sábado, 15 de maio de 2021

.: Especialista afirma que Juliette Freire pode faturar mais de R$ 40 milhões


Legião de mais de 28 milhões de seguidores pode fazer prêmio de 1,5 milhão parecer “troco” para campeã do "Big Brother Brasil". De acordo com especialista em marketing de influência, Juliette pode faturar mais de R$ 40 milhões por ano se a carreira for bem conduzida. 
Foto: reprodução do Twitter

A advogada, maquiadora e agora milionária Juliette Freire, campeã do "Big Brother Brasil 21", provavelmente não consegue dimensionar, ainda, o fenômeno que se tornou. De simplicidade notável, a paraibana pode, a princípio, nem sabe o que fazer com o formidável prêmio de R$ 1,5 milhão, mas é bom que ela se acostume a gerar e lidar com quantias ainda maiores. 

Enquanto esteve confinada no reality show, Juliette cativou não só a audiência que proporcionou a ela mais de 90% dos votos na grande final – que tinha outras duas pessoas –, como também os mais de 28 milhões de seguidores somente no Instagram, praticamente a população inteira da Austrália. O expressivo número faz do perfil dela um dos mais engajados na plataforma, atualmente. Vale lembrar que, quando ela entrou no programa, seus seguidores não passavam de alguns milhares.

Acontece que esse prêmio milionário é só a ponta do iceberg daquilo que está por vir em termos financeiros. De acordo com Thiago Cavalcante sócio da INFLR, startup especializada em marketing de influência, um digital influencer considerado médio tem entre 500 mil e 2 milhões de seguidores, com ganho que varia de R$ 3 mil a R$ 100 mil. Valores que, para efeito de comparação, correspondem de 2,7 a 91 salários mínimos.

Apesar de o potencial da paraibana ser muito maior – lembrando que, além dos seguidores, o engajamento também é importante –, pegando este valor como base e considerando que Juliette faça um publipost por dia, Cavalcante pontua que o faturamento mensal poderia chegar na casa dos R$ 3,5 milhões. "Em um ano, os lucros somente com o Instagram ultrapassariam os R$ 43 milhões, colocando-a em um patamar de empresa de médio porte. O que não deixa de ser o caso, já que antes mesmo do fim do programa a equipe que cuidava das redes sociais de Juliette contava com mais de 20 pessoas". Mas vale ressaltar que, neste momento, em termos de números de seguidores, ela se encontra no mesmo patamar das maiores estrelas nacionais do mundo digital, ou seja, trata-se de uma estimativa conservadora, com o objetivo de mostrar onde a “sister” pode chegar.

O sucesso de Juliette merece atenção e reflexão de todos que acompanham este segmento. Em primeiro, é importante ressaltar que os produtores do BBB compreenderam a força que as redes sociais têm e souberam, como ninguém, capturar a audiência desses influenciadores digitais para o programa de TV. Em contrapartida, o BBB vem abrindo portas para muitos participantes, desde viralizar uma música, como foi o caso do Rodolfo, dupla do Israel, ou da modelo Rafa Kalimann, que já exercia a função de influencer e hoje conta com mais de 21,5 milhões de seguidores. O ator Babu Santana também surfa nessa onda e atualmente interage com mais de 6 milhões de seguidores no Instagram. Essas três celebridades têm em comum o fato de já serem famosos antes mesmo de participarem do programa global.

O "BBB" também foi o motor que impulsionou a carreira de influencer de Juliette. A diferença é que ela não era tão conhecida antes. Cavalcante observa que ela se deu melhor do que pessoas mais famosas que estiveram na mesma edição do reality. A razão é que, além do carisma e da inteligência para interagir em frente às câmeras sem se tornar antipática para o público em geral, Juliette foi bem assessorada pela equipe responsável pelo seu perfil nas redes sociais. Resumindo, ter o suporte de bons profissionais é crucial para quem almeja chegar ao topo.

Outra questão a ser ressaltada é o impacto que esse trabalho mais profissional tem no próprio mercado. Os primeiros influencers se tornaram famosos por trazerem uma novidade ao público. E eram eles que atraiam o interesse das grandes marcas. Mas o mercado cresceu e, além de carisma e bons temas para conversar com os seguidores, é preciso apoio para se destacar. E essa nova característica do segmento fez com que as grandes companhias passassem a olhar não somente para quem já é famoso, mas também para quem ainda não é, mas tem potencial para ser.

Na visão de Cavalcante, Juliette se encaixa perfeitamente nesse novo olhar das grandes marcas. Afinal, mesmo com a propulsão na carreira gerada pelo BBB, se ela não fosse realmente boa no que faz e não contasse com uma assessoria eficiente, sua carreira tenderia a ser meteórica, ou seja, desaparecer tão rapidamente quanto subiu. Mas tudo indica que não será bem assim e que a vencedora do BBB deva se consolidar entre as grandes personalidades do mundo digital.

“Quanto ao futuro de Juliette, as mudanças devem ocorrer conforme o padrão e a construção do plano de imagem e carreira e do plano comercial que a influenciadora e seus assessores vão estabelecer. E essa é justamente a importância de escolher a agência/assessoria correta, que possa direcionar o influenciador no plano de carreira, como aconteceu com a Grazi Massafera, só para citar um exemplo de ex-BBB bem-sucedida”, conclui o sócio da INFLR.

.: "Protocolo Volpone", um clássico em tempos pandêmicos, no teatro


Comédia criada para comemorar os 20 anos da Cia Bendita Trupe "Protocolo Volpone – Um Clássico em Tempos Pandêmicos" foi o 1º espetáculo presencial a estrear na pandemia, na abertura da fase verde, antes da chegada da vacina, em São Paulo. Foto: Maria Clara Diniz

Em curta temporada online, o espetáculo "Protocolo Volpone" fez temporada presencial no final de 2020. Como o formato presencial com protocolos só permitia a entrada de 20 pessoas por sessão, muitos espectadores não conseguiram ver a peça. Por este motivo, a Bendita Trupe prepara esta pequena temporada online com oito apresentações, de 14 de maio a 5 de junho, sempre às sextas e sábados, as 20h, na qual apresenta a filmagem da peça, com opção de legendas em três línguas (português, inglês e espanhol), no intuito de que espectadores de outros países possam também acompanhar o projeto.

Comédia criada para comemorar os 20 anos da Cia Bendita Trupe, dirigida por Johana Albuquerque, "Protocolo Volpone – Um Clássico em Tempos Pandêmicos" foi o 1º espetáculo presencial a estrear na pandemia, na abertura da fase verde, antes da chegada da vacina, em São Paulo. Convertendo todos os protocolos de segurança em procedimentos e linguagem cênica, o espetáculo recebeu um público restrito de 20 pessoas por sessão, abrigadas em cabines plásticas higienizadas e individuais, que garantiram isolamento e proteção à plateia.

Agora, com a segunda onda da pandemia em 2021, o grupo ganhou o Prêmio de Histórico de Grupo do Proac Lab, para compartilhar apresentações online da filmagem e edição em quatro câmeras do espetáculo, que ocorreu a céu aberto no Estacionamento do Teatro Arthur Azevedo, em novembro de 2020. Como o formato presencial com protocolos só permitia a entrada de 20 pessoas por sessão, muitos espectadores não conseguiram ver a peça.

Por este motivo, a Bendita Trupe prepara esta pequena temporada online com oito apresentações, de 14 de maio a 5 de junho, sempre as sextas e sábados, as 20h, na qual apresenta a filmagem da peça, com opção de legendas em três línguas (português, inglês e espanhol), no intuito de que espectadores de outros países possam também acompanhar o projeto.Visando ainda fomentar a discussão sobre as relações entre artes cênicas, cultura e pandemia, como também, estar de forma ao vivo com os espectadores, acontecerão quatro debates através do Zoom, sendo transmitidos ao vivo pelo Youtube/ProtocoloVolpone e pelo Facebook da Bendita Trupe.

Os debates acontecerão seguidos de roda de perguntas do público via chat, que acompanhará ao vivo a transmissão. Os debates serão realizados as segundas às 18h30, com duas horas de duração, de 17 de maio a 7 de junho, com os seguintes temas e participantes:

Debate 1 – 17 de maio - "O Artista na Linha de Frente da Pandemia", com a Bendita Trupe – Mediação Ruy Cortez (diretor da Cia. da Memória)

Debate 2 – 24 de maio - "A Gestão Cultural na Pandemia", com Pedro Granato (SMCSP / Teatro Pequeno Ato) e Rosana Paulo da Cunha, Gerente de Ação Cultural do Sesc SP – Mediação Johana Albuquerque (idealizadora do projeto)

Debate 3 – 31 de maio - "Ben Jonson: A Comédia da Ganância Ontem e Hoje", com Marcos Daud (tradutor e adaptador Protocolo Volpone) e Ricardo Cardoso (Shakespeare Institute, USP / FAPESP) – Mediação Joca Andreazza (ator do espetáculo)

Debate 4 – 7 de junho - "Teatro na pandemia: o Olhar Crítico". Com Valmir Santos (Teatro Jornal) e Kil Abreu (Cena Aberta + curador de teatro CCSP) – Mediação Cacá Toledo (assistente de direção do espetáculo).

Todos os debates ficarão disponíveis no canal do YouTube do ProtocoloVolpone para quem não puder acompanhar a transmissão ao vivo. A Bendita Trupe deseja inspirar espectadores e artistas de muitos territórios a ousarem estabelecer novos experimentos cênicos protocolares, assim que houver uma melhora no quadro atual que permita a tão esperada abertura.


A equipe
Essa montagem é a mais famosa comédia de Ben Jonson, na versão de Stefan Zweig, e tem adaptação de Marcos Daud. A idealização do projeto e direção é de Johana Albuquerque e o elenco é composto pelos atores Daniel Alvim, Helena Ranaldi, Joca Andreazza, Luciano Gatti, Marcelo Villas Boas, Mauricio de Barros, Pedro Birenbaum, Vanderlei Bernardino, Sergio Pardal e Vera Bonilha.

Na visualidade do espetáculo figuram o cenógrafo Julio Dojcsar, a iluminadora Aline Santini, a figurinista Silvana Marcondes, o diretor musical Pedro Birenbaum e o visagista Leopoldo Pacheco. O projeto conta também com a assistência de direção de Cacá Toledo e produção de Anayan Moretto. 


Sobre o espetáculo
Trata-se de uma adaptação de Volpone, a comédia da ganância, de Ben Jonson, contemporâneo de Shakespeare, um dos textos mais encenados no Reino Unido. O texto ganha uma versão enxugada pelo austríaco Stefan Zweig, nos anos 1920, a partir da qual Marcos Daud fez a versão atualizada para o contemporâneo. Volpone é um homem sem filhos, especialista na arrecadação de riquezas e, para mais acumular, finge estar agonizante e diverte-se com o desfile de bajuladores que, na expectativa de serem contemplados em seu testamento, o enchem de favores e se prestam a todas as humilhações. É uma comédia clássica, com uma embocadura de linguagem aparentemente de época, mas também divertida, cáustica e popular. 

O texto foi encenado pelo Teatro Brasileiro de Comédia nos anos 1950, e Décio de Almeida Prado, crítico que ajudou a formar o público do TBC, assim descreve o texto: ‘Voltore’, ‘Corvino’, ‘Corbaccio’ – Ben Jonson   não   teria reunido assim esse bando de aves de rapina, em torno de Volpone, a astuta raposa velha, se não pretendesse escrever a mais estranha e inesperada das comédias: “a comédia da morte”. A letra da música “Oh, Veneza, Terra dos Sonhos”, escrita especialmente por Bertolt Brecht para uma montagem deste texto pela diretora Elizabeth Hauptmann, em 1952, serviu de inspiração para a abertura deste espetáculo. 


História da montagem
Com protocolos criados para que todos estejam protegidos, a elaboração da obra partiu do desejo do resgate do encontro primordial do teatro, a experiência presencial e efêmera entre o público e a cena (mesmo que de forma restrita). Chegaram, então, ao dispositivo cênico ao ar livre que abriga 20 espectadores em cabines individuais, assim como a atuação e movimentação dos atores no espaço com distanciamento físico entre eles, além do compartilhamento de objetos cênicos através de medidas de proteção, procedimentos que se transformaram em linguagem e criação cênica. A peça estreou no dia 16 de outubro de 2020 e ficou em cartaz neste formato até 08 de novembro, no Estacionamento do Teatro Arthur Azevedo.

Uma particularidade deste projeto é o fato de que a equipe criadora e de produção participaram do espetáculo no papel de “anjos de proteção”. Responsáveis por estabelecer os protocolos dentro da própria cena, direção, figurinista, iluminadora, cenógrafo, diretor musical e produção circulam por dentro do espaço cênico para garantir a troca segura de objetos entre os atores, o traslado de grandes mobiliários, o cuidado com o som e a luz, além de serem os guias da plateia na circulação pelo estacionamento.


Sobre a Bendita Trupe
A Bendita Trupe é um premiado conjunto paulistano, que tem como linha de pesquisa a criação de espetáculos para o público adulto e infantojuvenil, com linguagem crítica e poética voltada ao Brasil contemporâneo. Tem como princípio fundamental estimular a inteligência e o humor de todas as idades, perseguindo o ideal de um teatro "sério" e paradoxalmente, divertido.

Em 2019, realiza a leitura encenada de Volpone, de Ben Jonson, em homenagem ao Teatro Brasileiro de Comédia, na Biblioteca Mario de Andrade,  no  465º  aniversário  da  cidade  de São  Paulo, que resultou na 1ª temporada presencial de Protocolo Volpone, um Clássico em Tempos Pandêmicos, em 2020. Em 2017, produz Hospedeira & Paquiderme: Díptico de Estranhas e Esquizos Dramaturgias, dois monólogos que conversam sobre os colapsos mentais, que estreou no SESC Consolação. Em 2015, encena dois espetáculos de jovens dramaturgos do Sesi – British Council, Solilóquios e Em Abrigo, que esteve em cartaz no Mezanino do SESI Paulista.


Sobre Johana Albuquerque
É diretora, atriz, produtora e pesquisadora teatral. É pós doutora pela ECA/USP e dirige a Bendita Trupe. Tem 20 espetáculos encenados na cidade de São Paulo. Johana também é professora universitária. Além das montagens com a Bendita Trupe, em 2018 dirige a pesquisa cênica Quadro em Branco, numa parceria com o PPGEAC da UniRio, com as professoras atrizes Rosyane Trotta e Jacyan Castilho, uma revisitação ao Auto dos 99%, do Centro Popular da Cultura, CPC, tomando a história da universidade pública brasileira como metáfora da exclusão social no país. Em 2015, Johana dirige o Coletivo Quizumba, um coletivo negro com a pesquisa Santas de Casa Também Fazem Milagres, pela Lei de Fomento ao Teatro, que resultou no espetáculo Oju Orum, na Sala Adoniran Barbosa, no CCSP.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Protocolo Volpone"
Texto: Ben Jonson, na versão de Stefan Zweig
Adaptação: Marcos Daud
Idealização e direção: Johana Albuquerque
Assistência de direção: Cacá Toledo
Elenco: Daniel Alvim, Helena Ranaldi, Joca Andreazza, Luciano Gatti, Marcelo Villas Boas, Maurício de Barros, Pedro Birenbaum, Vanderlei Bernardino, Sérgio Pardal e Vera Bonilha.
Cenografia e adereços: Julio Dojcsar
Desenho de luz: Aline Santini
Figurino: Silvana Marcondes
Direção musical, músicas originais, produção de som e teclados: Pedro Birenbaum
Visagismo: Leopoldo Pacheco
Colaboração nos desenhos de cena: Kenia Dias
Preparação corporal de Kempô: Ciro Godoy
Maquiadora: Jess Inamura
Sonorização: Kako Guirado
Operação de som: Anderson Moura
Assistente de luz e operação: Pajeú Oliveira
Microfonista: Matheus Santos
Design gráfico: Murilo Thaveira
Mídias sociais: JustWebSites
Fotos ensaio e teasers: Marcelo Villas Boas
Fotos divulgação: Maria Clara Diniz
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Filmagem em quatro câmeras e edição do espetáculo: Kim Leekyung e Marcelo Villas Boas
Áudio Studio: Felipe Santana
Legendas: Miguel Aceves Ramos Junior
Tradução legendas inglês: Jorge Minicelli
Tradução legendas espanhol: Iralys Escalona
Transmissão: Daniel Lopes


Ciclo de debates:
Mediadores:
Ruy Cortez; Johana Albuquerque; Joca Andreazza; Cacá Toledo.
Debatedores: Bendita Trupe; Pedro Granato; Marcos Daud; Ricardo Cardoso; Kil Abreu e Valmir Santos.
Produção executiva: Marcelo Leão
Produção: Anayan Moretto
Coordenação geral: Johana Albuquerque
Realização: Bendita Trupe


Serviço
Espetáculo:
"Protocolo Volpone, Um Clássico em Tempos Pandêmicos"
De 14 de maio a 5 de junho, sextas e sábados às 20h.
Duração do espetáculo: 120 minutos
Ingresso: gratuito
Local: Canal do Youtube/Protocolo Volpone
Debates: dias 17, 24 e 31 de maio, e 7 de junho, segundas-feiras das 18h30 às 20h30.
Ingresso: gratuito
Onde: Canal do YouTube/ProtocoloVolponeFacebook da Bendita Trupe



sexta-feira, 14 de maio de 2021

.: He-Man ganha nova série na Netflix em julho e relançará brinquedos

Mattel revela nova linha de brinquedos inspirada na série animada Masters of The Universe: Revelation. Vice-Presidente Global de Figuras de Ação da Mattel escreve artigo e comenta sobre os principais bonecos da coleção


Por: PJ Lewis, Vice-Presidente Global - Figuras de Ação da Mattel


Ainda me lembro de brincar com meus bonecos He-Man e Skeletor (Esqueleto, em português) quando era criança, durante os anos 80. Eu recriava batalhas épicas enquanto assistia à série de televisão sobre o mundo mítico de Eternia. He-Man foi, e sempre será, meu herói número 1.

Por isso, estou muito animado com o relançamento de Masters of The Universe. É um orgulho neste ano reintroduzir Masters of The Universe para o mundo, começando com uma nova série de animação que retoma a história dos anos 80, exatamente do momento em que parou. Masters of The Universe Revelation estreia dia 23 de julho na Netflix. Para celebrar esse retorno, também lançaremos uma nova linha premium de brinquedos que permitirá aos fãs darem vida a esses personagens icônicos em casa, para a brincadeira continuar fora das telinhas.

Em 2020, preparamos o cenário para a reinicialização de Masters of The Universe por meio do lançamento de figuras de ação nostálgicas e um playset do Castelo de Grayskull, que oferecem uma experiência de jogo retrô.

Já a nova linha Masterverse, projetada para colecionadores e novos fãs, oferece uma interpretação moderna desses personagens clássicos. São seis bonecos com pelo menos 30 pontos de articulação e podem ficar em pé em diferentes poses, além disso acompanham acessórios exclusivos de cada personagem entre He-Man, Skeletor, Moss Man, Evil-Lyn, Battle Cat e Skelegod. O He-Man, por exemplo, chega com sua espada e escudo, e Battle Cat carrega sua armadura e capacete. A linha de produtos estará disponível para pré-venda na loja online da Ri Happy, a partir de 15 de maio às 0h até 22 de maio (produtos sujeitos à disponibilidade enquanto durarem os estoques). Além desses itens, adicionaremos outros personagens à coleção até o final deste ano, e eu mal posso esperar para você conferir cada um deles!


Sobre a Mattel: A Mattel é líder global na criação de brinquedos e dona de algumas das franquias de entretenimento infantil e para famílias mais fortes do mundo. A empresa cria produtos e experiências inovadoras que inspiram, entretêm e desenvolvem crianças por meio do brincar. Marcas icônicas fazem parte de seu portfólio, incluindo Barbie®, Hot Wheels®, Fisher-Price®, Thomas & Friends ™, UNO® e MEGA®, além das licenciadas em parceria com empresas globais de entretenimento. A Mattel também disponibiliza conteúdo para cinema, televisão, jogos, música e eventos ao vivo. A companhia opera em 35 localidades e comercializa seus produtos em mais de 150 países, em colaboração com as principais empresas de varejo e comércio eletrônico do mundo. Desde a sua fundação, em 1945, a Mattel se orgulha de capacitar crianças a explorarem as maravilhas da infância e alcançarem todo o seu potencial. mattel.com


.: Almanaque dos brinquedos: a história da coleção My Scene

Por Mary Ellen Farias dos Santos*
Em maio de 2021
 


No início de 2001, nas prateleiras das lojas, no quesito bonecas tipo Barbie, ou seja, de até 30 centímetros, quem vendia mais era uma de apenas 25 centímetros que equilibrava uma cabeça um tanto que avantajada: a Bratz. Enquanto que a Barbie tentava seguir a história de sucesso iniciada em 1959, a pequena que usava roupas da moda, calçados muito grandes e tinha o rosto carregado de maquiagem, surgiu para atrapalhar as vendas de Natal e tirar o posto da campeã de vendas: a Barbie.

Bonecas Bratz

Assim, a Mattel precisou repensar a Barbie. No ano seguinte colocou nas lojas um trio de bonecas na nova coleção My Scene: Barbie, Madison e Chelsea. As três tinham cabeças e calçados maiores do que o habitual da boneca de maior sucesso da Mattel, além de bocas carnudas. Enquanto que a loira seguia o padrão Barbie, Madison era afro-americana de olhos azuis e a Chelsea representava a mulher latina americana. Em embalagens separadas, as três vinham com roupas extras para fazer combinações. 

O trio que seguia a tendência da moda ganhou uma nova integrante no grupo no ano seguinte, quando chegou a Nolee, uma oriental de longas madeixas pretas. Com ela, três personagens masculinos vieram para o grupo: Bryant, River e Hudson. 

Na sequência, na linha "Hanging Out", que estreou no final de 2003, vieram Delancey e Ellis. Só em 2004 que surgiu a ruivinha sardenta Kenzie com a linha "Getting Ready Line". Quatro anos depois, em 2008, a galera de cabeças grandes, lábios carnudos e de sapatos grandes, ganhou uma novata: Nia. 


A série My Scene manteve sete personagens: Kennedy -que era a Barbie-, Madison, Chelsea , Delancey, Nia, Hudson e River. Contudo, seis personagens foram descontinuados: Barbie, Nolee, Kenzie, Bryant, Ellis e Sutton. Eis que foram inseridos quatro bonecos em edição especial,  Lindsay Lohan, Jai, Tyson e Ryan Ridley, criados para filmes.

As bonecas diferentes fizeram a Barbie reagir nas vendas, prova disso foi a velocidade em que a coleção foi ganhando novos personagens. A Mattel ousou criar o modelo Swappin, em que se trocava o busto com a cabeça -o que foi relançado na coleção Barbie Fashionistas-, além de um segundo molde de rostinho para a linha My Scene, com rosto sorridente, o qual foi pouco utilizado. Tanto as bonecas quantos os bonecos ganharam sorrisos abertos nos lábios.

Outro atrativo da coleção foi a venda de cartelas de roupas e acessórios, disponibilizada para venda desde o lançamento das My Scene. As bonecas agradaram tanto que chegaram a ser brindes no McLanche Feliz por duas vezes. A turma estrelou três filmes animados "Férias na Jamaica", "Festa a Fantasia" e "Estrelas de Hollywood", os quais, em DVD, acompanhavam as bonecas nas caixas. A fabricação das My Scene foi feita até 2014.




.: Novela “Nazaré” estreia na tela da Band na próxima terça-feira

Trama protagonizada por Carolina Loureiro, José Mata e Afonso Pimentel vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 20h25

   


Tensão e emoção marcam o primeiro capítulo de Nazaré. Crédito: Ana Bento/SIC

A Band lança na próxima terça-feira, 18 de maio, mais uma novela na faixa das 20h25. Nazaré é uma superprodução portuguesa protagonizada por Carolina Loureiro (Nazaré), José Mata (Duarte) e Afonso Pimentel (Toni). A trama, escrita por Sandra Santos, foi líder de audiência durante sua exibição entre 2019 e 2020 pelo canal SIC. Com tanto sucesso, uma nova temporada acabou sendo apresentada na sequência, chegando ao fim em janeiro deste ano. “Estou muito feliz pela novela passar esse ano no Brasil. Tanto eu quanto todo o elenco esperamos muito que todos gostem. Nazaré foi um fenômeno aqui em Portugal. Muita gente assistiu, muita gente gostou e muita gente quer mais da novela”, ressalta Carolina em entrevista exclusiva ao Portal da Band.

Na exibição brasileira, o tema de abertura é a música “O Sol”, hit de Vitor Kley, namorado da protagonista na vida real. O cantor gravou uma breve participação no folhetim.

A história se passa na vila de Nazaré, localizada no distrito de Leiria, a 99 KM de distância de Lisboa. Famosa por suas ondas gigantes, que atraem surfistas de todo o mundo, as belíssimas paisagens da região e suas praias podem ser vistas em todos os capítulos. A trama aborda ainda uma realidade que assola Portugal todos os verões: o drama dos incêndios. A novela mostra o dia a dia de quem ficou sem nada, a luta para refazer a vida e, sobretudo, a solidariedade que une todos. “A novela vai conquistar o público brasileiro com sua história de amor, renascimento e esperança. Tenho certeza de que Nazaré será um grande sucesso na tela da Band”, avalia Antonio Zimmerle, diretor nacional de Programação da emissora.

O público vai acompanhar os sacrifícios que a protagonista faz para ajudar sua mãe, Matilde, que sofre de um tumor cerebral. Além de trabalhar como pescadora em alto mar, ela ainda vende pães de chorizo feitos pela genitora para complementar a renda familiar. Filha única, abandonada pelo pai ainda criança, Nazaré precisa de muito dinheiro para pagar pelo tratamento de sua mãe com um médico cirurgião em Londres, o único especialista neste tipo de tumor. Mesmo passando por sessões de radioterapia, a doença não regride, agravando o estado de saúde de Matilde e preocupando Nazaré cada vez mais. Sabendo que precisa de muito dinheiro para poder salvar a vida da mãe, a jovem acaba se envolvendo em um dos esquemas de seu namorado, Toni, que não larga o crime. “Nazaré vai tentar tudo para ver a mãe curada. Às vezes, ela acaba fazendo coisas não tão boas, mas tem as melhores das intenções, que é ajudar. Ela é uma lutadora, guerreira, e acho que o amor sempre prevalece”, adianta a protagonista.

Os caminhos de Nazaré e Duarte se cruzam quando ele sai de uma balada bêbado e tropeça na moça, que está ali vendendo seus pãezinhos. Ele é um playboy que não sabe o que fazer da vida. Seu pai, Antônio (Virgílio Castelo), é um magnata da indústria de móveis que quer que o filho o suceda na presidência de sua empresa, a Atlântida. Nazaré será obrigada a trair seu namorado com Duarte sem saber que pode estar se envolvendo em uma trama muito maior do que imagina. 

Conheça os principais personagens da trama:

Nazaré (Carolina Loureiro) 

Quando era criança, foi abandonada pelo pai, que cometeu um homicídio. Cuida sozinha de sua mãe, Matilde, que após o episódio entrou em uma depressão profunda e foi diagnosticada com um tumor inoperável no cérebro. Desde muito cedo, a jovem habituou-se a assumir responsabilidades para conseguir pagar as contas de casa, colocar comida na mesa e comprar os remédios de sua mãe. 

A vida difícil que leva desde muito nova não roubou sua alegria. É lutadora e nunca vê o lado ruim das coisas, nem quando percebe que o estado de saúde de Matilde está piorando. Seu principal objetivo é conseguir dinheiro para pagar um cirurgião em Londres, que dizem ser o único capaz de realizar o tratamento que sua mãe precisa. Para alcançar o que deseja, ela irá fazer tudo o que estiver ao seu alcance, até mesmo cometer um assalto ao lado de seu namorado, Toni. 

Duarte Blanco (José Mata) 

Um rapaz mimado, filho de um magnata da indústria madeireira e dono da gigante Atlântida. Sempre teve tudo o que quis e o melhor que o dinheiro pode comprar. Adora carros velozes, mulheres, e nunca trabalhou um dia sequer. Vive sem compromissos, tendo um relacionamento aberto com Bárbara, que aparenta querer algo sério. 

Contudo, sua vida irá mudar muito em breve, quando o destino decide, inesperadamente, colocar Nazaré em seu caminho. Ela será a única pessoa que o fará repensar sua personalidade. 

Toni Silva (Afonso Pimentel)  

Ao contrário de sua namorada, Nazaré, ele não tem muita moral e não pretende desistir da vida no crime tão cedo. Seu grande objetivo é ficar rico após dar um golpe que resolverá sua vida. Os escrúpulos que possa ter são facilmente contornáveis com algum dinheiro extra. 

Existem poucas pessoas em quem Toni confia e que conseguem convencê-lo a fazer a coisa certa, sendo um deles seu irmão, Matias, e a própria Nazaré, sua companheira desde a escola e amor de sua vida. Ela é a única que conhece todos os seus esquemas. 

Matilde Gomes (Custódia Gallego)

Era uma mulher feliz, até que o Joaquim foi embora deixando-a sozinha com uma filha, Nazaré, para criar. A descoberta da traição do marido com Dolores fez com que entrasse em um profundo estado de depressão. 

Alguns anos depois, foi diagnosticada com um tumor inoperável no cérebro e que não para de crescer. Matilde muda com a doença e sente que ela e a filha não mereciam todo o sofrimento pelo qual estão passando. Nazaré é o seu maior orgulho. Apesar de saber que a filha é impulsiva, sabe que criou uma mulher com valores. 

Joaquim Gomes (Rogério Samora) 

Após fugir de Portugal e deixar sua família, Joaquim foi para a Espanha, onde precisou mendigar pelas ruas de Barcelona. Com o tempo, ele aprendeu a sobreviver usando seu talento artístico fazendo caricaturas em La Rambla, depois aperfeiçoando seu traço e copiando obras nos museus da cidade, tornando-se um dos falsificadores de quadros mais solicitados da Península Ibérica.  

Essa ascensão lhe garantiu dinheiro e a proteção de uma quadrilha, mas ao saber que seu antigo rival morre, decide deixar tudo isso para trás e voltar para Portugal. Assim, Joaquim desaparece e deixa a quadrilha sem ninguém que o substitua. Só que escapar não é tão fácil como ele pensa e seus antigos empregadores irão fazer de tudo para localizá-lo. 

Antônio Blanco (Virgílio Castelo) 

Antônio gerencia a empresa Atlântida com a ajuda do irmão, Félix. Apesar dos seus esforços para que o único filho, Duarte, se interesse pelo que irá herdar, ele está certo de que esse dia está longe de chegar. Mas não está.  

Pouco antes de ir com o herdeiro para sua casa no campo, Antônio descobre que Félix planeja um incêndio de grandes proporções para comprar a madeira mais barata. Ele discute com o irmão e ameaça expô-lo e entregá-lo à polícia se ele não cancelar tudo. Mas esta discussão só vem acelerar aquilo que Félix e sua mulher, Verônica, planejam há anos: conquistar o império de Antônio, mesmo que isso signifique sua morte. 

Félix Blanco (Albano Jerónimo) 

Ambicioso, invejoso, sem escrúpulos, possessivo. Qualquer um desses adjetivos pode ser usado para definir Félix, o sócio minoritário e vice-presidente da Atlântida, que é irmão de Antônio. 

Casou-se apaixonado por Verônica, mas ao longo dos anos a relação esfriou. Hoje em dia eles têm um relacionamento de fachada, movido pelo objetivo em comum de ter poder.  

Sua fraqueza são os dois filhos: Bernardo, com o qual não consegue lidar por serem diferentes, e Érica, que considera uma força da natureza e rebelde, além de ser ambiciosa como o pai e linda como a mãe. 

Verônica Blanco (Sandra Barata Belo) 

Designer de móveis da Atlântida, é a esposa de Félix, mãe de Érica e Bernardo. Quando conheceu seu marido, viu que era o homem certo para ela: tinha a sua ambição e não se contentava com um segundo lugar em nada na vida. Assim como Félix, sabe que o amor que tinham um pelo outro se transformou em algo diferente: uma parceria capaz conquistar qualquer coisa. 

Tenta ser a melhor mãe que consegue para os seus filhos, mas entra em constantes conflitos com Érica, que herdou sua beleza, força e energia, mas infelizmente prefere prolongar a adolescência numa rebeldia sem fim. Já Bernardo foi quem lhe ensinou o que era amar sem esperar nada em troca. 

Bárbara Soares (Filipa Areosa) 

Assim como sua mãe Dolores, é uma lutadora, mas sua ambição desmedida faz com que brigue pelas coisas erradas: dinheiro, posição social e uma vida sem esforço. Ela mostra esses traços desde pequena. Bárbara ainda não superou a morte do pai, o que a faz não respeitar sua mãe, pela qual culpa pelo adultério e vida de miséria que teve. Tem mania de grandeza, recusa-se a ajudar e despreza o irmão Luís por não ter ambição. 

Está em um relacionamento aberto com Duarte, já que o herdeiro da Atlântida não gosta de compromissos. Ela sabe que ele tem outras mulheres, mas fecha os olhos, pois está convencida de que irá ganhar o coração do rapaz definitivamente. Quando Nazaré aparece na vida de seu pretendente, ela percebe que tem um grande problema para resolver. 

Nazaré será exibida de segunda a sexta-feira, às 20h25, logo após o Jornal da Band. Assista aos capítulos na íntegra em band.com.br ou no aplicativo BandPlay. Siga a trama também nas redes sociais: Instagram, Twitter e Facebook.  


.: Espetáculo "O Homem do Besouro", de Matéi Visniec, em nova temporada


Montagem do Grupo Lunar de Teatro reflete sobre isolamento ao retratar encontro entre um homem e um besouro. Foto:Edu Pinheiro

Criado e idealizado pela dupla Suzana Muniz e Mau Machado, que assinam respectivamente direção e direção musical, O Homem do Besouro, de Matéi Visniec, pode ser visto em nova temporada digital de 14 a 31 de maio pelo YouTube do Grupo Lunar de Teatro -  www.youtube.com/grupolunardeteatro. A Transmissão é gratuita e o link ficará disponível para ser acessado a qualquer momento dentro do período.

O elenco é formado por Angelina Miranda, Cadu Carvalho, Edu Pinheiro, Guilherme Conrado, Juliana Carolina, Murilo Rocha, Thiago Merlini e Pamella Bravo. A bailarina e atriz Mariana Muniz faz uma participação especial como narradora, uma observadora externa, que como os espectadores, acaba aos poucos se identificando com as inquietações desse homem solitário.

Extraído do livro "Teatro Decomposto ou O Homem-Lixo" do autor romeno Matéi Visniec, o texto trata da relação de um homem e um besouro no confinamento de seu apartamento e guarda fortes semelhanças com as questões internas como incertezas, medos e ausência de afetos enfrentadas atualmente diante do isolamento imposto pela pandemia. Os atores também compartilharam seus sonhos durante o processo de criação como inspiração para uma dramaturgia imagética.

Para a dupla criadora do espetáculo, Suzana Muniz e Mau Machado, “a condição de distanciamento social nos aproxima muito desse homem solitário, isolado e metódico que começa se relacionar com um besouro e que antes poderia ser considerado apenas estranho ou antissocial. É como se Visniec colocasse uma lupa em nosso cotidiano, nossas manias, medos e atitudes quando sozinhos. O que antes causava estranhamento agora passa a ser, de alguma forma, familiar e reconhecemos as condições desse homem como nossas”.

O estudo do texto foi a espinha dorsal para o trabalho da diretora. “O processo se iniciou com a investigação coletiva do personagem com foco em seus hábitos, motivações, inquietações e gestual criando pontos em comum aos oito atores, que não contracenam diretamente em nenhum momento. Todas as cenas foram improvisadas sobre as ideias centrais do texto e fomos descobrindo em conjunto os espaços onde o delírio ou o sonho desse homem poderiam ser incorporados trazendo o subconsciente à tona até o momento em que esse universo se confunde e não sabemos mais o que é real ou não”, explica.

A música é também um elemento fundamental do processo de criação do grupo. A trilha original criada por Mau Machado experimenta o universo surrealista, dadaísta e orgânico por meio de vocalizes realizados pelos atores e pelos sons de instrumentos, que se fundem para garantir o ritmo de cada cena. As inspirações sonoras vieram do minimalismo de Philip Glass e Steve Reich, passando pela experiência eletroacústica de John Cage e o trabalho de vozes de Meredith Monk serviram como estímulo para a criação de cenas.

O figurino da Cinthia Cardoso foi criado com inspiração no universo de Henri Magritte buscando uma unidade entre os atores e uma sensação de neutralidade de gênero e de cores. A maquiagem estabelece o estranhamento como parte desse personagem e aproxima o universo teatral da máscara ao universo audiovisual.

A direção de arte trabalhou com as possibilidades de cada ator em seu lar, já que as cenas em sua maioria foram filmadas por eles, com orientação dos diretores. “A partir das improvisações descobrimos os ambientes das casas dos atores e eu e o Mau Machado desenvolvemos uma unidade de composição artística para o espetáculo. Naturalmente o confinamento dos atores e os ‘quadrados’ do Zoom nos levaram a planos mais fechados durante a improvisação das cenas e decidimos assumir essa proposta como estética, uma amplificação da intimidade do personagem. Finalmente, Edu Pinheiro que é ator e videomaker, explorou através dos efeitos visuais as ideias surrealistas em vídeo, além de ser o responsável pela direção de fotografia e montagem da edição, nos aproximando definitivamente do universo audiovisual.”

Suzana Muniz teve contato com o texto durante um grupo de estudos do Grupo TAPA, com Clara Carvalho e Malu Bazán. Deste grupo surgiu a peça Condomínio Visniec, do qual integrou o elenco e aprofundou os estudos, sobre o autor, em conjunto com Mau Machado, que foi também assistente de direção e responsável pela trilha sonora original do espetáculo. “O texto O Homem do Besouro, que faz parte dessa coletânea, pareceu ganhar uma nova dimensão durante a pandemia por representar tão bem as dificuldades e inquietações de nossa situação atual e nos mostrar como situações que antes pareciam absurdas passaram a ocupar nosso cotidiano. Ele nos trouxe de imediato imagens e sensações que nos inspiraram como provocadores desse nosso trabalho artístico,” conta Suzana.

O espetáculo, deriva de um trabalho de investigação cênica iniciado na oficina de Extensão Cultural presencial “Experimento Teatral: O Corpo Musical”, ministrada por Suzana Muniz e Mau Machado em janeiro de 2020 na SP Escola de Teatro. A mesma teve como proposta a criação de cenas teatrais a partir de improvisações coletivas com o objetivo final de criar um experimento cênico-musical a partir de dois textos de Matéi Visniec, um deles sendo O Homem do Besouro. O experimento final foi realizado na SP Escola de Teatro em 31 de Janeiro de 2020 com 22 atores e atrizes.

Sinopse
Um indivíduo certo dia percebe a presença insistente de um besouro em seu apartamento. Essa visita inesperada causa curiosidade e sua permanência cria um vínculo que o faz revisitar sua rotina, seus hábitos, vontades e desejos.


Sobre o Grupo Lunar
O Grupo Lunar de Teatro é formado por Mau Machado – ator e músico – e Suzana Muniz – atriz, diretora e produtora – ambos com trabalhos relevantes junto a diretores conceituados no cenário teatral paulistano. O núcleo se configurou em 2018 a partir da afinidade artística da dupla e de um desejo de criar um teatro autoral.

Seu foco é a pesquisa sobre o coro teatral como forma de unir voz e corpo amplificando a presença do ator em cena. A dupla já implementou dois workshops com foco no corpo musical para o teatro, na Oficina Cultural Oswald de Andrade e na SP Escola de Teatro, desenvolveu dois projetos musicais online incluindo um vídeo para os mini concertos virtuais do #coraluspemcasa, e ganhou em 2020 o 20º Prêmio Cenym de Teatro de Melhor Preparação Corporal da peça Condomínio Visniec com direção de Clara Carvalho.


Sobre Suzana Muniz
Atriz, diretora e produtora, formada pelo Teatro Escola Célia Helena. É coralista do CoralUsp Tarde onde dirigiu o vídeo do mini concerto virtual do grupo em 2021. Ministrou cursos de teatro na Oficina Cultural Oswald de Andrade, na Cia Os Satyros que resultaram em 9 peças curtas sob sua direção e na SP Escola de Teatro onde foi artista docente convidada do curso de Direção (2020).

Foi assistente de direção de Clara Carvalho na montagem de Aviso Prévio (2021). Atuou em peças como "Condomínio Visniec", direção de Clara Carvalho indicada ao Prêmio APCA de Melhor Direção (2019), onde também fez a preparação do coro ganhando o 20º Prêmio Cenym de Teatro de Melhor Preparação Corporal junto com Mau Machado; A Cantora Careca (stand-in de Mariana Muniz), direção de Eduardo Tolentino; Hotel Tennessee, direção de Brian Penido e Ana Lys; Pessoas Sublimes, direção de Rodolfo G. Vázquez; Os Que Vêm com a Maré, com 3 encenações distintas dirigidas por Maria Alice Vergueiro, Fernando Neves e Rodolfo G. Vázquez com texto de Sérgio Roveri indicado ao Prêmio Shell.

Participou do curso do Workcenter of J. Grotowski and T. Richards na Itália, de processos teatrais com Nelson Baskerville, Pedro Pires e Olivia Corsini do Théâtre du Soleil, e de workshops de estudos do corpo com Marina Caron da Cia Nova Dança, Jeremy James do Théâtre du Soleil e Donnie Mather. Participou na produção de eventos como o Festival Satyrianas, ganhador do Prêmio Shell 2013 e o Festival Que Absurdo! do Grupo TAPA.


Sobre Mau Machado
Ator e músico, cursou oficinas de teatro na Cia Os Satyros e Música e Sonoplastia Teatral na SP Escola de Teatro. É coralista do CoralUsp Tarde e compositor da música Senhores do Tempo, executada pelo grupo nos mini concertos virtuais do #coraluspemcasa em 2021.

Integra o Núcleo de Pesquisa do Teatro Pequeno Ato sob a direção de Pedro Granato, onde atuou nos espetáculos "11 Selvagens", "O Beijo no Asfalto", "Sonho de Uma Noite de Verão" e "Fortes Batidas", vencedor do Prêmio APCA de Melhor Espetáculo em Espaço Não Convencional e Prêmio São Paulo 2015 de Melhor Experimentação Cênica. Participou da peça Balada dos Enclausurados, direção de Eric Lenate e Erica Montanheiro e da pesquisa teatral Experiência Antígona com Eric Lenate.

No cinema atuou no longa-metragem Rompecabezas de direção de Dellani Lima, selecionado para o 15º Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo. Ministrou oficinas na Oficina Cultural Oswald de Andrade (2018) e na SP Escola de Teatro (2020). É criador da música original dos projetos Eu Não Sou Harvey, direção de Michelle Ferreira e Condomínio Visniec, onde fez assistência de direção e preparação corporal para Clara Carvalho e ganhou o 20º Prêmio Cenym de Teatro de Melhor Sonoplastia/Execução de Som e de Melhor Preparação Corporal junto com Suzana Muniz.

Sobre Matéi Visniec
Nascido em 29 de janeiro de 1956 em Radauti, na Romênia, Matéi Visniec vivenciou a ditadura de Ceausescu. Ainda jovem, deixa sua cidade e vai para a capital Bucareste estudar filosofia. Acreditava que o teatro e a poesia podiam denunciar a manipulação do povo por meio das grandes ideologias. Em 1987, é reconhecido na Romênia por sua poesia depurada, lúcida, ácida, mas ainda proibida para o palco. Aos 31 anos, muda-se para a França. Em apenas três anos, começa a escrever em francês e converte a sua limitação na língua em elemento criativo. Paris passa a ser a sua pátria mental. É um escritor da resistência, nunca escreveu peças comerciais. Escreve poesia e romance em romeno, mas teatro, sempre em francês. Visniec tem parentesco com o surrealismo e com o teatro do absurdo. Suas peças cheias de humor e silêncios são editadas e encenadas em diversos países.


Ficha técnica:
Espetáculo:
"O Homem do Besouro". Idealização e concepção: Mau Machado e Suzana Muniz. Texto: Matéi Visniec. Direção: Suzana Muniz. Elenco: Angelina Miranda, Cadu Carvalho, Edu Pinheiro, Guilherme Conrado, Juliana Carolina, Murilo Rocha, Thiago Merlini e Pamella Bravo. Direção musical: Mau Machado. Criação e produção de som original: Mau Machado. Direção de arte: Mau Machado e Suzana Muniz. Direção de fotografia, edição de vídeo e efeitos visuais: Edu Pinheiro. Figurinos e adereços: Cinthia Cardoso. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Direção de produção: Ariel Cannal. Participação especial: Mariana Muniz, como narradora.


Serviço:
Espetáculo: "O Homem do Besouro". De 14 a 31 de maio (das 18h de 14 de maio às 18h de 31 de maio). Transmissão: YouTube do Grupo Lunar de Teatro. Link: www.youtube.com/grupolunardeteatro. Duração: 30 minutos. Classificação indicativa: 12 anos. Ingressos: grátis.Siga a peça nas redes sociais @grupolunardeteatro.

.: Cia Provisório Definitivo estreia o seu novo projeto "O Desejo do Outro"


Com texto de Pedro Guilherme e direção de Aline Filócomo, a peça é um encontro ficcional de Pedro com seu pai já falecido. O ator contracena com as falas escritas por ele mesmo para serem ditas pelo seu pai, projetadas num telão. Foto: Grissel Piguillem


"O Desejo do Outro" é a décima terceira produção da Cia. Provisório-Definitivo. A criação de vídeos é de Grissel Piguillem Manganelli, trilha sonora de Luis Aranha, transmissão para o streaming de Gustavo Bricks e produção executiva de Pedro Guilherme e Paula Arruda. Serão realizadas 6 apresentações ao vivo via streaming pelo canal do ator no YouTube (Pedro Guilherme), gratuitas, sempre às sextas e sábados às 20h de 14 a 29 de maio.

Durante a peça, sem um entendimento do que Pedro busca com esse encontro, o público vai vendo-o desvelar fatos e segredos de pai e filho. O ator disseca objetos num retroprojetor, que quando projetados no cenário, ganham contornos de imagens microscópicas de vírus, células, amálgamas de DNA, glóbulos e amebas, como seu pai fez quando era pesquisador científico ao dissecar materiais laboratoriais para exames diagnósticos. Pedro vai investigando até revelar a doença que levou à morte do pai: seu pai era homossexual e a doença misteriosa que o acometia era aids. 

Uma busca por desmantelar preconceitos e situações mal resolvidas. Uma encenação de um monólogo que mescla elementos reais e ficcionais, teatrais e cinematográficos. Com uma estrutura híbrida, feita metade como teatro e metade como filme, a encenação sobrepõe figuras reais, imaginadas e projetadas, assim como gestos e palavras. A exemplo de um laboratório científico, onde o personagem do pai passou toda a sua vida, a encenação experimenta combinações e gradações possíveis de ficção e realidade, recria momentos vividos e testa possibilidades de encontros impossíveis. 


Trajetória da criação
A peça estava sendo ensaiada presencialmente antes da pandemia, utilizando projeções de vídeo, retro-projeção, música ao vivo e elementos de dança. Nessa modalidade on-line, o que era projetado será colocado na tela em concomitância com a performance de Pedro ao vivo. 

O espetáculo fez parte do projeto Epidemias, junto com o experimento cênico “O Amor e a Peste” idealizado e realizado por Pedro em parceria com a atriz Flavia Couto, recentemente apresentado na plataforma Zoom. Nesse momento o Experimento foi apresentado como abertura de processo. Agora, o espetáculo estreia dentro de um outro projeto: Cia. Provisório-Definitivo 20 Anos, que compreende uma série de apresentações de experimentos/espetáculos em comemoração aos vinte anos do grupo.

No projeto Epidemias “O Desejo do Outro” dialogou com “o Amor e a Peste” na ideia de que os processos de doenças, para além de toda a dor, também causam crises que podem proporcionar transformações conscientes, conforme o texto “O Teatro e a Peste” de Artaud, da mesma forma que os encontros afetivos também são agentes de mudanças. Em ambos, há também a mistura entre realidade e ficção, passado e presente. Também faz parte dos dois projetos a reflexão de que as crises sanitárias acontecem acompanhadas de crises nos diversos aspectos da sociedade. 

Na comemoração dos vinte anos, os dois projetos acima citados estarão presentes, e o foco dos projetos será a memória e o que podemos construir de futuro a partir dela, seja pessoalmente, como grupo, ou como sociedade. O objetivo em “O Desejo do Outro" é ritualizar a crise pandêmica do Coronavírus com a crise pessoal da perda do pai, no momento em que Pedro enfrenta a doença e possível morte da mãe. Duas gerações se entrecruzam em diferentes pandemias da contemporaneidade.


A peça
As crises, dramas, perdas e tragédias fazem parte da trajetória de uma vida. Como elaboramos esses processos também. Muitas vezes, não é possível no momento de uma relação com alguém, entender todos os aspectos envolvidos. As pessoas se afastam, mudam, morrem. Daí, muitas vezes, a necessidade de uma elaboração individual de algo que aconteceu com o outro. Mas, ainda assim, é possível pensar como seria bom voltar no tempo e ter dito ou feito algo diferente, ou mesmo chamar a pessoa muito tempo depois para ressignificar, ou fechar algo que ficou inacabado.

É pensando na premissa que surge a peça. A possibilidade que o teatro dá, de através do artifício de um simulacro, ir em busca do entendimento da realidade. Um fantasma de um pai que retorna para trazer à tona a necessidade de esclarecimentos. Como em Hamlet. Um herói em busca da verdade sendo ele mesmo posto em cheque pela esfínge. Como em Édipo. E toda a dança contemporânea do que narramos ou deixamos de narrar nas redes para dar sentido social a intimidades cada vez mais particulares. A dramaturgia conversa com isso. Com a herança do teatro ficcional que busca se auto-deflagrar e com o hibridismo contemporâneo do documental e do confessional. 


Ficha técnica
Texto e atuação:
Pedro Guilherme. Direção: Aline Filócomo. Criação de vídeo: Grissel Piguillem Mangganelli. Trilha sonora: Luis Aranha. Operação de vídeo e som: Michelle Bezerra. Produção executiva: Pedro Guilherme e Paula Arruda. Realização: Cia. Provisório-Definitivo.

Serviço
Espetáculo:
"O Desejo do Outro"
Quando: de 14 a 29 de maio. Sextas e sábados, às 20h.
Onde: no YouTube do Pedro Guilherme – Gratuito
https://www.youtube.com/channel/UCmlggtXh0TizAk3N-trK5Iw 

Dia 14: https://youtu.be/X5m8Qk3BmzU
Dia 15: https://youtu.be/WYfUG2_zhPw
Dia 21: https://youtu.be/4EhD4lNU9Hs
Dia 22: https://youtu.be/8F9SD21r5Iw
Dia 28: https://youtu.be/T9qdEMCtRWQ
Dia 29: https://youtu.be/4AmE_PlyZJA
Duração:
60 minutos.
Classificação etária: 14 anos.




quinta-feira, 13 de maio de 2021

.: "Mundo em caos", de Patrick Ness, estreia hoje nos cinemas

Filme baseado em best-seller homônimo de Patrick Ness estreia nesta quinta, 13 de maio


Sucesso de público no Brasil, com mais de 60 mil exemplares vendidos desde o lançamento em 2019 pela Intrínseca, a distopia "Mundo em caos" ganha agora uma versão audiovisual. A superprodução, que traz no elenco nomes de peso como Tom Holland (Homem-Aranha de volta ao lar e Vingadores), Daisy Ridley (Star Wars: o despertar da força) e Mads Mikkelsen (Druk), chega às salas de cinema no dia 13 de maio.

Sobre Mundo em caos: Em um mundo pós-apocalíptico, uma infecção rara e perigosa causou o inimaginável: a morte de todas as mulheres. O mesmo germe fez com que os pensamentos dos homens se tornassem audíveis, e agora o caótico Ruído está por toda parte. 

Prestes a se tornar um homem, o jovem Todd Hewitt está cada vez mais certo de que há segredos terríveis à espreita e, por isso, precisa fugir antes que seja tarde. Acompanhado por seu fiel escudeiro, o cachorro Manchee, ele embarca numa jornada repleta de perigos até que se depara com uma criatura desconhecida: uma garota.

Mas quem é ela? Por que não foi morta pelo germe como as outras mulheres? E quais as consequências dessa descoberta para o futuro do planeta?


.: Loja do Resenhando.com traz novos livros para venda no Shopee


"Metamorfoses do Mal: uma leitura de Clarice Lispector", de Yudith Rosenbaum"O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde, "O Museu das Coisas Intangíveis", de Wendy Wunder e "Introdução à literatura fantástica" são quatro dos novos livros disponibilizados para compra na loja do Resenhando.com no Shopee: shopee.com.br/resenhando.

Nessa junção do Portal Resenhando.com ao grande site de vendas do momento, quem sai ganhando é quem busca por precinho campeão e adora frete grátis. Para acessar os produtos basta clicar em shopee.com.br/resenhando e conferir tudo o que está disponível para venda. Tem alguma dúvida? É só escrever no chat e perguntar diretamente ao vendedor. 

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Confira a lista completa dos novos livros disponíveis:


"As Provações de Apolo: A Torre de Nero", de Rick Riordan

"Boazinha? Nem pensar!" e "Esses pais são um problema!", de Thomas Brezina

"Corcovado", de Jean-Paul Delfino

"Introdução à literatura fantástica"

"Leitura sem palavras", Lucrécia D'Aléssio Ferrara

"Metamorfoses do Mal: uma leitura de Clarice Lispector", de Yudith Rosenbaum

"Mulheres francesas não fazem plástica: os segredos indispensáveis para envelhecer com estilo e atitude", Mireille Giuliano

"O dueto dos gatos (e outros duetos)", de João Carlos Marinho

"O Golpe de 64 e a ditadura militar", de Júlio José Chiavenato

"O Museu das Coisas Intangíveis", de Wendy Wunder

"O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde

"Sapienta Populi"

"Texto/Contexto I e II", de Anatol Rosenfeld



.: Diário de uma boneca de plástico: 13 de maio de 2021

Querido diário,

Quem me conhece sabe o quanto eu amo a cantora P!nk e esse mês de maio já foi puro deleite. Teve lyric video, sneak peak do vídeoclipe da música "All I Know So Far", estreia do vídeo, o qual eu fiquei esperando o cronômetro na contagem regressiva para não perder nadinha. 

A mais recente novidade é o trailer do documentário, que agora, dia 21 estreia na Amazon Prime. A história da P!nk, diário!! Sensacional!!

Mas... voltando ao vídeoclipe... Meu Deus!! É muito, muito lindo!!

No início temos a jovem P!nk incompreendida, na sequência luta para vencer obstáculos, inclusive no amor. No entanto, o grande lance é a relação mãe e filha. Tem até a Cher de Nossa Senhora...

Então, P!nk canta para a filha, após narrar o início da própria história -que não é um conto de fadas-, começa a cantar a nova música. A filha até pede para a mãe não fazê-lo, mas... ela canta! Para a nossa sorte e alegria... Que música maravilhosa!!

Diário, estou apaixonada pelo vídeo!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,


Donatella Fisherburg



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