segunda-feira, 10 de novembro de 2014

.: Cantora Pitty lança clipe de “Serpente”, do álbum SETEVIDAS

Há pouco tempo a cantora Pitty lançou o novo álbum, “SETEVIDAS”, pela Deck Disc. Enquanto roda o país divulgando o novo trabalho, ela lança o clipe do segundo single, “Serpente”O vídeo foi dirigido por Charly Coombes, ex-tecladista do Supergrass, e que tem trabalhado em diversos clipes de sua nova banda, Charly Coombes and The New Breed.

Filmado em duas locações diferentes no estado de São Paulo, o vídeo traz as ideias de mutação e transformação passadas na letra de “Serpente”. Pitty, sua banda, formada por Martin Mendonça (guitarra), Duda Machado (bateria), Gui Almeida (baixo) e Paulo Kishimoto (teclado), e amigos interpretam membros de uma seita durante um ritual.

Assista o clipe: https://www.youtube.com/watch?v=GQMBzNfj7mc&feature=youtu.be.

Mais informações: www.deckdisc.com.br

.: Palestra sobre investimentos empresariais em projetos culturais

Estão abertas as inscrições para a palestra “Investimentos em Projetos de Cultura e Responsabilidade Social – Quebrando o Mito da Lei Rouanet”, que será proferida pela empreendedora cultural e analista técnica de cultura do SESI PR, Maria Schirley Cherobim Figueiredo, no dia 13 de novembro, a partir das 19h30, no mini-auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. O evento, gratuito, é destinado a representantes de empresas e empresários. A realização é da Nuna Marketing e Comunicação, em parceria com a Vitral Produções Artísticas, Culturais e Educativas e Grao Produções.

O evento visa a informar e esclarecer os participantes sobre a Lei Rouanet, assim como as metodologias e ferramentas necessárias para a escolha de investimentos em projetos culturais e sociais que beneficiem a comunidade, as empresas e seus colaboradores. Para efetuar a inscrição, basta entrar no site www.nuna.com.br, clicar no banner do evento e preencher a ficha de cadastro. Cada empresa pode inscrever mais de um participante. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 novembro.

A Lei Federal de Incentivo à Cultura, conhecida também como Lei Rouanet, oferece benefícios fiscais aos agentes incentivadores. Entre eles, está a dedução do Imposto de Renda (IR) sobre o valor desembolsado, que é de até 4% para as empresas e de até 6% para pessoa física. “Além disso, é uma oportunidade de agregar valor à marca, estreitar o relacionamento com os clientes e divulgar institucionalmente o negócio, criando vínculo da marca com projetos de valor cultural”, ressalta a sócia da Nuna Marketing e Comunicação, Adriana Samaan.

SOBRE A PALESTRANTE: Maria Schirley Cherobim Figueiredo é administradora de Empresas, com especialização em Marketing, Gestão de Pessoas e Gestão Cultural. Atua como analista técnica de cultura do SESI PR, desde maio de 2005, em atividades de planejamento, desenvolvimento e elaboração, e gestão físico-financeira de projetos culturais nas áreas da música, artes cênicas, literatura, dança, circo, artes visuais e cinema. É empreendedora cultural, desde 2010, prestando consultoria e assessoria na elaboração de projetos para a Lei Rouanet. Ainda, foi membro da Comissão do Mecenato Subsidiado do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura (PAIC) e da Comissão do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (CPROFICE).

Serviço:
Palestra “Investimentos em Projetos de Cultura e Responsabilidade Social – Quebrando o Mito da Lei Rouanet”.
Data: 13 de novembro de 2014.
Local: mini-auditório do Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999 - Centro Cívico)
Horário: 19h30
Informações e inscrições: Nuna Marketing e Comunicação - contato@nuna.com.br ou (41) 8870- 3347
O EVENTO É GRATUITO.

.: Transforme papel em enfeites natalinos de Origami

Você vai recepcionar sua família e amigos neste Natal? Então, que tal surpreender os visitantes com uma decoração de origami feita por você? A Aliança Cultural Brasil-Japão está com inscrições abertas para o Curso de Origami Temático de Natal, que acontece nos dias 13 e 27 de novembro, na unidade Vergueiro.

A professora Mari Kanegae vai ensinar o passo-a-passo de enfeites como Papai Noel, árvores de Natal, guirlandas, sino, laço, estrelas, pomba branca, poinsétia (planta conhecida como bico de papagaio ou flor-do-natal), e muitos outros modelos.

Mari explica que esses origamis podem ser utilizados individualmente ou em conjunto: “Alguns elementos podem ser pendurados em árvores de Natal, colados em cartões, decorar pacotes de presente e até virar móbiles”. Segundo ela, o curso também é muito procurado por lojistas, que preferem enviar brindes personalizados para seus clientes. 
  
SERVIÇO:
Curso Origami Temático - Natal
Data: 13 e 27/11 (quintas-feiras)., das 14 às 16h30, ou das 18 às 20h30
Local: Aliança Cultural Brasil-Japão – Unidade Vergueiro
Rua Vergueiro, 727, 5º andar - (11) 3209-6630 - vergueiro@aliancacultural.org.br 
Liberdade – São Paulo – SP
Investimento: R$ 117,00 (cento e dezessete reais).
Taxa novos alunos: R$ 18,00
Material: R$ 8,00
Trazer material de anotação e sacola ou caixa para transportar as dobraduras.

.: Unidades do Sesc realizam encontro de Yoga

Programação propõe a busca por elementos que reforçam a união, conceito essência do Yoga.


Nos dias 15 e 16 de novembro, as unidades do Sesc situadas nos municípios de Santo André e São Caetano do Sul realizam, juntas, o Yuj-União-Yoga, ciclo de atividades gratuitas e abertas ao público que, por meio de aulas abertas ofertadas, destacam o sentido de “união”, significado do Yoga em sua essência.

Derivada da raiz sânscrita YUJ, a palavra Yoga encontra em “unir” uma de suas principais definições. Deste modo, constitui-se o nome Yuj-União-Yoga, uma imersão às extensões desta disciplina para fomentar os seus valores mais essenciais.

De origem indiana, o Yoga é uma técnica praticada para a busca de uma harmonia entre o corpo e a mente. Sua prática constante confere vários benefícios físicos e emocionais, como o fortalecimento da autoestima, o alívio de dores e o combate à ansiedade, ao estresse e às enfermidades psicossomáticas.

No sábado, dia 15 de novembro, das 10h30 às 18h30, o Sesc Santo André abrigará a primeira leva de atividades do Yuj-União-Yoga. As vagas são limitadas. No domingo, dia 16 de novembro, das 9h às 14h, é a vez do Sesc São Caetano realizar a programação de vivências no Parque Espaço Verde Chico Mendes.

As inscrições devem ser realizadas na Central de Atendimento das unidades Santo André e São Caetano do Sul. Todas as atividades são gratuitas.


.:: PROGRAMAÇÃO | SESC SANTO ANDRÉ ::.
Aulas Abertas
Inscrições a partir de 05/11 na Central de Atendimento do Sesc Santo André e Sesc São Caetano
Grátis

Hatha Yoga com alinhamento Postural
Técnicas na prática do Hatha Yoga, Ásanas e Pranayamas serão utilizados para a promoção do autoconhecimento e do fortalecimento muscular em busca da melhora da postura. Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc. 26 vagas.  Acima de 12 anos. Sala de Práticas Corporais – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 11h30 às 12h30.

Iyengar Yoga
Uma técnica sistemática procura respeitar a capacidade, flexibilidade, força, equilíbrio e composição particular de cada indivíduo. Para isso, utiliza materiais como blocos, cintos entre outros instrumentos que auxiliam o praticante a encontrar o perfeito alinhamento em cada postura. Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc. 40 vagas.  Acima de 12 anos.
Sala de Múltiplo Uso – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 11h30 às 12h30.

Revitalização
Atividade que abrange algumas posturas ou ásanas auxiliados por acessórios, a fim de acomodar de forma mais confortável o praticante promovendo o relaxamento.
Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc. 40 vagas.  Acima de 12 anos.
Sala de Múltiplo Uso – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 14h às 14h45.

Yoga Pais e Filhos
Vivência de Yoga através de contos infantis que busca além da prática lúdica dos elementos de Yoga, tais como Ásanas, Pranayamas, relaxamento, mantras e a  interação entre pais e filhos dentro da filosofia dessa prática milenar. Em conjunto com a fantasia do mundo infantil, são transmitidos valores e conceitos que envolvem o respeito mútuo, a verdade, a não violência e a paz universal. Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc. 26 vagas.  Acima de 6 anos.
Sala de Práticas Corporais – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 14h às 14h45.

Shivam Yoga
Sistema que tem sua metodologia centrada nos princípios do Yoga Tradicional Indiano ou Yoga Tântrico. As práticas buscam desenvolver um processo de integração e de união, uma vez que o vocábulo Yoga significa unir, atar, ligar. Essa união refere-se à interação de todos os níveis de nosso ser: físico, energético, emocional, mental e espiritual. Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc. 26 vagas.  Acima de 12 anos. Sala de Práticas Corporais – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 15h às 16h.

Pranayamas
Uma das práticas de grande importância no Yoga é a respiração. Neste sentido esta aula propõe a experimentação de técnicas e exercícios de respiração com o objetivo de controlar energia - prana – com o objetivo de manter o corpo saudável, aquietar a mente e buscar o equilíbrio das emoções. Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc. 40 vagas.  Acima de 12 anos.
Sala de Múltiplo Uso – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 15h às 16h.

Yoga para gestantes
Exercícios de alongamento e tonificação que envolvem todo o corpo, em especial as regiões mais solicitadas durante a gravidez, como costas e pernas. A prática explora ainda o fortalecimento do assoalho pélvico, exercícios respiratórios e relaxamento, além de promover o vínculo entre mãe e bebê. Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc. 20 vagas.
Sala de Múltiplo Uso – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 16h às 17h30.

Chacras e Mantras
Prática que visa estimular e alinhar os chacras ou centros de energia do corpo através de posturas específicas para cada um deles em conjunto com os mantras relacionados a cada um desses centros.
Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc. 30 vagas.
Sala de Ginástica Multifuncional – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 16h30 às 17h30.

Power Yoga
Um estilo de Hatha Yoga que combina métodos consagrados de Yoga como Ashtanga Vinyásana Yoga e o Iyengar Yoga. A respiração constante e os movimentos acompanhados pela respiração são os principais elementos desta prática.  Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc. 26 vagas.  Acima de 12 anos.
Sala de Práticas Corporais – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 16h30 às 17h30.

Dança Odissi
É um tipo de dança clássica da Índia. Forma expressiva de dança caracterizada pelo trabalho de pés que percutem o solo juntamente com sinuosos e delicados movimentos de corpo. Com Debora Carvalho.
Área de Convivência – Sesc Santo André.
Dia 15/11, sábado das 17h30 às 18h30.


.:: PROGRAMAÇÃO | SESC SÃO CAETANO ::.
Aulas Abertas
Inscrições a partir de 05/11 na Central de Atendimento do Sesc São Caetano e Sesc Santo André
Grátis


Caminhada Meditativa
Embora andemos o tempo todo,  nosso andar se parece mais com uma corrida. Não prestamos atenção ao movimento, à paisagem, onde estamos e por onde passamos. A atividade tem como objetivo despertar o prazer em caminhar,  desfrutar do momento presente tendo plena consciência da respiração, aprimorando a percepção e apreciando cada passo.  Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc.  Acima de 12 anos.
Espaço Verde Chico Mendes.
Dia 16/11, domingo das 9h às 10h.

Yoga Família
Prática de elementos do Yoga em dupla, com o intuito de integrar os membros da família ou amigos, promovendo autoconhecimento e a prática de respeito mútuo. Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc.  Acima de 7 anos.
Espaço Verde Chico Mendes.
Dia 16/11, domingo das 10h às 11h.

Hatha Yoga
Uma das mais antigas linhas do Yoga, sua finalidade é promover o equilíbrio físico, mental, psíquico e espiritual. Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc.  Acima de 12 anos.
Espaço Verde Chico Mendes.
Dia 16/11, domingo das 11h às 12h.

Dança Circular
Dançar em roda, dar as mãos, conhecer e compartilhar tradições de vários povos do mundo. As vivências em danças circulares propiciam um momento de convivência, para resgatar a alegria de dançar e meditar em movimento. Com Instrutores de Atividades Físicas do Sesc.  Acima de 7 anos.
Espaço Verde Chico Mendes.
Dia 16/11, domingo das 12h às 13h30.


SESC  SANTO ANDRÉ
Rua Tamarutaca, 302 - Vila Guiomar.
Santo André
Telefone: (11) 4469-1200

SESC  SÃO CAETANO
Rua Piauí, 554 - Santa Paula.
São Caetano do Sul
Telefone: (11) 4223-8800

Espaço Verde Chico Mendes
Avenida Fernando Simonsen, 566 - Bairro Cerâmica
São Caetano do Sul
Telefone: (11) 4232-5165

.: Crônica "PokerFacebook", por Jacinto Flecha

Por Jacinto Flecha


Um espião que se fazia passar por surdo-mudo foi detido, e estava sendo interrogado pelo serviço de contra-espionagem. Tarefa difícil, pois o suspeito não ouvia nem podia responder. Tentaram vários artifícios, como uma explosão e um toque de corneta bem atrás dele, esperando que ele se traísse. Mas o espião já contava com isso, não se assustou nem demonstrou ter escutado. A equipe já dava como comprovada a inocência do suspeito, e o chefe cochichou com um dos auxiliares:

— Não adianta prosseguir, ele é de fato surdo-mudo.

Nesse momento, o espião “surdo” não resistiu ao ímpeto de cantar vitória, e um leve sorriso demonstrou que tinha bons ouvidos. Essa simples expressão fisionômica comprometedora bastou para conduzi-lo diretamente à prisão.

Expressões fisionômicas têm sido bem descritas por bons literatos, mostrando detalhes faciais ou de postura que indicam retidão de conduta ou desvios morais, classe social, etnia, estados de espírito e muitas outras características. Há descrições tão atraentes, que o leitor se sente dentro da cena, como se participasse da ação.

As artes plásticas, quando não são influenciadas por modernices, conseguem resultados esplêndidos nessa linha. A Gioconda, por exemplo, é até hoje objeto de estudos minuciosos e hipóteses diversas sobre o significado do seu sorriso enigmático. Algumas estátuas, embora tenham traços fisionômicos imutáveis, são esculpidas de modo a darem a impressão de criaturas vivas, com mudanças de expressão conforme o ângulo em que são vistas. Não são feitos para isso certos bustos de homenagem a personalidades, geralmente mostrando os traços básicos ou uma só característica.

Será que esse trabalho artístico ou descritivo tem alguma utilidade?
Quando falo de utilidade, algum leitor pode ser levado a julgar-me mal, por isso devo esclarecer que não estou falando de dinheiro. Não nego a utilidade do dinheiro, mas estou muito longe de considerá-lo o único ou o mais importante objetivo da vida. Não fujo também à tarefa de citar um exemplo em que o conhecimento das variações fisionômicas é lucrativo. No jogo de pôquer, ou mesmo no truco, certamente se daria mal o jogador que não consegue perceber no adversário as variações fisionômicas indicando alegria, desânimo, decepção, susto, blefe. Nesses jogos é essencial não demonstrar essas reações, daí a expressão inglesa "pokerface".

Passando a outra área, lembro um famoso ator do faroeste, cujas expressões fisionômicas eram muito limitadas. A ponto de um crítico comentar, com impiedosa mordacidade, que ele só tem duas caras: com chapéu e sem chapéu. Acho bem injusto o comentário, pois no bang-bang o que resolve é o Colt, não a cara.

A cirurgia plástica e seus derivados têm contribuído a seu modo para limitar ou reduzir as expressões fisionômicas. Puxa aqui, emenda ali, costura de cá e de lá, botox pra todo lado, e resulta que um sorriso destinado a ser agradável pode se transformar em careta. Uma gargalhada involuntariamente exagerada pode repuxar tecidos estrategicamente ajustados, forçando a pessoa plastificada a bancar uma esfinge; por medida de precaução, como se dissesse: ou me decifras, ou te devoro.

Alguém poderia objetar que estou dando importância exagerada às expressões fisionômicas. Afinal de contas, os sentimentos podem ser manifestados de muitas outras formas, como cantar, saltitar, assoviar, oscular. E os animais não têm recursos fisionômicos, mas se comunicam de outros modos, como os pássaros com seu canto, os sapos quando coaxam, os cachorros balançando o rabo ao ver o dono. Mas ninguém negará que as expressões fisionômicas são uma riqueza da espécie humana. Tanto que, se alguém me oferecesse um rabo em troca da minha possibilidade de sorrir, nem sei quais alterações fisionômicas meus membros superiores produziriam na cara dele... Note aí que até reticências podem indicar expressões fisionômicas.

No Facebook e outros inferninhos do gênero, expressões fisionômicas não são necessárias, pois seus usuários conversam por escrito (e que escrito!) enquanto olham retratos fixos, imutáveis, surdo-mudos. Se escreveu algo engraçado, basta acrescentar rsrsrs ou kkkk, e o outro deve entender que sorriu ou deu uma gargalhada. E os monstrinhos dos videogames não conseguem mudar aquelas caras imbecilizadas.

Pronto! Chegamos aonde queríamos.

Você sabia que as crianças viciadas em jogos eletrônicos e redes sociais perdem a capacidade de identificar expressões fisionômicas? Não podia ser outro o resultado, pois lidam quase o dia inteiro com monstros desses jogos e retratos com caras inertes. Monstros de videogames não mudam a cara, retratos também não. Quem passa grande parte da vida nesse meio, onde ninguém muda de cara, não chega a saber para que serve uma cara. Acho até que se deve mudar o nome para Pokerfacebook.

Seria uma barbada jogar pôquer com gente assim. Imagine também como deve ser irritante, decepcionante, desinstrutiva a companhia desses zumbis que não distinguem sorriso de careta, e olham para nossa cara como se estivessem diante de uma lista telefônica. Tenho sérias dúvidas de que empresários sejam bem servidos, colocando na direção dos seus negócios gente educada nessa “escola”.

(*) Jacinto Flecha é médico e colaborador da Abim

domingo, 9 de novembro de 2014

.: O mago Frater Goya é o convidado do "Provocações"

Na entrevista com Antônio Abujamra, ele diz que o homem criou a divindade para justificar sua falta de poder. O programa da TV Cultura vai ao ar na terça-feira (11/11), às 23h30.



Antônio Abujamra  recebe o mago Frater Goya, fundador do Círculo Iniciático  de Hermes, no Provocações de terça-feira (11/11), às 23h30, na TV Cultura. Goya explica que o Círculo  de Hermes é uma escola  que  ajuda as pessoas a descobrirem seu potencial. Ele ressalta que não tem interesses financeiros com a magia. “Não vivo da magia. Sou funcionário do Estado e ganho a vida como professor em Curitiba. Não sou capaz de dizer onde começa o mágico e o professor. Os dois são um só”.

Anderson Rosa, seu nome de batismo, se apaixonou pela magia ainda garoto. “Aos nove anos de idade, meu pai me levou num sebo para escolher algumas revistas e eu escolhi uma revista Planeta. Na capa havia a chamada ‘O Maior Mago do Mundo’ e  era a história de Gerard Encausse Papus. Eu li aquela biografia, que me impressionou muito. Quando terminei aquele texto, disse que era isso que queria para a minha vida”.

Frater define a magia  com um conhecimento que permite ao ser humano alcançar um alto patamar.  “O homem viu que, sozinho, não conseguiria  fazer o mundo dobrar-se à sua vontade. Quando percebeu que isso não era possível,  que havia limite, ele criou a religião e um Deus, porque onde acaba o poder do homem, começaria o poder da divindade”.

Frater Goya explica a relação da humanidade com a magia na atualidade. “Estamos muito mais perto da filosofia do que de rituais bárbaros. Antigamente, o ser humano buscava dominar a natureza. Hoje, de certa forma, o homem domina a natureza, mas ele não domina a si mesmo e essa é uma fronteira que a gente ainda precisa trabalhar!”

O mago responde à provocação de Antônio Abujamra de como a magia encara o casamento de homossexuais. ”Não é uma lei que deve dizer com quem se pode casar, mas sim o coração”.

.: A importância do Halloween na formação da civilização

É noite do dia 31 de outubro numa pequena cidade dos Estados Unidos. Oito garotos vestem suas fantasias e saem às ruas em busca de “Gostosuras ou Travessuras”. Mas não deveriam ser nove? Onde está Joe Pipkin? Na expectativa de encontrar o amigo, o restante da turma decide explorar a casa mal-assombrada do outro lado da imensa ravina. Nos fundos da propriedade, eles descobrem uma gigantesca e magnífica árvore, repleta de abóboras de diferentes tons, formas e tamanhos. Em cada uma delas, há um rosto talhado, um sorriso que cintila à luz fraca de uma vela. Eles nem imaginam o que estão prestes a conhecer.

Pela primeira vez um livro apresenta, por meio de metáforas e personagens históricos, uma aula a respeito desta data tão comemorada ao redor do planeta. Os jovens, na perseguição pelo amigo desaparecido, viajam pelo tempo, passando pelo Egito Antigo, pela Grécia dos filósofos, por Paris medieval, entre outras épocas. Ao longo do caminho, eles aprendem as origens do Halloween, bem como o porquê do terror, das mortes e das assombrações associados a ele.

Nesta já clássica aventura, Ray Bradbury transporta o leitor às origens do Halloween, levando o leitor, mais uma vez, a um mundo fantástico e criativo, elaborado com características que só este autor seria capaz.

Ray Bradbury nasceu em Waukegan, Illinois, em 1920. Terminou, em 1938, o ensino médio e, com isso, sua educação formal. Seu primeiro conto veio a público em 1941, e sua obra foi selecionada para as melhores coletâneas de contos americanos em 1946, 1948 e 1952. Entre os prêmios acumulados por Bradbury estão o O. Henry Memorial, o Benjamin Franklin e o prêmio da Associação dos Escritores de Aviação Espacial. Ray escreveu para televisão, rádio, teatro e cinema. Indicado ao Oscar com o roteiro de Moby Dick e detentor de uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Seus livros já foram traduzidos para mais de 40 idiomas e venderam dezenas de milhões de exemplares em todo o mundo. Sua obra é consagrada mundialmente. Pela Bertrand Brasil, publicou Algo sinistro vem por aí e Licor de dente-de-leão. Faleceu em 2012.
Visite seu site: www.raybradbury.com
Considerado pela crítica um dos autores mais importantes de todos os tempos e o maior escritor de ficção científica e fantasia do século XX, Ray Bradbury, com A Árvore do Halloween, surpreende mais uma vez os leitores com a história definitiva e mais educativa sobre o Dia das Bruxas. Uma narrativa cheia de lirismo sobre amizade, medo, morte e renascimento. Uma leitura assustadora, como as noites escuras de Halloween.


“Finalmente alguém escreveu um livro ardiloso e assustador, fantasmagórico e tempestuoso, cadavérico e sufocante sobre o Halloween. Não há melhor guia do que o mestre da fantasia Ray Bradbury.” (Boston Globe)

“Há uma grande doçura na imaginação frenética de Bradbury e nas brilhantes e sombrias ilustrações de Mugnaini.”
(The New York Times Book Review)


Livro: A Árvore do Halloween (The Halloween Tree)
Autor: Ray Bradbury
Ilustrações de Joseph Mugnaini
Tradução de Natalie Gerhardt
Literatura Estrangeira, Ficção Científica
Editora Bertrand Brasil
160 páginas

.: Confira os vencedores do Entretodos, Festival de Curtas

O Entretodos – Festival de Curtas de Direitos Humanos anunciou na noite de sábado (08/11) os vencedores de sua 7° edição, em uma cerimônia de premiação realizada no Centro Cultural São Paulo. O festival exibiu 29 curtas em 57 pontos de cultura e educação da capital paulista.

Neste ano o prêmio de melhor filme pela votação do público foi para "Os Irmãos Mai”, de Thais Fujinaga, que também recebeu menção honrosa, melhor roteiro para “Jairboris”, de Lincoln Péricles; melhor filme eleito pelo Júri para “10/05/2012”, de Álvaro Andrade. Já o prêmio Educação em Direitos Humanos ficou para “Lady Burka”, de Pablo Morales de los Rios e Cidadania Cultural pra “Uma Casa, Uma Vida” de Raiz das Imagens.   Para completar o júri deu o Prêmio Visão Social para “Rolezinhos”, de Tiago Pereira. 

O evento contou com a presença do secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania Rogério Sottili, da cineasta Tata Amaral,  do diretor de programação do Departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura Rafael Carvalho, da diretora do Cinesolar Cynthia Alário, entre outros.

O ENTRETODOS – Festival de Curtas Metragens de Direitos Humanos é realizado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo (SMDHC) e pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC), com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (SME) e organizado pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP).

Confira abaixo os premiados
- Melhor Curta-Metragem, por escolha do Júri Oficial: “10/05/2012”, de Álvaro Andrade

- Melhor Curta-Metragem, por escolha do Júri Popular: “Os Irmãos Mai”, de Thais Fujinaga

- Melhor Roteiro: “Jairboris”, de Lincoln Péricles

- Visão Social: “Rolezinhos”, de Tiago Pereira

- Educação em Direitos Humanos: “Lady Burka”, de Pablo Morales de los Rios

- Cidadania Cultural: “Uma Casa, Uma Vida”, de Raiz das Imagens

- Menção Honrosa, pela categoria de Melhor Curta-Metragem: “Os Irmãos Mai”, de Thais Fujinaga

.: Projeto Aprendiz de Samurai mantém alunos na escola

A Prefeitura de Ubatuba adquiriu 100 novos Kimonos para o Projeto Aprendiz de Samurai e o número de escolas atendidas pela iniciativa passará de 11 neste ano para 13 instituições em 2015.

O objetivo do projeto, além de manter as crianças por mais tempo na escola, é usar o judô como ferramenta para possibilitar vivências importantes para o progresso do desenvolvimento psicomotor dos estudantes.

Aprendiz de Samurai: Em andamento desde 2013, o projeto contempla atualmente centenas de alunos da rede municipal ubatubense. De acordo com os idealizadores, a ideia central é utilizar o recém-lançado filme Aprendiz de Samurai para introduzir nas escolas municipais um programa de aulas de Judô no contraturno.

Nascido em Ubatuba, o personagem principal  do filme em questão, Max Trombini (Milton Cesar Máximiano), teve uma infância semelhante a de muitos alunos das escolas municipais e deve servir de exemplo.

Judoca, ele batalhou, venceu na vida, tornou-se um dos principais técnicos da modalidade no Brasil e teve um longa-metragem inspirado em sua história.

Faixa preta da modalidade, Denilson Moraes Lourenço é um dos professores do projeto. Lourenço conta que muitas crianças inscritas no Aprendiz passam boa parte do dia na escola.

“Isso é muito importante e um dos nossos principais objetivos. Se a criança não está estudando, ela está praticando esporte. Ou seja, ela não está em casa sem fazer nada, ou na rua”, afirma o professor. “Outro ponto fundamental é utilizar o esporte como ferramenta de promoção de valores, da disciplina e do respeito ao próximo”, completa Lourenço.

Gabriel Prado Souza, 9 anos, é um expoente do projeto e chama atenção dos professores, que acreditam no futuro do garoto como judoca. “Gosto muito das aulas, dos professores e do Judô. Não falto nas aulas e acho que nunca vou parar de treinar”, diz Souza.

Mariana Velloso, 12 anos, é outra expoente e também chama atenção dos professores pela facilidade no aprendizado. “Aqui eu aprendo disciplina e aprendo a usar minha força de uma forma positiva. Pretendo ser atleta e vou me dedicar muito para isso”, promete Mariana.

Mais Educação: Além do Aprendiz de Samurai, outras iniciativas do projeto Mais Educação do Governo Federal estão em andamento na cidade e contemplam pelo menos duas mil crianças.

Os destaque são o projeto Gibi e a Escola Futebol Rubens Sales, que também mantém centenas de estudantes por mais tempo na escola.

.: Melhores Contos Rubem Braga, o sabiá da crônica

Rubem Braga, o sabiá da crônica, o "poeta tão poeta que não precisa escrever versos" (Sérgio Milliet), "o primeiro a elevar a crônica ao nível da mais alta categoria literária" (Antonio Candido e José Aderaldo Castello), o lírico envolvente "cuja melhor performance ocorre sempre por escassez de assunto" (Manuel Bandeira), "o mestre no descobrir o lado significativo dos acontecimentos mais triviais" (José Paulo Paes), gostava também de surpreender os seus leitores com pequenos contos, poéticos, de alta categoria literária, líricos, quase sem assunto ou narrando acontecimentos triviais.

Nascido em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, em 1913, Rubem Braga iniciou as suas atividades de cronista em 1932, no Diário da Tarde, do Rio de Janeiro. No jornalismo trabalhou em vários jornais do Recife, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, e de outras cidades, ora redator, ora cronista, ora exercendo as duas funções. Durante o Estado Novo foi preso várias vezes. Em 1939, trabalhava em Porto Alegre quando foi encarcerado num navio. Cinco anos depois, desembarcava na Itália, como correspondente do Diário Carioca, para cobrir a Segunda Guerra Mundial. Solicitado por jornais e revistas, viajou por boa parte do mundo, em particular a Europa e as Américas. 

Casou-se diversas vezes. Gostava de passarinhos e de olhar o mar de sua cobertura de Ipanema, onde viveu os últimos anos de vida.

Muitas dessas experiências foram aproveitadas em crônicas e, eventualmente, serviram de motivos ou inspiração a contos como “Diário de um Subversivo”, “Navegação da Casa”, “Tuim Criado no Dedo”, e várias outras nas quais a velha arte de contar histórias, como observa Davi Arrigucci Jr. no prefácio, guarda "algo de um outrora ainda mais distante, alguma coisa da atmosfera primitiva e mágica de um passado ancestral e da sabedoria oracular".

Melhores Contos Rubem Braga
11ª edição
Formato:14x21
168 páginas
Disponível também em e-book
Autor : Rubem Braga 
Seleção e Prefácio: Davi Arrigucci Jr.

sábado, 8 de novembro de 2014

.: A fé e a perseverança trazidas nas lágrimas de Ella


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2014



Ella não acreditava que o mal tivesse força para mexer no destino das pessoas. No dela? Obviamente que esta chance passava extremamente longe. No entanto, temia o pensamento negativo. Só de supor que alguém direcionava qualquer sentimento ruim a ela, ficava arrepiada e desgastava-se por dentro.

Certa vez, recebeu um pedido, que, por não poder, foi obrigada a negá-lo.

- Infelizmente, não tenho como lhe emprestar esta quantia, disse com sofrimento na voz e um olhar caído tal qual ao de um peixe morto.

A pedinte saiu pisando duro e resmungando. 

- Não esperava isso de você!

*****

Pois bem, a verdade é que Ella trabalhava em dois lugares, tinha a responsabilidade da casa e o marido. Ele, que estava desempregado, mantinha o "bico", gerador da fonte de renda do casal e, ainda, cursava o último ano da segunda graduação. Enquanto ele vislumbrava um futuro na nova área, Ella contava com empolgação as duas última mensalidades a serem pagas. 

Mesmo com a grana curta, chegava até a sobrar um pouco para entretenimento, mas a situação não estava nada fácil. Firmes no propósito de vencerem juntos, os dois sustentavam a promessa de que sempre resolveriam os problemas entre si. Logo, os outros apenas viam a união dos dois, sem imaginar qualquer dificuldade.

Para o azar de Ella, que não tinha outra pessoa para conversar sobre o que estava passando, chorar era a única solução. Tinha certeza de que as lágrimas lavavam a alma e, assim, eliminava todas as aflições. Mais leve, ela tinha a certeza de que cada plano para dar a volta por cima, daria certo. 

Ah! O pensamento negativo direcionado a ela? Não tinha qualquer força, pois a fé e a perseverança passavam a ser o alvo de seu rumo.


.: A sabedoria da transformação: Reflexões e experiências

Em "A Sabedoria da Transformação: Reflexões e experiências", nova publicação da Editora Planeta, Monja Coen, missionária oficial da tradição Sôtô Zenshû para o Brasil, convida o leitor a lançar um olhar sobre si mesmo e a rever valores e conceitos. Monja conta fatos históricos e situações cotidianas, fala de personagens ilustres e de pessoas comuns e procura nos conscientizar da importância de refletir sobre as nossas atitudes no dia a dia, para que, fazendo o nosso melhor, possamos ser a transformação que desejamos ver no mundo. 

Com diversas histórias, personagens e citações, Monja Coen nos faz entender melhor os ensinamentos e reflexões que tenta passar com seu livro, nos faz compreende que somos a vida e que ao cuidar de todos os seres, estamos também cuidando de nós mesmos. Ensinamentos simples para buscar a paz interior e, consequentemente a felicidade. 

Ao analisar fatos e situações, podemos nos transformar e buscar a evolução a cada dia, podemos rever nossos conceitos, costumes e hábitos e vivenciar uma experiência humana com mais amor e prosperidade. No decorrer do livro, descobrimos que através do desafio da vida humana, podemos encontrar um caminho de prática que nos leve ao nosso eu verdadeiro para desfrutarmos de uma vida simples e feliz. 

Monja Coen, nos presenteia com um texto claro e objetivo, recheado de amor ao próximo. A Sabedoria da transformação é o tipo de livro que ajuda ao leitor a refletir sobre suas atitudes, a buscar a transformação e que não deve deixar de ser lido até o final. 

A autora: Monja Coen é a primaz fundadora da Comunidade Zen Budista do Brasil, criada em 2001, com sede no bairro do Pacaembu, em São Paulo. Teve seu primeiro contato com o Zen-Budismo no Zen Center de Los Angeles, onde fez os votos monásticos em 1983. Residiu por oito anos no Mosteiro Feminino de Nagoia, no Japão, onde graduou-se como monja especial, habilitada a ministrar aulas de Budismo para monges e leigos. Sob a orientação de Shundô Aoyama Dôchô Rôshi, sua mestra de treinamento, foi a primeira monja líder do mosteiro. Retornou ao Brasil em 1995, como missionária da tradição Sôtô Zenshû para o Brasil, servindo o Templo Busshinji, no bairro da Liberdade, em São Paulo, durante seis anos. 

Livro: A Sabedoria da Transformação 
Autora: Monja Coen 
Editora Planeta 
192 páginas
← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.