sexta-feira, 26 de novembro de 2021

.: Tudo sobre "Novela", a nova série de comédia protagonizada por Monica Iozzi


O Prime Video anunciou o elenco da nova série de comédia Original Amazon "Novela", que traz Monica Iozzi no papel de uma promissora roteirista de TV.  Com direção de Gigi Soares e Renata Pinheiro, "Novela" apresenta a história de Isabel (Monica Iozzi), uma roteirista que dedicou sua vida a alcançar o posto de autora da novela das nove. 

Quando a oportunidade enfim chega, ela é traída pelo seu mentor, Lauro Valente (Miguel Falabella), que aproveita a chance de emplacar um novo sucesso. Na estreia, quando Isabel decide enfrentá-lo, acaba entrando magicamente em sua produção como protagonista. Agora, como parte de um melodrama cheio de conflitos, vinganças e amores impossíveis, Isabel vai enfrentar suas dificuldades afetivas e pôr à prova a crença de que só é possível ser feliz sozinho.

Desenvolvido pelo VIS Américas, divisão da ViacomCBS, o projeto é produzido pelo Porta dos Fundos para o Amazon Studios, tendo Tereza Gonzalez como produtora executiva e João Falcão como showrunner. Novela foi criada por Gabriel Esteves e Valentina Castello Branco, que também lidera a equipe de roteiristas formada por Débora Guimarães e Mariana Pinheiro. Já em produção, a série tem nomes como Herson CapriMarcello Antony, Suzy Rêgo, Yara de Novaes, Tarcísio Filho, Maria Bopp, Pedro Ottoni, Ary França, Caio Menck, Leandro Villa, Elisa Pinheiro e Luana Xavier.



.: O que você pode esperar da série "Gavião Arqueiro", da Marvel Studios?


"Gavião Arqueiro" estreou com episódio duplo no "Disney+". Para entrar no clima do lançamento, listamos o que você pode esperar da nova produção da Marvel Studios. O novo lançamento do MCU apresenta a história de Clint Barton e Kate Bishop combatendo um poderoso vilão e tentando salvar o espírito natalino.

"Gavião Arqueiro" é a nova série do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), com estreia marcada para dia 24 de novembro no Disney+. A série conta a história do ex-vingador Clint Barton (Jeremy Renner), que tem uma missão aparentemente simples: voltar para sua família a tempo de celebrar o Natal.

Contando com a ajuda de Kate Bishop (Hailee Steinfeld), uma arqueira de 22 anos que sonha em se tornar uma super-heroína, os dois se veem obrigados a trabalhar juntos quando uma figura do passado de Barton ameaça perturbar muito mais que o espírito festivo. Mas, afinal, o que esperar dessa nova produção? Confira abaixo o que a produção, dirigida por Rhys Thomas e a dupla de diretores Bert e Bertie, promete para os fãs:

A primeira aparição de Kate Bishop no MCU
Nos quadrinhos, Kate Bishop é uma jovem heroína que protegeu a humanidade durante o blip, estalo de Thanos que acabou com metade da população mundial. A menina não possui nenhum poder sobrenatural, assim como Clint Barton (o Gavião Arqueiro), apenas a sua habilidade especial com o arco e flecha. Kate aparecerá no MCU pela primeira vez na série "Gavião Arqueiro" e será interpretada pela atriz Hailee Steinfeld.

Novos personagens na área
Além de Kate Bishop, o público também conhecerá outros personagens especiais e de destaque no decorrer da trama, entre eles: Eleanor Bishop (Vera Farmiga), mãe de Kate Bishop; Yelena Belova (Florence Pugh), a irmã de Natasha Romanoff / Viúva Negra; e Eco / Maya Lopez, uma nova heroína interpretada por Alaqua Cox.


Profundidade na história de Clint Barton
Considerado para muitos como um “vingador misterioso”, os fãs poderão se conectar de uma maneira única com Clint Barton em Gavião Arqueiro. Seu amor pela família será reforçado durante a série, além da conexão com Kate Bishop, que será um dos pontos mais importantes do enredo. Afinal, ele e a heroína tentarão salvar o espírito natalino de um vilão do seu passado.  


Comemorando o Natal
Por falar em espírito natalino, a produção abordará as festas de fim de ano (que já estão chegando) e é ambientada na cidade de Nova York. Ao todo, Gavião Arqueiro contará com seis episódios, sendo o último disponibilizado no dia 22 de dezembro - dois dias antes da véspera de Natal. Na estreia, dia 24 de novembro, a série chegou com episódio duplo no Disney+ e novos episódios serão lançados semanalmente.

Bônus:
Gavião Arqueiro com uma super participação especial chamada Lucky – um cão Golden Retriever que também pode ser conhecido como “O Cachorro da Pizza”. 

Trailer de "Gavião Arqueiro":


.: "Adeus, Idiotas": comédia inspira identidade visual do Festival Varilux


Evento nos cinemas de todo o país será entre os dias 25 de novembro a 8 de dezembro com filmes inéditos.


Confirmado nos cinemas de todo Brasil entre 25 de novembro e 8 de dezembro, a 12ª edição do Festival Varilux de Cinema Francês vai apresentar filmes inéditos da recente cinematografia francesa. E um deles, a premiada comédia dramática "Adeus, Idiotas" ("Adieu les Cons"), escrita, dirigida e interpretada por Albert Dupontel, serviu de inspiração para a identidade visual deste ano. Tanto o cartaz quanto outras peças criadas trazem a ilustração do casal de protagonistas correndo em disparada.

Ganhadora de sete prêmios César – foi indicado a 13 – a produção é estrelada por Virginie Efira, Albert Dupontel e Nicolas Marié. Os prêmios foram: melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro original (Albert Dupontel), melhor ator coadjuvante (Nicolas Marié), melhor fotografia (Alexis Kavyrchine), melhor direção de arte e melhor School Students (prêmio dado por alunos do terceiro ano do ensino médio).

Visto por mais de uma milhão de espectadores na França, o longa conta a história de Suze Trappet (Virginie Efira) que descobre, aos 43 anos, que está seriamente doente. Sua condição a faz procurar a criança que foi forçada a abandonar quando tinha 15 e, nesta busca, seu caminho acaba se cruzando com o de JB, que se encontra em esgotamento mental, e com o Sr. Blin, um arquivista cego. Juntos, eles embarcam em uma missão tão espectacular quanto improvável. A distribuição no Brasil é da Mares Filmes.


O diretor Albert Dupontel
Philippe Guillaume, conhecido como Albert Dupontel, é um ator, diretor, roteirista e humorista, nascido em 1964 em Saint-Germain-en-Laye. Descoberto por Patrick Sébastien no início dos anos 1990, ele começou como ator e autor de um show solo, depois se tornou ator de cinema. Começou em seguida uma carreira como diretor e roteirista, continuando a atuar para outros cineastas. Ganhou vários prêmios César nas categorias Melhor roteiro original, Melhor adaptação, Melhor diretor e Melhor filme, por seus trabalhos em Uma juíza sem juízo, Nos vemos no paraíso e Adeus, Idiotas.

O Festival Varilux de Cinema Francês é realizado pela produtora Bonfilm e tem como patrocinador principal a Essilor/Varilux, além do Ministério do Turismo, Secretaria especial da Cultura, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura. Outros parceiros importantes são as unidades das Alianças Francesas em todo Brasil, a Embaixada da França no Brasil, as empresas Club Med, Air France, Fairmont e Ingresso.com, as distribuidoras dos filmes desta edição Bonfilm, California Filmes, Diamond Films, Mares Filmes, PlayArte, Synapse e Vitrine Filmes, e os exibidores de cinema independente/de arte e as grandes redes de cinema comercial.


Sobre a Bonfilm
Distribuidora de filmes e também produtora, a Bonfilm realiza o Festival Varilux de Cinema Francês há 12 edições e, desde 2015, o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda ao ar livre no Rio de Janeiro e em cinemas de todo Brasil.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


.: Adriana Balsanelli lança "A Galinha Bira-Bira" em evento especial


Grande incentivadora das artes, a jornalista Adriana Balsanelli lançará o livro “A Galinha Bira-Bira” em evento para lá de especial. O lançamento presencial do livro será neste sábado, dia 27 de novembro, a partir das 14h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. Haverá uma leitura do livro com os artistas Helô Cintra, Maria Carolina Dressler, Cássio Scapin e Vânia Abreu, com direção de André Acioli.

“A Galinha Bira-Bira” é o primeiro livro de Adriana Balsanelli. O objetivo da obra é ensinar aos pequenos a importância de se conviver com a diferença. Publicada pela editora Flamingo e ilustrada por Marco Martins, a história é inspirada na infância que a autora teve no interior de São Paulo e trata de um pintinho que perdeu os dedinhos e é acolhido por uma família bem carinhosa. A Livraria Cultura do Conjunto Nacional fica na Av. Paulista, 2073 - Bela Vista. 


Uma história de amor ao próximo
A história trata de um pintinho que é encontrado no meio da chuva por uma menina no quintal do sítio da família. Ela leva o bichinho para dentro da casa, o enrola em um paninho e o deixa perto do fogão a lenha para que ele possa se aquecer. Por um incidente, o pintinho vai parar na chapa quente do fogão e acaba perdendo os dedinhos da patinha. Depois do susto, a menina cuida bem do animal e a família acaba adotando-o. O nome escolhido para ele foi Biro-biro, por causa do jogador de futebol com o icônico cabelo cacheado e bem amarelo.

O que a menina não esperava é que Biro-biro era, na verdade, uma pintinha. E é claro que isso não importa para a família, que acabou pegando afeto pelo bichinho. A galinha Bira-Bira cresce feliz e tem uma vida plena, já que a “falta dos dedinhos nunca lhe impediu de andar pela casa, de ciscar pelo quintal, e de cacarejar quando quisesse e o mais importante, de ser uma galinha bem galinha mesmo, assim como todas as outras”, diz a história.

A singela e lúdica narrativa carrega uma série de ensinamentos importantes para os pequenos leitores, conta Balsanelli. “Acho que tem três mensagens importantes nessa história. A primeira e mais evidente é a da superação. A criança entender que uma pessoa com deficiência pode ter uma vida feliz. A segunda é o acolhimento de uma família não-tradicional. E a terceira e menos evidente é a transição do que aparentemente era um menino, mas na verdade tratava-se de uma menina, no caso, uma pintinha”.

A autora revela que a ideia de escrever o livro surgiu em um momento terno com a sobrinha, que ama ouvir histórias. “Um dia, quando eu já tinha esgotado todo meu repertório de fábulas conhecidas e famosas, falei que ia contar um caso que tinha acontecido comigo na infância. Contei para ela a aventura da galinha Bira-bira. Ela estava com quatro anos na época, mas senti que ficou muito empolgada e interessada. Ao final, me pediu para contar de novo! Percebi, então, que tinha potencial para fazer algo com essa história”.

“Tive uma infância maravilhosa no interior de São Paulo. Até os dez anos, morei num sítio onde não havia muitas crianças na vizinhança, então meus amigos de brincadeiras eram os animais: cavalo, cachorro, gato, um papagaio e, claro, a galinha Bira-bira, que virou o xodó da casa. O contato com a natureza, tendo os bichos como amigos de aventuras, foi muito importante para criar laços e essa memória afetiva com os animais”, acrescenta Adriana.

Ela ainda conta que a sua experiência de assessora com a divulgação de eventos culturais, sobretudo de peças de teatro infantis, a ajudou a compreender melhor esse universo recreativo da infância. “Frequentar os teatros com espetáculos infantis me fez ver como o lúdico envolve e desperta a curiosidade das crianças. O desejo pela arte e pelo conhecimento é inspirador”, revela. Você pode comprar o livro neste link.


Ficha técnica e serviço
Livro: “A Galinha Bira-bira” | Autora: Adriana Balsanelli | Ilustrações: Marco Martins  |  Editora: Flamingo | Páginas: 44 | Indicação etária: de 7 a 10 anos |  Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3sHVOIh




quinta-feira, 25 de novembro de 2021

.: Festival Varilux de Cinema Francês volta com tudo em 2021 com 19 filmes


O Festival Varilux de Cinema Francês começa nesta quinta-feira, dia 25 de novembro, e traz 17 filmes inéditos e dois clássicos. O evento exibe longas recentes de diretores como François Ozon, Emmanielle Bercot. Xavier Gianolli, Albert Dupontel e Julia Ducournau. Delegação francesa participa de debates com o público em São Paulo e no Rio de Janeiro. Imagem do filme "Ilusões Perdidas", que estreia no Brasil durante o Festival

Consolidado como o maior evento de filmes franceses fora da França e somando mais de um milhão de espectadores em todo país desde sua criação, o Festival Varilux de Cinema Francês chega a 12ª edição com exibição somente nos cinemas entre 25 de novembro e 8 de dezembro. Drama, romance, comédia, animação e documentário integram a programação composta por dois clássicos e 17 longas-metragens inéditos e recentes, entre premiados e participantes de festivais internacionais. Rio de Janeiro e São Paulo recebem ainda uma mostra com quatro filmes em homenagem a Jean-Paul Belmondo, ícone do cinema mundial falecido em setembro último, e delegação artística que vai debater com o público.

“Estamos felizes em poder realizar o festival novamente este ano, com maior segurança, com a pandemia estabilizada e os eventos culturais retornando em todos as cidades”, comemora Christian Boudier, codiretor e cocurador do festival. “Para nós, que em todos esses anos trabalhamos levando a cinematografia francesa para o público de cidades de todos os tamanhos e lugares do país, é muito gratificante voltar a oferecer cultura”, completa Emmanuelle Boudier, também codiretora e cocuradora do evento.

Os 17 longas-metragens inéditos nos cinemas formam uma seleção com gêneros e temáticas variadas, estreladas por astros e jovens talentos, além de diretores novos e consagrados. Na programação estão obras premiadas e participantes de festivais como Cannes, Toronto, Veneza e San Sebastian. François Ozon ("Está Tudo Bem"), presença recorrente no Varilux; Xavier Giannoli ("Ilusões Perdidas"); Emmanuelle Bercot ("Enquanto Vivo"); Laurent Cantet ("@Arthur Rambo - Ódio nas Redes"); Albert Dupontel ("Adeus, Idiotas"); Julia Ducournau ("Titane") e Jacques Audaiard ("Paris, 13 Distrito") são alguns dos diretores desta edição. Astros e estrelas como Catherine Deneuve, Sophie Marceau, Virginie Efira, Jérémie Renier, Pierre Niney, Pio Marmai e jovens nomes como Noémie Merlant, Benjamin Voisin, Sami Outalbali e Rabah Naït também estarão presentes com seus últimos filmes.

Como em outros anos, uma delegação francesa estará em São Paulo e no Rio de Janeiro para apresentar seus filmes e conversar com o público em sessões com debate. Pela segunda vez no Brasil, Philippe Le Guay, diretor de Um intruso no porão, é um dos convidados desta edição. Com mais de 27 anos de carreira como ator, roteirista e diretor, esteve no país em 2016 para apresentar “A Viagem de Meu Pai”, exibido no festival.

O ator Sami Outalbali vem para falar de "Um Conto de Amor e Desejo", premiado segundo filme da diretora Leyla Bouzid. O longa, exibido na Semana da Crítica em Cannes, foi escolhido melhor filme e melhor ator no Festival de Cinema Francófono de Angoulême. Sami é conhecido ainda por sua participação em “Sex Education”; da Netflix.

Conhecido por sua atuação em "Verão 89", de Ozon, exibido no ano passado no Varilux, o ator Benjamin Voisin vai apresentar "Ilusões Perdidas", drama inspirado no romance homônimo de Honoré de Balzac e dirigido por Xavier Giannoli. O ator já contracenou com nomes como Gerard Depardieu e Catherine Deneuve. Por “Verão 89” (de Ozon) recebeu o Prêmio Lumière de Melhor Revelação e concorreu ao César de Melhor Ator Promissor Masculino.

Com mais de 70 participações em produções variadas com diretores consagrados, entre eles Luc Besson, Olivier Rabourdin estará no Brasil para falar de Caixa Preta, seu mais novo longa. Já marcou presença no Varilux com filmes como “A Última Loucura de Clarie Darling” e “O Poder de Diana”

Além dos filmes, a edição volta a promover o Laboratório Franco-Brasileiro de Roteiros sob a coordenação de François Sauvagnargues - especialista de ficção e diretor geral do FIPA (Festival Internacional de Programação Audiovisual). Com inscrições prévias, a atividade será entre os dias 22 e 26 de novembro, no Rio de Janeiro.

Já estão confirmadas as seguintes cidades nesta edição do Festival Varilux: Aracaju (SE), Araraquara (SP), Balneário Camboriú (SC), Barueri (SP), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Botucatu (SP), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Cotia (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Goiânia (GO), Indaiatuba (SP), Jaboatão dos Guararapes (PE), João Pessoa (PB), Juiz de Fora (MG), Jundiaí (SP), Limeira (SP), Londrina (PR), Macaé (RJ), Maceió (AL), Manaus (AM), Maringá (RS), Natal (RN), Niterói (RJ), Nova Friburgo (RJ), Palmas (TO), Pelotas (RS), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP), São Luis (MA), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Teresina (PI), Vitória (ES), Vitória da Conquista (BA). A lista de cidades e cinemas participantes estará em breve no site do festival, https://variluxcinefrances.com/2021 O valor do ingresso é o já cobrado por cada exibidor.

O Festival Varilux de Cinema Francês é realizado pela produtora Bonfilm e tem como patrocinador principal a Essilor/Varilux, além do Ministério do Turismo, Secretaria especial da Cultura, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura. Outros parceiros importantes são as unidades das Alianças Francesas em todo Brasil; a Embaixada da França no Brasil; as empresas Club Med, Air France, Fairmont e Ingresso.com; as distribuidoras dos filmes desta edição Bonfilm, California Filmes, Mares Filmes, PlayArte, Synapse e Vitrine Filmes; e os exibidores de cinema independente/de arte e as grandes redes de cinema comercial


A Seleção
Drama, romance, comédia, animação e documentário integram a programação. Exceto "Titane, Julia Ducournau", exibido em recente festival paulista, todos os filmes chegam ao Brasil através do Festival Varilux. Presença constante do festival, François Ozon traz sua mais nova obra, “Está Tudo Bem”, que integrou a seleção oficial da última edição de Cannes. 

O longa-metragem discute a eutanásia e o suicídio assistido quando um homem, em uma cama de hospital, pede ajuda de sua filha para morrer. Ainda sobre a temática da finitude, uma das mais aclamadas atrizes do cinema francês, Catherine Deneuve, brilha no filme “Enquanto Vivo”, sob a direção de Emmanuelle Bercot. No drama, ela interpreta uma mãe diante do insuportável: a doença incurável do filho.

Protagonizado por Rabah Naït Oufella, o drama “@Arthur Rambo – Ódio nas Redes” é dirigido por Laurent Cantet, conhecido por usar suas obras para debater temas atuais da sociedade. Com a produção, o diretor discute o uso das redes sociais e os julgamentos no mundo digital. Integrante da seleção oficial das edições 2021 do Festival Internacional de Cinema de Toronto IFF 2021 e do San Sebastian, o filme conta ainda com Sofian Khammes, Antoine Reinartz no elenco principal.

Documental, “Nosso Planeta, Nosso Legado” é a mais recente produção do diretor Yann Arthus-Bertrand, fotógrafo que se tornou cineasta e já realizou produções memoráveis como "Home: Nosso Planeta, Nossa Casa". Nesta nova produção, ele compartilha a visão sensível e radical do mundo atual, além de revelar um planeta sofredor e uma humanidade desorientada.

Já o drama “Ilusões Perdidas” traz no elenco principal os atores Benjamim Voisin, Cécile de France e Vincent Lacoste. Inspirado no romance homônimo de Honoré de Balzac e dirigido por Xavier Giannoli, o filme é ambientado no século XIX em que Lucien, um jovem poeta desconhecido ávido por abrir caminho na vida, deixa sua cidade natal para tentar a sorte em Paris. A produção foi indicada ao Leão de Ouro, além de outras duas categorias no Festival de Veneza.

As comédias também estão presentes na programação. Um dos destaques é “Adeus Idiotas”, escrita, dirigida e interpretada por Albert Dupontel. O longa-metragem ganhou sete Prêmios César – concorreu a 12 - e já foi visto por mais de um milhão de espectadores na França. No elenco estão Virginie Efira e Nicolas Marié que, junto com Albert Dupontel, embarcam em uma missão tão espectacular quanto improvável, quando Suze Trappet que descobre, aos 43 anos, que está seriamente doente.

Já “Pequena Lição de Amor”, de Eve Deboise, mostra seus protagonistas numa jornada por Paris por causa de uma inquietante carta de amor. “Mentes Extraordinárias”, codirigida por Bernard Campan e Alexandre Jollien, atores que também assinam a direção do longa – conta a história de duas pessoas que se dirigem para o sul da França num carro funerário. Integrante da seleção oficial de Cannes e codirigida por Arnaud e Jean Marie Larrieu, a comédia musical “Tralala” acompanha um cantor de ruas de Paris que, milagrosamente, se reinventa na cidade de Lourdes.

Uma das mais consagradas animadoras do mundo, com obras e personagens cheias de intensidade dramática, a diretora francesa Florence Miaihe marca presença no evento com o longa-metragem de animação “A Travessia”, que ganhou Menção do Júri do Festival Internacional de Filmes de Animação de Annecy. O veterano Jacques Audiard apresenta sua última produção “Paris, 13 Distrito”, que mira em três personagens jovens na busca de seus caminhos.

Em “Um Intruso no Porão”, de Philippe Le Guay, um dos mais populares e queridos entre os atores franceses, François Cluzet, que esteja no festival com o sucesso “Intocáveis”, vive um homem de passado conturbado, que transforma a vida de um casal ao comprar um porão de um imóvel na cidade de Paris.

O thriller psicológico “Caixa Preta”, de Yann Gozlan, conquistou o Prêmio do Público no 38º Festival Reims Polar e busca a verdade sobre o que aconteceu a bordo do voo Dubai-Paris antes de bater no maciço alpino através da análise minuciosa das caixas pretas. No elenco está Pierre Niney, que viveu o costureiro em “Yves Saint Laurent”, longa também exibido no Varilux. Com direção de Elie Wajeman, “Madrugada em Paris” retrata a saga de Mikaël, um médico vivido pelo ator Vincent Macaigne que tem uma noite para decidir seu próprio destino.

E, para deixar os amantes da gastronomia com água na boca, a mostra apresenta “Delicioso: da Cozinha para o Mundo”, comédia estrelada por Grégory Gadebois e Isabelle Carré, sob a direção de Eric Besnard. O filme de época conta um pouco dos primórdios da culinária francesa, bem como a criação do primeiro restaurante do país, antes mesmo da revolução francesa acontecer.

Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2021 e representante da França no Oscar do ano que vem, o terror “Titane”, dirigido por Julia Ducournau e com Vincent Lindon, Agathe Rousselle e Garance Marillier no elenco principal, poderá ser assistido pelo público do festival em algumas cidades.

“Um Conto de Amor e Desejo”, segundo longa-metragem de Leyla Bouzid, traz Sami Outalbali, Zbeida Belhajamor e Diong-Keba Tacu no elenco principal. Protagonista, no filme Sami interpreta Ahmed, um jovem crescido nos subúrbios parisiense que, na universidade, conhece Farah, uma jovem tunisiana cheia de energia e recém-chegada de Túnis. O longa mostra, com delicadeza e audácia, o despertar para a sexualidade e o ardor dos sentimentos e fantasias. A produção integrou a Semana da Crítica de Cannes de 2021 e ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival Du Film Francophone d’Angoulême 2021.


Os Clássicos
A edição 2021 traz de volta às telonas dois filmes memoráveis da cinematografia francesa para compor os clássicos homenageados da mostra. São eles: “O Magnífico” e “As Coisas da Vida”. A comédia “O Magnífico”, de 1973, é dirigida por Philippe de Broca e conta com Jean Paul Belmondo no papel principal, além de Jaqueline Bisset, Vittorio Caprioli e Jean Lefebvre. “As Coisas da Vida”, de 1970, é um drama romântico dirigido por Claude Sautet e com Michel Piccoli, Romy Schneider, Lea Massari e Jean Bouise nos papéis principais.

Em “O Magnífico”, de Philippe de Broca, François é um escritor de romances de espionagem, cuja figura principal é Bob Saint Clair, um espião muito esperto, inteligente e sedutor. Sua obra desperta o interesse acadêmico de Christiane, uma estudante inglesa de sociologia. Aos poucos, o estudo e o relacionamento entre eles começam a se confundir com trechos do novo livro do escritor. O filme cult é uma hilariante e feroz sátira dos filmes de aventura, espionagem, dos super-heróis, sendo os filmes de James Bond o alvo mais específico. Com um humor ácido, a comédia usa e abusa de todos os excessos do gênero com alegria contagiante e explora com maestria o tema da vida dupla, real e sonhada.

De Claude Sautet, “As Coisas da Vida” mostra Pierre (Michel Piccoli), arquiteto na faixa dos 40 anos, após sofrer um grave acidente de carro. Arremessado para fora de seu veículo, em estado de coma à beira da estrada, tem flashbacks do passado e das duas mulheres de sua vida: a ex-mulher Catherine (Léa Massari), com quem tem um filho, e Hélène (Romy Schneider), com quem vive um conturbado relacionamento.

A trama, gira em torno do estado de coma do personagem principal, que sofre um acidente que o deixa gravemente ferido e vê sua vida passar em ritmo acelerado. E ele se dá conta de como as pequenas coisas da existência - as alegrias e as tristezas - formam a felicidade de toda uma vida. Grande sucesso de bilheteria, o longa-metragem ganhou o Prêmio Louis Delluc e a Palma de Ouro de melhor filme no Festival de Cannes de 1970.


Mostra em homenagem ao ator Jean-Paul Belmondo
O público das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo será presenteado com uma mostra especial, em homenagem ao ator Jean-Paul Belmondo, falecido em setembro passado. A curadoria selecionou quatro títulos que destacam e enaltecem a carreira de Belmondo, cujo legado atravessou gerações. São eles: “O Demônio das Onze Horas” (1965), de Jean-Luc Godard, “O Homem do Rio” (1964), de Philippe de Broca, “Técnica de um delator” (1963), de Jean-Pierre Melville e “Léon Morin, o padre” (1961), de Jean-Pierre Melville. Importante salientar que os filmes da programação em homenagem a Jean-Paul Belmondo não estarão disponíveis em todas as cidades. Já estão confirmadas São Paulo e Rio de Janeiro.

Em “O Demônio das Onze Horas” (1965), de Jean-Luc Godard, Ferdinand Griffon é um professor de língua espanhola casado com uma italiana. Ele anda um pouco desiludido porque acaba de perder o seu emprego na televisão. Em uma noite, o casal vai a uma festa burguesa na casa de amigos. Mas para frequentar o evento social, precisavam que alguém cuidasse das crianças. Decidem, então, contratar a jovem Marianne como babá. Após uma noite decepcionante, Ferdinand volta para a casa, encontra Marianne e tenta conquistá-la. No dia seguinte, o novo casal foge em direção ao Sul, onde se envolve com tráfico de armas e conspirações políticas. Baseada no livro Obsession, de Lionel White, o filme é tido como um dos grandes marcos do movimento "Nouvelle Vague".

Em “O Homem do Rio” (1964), de Philippe de Broca, o piloto Adrien Dufourquet consegue uma semana de folga e planeja encontrar-se com a namorada Agnès em Paris. Ao chegar, depara-se com um bando de índios sul-americanos que raptam a moça. Eles pensam que a jovem sabe onde estão as estátuas que os levariam a um fabuloso tesouro. Adrien segue os bandidos até a Selva Amazônica e vive uma série de perigos ao tentar resgatar Agnès.

Em “Técnica de um delator” (1963), de Jean-Pierre Melville, Maurice, recém-saído da prisão, planeja um roubo junto com o amigo Silien. O comparsa, no entanto, o delata para a polícia, que impede o roubo e fere Maurice. Recuperado, ele orquestra um plano para se vingar.

“Léon Morin, o Padre” (1961), de Jean-Pierre Melville, se passa durante a Segunda Grande Guerra, quando a viúva Barny, ateia, manda sua filha meio judia para viver em uma fazenda antes que os alemães invadissem a cidade. Quando ela descobre que o irmão de seu chefe fora mandado a um campo de concentração por ser judeu, decide batizar a filha na religião católica e assim se aproxima do padre Léon, por quem acaba sentindo uma grande atração.


.: O legado de Cecília Meireles e os 100 anos de "Pauliceia Desvairada"


Atividades literárias de destaque dos museus Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade, entre elas, uma voltada à vida e obra de Cecília Meireles; outra focada nos 100 anos do livro Pauliceia Desvairada. Toda a programação é gratuita e algumas atividades exigem inscrição prévia. Foto: André Hoff


Os museus Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade seguem com a programação literária em dezembro, com visita temática, palestra e lançamento de livro. Entre os destaques estão um bate-papo sobre os 100 anos do livro "Pauliceia Desvairada", de Mário de Andrade, e a trajetória de Cecília Meireles. Com todas as atividades gratuitas, as instituições integram a Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis.


Casa Guilherme de Almeida
O lançamento on-line do livro "Lucrécio - Sobre a Natureza das Coisas" (2021), do poeta romano Lucrécio, contará com a participação do próprio tradutor Rodrigo Tadeu Gonçalves, professor de Língua e Literatura latina na UFPR e tradutor de obras como "Os Adelfos de Terêncio" (2020, Autêntica) finalista do Jabuti 2021. O evento será transmitido pelo canal de YouTube do museu no dia 3 de dezembro, sexta-feira, às 19h. O livro traz questionamentos sobre a natureza das coisas, a origem da história, dos seres, da consciência e da linguagem, ao mesmo tempo em que aborda a importância de Lucrécio para o conhecimento da cosmologia contemporânea, da história e da física.

A série "Mulheres da Biblioteca, apresentada pelo Núcleo de Ação Educativa do museu para destacar as escritoras e seus livros que fazem parte do acervo literário de Guilherme de Almeida, retorna no dia 10 de dezembro, sexta-feira, às 16h30, pelo Instagram. Dessa vez, o foco será na vida e obra de Cecília Meireles, autora de obras como "Romanceiro da Inconfidência" e considerada uma das principais representantes femininas da segunda fase do Modernismo.


Casa Mário de Andrade
As correspondências entre Mário de Andrade e outras personalidades são marcadas pela troca de ideias e impressões sobre a vida. Durante a visita temática presencial Cartas de Mário, realizada pelo Núcleo de Ação Educativa da instituição, serão destacados alguns trechos dessas cartas. A atividade ocorre no dia 4 de dezembro, sábado, às 14h, e com a necessidade de agendamento prévio clicando aqui. A capacidade de público é de até 6 visitantes e seguindo os protocolos de biossegurança, como descrito no link de inscrição.

Os 100 anos de "Pauliceia Desvairada" (1922), livro de poemas de Mário de Andrade, também dá nome à palestra mediada no dia 11 de dezembro, sábado, a partir das 16h30, por Cristiane Rodrigues de Souza, mestre em Estudos Literários pela Unesp, doutora em Letras pela FFLCH-USP, autora de livros de crítica e de poemas publicados no Brasil, na França e em Portugal. A atividade anuncia a celebração do centenário de publicação do livro que marcou o movimento Modernista brasileiro. A veiculação será pelo Zoom e a inscrição está aberta até dia 11 de dezembro (neste link).

As atividades que fazem referência ao Modernismo brasileiro integram o projeto Modernismo Hoje, que traz uma ampla programação dos equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo para celebrar o centenário da Semana de 1922.


Serviço
Casa Guilherme de Almeida
Lançamento de livro "Lucrécio - Sobre a Natureza das Coisas"
3 de dezembro, sexta-feira, às 19h
Por Rodrigo Tadeu Gonçalves
Ao vivo no YouTube | Grátis


Palestra
Mulheres da Biblioteca: 
Cecília Meireles
10 de dezembro de 2021, sexta-feira, às 16h30
Por Núcleo de Ação Educativa
No Instagram  | Grátis


Casa Guilherme de Almeida
Telafone: 11 3673-1883 | 3803-8525 | 3672-1391 | 3868-4128 | E-mail: contato@casaguilhermedealmeida.org.br, educativo@casaguilhermedealmeida.org.br. Agende sua visita para as exposições e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 pelo site do museu. O restante das atividades continua virtual e com programação pelos sites do museu ou  +Cultura. R. Macapá, 187 - Perdizes | CEP 01251-080 | São Paulo | Anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1943 – Sumaré, São Paulo/SP. Acessibilidade: rampa de acesso, elevador, piso podotátil e banheiro adaptado; videoguia em Libras e réplicas táteis. Programação gratuita.


Casa Mário de Andrade
Visita temática: Cartas de Mário
Com Núcleo de Ação Educativa. Sábado, 4 de dezembro, às 14h. Prévio agendamento pelo site do museu até o preenchimento das vagas (6) - clique aqui. Presencial | Grátis


100 anos de "Pauliceia Desvairada"
Com Cristiane Rodrigues de Souza
Sábado, 11 de dezembro, das 16h30 às 18h
Inscrição até 11/12 - link
Zoom | Grátis


Casa Mário de Andrade
Telefone: (11) 3666-5803 | 3826-4085 | E-mail: casamariodeandrade@casamariodeandrade.org.br; educativo@casamariodeandrade.org.br. Agende sua visita para as exposições e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 pelo site da instituição. O restante das atividades continua virtual e com programação acessível pelos sites do museu ou +Cultura. Rua Lopes Chaves, 546 - Barra Funda - São Paulo. Acessibilidade: rampa de acesso ao andar térreo e fraldário móvel. Programação gratuita


Sobre a  Casa Guilherme de Almeida
Inaugurada em 1979, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis, está instalada na residência onde viveu o poeta, tradutor, jornalista e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro. Seu acervo é constituído por uma significativa coleção de obras, gravuras, desenhos, esculturas, pinturas, em grande parte oferecidas ao poeta pelos principais artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret. Hoje, o museu oferece uma série de atividades gratuitas relacionadas a todas as áreas de atuação de Guilherme de Almeida, da literatura traduzida ao cinema, passando pelo jornalismo e pelo teatro. Trata-se da primeira instituição não acadêmica a manter um Centro de Estudos de Tradução Literária no país. 

Sobre a Casa Mário de Andrade
A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. O museu também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis.

Sobre a Poiesis
A Poiesis - Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.



.: Entrevista: Juca de Oliveira fala sobre o inesquecível Albieri de "O Clone"


Em entrevista, o ator relembra o trabalho que está de volta no 'Vale a Pena Ver de Novo'. Foto: Globo/ Fábio Rocha

Com mais de 60 anos de carreira, Juca de Oliveira diz que o trabalho em "O Clone" é sempre lembrado como um dos mais relevantes da sua trajetória. Na trama de Gloria Perez, que está sendo reexibida no "Vale a Pena Ver de Novo" nas tardes da TV Globo, ele deu vida a Albieri, um cientista ambicioso e, ao mesmo tempo, apaixonado por seus ideais e pelos afilhados Lucas e Diogo, os gêmeos vividos por Murilo Benício. "Foi ótimo para a minha carreira profissional ter participado de uma obra-prima absolutamente fascinante para o público. É um dos meus trabalhos mais comentados até hoje", revela o ator.

O processo para viver um homem que iria desafiar os limites da ciência através da clonagem humana foi um mergulho intenso para Juca de Oliveira. "O que eu mais recordo foram as experiências em laboratório e os diálogos com os cientistas. Acreditávamos que o texto de 'O Clone', o material que estávamos trabalhando naquela audaciosa e comovente novela, mudaria o destino do homem", conta o ator.

O ator revela que o momento mais emocionante da trama para ele foi quando Albieri conseguiu trazer Diogo, o afilhado que morre em um acidente, de volta através do clone de Lucas. "O momento mais emocionante foi quando, no laboratório de clonagem, tive o primeiro contato com Diogo vivo! Albieri usa s células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), como se fosse uma inseminação artificial comum. E de repente o embrião está vivo! Diogo ressuscitou! Era o milagre da clonagem humana!", relembra, com entusiasmo.


O que sentiu quando soube que "O Clone" iria ao ar novamente 20 anos após a exibição original?
Juca de Oliveira - Fiquei feliz, claro! É um motivo de enorme satisfação quando você toma conhecimento da reexibição de uma excepcional novela da qual participou. "O Clone" é uma obra-prima de Gloria Perez. Foi uma honra ter representado meu personagem.


Como foi a preparação para viver um homem que iria desafiar os limites da ciência através da clonagem humana?
Juca de Oliveira - Abalado e inconformado com a perda do afilhado Diogo (Murilo Benício), que morre em um acidente de helicóptero, Albieri mergulha na mais audaciosa experiência de sua vida: clonar Lucas, seu irmão gêmeo, e provocar assim uma espécie de ressurreição de Diogo. Por essa história é possível calcular o que foi o nosso trabalho, sempre assessorado por vários cientistas comprometidos com os primeiros degraus da clonagem humana.


O que você recorda de todo o processo de construção do Albieri?
Juca de Oliveira - O que eu mais recordo foram as experiências em laboratório e os diálogos com os cientistas. Acreditávamos que o texto de "O Clone", o material que estávamos trabalhando naquela audaciosa e comovente novela, mudaria o destino do homem. O momento mais emocionante foi quando, no laboratório de clonagem, tive o primeiro contato com Diogo vivo! Albieri usa as células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), como se fosse uma inseminação artificial comum. E de repente o embrião está vivo e Lucas ressuscitou! Era o milagre da clonagem humana.


Na sua opinião quais são as razões para o Albieri querer criar um clone humano?
Juca de Oliveira - Ele combinava sua paixão pela ciência com o fascínio pelo desconhecido e a busca incessante do aprimoramento do ser humano.


Qual foi o maior desafio desse trabalho?
Juca de Oliveira - O maior desafio foi o contato com vários cientistas que nos assessoravam. É impossível desenvolver a criação de uma personagem como o cientista Albieri sem se envolver emocionalmente. A ovelha Dolly, o primeiro mamífero a ser clonado na Escócia, ainda estava viva quando gravávamos "O Clone". Acreditávamos que ela e outros clones humanos aprimorariam a nossa vida social. Não sofreríamos mais. Clones de entes queridos voltariam para a nossa alegria e felicidade.


A novela é um de seus trabalhos mais marcantes da carreira na TV. De que forma"O Clone" impactou na sua trajetória profissional?
Juca de Oliveira - Foi ótimo para a minha carreira ter participado de uma obra-prima absolutamente fascinante para o público. É um dos meus trabalhos mais comentados até hoje. Sempre que falam da minha carreira ao longo de mais de 60 anos lá está, com destaque, "O Clone".


Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação da trama? 
Juca de Oliveira - A principal lembrança eram exatamente os bastidores da novela. Nunca tinha me envolvido num trabalho com participantes tão solidários. Nós nos tornamos uma família, um grupo de amigos empenhados no sucesso de todos. Estreitei amizades que já tinha e fiz novas que permaneceram para sempre. Nossa viagem ao Egito também foi um acontecimento que ficou marcado em minha memória.


Você está assistindo novamente à trama? É muito autocrítico ao rever um trabalho antigo?
Juca de Oliveira - Claro! Vou ver todos os capítulos se puder, com o maior prazer! Sim, sempre faço inúmeras autocríticas.

.: Aruanas traz poluição urbana, inimigo silencioso, na segunda temporada

Original Globoplay estreia no dia 25 de novembro. Foto: Rede Globo


No Brasil, de acordo a ONU, 76% da população vive em grandes metrópoles e é exposta, sem o seu consentimento, a uma quantidade inimaginável de poluentes. Se considerarmos a população mundial, esse percentual sobe para 92%, segundo a Organização Mundial de Saúde. Apesar do risco, nossas vidas parecem seguir normalmente, afinal, há anos se debate sobre os efeitos da poluição atmosférica sem uma solução definitiva. A luta pelo direito fundamental de respirar um ar puro parece cotidiana e fruto de uma causa perdida, mas não para todos. Para as ativistas da fictícia ONG Aruana, essa é uma guerra que não chegou ao fim. Se na primeira temporada de ‘Aruanas’ Natalie (Débora Falabella), Luiza (Leandra Leal), Verônica (Taís Araújo) e Clara (Thainá Duarte) foram apresentadas ao público no combate contra crimes ambientais que aconteciam na Amazônia, nesta segunda leva de episódios do original Globoplay, que estreia dia 25 de novembro na plataforma, o quarteto volta em uma nova configuração, enfrentando outros grandes e importantes obstáculos, que impactam diretamente a vida de todo o planeta. O desafio agora é contra uma epidemia silenciosa, que faz milhares de vítimas precoces ao redor do mundo e custa bilhões a economias internacionais: a poluição urbana.  

“Na primeira temporada, falamos de Amazônia, que, para muitos, pode até parecer distante. Agora, falamos de matriz energética que tem reflexo no nosso dia-a-dia: em tempestades mais violentas, represas esvaziadas, aumento do nível dos oceanos, entre outras causas de um desequilíbrio ambiental causado pela atividade humana, e que tem consequência direta na vida da maioria das pessoas, inclusive nas causas de várias doenças respiratórias”, enumera Estela Renner, autora da trama ao lado de Marcos Nisti, que completa: “Mas a série continua, sobretudo, falando de ativismo, em um dos países que mais mata ativistas no mundo. E, claro, temos também a força dessas mulheres em destaque”.

A história de ‘Aruanas’ agora se passa em uma pequena cidade fictícia e ganha novos personagens. Entre eles, o prefeito Enzo, interpretado por Lázaro Ramos, e Théo, o novo investidor e presidente do conselho da ONG, vivido por Daniel de Oliveira. Camila Pitanga volta como a vilã Olga. Também estão no elenco da segunda temporada nomes de peso como Lima Duarte e o astro internacional Joaquim de Almeida.

 ‘Aruanas’ é um original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, em coprodução com a Maria Farinha Filmes. A segunda temporada da série é criada por Estela Renner e Marcos Nisti, escrita por Estela Renner, Marcos Nisti e Carolina Kotscho. A obra tem direção artística de André Felipe Binder e direção de Mariana Richard. A produção é de Isabela Bellenzani (TV Globo) e Mariana Oliva (Maria Farinha). A direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

Sobre o Globoplay: O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. O serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só estão disponíveis online. A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, GloboNews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Mais Na Tela, Megapix, Universal TV, Studio Univeral, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.

.: Taylor Swift fica atrás de Barbra Streisand, com pelo menos 10 Nº1

Swift se torna a segunda mulher com pelo menos 10 Nº1, atrás apenas de Barbra Streisand


Taylor Swift entra em 1º lugar na Billboard 200 albums chart, datada de 27 de novembro com “Red (Taylor's Version)”, a regravação de seu álbum de 2012, “Red”, que liderou a lista por sete semanas em 2012-13.

O novo lançamento de 30 faixas, que acrescenta um conjunto de músicas inéditas "From the Vault" (as faixas inéditas dos álbuns regravados por Taylor Swift têm ganhado o acréscimo no final do título de “From The Vault”, que em tradução significa 'vindas do cofre'), dá a Swift um marco de 10 álbuns na primeira posição no chart, tornando-a a segunda mulher com 10 ou mais álbuns em 1º lugar na história de 65 anos da parada. Barbra Streisand tem o maior número de Nº 1 entre as mulheres, com 11.

“Red (Taylor's Version)” conquistou 605 mil unidades de álbum equivalentes nos Estados Unidos na semana que terminou em 18 de novembro, de acordo com a MRC Data. Essa marca a segunda maior semana do ano, ficando atrás apenas da estreia de “Certified Lover Boy”, de Drake, que acumulou 613 mil unidades na semana que terminou em 9 de setembro. “Red (Taylor's Version)” também foi lançado durante a melhor semana do ano em termos de vendas de álbuns tradicionais: 369 mil.

“Red (Taylor's Version)” é o segundo álbum regravado de Swift, após “Fearless (Taylor's Version)”, que também estreou em na primeira posição, em abril.

Das 605 mil unidades ajustadas  de álbuns de “Red (Taylor's Version)” obtidas nos Estados Unidos na semana que terminou em 18 de novembro, as vendas correspondem a mais de 300 milhões de streams nas 30 faixas do disco e 369 mil cópias físicas.

“Red (Taylor's Version)” contém novas versões das 16 músicas do álbum original, juntamente com suas quatro faixas-bônus na edição deluxe e o single beneficente "Ronan", de 2012. Nove gravações adicionais "From the Vault" completam o novo projeto: seis faixas inéditas anteriormente escritas para “Red”, uma versão de 10 minutos do álbum "All Too Well", e as versões solo de Swift das músicas "Better Man" e "Babe". As duas últimas faixas foram escritas para “Red”, mas não foram lançadas por Swift na época e mais tarde gravadas e lançadas por Little Big Town e Sugarland, respectivamente.

“Red (Taylor´s Version)” foi anunciado em 18 de junho para lançamento em 19 de novembro. Em 30 de setembro, a data de lançamento foi adiada uma semana para 12 de novembro. Swift lançou o álbum com aparições no The Tonight Show com Jimmy Fallon e Late Night With Seth Meyers, da NBC (ambos em 11 de novembro), seguido de uma apresentação no Saturday Night Live, em 13 de novembro. Neste último, ela apresentou a versão de 10 minutos do álbum "All Too Well".

"All Too Well" também ganhou seu próprio curta-metragem de 15 minutos, que fez par com o vídeo musical, dirigido por Swift e estrelado por Dylan O'Brien e Sadie Sink. Swift lançou um vídeo oficial para uma das faixas do álbum "From the Vault", "I Bet You Think About Me", com Chris Stapleton. O clipe foi dirigido por Blake Lively e coestrelado por Miles Teller.

Swift também fez uma parceria com a Starbucks, na qual a gigante do café promoveu a bebida preferida da Swift, enquanto tocava sua música dentro das lojas. A rede não vendeu o CD, embora a Starbucks vendesse regularmente CDs em suas lojas. Os clientes podiam pedir a bebida favorita de Swift na Starbucks, um Latte Grande Caramel Nonfat, pedindo um Latte Taylor ou uma Versão de Taylor.


Alguns dos feitos de Swift com a estreia de “Red (Taylor's Version)”:

Entre todos os atos, The Beatles continua a ter o maior número de álbuns Nº 1 na Billboard 200, com 19, datando de quando a lista começou a ser publicada regularmente semanalmente em março de 1956.

Alguns que conquistaram o 1º lugar na Billboard 200: The Beatles - 19, Jay-Z - 14, Bruce Springsteen - 11, Barbra Streisand – 11, Drake – 10, Eminem -10, Elvis Presley -10, Taylor Swift -10, Kanye West – 10.

Swift conquistou a primeira posição pela primeira vez com “Fearless”, seu segundo LP de estúdio, que estreou no topo da parada em 29 de novembro de 2008.

Taylor ainda quebrou o recorde de tempo ao alcançar quatro álbuns em Nº 1 por uma artista solo feminina. Seus quatro álbuns conquistaram o primeiro lugar na Billboard 200, em pouco menos de 16 meses (ou, 68 semanas). Este é, até o momento, o tempo mais curto que uma artista solo conseguiu realizar tal feito na Billboard 200, desde que começou a ser publicada semanalmente, em março de 1956.

Anteriormente, entre os solistas, Elton John ganhou quatro Nº 1, com apenas 69 semanas entre seus quatro últimos Nº 1, em 1974-75.

O pacote de quatro Nº 1 de Swift começou há pouco menos de um ano e quatro meses, quando “Folklore” estreou em primeiro lugar na parada, em 8 de agosto de 2020. E seguiu com as chegadas de “Evermore” (26 de dezembro de 2020), “Fearless (Taylor´s Version)” (24 de abril de 2021) e agora “Red (Taylor´s Version)” (27 de novembro de 2021).

A maior semana de vendas de 2021: Com 369 mil cópias vendidas, “Red (Taylor's Version)” registra a maior semana de vendas de qualquer álbum em 2021. A maior semana de vendas anterior do ano foi realizada pelo último álbum de estúdio de Swift de material totalmente original, “Evermore”, quando vendeu 192 mil cópias na semana que terminou em 3 de junho, após seu lançamento em LP vinil.

Ajudando as vendas de “Red (Taylor's Version)” é seu lançamento em CD, download digital e LP vinil, tudo em 12 de novembro. Isso é diferente de “Fearless (Taylor's Version)” e “Evermore”, que viram lançamentos escalonados para seus formatos, com seus LPs de vinil chegando para venda meses após o lançamento original do álbum.

As vendas de “Red (Taylor´s Version)” também foram aprimoradas pela disponibilidade de CDs assinados por Swift em sua loja virtual oficial e em varejistas independentes.

A semana de vendas de vinil da Modern-Era Record... Novamente: “Red (Taylor's Version)” vendeu 114 mil cópias em vinil na semana que terminou em 18 de novembro - um novo recorde de uma única semana para um álbum de vinil desde que a MRC Data começou a acompanhar as vendas em 1991. Ele bate o recorde anterior, estabelecido quando “Evermore”, de Swift, vendeu 102 mil cópias em LP vinil na semana que terminou em 3 de junho.

As vendas de vinil são particularmente impressionantes, já que o lançamento do vinil “Red (Taylor´s Version)” é um pacote de 4-LPs que é vendido por um preço considerado alto de US $49,99. Ele estava disponível em duas edições: um lançamento em padrão preto e uma variante de cor vermelha vendida exclusivamente através das lojas Target. O LP de vinil foi para pré-encomenda na loja virtual da Swift, em agosto.

A segunda maior semana de streaming para um álbum de uma mulher: “Red (Taylor's Version)” estreia com 227 mil unidades SEA - totalizando 303,23 milhões de streams on-demand das 30 faixas do álbum. Essa é a maior semana de transmissão de 2021 para um álbum de uma mulher e a segunda maior de todos os tempos para uma artista feminina. Entre as mulheres, apenas a estreia do álbum de Ariana Grande, de 2019.

“Red (Taylor's Version)” agora também detém a maior semana de streaming de um álbum country, superando o quadro de estreia de “Dangerous: The Double Album”, de Morgan Wallen, em janeiro (240,18 milhões de suas 30 faixas).

Maior semana de vendas para um álbum country em oito anos: “Red (Taylor's Version)” vendeu 368 mil cópias em sua primeira semana - a maior semana de vendas para um álbum country desde que “Crash My Party”, de Luke Bryan, vendeu 528 mil cópias em sua semana de abertura (chart datado de 31 de agosto de 2013).

“Red (Taylor's Version)” também registra a maior semana para um álbum country desde que a Billboard 200 começou a classificar os títulos por unidades de álbuns equivalentes (ao invés de apenas vendas de álbuns puros), em dezembro de 2014.

Três álbuns country chegaram a Billboard 200 em 2021: “Dangerous: The Double Album”, de Morgan Wallen (que reinou por 10 semanas), “Fearless (Taylor´s Version)” e agora “Red (Taylor´s Version)” (os álbuns country são definidos como aqueles que atingiram a parada Top Country Albums, da Billboard).

O álbum original de Swift, “Red”, passou 16 semanas em Nº 1 na Billboard Top Country Albums e terminou 2012 e 2013 como o Top Country Album de final de ano.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

.: 1x5: Chucky mostra que "Little Little Lies" importam para a vida


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


Intitulado "Little Little Lies", o quinto episódio da série "Chucky" começa contextualizando um encontro do passado bem distante. Entretanto, nos tempos atuais, Caroline (Carina Battrick) segue internada e ao acordar, a única coisa que deseja é o Chucky. Nathan (Michael Therriault, de "O culto de Chucky"), o pai, avisa que ele foi avariado no acidente, mas sem pulso firme, sede ao pedido da menina que toma um baita susto diante do brinquedo assassino bastante deformado. 

Só por essa rejeição de Care, percebemos que Lexy ganhará alguns minutos de sossego, ao menos nesse episódio. Para tanto, o boneco é jogado no lixo, no caso, hospitalar. E não é que Chucky se diverte nos restos e seringas descartadas?! Pois é! A série brinca o tempo todo com a ironia. Essa é a essência de Chucky, a propósito.


Lexy (Alyvia Alyn Lind) descobre o paradeiro do boneco e segue na caçada com Devon (Björgvin Arnarson) e Jake (Zackary Arthur). O trio faz buscas e nada de Chucky dar as caras. Enquanto isso, Jake segue lamentando os acontecimendos como sendo o verdadeiro culpado por tudo. Contudo, ainda sobra tempo em "Little Little Lies" para uma referência ao seriado "Westworld" e seus robôs. Boa sacada!

Pelo andar da carruagem, Devon e Jake se aproximam ainda mais, assumindo um posto acima de amigos. E antes que o episódio termine, um afeto maior é externado entre os dois. Own! E Lexy?! Ela está de castigo. De repente, Nathan sem saber lidar com a exigente Caroline, exibe um achado: Tommy, o boneco Good Guy. Lexy sabendo das artiminhas de Chucky, pede a Care para abraçá-lo e que cena insana acontece na sequência. 

Em casa, Junior (Teo Briones) segue sendo massacrado pelo pai, Logan (Devon Sawa, de "Premonição") que impõe a ele seus sonhos juvenis. E na mesa farta, na casa de novela, uma treta feia entre Jake e Junior. Não é fácil interpretar as famílias de comerciais de margarina, não é mesmo? Em tempo, Bree (Lexa Doig), a mãe de Junior, está com câncer no estágio quatro, porém mantém em segredo.


Numa outra casa rica, Michelle (Barbara Alyn Woods) já deixa transparecer todas implicâncias com Lexy, coisa de mãe que fica de picuinha com filha. Apesar do castigo, Lexy convoca Jake e Devon para dar fim ao boneco do mal. E, por um curto espaço de tempo, acreditamos que Chucky foi "morto" pelo trio.

Felicidade máxima na história que inspira Jake e Devon que trocam selinhos. Pois é. Tudo parecia tão paz e amor! Por enquanto, pois antes de terminar o episódio e voltar para a história do passado, temos mais detalhes sobre a relação perturbada de Charles e Tiffany.

Surge também na história Nica Pierce, quem levou a culpa por Chucky como tendo matado cinco da família. Quem iria acreditar numa mulher acusando um boneco de assassino, não é?! Ela, como penalidade, tal qual uma louca, estava em um hospício. Para piorar tudo, um pedaço da alma de Chucky está nela, uma paraplégica que, volta e meia, torna a andar e tem sede de matar. Que medo dessa dupla personalidade!

Nesse quinto episódio são várias as mortes com requintes de crueldade. No entanto, a único com direito a trilha sonora é a da diretora do colégio da pacata cidade dos Estados Unidos que acontece ao som de Yeah Yeah Yeahs com "Heads will roll". Pavoroso demais! Que venha "Cape Queer"!

Episódio 5: "Little Little Lies"

Exibição: 9 de novembro de 2021

Emissora original: SyFy; USA Network

Dirigido e escrito por: Don Mancini

Idioma original: inglês

Criador(es): Don Mancini

Elenco: Zackary Arthur, Björgvin Arnarson, Alyvia Alyn Lind, Teo Briones, Brad Dourif


Leia + críticas sobre o seriado "Chucky"!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

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