quarta-feira, 28 de abril de 2021

.: Flipoços Clássicos terá retransmissão no Resenhando.com e parceiros


O Flipoços Clássicos começa nesta quarta-feira, dia 28, e vai até quinta, dia 29 de abril. Programa aborda importância de ler clássicos e traz grandes nomes para o debate. Programação do Flipoços Clássicos está sensacional, além do Facebook do Resenhando.com, outros parceiros irão retransmitir a festa literária ao vivo, diretamente dos canais do Flipoços pelo YouTube e Facebook.

O evento faz parte de uma extensa programação anual temática, lançada e desenvolvida pela curadora do Festival que contará com quatro programas ao longo do ano. Iniciando nessa semana, dias 28 e 29 de abril, com a abordagem voltada para os a importância da literatura clássica sem preconceitos e como lê-los, já que existe um "receio" de incompreensão do tema.

Segundo Matheus Araujo, responsável pelo Canal Dom Literário no YouTube, é preciso reverter o quadro do nosso país nesse estigma de "país de não leitores" e oportunizar a todos esse acesso. "Em alguns casos a própria escola não cumpre efetivamente seu papel de levar os alunos até a literatura em geral e prepará-los para entender e gostar de ler os clássicos. Isso acaba criando traumas que as pessoas carregam por toda vida, pela obrigação de ler esse estilo sem nenhuma preparação e conceito prévios". Os próximos programas confirmados são: Flipoços Verde (23 e 24 de junho); Flipocinhos Educação (25 e 26 de agosto); Flipoços Noir (27 e 28 de outubro).

Confira a programação completa e programe-se para não perder nada!

Quarta-feira, dia 28 de abril

10h às 11h - Atividade 1 - Aula Magna "O Inventor Augusto de Campos (Aniversário de 90 Anos)", com Sérgio Roberto Montero Aguiar.

15h às 16h - Atividade 2 – Mesa "Por que Ler e Ver os Clássicos Hoje?", com Katia Canton, escritora e artista plástica e Vera de Sá, jornalista e escritora. Mediador: Cassiano Elek Machado, editor da Planeta Brasil.

17h às 18h - Atividade 3 – Mesa "As Cosmocartas de Julio Cortázar", com Kátia Bandeira de Mello-Gerlach e Sérgio Montero Aguiar.

18h30 às 19h30 - Atividade 4 - Mesa "Por que os Brasileiros Não Gostam de Ler Literatura", com o professor Matheus Araújo. Oferecimento Canal Dom Literário.


Quinta-feira, dia 29 de abril

10h as 11h - Atividade 1 - Minicurso – "História, Livros e Cinema: do Poderoso chefão aos Vikings", com Guto Mello. Autores como Mario Puzo e Umberto Eco só se tornaram conhecidos do grande público após a adaptação cinematográfica de seus romances. Com o crescimento dos streamings, houve uma indiscutível democratização do acesso às produções audiovisuais, inclusive séries e documentários. Esse minicurso mostrar como transformar produções em recurso didático para o ensino da história. Oferecimento Nós Educação.

15h as 16h - Atividade 2 - Mesa "De Camões a Saramago, Uma Viagem entre Dois Tempos, Uma Conversa entre Pilar Del Rio e Nélida Piñon". Mediação: Gisele Ferreira.

17h às 18h - Atividade 3 - Mesa "Platão e a Literatura" com Thiago Bittencourt ("Inspiração Poética e Loucura Sagrada") e Bruno Drumond Mello Silva ("A Apropriação da Narrativa Mítica como Recurso Pedagógico em Platão").

18h30 às 19h30 – Atividade 4 – Mesa "Literatura, Moda e Gastronomia: Clássicos - Uma Conversa Macanuda", com Priscila Moraes, Giovanna Penido e Carolina Figueira de Castro.


Toda a programação do Flipoços Clássicos é gratuita e a transmissão vai acontecer na redes sociais do Flipoços (Youtube e Facebook) e com retransmissão nos parceiros: Nós Educação; Município de Óbidos (Portugal); Publishnews; The Book Company (Portugal); Elicer (Festival do Cerrado); Museu da Língua Portuguesa (SP); Podcast Rabiscos; Resenhando.com e Secult Poços. Patrocínio Cultural do Clube de Literatura Clássica.

Fique ligado ainda no Flipoços Virtual 2021, com a temática «Literatura, Design e Tecnologia, a nova década em suas mãos» que vai acontecer de 21 a 25 de julho. Acesse o site www.flipocos.com Para mais informações os interessados podem entrar em contato pelo (35) 3697 1551 na GSC Eventos Especiais, Poços de Caldas.



.: Resenha de "Beetlejuice - Os Fantasmas Se Divertem", de Tim Burton

Por Mary Ellen Farias dos Santos


Em junho de 1986 as telonas dos cinemas brasileiros exibiam o filme que se tornaria mais um clássico de Tim Burton: "Os Fantasmas Se Divertem". A produção que custou R$ 15 milhões, foi estrelada pelo talentoso Michael Keaton (protagonista também de "Batman" e "Birdman"), intérprete de Beetlejuice -nome que posteriormente foi incorpoado no Brasil ao título do longa. A trama coloca ao lado de Keaton outros grandes nomes da época como Alec Baldwin, Geena Davis, Winona Ryder, Catherine O'Hara e Jeffrey Jones. 

Em 92 minutos, um casal sofre um acidente e garante bilhete com passagem para outro plano. Assim,  Adam Maitland (Alec Baldwin) e Barbara (Geena Davis) começam a peregrinação da vida pós-morte enquanto continuam, em alma, na casa em que viviam felizes. Contudo, o lugar é vendido a uma família bastante excêntrica e as tentativas para afastá-los é levada até a última consequência, no caso: chamar Beetlejuice três vezes.

Eis que ao tentarem apavorar a família Deetz, Barbara e Adam encantam-se pela jovem Lydia Deetz (Winona Ryder). A moça que é puro desânimo, sempre vestida em modelitos curiosos, na cor preta consegue ver as assombrações e não sente medo. Assim, a amizade entre os três é contruída, porém o protagonista da história entra para dar fim a tudo. Ou fortalecer?! A película retrata com bom humor uma viva sem vida e recém-mortos que não aceitam terem passado para o além.

Costurando comédia de terror com muita fantasia, "Os Fantasmas Se Divertem" também é considerado um musical. Não há como escapar impune na cena do jantar quando coisas inimagináveis acontecem ao som de "Day-O" (música que, pouco depois, ganhou versão no comercial do Bubbaloo banana). Outro momento musical marcante é ao final quando Lydia chega a flutuar ao som de "Jump In the Line/Shake Senora".

O brilhante longa concorreu ao Oscar de 1989 na categoria "Melhor Maquiagem" e levou a estatueta. Também recebeu indicação ao BAFTA por "Melhor maquiagem e caracterização" e "Melhores efeitos visuais", mas perdeu na disputa. Já no Saturno totalizou sete indicações, mas ganhou o prêmio nas categorias "Melhor Maquiagem", "Melhor Atriz Coadjuvante" e "Melhor Filme de Terror".

Outra conquista de "Beetlejuice" foi na televisão, pois ganhou uma animação de mesmo nome com quatro temporadas de 1989 até 1991 e Tim Burton como diretor executivo. O desonesto do mundo dos mortos também chegou nos games e ganhou até musical na Broadway. Em contrapartida, muito foi especulada uma continuação do filme, mas as reescrituras dos roteiros sempre são arquivadas.


Filme: Beetlejuice - Os Fantasmas Se Divertem (Beetlejuice)

Direção: Tim Burton

Produção: Michael Bender, Richard Hashimoto

Roteiro: Michael McDowell, Larry Wilson, Warren Skaaren

Elenco: Alec Baldwin, Geena Davis, Winona Ryder, Michael Keaton, Catherine O'Hara, Jeffrey Jones

Género: comédia de terror, fantasia, musical

Música: Danny Elfman

Orçamento: US$ 15 milhões

Data de lançamento: 10 de junho de 1988

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

Trailer


Cena final com "Jump In the Line/Shake Senora"




.: Diário de uma boneca de plástico: 28 de abril de 2021



Querido diário,

Às vezes, a vida brinca com a gente e bate um desânimo. As coisas simplesmente não acontecem...

Sei que "é impossivel ser feliz sozinho" também! No entanto, estava eu, borocochô... Acompanhando maridão que assiste #BBB e pá! Fiquei chocada com o Fiuk... 

O cara pode não ser um milionário, mas é filho do Fábio Jr. e, consequentemente, só soube o que é ter uma boa vida, mas ele é todo tristeza. Até para falar... Que dificuldade!! Como se arrasta...

Certamente não sabe o que é ter de cortar excessos em nome de manter a barriga cheia ou apertar os cintos muito bem apertados para resistir até o próximo mês sem dever as contas habituais como luz, telefone, imposto...

Noutro dia disse que precisava muito do dinheiro...

Eu só pensei... Cara, imagine eu!

Cada uma que se ouve...

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,


Donatella Fisherburg

.: Online e gratuito: últimos dias do espetáculo "Eu Não Sou Harvey"



Solo interpretado e idealizado pelo ator Ed Moraes é inspirado nos últimos dias da vida do ativista norte-americano Harvey Milk, um ícone na luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+ que foi brutalmente assassinado em 1978. Fotos: Caio Oviedo


Público tem até do dia 30 de abril para conferir o espetáculo "Eu Não Sou Harvey - O Desafio das Cabeças Trocadas", idealizado e interpretado por Ed Moraes, que é inspirado na figura de Harvey Milk (1930-1978), o primeiro político dos EUA a se assumir homossexual e um dos principais ativistas na luta pelos direitos humanos. A peça, escrita e dirigida por Michelle Ferreira está disponível site do ator - www.edmoraesoficial.com

Em cena, um ator que aceitou o desafio de viver o ativista percorrerá uma trajetória inusitada, do Brasil colonial até os Estados Unidos de 1978, tentando provar uma tese sobre esse assassinato. A encenação e o texto de Michelle Ferreira não têm a proposta de reconstruir de maneira factual e cronológica a trajetória de Milk. Ao invés disso, partem de vários símbolos e de cenas bem dinâmicas para traçar paralelos entre a figura do ativista norte-americano, a realidade brasileira e os processos históricos que levam a humanidade a cometer atrocidades como essa.

“Eu diria que o solo é um passeio por alguns pensamentos econômicos, científicos e históricos que permeiam os últimos séculos da humanidade. Vivemos em um mundo complexo capitalista e temos que saber da nossa História e de onde as coisas vêm e por que elas acontecem. Então, a ideia é, através desses processos, contar por que uma coisa que parece impossível ou ridícula foi possível e se não tomarmos cuidado voltará a acontecer. E para mim era muito importante falar não apenas da vida de uma pessoa, mas dos processos históricos de toda a humanidade”, afirma a diretora e autora Michelle Ferreira.

Ed Moraes conta como esse processo criativo foi desafiador para sua carreira. “Em quase 20 anos no teatro eu nunca tinha feito nada parecido. Quando Michelle chegou com esse texto pronto eu fiquei apavorado. Quando acabei de ler tive uma crise de choro. Na hora entendi que o que tanto buscava, estava ali em minhas mãos. Porém, existia esse desafio, que era um mergulho de um ator, dentro dos fatos vividos por Harvey, ora flertando ser ele e ao mesmo tempo com um distanciamento biográfico, pela não obrigação de interpretar o mesmo, dizendo a todo instante ‘Eu não sou Harvey’. São as memórias dele. Mas são as minhas, as nossas também. Cada um sofreu uma violência em certo nível, tanto ele como eu, e isso dentro de mim ecoa a todo momento. Então um caminho possível era surfar essa onda vertiginosa, de a todo instante ser ou não ser Harvey, sem me apegar a cronologia. Me dedico apenas a dizer aquilo que fora minunciosamente escrito. Respeitando cada respiro, cada pontuação, cada suspensão. Nada mais importava além de compartilhar essa experiência fantástica de se contar uma estória. E que estória...”, revela Moraes.


Sinopse:
Um ator aceita o desafio de viver Harvey Milk, o primeiro homossexual assumido a ser eleito para um cargo público nos EUA. Em 50 minutos, o ator percorrerá uma trajetória inusitada, que vai do Brasil colonial, até o assassinato de Harvey em 1978. Durante esse tempo, ele tentará provar a tese sobre o seu assassinato.


Ficha técnica:
Texto e direção: Michelle Ferreira. Idealização e atuação: Ed Moraes. Iluminação: Karine Spuri. Direção musical: Mau Machado. Cenário: Márcio Macena. Figurino: Ed Moraes. Fotos: Caio Oviedo/Gustavo Steffen/Amanda Clemente. Videomaker: Geraldo Arcanjo. Designer gráfico: Pietro Leal. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Gerenciamento de mídias sociais: Beatriz Miranda. Orientação de processo: Georgette Fadel. Orientação corporal: Tainara Cerqueira. Assistente de produção: Dani D'Agostino e Micheline Lemos. Assessoria jurídica: Alber Sena. Produção: Arrumadinho Produções Artísticas. Direção de produção: Ed Moraes.


Serviço:
Espetáculo: "Eu Não Sou Harvey - O Desafio das Cabeças Trocadas"
Até 30 de abril.
Disponível no site www.edmoraesoficial.com
Duração: 60 minutos.
Classificação: 14 anos.
Grátis.

.: Marat Descartes encena o monólogo "Primeiro Amor", de Samuel Beckett


Com texto de Samuel Beckett e direção de Georgette Fadel, a obra narra a desventura existencial e amorosa de um homem em desajuste completo com a vida em sociedade. Foto: Lenise Pinheiro


Nesta quarta-feira, dia 28, o ator Marat Descartes apresenta no Teatro #EmCasaComSesc, direto de São Lourenço da Serra, em São Paulo, o monólogo "Primeiro Amor". Com texto de Samuel Beckett (1906-1989) e direção de Georgette Fadel, a obra narra a desventura existencial e amorosa de um homem em desajuste completo com a vida em sociedade: um típico burguês improdutivo, ocioso e em desacordo com os valores de sua classe, da qual recebe o julgamento de ser inútil, perdedor e vagabundo. 

Sempre recluso em seu quarto escuro, ele é obrigado a sair de casa com a morte do pai, passando a vaguear entre cemitérios e outras paisagens mórbidas, até ser surpreendido por Lulu - com quem esse anti-herói viverá seu único, último e primeiro amor. Após a apresentação, o ator e a diretora participam de um bate-papo com o público. Classificação indicativa: 16 anos.

No ar desde maio do ano passado, a programação Teatro #EmCasaComSesc segue em 2021 com espetáculos diversificados, sempre mesclando artistas, companhias e grupos consagrados no cenário brasileiro com as novas apostas. As apresentações seguem às quartas-feiras e aos domingos, sempre às 19h, no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo .

Em conformidade ao anúncio do Governo de São Paulo, que reclassificou todo o estado para a fase mais restritiva da quarentena onde são permitidas apenas atividades essenciais, as transmissões do #EmCasaComSesc serão realizadas da residência ou estúdio de trabalho dos artistas, seguindo todos os protocolos de segurança.

A série #EmCasaComSesc teve início em abril de 2020, com um conjunto de transmissões ao vivo das linguagens de Música, Teatro, Dança, Crianças e Esporte - que somaram 13,5 milhões de visualizações, até dezembro do ano passado, no total de 434 espetáculos. Transmissões ao vivo acontecem no YouTube do Sesc São Paulo e no Instagram do Sesc Ao Vivo: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo.


terça-feira, 27 de abril de 2021

.: Leu "Em Nome do Mal", "O Monge Que Vendeu Sua Ferrari", "Sangue na Neve"?

Já leu "Em Nome do Mal", "O Monge Que Vendeu Sua Ferrari", "Sangue na Neve", "Ruptura e Subversão na Literatura para Crianças" e "João Simões continua"? Esses volumes e outros estão disponíveis para venda na lojinha do Portal Resenhando, no Shoppe. Para conferir esses livros e muitos outros produtos basta clicar em shopee.com.br/resenhando e conferir tudo. 

Na loja virtual há também brinquedos como um lote com os engradados dos Shopkins, miniaturas que servem para brincar, enfeitar a casa e até para colocar na ponta do lápis para estudar, além da "Lata de Shopkins" que acompanha dois exemplares do produto DTC. A lata é o espaço destinado para o armazenamento das miudezas que encantam as crianças. Outro item para os pequenos é a boneca Lullie com roupas estilo o desenho animado Frozen e até a gata Blissa, que é o bichano da Barbie em trabalho grande para a criança brincar.

O Shopee é um espaço de compras simples, realizadas na internet. Você pode buscar pelos itens, entrar em contato com o vendedor para tirar dúvidas, pagar e levar o produto. Para fazer as compras é preciso realizar um cadastro fácil e rápido. Assim, a compra pode ser feita usando cartão de crédito ou pagando via boleto bancário. 

Entre as possibilidades de compras é a de juntar itens no carrinho e também fazer ofertas nos produtos para venda. É bem fácil e toda a negociação é feita sem erro. Visite a nossa lojinha no Shopee: shopee.com.br/resenhando!


.: Fernando Calderón e Manuel Castells pensam "A Nova América Latina"


Um estudo abrangente e atualizado de uma nova América Latina a partir de suas dimensões políticas, econômicas, sociais e culturais. Resultado de extensa pesquisa de dois dos mais respeitados sociólogos da atualidade, este livro oferece o retrato fiel de um continente em ebulição.

Na virada do milênio, a América Latina parecia ter chegado a uma certa estabilidade democrática após séculos de sangue, suor e lágrimas. Contudo, a crise de legitimidade política e a corrupção do Estado na maioria do continente abriram caminho para a fragmentação das democracias liberais. O como e o porquê de tais processos, e as transformações que eles orquestraram na vida das pessoas, são analisados magistralmente no livro de Fernando Calderón e Manuel Castells.

Neste retrato envolto em luz e sombras, os autores apontam que, apesar de uma melhora dos indicadores básicos de desenvolvimento humano, a região permanece a mais desigual do mundo – marcada pela urbanização descontrolada, o avanço da violência e do medo, a penetração do Estado pelo narcotráfico e a destruição do meio ambiente.

No entanto, há caminhos de esperança: em meio às mudanças experimentadas, surgem novos movimentos – liderados sobretudo por jovens, mulheres, povos indígenas e afrodescendentes – que marcam as possibilidades de uma história centrada na ética da dignidade, da identidade, da ecologia, do antirracismo e do feminismo. Você pode comprar "A Nova América Latina", de Fernando Calderón e Manuel Castells, neste link.


Sobre os autores
Fernando Calderón sociólogo boliviano, é um dos mais destacados estudiosos da América Latina. Doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, tem uma extensa trajetória em importantes organismos internacionais, como Clacso, Cepal e Pnud. É autor de dezenas de livros sobre democracia e desenvolvimento.

Manuel Castells é sociólogo espanhol, considerado o principal intelectual da sociedade contemporânea conectada. Professor titular da Universidade do Sul da Califórnia e da Universidade Aberta da Catalunha e professor emérito da Universidade da Califórnia, Berkeley, tem dezenas de livros publicados, entre eles Ruptura, Redes de indignação e esperança e a famosa trilogia A era da informação.

Ficha técnica:
Livro: 
"A Nova América Latina"
Autores: Fernando Calderón e Manuel Castells
Tradução: Eliana Aguiar
Páginas: 352
Tiragem: 3 mil
Link na Amazon: https://amzn.to/3gObNjQ


Tags
#ANovaAméricaLatina #ANovaAmericaLatina #AméricaLatina #AmericaLatina #FernandoCalderón #FernandoCalderon #ManuelCastells 

.: Flávia Alessandra revela: "Nunca tinha feito um beijo virtual antes"


Flávia Alessandra comenta o trabalho em "Salve-se Quem Puder". Foto: Globo/Victor Pollak

Helena (Flávia Alessandra) não esconde o incômodo toda vez que está na presença de Luna/Fiona (Juliana Paiva) na novela das 19h, "‘Salve-se Quem Puder". A situação fica ainda mais difícil quando a empresária percebe que Téo (Felipe Simas) está disposto a terminar de vez o relacionamento com Úrsula (Aline Dias), que não anda bem há tempos, por causa de Fiona. Ainda assim, Helena quer saber mais sobre a vida da jovem que está provocando essa mudança toda em Téo. Ela então resolve seguir Luna/Fiona até a casa da fisioterapeuta num bairro da zona leste da cidade. 

 Ermelinda (Grace Gianoukas) leva um susto ao abrir a porta de casa e dar de cara com Helena. A mãe de Zezinho (João Baldasserini) tenta controlar o nervosismo e pensa numa forma de fazer com que a empresária deixe o local o quanto antes, mas Helena insiste em falar com "Fiona". Luna entra em choque ao ver Helena na sala de sua casa e apresenta Ermelinda como sendo sua mãe.

Magoada, Luna/Fiona ainda aproveita a situação para mandar indiretas para Helena e elogia o caráter da "mãe" Ermelinda. Logo em seguida, a empresária se arrepende de ter seguido a funcionária e fica desconcertada quando a Luna/Fiona deixa claro que só deseja o bem de Téo e da própria Helena. A sequência vai ao ar a partir de terça-feira, dia 27. "Salve-se Quem Puder" é criada e escrita por Daniel Ortiz com direção artística de Fred Mayrink e direção geral de Marcelo Travesso. Nesta entrevista, Flávia Alessandra comenta o trabalho em "Salve-se Quem Puder". 


Como foi a retomada das gravações de "Salve-se Quem Puder" após a paralização?
Flávia Alessandra -
Fomos surpreendidos no meio da nossa história, que estava seguindo muito bem no ar, quando tivemos que interromper os trabalhos. Então retomar foi uma grande alegria. Estava sentindo muita falta. Eu costumo me envolver muito com os projetos dos quais participo. Essa volta foi bastante planejada com toda uma estrutura que proporcionou enorme segurança para todos nós. Foi bom reencontrar a Helena, os meus colegas, e finalizar essa jornada.
 

Você encontrou algum tipo de dificuldade para voltar a interpretar a Helena?
Flávia Alessandra -
Diferentemente de um fim de um trabalho, sabia que era apenas uma pausa. Eu não me despedi da Helena, então não senti essa dificuldade. Ela se manteve presente na minha vida, no meu visual..


Como foi contracenar com a distância necessária no set de gravação?
Flávia Alessandra -
Foi um processo inédito na minha vida. Nunca tinha passado por algo semelhante. Rolou um estranhamento no início, ainda mais porque o ofício é contracenar. Precisamos do outro, da troca, da proximidade. Mas o Fred (Mayrink, diretor) conduziu lindamente a gente por esse novo caminho. E nos adaptamos bem rápido aos protocolos. 
 

Foi a primeira vez que você "beijou" ou interpretou um beijo de forma virtual?
Flávia Alessandra -
Essa retomada trouxe muitas coisas novas para o nosso ofício. Uma delas, com certeza, foi o uso de recursos em cenas que antes eram comuns no nosso dia a dia de trabalho. Nunca tinha feito um beijo virtual antes e foi uma experiência bem inusitada. Estou curiosa para ver no ar. 


Como você descreve a trajetória da Helena?
Flávia Alessandra -
É a história de uma mulher presa pelo seu passado e que precisa se reconectar com sentimentos tão importantes para a vida. Adoro a trama da Helena. Ela é muito interessante e me permitiu explorar vários caminhos durante a trama. 
 

Qual foi a cena mais marcante para você?
Flávia Alessandra -
Com certeza, a descoberta de que a Fiona é a Luna, a filha que ela acreditava estar morta. É uma cena bem forte e emocionante. Exigiu bastante de mim e da Ju (Paiva), porque precisávamos de uma concentração e de uma carga de emoção enormes. Helena acreditava que a filha estava morta há tantos anos e convivia com aquele fantasma do passado. E ela ganha uma nova chance ao descobrir que a filha está viva. E tem ainda o reencontro dela com o Mário (Murilo Rosa), que ela também acreditava estar morto. É muita emoção para uma pessoa só. 

 
O que o público pode aguardar sobre a fase final de "Salve-se" com a exibição dos inéditos a partir de maio?
Flávia Alessandra - A história volta com muito gás. São muitos acontecimentos, uma história ágil, mas sempre com leveza, bom humor, com mais elementos de suspense e grandes surpresas. 
 

O que você espera para os próximos meses?
Flávia Alessandra -
O que eu espero mesmo é que a vacina chegue para todos os brasileiros. Torço para que a gente consiga se livrar desse pesadelo que é a covid-19 e por dias melhores. Perdemos tantas pessoas, tantos brasileiros e pessoas queridas se foram...  Estamos com essa ferida aberta permanentemente e precisamos de muita fé para seguir em frente. 


Tags
#FláviaAlessandra #FlaviaAlessandra #SalveSeQuemPuder #DanielOrtiz #FredMayrink #MarceloTravesso



.: Diário de uma boneca de plástico: 27 de abril de 2021


Querido diário,

Às vezes eu murcho... Ok! Não acontece assim do nada... 

É, na verdade, quando processo vários "deixa pra lá" e caio em mim. 

Não é legal, mas até que serve para refletir sobre como eu deixo que me rotulem. Não que eu tenha tanto poder a respeito disso. 

Falo sobre quando o outro me fere e diminui, mas opto por me calar. E caio no "deixa pra lá"! Então, decido rebater com justificativas ou faço pagar na mesma moeda... O resultado é desastroso de toda forma.

É chato! Ruim, mas a minha dúvia é... Isso realmente faz parte da vida ou sou culpada de deixar que isso seja normalizado?!

Essa... Eu não sei responder!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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.: Musical infantil “O Pequeno Dom Quixote” está disponível no YouTube


Livre adaptação de "Dom Quixote de La Mancha", de Miguel de Cervantes, musical infantil "O Pequeno Dom Quixote" segue disponível na plataforma durante toda a semana, até a próxima sexta-feira, dia 30, às 22h. Foto: Rodrigo Cordeiro

O musical infantil “O Pequeno Dom Quixote” segue disponível de forma gratuita no YouTube. “O Pequeno Dom Quixote” é uma livre adaptação do clássico da literatura "Dom Quixote de La Mancha" do escritor espanhol Miguel de Cervantes, o musical é de autoria de Gustavo Libanori e direção de Bruno Ferian.

Em “O Pequeno Dom Quixote” o cavaleiro andante que se iludiu com os romances de cavalaria é, na verdade, uma criança com a imaginação "atiçada" pelo hábito de leitura, e cujas andanças e aventuras são sabotadas pelos seus entes. No desenrolar da trama, o protagonista encontra uma companheira de aventuras, e ao seu lado aprende lições sobre companheirismo e respeito às diferenças.

O espetáculo conta a história de uma trupe de circo-teatro que chega à cidade, e encenará as desventuras de um cavaleiro andante. Quixano, o filho de uma das atrizes da trupe, é uma criança encantada pelas histórias de seus livros, e viaja com um caixote cheio deles, que chama de biblioteca. Encantado também pelas encenações da trupe, a criança invade o ensaio de uma das peças, e é enxotado pela sua tia, matriarca e chefe da trupe.

Quixano então se declara um cavaleiro, e decide fugir dali. Uma vez que não pode viver aventuras no palco, decide vivê-las pelo mundo. Ele encontra Sancha, uma menina moradora de rua, que topa ser sua companheira de aventuras e escudeira. Juntos, eles vivem as tradicionais aventuras quixotescas, enfrentando moinhos de ventos, que imaginam ser dragões e gigantes perigosos; e batalhando contra rebanhos de ovelhas, que em suas imaginações tomam as feições de imensos exércitos.

Através da montagem cênica, o projeto propõe além da experiência estética, uma abordagem lúdica sobre a importância da leitura na infância e o poder da imaginação. “O Pequeno Dom Quixote” está disponível no YouTube até o dia 30 de abril. 


Sobre a Mercúrio Cultural
A Mercúrio Cultural desenvolve trabalhos de produção de espetáculos teatrais adultos e infantis, projetos via leis de incentivo à cultura, oficinas de formação, festivais culturais, entre outros. Os fundadores são formados em publicidade, pedagogia, teatro e cinema e já atuam no mercado artístico há mais de dez anos. Atualmente, a equipe é formada por Bruno Ferian, ator e publicitário, Rodrigo Lopes, ator e produtor e, Marina Branco, atriz e pedagoga, desenvolvendo projetos culturais em suas diferentes formas dialogando com excelentes profissionais e com foco na democratização de acesso à cultura. Em seis anos de atividades, foram realizadas turnês em diversas cidades do Brasil, além de temporadas na capital paulista, levando a arte teatral para mais de 19.000 espectadores. Tudo isso só foi possível graças ao apoio e patrocínio de empresas que acreditam em nosso trabalho e no poder de transformação social que a cultura exerce.


Ficha técnica
Espetáculo:
“O Pequeno Dom Quixote”
Autor: Gustavo Libanori
Direção cênica: Bruno Ferian
Direção musical: Dri Barea
Elenco: Marina Branco, Raíssa Bueno, Lya Bueno, Gustavo Mazzei, Caio Magalhães e Filipe Lopes
Músicos: Dri Barea e Marcelo Silveira
Figurinista: Priscila Soares
Cenografia: Dickson Resstel
Técnico de som: Rodrigo Lopes
Concepção de maquiagem: Wagner Wakka
Maquiadora: Jaqueline Ramirez
Design gráfico: Bruno Cardoso
Equipe de filmagem: Odin Films
Diretor de fotografia: Iberê Pereira e Jonathan Camilo
Montagem: Jonathan Camilo
Fotógrafo still: Rodrigo Cordeiro
Iluminação: Rodrigo Lopes
Assistência médica: Dr. Cassio Cardoso Filho
Intérprete de libras: Luciano Germano e Fabiana Magoga
Coordenação artística: Rodrigo Lopes
Assessoria de imprensa: Unicórnio Assessoria e Mídia
Realização: Mercúrio Cultural
 

Serviço:
Espetáculo:
“O Pequeno Dom Quixote”
Dia 26 a 30 de abril
Transmissão gratuita pelo YouTube da Mercúrio Cultural – www.youtube.com/mercuriocultural
Gênero: musical
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: livre
Sessões com acessibilidade

Tags
#OPequenoDomQuixote #GustavoLibanori #BrunoFerian #DriBarea #MarinaBranco #RaíssaBueno #LyaBueno #GustavoMazzei #CaioMagalhães #FilipeLopes #DomQuixote #DomQuixoteDeLaMancha #MiguelDeCervantes

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