quarta-feira, 24 de setembro de 2014

.: Livro é guia prático: Saquê para principiantes

Dia 1º de outubro é comemorado o Dia Mundial do Saquê. No Japão, outubro é o mês do saquê. No Brasil, a data vai ser lembrada pelo lançamento do livro "Guia Prático do Saquê", da editora JBC, de Celso Ishiy, na terça-feira, 30 de setembro, às 19h, na livraria Saraiva (Rua Treze de Maio, 1947 - Piso Térreo Paraíso – Paraíso).

O principal objetivo do livro é abrir as portas para um gênero ainda pouco conhecido no Brasil: o saquê premium, “que é capaz de fazê-lo flutuar como se estivesse nas nuvens”, escreve o autor. “É a bebida da felicidade, que cria cumplicidade e afinidade entre colegas de trabalho, amigos e familiares”, conclui. Não é à toa que a “bebida dos deuses” conquista cada vez mais adeptos no Brasil.

Com uma narrativa ágil e direta, o livro aborda os principais tópicos da bebida em onze capítulos. As origens e lendas, os métodos de produção, os principais tipos, as regiões produtoras, o melhor jeito de se consumir, entre outros assuntos fazem parte dos temas escolhidos pelo autor. O principal mérito da publicação, voltada aos iniciantes, é quebrar os tabus e esclarecer dúvidas sobre a bebida japonesa, fabricada a partir da fermentação do arroz.

No livro estão respostas para perguntas como: Bebe-se saquê com sal? Existe mais de um tipo de saquê? É melhor quente ou gelado? Por que se toma a bebida em copo quadrado? Com quais tipos de comida harmoniza? É verdade que não dá ressaca? São as perguntas que mais respondo em minhas palestras”, afirma o autor.

Diferente da versão utilizada para preparar caipirinhas, o saquê premium é consumido puro. Cheio de aromas e sabores, incrivelmente delicado e complexo, a classificação do saquê premium depende de uma série de variáveis. Os principais são:

Honjozo - Saquê com acréscimo de pequena quantidade de álcool destilado  (não pode ultrapassar 30% do total de álcool).
Junmai - significa “puro, verdadeiro”. O álcool existente é produto apenas da fermentação do arroz.
Ginjo - Um saquê super premium, que utiliza 60% do grão de arroz, polindo-se no mínimo 40% e fermentado em temperaturas menores que o premium. Levando mais tempo, mas produzindo um saquê mais rico e aromático.
Daiginjo - Um saquê super premium, já que o polimento do arroz mínimo é de 50%, o que lhe confere um sabor rico, aromático e frutado. É fermentado em temperaturas menores que o ginjo.

Mercado
As perspectivas de expansão de consumo da bebida no Brasil são imensas, já que atualmente existem apenas 70 rótulos importados no mercado. Para se ter uma ideia, existem 1.800 fabricantes de saquê apenas no Japão que produzem cerca de 40.000 rótulos. “Com sua longa ligação com o povo japonês e sua cultura, o Brasil possui potencial para o crescimento do saquê fora do Japão do que qualquer país europeu”, afirma John Gauntner, principal especialista estrangeiro de saquê no Japão, que escreveu o prefácio do livro.

Sobre o Autor
A primeira vez que Celso Ishiy experimentou saquê premium foi em um izakaya (boteco japonês) em uma viagem ao Japão ao lado do seu avô. Hoje é sommelier de saquê e um dos principais especialistas no assunto no Brasil. Fez diversos cursos no Japão, entre eles o Sake Professional Course, ministrado por John Gautner, o principal especialista estrangeiro em saquê. Para conhecer o processo de produção em detalhes, trabalhou em diversas fábricas de saquê no Japão. A convite da Jetro (Japan External Trade Organization), órgão do governo japonês para desenvolvimento do comércio entre os países, conheceu mais fabricantes em diversas províncias. Ministrou diversos treinamentos, cursos e palestras sobre o tema em instituições como Fundação Japão, ABB (Associação Brasileira de Bartenders), no evento “Japão à Brasileira”, organizado pela Prefeitura de São Paulo. Elabora cardápios de saquê e ministra frequentemente treinamentos para restaurantes e empórios.

.: ODUM: música inédita com lyric video de conscientização mundial

Grupo santista ODUM divulga música inédita e vídeo com campanha de ajuda humanitária em prol das crianças refugiadas de guerra em Gaza.


A banda ODUM acaba de lançar seu novo single, "All Of Our Gods", junto com um lyric video que inclui um minidoc produzido pelo próprio grupo como iniciativa de conscientização mundial sobre o que está acontecendo na faixa de Gaza e como é possível colaborar com a campanha. O ODUM vai reverter 100% de toda a renda obtida de alguma forma com a música para Savethechildren.org, a principal organização independente que ajuda crianças necessitadas (neste caso, refugiadas de guerra) ao redor do mundo. "All Of Our Gods", que teve première exclusiva em destaque no site da Noisey/Vice Brasil (http://noisey.vice.com/pt_br/blog/estreamos-com-exclusividade-o-novo-video-do-odum-all-of-our-gods), já está disponível para download gratuito nos canais oficiais do ODUM na internet.

O lyric video de "All Of Our Gods" foi dirigido pelo cineasta Paulo Verdu Jr. e a capa do single foi feita pela Rok Design (http://www.facebook.com/rokdesign). Já a nova sessão de fotos do ODUM é assinada pela fotógrafa Lilian Teixeira, do Estúdio Seven (http://www.facebook.com/estudioseven).

"Nós tivemos a intenção de fazer algo diferente. Não tenho conhecimento de outra banda fazendo a mesma coisa para a mesma causa", diz o baterista Gus Conde. "Além de conscientizarmos as pessoas sobre uma situação atual de genocídio em massa, que em nossa opinião deveria ter mais atenção da mídia, nós também presenteamos os nossos fãs com o download do novo single de graça."

"Pensamos em algo para ser divulgado junto com o lyric video, e a campanha do minidoc tem a ver com as imagens e o contexto da letra da música", explica o guitarrista Kyle Fernandes.

"All Of Our Gods" foi gravada, produzida, mixada e masterizada pelo conceituado produtor musical Adair Daufembach (Hangar, Aquiles Priester, Project46). Uma versão anterior da música, que faz parte do novo material do ODUM (em fase final de produção), já integrava o repertório ao vivo do grupo desde meados de 2013. As gravações do single novo aconteceram em São Paulo, no primeiro semestre deste ano. "Durante as gravações do ODUM parece que eu exauri todas as minhas energias ao fim de cada dia, mas o cansaço não é nada comparado à possibilidade de depois ouvir (o produto final) e se arrepender de algo. Aliás, não dá para dizer o quão feliz estou com este trabalho", diz Adair. "Eu estava gravando as guitarras do ODUM, e para quem segue o meu trabalho, eu garanto. Anote aí o nome desta banda que com certeza vai valer a pena conferir! Muito groove e peso, sem contar a dupla de guitarristas que dá até gosto de ver os caras tocando. Vieram ao meu estúdio com os riffs na mão, ótimos equipamentos e muito bom gosto nos arranjos."

O guitarrista Tadeu Neto também aprovou o resultado das gravações e destaca o sucesso em parceria com o produtor responsável pelo som do novo ODUM. "Estou muito satisfeito com o resultado final. Foram meses de preparação! E também não poderia deixar de destacar a bela produção realizada pelo mestre Adair Daufembach, um excelente produtor musical que sem dúvida contribuiu muito para este grande trabalho produzido em parceria com a gente."

"Se fosse definir meu sentimento após ouvir o novo trabalho pronto, como um todo, em uma única palavra, eu diria que estou realizado! E, igualmente, me sinto bastante feliz pela oportunidade de trabalhar com esse 'monstro' da produção musical chamado Adair Daufembach, que conseguiu extrair o melhor de mim e de todos nós durante as sessões de gravação. Também me sinto bem confiante em mostrar para as pessoas o novo ODUM, mais pesado e direto do que nunca", ressalta o vocal Bio Silva.

Para o baixista Pedro Castro, o entrosamento entre todos os envolvidos foi o grande diferencial nas gravações do novo material. "Toda essa atenção que o Adair dá aos mínimos detalhes, e todo o entrosamento da banda em estúdio fizeram a diferença. Ficamos orgulhosos com o produto final."

Formado originalmente em 2005 em Los Angeles (Califórnia, nos Estados Unidos), ODUM se mudou recentemente para o Brasil para trabalhar com uma nova formação 100% brasileira. Com nove anos de estrada e atualmente radicada na cidade de Santos (litoral de SP), a banda está promovendo a "New Earth Tour", a primeira turnê do ODUM pelo Brasil. Em sua primeira temporada no país, ODUM foi atração de destaque nos festivais Araraquara Rock 2014, Dia Municipal do Rock Santos 2014, Semana do Rock Osasco 2014, Santos Verão 2014, Virada Cultural Paulista 2013, Expomusic 2013, entre outras apresentações.

O single anterior do ODUM, "New Earth", foi lançado em dezembro de 2013. Além do baterista e fundador Gus Conde, a formação atual do ODUM conta com o vocalista Bio Silva, os guitarristas Tadeu Neto e Kyle Fernandes e o baixista Pedro Castro.

Lyric video de "All Of Our Gods": http://www.youtube.com/watch?v=sKEYlE9o3_g

.: Polônia ganha programação especial na Feira do Livro

O público terá a oportunidade de conhecer o autor polonês Pawel Huelle, grande nome da literatura contemporânea daquele país.



A Polônia trará sua história, literatura e cultura numa programação especial na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre. São aguardadas as participações do Embaixador da Polônia, Andrzej Braiter, e do Cônsul-Geral da Polônia em Curitiba, Marek Makowski.

O Dia da Polônia acontecerá em 8 de novembro, a partir das 13h com apresentação de danças folclóricas no Praça de Autógrafos da Feira. Na Sala Leste do Santander Cultural, às 14h, o evento Estudar na Polônia vai divulgar o convênio entre os dois países. Às 15h, a professora Thais Janaina Wenczenovicz e o presidente da Central da Comunidade Polonesa no Brasil (BRASPOL), André Hamerski, falarão sobre a História da imigração e movimentos populares poloneses. Logo após, o Sarau literário – prosa e poesia polonesa de todos os tempos apresentará leitura de poesias polonesas traduzidas para o português, com obras de Herbert, Wat, Tuwin, Szymborska, Miłosz, Różewicz e outros.

O painel Literatura polonesa debaterá a Literatura do país com a participação do professor, ensaísta e poeta, Henryk Siewierski, da tradutora, Regina Przybycien, do tradutor Marcelo Paiva de Souza, da escritora Verônica Stigger e do pianista Thiago Halewicz.

Às 18h, o público terá a oportunidade de conhecer o autor polonês Pawel Huelle, grande nome da literatura contemporânea daquele país. Várias vezes premiado, é escritor, poeta, dramaturgo, roteirista e autor de peças de rádio, colunista e crítico literário. Vem de Gdansk e muitas vezes a esta cidade dedica seu trabalho.

A programação do dia encerra-se com um Sarau lítero musical. A Polônia contará ao longo da Feira do Livro, com uma exposição de cartas no Studio Clio, que vai revelar correspondências pessoais de Chopin com seus familiares.

.: Thiago Pethit lança clipe de primeiro single do novo disco

Uma das poucas baladas do álbum, ‘Romeo’ é uma história de amor, trágica e intensa, em versão road movie e recheada de referências aos clássicos do gênero.


O cantor Thiago Pethit lança quarta-feira, dia 24, “Romeo”, o primeiro clipe do seu novo álbum, “Rock’n’Roll Sugar Darling”, que chega às lojas em novembro. Para apresentar o disco, o cantor escolheu como single inicial uma das poucas baladas do trabalho, composta com Hélio Flanders, da banda Vanguart. Eles repetem um parceria que já gerou “Devil In Me” e “Forasteiro”, canções dos álbuns anteriores de Pethit.

Produzida por Adriano Cintra (ex-CSS) e Kassin, a música estará disponível para download gratuito no site do cantor (thiagopethit.com). O disco entra em pré-venda no iTunes no dia 3 de outubro.

Filmado em Los Angeles, o vídeo é estrelado por Maria Laura Nogueira e Lucas Veríssimo (protagonista de “Moon”, clipe anterior de Pethit) e tem direção de Rafaela Carvalho e produção da YourMama Films. Em clima de road movie, Thiago se aventurou com a equipe pela geografia californiana: o clipe passa pelas ruas de Venice, as montanhas de Malibu e pelo deserto de Palmdale - onde a produção filmou no mesmo diner cenográfico usado no clipe de “Telephone”, de Lady Gaga ft. Beyoncé, uma locação perdida no meio do nada.

O clipe transita por road movies contemporâneos, fazendo referência aos casais Sailor e Lula, de “Coração Selvagem” (de David Lynch), Ferdinand e Marianne, de “O Demônio das Onze Horas” (de Jean Luc Godard), Mickey e Mallory, de “Assassinos por Natureza” (de Oliver Stone) e, como não poderia deixar de ser, “Romeu e Julieta”. Rebeldia, sexo, um carro conversível, uma arma e um amor louco ajudam a deixar a frase “quando te vi eu não soube dizer se queria matar ou se queria meter” ecoando nos ouvidos ao fim do vídeo.

Sobre Thiago Pethit: Com formação em artes cênicas, Pethit estudou canto e composição em Buenos Aires e Paris. Lançou seu primeiro trabalho como músico em 2008, com o EP Em Outro Lugar. Sua estreia musical nos palcos foi no Studio SP, no mesmo ano, na abertura do show do compositor folk norte-americano Bonnie Prince Billy (Will Oldham). Depois de uma temporada de shows lotados na casa, o cantor abriu as apresentações de Jens Lekman, no projeto Invasão Sueca, e da banda Beirut, no Festival Coquetel Molotov, em Recife. 

Seu disco de estreia, Berlim, Texas, de 2010, foi produzido por Yury Kalil (Cidadão Instigado), rendeu a Pethit o prêmio Aposta MTV no VMB 2010 e levou seu show a diversas cidades brasileiras e a países como Argentina e Portugal. Em 2011, participou do disco de Rodrigo Leão, fundador de uma das bandas portuguesas de maior projeção mundial, Madredeus. Pethit excursionou pela Europa com o projeto de Leão, que já contou com nomes como Beth Gibbons (Portishead) e Stuart Stapples (Tindersticks).

Estrela Decadente, seu segundo disco, foi lançado em 2012 e teve produção de Kassin. No ano seguinte, uniu-se ao diretor de cinema Heitor Dhalia na produção do clipe curta-metragem para a canção Moon. A turnê final do disco foi iniciada por uma série de cinco shows em Paris, no Jardin D’Acclimatation, do grupo Louis Vuitton Moët Hennessy, neste ano.

Links para o vídeo:
(Vevo) http://vevo.ly/3Qbywc
(Youtube) https://www.youtube.com/watch?v=g_SQ8AkUcME

.: Uma noite com o vocalista da Nenhum de Nós

O músico e compositor, Thedy Corrêa da banda Nenhum de Nós lança a sua mais nova obra o Noite Ilustrada em sessão de autógrafos, em São Paulo. Lançamento da editora Belas-Letras traz poesias ilustradas do vocalista da banda Nenhum de Nós.



Se nossas noites de insônia pudessem ser reproduzidas em poesia, que forma elas teriam? Em "Noite Ilustrada", do músico e escritor Thedy Côrrea, eles viraram versos que poderiam muito bem ter sido cantados para o leitor. Uma melodia que ganha vida não apenas pela palavra, mas pelo traço de alguns dos maiores ilustradores brasileiros – convidados a transformar o som dos poemas em belíssimas imagens.

Seria impossível não encontrar nessa obra a relação com a música, de acordo com Marcia Tiburi (que escreve o prefácio do livro): “Cada um desses poemas-textos poderia ser uma canção”, mais que isso, existe uma linearidade em sua poesia, como se contasse uma história tentando ganhar a atenção do leitor. 

Na obra, o já consagrado músico e compositor, vocalista da banda Nenhum de nós, mostra seu talento também como cronista e poeta, transformando o transtorno de estar acordado em arte. A insônia, como matéria-prima da criação para o artista, dita o ritmo e a métrica dos versos:

“Isso sim é coisa antiga:
não ter medo
daí a nostalgia
do som que ecoa
nas paredes dos prédios
até parece que flutua
sobe e sonha em
alcançar as estrelas
quebrando o silêncio
sereno
do céu”

Em 127 páginas, Thedy fala de seus medos, frustrações, rotina, desejos e, sobretudo, do futuro e outros tantos temas que aparecem diante de uma de tantas madrugadas insones. Esse é seu terceiro livro, o primeiro publicado pela editora Belas-Letras.
             
Sobre o autor: Thedy Côrrea nasceu em Porto Alegre e é um apaixonado por músi­ca, literatura e quadrinhos. É músico e compositor da banda de rock Nenhum de Nós, fundada por ele, Carlos Stein e Sady Homrich em 1986, que já gravou quinze discos, três DVDs e fez mais de dois mil shows. Enve­redou pela literatura com um livro de poemas (Bruto, 2006) e um de crônicas (Livro de Astro-Ajuda, 2010), ambos publicados pela editora L&PM. Participa de fei­ras de livro pelo país, para levar principalmente aos jo­vens a missão que recebeu do escritor imortal Moacyr Scliar: Fazer quem curte música entrar de vez no uni­verso dos livros também.

Livro: Noite Ilustrada
Autor: Thedy Côrrea
Número de páginas: 131
Editora: Belas-Letras

Serviço:
Lançamento do livro Noite Ilustrada
Sessão de autógrafos com o músico e autor Thedy Côrrea
Data: 25 09, quinta-feira 
Hora: Às 18h
Livraria Cultura –[Av. Paulista, 2073 - Bela Vista, São Paulo - Brasil]

.: Entrevista com José Luiz Tahan, idealizador da Tarrafa Literária

“Os escritores me tornam um forte, devo a eles e aos leitores a minha carreira”.

Por Helder Miranda


“Os escritores me tornam um forte, devo a eles e aos leitores a minha carreira”.

Por Helder Miranda


Ele não sabe, mas a primeira lembrança que tenho do livreiro e editor José Luiz Tahan José Luiz Tahan foi quando, eu ainda na adolescência, juntei dinheiro para o primeiro livro novo comprado por mim, os outros, na época vieram de sebos. O livro era “As Pessoas dos Livros”, de Fernanda Young, cuja capa, que se complementa frente e verso havia me conquistado. Tahan pediu o meu e-mail para cadastrar no mailing da extinta (e tradicional) livraria santista “Iporanga”, localizada no coração do Gonzaga, talvez o mais famoso e acolhedor bairro santista.

Acontece que no início dos anos 2000, quando a internet não era tão popularizada, e os adolescentes precisavam esperar até meia-noite para conectar à internet para que os pais pagassem um pulso só pela conexão discada, eu não tinha e-mail. Tive muito tempo depois e respondi qualquer coisa, talvez um e-mail inventado pela vergonha de “ainda” não ter um e-mail.

Depois, nossos caminhos se cruzaram outras vezes. Eu, no curso de jornalismo, e ele à frente da primeira livraria “Realejo”, que ficava na saudosa e aconchegante Faculdade de Filosofia da UniSantos - Universidade Católica de Santos, no campus demolido da Rua Euclides da Cunha, no bairro da Pompéia. E ainda nas reuniões do livro “Claríssima”, de Clara Monforte, quando ele já estava no número 2 da Rua Marechal Deodoro, no coração do Gonzaga. Uma admiração que só cresceu, e que se materializa virtualmente nesta entrevista.

Tahan vive o cotidiano de uma livraria de rua. Nela, atende leitores, publica livros e realiza lançamentos na livraria até um grande festival que celebra e festeja o encontro do leitor com seus escritores preferidos, que começa nesta quarta, nesta quinta, dia 25 de setembro, às 20h, na abertura do Festival Tarrafa Literária 2014, com Jorge Mautner, no Teatro do SESC - Santos. Mais que uma celebração à leitura e à arte, é uma celebração à vida e o que ela pode inspirar, em verso, prosa e paixão.


RESENHANDO - De onde surgiu a sua paixão pelos livros?
JOSÉ LUIZ TAHAN - Da infância. Minha mãe era professora e recebia em casa pacotes de livros amarrados com barbantes. Lia tanto clássicos juvenis como HQ, paixão do meu pai.


RESENHANDO - O que representa a literatura em sua vida?
J.L.T. - Diversão séria. A maneira como consigo enxergar outros mundos, resolver outros dilemas. Aprendizado em tempo real, ininterrupto.


RESENHANDO - Quais são seus autores preferidos?
J.L.T. - Paulo Mendes Campos, Millôr, Ian Mcwean e Pirandello me vieram rápido à cabeça, mas podem ser outros, de acordo com o meu dia e a minha fome.


RESENHANDO - Num universo menor - qual o seu livro preferido e seu personagem favorito?
J.L.T. - Hum, “Nenhum e Cem Mil”, do Pirandello, e o protagonista,  Moscarda. Leia e me fale!


RESENHANDO - Muitas pessoas o conhecem como um livreiro. Mas já chegou a se arriscar, também, como escritor?
J.L.T. - Sou livreiro, mas também ilustrador, editor e cometo algumas crônicas, bissextas, que podem ser lidas no (site) Publishnews. Quem sabe vira um livro?


RESENHANDO - Você lida com a parte operacional de uma editora, que envolve o financeiro, sem dúvida a mais racional. Paralelamente, trata com livros e escritores, que é um mundo mais emocional. Existe alguma contradição nisto?
J.L.T. - Nenhuma. O livro é o encontro da arte com o produto. Somos racionais apaixonados.


RESENHANDO - Desde que se aventurou como livreiro, fez muitas amizades com escritores?
J.L.T. - Os escritores me tornam um forte, devo a eles e aos leitores a minha carreira. Tenho orgulho de ter me tornado amigo de muitos, como o Zuenir Ventura, Xico Sá, a Adriana Falcão, Verissimo, ufa, a lista é longa!


RESENHANDO – Por que “Realejo Livros”?
J.L.T. - Queria um nome romântico. O realejo e seu tocador caminha pelas ruas, espalhando música e sorte. Somos uma livraria de rua, que busca o leitor, e o realejo é um bonito símbolo para mim.


RESENHANDO - E a “Tarrafa Literária”, qual foi o combustível para seguir em frente com este evento?
J.L.T. - A “Tarrafa” é a maturidade do nosso trabalho, que já acumula duas décadas. Nos divertimos seriamente,  e o evento cresce ano a ano.


RESENHANDO - O que faz para trazer grandes escritores para Santos?
J.L.T. - O meu sogro tinha uma frase: “Você pensa que o Diabo é sábio? Não! Ele só viveu muito!”. Brincadeiras à parte, trabalhamos muito, sem solenidade,  e os resultados vão aparecendo.  Acho que ser livreiro me ajuda muito,  e a cidade também,  Santos é especial.


RESENHANDO - Qual seria, dentro da Tarrafa Literária, o painel de seus sonhos , com os participantes de seus sonhos, entre escritores vivos e mortos?
J.L.T. - Nelson Rodrigues e Ariano Suassuna? Philip Roth e Patricia Highsmith? Nick Hornby e JK Rowling? João Guimarães Rosa e James Joyce? Entre vivos e mortos são muitos!

.: Tatiana Amaral é o mais novo sucesso da literatura hot nacional

Tatiana Amaral, autora é baiana, casada e formada em Administração com habilitação em Marketing. Trabalhou por um tempo na área, mas nunca se sentiu realizada. Começou a escrever quando conheceu as fanfics e, já na sua primeira publicação, decidiu que era isso que queria fazer pelo resto da vida. Hoje, vive apenas da escrita e dedica seu tempo aos livros que ainda serão lançados.

O público da autora é fiel desde que começou a escrever fanfics, sendo assim, Tatiana tomou coragem e começou a escrever seu primeiro livro. O resultado foi um reconhecimento imenso por parte dos leitores. O sucesso que a autora faz é devido a simpatia e atenção com que trata a todos.

Tatiana Amaral já possui uma lista de livros publicados e um público leitor fiel ao seu trabalho. Ela é autora dos livros Segredo, Traições – Porque a vida não é um conto de fadas, Casei e agora? – As desventuras do meu casamento, e a consagrada trilogia Função CEO, que já está no segundo volume.

Mas o sucesso está chegando, e sem ser aos poucos, com a trilogia Função CEO. Leitoras de todo país estão loucas para saber o desfecho dessa história de amor cheia de cenas quentes! O segundo livro mal foi lançado e já é um sucesso de público. O lançamento oficial foi feito na Bienal do Livro de São Paulo, onde a autora esgotou todo o estoque de Função CEO – A descoberta do amor. E as leitoras já estão ansiosas para o último livro da trilogia.

A escritora também apóia movimentos para aumentar a divulgação dos livros nacionais. Sempre participa de feiras e projetos que incentivam os leitores a lerem mais livros publicados no Brasil.

Sobre os livros:

Segredos: O que você faria se tivesse que revelar segredos que envolvem o seu passado e o impede de se entregar a um amor? Este é o dilema de Cathy, que precisa decidir entre quebrar as barreiras do passado e confiar em Thomas ou aceitar que seus segredos são fortes o suficiente para impedi-la de amá-lo.  Quando um segredo é capaz de destruir tudo o que você deseja, ele pode ser revelado? Thomas possui um segredo com este poder, e agora ele precisa escolher entre contar a Cathy e correr o risco de perdê-la ou não contar, e desta forma nunca conquistar a sua confiança. Quais segredos são capazes de impedir um amor?

Quando duas pessoas com perspectivas diferentes se apaixonam é impossível não tentar resistir a este sentimento. Este é o caso de Thomas e Cathy. Thomas é um jovem ator de sucesso que tenta usufruir ao máximo as oportunidades que a sua carreira lhe oferece. Para ele, o amor é realidade ainda distante em sua vida e por causa disso vive um segredo que não pode ser revelado. Até que Cathy aparece.  Cathy foi contratada para ser sua nova assistente e possui como principal objetivo de vida se destacar profissionalmente. Para ela, o amor é impossível, devido a um grande segredo que envolve a sua vida e que a torna extremamente reservada e misteriosa. Até Thomas surgir em sua vida. Juntos, eles viverão as mais inusitadas situações para que este amor seja concretizado, no entanto seus segredos precisam ser revelados e eles não têm certeza se desejam que isso aconteça.

Traições: Porque a Vida não é um conto de fadas: "Por mais absurda que fosse a forma como me sentia e por mais imperdoável que tenha sido o motivo de eu ter fugido dele, a verdade era que: quanto mais o tempo passava, mais eu me conscientizava de que daria qualquer coisa para que tudo não passasse de uma mentira. O meu único desejo era que Thomas entrasse pela porta da casa com provas de que tudo foi um engano e que nós poderíamos voltar a viver o nosso amor. Mas quando o dia ia embora e a noite chegava, eu era forçada a entender que aquela nunca seria a minha realidade. Nada poderia apagar o que ele tinha feito, o que eu tinha visto, então a certeza do fim caía sobre mim como uma âncora pesada me afundando cada vez mais." Quando fantasmas do passado reaparecem na vida de Cathy, ela entende que apenas amar não é o suficiente para mantê-la ao lado do homem que ama. Thomas mais uma vez é obrigado a conviver com os segredos de Cathy. Todas as suas certezas foram destruídas e por isso não consegue mais achar a forma certa de conduzir o seu relacionamento. Assustado com os acontecimentos ele acaba por permitir que uma intriga destruísse tudo o que ele tinha construído e agora terá que lutar para provar à Cathy a verdade. 


Casei e agora? - As desventuras do meu casamento:“Você pode se surpreender quando perceber que em algumas situações, sua nova experiência pode ser tornar o que existe de melhor e que muitas vezes ela não é o que você espera e sim algo bem mais profundo do que isso. Eu aprendi que quando valem a pena, as experiências podem ser úteis e necessárias. Dessa forma, mesmo que você pense que está dando um passo errado, pode ser que este seja o passo mais correto de toda a sua vida.” Cléo é uma jovem escritora, cheia de sonhos, que vive uma vida certinha com o seu noivo onde tudo está em seu devido lugar. Mas ela quer casar e para isso acaba concordando com uma condição inusitada: um acordo onde ambos deveriam ficar um mês separados para adquirir novas experiências. 

E é assim que ela, mesmo contra a sua vontade, acaba em Las Vegas, com suas amigas, para a sua “despedida de solteira estendida”. Sua única vontade é fazer o tempo passar mais rápido e poder voltar para o seu relacionamento. No entanto os planos de Cléo são ameaçados quando ela conhece Douglas, um rapaz alto, de cabelos e olhos negros e dono do sorriso mais bonito que já tinha visto na vida. A vida de Cléo muda completamente quando ela acorda, após uma noite de curtição, e descobre que está casada com Douglas. Ela não lembra como tudo aconteceu e agora precisa correr contra o tempo para conseguir o divórcio e voltar para casa a tempo de recuperar o seu relacionamento com John. Contudo, as coisas não são mais como eram antes.

Cléo e Douglas viverão grandes aventuras enquanto precisam aguardar pelo divórcio. Embalados pelos novos sentimentos que brotam desta relação, precisaram escolher entre esquecer o passado e se permitirem viver este amor, ou esquecer a aventura e retornarem as suas vidas. Douglas sabe o que quer, mas Cléo tem medo de permitir esta mudança em sua vida. Casei. E agora? É um romance surpreendente, onde a realidade não é exatamente o que demonstra ser. Embarque você também nesta deliciosa aventura por Las Vegas. 

Função CEO – A descoberta do Prazer: “Você já sentiu vontade de tocar em algo que sabe ser proibido? Já teve o desejo irresistível de experimentar alguma coisa que sabe não ser socialmente ou eticamente correto? Tão proibido e ao mesmo tempo tão desejável que poderia destruí-la?” Não precisou mais do que um olhar para que entendesse que não tinha mais volta. 

Ela pertenceria a ele. Quando Melissa Simon iniciou o estágio como substituta da secretária executiva do CEO do grupo empresarial C&H Medical Systems, nunca imaginou no que estava se metendo. Robert Carter, líder e maior autoridade dentro da empresa seria o seu chefe. Não bastou mais do que um olhar para que Melissa entendesse que não tinha mais volta. Ela pertenceria a ele. Mas não sabia o que encontraria pela frente. 

Um jogo intrigante de sedução e descobertas, onde o amor é a única carta proibida. A entrega impensada a prazeres nunca antes sentidos e a certeza de que nada mais será como antes. Robert Carter é o chefe e ele estará no comando. Melissa Simon é a estagiária e estará disposta a obedecer às regras. Juntos eles descobrirão que sexo, prazer e amor, nunca mais serão a mesma coisa. Função CEO é uma deliciosa trilogia, onde o amor nem sempre é o melhor caminho. 

Função CEO – A descoberta do amor: “Uma vez minha mãe me disse que satanás era o anjo mais bonito do céu e o mais querido por Deus, mas sua beleza o fez acreditar que podia mais. Então, depois de uma guerra, foi atirado ao inferno, e jurou vingança. Para isso escolheu corromper a humanidade. Como? Alguns dizem que através do dinheiro, outros através das palavras, mas muitos juram que foi através da beleza. Robert tinha os três: dinheiro, persuasão e beleza. E roubava de mim todas as virtudes. Eu cobiçava, traía, roubava, tudo em nome do amor que sentia por ele.” Quando Melissa Simon encontrou Robert Carter seu mundo virou de cabeça para baixo.

Quando aceitou ser sua amante, não fazia ideia do que seria estar ao seu lado. Robert Carter e Melissa Simon descobrem o amor, mas para vive-lo precisam se despir dos segredos que circundam a relação. Robert está disposto a contar a verdade. Melissa está segura do seu amor e disposta a enfrentar todos os problemas para permanecer ao seu lado. Juntos, eles vão descobrir que nem sempre o amor é suficiente, a verdade não é capaz de derrubar barreiras e o bem pode não vencer no final. O segundo livro da Trilogia Função CEO, está ainda mais emocionante, onde Melissa e Robert precisarão enfrentar um grande oponente: Tanya, e descobrir que ela não joga para perder.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

.: "Plano Alto" quer levar telespectador a reflexão profunda

Todo o elenco que integra o seriado "Plano Alto" esteve na manhã desta terça-feira (23) em uma sala de cinema na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde a imprensa pode acompanhar a exibição do primeiro capítulo da minissérie política. Escrito por Marcílio Moraes, "Plano Alto" estreia no próximo dia 30 de setembro e será exibido de terça a sexta-feira, às 23h30.

Entre os atores que atenderam os jornalistas estavam Gracindo Jr, Milhem Cortaz, Bernardo Falcone, Carla Diaz, Daniela Galli, Jussara Freire, Francisca Queiroz, Victor Fasano, Paulo Gorgulho, Floriano Peixoto, Ester Góes, Raquel Nunes, Giuseppe Oristânio, Raul Gazolla, Bia Montez, Nill Marcondes, Babi Xavier, Mariah Rocha, entre outros. Também estiveram o diretor-geral Ivan Zettel e um grupo de atores figurantes que se vestiram de policiais da tropa de choque para dar um clima especial ao evento.

De acordo com o autor, trata-se de um ousado projeto, já que falar de política é um assunto inovador na televisão brasileira. "Se existe um aspecto que me enche de alegria na Record, esse aspecto é a ousadia. Eu já participei politicamente na década de 60, então este é um assunto que me toca profundamente. Coincidentemente, em junho do ano passado, um forte movimento político tocou o país. O grande desafio era fazer uma série que aproveitasse esses acontecimentos atuais, mas que fosse além. Então eu usei a minha experiência para juntar três gerações de contestadores com o objetivo de levar o telespectador a uma reflexão mais profunda", explicou.

Escrito em 12 capítulos, "Plano Alto" conta com um elenco de 30 atores, dezenas de participações e centenas de figurantes, para compor as fortes cenas de manifestações e jogadas políticas que serão exibidas durante a trama. Segundo contou Ivan Zettel, a integração entre os atores, produtores e a direção era tão grande, que foram necessários pouco mais de dois meses para finalizar as gravações da minissérie.

"Nós recebemos um texto maravilhoso das mãos do Marcílio e conseguimos escalar o elenco em apenas 4 horas. São atores tão maravilhosos que fizemos os 12 capítulos em dois meses e meio. Isso só foi possível pela competência e 100% de dedicação de cada um. Fizemos uma parceria com muito amor", finaliza.

.: Rogério Cordoni: Saiba tudo do nosso Elvis brasileiro

Dentista por formação, hoje o artista faz shows Brasil afora com seu Tributo a Elvis Presley.


Rogério Cordoni, o Elvis Brasileiro, é considerado o número 9 da América Latina do Elvis Tribut Artist (ETA). Cadastrado em todos os Fã Clubes do mundo, o artista apresenta um show padrão internacional Tributo a Elvis Presley, acompanhado por uma Big Band. No repertório, Cordoni apresenta clássicos de Elvis Presley como That’s All Right, Love Me Tender, It’s Now Or Never, Always on my mind, I can’t stop loving you, Suspicious Mind, Heartbreack Hotel, Mystery Train, Bepbop Lula, Baby Let`S Play House, Love Me, I Got A Woman, Jailhouse Rock, Tutti Frutti, Don’t Be Cruel, Hound Dog, Little Less Conversation, Little Sister, Kiss Me Quick, Blue Suede Shoes, All Schock Up, Happy Day, See Rider, Sweet Caroline, One Night, You Lost That Loving Feeling, Are You Lonesome Tonight e Can’t Help Falling Love

Dentista por formação, Rogério Cordoni se ausentou dos consultórios para brilhar nos palcos Brasil afora. Atualmente Cordoni também apresenta o programa de TV, "O Rei Visita" na ÓTV, do grupo GRPCOM, (filiado a Rede Globo no Paraná). 

Padrinho de instituições como APACN, APAE, HC e Hospital Erasto Gaertner, Rogério participa de ações sociais vestido de Elvis Presley e também exerce sua profissão como Dentista. 

Nascido em família de músicos, mãe professora de piano, pai cantor de corais e violonista, além de dois irmãos músicos, Rogério Cordoni começou cedo na carreira artística. Aos 5 anos participou de uma audição de piano no Auditório da Biblioteca Pública do Paraná. No mesmo ano passou no concurso da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), onde aprendeu a tocar violino, violão clássico, cantou no coral, tocou na Banda Marcial do Colégio Bom Jesus, até chegar aos 15 anos como arranjador e baterista de festivais de música da Igreja Católica, passando para festivais Universitários e participando de inúmeras bandas que ensaiavam em sua casa e tocavam em bares, clubes e em diversos lugares do Brasil. 

No ano de 1986, formou a banda Tessália, participando de duas coletâneas de bandas curitibanas. Em 1989 fundou a grande e tão famosa banda Dr. Smith, que já passou de 5000 apresentações em todo o Brasil, incluindo alguns programas como Clodovil, Serginho Groissman e trabalhos gravados e produzidos por Arnaldo Saccomani em São Paulo, Fabiano França e Tom Capone no Rio de Janeiro, incluindo a música "Drop Man" para o amigo surfista Teco Padaratz e "Sem Amor" para Guta Stresser.

Por sua semelhança com o Rei Elvis Presley, Rogério Cordoni foi convidado para muitos eventos como lançamentos de filmes da MGM e Paramount Pictures em várias capitais do Brasil e em cidades dos EUA como Los Angeles, Las Vegas, NYC e Boston. 
Para mais informações sobre o artista, acesse http://www.rogeriocordoni.com.br. 


Em tempo, o showman Rogério Cordoni apresenta, além do Tributo a Elvis Presley com sua Big Band, o "SHOW do REI" onde canta o repertório de seu cd "DISCO DE OURO" e também os sucessos do Rei Roberto Carlos, Elvis Presley, Raul Seixas e muitas surpresas engraçadas. Também faz apresentações com o humorista DIOGO PORTUGAL no projeto "ACUSTICOZINHO", trazendo músicas e paródias de humor lançados em CD e DVD, espetáculo em cartaz no NETFLIX.

.: Depois de rodar o Brasil, Ira! volta a São Paulo para apresentação

Após rodar o Brasil, a banda Ira! volta a São Paulo para único show no Audio dia 27 de setembro.


A volta do Ira! não para de ser comemorada. Shows lotados, novas músicas no repertório, planos para o futuro e a felicidade de seus integrantes por estarem tocando juntos.

Depois de muitos shows pelo Brasil eles voltam a São Paulo dia 27 de setembro no Audio SP. A banda vai tocar clássicos absolutos como “Flores em Você”, “Dias de Luta”, “Núcleo Base”, “Tolices”, “Envelheço na Cidade”, “Quero Sempre Mais”, “Tarde Vazia” e “Girassol”.

O Ira! é Nasi (voz) Edgard Scandurra (guitarra), Daniel Rocha (baixo), Evaristo Pádua (bateria) e Johnny Boy (teclados).

Nessa noite também se apresenta as bandas Nem Liminha Ouviu e Vespas Mandarinas. Vespas Mandarinas lançou recentemente o álbum “Animal Nacional” (Deck) e vai tocar sucessos como “Cobra de Vidro”, “Santa Sampa” e “Não Sei o que Fazer Comigo”.

Serviço Show Ira!
Data: 27 de setembro de 2014, sábado
Local: Áudio Club
Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 694 – Barra Funda, São Paulo
Abertura da casa: 22h
Classificação etária: 18 anos
Acesso para deficientes
Ingresso Pista: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50 (meia- entrada)
Venda online: http://www.audiosp.com.br/#!prettyPhoto[iframes_363]/0/
Bilheteria: Av. Francisco Matarazzo, 694 – Barra Funda, São Paulo, de segunda a sábado, das 11h às 19h (sem taxa de serviço).

.: Marco Haurélio: “O urubu-rei” e outros contos brasileiros em livro

Obra de Marco Haurélio reúne rico acervo com 22 contos regionais apurados em trabalho que durou cinco anos.


O cordelista e pesquisador da cultura popular brasileira Marco Haurélio, na tentativa bem-sucedida de reunir contos populares recolhidos diretamente da memória coletiva do brasileiro, deu origem ao livro "O urubu-rei e outros contos do Brasil", que chega agora pela Volta e Meia – selo infantil da editora Nova Alexandria.  São 22 histórias apuradas entre 2005 e 2010, em um trabalho minucioso, que procura manter não só a essência como a oralidade de tais narrativas.

A maior parte dos envolvidos no projeto é do interior da Bahia, onde a caatinga abraça o cerrado. As primeiras narrações se situam nos domínios da fábula, pois pertencem ao tempo em que os bichos falavam. Outras histórias têm base no conhecimento religioso, como em Adão e Eva, versão paralela ao relato bíblico do Gênesis. Neste, explica como surgiu o pomo de Adão, o gorgomilo, a origem da agricultura e do extrativismo vegetal.

Os contos de fadas também se fazem presentes, a exemplo de O cavalo encantado e de Maria Borralheira, uma versão muito bem “abrasileirada”, se assim podemos dizer, do clássico Cinderela, dos irmãos Grimm. O autor considera que, “dentre tantas pedras preciosas do nosso garimpo”, O Urubu-Rei, a versão baiana do Rei Lear é a mais valiosa delas.  

O nosso conto, no entanto, ameniza o lado trágico da peça de Shakespeare, pois traz um príncipe enfeitiçado numa ave de rapina das regiões tropicais, o urubu-rei (Sarcoramphus papa), que vem a ser o salvador da heroína, expulsa e condenada à morte pelo pai por sua sinceridade no relato de um sonho”, diz ele.

Para dar um “empurrãozinho”, o Vocabulário tira a dúvida no caso de expressões como “de bucho”, que significa grávida; “tirar tirão”, que na verdade nada mais é que divertir-se à custa do outro. E sinônimos como “Cão”, referência ao Diabo; “Manga”, que ao invés da fruta, refere-se ao pasto, entre outros.

Se essa obra, que une tantas outras em um projeto único – em número e qualidade – é importante e essencial para o público infantil, deve também ser tratada como obrigatória para todos aqueles que desejam conhecer mais da cultura brasileira. São 87 páginas de uma leitura curiosa e instigante, que por muitas vezes te permite ouvir a voz e velocidade no discurso de cada narrador, já que Haurélio preocupou-se muito com essas características.
O autor, por ele mesmo:

Nasci numa localidade chamada Ponta da Serra, no sertão da Bahia, hoje pertencente ao município de Igaporã. Na época em que nasci era parte do município de Riacho de Santana. A casa de minha avó Luzia Josefina (1910-1983) era, como se dizia então, parede e meia com a de meu pai. Sempre que podia, ia à sua procura para ouvi-la narrar as histórias fabulosas que me transportavam para reinos distantes, habitados por heróis valorosos, princesas encantadas e gigantes orgulhosos. E também para a leitura noturna dos folhetos clássicos da literatura de cordel, como João Acaba-Mundo e a serpente negra, de Minelvino Francisco Silva, e Juvenal e o dragão, de Leandro Gomes de Barros. Desde os sete anos, passei a anotar essas histórias, ao mesmo tempo em que já escrevia meus primeiros folhetos de cordel.

Passou o tempo, cursei Letras Vernáculas na Universidade do Estado da Bahia em Caetité e, já no final do curso, inspirado pelos poderosos exemplos de Luís da Câmara Cascudo e Sílvio Romero, resolvi reunir em uma ou em várias publicações a rica tradição oral da região. Foi um trabalho árduo, mas reconfortante, pois, a cada história gravada ou anotada, estabelecia-se um vínculo de amizade com o narrador, e a certeza de que, aqui e ali, eu garimpava algumas pedras preciosas. O trabalho, iniciado em 2005 e jamais interrompido desde então, resultou em vários livros que incluem a contística e a poesia popular (cancioneiro). Algumas joias deste garimpo, que, mesmo lapidadas, não escondem as marcas da oralidade, compõem este livro. Outras foram recriadas em cordel e, misturadas às minhas memórias afetivas, ajudam a compor parte de minha trajetória como poeta cordelista e pesquisador da cultura popular brasileira.

Ficha Técnica:
Livro:
Autor: Marco Haurélio
Páginas: 96  

.: Susy Ramone e livros repletos de elementos sobrenaturais

Professora de inglês, mãe de dois filhos e artesã, Susy escreve desde os quatorze anos, mas foi somente em 2004, enquanto cursava Letras, que deu início ao seu primeiro romance intitulado "O Anjo Maldito". Concluído em 2005 e publicado apenas em 2010, a obra serviu como porta de entrada ao mundo dos autores nacionais.

Com o seu público alcançado por meio do livro e dos contos publicados no blog Red Rose (http://susyramone.blogspot.com.br/), Susy foi apresentada ao editor da Literata em 2011. Em 2012, lançou o "Castelo Montessales", que conta a história de uma família aprisionada em um castelo por poderes mágicos e assombrada por um fantasma, possuidor de corpos, muito cruel e desalmado.
Ainda em 2012, participou pela primeira vez da Bienal do Livro de São Paulo como autora. Desde então, Rose mantém uma publicação por ano e assinou um contrato de exclusividade para as suas obras.
Sob a influência de grandes nomes da literatura, como Stephen King, Anne Rice, Dean Koontz e Agatha Christie, a autora desenvolve seus enredos e o leitor não precisa esperar nada menos do que histórias muito bem elaboradas, cheias de elementos surpresa, fascinantes e com desfechos inacreditáveis.
Em 2013, Susy lançou o livro "Samyaza", uma releitura de "Anjo Maldito", já fora de catálogo pela editora antiga. Nesta obra, a narração é feita pela figura bíblica de Enoque, que tudo viu e testemunhou desde que os anjos abandonaram o plano celeste por conta da beleza das mulheres da Terra. É uma trama que envolve anjos e vampiros. O vilão nada mais é do que o próprio Lúcifer e muitos leitores confessaram terem se apaixonado pela forma de como ele foi exposto. A maestria da autora fez com que muitos torcessem por ele no final.
O livro "Poison Heart", lançado e0 2014, apesar de o título ser em inglês, traz a história de Horácio em língua portuguesa. Foi escrito a partir da letra da música de mesmo nome, dos Ramones.  É uma narrativa Pulp, com um estilo de escrita mais coloquial. Quem leu todos os livros da autora, pôde notar a diferença e aprovou.
Horácio é um quarentão insatisfeito com o serviço, que se vê conectado a estranhos acontecimentos em seu ambiente de trabalho, inclusive, prevendo a morte da secretária, sua atual namorada, através de sonhos idênticos aos demais funcionários de sua empresa.
O que no início parece ser uma história comum, do dia a dia, vai se desdobrando em acontecimentos fantásticos, deixando o leitor boquiaberto, querendo descobrir logo o que acontece no final.
Susy trabalha atualmente em sua obra para 2015. O Edifício traz como pano de fundo a tragédia ocorrida em 1974 no Edifício Joelma, em São Paulo. Entretanto, a trama causará muitas polêmicas religiosas, promete a autora.
Vale a pena conhecer os livros de Susy Ramone.
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