O espetáculo "Balada da Virgem - Em Nome de Deus" encerra temporada no próximo sábado, dia 31 de julho, no Youtube da Cia Carne Agonizante. Com direção de Sandro Borelli, o espetáculo traz um bailarino diferente a cada final de semana da temporada dando ao solo que mostra os momentos finais da vida de Joana D’arc. Na imagem, o intérprete Alex Merino, em uma das apresentações do espetáculo. Para finalizar, o ator Rafael Carrion, autor da fotografia.
Transmitido ao vivo direto do Espaço Kasulo, espetáculo criado e dirigido por Sandro Borelli traz um retrato crítico de Joana D’arc com uma interpretação de um artista diferente a cada final de semana da temporada.
Criado em 2018 por Sandro Borelli para que ele próprio interpretasse, além de se dirigir, o espetáculo "Balada da Virgem - Em Nome de Deus" ganha uma nova montagem online que estreia no dia 9 de julho, às 20 horas pelo YouTube da Cia. Carne Agonizante. Em cada um dos finais de semana, um intérprete diferente em cena.
A temporada se encerra nos dias 30 e 31 de julho, com Rafael Carrion. As apresentações são gratuitas e transmitidas ao vivo direto do Espaço Kasulo. O projeto foi contemplado na 1ª Edição do Prêmio Aldir Blanc de Apoio à Cultura da cidade de São Paulo, módulo Maria Alice Vergueiro.
"Balada da Virgem - Em Nome de Deus" traz uma solitária Joana D’arc em seus momentos finais. Quando foi criado, em 2018, o cenário político recente ecoava na temática de seu injusto julgamento. O impeachment da presidente Dilma Roussef e a prisão do ex-presidente Lula traziam a tona o mesmo clima de caça às bruxas e farsa política, que trazem consequências nefastas para o país até hoje.
A Joana que a obra evoca está mais na reflexão sobre as contradições de sua fé do que na tentativa de uma personificação biográfica. A obra duvida do discurso devoto e subserviente a Deus da Joana histórica e impõe a ela a necessidade de revolta contra essa figura masculina e patriarcal de Deus, uma figura que violenta seu corpo em um martírio físico e psíquico.
A ação coreográfica se dá nessa batalha de cosmovisões, um duelo simbólico entre os anjos e demônios que movem a mente e o corpo de Joana em seus momentos finais e a arrastam inconclusivamente para a morte na fogueira. "Trazemos uma Joana crítica, que duvida do seu Deus/ mentor e coloca em dúvida tudo o que fez por e para ele. Quisemos sair da Joana D’arc católica e trazê-la de uma maneira mais revolucionária e questionadora", explica o diretor Sandro Borelli.
Dança e gênero Em "Balada da Virgem - Em Nome de Deus" e em outros trabalhos do grupo, o tema gênero é sempre abordado a partir de uma perspectiva de deslocamento e habitação. O intérprete se desloca rumo às contradições, dúvidas, fragilidades e potências da personagem e, nesse território, ele/ela habita o conteúdo dessas vivências a partir de uma poética coreográfica e de uma disponibilidade física para a construção de corporalidades que tornem presente uma figura que se cria nessa relação entre o que já está ali e o imaginário que provoca a criação.
"Quando montei esse espetáculo, estava há um tempo sem ir para a cena. E resolvi encarnar uma figura lendária. Depois de um tempo em cena, fiquei incomodado de estar ali emprestando meu corpo para uma figura feminina por algum motivo. Depois de um ano, resolvemos montar o trabalho e resolvi recriá-lo com outra pessoa. Chamei a Renata, que também está nessa temporada. Esse olhar de fora me fez ver que o trabalho cresceu muito. Agora, trouxemos a Joana para quatro corpos bem diferentes, que irão trazer novas perspectivas para o espetáculo, mesmo com o meu roteiro de direção em comum. A ideia é enriquecer a cena e trazer não só uma Joana diferente do que é comumente retratada, como ela retratada por diferentes corpos, experimentando diferentes maneiras dessa pesquisa se reverberar", comenta Sandro.
Cada intérprete contamina e desloca a obra, suscitando questões sobre a representatividade do corpo que está na cena em paralelo ao corpo histórico/literário/mitológico que a obra investiga. "Também é importante ressaltar que esses mesmos corpos históricos/literários/mitológicos aparecem em cena enquanto conteúdo simbólico muito mais do que em seu conteúdo biográfico, talvez se possa dizer que o corpo aparece enquanto idéia. Uma idéia que em sua potência desloca a poética de uma infinidade de outros corpos não se cabendo ou não se contendo num conceito de identidade individual", diz o diretor.
Sandro diz que não fez adaptações para a montagem para levá-la para o online. Ele diz que em vez de o público trabalhar o seu olhar, ele assistirá um espetáculo muito baseado no que o grupo vê do espetáculo, uma vez que os artistas irão selecionar como a câmera irá se movimentar e no que irá focar.
Sobre a Cia Criada em 1997, a cia desenvolve pesquisas e criações em dança, tendo em seu repertório 27 peças coreográficas. O percurso do Grupo é pautado por uma dança teatralizada, seus trabalhos criativos tem a intenção de gerar uma potência que possa provocar reflexão na plateia e não a deixar apenas na superfície do entretenimento.
Os espetáculos do seu acervo discutem a urgente resistência à massificação dos indivíduos, se contrapondo à transformação da vida em mercado e do homem em mercadoria. Por conta disso, trafega na contramão do Shopping Center cultural, muito preocupado com cifras, público e pouco inquieto com as relações sócio-políticas.
Para a Cia. Carne Agonizante, a cena deve ser preponderantemente o lugar de uma poderosa manifestação poética de guerra com corpos bélicos sob seu comando. Sendo assim, de nada adiantará buscar novos sentidos e olhares para uma construção cênica coreográfica, sem que com eles não sejam produzidas metamorfoses capazes de ao menos impactar o público presente, convidando-o à emoção e à reflexão. Sob as energias apolíneas e dionisíacas, uma constante pulsão de vida e morte.
Ficha técnica Espetáculo: "Balada da Virgem - Em Nome de Deus". Concepção, coreografia, direção, luz: Sandro Borelli. Intérprete: Rafael Carrion. Assistência coreográfica: Rafael Carrion. Trilha sonora: Gustavo Domingues com trechos das obras de Olafur Arnalds e Levon Minassian & Armand Amar. Luz: Sandro Borelli. Figurino: grupo. Arte gráfica: Gustavo Domingues. Fotografia: Alex Merino e Rafael Carrion. Direção de produção: Júnior Cecon. Assessoria de imprensa: Vanessa Fontes.
Serviço Espetáculo: "Balada da Virgem - Em Nome de Deus". Data: até dia 31 de julho, sextas e sábados, às 20h. YouTube: https://www.youtube.com/user/ciaborellidedanca. Sexta-feira e sábado, dias 30 e 31, com Rafael Carrion. Duração: 45 minutos. Recomendação etária: maiores de 16 anos.
Best-seller instantâneo do jornal The New York Times, este livro urgente e necessário responder às mais variadas questões de pessoas brancas sobre racismo e preconceito, partindo de um princípio básico: a única pergunta ruim é a pergunta não feita.
"Conversas Desconfortáveis com Um Homem Negro" é um convite acolhedor a todos aqueles interessados em conhecer mais tudo a que as pessoas negras estão diariamente submetidas – discriminação, desigualdade e violência, tanto em suas formas mais evidentes e abomináveis quanto nas mais veladas, subjacentes e estruturais.
O comentarista esportivo Emmanuel Acho, um homem negro, acredita que a solução para o racismo, que ultrapassa as fronteiras dos países, é a empatia, só alcançada com informação. Ele então decidiu criar um “espaço seguro” para responder a perguntas – complexas e simples, insensíveis e consideradas tabu – que muitas pessoas hoje em dia têm medo de fazer e cujo entendimento profundo é a chave para combatermos o preconceito e a desigualdade.
Emmanuel fez primeiro uma websérie no YouTube, que teve mais de 17 milhões de visualizações. Logo em seguida, foi convidado a transformá-la neste livro, que foi publicado nos Estados Unidos em novembro de 2020, chegou à lista dos mais vendidos em apenas duas semanas e foi escolhido como um dos melhores do ano.
Sobre o autor Emmanuel Acho é filho de imigrantes nigerianos, nasceu e foi criado em Dallas, no Texas. Jogou na liga profissional de futebol americano nos Cleveland Browns de Ohio e também nos Eagles da Filadélfia, e atualmente é comentarista da Fox Sport. Emmanuel e sua família dirigem uma organização sem fins lucrativos para oferecer tratamento médico às pessoas mais pobres na Nigéria. Em 2017, eles conseguiram construir um hospital na zona rural do país.
Um emocionante drama familiar que fará o leitor se questionar: por que algumas pessoas consideram a vida muito mais difícil do que outras?
Um dos mais influentes críticos literários da língua inglesa, James Wood lança o romance "Upstate", que chega ao Brasil publicado pela SESI-SP Editora. Rico em insights humanos, o novo livro é intenso e comovente.
Na obra, Alan Querry é um investidor imobiliário bem-sucedido do norte da Inglaterra e tem duas filhas: Vanessa, uma filósofa que vive e leciona em Saratoga Springs (NY), e Helen, executiva de uma gravadora com sede em Londres. As irmãs nunca se recuperaram do divórcio amargo dos pais e da partida mãe – particularmente com Vanessa, que desde a adolescência sofre de depressão.
Em "Upstate", o autor James Wood constrói cada um dos personagens com maestria e riqueza de detalhes, que envolvem o leitor em um emocionante drama familiar. Ao longo de seis dias de inverno, e em meio de uma crise, a família Querry começa a enfrentar problemas que impulsionam a história.
Ao desenrolar do romance, questionamentos inerentes à vida surgem como forma de explorar os sentimentos e as vivências daqueles que, apesar de serem íntimos de nós, podem guardar, na realidade, muitos mistérios. Profundo e perspicaz, "Upstate" traz reflexões, como: por que algumas pessoas consideram a vida muito mais difícil do que outras? e a felicidade é uma habilidade que pode ser desenvolvida, ou é um feliz acaso do nascimento?
Com retratos pungente e muitas vezes engraçados, o novo livro de James Wood proporciona ao leitor uma visão humana rica e sutil. Upstate está disponível nos formatos impresso e e-book. Escritor na revista The New Yorker, James Wood também autor dos livros "A Coisa Mais Próxima da Vida" e "Como Funciona a Ficção"publicados pela SESI-SP Editora.
Sobre o autor James Wood é escritor da revista The New Yorker desde 2007. Foi o principal crítico literário do The Guardian, de 1992 a 1995, e editor sênior da The New Republic, de 1995 a 2007. Em 2009, ganhou o National Magazine Award por resenha e crítica. É autor de uma série de livros, entre eles "A Coisa Mais Próxima da Vida" e "Como Funciona a Ficção", ambos publicados pela SESI-SP Editora, em 2017.
Sobre a SESI-SP Editora A SESI-SP Editora tem como ação principal organizar conhecimento nas áreas de cultura, educação, esporte, nutrição e saúde, cumprindo sua missão de apoiar a Entidade em seus mais diversos campos de atuação. Com mais de mil títulos em seu catálogo, em diferentes formatos (e-books, audiobooks e impressos), tornou-se referência na edição de livros educacionais, infantojuvenis, de alimentação, de HQs nacionais e europeias, e de obras de interesse geral. Saiba mais em: www.sesispeditora.com.br.
Coleção Família Serpa/ Foto: Jaime Acioli; Obra: "Cabeça", de 1964
A exposição "Ivan Serpa - A Expressão do Concreto", ampla retrospectiva de um dos mais importantes mestres da história da arte brasileira, ambientada no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, chega aos últimos dias de exibição: até a próxima segunda-feira, dia 2 de agosto.
Ambientada no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo desde fevereiro deste ano, a exposição "Ivan Serpa - A Expressão do Concreto" apresenta 200 trabalhos, de diversas fases do artista que morreu precocemente (1923/1973), mas deixou obras que abrangem uma grande diversidade de linguagens, utilizando várias técnicas, tornando-se uma referência para novos caminhos na arte visual nacional.
A mostra percorre a rica trajetória do artista, expoente do modernismo brasileiro através de obras de grande relevância selecionadas em diversos acervos públicos e privadas. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e de Hélio Márcio Dias Ferreira, a mostra apresenta obras de todas as fases e técnicas utilizadas pelo artista: concretismo / colagem sob pressão e calor / mulher e bicho / anóbios (abstração informal) / negra (crepuscular) / op - erótica / anti-letra / amazônica / mangueira e geomântica.
A pluralidade criativa e suas expressões ratificam o importante papel de Ivan Serpa na arte moderna brasileira, na criação e liderança do Grupo Frente (Lygia Clark, Lygia Pape, Franz Weissmann, Abrahan Palatinik, Hélio Oiticica e Aluísio Carvão), e através de seu projeto de difundir e motivar as novas gerações para a arte, com suas aulas para crianças e adultos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A virtuosidade de Serpa e seu amplo domínio da técnica e de seus meios expressivos foram reconhecidos já na primeira Bienal de São Paulo, em 1951, quando é considerado o Melhor Pintor Jovem da feira de arte que veio a se tornar um dos principais eventos do circuito artístico internacional.
"Ivan Serpa - A Expressão do Concreto" resume a essência da obra desse artista que, apesar de ser mais conhecido pelo Concretismo, também se aventurou pela liberdade do expressionismo, sem nunca perder contato com a ordem e a estrutura. Trata-se de uma exposição única, de um artista complexo, definitiva para reascender a memória sobre esse operário da arte brasileira. A mostra que passou pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte chegou ao CCBB São Paulo com uma montagem exclusiva pensada para ocupar toda a Instituição. Os catálogos da exposição estão à venda nas Livrarias Travessa.
Serviço: "Ivan Serpa - A Expressão do Concreto" Exposição: de 03 de fevereiro a 02 de agosto de 2021. Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo-SP. Todos os dias, das 9h às 18h, exceto às terças. Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô. Informações: (11) 4297-0600. Entrada gratuita, mediante agendamento pelo aplicativo Eventim. Estacionamento Conveniado e Translado: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). No trajeto de volta, tem parada na estação República do Metrô.
Cantor apresenta clássicos de diversas matizes do samba, vários deles pela primeira vez, em nova produção do Teatro Unimed, com acesso gratuito para todo o Brasil. Filme-concerto "Criolo Samba em 3 Tempos" pode ser visto gratuitamente no site do Teatro Unimed. Foto: divulgação
Sempre conectado com o público, o samba, a realidade brasileira e suas questões sociais, Criolo mais uma vez inova em sua produção artística, ao protagonizar o seu primeiro filme-concerto, "Criolo Samba em 3 Tempos". Com direção da cineasta Monique Gardenberg e realização da Dueto Produções, o filme poderá ser visto com acesso gratuito a partir da sexta-feira, 30 de julho, no site do Teatro Unimed (www.teatrounimed.com.br).
Dividida em três tempos distintos, com músicas que conversam entre si pela sua temática, a produção revela um artista que continua se desafiando musicalmente, ao mesmo tempo em que se posiciona politicamente e chama a atenção da sociedade para se engajar em importantes ações de apoio a famílias em necessidade.
Em um cenário montado no Teatro Unimed, em São Paulo, criando um ambiente intimista de samba, sem qualquer referência à plateia, o filme "Criolo Samba em 3 Tempos" tem aquele clima de uma verdadeira roda de samba, marcando a primeira apresentação de um cantor na programação do teatro. A cada semana, estreia um novo tempo, cada um deles com identidade própria e com capacidade de nos transportar para o aconchego de uma performance de quem - verdadeira e naturalmente - ama o samba.
“Em conversa com Criolo para criar o show, lembramos do fim de ano que passamos juntos, em que ele cantava muitos sambas lindos e falava de sua vontade de gravar um disco apenas com composições do gênero. Pouco depois, Criolo de fato gravou Espiral de Ilusão, com sambas inéditos de sua autoria. Agora, veio a vontade de voltar àquele primeiro momento e homenagear obras de vários compositores, artistas que admiramos e que tiveram grande influência em Criolo. Diante da estranheza de filmar uma apresentação de Criolo voltado para uma plateia inexistente, concebi um pequeno ambiente vazado no palco, uma espécie de bar ou roda de samba com um clima nostálgico, para receber esse repertório extraordinário", afirma a diretora Monique Gardenberg.
“É com muita felicidade que eu reencontro Monique Gardenberg, que é uma grande diretora e ela deu a mim e a minha equipe toda segurança de sabermos que íamos fazer um trabalho de arte. Nesse conceito de concerto de cinema, estávamos em boas mãos e foi feito um trabalho com muita entrega, com muita dedicação, com muito carinho, com muito amor pra chegar na casa das pessoas, no coração das pessoas. E fica aqui o meu agradecimento à toda equipe, meu agradecimento a Monique por essa oportunidade e a gente tá vivenciando isso. Muita dedicação, muito amor, muita entrega envolvida numa equipe que só pensou em arte o tempo todo”, declara Criolo.
Com Ricardo Rabelo (cavaco), Gian Correa (violão de 7 cordas), Ed Trombone (trombone) e Maurício Badé (percussão), Criolo interpreta alguns dos mais importantes clássicos do samba, vários deles, pela primeira vez. O "Tempo 1" possui um clima de sofrência, com músicas como "Carinhoso" (Pixinguinha / Braguinha), "A Flor e o Espinho" (Nelson Cavaquinho / Alcides Caminha / Guilherme de Brito) e "Luz Negra" (Nelson Cavaquinho / Amancio Cardoso). O "Tempo 2" reúne músicas que tratam da questão racial e social, a exemplo de "Canto das Três Raças" (Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro), "Barracão de Zinco" (Luiz Antonio / Oldemar Magalhães) e "Agoniza Mas Não Morre" (Nelson Sargento). E o "Tempo 3" é uma celebração, à vida, ao amor, ao samba, com pérolas como "Corra e Olhe o Céu" (Cartola / Dalmo Castello), "Palpite Infeliz" (Noel Rosa) e "Desde que o Samba É Samba" (Caetano Veloso). Neste tempo, Criolo também interpreta as composições próprias "Linha de Frente" e "Calçada".
O filme "Criolo Samba em 3 Tempos" dá continuidade à programação 2021 do Teatro Unimed, como parte do projeto Teatro Unimed Em Casa, que estreou em 2020 com Luis Miranda, em Madame Sheila, e abriu 2021 com o espetáculo "Dez por Dez", obra de Neil LaBute adaptada pelos Irmãos Leme e protagonizada por Angela Vieira, Bruno Mazzeo, Chandelly Braz, Denise Fraga, Eucir de Souza, Ícaro Silva, Johnny Massaro, Leopoldo Pacheco, Luisa Arraes e Pathy Dejesus. Uma iniciativa comprometida a levar a produção artística inédita e de qualidade até onde as pessoas estão, contribuindo para aumentar o acesso gratuito à cultura em tempos de isolamento social.
“Sabemos o quanto a saúde e o bem-estar das pessoas são impactados pela arte, cultura e lazer. Manter o acesso aos espetáculos do Teatro Unimed, mesmo diante do cenário que ainda estamos vivendo, é uma importante entrega para toda sociedade. Por meio do cooperativismo e de parcerias que beneficiam todo o setor, estamos felizes em contar com mais um artista desse prestígio na programação do Teatro. Acompanhem e curtam, gratuitamente, mais essa produção, que leva saúde, alegria e entretenimento de qualidade para todos”, afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Central Nacional Unimed.
“É uma grande alegria termos Criolo como o primeiro astro da música a fazer parte da programação do Teatro Unimed, protagonizando o primeiro filme-concerto que produzimos. Assim como Criolo, nós também nos dedicamos a inovar em nossa produção cultural, sempre com qualidade e em defesa do respeito à diversidade e do amplo acesso à cultura e ao lazer, ao mesmo tempo em que chamamos a atenção para iniciativas de apoio a profissionais das artes em tempos de pandemia”, declara Fernando Tchalian, CEO da desenvolvedora Reud, controladora do Teatro Unimed.
Durante este período de pandemia e a cada espetáculo online gratuito, o Teatro Unimed tem reforçado a importância de iniciativas de apoio a profissionais das artes, fortemente afetados pela diminuição de trabalho, convidando o público a colaborar de alguma forma. Assim foi com o Fundo Marlene Colé, em "Dez por Dez", e com a APTR - Associação dos Produtores de Teatro, em Madame Sheila. Agora, em "Criolo Samba em 3 Tempos", todos se reúnem para chamar atenção para o Backstage Invisível (www.backstageinvisivel.com.br), movimento que arrecada e distribui cestas básicas para profissionais das artes que trabalham atrás das cortinas. São técnicos, carregadores, montadores, seguranças, equipes de limpeza, assistentes, produtores, motoristas e vários outros profissionais, cujas famílias têm enfrentado uma situação de insegurança alimentar, em um período em que muitos palcos ainda estão vazios.
Em todos os momentos de preparação, montagem, ensaios, filmagens e desmontagem, todos os profissionais envolvidos foram cuidadosamente acompanhados com contínuos registros de condições de saúde e submetidos a testes pela rede de medicina diagnóstica Alta Excelência Diagnóstica, referência em tecnologia, inovação e qualidade médica, com foco no atendimento humanizado (www.altadiagnosticos.com.br).
Além disso, como tem sido prática cotidiana do Teatro Unimed e do Edifício Santos-Augusta, realizou-se todo o protocolo de praxe de ações anti-Covid, com higienização contínua de equipamentos, acessórios, pisos e ambientes, uso de máscara obrigatório generalizado, higienização periódica das mãos, amplo distanciamento social e desinfecção diária dos locais.
Criolo O MC, cantor e compositor Criolo iniciou sua carreira em 1989. Paulistano do bairro de Santo Amaro, criado no Grajaú, Kleber Gomes, o Criolo, escreveu seu primeiro rap aos 11 anos e sua primeira canção, aos 25. Criador da Rinha dos MCs, dedicada às batalhas de improvisação, lançou em 2006 "Ainda Há Tempo", seu primeiro registro em estúdio com tiragem de 500 unidades. Em 2011, despontou no cenário musical brasileiro com Nó na Orelha, um dos álbuns mais comentados da última década na cena nacional.
Em 2020, Criolo se juntou a Milton Nascimento para "Existe Amor", projeto lançado durante a pandemia do Covid-19, formado por um EP com duas regravações dos músicos e duas inéditas (com arranjos de Arthur Verocai e Amaro Freitas) e um fundo para auxiliar a população em situação de vulnerabilidade social. Criolo iniciou 2021 com um show em realidade estendida (XR) em seu canal na Twitch. Seu mais recente lançamento foi o clipe de Fellini em 3D, com referências a filmes do diretor italiano.
Monique Gardenberg Nascida na Bahia, morou em Santos dez anos e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1974, onde cursou o segundo grau e a Faculdade Economia da UFRJ. Ainda na faculdade, como parte do movimento pela abertura política, organizou diversos espetáculos, participando da coordenação dos shows de 1º de Maio, liderados por Chico Buarque. Em 1982, ao lado da irmã Sylvia Gardenberg, fundou a Dueto Produções, produtora que deixou sua marca ao criar eventos culturais históricos, como o Free Jazz Festival, Carlton Dance Festival, Carlton Arts, Tim Festival, Mastercard Jazz, entre muitos outros.
Em 1989, Monique cursou cinema na New York University, e dirigiu seu primeiro curta-metragem. Em 1993 fez sua estreia profissional com o premiado curta Diário Noturno, protagonizado por Marieta Severo. Seus primeiros longa-metragens, "Jenipapo" (1996) e "Benjamim" (2003), este último baseado no livro de Chico Buarque, foram exibidos em importantes festivais internacionais como Sundance, Toronto e Roterdã. "Ó Paí, Ó" (2007), filme baseado em peça do Bando de Teatro Olodum, deu origem à série do mesmo nome na Rede Globo de televisão.
Ainda como diretora, assinou os especiais Caballero de "Fina Estampa" e "Prenda Minha", de Caetano Veloso. No teatro, adaptou e dirigiu as peças "Os Sete Afluentes do Rio Ota", de Robert Lepage (2002), "Baque", de Neil LaBute (2005), "Um Dia no Verão", de Jon Fosse (2007), "Inverno da Luz Vermelha" (2010) e "A Hora Amarela" (2014), ambas de Adam Rapp, "O Desaparecimento do Elefante", peça criada a partir de cinco contos de Haruki Murakami(2013), "Fluxorama", de Jô Bilace o retorno do grande sucesso teatral dos anos 90 - "5 X Comédia" ( 2016). Em 2018, lançou "Paraíso Perdido", filme que marcou sua volta ao cinema autoral.
Teatro Unimed Iniciativa da Desenvolvedora REUD e projeto do cultuado arquiteto Isay Weinfeld, o Teatro Unimed está localizado em um dos pontos centrais da cidade de São Paulo: esquina da Rua Augusta com a Alameda Santos, a apenas uma quadra da Avenida Paulista. Com curadoria da programação feita por Monique Gardenberg, Carlos Martins e Jeffrey Neale, da Dueto Produções, o Teatro Unimed é voltado para espetáculos de alta qualidade e nunca antes exibidos na cidade, como o musical "Lazarus", de David Bowie, com o qual abriu suas portas em agosto de 2019, e "Madame Sheila", com Luis Miranda, que deu início, em 2020, ao projeto Teatro Unimed Em Casa, sendo visto online por mais de 80 mil pessoas em 40 países.
Muito versátil, com o que existe de mais moderno em tecnologia cênica, ideal para espetáculos de teatro, música, dança, eventos, gravações e transmissões ao vivo, o Teatro Unimed é todo revestido em madeira, com 249 lugares, palco de 100m2, boca de cena com 12m de largura e fosso para orquestra. Primeiro teatro criado por Isay Weinfeld (responsável pelos projetos dos hotéis do Grupo Fasano, do residencial Jardim, em Nova York, e do Hotel InterContinental, em Viena), o Teatro Unimed ocupa o primeiro andar do sofisticado edifício projetado pelo arquiteto, o Santos Augusta, empreendimento da REUD, combinação única de escritórios, café, restaurante e teatro.
Elegante e integrado ao lobby no piso térreo, o Perseu Coffee House é a porta de entrada do Santos Augusta. Com mobiliário vintage original dos anos 50 e 60, assinado por grandes nomes do design brasileiro, como Zanine Caldas, Rino Levi e Carlo Hauner, e uma carta de cafés, comidinhas e drinks clássicos, é o lugar perfeito para encontros informais, desde um café da manhã até o happy hour. O Casimiro Ristorante é uma iniciativa de um dos mais admirados e tradicionais restaurantes de São Paulo o Tatini, fruto da dedicação de três gerações de profissionais voltados para a gastronomia italiana de qualidade: Mario Tatini, Fabrizio Tatini e Thiago Tatini.
Ficha técnica Filme-concerto: "Criolo Samba em 3 Tempos" Voz: Criolo Cavaco: Ricardo Rabelo Violão 7 cordas: Gian Correa Percussão: Maurício Badé Trombone: Ed Trombone Direção: Monique Gardenberg Fotografia: José Roberto Eliezer, A.B.C. Direção de arte: Carila Matzenbacher Figurino: Cassio Brasil Produção de figurino: Daniela Tocci Assistente de figurino: Mariana Milani Assistente de câmera: Rafael Farinas Operadores de câmera: Diego Garc, Elisa Ratts, Pedro Eliezer Logger: Rodrigo Belati Gaffer: Sergio Bronzo Diretor técnico: Paul Lewis Técnico de gravação: Fernando Narcizo Técnico de monitor: Rubinho Marques Produção Criolo: Belma Ikeda Roadie: Nino Rodrigues Mixagem: Daniel Ganjaman Edição: Ana Paula Carvalho Fotógrafo: Pedro Pupo Gerente técnico: Reynold Itiki Identidade visual: Tommy Kenny Comunicação: Dayan Machado Assessoria de imprensa: Fernando Sant' Ana Assessoria jurídica: Carolina Simão Pós-produção: Quanta Post Produção: Giovanna Parra Assistente de produção: Adriel Parreira Direção de produção: Clarice PhiligretRealização: Dueto Produções Equipe Criolo: Oloko Records Direção geral: Beatriz Berjeaut Direção musical: Daniel Ganjaman Produção executiva: Kler Correa Direção criativa e comunicação: Tino Monetti Assistência de comunicação: Yan Marrese Assessoria de imprensa Criolo: Perfexx Produção operacional: Giovanna Scarano
Serviço Filme-concerto: "Criolo Samba em 3 Tempos". Local: Teatro Unimed em Casa (online). Endereço: www.teatrounimed.com.br. Quando: a cada semana, estreia um novo tempo. "Tempo 1": sexta-feira, dia 30 de julho de 2021, às 21h. "Tempo 2": sexta-feira, dia 6 de agosto de 2021, às 21h. "Tempo 3": sexta-feira, dia 13 de agosto de 2021, às 21h. O filme inteiro, com os três tempos, poderá ser visto no site do Teatro Unimed até o dia 22 de agosto de 2021. Classificação: livre. Ingressos: gratuito e sem cadastro. Duração: cerca de 20 minutos cada tempo.
Em tempos que vemos no alto poder um ser com total indiferença ao sofrimento alheio, preocupando-se somente em esconder as próprias canalhices para debaixo do tapete, mantendo o ciclo vicioso de agir: criar e dissipar fake news. Há um fato inegável e em pleno curso. A morte, em 2021, mantém o trabalho a todo vapor.
É chocante logar no Facebook e ver tantas postagens de despedidas.
Ontem, foi o enterro da prima Beth, que há alguns anos sofria de um mal nos pulmões. Faleceu no mesmo dia do ator e dublador Orlando Drummond, de 101 anos...
Não! A morte dela não foi o folclore criado na mente de alguns papagaios que repetem: "estão morrendo de causas naturais e estão contabilizando como Covid para inflar os dados". A despedida dela teve direito a presença de alguns familiares, inclusive.
Por outro lado, analisando todo o cenário, que criou tanta sensibilidade em quem perdeu pessoas conhecidas e próximas, a "morte natural" tornou-se ainda mais assustadora. Fica o baque.
Quem eu costumava encontrar no mercado às quarta-feiras com o marido, meu primo, também morreu após lutar por anos.
De modo assombroso, ela se juntou aos vários amigos perdidos por falta de vacina e até incentivo a não vacinação.
Uma morte natural unida a tantas que a Covid levou, infla o sentimento de vazio.
E lá se foi mais uma das poucas pessoas que eu tinha contato no WhatsApp.
Inspirada em histórias reais de abusos contra mulheres, a peça inglesa “Cascavel” ganha sua primeira montagem brasileira, em temporada virtual a partir de 29 de julho. Na imagem, Carol Cezar (em cima) e Fernanda Heras. Foto: Enrique Espinosa
Peça inglesa sobre violência doméstica, "Cascavel" ganha primeira montagem brasileira, a partir desta quinta-feira, dia 29 de julho, com direção do premiado Sérgio Ferrara. Escrito por Catrina McHugh, em 2015, o espetáculo foi originalmente desenvolvido como parte de um programa de treinamento para aumentar a conscientização de policiais da cidade de Durham, no nordeste da Inglaterra, para esse tipo de crime.
As atrizes Carol Cezar e Fernanda Heras interpretam mulheres que foram vítimas do mesmo agressor, expondo os diferentes tipos de abuso presentes em um relacionamento. A peça é baseada em histórias reais. Os canais nacionais que registram a violência contra a mulher receberam mais de 105 mil denúncias em 2020. Do total, 75,7 mil foram referentes a atos domésticos e familiares. Em vários países do mundo, esse tipo de violência se intensificou durante a pandemia, quando as vítimas se viram confinadas com seus agressores.
Os dados recentes mostram a atualidade do espetáculo “Cascavel”, escrito pela inglesa Catrina McHugh, em 2015, para colocar em cena os horrores do feminicídio, expondo os diferentes tipos de abuso possíveis em um relacionamento. As sessões, de quinta a domingo a qualquer horário, exibirão uma gravação do espetáculo realizada em julho no Teatro Poeira, no Rio de Janeiro.
Na estreia, haverá uma roda de conversa com as atrizes do espetáculo e, como convidada, a Dra. Gabriela Manssur, promotora de Justiça do Estado de São Paulo e presidente do Instituto Justiça de Saia (às 20h30 no Instagram @cascavelapeca). Baseada em histórias reais, a peça é patrocinada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, MXM Sistemas e Serviços de Informática, Top Down Consultoria de Projetos, Carelink Consultoria em Saúde e Sistemas de Informática, Bedois Consultoria e Corretora de Seguros e Norte a Sul Corretora de Seguro, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS.
O espetáculo acompanha Suzy (Fernanda Heras) e Jen (Carol Cezar), e suas conturbadas relações com James (interpretado pelas duas atrizes), um homem que cerca e controla as mulheres em sua vida. Como uma cobra traiçoeira, com um veneno potencialmente mortal, ele começa a destruir a vida de cada uma. Elas falam sobre como conheceram James, e a mudança de comportamento dele à medida em que o relacionamento avançava. Suas histórias são muito parecidas. Aos poucos, James começa a controlar Suzy e Jen, afastando-as do mundo e fazendo dele, e de seu comportamento repressor e agressivo, o centro da existência das duas.
“Cascavel” foi originalmente desenvolvida como parte de um programa de treinamento para aumentar a conscientização de policiais da cidade de Durham, no nordeste da Inglaterra, local onde as mulheres não tinham voz. A lei do Reino Unido foi alterada em 2015 para tornar o controle coercitivo em relacionamentos um crime. É a primeira vez que o espetáculo é montado fora da Grã-Bretanha. Sem linearidade, com cenas que intercalam o passado e o presente, o texto é construído a partir de depoimentos das duas personagens.
“A peça detalha o comportamento de James com Suzy e Jen, as manipulações que levam as personagens a viverem com dúvidas e inseguranças e o desfecho desses relacionamentos. É importante lembrar que a violência que uma mulher sofre não termina quando o agressor é preso ou afastado. Ela, muitas vezes, tem que lidar com as sequelas daquela agressão ainda por um longo período. A gente quer que as espectadoras possam olhar para aquelas cenas e sentirem que têm voz”, comenta a atriz Carol Cezar.
Segundo a Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340, de 7 de agosto de 2006), existem cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. A história de “Cascavel” mostra ao público diferentes maneiras que essa violência pode se manifestar e como afeta a vida das duas personagens. “Além da violência física, há muitos outros tipos de abuso pelos quais a gente passa e só vai entender muito tempo depois. Os danos psicológicos são enormes. A sensação é de perda de autoestima e de que a nossa personalidade vai desaparecendo. Como ficam essas mulheres depois de passar por isso? Esse é um conflito universal”, acrescenta a atriz Fernanda Heras.
Este é o quarto espetáculo em que Fernanda e Carol dividem a cena. Já estiveram juntas em “A Hora Perigosa” (2014), “A Serpente” (2017/2018) e “Amor É Química” (2019). Pela primeira vez, a dupla, que também é responsável pela produção, trabalha com o premiado diretor e psicólogo Sérgio Ferrara. “É importante esse papel antropológico que o teatro também pode ter, de pesquisa de temas sociais. Tenho pensado muito no teatro como representação do indivíduo, da sociedade e da comunidade. Procuro textos que nos permitam refletir sobre a exclusão social para exercer também o meu papel de cidadão por meio do teatro”, comenta Ferrara. “Pelo lado artístico, “Cascavel” é uma peça muito instigante: tem uma carpintaria teatral ágil, o texto flui, a dramaturgia propõe um jogo teatral interessante, no qual as personagens podem viver várias facetas do que elas passaram. Acredito, assim como a autora Catrina McHugh, que a gente só vai conseguir mudar o mundo a partir das nossas histórias”, acrescenta o diretor.
Para o tradutor, Diego Teza, o que mais chamou a atenção na dramaturgia foi como a autora conseguiu, de maneira direta e ao mesmo tempo muito sensível, personificar relatos fortes dessas mulheres. “O texto, num piscar de olhos, nos aproxima dessas personagens e nos faz testemunhar o dia a dia sufocante e devastador dessas sobreviventes”, comenta. “A peça serve como um alerta geral para mulheres que estejam em relacionamentos abusivos e que talvez nem percebam que estão. E também um alerta para as famílias e amigos, para que prestem atenção nos sinais silenciosos do sofrimento”, completa.
Para construir a atmosfera da história, o cenógrafo Nello Marrese se inspirou no mito do labirinto do Minotauro, onde jovens eram sacrificadas ao monstro, que possuía corpo de homem e cabeça de touro. O artista também usa elementos que remetem ao Memorial aos Judeus Mortos na Europa, em Berlim, composto por blocos de concreto de tamanhos variados que dão uma sensação de desorientação.
“Imagino o abusador como um Minotauro e as mulheres como reféns de uma violência que as deixa desnorteadas naquele labirinto”, explica Marrese. O figurinista Kleber Montanheiro criou peças sobrepostas, de tons invernais e outonais, com inclusão e retirada de elementos conforme as atrizes vão mudando de personagem. “O figurino, composto por calças, saias, blusas com casacos por cima, vão interferir na ação, já que elas vão tirar e colocar as roupas muitas vezes durante o espetáculo. Usamos também cortes geométricos para que essas roupas pareçam se transformar, dependendo do posicionamento da câmera”, explica. A iluminadora Adriana Ortiz lembra que “para a luz ajudar a contar estas histórias deverá ter um viés confessional e inquisidor”.
Sobre Catrina McHugh Originalmente de Liverpool, Catrina McHugh mudou-se para Newcastle, Inglaterra, em 1993. Impulsionada por uma crença apaixonada de que o grande teatro pode trazer mudanças sociais, ela cofundou o Open Clasp, em 1998. Trabalha criativamente com as mulheres menos favorecidas e com as comunidades para criar um teatro excitante e de risco, fornecendo estímulos poderosos para discussão e debate.
Sua peça “Key Change” venceu o prêmio de Melhor Espetáculo de Edimburgo, em 2015, e foi apresentada para os parlamentares na Câmara dos Comuns. Premiada com um MBE (membro da excelentíssima ordem do governo britânico), Catrina McHug promove, com suas peças, mudanças sociais em escala global. “Cascavel” está transformando percepções e vidas das mulheres envolvidas no processo, plateias de teatro e integrantes das forças policiais da região.
Sobre Sérgio Ferrara Sérgio Ferrara integrou o CPT (Centro de Pesquisa Teatral), supervisionado pelo diretor Antunes Filho. Depois de deixar o grupo, dirigiu espetáculos como “Antígona”, de Sófocles, com o ator Paulo Autran, “Tarsila”, de Maria Adelaide Amaral, “Barrela” e “Abajur Lilás”, de Plínio Marcos, “Mãe Coragem e seus filhos”, de Brecht, com a atriz Maria Alice Vergueiro. Recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor diretor pelo espetáculo “Pobre Super-Homem”, de Brad Fraser. Com o ator Raul Cortez, realizou a peça “Fica Frio”, de Mário Bortolotto. No seu espetáculo “O Mercador de Veneza”, de Shakespeare, Luis Damasceno recebeu o Prêmio Shell de melhor ator.
Em 2005, em parceria com o escritor Ignácio de Loyola Brandão e a artista plástica Maria Bonomi, realizou o espetáculo “A Última Viagem de Borges”, sobre o escritor argentino, indicado ao Prêmio Shell de melhor cenografia. Foi diretor convidado da EAD (Escola de Arte Dramática) da USP, onde dirigiu a peça “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade. Dirigiu “O Inimigo do Povo”, de Ibsen, em comemoração ao centenário de morte do dramaturgo norueguês. Com o Grupo SATYROS, desenvolveu um projeto sobre a Praça Roosevelt, onde dirigiu “A Noite do Aquário”, de Sérgio Roveri.
Convidado pelo diretor Antunes Filho, em 2007, dirige seu primeiro trabalho para a televisão. Em parceria com SescTV, a TV Cultura abre espaço para os novos teleteatros. Dirige “O Encontro das Águas”, repetindo a parceria com o dramaturgo Sérgio Roveri, premiado como o melhor dramaturgo do ano, pelo Prêmio Shell. Dirigiu, em 2008, “Imperador e Galileu”, de Ibsen, com o ator Caco Ciocler.
Lecionou na PUC, no curso de teatro da universidade e, atualmente, é diretor de montagem da Escola de Atores Wolf Maya, em São Paulo. Também dirigiu “Dueto da solidão”, com Clara Carvalho e Leonardo Miggiorin; “Pororoca”, de Zen Salles; “O Casamento Suspeitoso”, de Ariano Suassuna (indicação de melhor diretor pelo Prêmio APCA) e “O eterno retorno”, de Samir Yazbek. De 2011 a 2017, foi curador artístico do Projeto Ademar Guerra, quando supervisionou e orientou 56 grupos de teatro do interior do estado. Em 2018, dirigiu “Risco”, do Balé da Cidade de São Paulo.
Sobre Carol Cezar Carol Cezar é publicitária, atriz, produtora e cofundadora da empresa de treinamento comportamental Você InCena e da produtora Moira Produções Artísticas. No cinema, participou de curtas-metragens, sendo "Encantação”, com direção de Bruno Costa, e "Berenice”, com direção de Adriano Espínola, os mais recentes. Em São Paulo, atuou em diversas peças de teatro: “A Via Crucis do Corpo”, de Clarice Lispector com direção de Marco Antônio Bráz (2011); “O Despertar da Primavera”, de Frank Wedkind, com direção de Jair Assumpção (2012).
No Rio de Janeiro, atuou em "As (piores) cenas da minha vida” (2012), "A Mulher Existe?" (2013) e “A hora perigosa", de Clara Meirelles (2014), todas dirigidas por Daniel Herz, e "Viúva Porém honesta" de Nelson Rodrigues, com direção de Giulia Grandis (2014). Na TV Globo, participou das novelas "Além do Tempo·, "A Regra do Jogo·, "A Lei do Amor" (2017) e "Malhação - Vidas Brasileiras" (2018).
Em 2017, estreou a peça “A Serpente”, dirigida por Eric Lenate, indicada ao Prêmio Shell na temporada de São Paulo. Em setembro de 2018, a peça reestreou no CCBB-RJ, também com indicação a prêmios. Em 2019, estreou a peça “Amor é Química”, de David França Mendes e Maria Clara Mattos, com direção de Oscar Francisco e Giulia Grandis, no Teatro Prudential.
Sobre Fernanda Heras Fernanda Heras é atriz, bailarina, cofundadora da Moira Produções Artísticas. Como bailarina, participou e venceu festivais nacionais e internacionais de dança. Formou-se e foi bailarina do Teatro Municipal de São Paulo. No cinema, participou de curtas-metragens, sendo "Encantação”, com direção de Bruno Costa, e "Berenice”, com direção de Adriano Espínola, os mais recentes.
Na TV Globo, integrou o elenco das novelas "Verdades Secretas”, de Walcyr Carrasco e com direção de Mauro Mendonça Filho (2015); programa de humor “Tomara que Caia”, com direção de Daniel Herz (2016); “Haja Coração”, de Daniel Ortiz e com direção de Teresa Lampreia (2016).
Atuou em diversas peças de teatro: “Uma Espécie de Alaska”, de Harold Pinter, com direção de Brian Penido (2010); “Fragmentos do Interrogatório”, de Peter Weiss, com direção de Sérgio Ferrara (2011); “A Hora Perigosa”, de Clara Meirelles, com direção de Daniel Herz (2014); “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, com direção de Eric Lenate e Erica Montanheiro (2017/2018, indicada ao Prêmio Shell na temporada de São Paulo. Em setembro de 2018, a peça reestreou no CCBB-RJ, também com indicação a prêmios); “Amor é Química” de David França Mendes e Maria Clara Mattos, com direção de Oscar Francisco e Giulia Grandis (2019).
Ficha técnica: Espetáculo: "Cascavel" Texto: Catrina McHugh Tradução: Diego Teza Direção: Sérgio Ferrara Elenco: Carol Cezar e Fernanda Heras Cenografia: Nello Marrese Figurinos: Kleber Montanheiro Iluminação: Adriana Ortiz Programação visual e mídias sociais: Maurício Tavares - Inova Brand Assessoria de imprensa: Rachel Almeida - Racca Comunicação Produção: Letícia Napole e Júlio Luz Fotografia e assistente de direção: Enrique Espinosa Cenotécnico: André Salles Assistente de cenografia: Maria Estefânia Gravação e edição: Zoe Filmes Realização: Moira Produções Artísticas Patrocinadores: Carelink, Bedois Consultoria e Corretora de Seguros, Norte a Sul, MXM Sistemas e Serviços de Informática e Top Down
Serviço: Espetáculo: "Cascavel". Temporada: de 29 de julho a 22 de agosto. Dias e horários: diariamente, a qualquer horário. Na estreia, a partir das 19h30. Ingressos: gratuitos, com contribuição solidária a partir de R$ 10. Link: https://www.sympla.com.br/produtor/cascavel. Tempo de duração: 50 minutos. Classificação etária: 14 anos.
Espetáculo: "Cascavel". Temporada: de 29 de julho a 22 de agosto. Dias e horários: diariamente, a qualquer horário. Na estreia, a partir das 19h30. Ingressos: gratuitos, com contribuição solidária a partir de R$ 10. Link: https://www.sympla.com.br/produtor/cascavel. Tempo de duração: 50 minutos. Classificação etária: 14 anos.
Estreia em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Salvador, nos cinemas e na mesma data, nesta quinta-feira, dia 29 de julho, também nas Plataformas: Claro Now, Vivo Play e Oi Play.
"Rodantes" é um filme brasileiro filmado no estado de Rondônia, na região amazônica. A ideia foi inspirada pela viagem de carro de 15 mil quilômetros que o diretor Leandro Lara fez, fazendo fotos e escrevendo histórias para a revista Colors no ano de 2006. A produção do filme durou seis meses, incluindo pesquisa de locação, pré produção e filmagem.
A equipe enfrentou diversos desafios devido à infraestrutura das cidades, à logística de equipamentos, deslocamento de pessoas e condições climáticas da região com temperaturas médias de 40 graus Celsius. Nesta produção, mais de 1000 pessoas envolvidas (70 funcionários + 40 elenco principal e mais de 800 extras (principalmente pessoas das cidades locais).
O diretor Leandro Lara é de Belo Horizonte, diretor de cinema e produtor formado em Artes e Comunicação na PUC - MG e especialista em direção de fotografia pelo Instituto Cubano - Escuela Internacional de Cine y Televisión - com sede em San Antonio de Los Baños. Agora estabelecido como diretor, sua visão incorpora um interessante balanço entre impacto visual e profundidade emocional. Seu estilo visual intenso e capacidade de conectar-se entre fotografia, vídeo, animação, design e instalação foram construídos durante três anos como consultor para o pioneiro laboratório de criação da Benetton, a FABRICA.
Estabeleceu-se em São Paulo, com suas próprias produtoras, a Mosquito Project e a Bando Studio. Dirigiu e produziu o documentário sobre Baile Funk com o Dj Diplo, “Favela on Blast” e a série documental de tv "Reis da Rua”. Recentemente terminou seu diário audiovisual sobre limites e fronteiras chamado “Prelúdios do Sol” composto de doze filmes experimentais curtos. Atualmente, está desenvolvendo os longas "TAZ", em parceria com o roteirista Lucas C. Barros e o drama psicológico “Cleveland”. O talento de unir estética e conceito possibilitaram que muitos de seus trabalhos fossem exibidos em festivais de cinema e arte pelo mundo. “Rodantes” é sua estréia como diretor para um longa metragem de ficção.
Sinopse "Rodantes" narra a vida de três personagens: Tatiane, uma jovem garota que foge para tentar se reinventar após um passado traumático; Odair, fruto da explosão migratória rondoniense do início dos anos 90, é um rapaz que em meio a descobertas sexuais corre riscos ao se desprender da casa dos pais; e Henry, um imigrante haitiano que, após a morte de sua mulher, luta com seus dois filhos pequenos para sobreviver em meio ao progresso e à miséria brasileira. Vidas em ebulição no caos, se esbarram por aí em momentos ocasionais sem envolvimento maior do que sua própria condição de ambulantes.
O filme é tripartido pelas histórias centrais mas sempre com personagens secundários que vão absorvendo e sendo absorvidos por Tatiane, Henry e Odair. Um movimento de troca de vivências que influenciam na questão formal da história a ser contada: são eles que geram os movimentos de flashback, as elipses, os cortes abruptos dos pequenos acontecimentos.
Filmes que trabalham com histórias cruzadas são fonte de inspiração - como "Dolls", de Takeshi Kitano ou "Código Desconhecido", de Michael Haneke - mas há uma vontade profunda de respeitar o percurso dos personagens e não somente inserí-los em um dispositivo formal previamente estabelecido. "Rodantes" é um filme à deriva, como seus personagens, que não se apóia em questões objetivas ou formalistas, mas sim na poesia que só existe naquelas histórias e imagens que não se encerram.
Ficha técnica Filme: "Rodantes". Roteiro: Lucas C. Barros. Fotografia: Adolpho Veloso. Montagem: Fernando Stutz. Direção de arte: Marcelo Larrea. Produção executiva: Marcelo Torres. Produção: Leandro HBL e Marcela Sutter. Companhia produtora: Mosquito Project. Elenco: Caroline Abras, Félix Smith, Jonathan Well, Murilo Grossi, Fernando Alves Pinto, Clara Chevaux, Rodolfo Vaz, Suzana Vieira Gonçalves, Acauã Sol, Daniel Infantini, Lívia Deschermayer, Benki Ashaninka, Angetona Dorgilus. Classificação indicativa: 16 anos.
Nos 70 anos de "O Apanhador no Campo de Centeio", editora lança caixa com obra completa de J. D. Salinger publicada em vida e realiza ciclo de conversas sobre o autor. Caixa, com tiragem limitada, inclui nova edição com capa exclusiva de "O Apanhador no Campo de Centeio".
No momento em que a publicação de "O Apanhador no Campo de Centeio", de J. D. Salinger, completa 70 anos, a editora Todavia - que de 2019 a 2020 reeditou sua obra completa - celebra este autor que é uma dos nomes fundamentais da literatura em língua inglesa.
Ciclo de lives (transmissão simultânea pelo YouTube, Facebook e Twitter da editora Todavia)
Quinta-feira, dia 29 de julho,às 19h: "Mestre das Histórias Curtas", com Caetano W. Galindo e Mell Ferraz. O professor e tradutor analisa o cultuado "Um Dia Perfeito para Peixes-banana", que abre a coletânea "Nove Histórias". Uma leitura detalhada com trechos-chave do conto lidos pela booktuber Mell Ferraz.
Terça-feira, dia 3 de agosto, às 19h: "Fonte da Juventude", com a professora Tatiany Leite e o escritor Pedro Bandeira. Muito antes das disputas geracionais entre boomers, millennials ou geração Z, "O Apanhador no Campo de Centeio" influenciou e marcou gerações com sua visão crua da adolescência.
Quinta-feira, dia 5 de agosto, às 19h: "Os Excêntricos Glass", com a Gisele Eberspacher, Luana Chnaiderman, e o editor André Conti. Com a família Glass - a trupe excêntrica que povoa parte de suas histórias -, Salinger criou um divertido quebra-cabeças cujas peças se espalham em seus livros.
Caixa J. D. Salinger Reunindo quatro dos livros que ajudaram a definir a literatura do século XX, esta caixa traz ao leitor todas as obras publicadas em vida por J. D. Salinger, incluindo "O Apanhador no Campo de Centeio" com uma capa exclusiva. Um dos grandes autores de todos os tempos, Salinger foi o cronista dos Estados Unidos do pós-guerra, e também um criador de personagens inesquecíveis.
É o caso não só de Holden Caulfield, o adolescente desbocado e filosófico que conquistou milhões de leitores desde a publicação de "O Apanhador no Campo de Centeio", mas também dos membros da excêntrica família Glass, que dividem boa parte das histórias com uma gama de outros desaventurados: soldados fracassados, prodígios religiosos, artistas, perdedores. Seus contos e novelas ajudaram a revelar o mundo que se formava depois da Segunda Guerra Mundial - os novos tipos e códigos sociais, as novas dinâmicas familiares e afetivas.
Com a família Glass, Salinger criou um divertido quebra-cabeças cujas peças se espalham em contos célebres como "Um Dia Perfeito para Peixes-banana" e “Seymour: Uma Introdução”. A cada trama, uma nova parte da vida dos Glass é revelada, conforme o autor explora temas como o amor, a solidão, a religião e a arte. De forma engenhosa, o painel dessa família de prodígios intelectuais é também um retrato de uma nova América que se reconfigurava - mas muito mais do que isso.
Obras como “Teddy” e “Franny” mostram as preocupações espirituais de um autor que encontrou no Oriente talvez não respostas, mas novas perguntas sobre o mundo e o significado de se estar vivo. No conjunto, estes quatro livros revelam a mente inquieta de um autor que, com humor e graça, soube como poucos observar e retratar uma sociedade em transformação.
Escrito por Tracy Deonn, obra une fantasia, sociedades secretas e discussões importantes sobre racismo e ancestralidade.
Estreia de Tracy Deonn na literatura, "Lendários" entrou rapidamente para a lista de mais vendidos do jornal The New York Times, foi indicada ao Hugo Awards e conquistou o Coretta Scott King-John Steptoe Award para Novos Talentos, que premia livros escritos por autores negros. Tudo graças à incrível capacidade da escritora de criar uma fantasia contemporânea e urbana, repleta de detalhes e referências históricas, ao mesmo tempo em que discute questões importantes sobre racismo estrutural, privilégios e a importância de se conhecer as próprias raízes. O livro, um dos mais aguardados do ano, chega ao Brasil pela editora Intrínseca.
Bree Matthews não quer conviver com as dolorosas lembranças do passado. A garota de 16 anos acabou de perder a mãe, e a última conversa entre as duas não foi nada amigável. Por isso, a aprovação em um programa para alunos de excelência acadêmica da Universidade da Carolina do Norte parece ser a fuga que tanto procura. Mas o que parecia ser o recomeço perfeito se torna um emaranhado de novas emoções, quando ela testemunha algo que mudará sua vida para sempre.
Logo no primeiro dia de aula, Bree vê um demônio e descobre a existência dos Lendários, integrantes de uma ordem milenar formada pelos descendentes dos Cavaleiros da Távola Redonda e do rei Arthur. São eles os responsáveis por manter a humanidade livre dessas criaturas demoníacas. Nessa busca para entender melhor a magia que envolve seu mundo e seu passado, Bree se alia a Nick, autoexilado da Ordem, e acaba descobrindo dentro de si uma força ancestral que pode ser decisiva quando chegar a guerra final entre magos e demônios.
Nesta estreia arrebatadora, Tracy Deonn cria um mundo fantástico que une magos, demônios, sociedades secretas e questões sobre racismo, ancestralidade e privilégios. Lendários é o primeiro volume de uma saga eletrizante e sensível sobre a jornada de uma jovem para conhecer o próprio passado, compreender suas dores e lidar com seus poderes únicos.
O que disseram sobre o livro “Com maestria, Tracy Deonn navega pelo passado perturbador do Sul dos Estados Unidos para abordar temas como dor ancestral, luto e amor, unindo a isso um universo mágico habilmente construído e reviravoltas de tirar o fôlego.” ─ Publishers Weekly
Sobre a autora Tracy Deonn é escritora e fangirl de carteirinha. Ela cresceu na região central da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, onde devorou em igual medida livros de fantasia e comidas típicas do Sul. Após completar seu mestrado na Universidade da Carolina do Norte, Tracy trabalhou no teatro, na indústria de videogames e em escolas de ensino fundamental. Quando não está escrevendo, participa de palestras sobre ficção científica e fantasia, lê fanfics, organiza encontros entre cachorrinhos e procura qualquer coisa com gosto de gengibre. Foto: Katheleen Hampton.