sábado, 1 de novembro de 2008

.: Entrevista com Danni Carlos, cantora de músicas autorais e covers

“Quando a música veio para mim, eu me apaixonei por ela”. - Danni Carlos

Por Patrick Selvatti

Em novembro de 2008


Danni Carlos, em entrevista exclusiva, fala sobre as coisas que ela sabe e revela se vai continuar a carreira com músicas autorais ou volta a regravar covers. 


A inspiração de Danni Carlos tem origem nas coisas do cotidiano. “São fragmentos de ‘causos’ de amigos, pedaços da minha história pessoal, coisas que acontecem num horizonte mais próximo a mim”. Ela, que ficou conhecida do público com discos de regravação de grandes sucessos, agora desfruta do sucesso de seu primeiro CD com músicas próprias. Uma delas, inclusive, foi tema de uma novela em horário nobre. A faixa em questão, “Coisas Que Eu Sei”, estourou nas rádios e fez com que a cantora ficasse ainda mais conhecida. Sorte do grande público, que tem mais uma opção de qualidade no pop melódico. Nesta entrevista exclusiva ao jornalista Patrick Salvatti, especialmente para o Resenhando, ela fala sobre tudo: atuar, cantar, sua experiência na Europa e a cor do cabelo, de acordo com seu estado de espírito.



RESENHANDO – Como foi a experiência de cantar e tocar para um público como o de Taguatinga, em um evento gratuito promovido pelo SESI/DF e pela Globo Brasília para a comunidade?
DANNI CARLOS – Foi maravilhoso. Adoro shows assim, mais intimistas. Gosto de conversar com o público, ter contato mais próximo com as pessoas que realmente me admiram. E eu já avisei, inclusive lá no palco: quero voltar a fazer show aqui e prometo trazer só músicas do meu disco autoral. O SESI pode me convidar de novo, por favor (risos)!



RESENHANDO – Antes de lançar um disco autoral, você gravou cinco CD’s de versões. O que levou você a começar por aí?
DC – A ameaça de cortar minha luz (risos). Tinha de arrumar um emprego e me convidaram para entrar neste projeto. Eu precisava muito trabalhar. Acabou que eu gostei muito de ter feito este projeto porque eu aprendi muito com ele. Aprendi sobre música, sobre estúdio, sobre fazer a felicidade das pessoas, que é mais importante que fazer só a minha.


RESENHANDO – Você chegou a ser criticada ou a sofrer algum tipo de preconceito por só tocar música de outros artistas?
DC – Muito pouco. Sofri mais por parte dos meus próprios amigos, que sabiam que eu fazia as minhas músicas e faziam uma cara meio que torta pra este mergulho. Mas eu sempre tentei fazer diferente, ou seja, era música alheia, mas tinha o meu jeitinho ali. Eu não ligo para isso, não, sabe? Nem Jesus Cristo agradou todo mundo...


RESENHANDO – Como foi essa transição de intérprete de canções já consagradas para uma que canta músicas próprias ou inéditas? 
DC – Foi súbita e bem-vinda. Ah, foi muito gostoso poder falar minha língua e cantar em português, me deu muito prazer.


RESENHANDO – A música de maior sucesso do seu disco não é sua. Como “Coisas Que Eu Sei” chegou às suas mãos e foi parar na novela “Duas Caras”? 
DC – Quando a música veio para mim, eu me apaixonei por ela. Chorei ao ouvi-la pela primeira vez. Sabe quando uma música fala mais de você que a própria música que você fez? Eu disse: "Preciso cantar essa música". Depois, queriam até tirá-la do disco porque alguém já tinha gravado, mas bati o pé e disse que essa música era minha e pronto. Aí, para a novela, foi uma benção ela se encaixar com a personagem da Débora Falabella...


RESENHANDO – Como é a Danni Carlos compositora? Onde você busca inspiração, quais são suas influências e seu método de criação?
DC – Eu não busco a inspiração, ela me acontece e eu não tenho como controlar. Então morro de medo quando eu fico muito tempo sem compor, por mais que eu diga que não vou mais compor, vem um comichão... Graças a Deus! Agora de influência, eu me baseio muito no Raul Seixas.


RESENHANDO – A ideia agora é se firmar como artista autoral, ou os discos de covers continuarão saindo?
DC – Isso é uma coisa bem interessante. Logo meu primeiro CD autoral foi indicado para dois Grammys Latinos – melhor disco de pop rock e melhor canção. Acho que é mais um sinal de Deus de que eu devo continuar nesse sentido. “Música Nova” foi o CD me deu maior reconhecimento, até no exterior. Fui elogiada por pessoas como Ney Matogrosso, Arnaldo Antunes, Vanessa da Mata. Então, estou contente. Mas gostaria de continuar com os dois, porque eu não posso negar que cantar em inglês me rendeu bons frutos. 



RESENHANDO – Como foi a sua experiência de artista de rua na Europa?
DC – Foi maravilhosa, conheci artistas maravilhosos, que são tão talentosos quanto os que fazem sucesso. Acho que fama, dinheiro, sucesso não são sinônimos de talento. Acredito mais em sorte, no destino e aprendi isso: que o mais importante é gostar do que você faz e fazer as pessoas felizes. Lá, eu passava muito perrengue e era feliz. Cantar para pessoas que não têm tanto acesso à cultura é o que mais feliz. Assim, este show de hoje foi um dos melhores.


RESENHANDO – Você já atuou em duas novelas. Na verdade, de que você gosta mais: atuar ou cantar? 
DC – Novela fica difícil porque é muito intenso. São nove meses de dedicação e não dá para viajar para fazer show. Mas eu fiz dois filmes neste ano, que vão entrar em cartaz em 2009, provavelmente. Um é "A Mulher Invisível", no qual fiz uma participação com Selton Mello e Luana Piovani, um filme muito lindo. O outro, rodado em São Paulo, chamado “Condomínio Jaqueline”, em que fiz uma personagem maior, também é cantora, bem mais maluca que eu, acho que sou careta até perto dela. E ainda coloquei duas músicas minhas na trilha sonora do filme “Se Eu Fosse Você 2”, do Daniel Filho, músicas que não estão gravadas, uma que compus especialmente para o filme e outra meio bossa nova. Agora começou a história do cinema (risos).


RESENHANDO – E como funciona seu relacionamento com os fãs?
DC – Maravilhoso. São carinhosos, respeitosos, parceiros mesmo. Estão comigo e não abrem, sabe? Falamos por MSN, eles me mandam fotos tiradas em shows, dão pitaco na minha vida, no meu corte de cabelo... É bem legal. Adoro os meus fãs, que são os responsáveis pelo meu sucesso.


RESENHANDO – E, para terminar, uma curiosidade: morena, ruiva ou loura?
DC – Depende da cor que estará minha alma (gargalhadas). Adoro mudar a cor do cabelo de acordo com meu estado de espírito. Por mim, ficaria um dia com o cabelo de cada cor. Hoje, minha alma está loura.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

.: Entrevista com Meg Cabot, escritora mundialmente famosa

"O Diário da Princesa, foi rejeitado muitas vezes, e eu realmente pensei que nunca seria publicado". - Meg Cabot


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2008



Meg Cabot: A grande sensação internacional da literatura juvenil, em entrevista EXCLUSIVA ao Resenhando.com. Meg fala sobre suas manias, seus desejos e o sucesso de sua personagem, Mia, da coleção O Diário da Princesa, que este ano chegou em seu nono volume. Conheça melhor esta escritora!


Ela adaptou o próprio diário e por meio de uma linguagem solta e direta, conquistou os jovens leitores do mundo todo. Esta é a escritora Meggin Patricia Cabot, conhecida como, Meg Cabot, que mesmo formada em Belas Artes, deixou a carreira de ilustradora autônoma e dedicou-se integralmente ao seu hobby, a escrita. Ela que morou em Indiana, na Califórnia e na França, atualmente, vive em Nova Iorque com seu marido e sua gata de um olho só, chamada Henrietta. 

Para o Resenhando.com, a autora da famosa série de livros publicados pela Editora Record, O Diário da Princesa -que está no nono volume-, mostra o seu lado "Amelia Mignonette Grimaldi Thermopolis Renaldo", ou melhor, Mia Thermopolis ao falar sobre suas manias e seus desejos. Confira esta entrevista EXCLUSIVA!


RESENHANDO - Você é uma grande escritora e tem muitos livros publicados ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Quando você começou a escrever? Como aconteceu? 
MEG CABOT - Obrigada! Eu sempre gostei de escrever histórias como um hobby, desde quando era menina. Aos 26 anos, após a morte de meu pai, decidi tentar enviar algumas das histórias que escrevi para uma editora. A maior parte dos editores disse: "Não, obrigado" e me rejeitaram. Após muitos anos, um finalmente disse: "sim". Foi então que me tornei autora. Agora escrever é o meu trabalho e o meu hobby. Então eu escrevo por diversão e por trabalho. É insano.


RESENHANDO - Qual o maior obstáculo que enfrenta na hora de escrever? Conte para nós, qual a sua maior dificuldade e o que te dá mais alegria? 
MEG CABOT - Provavelmente o maior obstáculo que enfrento é que não sei quando é hora de parar. Eu sou um pouco workaholic. Porque escrever sempre foi um hobby, mas agora não, é o meu trabalho, eu continuo trabalhando, mesmo em férias. Meu marido é que tem de pegar o meu laptop e dizer: "É hora de fazer uma pausa". Eu necessito desenvolver um novo hobby. Eu tenho experimentado muitas coisas diferentes, como a natação, tocar guitarra e andar de bicicleta. Eu certamente vejo que andar de bicicleta é a melhor opção. Eu sou fraca na guitarra, de fato, desisti. 



RESENHANDO - No Brasil a coleção "O Diário da Princesa" tem grande aceitação. Você pensou que Mia (Mia Thermopolis de "O Diário da Princesa ") seria um grande sucesso? O que você pensa sobre isto? 
MEG CABOT - Não, nunca pensei que a princesa Mia faria tanto sucesso como fez. Eu até esperava que ela fosse, certamente. No entanto, como este primeiro livro, O Diário da Princesa, foi rejeitado muitas vezes, e eu realmente pensei que nunca seria publicado. Portanto, eu realmente me surpreendo que tantas pessoas gostem deste livro. Fico contente com o sucesso, porque eu a amo. (Mia, a protagonista)! 


RESENHANDO - Hoje com tantos livros publicados, você tem preferência por alguma personagem ou protagonista? Por quê? 
MEG CABOT - Dos meus livros, gosto de todos os meus personagens da mesma forma. Ou, é isso o que digo às pessoas. Assim como uma mãe gosta de todos os seus filhos na mesma proporção. Ela encontraria grandes dificuldade se "escolhesse" algum! 


RESENHANDO - O que você mais gostava de ler durante sua infância? Hoje, quais são os seus escritores preferidos? 
MEG CABOT - Quando eu era criança lia tudo o que chegava em minhas mãos. Meus pais me deixavam ler o que eu queria, livros para adultos, assim como livros infantis, histórias em quadrinhos, qualquer um. Eu não gostava de livros adolescentes (com exceção de Judy Blume) porque tinham muitas "mensagens" e as protagonistas sempre ficavam meninas grávidas e aprendiam uma "lição importante". Eu achava estúpido, e preferia ficção científica e horror, como Stephen King e também romance, como Johanna Lindsey. Atualmente eu gosto de tantos livros, é difícil dizer o nome de todos. Eu gosto muito de livros de humor, ensaios de autores engraçados e de mistérios. 


RESENHANDO - Se pudesse escolher, qual talento gostaria de ter?
MEG CABOT - Gostaria de poder adormecer sempre que desejasse. Nunca na minha vida. Uma vez na vida fui capaz de tirar uma soneca ou de cair no sono à noite sem tomar uma pílula. Sou muito hiperativa.



Ping-pong:
Eu gosto de: Céu azul ensolarado
Eu detesto: As pessoas que se levam muito a sério 
Um livro: Cold Comfort Farm por Stella Gibbons 
Um(a) escritor(a): R.L. Stine, seus livros são assustadores, mas ele é hilariante na vida real!


OBRAS publicadas no Brasil

Avalon High
A garota americana
Garota americana: quase pronta
O garoto da casa ao lado
Garoto encontra garota
Ídolo teen
A rainha da fofoca
Tamanho 42 não é gorda
Todo garoto tem



Série O Diário da Princesa
O diário da princesa
A princesa sob os refletores
A princesa apaixonada
A princesa à espera
A princesa de rosa-shocking
A princesa em treinamento
A princesa na balada
A princesa no limite
Princesa Mia

Lições de princesa
O presente da princesa


Série A Mediadora
A terra das sombras
O arcano nove
Reunião
A hora mais sombria
Assombrado
Crepúsculo

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

.: Entrevista com Thaeme Mariôto, cantora

"Não entrei no Ídolos com a intenção de vencer". - Thaeme Mariôto

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2008


Thaeme Mariôto: a vencedora do Ídolos fala sobre os fãs e sua grande paixão, a música. Saiba mais!



Carinha de anjo e um jeito meigo. Este é um modo bastante preciso de definir a vencedora do programa Ídolos 2007 (SBT). Thaeme Mariôto, com diploma de Farmácia, passou por mais de 15 mil inscritos, ao longo do programa musical e conquistou um grande número de fãs por todo o Brasil, os Thaêmicos. Com perseverança e garra, ela mantém-se no Ídolos. Após cinco meses, a disputa final é um incrível duelo: Thaeme Mariôto X Shirley Carvalho. Diante de uma candidata cheia de qualidades, Thaeme solta a voz ao interpretar Rotina e vence a segunda edição brasileira do programa com 53% dos votos do público brasileiro. 

Conheça um pouco mais a vencedora do Ídolos que viu sua vida mudar da noite para o dia. O sucesso de Thaeme foi tão grande que refletiu nas vendas do CD Zero -CD de cinco faixas para divulgação com tiragem limitada-, lançado logo após a vitória no Ídolos. Resultado: A venda do CD foi esgotada em menos de uma semana em todas as lojas virtuais e obteve o 1º lugar dos mais vendidos. Confira a entrevista do Resenhando.com com Thaeme Mariôto, um Ídolo do Brasil!


RESENHANDO - Desde o coral da igreja aos shows com a irmã é fácil perceber o seu amor pela música, além da importância desta em sua formação. Como você define a música em sua vida?
THAEME MARIÔTO - A música é o que me completa. Sem ela parte da minha vida perde o sentido!


RESENHANDO - Após caminhar em divergência, como foi priorizar a música e fazer dela um projeto de vida?
THAEME MARIÔTO - No começo foi complicado, estava acostumada a ter como prioridade a minha faculdade de Farmácia nos últimos anos. Depois me acostumei a nova rotina. Amo o que faço.


RESENHANDO - O programa Ídolos, no SBT, contou com grandes vozes na edição de 2007. Após a alegria de um CD gravado, como é ser a escolhida pelo grande público?
THAEME MARIÔTO - Nossa, fiquei muito feliz em saber que o Brasil me escolheu e me acolheu dessa forma. Tenho fãs espalhados pelo Brasil e mundo (Japão, EUA, Alemanha, México, Portugal) e só tenho a agradecer por todos os votos e todo esse carinho.


RESENHANDO - A sua concorrente e parceira de ídolos, Shirley Carvalho também tem um grande talento vocal, porém não foi eleita. Você pensou que conseguiria vencê-la? Como é o relacionamento de vocês?
THAEME MARIÔTO - Eu não entrei no Ídolos com a intenção de vencer... Em nenhum momento tive certeza da vitória, ainda mais na final onde minha concorrente era a Shirley (com muito talento e já veterana em concursos de música). Nosso relacionamento é normal. Faz um tempão que não a vejo, assim como os outros integrantes por morarmos longe.


RESENHANDO - Após todo este processo de melhora no canto e aceitação do público. Como é ser conhecida nas ruas? O carinho dos fãs lhe surpreende? Há algum fato curioso para contar?
THAEME MARIÔTO - Eu amo meus Thaêmicos e nada melhor que o carinho deles por mim... Ixi, tem história, hein?! Um dia eu fui a manicura e na hora em que saí do carro uma menina estava passando por mim de bicicleta (sem as mãos no guidão) e ela levou um susto tão grande que quase caiu, foi por pouco... Tem também as loucuras de fãs!!! Amo!


RESENHANDO - Em meio a dificuldades para ingressar na carreira musical e ter, hoje, seu sonho realizado. Qual o significado de "Tudo Certo"? 
THAEME MARIÔTO - Tudo certo é o nome da música que denomina meu primeiro disco pós-Ídolos lançado pela Sony-BMG... Eu adoro, significa o começo de um longo e lindo trabalho!


RESENHANDO - Conte como aconteceu a produção do CD. Como as músicas foram selecionadas?
THAEME MARIÔTO - A produção foi feita com muita cuidado por mim e pelo meu produtor Beto Paciello. Escolhemos as músicas, os arranjos, compusemos, regravamos sucessos de Ana Carolina, Leoni, Nando Reis. Enfim, tudo compartilhado e eu ADOREI, ficou a minha cara!


RESENHANDO - Qual música deste álbum é a sua preferida? Por quê?
THAEME MARIÔTO - Hum... É difícil escolher, mas a que mais me emociona é Tudo passa, versão da música You're meant for me, da Jewel, feita por mim para um grande amigo que perdi na faculdade.


RESENHANDO - Quais cantores e/ou cantoras lhe influenciaram?
THAEME MARIÔTO - Vários, sou extremamente eclética e ouço de tudo desde criança, mas as minhas tops são Marisa Monte, Paula Toller e Adriana Calcanhoto.


RESENHANDO - Com o fim da dupla Sandy e Júnior, muitos falaram que você seria a "nova" Sandy. Como você vê isso?
THAEME MARIÔTO - Admiro muito o trabalho da Sandy e torço por sua carreira solo. Acho que cada uma é cada uma e ninguém toma espaço de ninguém.


RESENHANDO - O Resenhando.com é um site cultural. Nele, além de entrevistas, há resenhas de livros. Você gosta de ler? Qual sua dica editorial aos seus fãs e internautas do Resenhando.com?
THAEME MARIÔTO - Eu adoooooooooooooooro ler! Minha dica do mês que finalizei agora e adorei (ri e chorei muito) é Marley e eu, de John Grogan. 


RESENHANDO - Quais seus planos no cenário musical?
THAEME MARIÔTO - Trabalhar minha música de trabalho -Ironia-, compor novas canções para um próximo trabalho e fazer shows pelo Brasil todo.


PING-PONG:

Gosto de: Honestidade
Detesto: Mentira
Vivo por: Minha família
Meus músicos favoritos são: Daniel, Ivete, Paula Toller, Marisa Monte, Beto Paciello, os da minha banda... hehehe muitos!
Canto por: Amar música
Mensagem para o público do Resenhando.com: Um grande abraço a toda galera do Resenhando.com, muita paz, amor e Thaemia!!! [;)] Fiquem com Deus!


DISCOGRAFIA
Tudo Certo - 2007
1. Tudo Certo 
2. Antes do Fim 
3. Algo Mais 
4. Rotina 
5. Só Fala em Mim 
6. Outro Coração 
7. Sul ao Norte 
8. Ironia 
9. Por Onde Andei 
10. Me Leva 
11. Todo Amor do Mundo 
12. Tudo Passa (You Were Meant For Me) 

CD Zero - 2007
1. Rotina 
2. Por Onde Andei 
3. Os Outros 
4. Como Eu Quero 
5. Me Chama 

LINK - 2003
1. Festa (Simplesmente Espiritual)
2. Fotos no Espelho 
3. Outra Vez
4. Intuição
5. Perdoa
 6. Eu Quero Ser Feliz
7. Você é Minha Vida 
8. Eu Te Amo Tanto
9. Diga Pra Ele
10. Doces Beijos
11. Como é Que Eu Vou Embora?
12. A Meia Luz
13. Loucuras de Amor
14. Mistérios do Amor

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

.: Entrevista com Rosanne Mulholland

"Percebi de cara que tevê e cinema não têm nada a ver...". - Rosanne Mulholland

Por Patrick Selvatti

Em agosto de 2008



Uma jovem atriz com oito filmes e sete peças teatrais no currículo. Rosanne Mulholland, protagonista da novela da Band, Água na Boca, fala sobre sua trajetória na carreira artística e do título de nova queridinha do cinema nacional.



A atriz brasiliense Rosane Mulholland, de 27 anos, se sente uma estreante, mesmo fazendo cursos de teatro desde os 12 anos de idade e tendo no currículo nada menos que oito filmes e sete peças teatrais. Depois de uma rápida participação na minissérie JK, em 2006, e de um papel de maior destaque na novela Sete Pecados, no ano passado, ela agora é a protagonista da nova novela da Band, Água na Boca, que estreou recentemente. Formada em psicologia, Rosane mudou-se para o Rio em 2003 e logo entrou para a disputada Oficina de Atores da Globo. 

O papel na novela das sete surgiu por meio de um convite do autor Walcyr Carrasco e do diretor Jorge Fernando para encarnar a "bartender" Daniela. "Soube que eles me descobriram por uma matéria de jornal. Nem precisei fazer teste. Aceitei, feliz da vida", comemora. Filha do ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Timothy Mulholland, Rosanne - cujo sobrenome, de pronúncia difícil, é de origem irlandesa - fala, em entrevista exclusiva ao jornalista Patrick Selvatti, sobre o novo trabalho e o título de nova queridinha do cinema nacional.




RESENHANDO - Depois de debutar na tevê em uma participação tímida na minissérie "JK", seu primeiro papel de destaque aconteceu no ano passado em "Sete Pecados" e você já foi logo escalada para viver a protagonista de "Água na Boca", na Band. Como está sendo a responsabilidade de interpretar sua primeira protagonista logo em seu segundo trabalho na tevê?
ROSANE MULHOLLAND - Percebi de cara que tevê e cinema não têm nada a ver. Não adianta utilizar qualquer recurso de cinema, não dá certo. Ainda estou tentando entender o novo esquema. Mas estou tranqüila, me sinto confiante e bem amparada pela equipe da novela.


RESENHANDO - Fale um pouco mais sobre a sua personagem, Danielle.
RM - É uma garota bem pé-no-chão, que está chegando da Europa pra se preparar pra assumir o restaurante francês da família. Seguindo a tradição desta, ela será a substituta do avô como chef do 'Paris'. Ama o trabalho e segue todo o direcionamento da família em sua vida, até o dia em que conhece Luca, que vira seu coração de pernas pro ar.


RESENHANDO - Revelada em Brasília, sua ascensão no cinema nacional aconteceu rapidamente. Somente no ano passado, foram quatro filmes. Por conta disso, você está sendo apontada como a nova musa do cinema brasileiro. Como você enxerga isso?
RM - Na verdade, no ano passado, fiquei por conta da novela. Em 2006, filmei 5 longas: "O Magnata", de Johnny Araújo, "Nome Próprio", de Murilo Salles, "Meu Mundo em Perigo", de José Eduardo Belmonte, "Bellini e o Demônio", de Marcelo Galvão, e "Falsa Loira", de Carlos Reichenbach. Agora, mal posso esperar por mais um projeto com o Belmonte: "Se nada mais der certo". Quanto a essa fase, eu enxergo como uma fase muito boa, que pode ter um prosseguimento ou não. Vou lutar para que tenha.


RESENHANDO - "Falsa Loura" não é seu primeiro trabalho no cinema, mas é o filme que está te proporcionando a maior projeção popular. Que avaliação você faz do papel do cinema dentro da cultura popular brasileira e como essa mídia poderia atingir de forma mais eficaz a população?
RM - Acredito que o cinema brasileiro vem num crescente bastante positivo, mas ainda falta algo para ser chamado de popular. Percebo que os cineastas têm muita dificuldade em distribuir seus filmes, poucas pessoas têm a chance de acompanhar o cinema brasileiro. Além disso, o ingresso custa caro, boa parte da população fica excluída das salas de cinema.


RESENHANDO - O que há em comum entre Rosanne e Silmara?
RM - O amor pela família, a preocupação com os amigos e a força pra seguir em frente.


RESENHANDO - Como foi a sensação de protagonizar cenas de sexo com galãs como Fábio Assunção, Maurício Mattar, Cauã Reymond e Paulo Vilhena?
RM - Num momento em que você se encontra com boa parte do corpo de fora, no meio de uma equipe com diretor, fotógrafo, maquiador,  técnico de som  e o resto da equipe te vendo no vídeo assist, nada é fácil. É sempre muito constrangedor.


RESENHANDO - Em alguns de seus filmes – "A Concepção" e "Falsa Loura" – você fica completamente nua em cena. Isso foi algum problema para você?
RM - Problema não, desde que as cenas sejam bem cuidadas e haja respeito. É sempre um momento sensível e tenso, mas acho que consigo administrar minha tensão de modo que pareço à vontade na cena.


RESENHANDO - Falando nisso, você teria algum problema em posar nua para uma revista?
RM - Acho que estar nua em um filme tem um contexto, uma história que justifica aquele momento e faz parte do meu trabalho. Posar nua para uma revista não faz parte dos meus planos.


RESENHANDO - Que mensagem você deixa para os jovens atores que estão batalhando por um reconhecimento maior de seu trabalho e para aqueles que desejam ingressar nessa carreira?
RM - Que estudem, lutem e sejam persistentes.  Não pensem que vai ser fácil, comemorem cada conquista e que em cada trabalho lembrem por que estão fazendo aquilo ali.



CARREIRA
Na TV
2008 Água na Boca (Band) - Danielle Cassoulet 
2007 Sete Pecados (Globo) - Daniela 
2006 JK (Globo) - Maria Luísa Lemos Pinto 

No cinema
2007 Meu Mundo em Perigo 
2007 Falsa Loura - Silmara 
2006 14 Bis - Lantelme 
2006 Nome Próprio - Paula 
2006 Bellini e o demônio - Gala 
2006 O Magnata - Dri 
2005 A Concepção - Liz 
2004 Araguaya - Conspiração do Silêncio - Alice 

No teatro
2007 O Mundo Maravilhoso de Dissocia
2005 A Glória de Nelson 
2004 Amor com amor se paga 
2003 Várias Maneiras de Enlouquecer um homem 2 
2002 Várias Maneiras de Enlouquecer um homem 
1998 A Casa de Bernarda Alba 
1997 Romeu e Julieta

terça-feira, 1 de julho de 2008

.: Entrevista com Thalita Rebouças, escritora

"Ser bonita ou ser feia é indiferente para um escritor. Não vivemos da imagem, mas da escrita" - Thalita Rebouças


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2008



O bom humor de Thalita Rebouças em entrevista ao R.G.. Conheça melhor esta carioca que consegue chegar, com facilidade, aos jovens leitores.



Uma escritora jovem que ficou conhecida pelo bom humor. Thalita Rebouças, carioca e jornalista de formação, escreve com um jeitinho todo seu e sua marca é uma admirável especialidade para os dias de hoje. A cada palavra consegue chegar em determinado público que se afasta cada vez mais da leitura de bons livros: os adolescentes e os pré-adolescentes.

Thalita equilibra sua vida pessoal e profissional, junto de muita dedicação aos seus leitores que navegam pela internet. Mesmo casada, ela mantém contatos diários com seus fãs (novos -e empolgados- leitores) por meio de seu site www.thalita.com. Qual a verdadeira missão da escritora? "Provar aos jovens que ler é bacana". 

Nossa entrevistada do mês de julho fala sobre as dificuldades para ingressar na literatura, principalmente por ser uma escritora bonita, sua relação com os adolescentes em palestras, visitas em escolas e tardes de autógrafos e seu novo lançamento, "Fala Sério, Amiga!". Conheça melhor a escritora Thalita Rebouças!


RESENHANDO - Hoje, com vários livros publicados, sendo ainda uma escritora jovem, como você analisa a sua primeira publicação. Mudaria algo ou não? Por que?
THALITA REBOUÇAS - Acho que se um livro ficasse comigo pra sempre eu não deixaria nunca de mexer nele! Mexeria sempre em todos, não só no primeiro, acrescentando umas coisas, tirando outras... Nada que mudasse o rumo da história, apenas pequenas mexidas.


RESENHANDO - Quando começou a escrever?
THALITA REBOUÇAS - A vontade de escrever nasceu quando eu era criança. Do alto dos meus 10 anos eu me autodenominava "fazedora de livros", já que cuidava de todos os detalhes pessoalmente. Era eu quem desenhava a capa, transformava os papéis em livro com a ajuda do grampeador, criava as ilustrações, escrevia e revisava tudinho, para que o texto não tivesse nem um acento errado (desde pequena sou fanática por acento, sei todas as regras de cor desde a primeira aula de Português que abordou o assunto. Resumindo, coisa de C.D.F. :o).


RESENHANDO - No seu site você diz aos jovens leitores que há um caminho formal para a publicação de um livro. Como aconteceu com você? Quanto tempo batalhou para ter sua primeira publicação?
THALITA REBOUÇAS - O meu marido já tinha uma editora e comentou com ela que eu gostava de escrever. Ela pediu pra ver textos meus e escrevi um livro com meu marido, Ela gostou , publicou e depois me encomendou o Traição entre Amigas, que foi revisado e relançado pela Rocco há dois anos.


RESENHANDO - Palestras, visitas em escolas e tardes de autógrafos. Como é sua relação com os adolescentes?
THALITA REBOUÇAS - A melhor possível. Adoro adolescentes e eles me adoram. É uma relação bacana, eles me vêem como uma irmã mais velha, que conversa com eles através dos livros.


RESENHANDO - Entre tantos livros de autora nacional à venda em livrarias de todo o Brasil, qual recomendaria? Por quê?
THALITA REBOUÇAS - Qualquer um do Fernando Sabino e Luis Fernando Veríssimo. Aprendi a gostar de ler com esses dois.


RESENHANDO - Uma escritora também gosta de ler. Hoje, qual livro está lendo? Comente.
THALITA REBOUÇAS - Estou lendo O Livro dos Sonhos, do Freud e Pantaleão e as Visitadoras, do Vargas Llosa, que eu amo!


RESENHANDO - Você deixou as redações para se dedicar à literatura. Como foi atuar no jornalismo? Qual editoria e veículo atuou?
THALITA REBOUÇAS - Trabalhei na Globo, no jornal Lance, na Gazeta Mercantil e numa assessoria de imprensa, a FSB, entre outros lugares.


RESENHANDO - Tendo em vista que a maioria das recentes produções cinematográficas tem pouca qualidade, você como jornalista, qual filme recomendaria? Por que?
THALITA REBOUÇAS - Letra e Música, com a Drew Barrymore e o Hugh Grant. Já saiu de cartaz mas adorei! Muito gostoso. Pra ver e rever e pra cantar junto.


RESENHANDO - O que há de você na personagem Malu?
THALITA REBOUÇAS - Não só na Malu, mas em todos os personagens, boto um pouco de mim.


RESENHANDO - Levando em conta todas as suas publicações, quanto há de autobigráfico neles?
THALITA REBOUÇAS - Muita coisa é invenção, muita coisa é memória, muita coisa é memória + invenção. Esse é o grande barato de escrever ficção.


RESENHANDO - Fora do estereótipo de escritora, você não se sente desacreditada sendo uma mulher bonita na área literária?
THALITA REBOUÇAS - Ser bonita ou ser feia é indiferente para um escritor. Não vivemos da imagem, mas da escrita. Claro que já esbarrei com gente preconceituosa, que por me achar bonita duvidou do meu talento para escrever. Mas isso está mudando, e cada vez mais vejo as pessoas me agradecerem por ver seus filhos, sobrinhos e alunos gostarem de ler por causa dos meus livros.


RESENHANDO - Quais seus projetos no mercado literário? Pretende escrever uma obra adulta? Pode adiantar algo sobre seu próximo lançamento?
THALITA REBOUÇAS - Adulto, por enquanto, não. Quem sabe um dia? Agora, estou me dedicando à revisão de Fala sério, Amiga!, que sai em agosto, durante a Bienal de São Paulo, onde estarei todos os dias.

domingo, 1 de junho de 2008

.: Entrevista com Lucas Silveira, cantor da banda Fresno

"Eu diria que esse é o primeiro disco em que a gente atingiu uma sonoridade somente nossa, característica e facilmente reconhecível" - Lucas Silveira, da banda Fresno


Por: Mary Ellen Farias dos Santos e  Helder Miranda
Em junho de 2008



Entrevista com o vocalista da banda Fresno no R.G. de aniversário de cinco anos do Resenhando.com. Conheça um pouco mais do quarteto musical da nova geração. 



Ana Miranda, José Roberto Torero, Fernanda Young e uma reedição das melhores entrevistas de todos os tempos publicada no site em 2007. Estes foram os RG's de aniversário do Resenhando.com, uma honraria até então só ocupada por escritores. Ao contrário daquele papo brega de que o site "ainda ontem era um bebê e hoje dá os primeiros passos", os cinco anos são festejados com a juventude de alguém que está no auge, e promete ir ainda mais longe. Lucas Silveira, da banda Fresno, ao mesmo tempo em que arranca suspiros das garotas com seu hardcore melódico, também fala, com seu sotaque cantado de Porto Alegre - com um linguajar certinho, certinho, o que é difícil, principalmente no meio musical, sobretudo em uma banda jovem.

São muitos números que confirmam o fenômeno pop. A banda Fresno, desde 2003, ostenta o número de dois milhões de downloads de músicas via internet. Além disso, vendeu 30 mil cópias de maneira independente nos três primeiros álbuns, foi revelação na MTV em 2007, e percorreu mais de 20 estados no Brasil em shows que lotavam as cidades em que passavam. 

Com o clipe "Uma música" rolando sem parar na programação da MTV, eles já estrelaram um reallity show na emissora, o "Família MTV". Tanta comoção em torno de uma banda não rendeu a Lucas, nem aos outros integrantes do grupo Fresno - Vavo, Tavares e Bell - , egos inflados. Nesta entrevista, Lucas - que já tentou ser VJ - fala do novo disco,"Redenção" (Arsenal Music), Sandy & Júnior, com quem dividiu o vocal em uma das últimas apresentações da dupla em rede nacional, a um assunto extremamente delicado, principalmente no meio musical: o estigma de ser, ou não, Emo. 



       




RESENHANDO - Como define a banda Fresno após oito anos no meio musicial?
LUCAS - Eu diria que somos um sonho constantemente realizado. A gente foi conquistando muitas coisas pequenas que, aos poucos, nos trouxeram até aqui. Me sinto realizado profissionalmente.


RESENHANDO - Fãs por todo o Brasil. Hoje, qual o significado do sucesso?
LUCAS - É motivo de orgulho. E não é só pra mim. É um orgulho que toma conta de todo mundo que fez parte da nossa vida. Amigos, famílias, enfim, eu me sinto ainda mais feliz porque temos uma porção de gente ao nosso redor que também sente isso. 


RESENHANDO - Qual a diferença musical de Redenção em relação aos álbuns anteriores?
LUCAS - A diferença começa pela formação da banda, que é diferente da que gravou o "Ciano". Além disso, foi um disco concebido em São Paulo, com a gente morando sob o mesmo teto, vivendo uma vida totalmente diferente da que vivíamos em Porto Alegre. São muitos fatores que levaram esse disco a soar diferentemente. A gente sempre teve uma veia pop até na nossa música mais pesada. O que fizemos foi pegar esse lado pop e fazer ele aparecer mais, dando destaque para o que está sendo cantado, e também agregando outras texturas ao nosso som, com o uso de samplers e teclados.


RESENHANDO - Um quarteto que rompe com a agonia juvenil no disco Redenção, quarto álbum da banda. Como aconteceu esta transformação musical?
LUCAS - Trata-se de um amadurecimento natural. Banda que se preze não se contenta em fazer discos sempre iguais. A gente sempre procura deixar bem claro que evoluímos de um disco para o outro. Eu diria que esse é o primeiro disco em que a gente atingiu uma sonoridade somente nossa, característica e facilmente reconhecível. Foi o primeiro trabalho que nos agradou por completo, após finalizado. 


RESENHANDO - Como aconteceu a produção do novo CD? Como as músicas foram selecionadas?
LUCAS - O repertório do disco já estava 100% composto antes mesmo de a gente ter assinado com a Arsenal/Universal. A gente planejava lançar esse disco de forma independente. No entanto, com o contrato já assinado, o que fizemos foi apenas mostrar para o pessoal da gravadora as músicas, que foram totalmente aprovadas, sem ressalva alguma. Nossos interesses musicais atualmente convergem bastante com os da gravadora, por isso, não teve aquela coisa de os caras meterem os bedelhos, ou solicitarem a composição de mais músicas. Com isso em mente, tivemos quase um ano para lapidar essas músicas, que foram gravadas na maior das tranqüilidades, no estúdio Midas, com produção não só do Rick Bonadio, como do Rodrigo Castanho e do Paulo Anhaia. Optamos apenas por uma regravação, com a música "Alguém Que Te Faz Sorrir", que julgamos ser um sucesso não explorado pela banda anteriormente.


RESENHANDO - Apesar do fim da dupla Sandy e Jr., ambos continuam sendo ícones do meio artístico. Como foi cantar ou ter um membro do grupo junto deles, interpretando uma canção no VMA 2007?
LUCAS - Foi uma honra totalmente inesperada. Sandy e Jr. fazem, mesmo que indiretamente, parte da vida de muita gente. Todos os conhecem e eles têm um público enorme. Além disso, são pessoas muito legais. Essa participação angariou muitos olhares para a banda, que ainda se via num gueto segmentado da música. 


RESENHANDO - No site oficial da banda (http://www.fresnorock.com.br) diz: "Era necessário sair de vez do saco hardcore melódico (chamado por alguns de emo) que foi colocado quando estourou em 2006, com o álbum Ciano". Como surgiram os comentários que a banda era emo? Como é a reação da banda diante deste rótulo?
LUCAS - O rótulo "emo" partiu muitas vezes de nós mesmos, em idos de 2002 e 2003. No entanto, nessa época, o rótulo tratava-se somente de uma subdivisão do rock alternativo que englobava bandas sensacionais como At The Drive-In e Sunny Day Real Estate. Eu já citei muito em entrevistas, que gostávamos de bandas emo, que nosso som era emo, enfim. Mas todos nós sabemos que o conceito de emo hoje é algo totalmente distorcido, beirando a chacota. Musicalmente, hoje ele designa bandas do naipe de Simple Plan e Good Charlotte, que nada têm a ver com a essência da palavra, perdida anos atrás. Extra-musicalmente, emo é um fenômeno comportamental do século 21, uma tribo urbana que também não tem muito a ver com o que a gente quer passar. Enfim, já incomodou muito, mas hoje a gente leva numa boa, pois sabemos que esse tipo de febre passa, e a nossa vontade de tocar, não.


RESENHANDO - Quais os planos da banda para 2008?
LUCAS - A gente acabou de lançar nosso novo disco, "Redenção". Então, no momento, os planos se resumem em divulgar esse disco em todos os cantos do país, fazendo shows cada vez mais intensos. Estamos muito felizes e constantemente realizados. É isso! Valeu. 



Discografia
2008 - Redenção (Arsenal/Universal)
2007 - MTV Ao Vivo 5 Bandas de Rock (Arsenal/Universal)
2006 - Ciano (Terapia Records_
2004 - O Rio, A Cidade, A Árvore (RCT/Antídoto)
2003 - Quarto dos Livros (Sweet Salt/Antimídia)

Demo
2001 - O Acaso do Erro

DVD
2007 - MTV Ao Vivo 5 Bandas de Rock (Arsenal/Universal)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

.: Imperdível! Entrevistas que colecionam cliques

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2008



A atriz e cantora Marjorie Estiano; o vocalista da banda Fresno, Lucas Silveira; a cantora e compositora, Isabella Taviani; os monstros das Noites do Terror, do Playcenter, os atores Alaní Santiago e Ricardo Fernandez; a cantora católica Adriana. Eles são destaque no R.G., mais uma vez!




Ao longo dos cinco anos do Resenhando muitos entrevistados importantes marcaram presença nas páginas virtuais do R.G.. Atores, escritores, poetas, dramaturgos, jornalistas e cantores, em conversas soltas, mostraram um outro lado, contaram um pouquinho da vida e falaram sobre o que todos gostariam de saber. Conversa vai, conversa vem. O resultado são grandes entrevistas. Ainda festejando seu quinto aniversário, nós do Resenhando preparamos uma lista com as cinco entrevistas mais acessadas (06/2007 a 06/2008). 

Liderando estas grandes entrevistas está a atriz e cantora da Rede Globo, Marjorie Estiano. Em seguida, o charmoso vocalista da banda Fresno, Lucas Silveira. Nesta corrida, chega em terceiro lugar a cantora e compositora, Isabella Taviani. Na seqüência algo sinistro paira no ar com os monstros das Noites do Terror, do Playcenter comemorando os 20 anos de evento e dão destaque aos atores Alaní Santiago e Ricardo Fernandez. A conquista da quinta colocação deste ranking fica com a cantora católica Adriana em uma grande missão dada por Deus. Agora saiba um pouco mais dos nossos entrevistados e não deixe de ler o R.G. de cada um deles na íntegra!

Marjorie Estiano: A cantora e atriz, entrevistada do mês de março deste 2008, com sua voz suave e macia, falou com simplicidade sobre protagonizar a novela de horário nobre, da Rede Globo, Duas Caras. De fato, para Marjorie Estiano parece fácil ser doce e gentil. A jovem de 26 anos contou ao Resenhando detalhes de sua carreira musical e da renovação de contrato com a maior emissora de TV brasileira. Qual a preferência da moça na área profissional? Ela responde com agilidade: "Sempre quis ser atriz e cantora. Quando comecei, em Malhação, interpretei a Natasha, uma menina que cantava, e foi uma feliz coincidência. Sobre o que mais gosto? Acabei decidindo por não me decidir.".

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:: R.G. de Marjorie Estiano, cantora e atriz




Lucas Silveira: Enquanto arranca suspiros das garotas com seu hardcore melódico, o vocalista da banda Fresno, dono do R.G. de junho de 2008, fala sobre o estigma de ser, ou não, Emo. "Extra-musicalmente, emo é um fenômeno comportamental do século 21, uma tribo urbana que também não tem muito a ver com o que a gente quer passar", afirma. No entanto, sobre o álbum Redenção Lucas Silveira enfatiza: "Eu diria que esse é o primeiro disco em que a gente atingiu uma sonoridade somente nossa, característica e facilmente reconhecível".

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:: R.G. de Lucas Silveira, vocalista da banda Fresno




Isabella Taviani: A entrevistada do R.G. de maio de 2008, tem uma grande história em seu currículo. Antes de se tornar cantora, Isabella jogou vôlei, trabalhou em repartição pública e deu aula para crianças carentes. Filha de uma pianista e neta de um cantor de ópera, procurou o curso de soprano apenas para aprimorar a voz, pois já sabia que o que queria era MPB. Isabella Taviani formou-se em canto lírico e desde então, vem desenvolvendo um estilo que cativa a todos que a ouvem pela força e melodia envolvente de suas composições. Pensando em aprimorar sua performance no palco ela fez curso na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL).

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:: R.G. de Isabella Taviani, cantora e compositora


















Alaní Santiago e Ricardo Fernandez - Monstros das Noites do Terror do Playcenter: Para eternizar a grandiosa festa paulista, Noites do Terror - 20 anos, do parque de diversões, Playcenter, o R.G. do mês de novembro de 2007 foi composto por uma dobradinha de muito bom gosto: Alaní Santiago, intérprete do Zumbi Rodolfo e Ricardo Fernandez (ator que participa do evento desde a primeira edição), intérprete do Guardião do Cemitério. 

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:: R.G. de Alaní (zumbi Rodolfo) e Ricardo (Guardião do Cemitério), atores Noites do Terror (20 anos)




Adriana: A bela de olhos azuis, abençoou a todos os internautas ao estrelar o R.G. de dezembro de 2007, com seu grande carinho por Deus. Ela que é uma das artistas católicas de maior sucesso, assume uma postura humilde ao falar sobre sua carreira que soma mais de dez anos. Adriana que foi convidada para gravar músicas não religiosas (em 1997) revela que nunca negou que sua música e seu dom vêm de Deus. "E, é só para Ele a quem eu devo cantar. Reconheço que a música é um milagre de Deus na minha vida", conclui.

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:: R.G. de Adriana, cantora católica

.: Entrevista com Isabella Taviani, cantora e compositora

“Hoje o público já reconhece que cada uma é única, mas ainda bem que me compararam a uma grande artista como Ana Carolina, uma honra” – Isabella Taviani


Por: Patrick Selvatti
Em maio de 2008


A cantora e compositora Isabella Taviani conta um pouco sobre seu estilo musical, fala das comparações com Ana Carolina e de sua identificação com o público gay.


Antes de se tornar cantora, Isabella jogou vôlei, trabalhou em repartição pública e deu aula para crianças carentes. Filha de uma pianista e neta de um cantor de ópera, procurou o curso de soprano apenas para aprimorar a voz, pois já sabia que o que queria era MPB. Isabella formou-se em canto lírico e desde então, vem desenvolvendo um estilo que cativa a todos que a ouvem pela força e melodia envolvente de suas composições. Pensando em aprimorar sua performance no palco ela fez curso na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Conheça um pouco mais de Isabella Taviani.



RESENHANDO - Como você define seu estilo musical?
ISABELLA TAVIANI - É difícil definir. No meu repertório, há MPB, pop rock, rock pesado e também muita balada romântica. Eu flerto muito com o rock porque sou uma pessoa muito vigorosa e o rock me permite explorar esse interior que eu quero colocar para fora. Mas eu gosto mesmo é de compor sobre o amor, independente do estilo musical. Não sou uma compositora que fica pesquisando, rebuscando muito as palavras. Gosto de compor canções que saiam rapidamente, que saiam com uma expressão de sentimento, pois parece que elas são mais verdadeiras. 


RESENHANDO - Quem são suas influências musicais?
I.T. - Eu sempre ouvi muito Elis Regina, Maria Bethânia, Simone, Dalva de Oliveira. Mas me inspiro muito em Maria Callas, pela sua interpretação audaciosa. Eu acredito na cantora que realmente sua a camisa para estar no palco, e não apenas na sua voz. Eu não creio na voz perfeita, mas, sim, que, por baixo de uma grande voz, tem que haver uma grande intérprete, que está vivendo aquilo que está cantando.


RESENHANDO - Como você encara as comparações com Ana Carolina e como é a sua 
relação com ela?
I.T. - No início eu fiquei muito incomodada porque quando você não vê o mercado se abrindo para você, é difícil constatar que as pessoas salientam nossas semelhanças com outros artistas que já se fixaram no mercado e esquecem as diferenças que nós temos. Ana Carolina e eu temos muitas diferenças. Hoje, com a situação andando e o trabalho se estabilizando, o público já reconhece que cada uma é única, mas ainda bem que me compararam a uma grande artista como Ana Carolina, uma honra. Eu e ela hoje somos grandes amigas e planejamos até compor uma canção juntas.



RESENHANDO - Você já gravou dois álbuns e seu nome já é conhecido no meio artístico e de uma grande fatia do público, inclusive com músicas em outra novela da mesma emissora. Mas as pessoas ainda parecem associar seu sucesso a este último trabalho. Como é a sensação de ter sua música tocando na novela das nove da Rede Globo, o programa de televisão mais assistido do país, ainda mais embalando as cenas de uma atriz do porte de Renata Sorrah?
I.T. - É uma lente de aumento em cima de um trabalho que a gente já vem fazendo. MPB é um mercado muito difícil, as rádios tocam menos em todo o país, mas em todo lar há uma televisão e isso faz com que entremos nas casas das pessoas com mais facilidade.


RESENHANDO - Como é sua relação com os fãs?
I.T. - Existe entre nós uma relação verdadeira, sincera. Há uma troca muito boa, principalmente no palco, porque na platéia os fãs interagem bem, graças à facilidade que eles têm de se colocar no meu lugar quando eu canto. As canções falam de histórias que todo mundo passa e a maneira como interagimos faz com que eles se transfiram para o meu lugar. Acho que vem daí essa boa sintonia.


RESENHANDO - Que recordações você traz dos tempos em que canta em bares na noite?
I.T. - Eu acho que as roubadas que acontecem no palco, porque na noite você tem que ter jogo de cintura, saber lidar com várias situações. Mas o bom dessa época é que a proximidade com o público ajuda mais nessa interação.


RESENHANDO - Na música “Iguais”, você assume que faz um flerte com o público gay, que tanto participa dos seus shows. Como você enxerga essa questão da diversidade sexual nas artes de um modo geral?
I.T. - Os homens gays costumam ser muito sensíveis e isso faz com que eles sejam presentes nos meus shows. Já as mulheres gays são mais fortes, guerreiras. Lidar com o público gls é maravilhoso, embora eu não goste de limitar meu trabalho. Mas nessa música eu prestigio, sim, esse público que tanto me prestigia.


RESENHANDO - Que mensagem você deixa para os artistas que buscam esse reconhecimento que você está experimentando?
I.T. - Só há uma saída: acredite em você. Se você não acreditar em si mesmo, pára e vai buscar outra coisa para sua vida. Acredite no que você faz. Tem que permanecer, buscar seu sonho até o fim. Se você acredita, vai fundo.
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