terça-feira, 25 de maio de 2021

.: Resenha: "Criança Zumbi", de Ko Moon-young, publicado pela Intrínseca



Por: Mary Ellen Farias dos Santos


"Era alimento 
o que a criança queria?
Ou o calor da mãe?"


Em "Criança Zumbi", escrito pela sul-coreana Jo Young e ilustrado por Jam San, o segundo livro da coleção "It´s okay not to be okay"Ko Moon-young prova que interpretar sentimentos não é uma ação simples, inclusive para mães. A publicação em capa-dura, da Editora Intrínseca, apresenta um novo conto de fadas às avessas

Na trama tudo acontece num pequeno vilarejo, quando nasce um menino de pele pálida e olhos bem grandes. A mãe nota que faltava qualquer sentimento nele, enquanto que sobrava uma fome insaciável. Para garantir o crescimento do pequeno, ela adapta a forma de vida para ofertar o melhor a ele. 

Afinal, quase todos animais se foram devido a uma pandemia. Mergulhada no custe o que custar, a mãe esgota os próprios recursos. Contudo, ao descobrir o calor da mãe, a criança zumbi fala pela primeira vez na vida. Assim, a mãe tem nas lágrimas uma fonte de calor ao filho faminto do mais sublime sentimento. 

Em 24 páginas, a obra de ficção infantojuvenil coreana provoca uma profunda reflexão a respeito do maior sentimento: o amor. Seria amor desmedido aquele impensado a ponto de deixar esvair a vida em favro de outro?! Em meio a provocações, "Criança Zumbi" faz refletir a respeito do que pais precisam, de fato, oferecer a seus filhos. 

Ko Moon-young e suas obras são criações ficcionais do universo do k-drama "It´s Okay Not Be Okay". Você pode comprar "Criança Zumbi", Ko Moon-young aqui: Amazon neste link.

Livro: "Criança Zumbi"
Autor: Ko Moon-young
24 páginas
Ano: 2021
Coleção: It´s OK not to be okay, Livro 2
Editora: Intrínseca
Link de venda: https://amzn.to/3feDFMW


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

.: Maestro João Carlos Martins faz palestra online gratuita hoje

A palestra, online e gratuita, é viabilizada através da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério de Turismo


No dia 26 de maio, quarta-feira, às 18h, o Maestro João Carlos Martins faz a palestra/live Os Grandes Compositores da Música Clássica e a Importância da Música no Ensino, que será transmitida com Áudio Descrição e Interprete de Libras no Facebook e Youtube do Maestro, onde, após a transmissão, ficará disponível.

Esta palestra é parte do programa de inclusão social e cultural A Música Venceu, realizado pela Fundação Bachiana, que tem como objetivo ensinar a crianças e jovens os principais conceitos da linguagem musical e o desenvolvimento de novas percepções no aprendizado infantil, contribuindo para o desenvolvimento da sensibilidade, percepção auditiva, atenção e concentração das crianças.

Maestro João Carlos Martins convidou para esta palestra seu companheiro na Bachiana Filarmônica Sesi-SP, o violinista e maestro assistente Heitor Fujinami, que divide com o público sua experiência com a música clássica, iniciada aos 6 anos de idade e que o levou a se destacar em concursos e recitais, até integrar diversas orquestras, como a Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra de Câmara Villa-Lobos e na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – onde ainda atua.

Martins, ao piano, e Fujinami, com seu violino, vão além da teoria e presenteiam o público com intervenções musicais que ilustram a palestra, viabilizada através da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério de Turismo.

Palestra online: Os Grandes Compositores da Música Clássica e a Importância da Música no Ensino

Com Maestro João Carlos Martins e Heitor Fujinami

Data: 26 de maio, quarta-feira, às 18h

Acesso gratuito nos canais do maestro nas redes Facebook e YouTube:

facebook.com/maestrojoaocarlosmartins | youtube.com/JoaoCarlosMartinsOficial

.: "Sempre Vou Te Amar", de Catherine Ryan Hyde: conheça a autora

Depois de cativar os darksiders com "Leve-me com Você", a escritora está de volta


Se tem uma escritora que captura bem a essência do selo DarkLove é Catherine Ryan Hyde. Com suas abordagens otimistas na vida de pessoas comuns, ela traz aos leitores temas como superação de dificuldades ou abuso, jornadas por lugares pitorescos e temas como alcoolismo, dilemas de diversidade sexual e outras causas sociais.

Depois de cativar os darksiders com "Leve-me com Você", a escritora está de volta com "Para Sempre vou te Amar". Aqui, Catherine guia o leitor em uma busca por um lar definitivo e, acima de tudo, por pertencimento. E a busca por seu lugar no mundo nem sempre envolve apenas uma localização, mas sim as pessoas que estão ao nosso lado, que deixam a jornada mais leve.

Autora de mais de 30 livros, Catherine Ryan Hyde conquistou o status de best seller em países como Estados Unidos e Reino Unido. Nascida em uma família de escritores e passando boa parte de sua vida em Buffalo e na cidade de Nova York, ela frequentemente se inspira na metrópole para situar personagens – seja apenas em trechos ou na história completa.

A escritora atribui sua transformação de “a última criança a ser escolhida para o time” a uma autora de sucesso à sua professora preferida, Lenny Horowitz, que a incentivou na literatura. Antes de se dedicar ao mundo das palavras, Catherine trabalhou como treinadora de cães, guia turística e em uma padaria.

Um de seus maiores sucessos, "A Corrente do Bem", acabou ganhando as telonas em um filme estrelado por Helen Hunt. Ela se inspirou em uma experiência pessoal para criar a narrativa: seu carro pegou fogo na “vizinhança ruim” onde morava, como a própria Catherine definia, e duas pessoas completamente desconhecidas lhe ajudaram e foram embora antes mesmo que ela pudesse lhes agradecer.

Entre viagens e o convívio com animais: Em sua vida pessoal, Catherine Ryan Hyde tem duas paixões amplamente conhecidas: animais e viagens com tons de aventura. Aliás, a página sobre ela no site da autora dedica a maior parte do espaço aos seus bichinhos de estimação e às viagens que ela já realizou.

Atualmente, ela possui um gato chamado Jordan, uma cadelinha chamada Chloe, um cavalo chamado Soul (com quem pratica hipismo) e um pônei chamado Opal Moon. Recentemente ela perdeu sua companheira mais antiga: Ella, uma cachorrinha que já tinha 15 anos e cultivava uma bela amizade com Jordan – e que foi amplamente divulgada por Catherine em suas redes.

Sua paixão por escaladas e caminhadas de aventura em diferentes lugares do mundo também recebe destaque no seu site. Ela já escalou duas vezes o Grand Canyon e mochilou pela Trilha Inca para Machu Picchu, no Peru. Em 2016, a escritora viajou ao Nepal para subir a parte mais baixa do Himalaia, chegando a um hotel no caminho para o Everest que fica a quase 4 mil metros de altitude.

Aliás, em suas experiências pelo Himalaia e pelos Andes, a autora concluiu que, por mais que goste das aventuras e das escaladas, nunca mais subirá a altitudes maiores que 4 mil metros. “Respirar é bom, eu dependo disso”, brinca.

O processo de escrita de Catherine Ryan Hyde: Em entrevista ao site Writer at Play, Catherine compartilhou um pouco de seu processo criativo, que lhe ajuda a criar tantas histórias fascinantes. A autora revelou que separa um momento no dia apenas para escrever, geralmente no período da manhã. “Se eu tenho algo pronto, eu sento para escrever de manhã. Acordo, faço um pouco de yoga e alongamentos, um pouco de meditação, bebo uma xícara de café e começo”.

O local escolhido por ela é a sua cadeira na sala de estar, mas nem sempre foi assim. “Quando minha mãe estava viva e dividia a casa comigo na aposentadoria, e minha irmã e os filhos vinham visitar regularmente, nós criamos um estúdio para mim. Ele ficava em cima da garagem”. Agora, com a casa mais silenciosa, ela senta na sua cadeira de gravidade zero, que, segundo ela, “é melhor para as costas do que uma cadeira de escrivaninha”. A escritora possui uma espécie de mesa de colo e escreve em seu laptop.

Apesar de não ter qualquer ritual especial para escrever, Catherine afirmou que gosta de ter uma boa ideia da cena seguinte antes de produzir. “Acho que precisamos tomar um pouco de cuidado ao dizer que ‘precisamos’ escrever. Eu só preciso de uma ideia e estou pronta para escrever”, explica.

Por ser uma escritora tão experiente, Catherine Ryan Hyde tem dicas valiosíssimas para quem também quer seguir esta carreira. Tudo começa com criar um documento digital e se desafiar a escrever a primeira cena. “Se eu tenho algo em andamento, mas não consigo evoluir com o próximo capítulo ou cena, abro o documento para adicionar apenas uma frase ou parágrafo. Quase sempre eu acabo com várias páginas escritas antes de fechar o documento”.

Para aqueles que não conseguem evoluir com a sua obra, ela aconselha que seja dado um passo para trás e reavaliado o verdadeiro interesse do escritor naquela história. Se este for o caso, Catherine recomenda que o projeto seja deixado de lado. “Você deve ter perdido o interesse por um motivo. Não jogue fora. Nunca jogue nada fora. Apenas se permita trabalhar em algo novo. Se não estava te inspirando a escrever, provavelmente terá problemas em inspirar um desconhecido a ler. Tente encontrar um projeto que seja empolgante e que te chame de volta ao trabalho”.


.: Diário de uma boneca de plástico: 25 de maio de 2021

Querido diário,

Hoje é o Dia da Toalha, de puro Orgulho Geek! E como foi que isso tudo começou?!

O nome do dia de hoje está ligado a um ícone antigo da literatura nerd: o escritor Douglas Adams, autor de "O Guia do Mochileiro das Galáxias", livro que foi até adaptado para as telonas do cinema. Adams faleceu em maio de 2001, duas semanas depois da perda, um grupo de fãs decidiu homenageá-lo saindo nas ruas com uma toalha. 

Por que a toalha?! Simples. Conforme o livro de Adams destaca, a toalha é útil para um mochileiro interestelar por ter várias funções, como servir de travesseiro ou agasalho, ser usada em lutas, como proteção contra substâncias tóxicas e, claro, para nos enxugarmos.

Ah! Deixo aí a minha foto no instagram, publicada ano passado. Aguardem a de 2021!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,


Donatella Fisherburg



.: "E a Nave Vai": estreia experiência audiovisual do Teatro Inominável

Com dramaturgia e direção de Diogo Liberano, a obra reflete sobre a falta de controle do ser humano quando se vê diante dos afetos. No elenco, estão Andrêas Gatto, Gunnar Borges e Márcio Machado. Foto: divulgação


As grandes paixões têm o poder de provocar o descontrole, de tirar o sujeito de seu próprio comando. O filósofo Spinoza chama de servidão essa impotência humana para regular e refrear os afetos. Nesse estado de apaixonamento, quem já não se viu tomando atitudes inusitadas ou mesmo nada saudáveis? Até que ponto é possível domar um afeto e tomar a melhor decisão para si mesmo? São esses questionamentos que acompanham “E a Nave vai”, primeira realização audiovisual do Teatro Inominável, que faz uma curta temporada, de 26 a 29 de maio de 2021, às 19h, no canal do YouTube do grupo (youtube.com/TeatroInominável). Com dramaturgia e direção de Diogo Liberano, o filme apresenta o apaixonamento entre Mocinho e Gatão, que se conhecem e querem estar juntos, mas não pelos mesmos motivos. O projeto tem patrocínio do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc.

A primeira encenação teatral de “E a Nave vai” estreou em 2019, na Itália, e foi apresentada em diversas cidades italianas e em Buenos Aires, Argentina. No Brasil, o projeto seria fazer uma temporada presencial em teatros cariocas este ano, mas devido a impossibilidade imposta pela pandemia, o Teatro Inominável optou por compor uma versão audiovisual centrada no problema que se estabelece entre Mocinho e Gatão diante de um encontro marcado por pulsões divergentes. O ator Márcio Machado interpreta Gatão, um homem de quarenta e poucos anos com medo do passado, enquanto Gunnar Borges interpreta Mocinho, um homem com trinta e poucos anos com medo do futuro. Entre eles, porém, há um terceiro personagem interpretado por Andrêas Gato: a Nave, um automóvel com espaço interior para apenas duas pessoas e que, muitas vezes, parece enxergar aquilo que os outros dois não percebem.

A trama de “E a Nave vai” foi inspirada numa história vivida pelo dramaturgo e diretor Diogo Liberano, porém, remodelada poeticamente visando abrir aos espectadores indagações sobre como podemos – ou não – lidar com afetos tão fortes como, por exemplo, aqueles provocados por um apaixonamento. Para a dramaturgista do projeto, Thaís Barros, “foi importante ultrapassarmos o teor biográfico da história para focar no que acontecia entre os personagens. Como dramaturgista, busquei trazer contrapontos para aquilo que os atores e o diretor traziam para o processo criativo.” Nesta nova criação, também o primeiro trabalho audiovisual do Inominável, o desejo é o de apresentar um problema para que, a partir dele, cada espectador(a) possa fazer suas próprias conexões e indagar aquilo que lhe parecer importante. “Queremos que as pessoas se identifiquem, que pensem nas maneiras como os seres humanos se relacionam uns com os outros, e como nos machucamos. A gente confia na sensibilidade do espectador para completar uma história que intencionalmente não se mostra em sua completude”, comenta o diretor.

Todos os ensaios foram realizados pelo Zoom e a equipe só se encontrou durante os três dias de filmagem. “Era importante que a gente conseguisse transmitir todas aquelas emoções pelo Zoom, que a cena acontecesse mesmo que as possibilidades de criações do corpo estivessem limitadas”, lembra o ator Gunnar Borges. “Quando a gente se encontrou ao vivo para filmar foi um desafio, já que a gente ainda não havia contracenado presencialmente, mas já tínhamos estabelecido uma troca bem intensa de afetos nesse período. Então, foi também bastante prazeroso”, acrescenta Márcio Machado. Para o Andrêas Gatto, o mais interessante em interpretar a Nave foi “saber que, durante a ação, eu e o cenário nos confundíamos: eu, a poltrona, o vidro, o retrovisor e a jaqueta éramos a mesma coisa. Foi preciso falar, gesticular, agir, mas também dar espaço para que todos os outros elementos fizessem o mesmo”.

O maior desafio do trabalho foi a criação de uma linguagem nova, que mescla teatro e cinema e que resultou de uma parceria entre diretor, atores e os outros integrantes da equipe criativa, formada por Thaís Barros (dramaturgismo), Felipe Quintelas (direção de fotografia), Fabio de Souza e Luiz Wachelke (direção de arte e figurino), Renato Garcia (som direto), Phil Baptiste e Elisio Freitas (trilha sonora original) e Pedro Capello (edição e finalização). “O mais importante para a gente foi pensar em como a linguagem audiovisual recebe a poeticidade do jogo teatral, e não apenas mostrar, de maneira realista ou literal, aquilo que é contado. Apesar de ser um diretor de teatro, o pensamento e o estudo sobre cinema, sempre fizeram parte da minha trajetória e das minhas pesquisas. Então, agora tive oportunidade de explorar caminhos que já tinha vontade e construir um filme que apresenta outra intensidade no trabalho de atuação e um tempo diferente do teatro”, analisa Liberano.

 “E a Nave vai” surgiu, originalmente, como uma dramaturgia criada por Diogo Liberano durante o projeto internacional BeyondtheSUD (BETSUD), voltado à criação de dramaturgos e diretores teatrais com idade inferior a 35 anos e que, no Brasil, contou com parceria do Complexo Duplo, Complexo Sul e Festival Cena Brasil Internacional. O filme criado a partir dessa dramaturgia fará quatro exibições no YouTube do Teatro Inominável, de quarta-feira a sábado, de 26 a 29 de maio de 2021. No sábado, dia 29 de maio, após a exibição, haverá um bate-papo dos integrantes do Inominável com um psicanalista convidado. 

Sobre o Teatro Inominável: Companhia teatral criada em 2008 na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, atualmente, composta por Andrêas Gatto, Clarissa Menezes, Diogo Liberano, Gunnar Borges, Laura Nielsen, Márcio Machado, Natássia Vello e Thaís Barros. Em seu histórico, além de três edições da Mostra Hífen (2012, 2014 e 2016), destacam-se espetáculos e performances como “Sinfonia Sonho” (2011) e “O Narrador” (2014), indicados aos prêmios Shell, Cesgranrio e Questão de Crítica no Rio de Janeiro.

Em 2019, comemorando 10 anos, o Inominável estreou “dentro” e “YELLOW BASTARD”, peças que ocuparam o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB – Rio de Janeiro), tendo “YELLOW...” recebido patrocínio através do Programa de Patrocínios do Banco do Brasil. Na ocasião, em parceria com a Editora Cobogó, a companhia fez a publicação de dramaturgias de seu repertório escritas por Diogo Liberano: “Sinfonia Sonho” (2011) e “YELLOW BASTARD” (2019).

Com suas criações, realizou inúmeras temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de se apresentar em festivais e mostras nacionais como Festival de Teatro de Curitiba (Curitiba/PR), Tempo Festival (Rio de Janeiro/RJ), Mostra Rumos Cultural – Itaú Cultural (São Paulo/SP), Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (São José do Rio Preto/SP), Festival Palco Giratório (Porto Alegre/RS), Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente (Presidente Prudente/SP), Festival Estudantil de Teatro – FETO (Belo Horizonte/MG), Mostra BH in Solos (Belo Horizonte/MG) etc.; e internacionais, como a Volumen. Escena editada em Buenos Aires, na Argentina.


Ficha Técnica:

Direção, Dramaturgia e Produção: Diogo Liberano

Atuação: Andrêas Gatto, Gunnar Borges e Márcio Machado

Dramaturgismo: Thaís Barros

Direção de Fotografia: Felipe Quintelas

Direção de Fotografia Adicional: Thaís Grechi

Assistência de Câmera: Adassa Martins

Edição e Finalização: Pedro Capello

Trilha Sonora Original: Phil Baptiste e Elisio Freitas

Som Direto: Renato Garcia

Direção de Arte e Figurino: Fabio de Souza e Luiz Wachelke

Produção de Figurino: Gustavo Souza

Caracterização: Cora Marinho

Cenotécnica: Elias Ramos de Souza, Marcinho Domingues e Iuri Wander

Legendagem: Daniel Chediek

Assessoria de Imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)

Design Gráfico: Diogo Liberano

Conteúdo e Comunicação Online: Diogo Liberano e Thaís Barros

Coordenação Financeira e Prestação de Contas: Patrícia Basílio

Produção Executiva: Tainá Louven

Direção de Produção: Ártemis

Realização: Teatro Inominável


Serviço:

E a Nave vai

Temporada: de 26 a 29 de maio de 2021, quarta a sábado, sempre às 19h.  No dia 29, após a exibição, haverá um bate-papo dos integrantes do Inominável com um psicanalista convidado. 

Ingressos: gratuitos. Exibição pelo canal do Teatro Inominável no YouTube (https://youtube.com/TeatroInominável)

Tempo de duração: 45 minutos

Classificação etária: 14 anos


.: A relação da palavra e o meme em live do Museu da Língua Portuguesa

Criadores de memes, com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, participam do projeto A Palavra no Agora; live será dia 27, às 19h, no YouTube e Facebook


Sucesso nas redes sociais com a produção e publicação de memes, integrantes do coletivo Saquinho de Lixo (@saquinhodelixo no Instagram) são os convidados de maio para a live "A Palavra no Agora: Conversas", dia 27, a partir das 19h, realizada pelo Museu da Língua Portuguesa - instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. O bate-papo é transmitido no YouTube e Facebook do museu, com tradução simultânea em Libras, a língua brasileira de sinais.

Na conversa, os convidados vão discutir a relação entre a palavra e meme e a influência da internet sobre a linguagem. Participaram do encontro o pesquisador e analista acadêmico Júlio Emílio, a designer e diretora de arte Sofia Carvalho e o professor, cineasta e pesquisador Rodrigo Almeida. Os três são co-fundadores do coletivo. A mediação é do jornalista Mateus Araújo, da equipe de comunicação do Museu da Língua Portuguesa.

Saquinho de Lixo é um coletivo multimidiático, criado em 2018. Borrando os limites entre tecnologia e arte, os memes do grupo saíram do espaço virtual para integrar exposições como Língua Solta, a primeira exposição temporária da reabertura do Museu da Língua Portuguesa.

A série de lives A Palavra no Agora: Conversas tem patrocínio do Itaú Unibanco, por meio da lei federal de incentivo à cultura.

PROJETO

A série de lives "A Palavra no Agora": Conversas acontece uma vez por mês e recebe convidados para debater o papel da palavra no mundo, traduzindo e antecipando questões atuais da nossa sociedade, sobretudo neste momento de pandemia. As conversas fazem parte do projeto "A Palavra no Agora", lançado em julho de 2020, que reúne textos de variados formatos, produzidos por colaboradores de todo o Brasil e disponibilizados gratuitamente em noagora.museudalinguaportuguesa.org.br.

Essa ação surgiu da constatação dos múltiplos prejuízos causados pelo coronavírus: além do trauma pela perda de pessoas queridas, a impossibilidade de realização dos rituais tradicionais de luto, por conta do isolamento social, provoca uma dor ainda maior a familiares e amigos. O site então propõe que as pessoas escrevam sobre a pessoa que se foi, ou sobre os próprios sentimentos, como maneira de lidar com as múltiplas perdas.

Para estimular e inspirar o público, o projeto também disponibiliza trechos de obras literárias que falam sobre o sentimento de perda, além de resenhas de livros e filmes que de alguma maneira abordam o assunto. São áreas abertas para a contribuição de escritores, editoras e do público, que podem tomar a iniciativa de sugerir obras (filmes, livros, músicas) que possam apoiar e inspirar outras pessoas nesse momento.

O site contém ainda informações sobre serviços de apoio para pessoas que estão tendo dificuldades para lidar com o momento da pandemia.

Sobre o Museu da Língua Portuguesa: Atualmente, o Museu está fechado para reconstrução. O Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A reconstrução do Museu tem como patrocinador máster a EDP Brasil, como patrocinadores Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp e apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.


.: Amazon lança concurso nacional de poesia. Inscrição abertas!

Para concorrer a um prêmio em dinheiro, os participantes do concurso nacional de poesia deverão publicar seus poemas em eBook pelo Kindle Direct Publishing (KDP) e preencher formulário do concurso


Neste segundo ano da pandemia, quando ainda precisamos nos manter em distanciamento social, um concurso cultural de âmbito nacional propõe uma reflexão sobre o impacto do isolamento no cotidiano e os planos para o futuro, quando a Covid-19 estiver controlada e as pessoas voltarem às ruas. Depois da bem-sucedida primeira edição em 2020, quando recebeu 400 inscrições de todo o Brasil e reuniu poetas de 110 cidades e 22 Estados, o Concurso Tâmaras, poesias para depois do amanhã chega ao segundo ano. Esta edição 2021 é uma realização da Polo Cultural, por meio da Lei Aldir Blanc estadual, PROAC - expresso do Governo do Estado de São Paulo, com apoio da Amazon.com.br.

As inscrições estão abertas para pessoas de todo o Brasil entre 1 e 31 e maio. Para se inscrever, os autores devem completar duas etapas. A primeira é publicar a obra por meio do KDP (Kindle Direct Publishing) ferramenta de autopublicação da Amazon em http://kdp.amazon.com.br. Realizado de forma virtual, o concurso é aberto a todas as idades, com premiação em dinheiro para os três primeiros lugares de cada uma das categorias – Iniciante (novos autores), Profissional (poetas independentes com reconhecimento no mercado) e Estudante (do Ensino Público). Para participar, é obrigatório o envio da poesia em texto de, no mínimo 5 laudas, e um vídeo com a gravação do poema falado.

Inscrições: Os participantes devem incluir #ConcursoTâmaras no campo de palavras-chave durante o processo de publicação e se registrarem na categoria Poesia. Os títulos têm de ser compostos por poesias originais em português do Brasil que não tenham sido publicados anteriormente e submetidos exclusivamente ao Kindle durante o período do Prêmio, inscrevendo-os no programa KDP Select, e colocando o preço de R$1,99. Os termos e condições do Concurso Tâmaras podem ser vistos em amazon.com.br/concursotamaras

Depois, os concorrentes devem preencher um formulário que estará disponível no site da Polo Cultural em polocultural.com.br. Nesse formulário os autores irão terminar a sua inscrição, colocando o link para a obra publicada pelo KDP e disponível para venda na Amazon, e selecionando em qual categoria que estão se inscrevendo. Além disso, devem incluir também um link para um vídeo público, em qualquer plataforma de vídeo ou rede social com livre acesso, declamando o poema inscrito. Esse formulário é obrigatório, e será a ficha de inscrição para seguir a avaliação das obras.

O KDP é uma forma rápida, gratuita e simples de escritores e editoras publicarem seus livros por conta própria e disponibilizá-los para leitores ao redor do mundo. Com o KDP, os autores têm total controle do processo, do design da capa até a definição do preço, podendo receber até 70% em royalties.

Todos os poemas participantes do Concurso Tâmaras estarão disponíveis na Loja Kindle e no Kindle Unlimited. Os eBooks Kindle podem ser adquiridos e lidos com o aplicativo gratuito Kindle para computadores, tablets e smartphones Android ou iOS, além de e-readers Kindle.

Seleção e prêmios: As obras inscritas serão analisadas em uma primeira fase por uma comissão julgadora composta por coletivos literários indicados pelo Polo Cultural Educação e Arte, levando em conta o texto escrito, o vídeo e o engajamento em mídias sociais. Os critérios de avaliação são: criatividade, desenvolvimento da ideia e linguagem poética (texto), qualidade, performance artística e originalidade (vídeo) e número de visualizações, curtidas e compartilhamento (mídias sociais). Na primeira etapa, os slams vão escolher 30 obras finalistas, 10 em cada categoria. Estes vídeos selecionados serão postados no Youtube e para serem submetidos, numa segunda fase, ao voto popular do internauta.

Quem planta tâmaras não colhe tâmaras: O concurso propõe o semeio das palavras como forma de enfrentar a pandemia: se ainda não há cura ao vírus, que a arte viralize afeto e sonhos para os dias que virão. O nome do prêmio/concurso tem inspiração em um antigo ditado árabe: "Quem planta Tâmaras não colhe Tâmaras". Isso porque em seu processo natural, sem as técnicas de cultivo avançadas, as tamareiras levavam de 80 a 100 anos para frutificar, ou seja, seu plantio era como um exercício de solidariedade, de doação ao próximo, pois se cultivava independente de quem viesse a colher o fruto.

“Propomos aos poetas essa importante e urgente construção, dos poemas para depois do amanhã, onde possamos sonhar o mundo que iremos encontrar no futuro, e os desafios dessa nova relação com o planeta que cada um precisará descobrir e estabelecer. Voltar a circular com os passos certos, com o amor e a coragem que o tempo pedirá”, provoca Marcelo Sollero, da Pólo Cultural, Educação e Arte, realizadora do evento. “Convidamos os amantes das palavras para esse desafio, que surge não só como uma ferramenta de aproximação das pessoas, por meio da troca de experiência nos versos a serem escritos, mas também como um remédio para injetar empatia e esperança no inconsciente coletivo”, finaliza Sollero.

Sobre o Polo Cultural: Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), o Polo Cultural Educação e Arte foi criado em 1998 por iniciativa de um grupo de artistas independentes, com a proposta de impulsionar, criar oportunidades e dar visibilidade a seus trabalhos. Hoje segue com foco na produção destes agentes de cultura que se encontram fora do circuito comercial e desenvolve os seguintes projetos: Arte é Inovação, concurso de poesia Tâmaras, o projeto de literatura Arena da Palavra e o projeto de educação O Palco, que promove oficinas de teatro, dança e poesia a alunos da rede pública e incentiva agentes locais de cultura. Tem sede em São Paulo.

Para Roteiro: Prêmio Tâmaras – Realização Polo Cultural e Amazon. Inscrições entre 1 e 31 de maio por meio do KDP (http://kdp.amazon.com.br.

Os termos e condições do Prêmio Tâmaras podem ser vistos em amazon.com.br/concursotamaras

Os participantes devem incluir #PrêmioTâmaras no campo de palavras-chave durante o processo de publicação e se registrarem sob a categoria Poesia.


segunda-feira, 24 de maio de 2021

.: Crítica: "O Menino Que se Alimentava de Pesadelos", Ko Moon-young


Por: Mary Ellen Farias dos Santos


"Todas as noites, lembranças ruins que o menino queria esquecer ressurgiam em seus sonhos e o atormentavam sem parar"


"O Menino Que se Alimentava de Pesadelos", de Ko Moon-young, escrito pela sul-coreana Jo Young e ilustrado por Jam San, da Editora Intrínseca, é mais do que um conto de fadas às avessas. Já no título, o livro de 24 páginas provoca e na evolução da história, reflexões diversas são semeadas. 

A publicação em capa-dura é sobre um garotinho com um problema que insistia em não abandoná-lo. O pequeno não conseguia esquecer as memórias ruins, que, inclusive, ressurgiam em terríveis pesadelos e o atormentavam sem parar. Todas as noites. 

Eis que, por sorte, ele cruza com uma bruxa e faz uma negociação. Por outro lado, combinados têm seus preços e quando não são cumpridos, podem custar caro -para nós. Afinal, qual o preço da felicidade?

A trama do primeiro livro da coleção "It´s okay not to be okay" serve de alerta para os pequenos que tem tudo para serem felizes, enquanto que para os adultos é pura reflexão a respeito de sonhos e realizações e a eterna busca pela felicidade.

Ko Moon-young e suas obras são criações ficcionais do universo do k-drama "It´s Okay Not Be Okay". Você pode comprar "O Menino Que se Alimentava de Pesadelos", Ko Moon-young aqui: Amazon neste link: amzn.to/3xQ4hLC.

Livro: "O Menino Que se Alimentava de Pesadelos"
Autor: Ko Moon-young
24 páginas
Ano: 2021
Coleção: It´s OK not to be okay, Livro 1
Editora: Intrínseca
Link de venda: amzn.to/3xQ4hLC

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

#ResenhaRápida



.: Ariana Grande é primeira artista com três faixas no Top 10 da Pop Airplay



Ariana Grande se torna a primeira artista com três faixas no Top 10 da parada Pop Airplay, da Billboard. A cantora faz história ao emplacar na parada das rádios do Estados Unidos “POV” na décima posição, “34 + 35” no nono lugar e “positions” em sexta posição. 

As músicas integram o repertório de “Positions” (umusicbrazil.lnk.to/PositionsDeluxePR), álbum que figura na 18ª posição da Billboard 200. No último dia 30, Ariana disponibilizou um lyric video de “POV”.

 “Feliz seis meses de ‘positions’! Muito obrigada pelo amor e apoio consistentes que vocês mostraram a este álbum! Estou mais do que grata. O lyric video e de dança de ‘pov’ foi lançado agora com alguns artistas incríveis que adoro”, publicou a cantora em suas redes sociais.

Assista agora:



.: “Missão Cupido” revela primeiras cenas de filme pop

A irreverente comédia romântica tem direção de Rodrigo Bittencourt e grande elenco, com Victor Lamoglia, Thais Belchior e Rafael Infante, Guta Stresser e Kiko Mascarenhas


A Raccord Produções e a H2O Films acabam de divulgar o trailer e o cartaz oficiais do longa “Missão Cupido”, que chega aos cinemas no dia 10 de junho, véspera do Dia dos Namorados. Em seu terceiro longa-metragem, o diretor Rodrigo Bittencourt (“Totalmente Inocentes” e “Real - O Plano por Trás da História”) lança mão de uma narrativa pop e de uma estética surrealista, com o ritmo clipado que é sua marca registrada. No elenco principal, Isabella Santoni, Lucas Salles, Agatha Moreira, Rafael Infante, Victor Lamoglia, Thais Belchior, além de participações especiais de Guta Stresser e Kiko Mascarenhas.

Com roteiro e trilha sonora assinados por Rodrigo e produção de Clélia Bessa, da Raccord, a comédia romântica foi rodada em locações em Nova Friburgo e arredores e no Rio de Janeiro. "Usei muito neon, fumaça, luzes e, pra chegar ao efeito que idealizei, filmei com lente anamórfica, em lugares incríveis", adianta.

Na irreverente história, o rebelde e engraçadíssimo anjo da guarda Miguel (Lucas Salles) profetizou que sua protegida, Rita (Isabella Santoni), jamais encontraria um amor. Mas, quando a moça cai nos encantos da Morte (Agatha Moreira), que assume a forma de uma mulher sedutora, Miguel recebe uma ordem expressa do Todo Poderoso, o presidente da Miracle (Rafael Infante), uma agência de seguros de vida da qual os assegurados são os seres humanos e os funcionários são anjos contratados pela empresa. Mesmo a contragosto, ele deve descer à Terra e resolver os problemas de Rita. Para isso, vai precisar lidar com emoções tipicamente humanas e travar duelos emocionantes e surreais com a Morte.

O filme tem coprodução da Paramount Pictures e distribuição da H2O Films.

Sinopse: Miguel é um anjo da guarda hilário e rebelde que é designado a cuidar de Rita, que acabou de nascer. Sem ligar pro poder das palavras dos anjos, acaba profetizando um monte de loucuras para a vida da menina. Tempos depois, o anjo recebe uma ordem vinda diretamente d’Ele, o todo-poderoso presidente da agência de seguros de vida Miracle: Miguel deve descer à Terra e resolver os problemas que causou na vida de sua assegurada. Além de detestar voltar à Terra, Miguel terá que aprender a lidar com emoções tipicamente humanas que surgirão durante sua missão. E salvar Rita das mãos da Morte, uma linda cantora de rock que atrai as vítimas para seu bar e as seduz com sua voz. Comédia romântica. Duração: 94 minutos.


ELENCO - personagens

LUCAS SALLES - Miguel

ISABELLA SANTONI - Rita

AGATHA MOREIRA - Morte

RAFAEL INFANTE - Presidente

VICTOR LAMOGLIA - Rafael

THAIS BELCHIOR - Carol

DANIEL CURI - Querubim

GUTA STRESSER - Dona Marlene

KIKO MASCARENHAS - Pai do Miguel


 

FICHA TÉCNICA


Direção - Rodrigo Bittencourt

Produção - Raccord Produções

Produzido por Clélia Bessa

Roteiro - Rodrigo Bittencourt

Produção Associada - Marcos Pieri; Rosane Svartman

Coprodução - Paramount Pictures

Produção Executiva - Fernanda Kalume

Direção de Fotografia - Fábio Burtin

Direção de Arte - Chico de Andrade

Montagem - Guilherme Bechara

Direção de Animação - Pedro Poscidônio

Finalização - Juca Diaz

Trilha Sonora Original - Rodrigo Bittencourt; Daniel Lopes

Som Direto - Alvaro Correia

Desenho de Som - Ariel Henrique; Ricardo Zollner

Mixagem - Ariel Henrique

Figurino - Fúlvia Costalonga; Thalita Savordelli

Caracterização - Cacá Zech

Distribuição - H2O Films

Trailer




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