quinta-feira, 4 de setembro de 2014

.: Historiador comprova a existência histórica de Jesus

“Não importa o que mais se pense sobre Jesus, o fato é que ele certamente existiu. É isso que este livro vai demonstrar”. A declaração resume exatamente o que Bart D. Ehrman quer dizer em “Jesus Existiu ou Não?”, lançamento da editora Agir, do Grupo Ediouro. Criado em uma família evangélica nos Estados Unidos, o autor, que atualmente é agnóstico com inclinações ateístas, defende no livro um argumento sobre Jesus de Nazaré estabelecendo um critério confiável através de uma pesquisa histórica. Ele identifica as fontes de maior credibilidade e oferece um retrato convincente do personagem principal da tradição cristã.

Ehrman afirma que não tem o mínimo interesse em defender o Cristianismo: “não tenho a expectativa de convencer ninguém do time contrário com este livro. Minha intenção é convencer pessoas genuinamente interessadas em saber como nós temos certeza de que Jesus de fato existiu, um consenso entre praticamente todos os estudiosos da antiguidade, dos textos bíblicos, dos clássicos e das origens cristãs, não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo ocidental”, explica.

Segundo o autor, todas as fontes que mencionam Jesus até o século XVIII - entre autores de todos os tipos, como cristãos, judeus e pagãos - supõem que ele tenha existido. Para ele, “a afirmação da não existência de Jesus é uma ideia moderna, sem precedentes na antiguidade. Foi inventada no século XVIII”. Entre os pesquisados estão fontes independentes importantes em meio a autores cristãos da mesma época de Tácito, que transmitem informações sobre o Jesus histórico e certamente confirmam sua existência sem recorrer às fontes evangélicas. 

Para os cristãos, não há dúvida alguma da sua existência e santidade. Para os céticos, o Cristianismo é fundamentado em um mito. Para muitas pessoas, a existência ou não de Jesus é menos importante do que sua influência para o mundo. Mas será que essas “lições” citadas no Novo Testamento realmente vieram de Jesus Cristo? O autor responde com muita propriedade boa parte destas dúvidas.

Sobre o autorProfessor de estudos religiosos na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, Bart D. Ehrman já escreveu mais de 20 livros sobre religião, incluindo O que Jesus Disse? O que Jesus Não Disse?, que figurou entre os mais vendidos na lista do jornal The New York Times, e Quem foi Jesus? Quem não foi Jesus?, ambos publicados pela Nova Fronteira no Brasil.

Bart D. Ehrman cresceu em uma família religiosa nos Estados Unidos e na adolescência foi um evangélico fervoroso. Foi nessa época que seu interesse pela Bíblia e por sua história começou. Entretanto hoje, depois de mais de 35 anos de estudo, ele afirma que não é cristão e não tem o mínimo interesse em defender o Cristianismo. Já como historiador e autor, Ehrman defende: “Simplesmente não posso negar os fatos que confirmam que o Jesus histórico existiu”. Ele tem sido destaque na revista Time e em vários programas de televisão como CNN e History Channel.

Ficha Técnica
Preço: R$39,90
Páginas: 336
Editora: Agir

.: Livro conta o que aconteceu com Christiane F., 35 anos depois

“Fibrose. Com 51 anos, estou à beira da cirrose. Desde 1989 meu fígado está permanentemente inflamado. Tenho hepatite C, genótipo 1A, a mais agressiva da Europa. Não tenho a menor ideia de onde nem quando contraí. Transpiro o tempo todo, é insuportável, estou sempre encharcada, mesmo a 10 graus negativos. E no verão não posso usar blusas de mangas curtas por causa das infames feridas vermelhas que tenho nos braços. Chamam isso de angioma estelar. Há também o gosto ruim na boca e a prisão de ventre; às vezes, não consigo ir ao banheiro por vários dias. Ou passo a noite vomitando, por alguma coisa no meu metabolismo — estômago, bexiga ou intestinos — ter se inflamado, e não tolero mais os antibióticos. Além disso, há um ou dois anos minha barriga dilata, porque meu fígado incha e retenho líquidos. Uma vida de merda.”

A primeira obra originou-se do próprio interesse de Christiane em romper o silêncio e relatar sua história aos jornalistas Kai Hermann e Horst Rieck. O livro trazia no início um trecho do processo, em que ela, colegial e menor de idade, é acusada de consumir, de maneira contínua, substâncias e misturas químicas proibidas por lei. Foi acusada também de ter-se prostituído com o propósito de obter dinheiro para sustentar o vício.

Trinta e cinco anos depois da edição original, Christiane V. Felscherinow retorna àqueles tempos que se seguiram à publicação do livro e às diferentes etapas de sua vida até os dias de hoje: dos anos felizes na Grécia à sobrevivência na prisão, do combate ao vício aos encontros com seus ídolos do rock, da aparição de um anjo da guarda aos momentos de felicidade com seu filho Phillip. O livro é "Eu, Christiane F., A Vida Apesar de Tudo" ("Moi, Christiane F., la Vie Malgré Tout"), publicado por aqui pela editora Bertrand Brasil, é assinada pela própria Christiane V. Felscherinow e Sonja Vukovic, com tradução de Jorge Bastos. Na edição brasileira, vem com 266 páginas e encarte com fotos.

A obra responde a velhas questões dos que tem conhecimento da história de Christiane F., seja pelo famigerado livro, seja pelo filme. “Ainda está viva? Continua drogada? Em geral, essas eram as primeiras perguntas que me faziam ao saberem do trabalho que estávamos realizando juntas. Sem dúvida, é lógico e até legítimo perguntarem se Christiane se manteve uma junkie ou não. E a resposta se resume em poucas palavras: sim, as drogas sempre fizeram parte de sua vida. Mas, justamente, são apenas parte de sua vida. Quem puder observar Christiane como ela observa o mundo ao redor, talvez a compreenda.” (Sonja Vukovic)

Sobre a autora
Christiane V. Felscherinow, mais conhecida como Christiane F., nasceu em Hamburgo, na Alemanha, em 20 de maio de 1962. Ficou famosa ao dar o depoimento de sua vida aos jornalistas Kai Hermann e Horst Rieck, que, na ocasião de seu julgamento por uso de drogas, preparavam uma grande matéria sobre a juventude alemã para a revista Stern. Esse depoimento acabou sendo a base para o livro que viria a se tornar o bestseller n° 1 da Alemanha, o qual narra a trajetória de três adolescentes que se prostituíam numa estação de metrô para poder comprar drogas. O livro em centenas de países, sendo adaptado para o cinema em 1981.

.: Pelos 450 anos de Shakespeare... “A Comédia dos Erros”!

Em comemoração aos 450 anos Shakespeare, a "Cia. Façamos Assim" traz uma adaptação da primeira peça de William Shakespeare. A peça fica em cartaz no Teatro Eva Wilma, em São Paulo, até 14 de setembro. As apresentações acontecem todos os sábados e domingos. A peça se desenvolve em torno de dois pares de gêmeos idênticos separados na infância durante um naufrágio. Levados e criados em cidades diferentes até o esperado reencontro, já adultos, quando vivem uma série de mal-entendidos em uma trama extremamente divertida. 


A crise de identidade sob a ótica cômica é o tema central do espetáculo, que se desenvolve em torno de dois pares de gêmeos idênticos, os dois Antífolos e seus dois criados Drômios, em uma trama caprichosa e divertida, à qual se articula um eficiente jogo dramático em torno dos conceitos de aparência e realidade.

"A Comédia dos Erros" tem figurino de Diego Krausz e cenografia de Caio Mazzocato. Texto é de William Shakespeare e a tradução de Filipe Pereira com a adaptação da "Cia. Façamos Assim". A direção é de Cristina Chicon e o elenco conta com Danielle Spina, Débora Ribeiro, Felipe Menezes, Fernanda Möller, Gutho Vieira, Gustavo Zanetti, Igor Di Rocha, Marcella Silveira, Maurício Ferreira, Paula Braggion e Rodrigo Mazzoni.


Serviço
Até 14 de setembro, aos sábados e domingos, às 19h, no Teatro Eva Wilma, à Rua Antônio de Lucena, 146 - Tatuapé, São Paulo / SP. Telefone: (11) 2090-1650 ou 2293-8766. Valores: inteira: R$50, meia: R$25 e valor promocional: R$20. Duração: 80 minutos. Classificação: livre.

.: Gregório Gruber e Debora Muszkat juntos para surpreender

A linha que conduz a exposição "Fusões" é a cultura judaica. O trabalho uniu os artistas Gregório Gruber e Debora  Muszkat e resultou em uma coleção que homenageia uma série de personagens que, de alguma maneira, fizeram a diferença no século XX.

Entre os retratos que o público da Pinacoteca Benedicto Calixto irá conferir, estão os pintores Lucian Freud e Amedeo Modigliani, a filósofa Hannah Arendt, o dramaturgo Arthur Miller (ao lado de Marilyn Monroe, com quem foi casado), o humorista Jerry Lewis e Robert Oppenheimer, o pai da bomba atômica. Roberto Carlos aparece cantando em Jerusalém, assim como Amy Winehouse e Carmen Miranda que também têm espaço neste elenco.

Em "Fusões", os autores deixaram a zona de conforto para navegar em mar revolto. Durante um ano, tempo de criação das peças para esta mostra, o consagrado santista Gregório Gruber se afastou da paisagem urbana, marca importante da sua carreira e grande fonte de inspiração. 

Hoje, a jovem Debora Muszkat, representa o que há de novo na cena brasileira, transformando frascos de vidro descartados em instalações de forte impacto visual. Ela vem construindo um trabalho artisticamente inovador e relevante do ponto de vista socioambiental, mas foi arrebatada, em pleno vôo, por um chamado do destino. 

Em um momento particularmente difícil da sua vida pessoal, em que acompanhava o pai em tratamento de saúde, Debora decidiu eternizar os traços e a história do advogado Rubens Muszkat e convocou Gregório Gruber para uma obra a quatro mãos.

Quando passaram a atuar juntos, a ideia original ganhou novas dimensões e foi se transformando em um relato sobre fatos e pessoas que marcaram suas vidas. Sem medo, os dois artistas resgataram a figuração, pouco prestigiada, no momento; usaram algumas técnicas de forma superlativa; e, ousaram contrariar tendências. 

Em "Fusões", Gregório Gruber e Debora Muszkat conseguiram um resultado surpreendente, na medida em que transgridem, provocam, instigam e desafiam o público a uma profunda reflexão. E, desta experiência, ninguém sai indiferente. 

Sobre os Artista: Gregório Gruber é pintor, desenhista, gravador, escultor e fotógrafo. Possui iniciação e formação artística em Música e Artes Plásticas. Iniciou, a convite do professor Pietro Maria Bardi, sua primeira exposição individual no MASP – Museu de Arte Moderna de São Paulo. Participou de inúmeras Bienais e foi contemplado com o Prêmio de Melhor Gravura da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA e atualmente trabalha entre pintura, desenho, escultura, gravura e assemblage.

Debora Muszkat estudou Artes Plásticas e se especializou na Arte em Vidro, na Inglaterra, em 1989. Desde então, passou a trabalhar com a atualíssima preocupação com a sustentabilidade. Atuou com arte-educação e expôs em instituições como Secretária de Estado da Cultura; Paço das Artes; MAM – Museu de Arte Moderna; MAC – Museu de Arte Contemporânea; Centro da Cultura Judaica e Projeto Escola Aprendiz.

Serviço:
Exposição – Fusões
Por Gregório Gruber e Debora Muszkat
Curadoria - Antonio Carlos Cavalcanti e Izabel Kook
Pinacoteca Benedicto Calixto
Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 – Boqueirão - Santos
Coquetel de inauguração – 4 de setembro
Aberta ao público até 5 de outubro
Entrada franca

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

.: Tudo sobre a edição 2014 do Festival "MIRADA", em Santos

O "MIRADA - Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos" chega à sua terceira edição com o objetivo de reforçar e intensificar, por meio da arte, o diálogo do Brasil com outros países que compõem a Ibero-américa. Realizado pelo Sesc São Paulo, o festival começa no dia 4 de setembro com a apresentação do espetáculo La Imaginación del Futuro, dos chilenos da Compañía La Resentida, às 21h, no Teatro do Sesc de Santos.

Até o dia 13 de setembro, o MIRADA reunirá 40 espetáculos, sendo 25 produções internacionais e 15 nacionais, números que o reafirmam como um dos principais eventos do gênero na América Latina. Além das montagens teatrais, a programação conta ainda com intervenções artísticas, atividades formativas e atividades especiais para crianças. 

Assim como na edição anterior, em 2012, as apresentações irão ocupar espaços na cidade como teatros, praças, parques e monumentos, além das dependências do Sesc Santos. As cidades vizinhas Bertioga, Cubatão, Guarujá, Praia Grande, São Vicente e Peruíbe também participam do MIRADA, recebendo parte da programação. 

Em relação aos países participantes, para a edição 2014 a pesquisa curatorial foi estendida com sua pluralidade dentro das linguagens de artes cênicas a países localizados também na América do Norte, Central e Sul. Participam do festival produções vindas da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, México, Paraguai, Peru e Portugal, além do Chile (país homenageado nesta edição), totalizando 12 países. 

Para o diretor do SESC São Paulo, Danilo Santos de Miranda, que integra o Conselho Diretivo do Mirada 2014 ao lado de Isabel Ortega (Gestora Cultural e Pesquisadora Teatral), Ramiro Osório (Diretor do Teatro Mayor, de Bogotá) e Pepe Bablé Meira (Diretor do Festival Ibero-Americano de Teatro de Cádiz), “o Mirada vem provocando uma agenda de encontros para compartilhar experiências e saberes, debater ideias e processos criativos, bem como estreitar laços de convivência e estimular a quebra de eventuais barreiras territoriais, linguísticas e de outra natureza”. Miranda ressalta “o festival já recebeu um público de aproximadamente 100.000 pessoas e chegamos à terceira edição fortalecidos pelo que foi semeado, pois os espetáculos oferecem a oportunidade de contato estreito do público brasileiro com as expressões dramáticas contemporâneas dos países Ibero-americanos”.


Olhares
Dentro da pluralidade de linguagens abarcadas nesta edição, há uma conexão temática em determinadas produções, com espetáculos que revisitam momentos históricos, sobretudo vividos durante regimes militares e suas consequências atuais. Sob esta perspectiva estão as montagens nacionais Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe do Teat(r)o Oficina UzynaUzona (SP) e Puzzle A, encenação de Felipe Hirsch com a companhia Ultralíricos (RJ/SP). 

Entre os espetáculos estrangeiros em que há essa similaridade temática estão os chilenos da Compañía La Resentinda, com "La Imaginación del Futuro", e o Colectivo La Pato Gallina, com "El Húsar de la Muerte"; os colombianos do Teatro Petra com seu espetáculo "El Vientre de la Ballena"; os cubanos do grupo El Ciervo Encantado, apresentando "Rapsodia Para el Mulo"; os paraguaios da companhia En Borrador Teatro em Construción, com "Entre A y B", além dos bolovianos do grupo Textos Que Migran, com a montagem "Los B. Apolíticas Consideraciones Sobre el Nacionalismo Vol. I".

As estreias de espetáculos de grupos brasileiros durante o MIRADA também são destaque. "Fausto", da Companhia São Jorge de Variedades (São Paulo), com direção de Claudia Schapira e GeorgetteFaddel; "Nuestra Senhora de las Nuvens", do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare (Natal) e "Stereo Franz", do [ph2]: Estado de Teatro (São Paulo).

Formativas
Para reforçar o propósito do MIRADA em promover o intercâmbio entre público e artistas, a programação terá ainda uma série de atividades formativas, que buscam oferecer aos participantes um lugar e um tempo dedicados aos encontros e à troca de experiências. Coordenados por Cibele Forjas e Diego Moschovitch, serão realizadas residências de criação, Encontrões – em que os grupos compartilham as cartografias de seus processos de criação, debates, rodas de conversa e uma rede de intercâmbio. As atividades são abertas ao público em geral.

Por fim, além dos espetáculos e atividades formativas, o MIRADA também realiza uma exposição – que será aberta no dia  de setembro, fruto de um processo artístico que precedeu o festival. O E.CO - Encontro de Coletivos Fotográficos Ibero-americano, realizado entre 26 de agosto a 4 de setembro, reunindo no Emissário Submarino em Santos, 20 coletivos que trabalham artisticamente de modo interdisciplinar, expandindo os limites da fotografia. Os grupos estarão reunidos para repensar a cidade visualmente e para participar de uma programação de debates, apresentações, intervenções expositivas em espaços públicos.

As informações sobre o Mirada estão disponíveis no site www.sescsp.org.br/mirada

Espetáculo de Abertura 
"La Imaginación del Futuro" – Compañía LA RESENTIDA (Chile)
Sinopse - Na recriação da história dos últimos dias de Salvador Allende, um grupo de ministros o assessoram tentando salvar o governo. Por meio da revisão de diversos acontecimentos, o espetáculo busca compreender como a distorção da história poderia evitar os 17 anos de obscuridade com consequências que chegam até os dias atuais no país, quando a indiferença da classe dominante e a violência caracterizam novamente um esfacelamento das relações sociais. Ao trabalhar com o futuro como um processo histórico no qual a ficção é também um estado livre, a companhia investiga com humor, crueldade e sarcasmo quem somos e quem gostaríamos verdadeiramente de ser. A dimensão de dúvida sobre a história, percebendo o quanto há de criação no processo de contá-la, sem contudo negá-la, conduz mais à crítica sobre o homem do que aos acontecimentos, tornando a realidade algo a ser discutido como única possibilidade de verdade.

Ficha Técnica
Direção: Marco Layera
Assistência de direção: Nicolá Herrera
Dramaturgia: La Resentida
Elenco: Benjamí Westfall, Carolina Palacios, Corté, Ignacio Fuica, Pedro Muñz, Rodolfo Pulgar e Sebastián Squella
Música: Marcello Martínez
Dias: 4/9 (quinta-feira), às 21h e 5/9 (sexta-feira), às 22h
Local: Teatro Sesc Santos
Duração: 100 minutos
Classificação etária: 14 anos
Ingressos: R$ 40, R$ 20 e R$ 10

Países, Espetáculos e Grupos do MIRADA
Argentina
"Ciencia y Fricción" – Luis Garay
"Rey Lear" – Emilio García Wehbi
"Spam" – Compañía Spregelburd/Zypce 

Bolívia
"Los B. Apolíticas Consideraciones Sobre el Nacionalismo Vol. I" - Textos que Migran

Brasil
"02 Ficções" – Cia Hiato (SP)
"Cidade Proibida" – Cia Rústica (RS)
"Fausto" – Cia. São Jorge de Variedades (SP) - Estreia
"Irmãos de Sangue" – Companhia Dos À Deux (RJ)
"Nuestra Senhora de las Nuvens" – Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare (RN) - Estreia
"O Ilha do Tesouro" – Kompanhia do Centro da Terra (SP)
"O Jardim Secreto" – Rafaela Amado e Mariah Schwartz (RJ)
"Pindorama" – Cia. Lia Rodrigues de Dança (RJ)
"Projeto Bispo" – O Coletivo (Santos)
"Puzzle (a)" – companhia Ultralíricos (SP)
"São Jorge Menino" – Cia. São Jorge de Variedades (SP)
"Stereo Franz" – [ph2]: estado do teatro (SP) - Estreia
"Tchekhov" - Ave Lola Espaço de Criação (PR)
"Terra de Santo" – Os Fofos Encenam (SP)
"Walmor y Cacilda 64" – "Robogolpe" – Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona (SP)

Chile
"Castigo" – Teatro la Memoria
"El hombre Venido de Ninguna Parte" – Compañía Gran Reyneta
"El Húsar de la Muerte" -  Colectivo La Pato Gallina
"El Jardín de Cerezos" – Teatro Camino
"La Imaginación del Futuro" – Compañía La Resentida
"La Reunion" - Teatro em el Blanco
"Otelo" – Compañía Viaje In Móvil

Colômbia

"13 Sueños (O Sólo Uno Atravesado Por Un Pájaro)" – Teatro Odeon
"El Vientre de la Ballena" – Teatro Petra 

Costa Rica
"Odisea" – Moderno Teatro de Muñecos

Cuba
"Rapsodia para el Mulo" – El Ciervo Encantado 

Espanha
"Cádiz en mi Corazón: Postales de un Viaje Imposible" – Compañia Albanta
"La Caputxeta Galàctica" - Insectotròpics
"Materia Prima" - La tristura
"Utopia" - [MP] María Pages

México
"Baños Roma" – Teatro Línea de Sombra
"Más pequeños que el Guggenheim" – Los Guggenheim

Paraguai
"Entre A y B" – En Borrador Teatro en Construcción

Peru
"Criadero" – Centro Cultural de la Pontificia Universidad Católica del Perú (CCPUCP)

Portugal
"Falação d’Os Lusíadas" – Por António Fonseca
"Yerma" – Jgm Companhia João Garcia Miguel 

Venda de Ingressos
Rede IngressoSesc e Portal do Sesc  a partir de 15/8, às 14h.
Em Santos: Sesc, de terça a sexta, das 9h às 21h30. Sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h30.
Nos dias dos espetáculos nos espaços C.A.I.S. Vila Mathias, Casa da Frontaria Azulejada, Centro de Cultura Português, Teatro Coliseu, Teatro Guarany e Campus Unilus III, ingressos à venda com uma hora de antecedência nos locais enquanto houver disponibilidade. Vendas pela internet no site: www.sescsp.org.br/mirada

Valores dos espetáculos adultos 
R$ 40 (inteira). R$ 20 (meia-entrada) - aposentados, pessoas com mais de 60 anos, estudantes, pessoas com deficiência e servidores de escolas públicas e usuários inscritos no Sesc e dependentes. R$ 10 para comerciários (trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes). 

Valores dos espetáculos para crianças e família
R$ 30 (inteira). R$ 15 (meia-entrada) - aposentados, pessoas com mais de 60 anos, estudantes, pessoas com deficiência e servidores de escola pública e usuários inscrito no Sesc e dependente). R$ 7,50 para comerciários (trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes).

Espetáculos de Rua
Em caso de chuva, os espetáculos de rua podem sofrer alteração. Informe-se pelo portal ou no Sesc Santos.

Transporte Para o Festival
Em São Paulo, o público que comprar ingresso poderá usufruir de transporte gratuito para o Sesc Santos, com uma saída diária do Sesc Vila Mariana (Rua Pelotas, 141). O interessado deverá agendar o transporte pessoalmente na unidade Vila Mariana ou pelo telefone (11) 5080-3100, de terça a sexta, das 9h às 21h30, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30, a partir do dia 17/08. A saída no dia 4/9 será às 18h. De 5 a 13/9 a saída será às 15h. O ponto de chegada e partida do ônibus em Santos será na unidade do Sesc, com retorno ao Sesc Vila Mariana após o último espetáculo. Esse serviço contará com um guia de turismo que ficará responsável pelo receptivo e o embarque dos passageiros. Vagas Limitadas.

Legendagem

Os espetáculos internacionais serão apresentados com legendas em português.

.: Platão,Maquiavel e Freud para crianças‏

Com o objetivo de que os jovens desmistifiquem que filosofia ou grandes tratados sejam um "bicho de sete cabeças", a editora Ideias & Letras lançou a coleção "Pequenos Pensadores", focada para que os jovens reflitam e desenvolvam o hábito da leitura a partir de  textos simplificados de grandes pensadores, como Platão, Freud, Maquiavel etc..

O autor Thiago Mazucato, que tem formação em sociologia e psicanálise, e desenvolve pesquisa nas linhas de "Teoria Política" e "Pensamento Político Brasileiro", com ênfase para a circulação e recepção das teses do pensador alemão Karl Mannheim no Brasil na obra de Florestan Fernandes, explicou o desafio de escrever o tema para o público jovem. "A dificuldade é ter de lidar com mais de uma área. Eu diria que escrever esses livros foi trabalhar em uma área de fronteira entre dois espaços: o da literatura e o da filosofia. Já as motivações são primeiramente políticas, por contribuir para quebrar esse mito de que a filosofia e a política são algo difícil e distante das pessoas. Para mim essa foi a maior motivação. A ideia é levar para as crianças, um grande pensador com intervenções sobre a filosofia, a política, o pensamento social e em várias vertentes".

Os títulos já lançados são: "A Vida Colorida da Dona Margarida" - ilustrações de Sami e Bill - traz as ideias de Platão, "Como é Diferente Um Coração Valente" - texto e ilustrações de Thiago Mazucato - traz as ideias de Maquiavel. Foram lançados na Bienal de São Paulo do Livro os livros "De Passagem", que traz as ideias de Políbio, e "Os Sonhos de Vitória" - ilustrações de Sami Ribeiro - que divulga as ideias de Sigmund Freud.

Editora Ideias & Letras
A Editora Idéias & Letras surgiu em 2003 para acolher publicações voltadas para o mundo acadêmico e relacionadas às ciências humanas produzidos nos principais centros de pensamentos do mundo como, por exemplo, a Cambridge University Press, Brunylant-Academia, Éditions Charles Léopoldo, Dunod com títulos em francês, PUC, USP entre muitos outros autores nacionais e internacionais, além de publicações destinadas ao grande público em uma perspectiva informativa e formativa.

A editora tem como missão editar e produzir livros em vários segmentos do conhecimento humanístico (antropológicos, filosóficos, sociológicos, psicológicos, gestão etc) e contribuir para o aperfeiçoamento das pessoas para a humanização da cultura, a antecipação de tendências e para o desenvolvimento do pensamento.

.: Fotógrafo registra em livro experiência de olhar imerso no mar

“Quando eu vi pela primeira vez este trabalho me veio à memória os seriados de TV: National Kid e Viagem ao Fundo do Mar - inspirado em Julio Verne - uma série de histórias de um mundo mítico apresentado pela TV nas décadas de 60 e 70, que denunciam uma relação fortíssima do menino que virou engenheiro, que virou fotógrafo”. O depoimento é de Iatã Cannabrava, que assina a edição do livro "Periscope" da Editora Madalena a ser lançado no dia 16 de setembro.

Para chegar às 54 imagens eleitas para o livro, José Diniz percorreu o litoral do país, do Maranhão até o Sul, por mais de oito anos. São pessoas, prédios, o horizonte, o céu e o próprio mar, de uma perspectiva bem particular, “nem submarina, nem terrestre, sempre na superfície”, diante, sob e sobre o mar. 

Diniz é de Niterói e vive entre idas e vindas ao Rio de Janeiro. “Desde criança vivo com o pé na água. Escritores, poetas e filósofos se utilizam da imagem do mar, em todos os seus aspectos. O ser humano está em permanente desafio diante dessa imensidão de água”, diz. 

Para reproduzir este olhar contemplador, o fotógrafo optou pelo trabalho imerso, com o objetivo de passar sensações como a ausência de equilíbrio, vertigem, tensão, harmonia, movimento contínuo, o som do mar e o sabor do sal. “Não basta apenas a visão para fotografar nestas condições. É necessário todo o corpo, usando os cinco sentidos. A máquina fotográfica está num ponto abaixo do horizonte e as ondas são montanhas em movimento. Na água, o equipamento incorpora lentes diferenciadas criando novas leituras”, afirma Diniz. 

“José Diniz é um eterno menino curioso, que usa a fotografia para construir suas fábulas”, diz Cannabrava. O livro é uma narrativa construída pelo inocente periscópio que saiu do fundo da água e descobre que o homem está pondo em risco o próprio planeta. A foto que encerra a série mostra as águas inundando de forma simbólica o Copacabana Palace, como se fosse o ato final do Rio de Janeiro.

Lançamento
Data: 16 setembro, quinta-feira
Horário: a partir das 18h
Local: Madalena CEI 
Endereço: Rua Faisão 75 (manobrista no local), São Paulo

Sobre o autor
José Diniz nasceu em Niterói – RJ em 1954, e se especializou em fotografia e artes visuais. Neto de um dos fundadores da Sociedade Fluminense de Fotografia, um dos principais fotoclubes do país, Diniz foi levado à fotografia pelas mãos do avô Durval Baptista Pereira. Enquanto do pai, herdou a fascinação pelas figuras marinhas. Foi ele, o artista plástico José Maria Nogueira Diniz, quem influenciou o filho a estudar no Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), onde aprendeu com o concretista Ivan Serpa. Em 2011, foi escolhido como Biennieal Discoveries pelos curadores do FOTOFEST; Em 2012, venceu o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia; e em 2013, a revista British Journal of Photography publicou matéria recomendando como um dos fotógrafos para se ver. 

Sobre a Editora MadalenaCom o lançamento de "Periscope", a editora Madalena incorpora o quarto livro ao seu selo editorial. Em abril de 2013, lançou seu primeiro título, Sobre São Paulo, de Claudia Jaguaribe.  Ao final do mesmo ano, publicou "Desaudio", de Lucas Lenci. E em agosto de 2014, lançou "Albinos", de Gustavo Lacerda. Ainda para 2014, a Editora Madalena tem programado o lançamento de outros três títulos. Editora independente tem nos fotolivros o seu eixo, a sua raison d’être. E nesses dois anos vem se tornando o ponto de convergência de muitos artistas e fotógrafos que buscam no livro de fotografia a sua forma expressiva.

.: Fotógrafias selvagens de Luiz Carlos dos Santos Jr. no Palácio



O fotógrafo santista Luiz Carlos dos Santos Jr. fará uma exposição de seus trabalhos no Palácio da Polícia, entre os dias 10 de setembro a 6 de outubro. O acervo apresentado no "Inside Africa", com cerca de 20 quadros, mostrará parte do trabalho do profissional, que desde 2011 já percorreu seis mil quilômetros da África Subsaariana, durante 60 dias, em seis países, registrando a vida selvagem e rotina dos povos locais, entre eles, os tradicionais maasais.

A abertura do evento também marcará a aprovação do projeto do livro de fotografias "Natureza Selvagem – Inside Africa" pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O livro terá fotos de Luiz Carlos feitas durante suas expedições ao Continente Africano e textos da jornalista Suzana Fonseca, que o acompanhou em sua última viagem, este ano, à Tanzânia.

Parte dos recursos obtidos com a obra será revertida ao Wildlife Project, projeto social que Luiz Carlos mantém junto a crianças e jovens carentes de Santos e região. A exposição ficará aberta ao público sempre de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h – exceto no primeiro dia, quando a abertura ocorrerá às 18h e o evento, voltado para convidados, será até as 21h.


Para crianças carentes
Luiz Carlos fotografa animais selvagens no Continente Africano desde 2011 e já participou de quatro expedições. Aliado a esse trabalho, o fotógrafo santista mantém um projeto social em Santos, o Wildlife Project, voltado para crianças e adolescentes carentes.

O fotógrafo é o idealizador do Wildlife Project, iniciativa desenvolvida a partir das aulas que ele dá, voluntariamente, desde 2008, para crianças de cinco e seis anos de idade da Creche São Jorge, em Santos.
Por meio das fotografias que faz de animais selvagens, Luiz Carlos ensina às crianças os nomes desses animais em inglês e as características de cada um, fala sobre a importância da preservação, tanto dos bichos encontrados naquele continente quanto dos que podem ser vistos por aqui e também os leva a passeios ao Horto Municipal de São Vicente e ao Zoológico de São Paulo.

Desde o início do ano, Luiz Carlos ministra um curso de fotografia para jovens carentes da região. Em fevereiro, o fotógrafo comprou máquinas e acessórios com recursos obtidos pelas vendas realizadas nas exposições, bem como de camisetas, adesivos e squeezes com a logomarca do Wildlife Project.

Wildlife Project
O Wildlife Project é um projeto social iniciado em 2011, primeiramente com aulas de inglês para alunos de cinco e seis anos de idade da Creche São Jorge, na Vila Belmiro, em Santos - trabalho iniciado em 2008, quando ainda não fora criado o projeto. Em março de 2014, a iniciativa deu mais um passo, com a criação de um curso de Fotografia para jovens carentes de 13 a 18 anos, em uma sala cedida pela creche.

Nos dois casos, as aulas são ministradas voluntariamente pelo fotógrafo santista Luiz Carlos Santos Júnior, idealizador do Wildlife Project. Em 2008, Luiz Carlos começou a dar aulas na Creche São Jorge, de forma voluntária, com o objetivo de ensinar e a aproximar crianças carentes à natureza e seus espécimes.

Nos três primeiros anos, Luiz Carlos ministrava as aulas utilizando desenhos. Após sua primeira expedição ao continente africano, onde fotografou os animais selvagens de que sempre tanto gostou, o fotógrafo santista começou a usar nas aulas as imagens captadas, por meio das quais passou a ensinar os nomes dos animais – em inglês – bem como suas características e diferenças entre eles.

Ao perceber o interesse das crianças, Luiz Carlos levou material mais específico para dentro da sala de aula, dando início ao foco “vida selvagem” em inglês para as crianças envolvidas no projeto.

“Num curto prazo de tempo, sentimos a necessidade de colocar aquelas crianças em contato real com a natureza tanto falada dentro da sala de aula”, conta Luiz Carlos. “Com isso, lançamos a primeira aula em campo, realizada no Zoológico de São Paulo, experiência única na vida dos pequeninos, os quais, em sua grande maioria, nunca haviam deixado sequer o bairro onde moram”.

A próxima investida do fotógrafo foi no Horto Municipal de São Vicente, local da segunda aula prática em campo. “Vestidas com a camiseta do projeto, as crianças reinaram nos dois eventos, não deixando passar um só animal sem que gritassem seu nome, claro que tudo em inglês”, lembra o idealizador do Wildlife Project.

A ideia é expandir o projeto, passando para uma segunda etapa em que as aulas e trabalhos sejam estendidos para fora da creche, levando o conhecimento para outras entidades necessitadas dentro do Município.

“Entendemos e acreditamos que divulgar a importância dos animais dentro do nosso sistema para as crianças continua sendo a melhor forma de educar e instruir a nova geração que naturalmente irá se deparar com os problemas causados pela destruição e descaso nos dias de hoje”, garante Luiz Carlos.

Afora as aulas de inglês e conhecimento do mundo animal, o projeto iniciou um curso básico de fotografia para jovens carentes de 13 a 18 anos, com o objetivo de semear na vida desses estudantes a possibilidade de seguirem com uma profissão, fora o próprio interesse da captura de imagens da natureza e de animais em seu habitat.

Em fevereiro, Luiz Carlos comprou máquinas fotográficas e lentes para os alunos poderem ter as aulas práticas. Com a cessão de uma sala para o curso pela Creche São Jorge, o idealizador do projeto procurou a ajuda de empresários de Santos, os quais doaram cadeiras, porta, televisão e outros itens, como tinta para pintar as paredes.

Por enquanto, Luiz Carlos consegue manter as aulas de inglês e do curso com a venda de camisetas, squeezes e adesivos com o logo do Wildlife Project. Mas, para que a iniciativa avance, o fotógrafo pretende fazer um livro de fotografias, cujos recursos obtidos com as vendas poderão ser investidos no projeto. O material que será publicado foi obtido nas quatro expedições que o fotógrafo fez à África – a última delas, no final de março e começo de abril, à Tanzânia / Serengeti e Ngorongoro (com recursos próprios).

O objetivo de Luiz Carlos é ter recursos para, em um futuro próximo, poder levar, ao final de cada ano, o aluno que mais se destacar no curso para uma expedição ao continente africano, a fim de que ele possa vivenciar a experiência de um fotógrafo de vida selvagem em campo.

Serviço
Local: Espaço Cultural “Dr. Paulo  Bonavides”,  Palácio  da  Polícia (Avenida  São Francisco n.º 136, Centro, Santos)
Abertura: 10 de setembro, das 18h às 21h
Exposição: aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, até 6 de outubro

terça-feira, 2 de setembro de 2014

.: Os princípios de eficiência para jovens gestores

Como desatar os nós das organizações? Nos três “P´s” que compõem qualquer organização: pessoas, processos e produtos, naturalmente têm nós. Tais disfunções quando não detectadas e tratadas se acumulam e geram perturbações nos processos e problemas na organização. Para desatá-los é necessário que o gestor adote e mantenha uma postura permanente de alerta.
De fato, é isso o que acontece na rotina das pessoas e das organizações, problemas com subproblemas, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Vivendo há décadas este cenário nas organizações empresariais, foi que Frederico Martinelli usou todo seu conhecimento para escrever o livro "Desatando Nós – Princípios de eficiência para jovens gestores".

 “Nossos nós pessoais são por extensão

os nossos nós organizacionais.” (Pág. 14)


Por meio de suas observações e experiências profissionais que já somam 35 anos, o autor apresenta princípios de como um líder ser eficiente, como produzir e dirigir reuniões proveitosas, eliminar os ruídos da comunicação e tomar decisões embasadas.

“Tempo é dinheiro. Prefiro dizer que tempo não é só dinheiro. Tempo é vida. Dinheiro ganhamos e trocamos. Vida nascemos com tempo determinado. Portanto, tempo é o nosso recurso mais precioso. Não é um recurso de prateleira”. (pg. 52)

A publicação mostra de forma prática também como gerenciar as tarefas do seu dia, dividindo-as em classificações: tarefas Neutras (N); Importantes (I) e Urgentes (U) e que para formar esta divisão não é necessário muito tempo, aos poucos se torna uma ação automática, mental e que fará muita diferença na rotina dos profissionais.

Este guia é dividido em duas partes. Na primeira, ele trata de temas ligados às pessoas e seus comportamentos, assuntos que não podem passar despercebidos para um jovem gestor: o planejamento do dia; priorizações de tarefas, as várias linguagens, os ruídos de comunicação, a importância da criatividade, a absorção pela empresa das lições aprendidas, gestão do tempo, a comunicação honesta e muitos outros tópicos interessantes.

“Quando um indivíduo despreparado abre uma discussão, ele sabe que implicitamente ficará exposto. Neste momento é natural que um complexo mecanismo psicológico de defesa entre alerta e se inicie. É quando o ego vai falar mais alto que a questão de interesse em si”. (Pág.42)

Já na segunda parte do livro, o foco é todo destinado ao “timing”, levando o leitor para uma análise sobre sua estruturação e formação: a escolha, objetivação, delegação, condução do grupo, equipes e times. Também aborda a importância dos pontos cegos causadores dos nós e, consequentemente, dos desvirtuamentos de metas, dos riscos não previsíveis e segue evoluindo o pensamento, até a gestão de contratos. 

 Os parágrafos são numerados para que o leitor permita-se organizar nestas ideias e linkar um insight ao outro. Há uma coluna para anotações das reflexões em cada página do livro.

“Este livro tem a pretensão de ser um trabalho, antes de qualquer coisa, útil ao leitor. Por isso, apresenta uma rápida forma de montar um autodiagnóstico da sua organização, para você”. (contra capa)

Esta obra é considerada um verdadeiro manual para o desenvolvimento das carreiras de todos os jovens deste país. Uma excelente leitura para os que desejam atrelar conhecimento à eficiência.
Todos os direitos autorais são doados ao GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer) numa síntese objetiva e muito direta, composta por 144 páginas.


Entrevista com o autor:

1. Como ter foco hoje com o uso desenfreado de instant messaging e mídias sociais? Como o gestor deve se portar para bloquear este volume de informações que chegam diariamente até ele?
Frederico Martinelli: Bloquear é ir contra a corrente, o gestor deve sim, assumir seu tempo e a realidade que se apresenta e se ver como pessoa pública de vez. Portanto, deve se portar aumentando sua capacidade de processar informações e de ser seletivo ao mesmo tempo, pois grandes oportunidades podem estar aí escondidas. Ser seletivo, ter profunda convicção do seu foco naquele momento para discernir o que serve agora e o que poderá servir mais a frente, é a chave. Tudo é útil, toda informação traz algum conhecimento em seu conteúdo que deve ser captado e armazenado. O que pode ser feito é trocar nossos antigos processadores mentais por outros mais velozes.


2. Como um novo líder deve se portar ao dar sugestões e ordens quando se refere a profissionais que estão a mais tempo do que ele na empresa e estes não concordam em serem subordinados?
Frederico Martinelli: Falo em meu livro que liderar é ser admirado. Admiração nasce da observação pelos liderados da coerência nas atitudes e da força das argumentações do líder, não tem relação com anterioridade ou subordinação hierárquica. O novo líder deve perseguir estes dois objetivos e se tornará um líder escolhido e não imposto.

3. No seu livro, você fala sobre ética. Por que ser ético nesta guerra da concorrência que é tão importante para os profissionais se manterem no mercado?
Frederico Martinelli: Até as guerras precisam de regras... Não que ética seja regra para as guerras, mas, são regras para que as guerras não se estabeleçam. Em uma guerra a disputa é ver quem perde menos. Ética são as regras do convívio inteligente, colaborativo e pacífico, marca de uma sociedade e civilização evoluída. Sem ética nada de bom será possível.


4.  Psicólogos americanos analisaram que a adolescência atualmente vai até os 25 anos pela falta de maturidade que existe nos jovens. Você acredita que isso é realmente verdade? Acha que com seu manual as pessoas possam amadurecer um pouco e enfrentar melhor as exigências do mercado?
Frederico Martinelli: A complexidade do tecido social tem se elevado exponencialmente, quanto mais se organiza a sociedade, mais ela se setoriza e abriga pontos de vistas conflitantes. São tantas leis, normas, regulamentações, que qualquer atividade fica sendo assunto para especialistas. Preparar-se para entrar no mercado cada vez mais, exige tempo, exige mais maturidade e estudo. Na sociedade pré-informática, se liamos éramos alfabetizados. Na de hoje, sem um diploma de terceiro grau com especialização, sem um segundo idioma e sem noção de informática, somos mesmo assim, analfabetos funcionais. Meu livro pretende ser um acelerador em indicar como se comportar meio a tanta complexidade.

5.  Quais são os cinco conselhos primordiais que você deixa para o jovem gestor acreditar no potencial que nele existe e não desistir no primeiro obstáculo?​
Frederico Martinelli: 1. Primeirissimamente, não temer aos problemas. Gestores são resolvedores de problemas, deles vivem e para isso se preparam; 2. Crer que sempre há saídas, se não a vermos é por que temos de construí-la; 3. Ter formado um time de excelência para apoiar suas decisões, pois quando somados somos maiores que quando separados; 4. Ser criativo e intuitivo – pensar fora da caixa e crer no seu conhecimento; 5. Amar o seu País e ver que nele também existe e há tanto potencial como em si.

Sobre o autor:
Frederico Martinelli é engenheiro, administrador de empresas e pós-graduado como Mestre em Engenharia. Em 2014 publicou seu livro Desatando nós.

Ficha técnica:
Livro: Desatando Nós – Princípios de eficiência para jovens gestores.
Páginas: 144 páginas
Editora: LCTE Editora

.: PUC-SP realiza evento sobre HQs, com debates, feira, oficinas e exposições

De 2 de setembro a 3 de outubro, a PUC-SP realiza em parceria com a Associação dos Cartunistas do Brasil e com o Instituto Memorial das Artes Gráficas do Brasil, o evento Quadrinhos na PUC-SP. “É a primeira vez que estamos organizando um evento com este tema dentro da nossa Universidade. Discutiremos com educadores, autores e pesquisadores da área dos quadrinhos a retomada da linguagem pelo público jovem. Também teremos uma feira com a nova produção do quadrinho adulto, que tem chegado às bancas muitas vezes de forma independente”, afirma a pesquisadora em Artes Gráficas Edilaine Correa, coordenadora do evento.

Jal e Gualberto Costa, criadores do Troféu HQMIX (o “Oscar” dos quadrinhos no Brasil), são os responsáveis pela curadoria do evento e da exposição "A História dos Quadrinhos no Brasil" – que abordará o tema desde o pioneiro Angelo Agostini, que publicou, em 1869, “As Aventuras de Nhô Quim” (considerada a primeira graphic novel do mundo).

Para Jal, o meio universitário é forte em revelar novos autores da área dos quadrinhos. “Eventos como este são importantes para que os jovens conheçam melhor este mercado e também como trabalhar a rica linguagem das HQs”, afirma o curador, que é presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil.

Fernando Gonsales, Laudo Ferreira, Alex Mir, Gilberto Maringoni, Sonia Luyten, Sidney Gusman e Caeto são alguns dos autores que estarão nos encontros com os leitores e nas sessões de autógrafos programadas. Na Feira de Gibis haverá a participação das editoras DEVIR e Peirópolis.

Haverá ainda um workshop ministrado por Gualberto Costa sobre como editar um fanzine. As inscrições são limitadas e devem ser feitas pelo e-mail. A entrada é franca e aberta ao público em geral. Haverá certificados de participação. Contatos pelo e-mail quadrinhosnapuc@pucsp.br ou quadrinhosnapuc@bol.com.br.

Acompanhe programação completa pelo www.pucsp.br/evento/quadrinhos-na-puc-sp
Facebook: Quadrinhos na PUC

.: Projeto Chega de Saudade estreia no Teatro Tuca

Após o sucesso de crítica e bilheteria com os espetáculos "Carretel e grão", o bailarino e coreógrafo Rubens Oliveira e o jornalista e psicanalista Sergio Ignacio apresentam sua nova concepção, que estreia em setembro no Teatro TUCA.

O tema surgiu da ideia de estimular e resgatar símbolos e significados que permeiam a rotina do homem, especialmente na relação do deslocamento em centros urbanos e nas emoções que ficam registradas na mente e o reflexo no corpo. Neste sentido, "Correm as cidades nos quatro cantos do mundo" apresenta o meio-fio das ruas e avenidas como o “guia” interno que conduz o homem no dia a dia nos centros urbanos.

A ideia central é que os meios-fios estão em toda parte, guardando nossos movimentos e servindo como anteparos às nossas fragilidades. Habitam os mundos externo e interno e nos conduzem por entre a impulsividade de nossas emoções e valores de uma vida des-organizada.

Uns tomam-no como guia e esperam ser conduzidos pelo mundo do equilíbrio e da serenidade. Outros elegem o "flutuar" entre os dois polos, oscilando a sua própria organização. O mundo, vertical e organizado ao nosso redor, iluminado pelos semáforos, impõe a pseudodemocracia das filas, das catracas, do modus operandi de nossa sociedade que defende nos assegurar direitos e deveres. São tentativas desesperadas – e bem sucedidas – de ordem e racionalidade.

As coreografias demonstrarão os sentimentos de um indivíduo que vive nas cidades e sempre em transformação. “Quando pensamos no homem que vive na cidade, acreditamos que eles têm a oportunidade de também serem transformados, por meio da observação do caos, da busca pela tranquilidade, do trabalho, da interação com os outros e do resultado de suas experiências”, afirma Sergio Ignacio, co-diretor do espetáculo.

Outra característica marcante da montagem é a verossimilhança. O objetivo é criar no público um reconhecimento com o que é visto no palco. “Exploramos o conceito de corpos urbanos, assim como fizemos em Carretel e Grão. Os bailarinos são pessoas comuns, altos, baixos, pessoas acima ou abaixo do peso ideal, de diferentes características físicas e sociais, que, através de cada gesto, expressam sua própria história de vida. O resultado desta experiência faz com que a plateia se identifique com a mensagem e com os dançarinos”, destaca Rubens Oliveira, que divide a co direção e concepção do espetáculo.

O elenco é formado por 50 pessoas, entre 19 e 53 anos, com histórias e corpos únicos. Os idealizadores Rubens Oliveira e Sergio Ignacio participaram de criações e intervenções do coreógrafo Ivaldo Bertazzo e foram influenciados por seu projeto "Cidadão Dançante", iniciativa que levava ao palco pessoas de diferentes profissões.

O público poderá conferir e se identificar com os bailarinos, personagens comuns, de estatura e peso diferentes, mas com a mesma essência: o indivíduo do dia a dia. O espetáculo tem apoio cultural da São Paulo Escola de Teatro. O cenário tem o desenho de Zarella Neto e Willian Junior e o figurino fica por conta de Joana Porto.

Os diretores: RUBENS OLIVEIRA - Bailarino, Coreógrafo e Educador. Foi integrante da Cia. Teatro Dança Ivaldo Bertazzo por oito anos. Atualmente é diretor do grupo Gumboot Dance Brasil, do Núcleo Pélagos e integrante da Antonio Nobrega Cia. de Dança.

Após seis espetáculos na Cia. Teatro Dança, Rubens profissionalizou-se e hoje dirige o Núcleo Pélagos na ONG Arrastão (da qual foi aluno), e o grupo Gumboot Dance Brasil. Com os espetáculos Carretel e Grão , Rubens endossa, mais uma vez, seu papel profissional atrelado ao seu compromisso com a transformação social pela arte.

SERGIO IGNACIO - Jornalista e Psicanalista, membro da Sociedade Paulista de Psicanálise e sócio-diretor da XComunicação. Atua também como roteirista, tendo concebido a série ”Índia, uma Viagem Espiritual” (TV Globo), em 2006, e a peça “Doze”, para o Teatro, apresentada no Grande Auditório do MASP, em maio de 2012, com direção de Clarice Abujamra. Em novembro do mesmo ano estreou Carretel e, em setembro de 2013,concebeu e co-dirigiu Grão.

Local: Tuca - Rua Monte Alegre 1024 - Perdizes
Datas: 09,10,16 e 17 de Setembro 
Classificação: Livre
Horários: 21h
Duração: 60 minutos
Ingressos: R$ 30

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

.: Biblioteca Mar de Letras completa um ano

Usuários cadastrados na biblioteca contam como a biblioteca contribuiu com o hábito de leitura deles.


A Biblioteca Mar de Letras, localizada na travessia Vicente de Carvalho no Guarujá, acaba de completar um ano de funcionamento. Criada pelo Instituto Brasil Leitor em parceria com a DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A, a biblioteca empresta livros gratuitamente e foi a primeira instalada em travessias litorâneas de pedestres no Brasil. 

A melhor recompensa é perceber que o objetivo de estimular o hábito pela leitura está sendo cumprido. Ninguém é obrigado a se cadastrar; o interesse parte deles e isso mostra que é possível tornar o Brasil um país de leitores – basta incentivo. É gratificante perceber como os livros modificam a vida de quem transitam pela balsa”, celebra William Nacked, presidente do Instituto Brasil Leitor.

O professor Rafael Souza, de 42 anos, foi o segundo colocado no ranking e já pegou emprestado 31 livros da biblioteca. Além de recomendar o espaço para os alunos, ele elogiou o local escolhido para sua instalação. “É um local muito bom, por onde passa muita gente. Estávamos precisando mesmo, pois aqui só tem uma biblioteca pública”. 

Já a telefonista Elizabéty Oliveira, de 43 anos, revelou que seu hábito de leitura passou de um para quatro livros por mês. “Dedico pelo menos uma hora por noite para a leitura. Depois do cadastro, passei a ler com mais frequência e também acabei influenciando minha filha Juliane e três amigas do trabalho, com as quais sempre costumo trocar livros”, afirmou.  

A paixão de Elizabéty pelos livros é antiga e, até o momento, já retirou 29 títulos com o cadastro na Mar de Letras. “Espero que esse projeto continue, pois ele tem modificado a vida das pessoas. Os livros te permitem viajar, te transformam, te deixam mais culta, com vocabulário mais amplo. O livro abre sua mente, te faz refletir mais”, completa. 

O mesmo aconteceu com o vigilante Ricardo Leite, de 32 anos, que também modificou seu hábito de leitura. Ele, que antes se limitava a comprar livros no sebo por um preço mais barato, hoje em dia, só lê livros da biblioteca Mar de Letras. “Quando estou no trabalho e não tenho muito o que fazer, ocupo o meu tempo com a leitura de livros policiais ou de suspense, que são os meus preferidos. Gosto da leitura, porque ela me traz aprendizado”, afirma.

Balanço anual: Até o momento, a biblioteca Mar de Letras possui 310 sócios e já emprestou mais de 1.417 livros, que representa uma média de 118 títulos emprestados por mês. O acervo atual é composto por 2.389 livros para crianças, jovens e adultos de várias áreas do conhecimento: Generalidades, Filosofia, Religião, Ciências Socias, Lingúistica, Ciências Puras, Ciências Aplicadas, Artes, Literatura brasileira, Literatura estrangeira, História, Geografia e Biografia.

Sobre o Instituto Brasil Leitor (IBL): O IBL conta com Bibliotecas Comunitárias ativas em sistema de transporte das capitais de Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife e cidades de Piracicaba (SP) e Campo Largo (PR). As bibliotecas são instaladas em locais de grande circulação, oferecem acervos de livros novos de diversos gêneros e atendem a população em geral, tudo gratuitamente.

Assim, o Instituto Brasil Leitor destina seus esforços a projetos de educação e incentivo à leitura para diferentes faixas etárias, universos culturais e perfis de leitores. O Projeto “Ler é Saber” do IBL está baseado em três modelos de bibliotecas, todas idealizadas e geridas pelo Instituto:

- Bibliotecas Comunitárias - implantadas em diversas cidades do Brasil, criam um novo espaço de estímulo à vida cultural em empresas, estações de metrô e trem e terminais de ônibus;

- Bibliotecas para Primeira Infância – destinada a crianças de zero a 6 anos, estimula a leitura por prazer de forma a preparar a criança para a alfabetização através da ludicidade associando o ler com o brincar;

- Biblioteca Jovem - estão em instituições educacionais, escolas de ensino fundamental e médio, privilegiando o protagonismo juvenil e suas múltiplas linguagens.

No total, as bibliotecas do IBL contabilizam mais de 1,5 milhão de empréstimos e 140 mil sócios. O acervo geral tem cerca de 243 mil livros.
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