quinta-feira, 13 de novembro de 2014

.: Caminho para a inclusão, por Ruy Martins Altenfelder Silva

Por: Ruy Martins Altenfelder Silva*


Professores desmotivados, despreparados e até agredidos pelos jovens. Currículos desligados das aspirações dos alunos. Pais ausentes do processo educacional dos filhos. Descaso pela qualidade da gestão escolar e indicações políticas sem critério de mérito para cargos de direção. Elevado volume de desvios de verbas apurados pelo Tribunal de Contas da União. Essas são algumas das linhas que configuram um dos mais preocupantes gargalos do desenvolvimento nacional: a precária qualidade do ensino, que compromete o presente e ameaça o futuro do País. Não houvesse outros motivos, bastaria o  impacto da escolaridade no processo de inclusão e ascensão social das camadas menos favorecidas da sociedade, para tornar a questão educacional uma das prioridades centrais dos governantes que tomarão posse no início do próximo ano.

Para corrigir a degradação do sistema de ensino – um universo de 27 estados, 5.570 municípios, 50 milhões de alunos e 5 milhões de funcionários distribuídos por 200 mil escolas do ensino fundamental e médio –, um bom começo fosse o resgate da figura do professor. Entre 2012 e 2013, houve uma queda de 22 mil concluintes dos cursos de licenciatura, segundo o Censo do Ensino Superior divulgado pelo Ministério da Educação.

Além de prejudicar a qualidade de ensino, as reconhecidas deficiências da gestão escolar, também são fator de desestímulo, pois aqueles professores mais interessados e motivados se veem privados, de boas condições para exercer seu ofício. Primeiro ponto a receber crítica dos especialistas: a prevalência de indicações políticas para cargos de gestão, quase sempre sem respeito a critérios de competência ou formação profissional. Dois recentes editoriais deste jornal colocam o dedo na ferida, ao afirmar que a má qualidade do ensino não se deve – como muito se fala – à escassez de recursos. Se ainda havia dúvida quanto a isso, ela seria eliminada pelo volume de dinheiro distribuído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) a estados e municípios que não têm recursos para bancar o investimento mínimo de R$ 2.285/aluno. De 2007 a 2013, as verbas do fundo saltaram de R$ 67 bilhões para R$ 116 bilhões,  descontada a inflação e tendo como destino pagamento dos professores, compra de equipamentos e manutenção das atividades básica, como transporte e merenda. Apesar da fartura de reais, a maior parte dos estados beneficiados com fatias do bolo da Fundeb, não atingiu a média nacional do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb). Além da má gestão, tais recursos também são alvo de corrupção, segundo relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) que apontou desvios de verbas em 73% dos 180 municípios fiscalizados.

Como relata um dos editoriais, há menos de um ano a Polícia Federal prendeu seis ex-prefeitos, quatro vereadores e cinco secretários municipais de educação da Bahia, por desvio de R$ 30 milhões do Fundeb. Entre os ralos pelos quais escoa o dinheiro da educação, a CGU identificou gastos perdulários, falhas administrativas, contratos irregulares, superfaturamento, fraudes em licitações, notas fiscais frias. Entre as espantosas irregularidades e desperdício, a CGU apurou que comissões pagas por empresas vencedoras de licitações atingiam a média de 20% do valor do contrato.

A CGU aponta, ainda, a falta de preparo técnico dos integrantes dos conselhos de acompanhamento do Fundeb, criados para promover o tal controle social dos gastos do fundo. Boa parte deles não monitora a aplicação das verbas (50% dos casos), não supervisiona a realização do Censo Escolar (59%) e nem acompanha a elaboração do orçamento anual da educação nos respectivos municípios (63%). E, para piorar a situação dos sofridos professores, quase 22% das prefeituras fiscalizadas não destinaram 60% dos recursos que receberam para pagamento dos professores.

Há casos de professores e diretores que conseguem driblar as dificuldades e obtêm resultados surpreendentes nos quesitos qualidade do aprendizado e respeito das comunidades em que atuam. Noticiados com louvor pela mídia, de um lado eles despertam admiração e aplausos. Mas, de outro, não deixam de causar perplexidade e até certo desencanto (mais um) com nossas lideranças políticas. Isso porque embora raros, considerando a amplitude da rede brasileira de ensino público, eles valem por uma indiscutível prova de que, com uma correta política pública de educação, as escolas poderiam ser, com certeza, a mais sólida alavanca para a redução das desigualdades. 
  
Como o número de alunos cresce numa proporção inferior ao salto registrado nas transferências do Fundeb, é razoável inferir que, com mais verbas, os Estados e Municípios beneficiados deveriam ter elevado o gasto por aluno, com consequente melhora do aprendizado. Só que, como mostram os indicadores nacionais e internacionais, a qualidade vem subindo, na média geral, a passos de tartaruga, até por consequência de outra falha – aliás, entranhada na cultura brasileira: a resistência à adoção de sistemas de avaliação do desempenho dos gestores escolares, dos professores e dos alunos. Sem instrumentos eficazes de fiscalização da aplicação dos recursos, o  ensino público continuará a ser a prova viva de que nem sempre o que falta é dinheiro para corrigir as distorções e melhorar o desempenho do mestre e do aluno. Mais do que a recorrente reivindicação por mais dinheiro dos cofres públicos, a qualidade da educação depende, principalmente, de ética no trato da coisa pública, de competência na gestão e do olhar vigilante da sociedade.    
*Ruy Martins Altenfelder Silva é presidente do Conselho de Administração do CIEE e da Academia Paulista de Letras Jurídicas (APLJ).

.: "Vermelho como sangue" no congelante inverno do Ártico

Em "Vermelho como sangue", de Salla Simukka, a narrativa acontece no congelante inverno do Ártico, Lumikki Andersson encontra uma incrível quantidade de notas manchadas de vermelho, ainda úmidas, penduradas para secar no laboratório de fotografia da escola. Cédulas respingadas de sangue.

Aos 17 anos, Lumikki vive sozinha, longe de seus pais e do passado que deixou para trás. Em uma conceituada escola de arte, ela se concentra nos estudos, alheia aos flashes, à fofoca e às festinhas dominadas pelos garotos e garotas perfeitos.

Depois que se envolve sem querer no caso das cédulas sujas de sangue, Lumikki é arrastada por um turbilhão de eventos. Eventos que se mostram cada vez mais ameaçadores quando as provas apontam para policiais corruptos e para um traficante perigoso, conhecido pela brutalidade com que conduz os seus negócios.

Lumikki perde o controle sobre o mundo em que vive e descobre que esteve cega diante das forças que a puxavam para o fundo. Ela descobre também que o tempo está se esgotando. Quando o sangue mancha a neve, talvez seja tarde demais para salvar seus amigos. Ou a si mesma.

Livro: Vermelho como sangue
Autora: Salla Simukka
Editora: Novo Conceito

.: Filho de Benito di Paula, Rodrigo Vellozo lança nova música

Rodrigo Vellozo, considerado uma das promessas da música romântica brasileira, acaba de lançar a música “O Amor”. A canção composta pelo próprio Rodrigo produzida por Fabio Cadore é a primeira música do seu novo EP que será laçado nos próximos meses. “O Amor” é uma canção que mostra o gênero em sua forma mais natural. A música fala sobre todos os tipos de amor e se torna uma declaração aos corações mais apaixonados. 

 “Acredito no amor como uma maneira de vivermos uma vida tranquila e feliz. É um sentimento que se sente de forma leve, intensa e duradoura. Quando há amor, há esperança, apesar das dificuldades. O amor é o que temos de mais precioso na vida, ele nos aproxima da felicidade plena. Eu acredito e canto isso!”, completa Rodrigo Vellozo.   

A música está no DNA de Rodrigo, pois cresceu em uma família de desenvolveu a paixão pela arte de cantar. Não podia ser diferente, pois é filho de um dos maiores sambistas do Brasil, o saudoso Benito di Paula. O jovem sempre acompanha o pai em shows e apresentações por todo o Brasil, mas agora está em um novo desafio lançando seu novo EP de quatro músicas, colocando em prática tudo o que aprendeu em casa. Em breve Rodrigo Vellozo gravará o clipe na nova música, mais maduro musicalmente e dando início a sua carreira na música romântica.

Sobre Rodrigo Vellozo 
Nascido em São Paulo, em 1982, o aquariano Rodrigo Velozzo começou a cantar muito jovem. Filho de Benito di Paula - um dos maiores sambistas do Brasil, Rodrigo desenvolveu a paixão pela música intuitivamente, já que cresceu em uma família de músicos. Seu primeiro contato profissional com a música foi aos quatro anos de idade com a gravação do tema da Campanha da Fraternidade de 1986, o “Samba de São Francisco”,  juntamente com Benito. Desde então, Rodrigo acompanha o pai em shows e apresentações por todo o Brasil.

Além do pai, o cantor tem como referência musical grandes nomes da música como, Elis Regina, Elizeth Cardoso, João Gilberto, entre outros. Formado em Piano Erudito pelo Conservatório Brasileiro de Música RJ, onde adquiriu grande paixão por Jazz, Blues e Música Clássica. Fascinado por música pop, Rodrigo traz em suas composições a qualidade musical destes grandes nomes e a versatilidade dos atuais sucessos da música pop como, Beyoncé, Sia, John Mayer, John Legend, Jamie Cullum, Radiohead, Bruno Mars, entre outros, em canções que unem aspectos artísticos e mercadológicos. 

Em seu currículo, Rodrigo coleciona trabalhos de grande destaque como a “Virada Cultural” de São Paulo em 2009, onde, junto com seu pai, se apresentou para mais de 100 mil pessoas. Ele também trabalhou com Oswaldo Montenegro, nos espetáculos musicais “Tipos” e “Aldeia dos Ventos”, com apresentações no extinto Canecão e teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro. Seu primeiro CD foi lançado em 2009 e, com o título, “Samba de Câmara”, trouxe músicas autorais e regravações de sambas de sucesso. No mesmo ano, Rodrigo participou da gravação do DVD de seu pai “Benito di Paula -  Ao Vivo”, no Rio de Janeiro. Seu segundo CD foi lançado em 2013, como uma homenagem. O álbum chamado “Como é Bonito, Benito”, trouxe regravações das músicas de maior sucesso da carreira de seu pai, o que lhe rendeu uma turnê nacional, incluindo a apresentação na "Virada Cultural" de 2013, com um show homônimo.

Em 2014, Rodrigo lança seu primeiro EP de quatro músicas e, mais maduro musicalmente, estabelece o início de sua carreira na música romântica. Incentivado por seu diretor musical, Fábio Cadore, que, ao ler as composições feitas por Rodrigo ao longo da carreira, percebeu o distanciamento do samba e a aproximação ao pop romântico, incentivando-o a gravar um disco totalmente diferente dos anteriores.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

.: Conversando com C. S. Lewis, de Alister E. McGrath

Em que história você está? Para os ouvidos mais modernos esse parece um jeito estranho de começar um bate-papo sobre Nárnia, o fantástico mundo que abrigou as aventuras do best-seller As crônicas de Nárnia, do autor C.S Lewis. No entanto, em "Conversando com C.S Lewis", livro que chega às livrarias de todo país pela Editora Planeta (selo Pórtico), a ideia, proposta pelo autor Alister McGrath, é ir além do enredo, aparentemente, desenvolvido para crianças. É trazer à tona questões que estão no cerne da vida das pessoas, independente da idade.

Para Alister, o imaginário mundo de Nárnia é o feitiço que Lewis lançou para ajudar a quebrar o encantamento secular e abrir a imaginação e mente das pessoas para outras possibilidades. “Lewis queria que entendêssemos que vivemos em um mundo modelado por histórias – por narrativas que nos dizem quem somos, mas elas não são as únicas”, comenta o autor.

Profundo conhecedor da obra de C.S Lewis, Alister McGrath oferece ao leitor oportunidade de entender um pouco mais sobre os pensamentos do autor famoso. Ao destrinchar o conteúdo, não só da série As crônicas de Nárnia, mas também de outras obras de Lewis, McGrath enriquece os embates filosóficos que a cerca de questões existenciais comuns a todas as pessoas. Vale a pena conferir!

Sobre o autor
Alister E. McGrath é um historiador, bioquímico e teólogo cristão nascido em Belfast, Irlanda do Norte. Um professor de longa data na Universidade de Oxford detém a cadeira em teologia, ministério e educação na Universidade de Londres. É autor de vários livros sobre teologia e história, incluindo Heresia: uma história em defesa da verdade, A vida de C. S. Lewis: do ateísmo as terras de Nárnia, Apologética pura e simples: como levar os que buscam e os que duvidam a encontrar a fé. Ele mora em Oxford, Inglaterra, e palestras regularmente nos Estados Unidos.

.: Advogada portadora de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) lança livro

Com a renda totalmente revertida para pacientes com ELA, livro reúne novos casos verídicos de injustiças contra os desvalidos no sistema judiciário brasileiro

A advogada criminalista e escritora Alexandra Szafir, lança no próximo dia 24 de novembro, o “DesCasos 2”. Exercendo o direito e escrevendo apenas com o movimento dos olhos, Alexandra reúne nesta obra mais exemplos de casos interessantes e curiosos de desvalidos à mercê do sistema judiciário brasileiro. A renda obtida com o livro será totalmente revertida para pacientes de ELA (esclerose lateral amiotrófica) no Brasil.

Quatro anos após o lançamento de DesCasos, livro no qual fez sua estreia nas livrarias brasileiras, Alexandra Szafir traz ainda mais humanidade ao volume 2, no qual compila os principais casos em que trabalhou nestes últimos anos. De habeas corpus interpretados como ‘mimos’ a atos de defesa própria de mulheres frágeis e perdidas, DesCasos é um convite à uma leitura rica em detalhes, mas rápida e objetiva, que traz à luz as melindras do sistema judiciário brasileiro, e nos leva a profundas discussões internas sobre primeiras e segundas intenções, preconceitos e, até mesmo, justiça.

Como paciente de ELA, as complicações para trazer à vida a nova obra fazem parte da nova coletânea, que foi totalmente escrita com o movimento dos olhos da autora por meio de um software, mesma forma que utiliza para advogar e se comunicar com sua família e amigos.

O lançamento oficial do livro acontece em São Paulo, na Sede do Clube do Iate de Santos, no dia 24 de novembro, às 19h.

.: Livro “Racismo: Cotas e Ações Afirmativas” será lançado dia 18

O que pensam sobre as relações étnico-raciais no Brasil personalidades como os presidentes Lula e José Sarney; o cantor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil; a jornalista Miriam Leitão; o rapper Rappin Hood; o líder do Movimento Nacional da População de Rua, Anderson Miranda e a yalorixá Mãe Estella de Oxóssi?

O jornalista e cartunista, Maurício Pestana,  reuniu em um livro 46 das  entrevistas exclusivas que fez com personalidades públicas e formadores de opinião. As matérias foram publicadas, entre 2007 e 2013, nas  “Páginas Pretas” da Revista Raça Brasil, onde atuou como Editor e Diretor Executivo;  e agora estão nas páginas do livro "Racismo: Cotas e Ações Afirmativas" (Editora Anita Garibaldi e Fundação Grabois), que será lançado, em São Paulo, no dia 18 de novembro, às 18h30,  na Livraria da Vila –  Avenida Higienópolis, 618 - (Shopping Higienópolis).

Todos os entrevistados, negros e brancos,  entre eles personalidades estrangeiras, foram desafiados a fazer suas reflexões, além de contarem suas histórias e experiências pessoais com o racismo,  com a polêmica da adoção das cotas raciais nas universidades e a aplicação de políticas de ações afirmativas num país que tem a segunda maior população negra do mundo. De acordo com o Censo do IBGE (2010), a população preta e parda corresponde a 50,7% da população brasileira, chegando a mais de 100 milhões de habitantes.

Pestana diz que o que motivou a obra é que ela traz à tona grandes reflexões sobre uma problemática importante, central e necessária para a promoção da igualdade racial. “Traduzir, a partir do ângulo de quem vive, sente ou de quem não sente propriamente na pele o racismo, mais o enxerga tentando compreender e construir estratégias de enfrentamento ao racismo é, sem dúvida, uma alternativa eficaz para melhor compreender o perfil das desigualdades”, afirma.

Os entrevistados: O autor, que já tem 52 obras publicadas entre livros e cartilhas sobre o tema,  conta que foi tarefa difícil conseguir chegar a cada um dos entrevistados. Algumas entrevistas só resultaram depois de meses de negociação,  como a da jornalista Miriam Leitão e do presidente Lula, que na época estava em seu segundo mandato. “Todos os personagens que estão no livro me receberam presencialmente. Foram  conversas que duraram 40 minutos em média. Como jornalista me senti na responsabilidade, no sentido mais amoroso do termo, de intermediar esta comunicação entre personalidades tão importantes e marcantes da história do Brasil”.

Confira a lista dos entrevistados, com cargos na época da entrevista,  que estão no livro: Abdias Nascimento (artista e intelectual (1914-2011)); Alberto Alves da Silva (Seo Nenê, fundador da Escola de Samba Nenê de Vila Matilde (1921-2010)); Anderson Lopes Miranda ( líder do Movimento Nacional da População de Rua); Benedita da Silva (Vereadora, Deputada, Senadora, Governadora e Ministra); Carlos Alberto Reis de Paula (Juíz Ministro do STT); Dennis Watlington ( cineasta e ator norte-americano); Edison Dias (Executivo financeiro); Edson Santos (ex- Ministro da SEPPIR); Eloi Freitas (ex-Ministro da SEPPIR); Emanoel Araujo (artista plástico, Diretor-Curador do Museu Afro Brasil); Epsy Campbell ( Presidente do Partido Ação Cidadã); Flavio Andrade (Executivo hoteleiro); Gilberto Gil (cantor, compositor e Ex-Ministro da Cultura); Ivete Sacramento (Reitora Universidade da Bahia); James Early (Ativista, PhD em História da América Latina e Caribe); João Jorge (Mestre em Direito Público, fundador e presidente do Bloco Afro Olodum); José Sarney (Presidente do Brasil, entre 1985 e 1990); Juca Ferreira (ex-Ministro da Cultura); Kabenguele Munanga (Diretor do Centro de Estudos Africanos da USP); Leci Brandão (cantor, compositora e Deputada Estadual – SP); Luislinda Valois(Juíza Desembargadora -  BA); Luiz Inácio Lula da Silva(Presidente do Brasil, de 2003 a 2011); Luiza Bairros(Secretaria da Promoção da Igualdade Racial – BA; atual Ministra da SEPPIR); Mãe Estella de Oxóssi (yalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá – BA); Major Airton Edno Ribeiro (professor da PM e Mestre em Educação das Relações Raciais); Margareth Menezes (cantora e compositora); Maria Laura ( Embaixadora do Brasil na ONU); Matilde Ribeiro (ex-Ministra SEPPIR); Miriam Leitão (jornalista); Mirian Silva(Coordenadora do Centro Cultural de Porto Seguro – BA); Netinho de Paula (artista e vereador SP); Orlando Silva (ex-Ministro dos Esportes); Palmira Gonçalves (angola, ativista do MPLA); Paulo Paim (Senador); Petronilha Beatriz (Titular do Ensino Aprendizagem Relações Étnico-Raciais da UFSCar); Rappin Hood (Rapper); Regina Aparecida Pereira (líder do Quilombo Cafundó – SP); Reinaldo Bolivar(Chanceler da Venezuela – Ministério da África); Rilza Valentim (ex-prefeita de São Francisco do Conde –BA (1963-2014)); Roberto da Silva (ex-presidiário, Mestre em Educação); Theodosina Ribeiro (primeira vereadora e primeira Deputada negra de São Paulo); Thomas A. Shannon (Diplomata norte-americano); Tia Eron ( presidente da Comissão de Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Salvador – BA); Timothy Mulholand (Universidade de Brasília); Valmir Assunção (Líder do MST); Wagner Gomes Bornal (Arqueólogo).

O autor: Maurício Pestana iniciou sua carreira no jornal O Pasquim, nos anos 80. Cartunista político, jornalista e escritor, é autor de trabalhos com reconhecimento internacional. Atuou nos jornais Diário Popular, Diário do Grande ABC e A Gazeta Esportiva. Publicou entre outros, os seguintes livros: A Transação da Transição (85). O Negro no Mercado de Trabalho (86), Educação Diferenciada (89), Meu Brasil Brasileiro (2002), Racista, Eu!? De Jeito Nenhum (2001) e São Paulo – Terra de Toda Gente (2004). Em 2007, assumiu a Diretoria Executiva da Revista Raça Brasil, onde criou a seção Páginas Pretas. Se licenciou do cargo para assumir em 2014 a Secretaria Adjunta da Secretaria Municipal da Igualdade Racial de São Paulo.

.: Lançamento de decoração da quinta avenida de NY, em SP, dia 16

Desde 1982, o MorumbiShopping se preocupa em encantar seus clientes durante o período natalino. Após 32 anos de decorações memoráveis, o empreendimento traz em 2014 um projeto inédito, inovador e grandioso que promete surpreender e se tornar um dos passeios de Natal indispensáveis da cidade. Para celebrar a data, o centro de compras traz para São Paulo, pela primeira vez, o trabalho da Spaeth Design, empresa americana que é referência na criação de vitrines mágicas e decorações especiais há mais de 60 anos, responsável por assinar o aclamado visual natalino de algumas das mais importantes vitrines de Nova York, entre elas: Saks Fifth Avenue, Cartier, Bloomingdale’s e Bergdorf Goodman, que recebem anualmente milhões de visitantes de todo o mundo no período das festas do final de ano.

Projeto personalizado: O projeto inédito é resultado de 1 ano de estudos e negociações entre a Spaeth Design e MorumbiShopping, que encomendou uma decoração clássica e exclusiva para o empreendimento. Os bonecos, ambientes e objetos são inteiramente produzidos pelos artistas plásticos e designers da empresa americana de forma personalizada, e estiveram em elaboração nos Estados Unidos por 6 meses. Com o tema "Fabrica do Papai Noel no Polo Norte", a decoração será inaugurada no dia 16 de novembro, às 14h, com 6 grandes caixas de presentes que contam em cada uma delas as etapas entre mandar a cartinha e receber o presente no natal; são elas: Sala de Correspondência, Oficina, Sala de Testes, Embalagem e Transporte, Escritório do Papai Noel, Cozinha da Mamãe Noel. Estarão espalhadas pelos três pisos no empreendimento, e para ajudar na localização, o público receberá um guia para conferir cada uma das vitrines.

Essas caixas de presentes trazem vitrines que revelarão seres encantados em ação. Duendes, Papai Noel e Mamãe Noel aparecem de forma lúdica, executando atividades típicas desta época do ano, como ler cartinhas, embrulhar presentes e degustar guloseimas. Os duendes e animatrônicos tem figurinos criados e desenvolvidos pela Spaeth Design, traços e características físicas particulares, com personalidades distintas. Cada um dos ambientes foi montado com grande riqueza visual e capricho em cada item, assim como nas famosas vitrines de Nova York.

"Tivemos o cuidado de pensar em uma decoração que trouxesse o encanto da história mais clássica do natal, em ambientes repletos de detalhes para encantar nossos clientes de todas as idades, por isso cada detalhe foi pensado com carinho", comenta a superintendente do MorumbiShopping Doris Weinberg. O Natal 2014 do centro de compras também traz elementos natalinos nas áreas de circulação e iluminação na área externa, resultando em uma atmosfera envolvente.

Decoração interna e externa: Em tons de verde e vermelho, a decoração reúne pinhas, laços e magnólias de veludo confeccionadas manualmente, tradicionais bolas brilhantes e folhas verdes. A árvore de 13 metros no vão dos elevadores será intensamente iluminada com lâmpadas LED. Grandes guirlandas estarão sustentadas por largas faixas com laços nos vãos, também decoradas com flores, berries vermelhas e bolas, iluminadas com warm LED e cascatas de luzes.

Já na área externa, 36 laços gigantes de LED trazem ainda mais beleza para o Natal do centro de compras.

Aplicativo inovador: Além da decoração especial, o empreendimento lançou um aplicativo para ajudar seus frequentadores a participarem da tradicional promoção natalina sem enfrentar nenhuma fila. A ferramenta está dentro do aplicativo MorumbiShopping e permite que o cliente faça o cadastro de suas notas fiscais de onde quer que esteja, diretamente de seu smartphone. 

A inovação acontecerá na forma de cadastrar os comprovantes: através do inédito aplicativo, que estará disponível para Android e iOS, a partir do primeiro dia de promoção, o usuário faz seu cadastro, tira fotos das notas e elas serão computadas automaticamente no sistema do shopping, eliminando a necessidade de pegar filas no balcão de trocas. 

Quando o cadastro estiver validado e as notas fiscais forem computadas, o cliente receberá uma notificação para retirar seus cupons para participar da promoção, ou se preferir, o shopping se encarregará de imprimir os cupons para que ele participe do sorteio. Além disso, os clientes que já tiverem o aplicativo instalado, poderão receber mensagens da decoração, promoção, dicas de presentes entre outros apenas habilitando o bluetooth do aparelho. Essas informações serão enviadas a partir de beacons instalados pelo shopping.

Confira alguns números da decoração de Natal 2014 do MorumbiShopping:
- 12 árvores com até 1,8 metros de altura.
- 100 mil lâmpadas LED
- 3 mil enfeites diversos

Vídeo sobre o trabalho da Spaeth Design em Nova York: www.spaethdesign.com/magicwindows

.: Escritor reforça a importância da leitura para estudantes

Estudantes de Curitiba tiveram a oportunidade de bater um papo com Gustavo Moreira, escritor revelação e autor de dois romances "Sem Limites", produção independente, e "Tela Vazia", pela Arte Editora.Os encontros aconteceram em escolas e colégios da capital e versaram sobre leitura, escrita, imaginação, internet e política. Aos 20 anos, ele se prepara para conquistar leitores de outro país e alçar voos mais altos. No ano que vem, Gustavo lança em Portugal, pela editora Chiado, o terceiro livro: "Vida Real Imaginada". 

Gustavo Moreira esteve em seis escolas do ensino público e conversou com centenas de jovens sobre assuntos da atualidade. Mas o que mais chamou a atenção do público foi a experiência de Gustavo no mundo da literatura. Além disso, os jovens fizeram muitas perguntas sobre temas relacionados ao meio universitário. Lucas Gabriel, que ganhou um livro do escritor, disse que gostou de ouvir ele falar. "Foi interessante". Já Bruno Henrique de Souza elogiou o carisma de Gustavo. Manoela de Souza achou incentivador o bate-papo e confessou que saiu da escola com vontade de ser escritora também. A pedagoga Fabiana Côrtes, que acompanhou os encontros, afirmou que as obras de Gustavo têm uma linguagem que atrai os leitores adolescentes. Franciane Oliveira, diretora de uma das escolas, afirmou que esse é o diferencial da literatura que Gustavo produz. Regina Niece também desejou que os livros de Gustavo alcancem sucesso sem limites.

Ao final de cada encontro, Gustavo agradeceu a presença de todos e recebeu muitos votos de sucesso. Ele disse que a experiência de falar com jovens sobre literatura é gratificante. "Os jovens de hoje não têm o hábito de ler e escrever. Mas isso não se deve à falta de vontade deles. Acredito que existe pouco estímulo para que leiam e escrevam mais. Espero que tenha contribuído para que a partir de agora esses estudantes ampliem seus horizontes e percepções do mundo, que busquem alternativas para o futuro e desenvolvam suas habilidades por meio dos livros. Enfim, que tenham prazer em ler um livro do começo ao fim". 

A série de bate-papo foi realizada nas seguintes instituições de ensino: Escola Estadual Angelo Trevisan, Colégio Estadual Pinheiro do Paraná e Colégio Estadual Francisco Zardo, em Santa Felicidade; Colégio Estadual Bom Pastor, nas Mercês, e Escola Estadual Santo Antônio e Escola Estadual Ivo Zanlorenzi, no Campo Comprido.

Antes de retornar a Brasília, onde estuda Letras e trabalha, Gustavo Moreira proferiu uma palestra na Uniandrade para estudantes do curso de Letras. "Foi muito gratificante trocar informações experiências com pessoas de outras faixas de idade, mais velhas que eu, e que fazem o mesmo curso".

Sobre o escritor: Gustavo Moreira nasceu em Curitiba, em março de 1994, e é formado em Letras-Inglês pela UnB em Brasília. O interesse pela prática literária surgiu aos 14 anos, depois de ter lido muito e decidido que queria ser mais que um leitor, queria ser escritor. Tem dois romances publicados: "Sem Limites" (2013) e "Tela Vazia" (2014) e prepara o lançamento do terceiro livro "Vida Real Imaginada" para 2015. Participou de concursos literários, sendo premiado no Litercultura com as crônicas "Arte Sem Intelecto" e "Sábado", em 2013. Recebeu o tradicional prêmio "Cultura e Divulgação", concedido pela Câmara Municipal dos Vereadores de Curitiba. Apreciador de política, filosofia, poesia, literatura e música, Gustavo Moreira produz canções e peças teatrais em parceria.

.: Tudo sobre a 3° edição da Mostra ÁFRICA HOJE

O evento que acontece de 20 de novembro a 3 de dezembro, na Caixa Belas Artes, em São Paulo, traz 17 filmes de países como África do Sul, França, Madagascar, Moçambique, Angola, Congo, Suíça, Burkina Faso, Tunísia, entre outros.


De 20 de novembro (dia nacional da consciência negra) a 03 de dezembro, São Paulo recebe, a 3° edição da Mostra “África Hoje” na Caixa Belas Artes – que nesta edição homenageia NELSON MANDELA. Com curadoria da cineasta Luciana Hees, o evento exibirá 17 filmes, entre longas e médias metragens – a maioria inédito no circuito comercial.

Os filmes da Mostra África Hoje, além de trazer diversos registros da vida de Mandela, também oferecem um vasto panorama da produção africana contemporânea de documentários realizados por cineastas de diversos países como França, Madagascar, Portugal, Moçambique, Angola, Congo, Suíça, Burkina Faso, Tunísia e EUA.  

Para Mariana Marinho, coordenadora e realizadora da Mostra, o objetivo é incluir na programação documentários que ampliem a compreensão desse continente. “Queremos proporcionar horizontes diferentes daqueles a que estamos acostumados, tanto na linguagem, pois os filmes apresentam uma naturalidade espantosa, uma falta de pudor, no melhor sentido que a expressão pode significar, quanto nas temáticas abordadas”, observa.

Entre os títulos  que homenageiam Mandela  esta o filme de abertura “Mandela: Filho de África, Pai de uma Nação” (África do Sul/ 1996),de Angus Gibson e Jo Menell, que será exibido no dia 20/11 às 19h. No documentário, a vida deste líder pode ser acompanhada por meio de entrevistas, com o próprio e com outras personalidades, imagens de arquivo e reportagens. Após a exibição do filme haverá um debate com a curadora Luciana Hees, o diretor e roteirista Marco Abujamra e Professor em Jornalismo, Informação e Sociedade pela ECA/USP Dennis de Oliveira.

Outros destaques da Mostra são os filmes “Vou Cantar para Ti” (França/ Mali/ 2001) de Jacques Sarasin - que aborda de uma forma sensível à história do músico de blues Kar-Kar, original do Mali, cujo trabalho ajuda a explicar as origens desta forma de arte americana, o blues, e “Foi Melhor Amanhã” (Tunísia/2012), de Hinde Boujema. O longa mostra a luta de Aida, uma mulher tunisiana que tem que reconstruir toda a sua vida, mas não quer olhar para trás. Ela gasta seu tempo se deslocando de um bairro pobre para outro. Impulsionada pela vontade de encontrar um teto para seus filhos, ela não toma conhecimento da revolução intensa que acontece no seu país.

O público também terá a possibilidade de ver a África do Sul pós-apartheid com os longas — “Jeppe numa Sexta” (África do Sul/ Canada - 2012), de Shannon Walsh e Arya Lalloor e “Soweto em Surf” (África do Sul/ 2010) de Sara Blecher. “Jeppe numa Sexta” foi filmado por oito mulheres em apenas um dia. Diferentes sul-africanos comungam este mesmo dia na cidade de Jeppestown, representando um microcosmo do que são as misturas étnicas, socioeconômicas e culturais do atual país. “Soweto em Surf”, entretanto, é um olhar profundo num único mundo - o mundo de uma geração de surfistas de trem na capital Johanesburgo, onde as tensões socioeconômicas são mais acentuadas.

 Para complementar a programação a mostra traz filmes sobre outros líderes do continente africano como “Capitão Thomas Sankara” (Suíça/ 2012) de Christophe Cupelin (2012), “Amílcar Cabral” (Portugal / Moçambique/ 2001)  de AnaRamos Lisboa e “Kadafi, Nosso Melhor Inimigo” (França/ 2011)  de Antoine Vitkine.

Sobre a curadora: Luciana Hees envolveu-se com o cinema documentário em 2005, quando foi convidada a desenvolver a imagem para a primeira edição do Dockanema. Em 2010, realizou o seu primeiro curta “O Salão Azul”, selecionado para o International Film Festival of Rotterdam
‐ IFFR e para o Images Festival of Toronto. No Brasil criou e ilustrou inúmeras capas de livros e ficou classificada na VI Bienal Brasileira de Design (2002), em São Paulo. Em 2010, fez sua primeira exposição individual no Centro Cultural Franco-Moçambicano. Paralelamente desenvolve também projetos pessoais em artes plásticas. Luciana vive e trabalha em Moçambique desde 2003.

Sobre a Coordenadora e realizadora: Mariana Marinho: coordenadora -geral e produtora executiva da exposição “Eu Lago Sou”, em homenagem a vida e obra de Mário Lago, realizada em 2012 no Arquivo Nacional – RJ. Coordenadora Geral e produtora executiva da exposição “Cuide de Você”, da artista plástica francesa Shopie Calle, uma das mais conceituadas artistas da atualidade, realizada no MAM/RJ, eleita a melhor exposição de 2009 pelo Jornal O Globo. Coordenadora Geral da exposição “Imagens Humanas”, exposição de fotografias de João Roberto Ripper, realizada no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília e Curitiba. Organizadora e coordenadora da Mostra “África Hoje”, 1ª mostra de documentários africanos realizada no Brasil, na Caixa Cultural Rio, São Paulo e em Porto Alegre.

Serviço
3° edição da Mostra ÁFRICA HOJE
Data: 20 de novembro a 03 de dezembro de 2014
Local: Caixa Belas Artes
Endereço: Rua da Consolação, 2423 – Consolação – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2894-5781
Entrada: R$10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Vantagens para clientes da CAIXA: 50% de desconto na compra do ingresso com cartão de débito da Caixa
Capacidade: 141 lugares
Classificação etária: consultar programação em http://www.caixabelasartes.com.br/
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Confira a programação completa da Mostra África Hoje
Caixa Cultural São Paulo – Caixa Belas Artes

Quinta 20/11 – Abertura (Dia Nacional da Consciencia Negra)
19h – Mandela: Filho da África, Pai de uma Nação (120”)
21h – Debate *** - duração 1 hora (curadora Luciana Hees, o diretor e roteirista Marco Abujamra e Professor em Jornalismo, Informação e Sociedade pela ECA/USP Dennis de Oliveira)

Sexta 21/11
16h -  Kadafi – Nosso Melhor Inimigo (95”)
18:30h – Vou Cantar para Ti (76¨)
23:30h – Luanda: A Fábrica da Música (56”)

Sábado 22/11
16:00h -  Jeppe numa Sexta (87”)
18:30h – Amílcar Cabral (60¨)
23:30h – Lumunba – A Morte do Profeta (69”)

Domingo 23/11
16:00h -  Camarões Autópsia de uma Independencia (52”)
18:30h – Rumba do Rio ( 81’)

Segunda 24/11
16:00h -  Eu Fabrico meu Balafon (53”)
18:30h - Fahrenheit 2010 (52”)

Terça 25/11
16:00h -  Foi Melhor Amanhã (70”)
18:30h – Luanda: A Fábrica da Música (56”)

Quarta 26/11
16:00h -  Prisioneiros da Esperança (60”)
18:30h – Rumba do Rio (81”)

Quinta 27/11
16:00h - Ady Gasy (82”)
18:30h – Kadafi, Nosso Melhor Inimigo (95”)

Sexta 28/11
16:00h -  Camarões Autópsia de uma Independencia (52”)
18:30h – Contagem Regressiva (97”)
23:30h - Eu Fabrico meu Balafon (53”)

Sábado 29/11
16:00h  - Vou cantar para Ti ( 76)
18:30h -  Capitão Thomas Sankara (90”)
23:30h - Soweto em Surf (74”)

Domingo 30/11
16:00h -  Lumumba – A Morte do Profeta (69”)
18:30h – Contagem Regressiva (97”)

Segunda 01/12
16:00h - Ady Gasy (82”)
18:30h - Foi Melhor Amanhã (70”)

Terça 02/12
16:00h -  Fahrenheit 2010  (52”)
18:30h – Soweto em Surf (74”)

Quarta 03/12
16:00h - Amílcar Cabral (60¨)
18:30h – Capitão Thomas Sankara (90”)


Sinopses dos 17 filmes que serão exibidos na 3°edição da Mostra “África Hoje” –  Caixa Belas Artes – São Paulo

Camarões, Autópsia de uma Independência
Cameroun, Autopsie D’une Indépendance
Direção: Valérie Osouf e Gaëlle Le Roy
Duração: 52’                                                 
País: França/ Ano: 2007
Enquanto a mídia seguia as guerras da Argélia e do Vietnã, entre 1955 e 1970, uma guerra pouco conhecida acontecia em Camarões, tentando garantir a independência daquele país da França. A guerra custou a vida de grande parte da população camaronesa e fez centenas de milhares de vítimas civis. Esta é a história da descolonização dos Camarões.

Ady Gasy
Ady Gasy
Direção: Lova Nantenaina
Duração: 82’
País: França / Madagascar/ Ano: 2014
Para consertar um objeto, para cultivar a terra ou para confeccionar sapatos — as pessoas em Madagascar podem fazer muito, com quase nada... Este filme é um retrato sobre a reciclagem, a solidariedade, a liberdade e a poesia. A maneira malgaxe de vida é, acima de tudo, um sentimento de reciclagem criativa. Estas são as chaves para o estilo ady gasy!

Amílcar Cabral
Direção: Ana Ramos Lisboa
Duração: 60’
País: Portugal / Moçambique/Ano: 2001
Amílcar Cabral nasceu na Guiné-Bissau em 1924 e foi assassinado em Conacri, capital da Guiné, em 1973. Foi líder do Movimento de Libertação da Guiné e do Cabo Verde e fundador do PAIGC (Partido Africano para a Independência de Guiné e Cabo Verde). Este filme mostra Amílcar Cabral como homem, pai, político, humanista e poeta.

Luanda: a Fábrica da Música
Direção: Kiluanje Libkierdade e Inês Gonçalves
Duração: 56’
País: Angola / Portugal/ Ano: 2009
No meio de um musseque de Luanda, o DJ Buda é dono de um estúdio de gravação. Os jovens aspirantes a cantores têm aqui a oportunidade de se expressarem: ao som das batidas de Buda, os jovens gritam as suas preocupações, amores e experiências diante de um velho microfone. No fim, dançam loucamente, riem e ouvem o seu próprio trabalho com os outros habitantes do bairro. É impossível não dançar com esta nova geração.

Vou Cantar para Ti (Filme de Abertura)
I´ll sing for you
Direção: Jacques Sarasin
Duração: 76’
País: França, Mali/ Ano: 2001
Uma sensível abordagem do músico Kar-Kar, original do Mali, cujo trabalho ajuda a explicar as origens do blues americano.

Rumba do Rio
Rumba River
Direção: Jacques Sarasin
Duração: 81’
País: República Democrática do Congo/ Ano: 2006
Viajando no majestoso rio Congo, o jovem órfão Antoine Kolosoy compôs suas primeiras músicas. Ao ganhar fama, "Wendo", como era conhecido, foi perseguido pela igreja e sua música proibida pelas autoridades coloniais belgas. Tornou-se boxeador profissional, mas nunca largou a guitarra. Na década de 1960, suas canções expressaram a esperança de uma nação recém-independente. A ditadura subsequente reduziu-o a um mendigo, mas, em 1997, sob um novo regime, Wendo retorna à sua música.

Jeppe numa Sexta
Jeppe on a Frida Direção: Shannon Walsh & Arya Lalloo
Duração: 87’
País: Canadá e África do Sul/ Ano: 2012
Num único dia, a vida de cinco pessoas na área de Jeppestown é acompanhada pelas duas diretoras e uma equipe de cinco  cineastas sul-africanos. Por intermédio  das ambições, desejos e formas de viver ao longo de uma sexta-feira, o filme revela a diversidade étnica e socioeconômica que pode ser encontrada na capital da África do Sul.

Capitão Thomas Sankara
Captaine Thomas Sankara
Direção: Christophe Cupelin
Duração: 90’
País: Suíça/ Ano: 2012
Um retrato composto de arquivos de Thomas Sankara, presidente de Burkina Faso, de 1983 até seu assassinato, em 1987. Pronto para libertar seu país e transformar a mentalidade de seus concidadãos, contestando a ordem política do mundo e desafiando os poderes de seu tempo, Sankara se destaca como personagem político na África.

Soweto em Surf
Surfing Soweto
Direção: Sara Blecher
Duração: 74’
País: África do Sul
Ano: 2009/2010
Em 1976, jovens do distrito de Soweto — área residencial destinada aos negros durante o apartheid, estavam lutando pela sua liberdade. Agora, no pós-apartheid, o que fazem esses jovens com a sua liberdade? Esta é a pergunta colocada constantemente neste documentário.

Fahrenheit 2010
Direção: Craig Tanner
Duração: 52’
País: África do Sul/ Ano: 2009
Numa investigação intransigente Craig Tunner pergunta o que a Copa do Mundo realmente significou para os sul-africanos. O espaço publicitário foi vendido para Visa, Budweiser, Telkom e muitos outros... “Sozinha, a Fifa espera fazer $25 bilhões dos direitos televisivos”. Promessas foram feitas de que a população teria inúmeros benefícios. O filme revela os bastidores da Copa do Mundo.

Eu fabrico meu balafon
M'bi Balan Blana
Direção: Julie Courel
Duração: 53’
País: Burkina Faso/ Ano: 2007
O balafon é uma espécie de xilofone, um instrumento percussivo presente em vários países da África. O filme mostra a fabricação do instrumento por um mestre burkinabé, que também o sacraliza, conferindo-lhe poderes místicos que podem até curar.

Mandela: Filho de África, Pai de uma Nação
Mandela Son of Africa Father of a Nation
Direção: Angus Gibson e Jo Mennell
Duração: 120’
País: África do Sul/ Ano: 1996
 Esta é uma biografia completa de Nelson Mandela. O filme aborda a infância, a família e a educação deste líder. Acompanha também a sua longa negociação pela liberdade para os vários grupos étnicos da África do Sul, incluindo as suas experiências na prisão de Robben Island.

Foi Melhor Amanhã
Ya Man Aach
Direção: Hinde Boujemaa
Duração: 70’
País: Tunísia/ Ano: 2012
A jornada atípica de Aida, uma mulher tunisiana, no burburinho intenso da revolução do seu país. Seu único objetivo é encontrar uma saída para a sua própria situação: a falta de um teto. Desloca-se de um bairro para outro, sem tomar conhecimento dos eventos que acontecem ao seu redor.

Kadafi, Nosso Melhor Inimigo
Kadafi, Our Best Enemy
Direção: Antoine Vitkine
Duração: 95’
País: França/ Ano: 2011
Kadafi, líder da Líbia, foi considerado o principal inimigo do Ocidente durante a década de 1980 e um dos principais responsáveis pelo terrorismo. Mais tarde, Kadafi se junta a chefes de Estado e líderes europeus e norte-americanos. O filme lança um olhar sobre quarenta anos dessas relações e é o resultado de um ano de pesquisa e filmagens nos Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Espanha.

Prisioneiros da Esperança
Prisoners of Hope
Direção: Danny Schechter
Duração: 60’
País: África do Sul
Ano: 1995
O retorno de 1250 prisioneiros políticos à prisão de Robben Island, na África do Sul, na companhia do Presidente Nelson Mandela, em 1995. O filme documenta um momento sem precedentes da reunião deste grupo de prisioneiros nos seus antigos locais de encarceramento.

Contagem Regressiva
Countdown to Freedom: Ten Days That Changed South Africa
Direção: Danny Schechter
Duração: 97’
País: EUA e África do Sul/ Ano: 1994
Cobertura dos últimos fatos antes das primeiras eleições livres para presidente, após o fim do  apartheid, em Johanesburgo. O diretor acompanha os movimentos no governo e também os movimentos nas ruas até o dia em que Nelson Mandela foi eleito.

Lumumba – A Morte do Profeta
Lumumba: Death of a Prophet
Direção: Raoul Peck
Produzido por Velvet Film
Duração: 69’
País: Alemanha/França
Ano: 1991
Melhor filme documentário , Fribourg Film Festival 1992 ( Suíça) Melhor filme documentário , PanAfrica International Film Festival 1992 ( Canadá)
Lumumba : morte de um profeta oferece uma oportunidade única de repensar a vida eo legado de uma das figuras lendárias da história Africano moderno. Como Malcolm X, Patrice Lumumba é lembrado menos por suas realizações duradouras do que como um símbolo de resistência da luta pela auto- determinação. Esta reflexão profundamente pessoal pelo aclamado cineasta Raoul Peck sobre os acontecimentos de breve ascensão 12 meses de Lumumba e queda é um memorial em movimento com um homem descrito como um gigante, um profeta, um demônio ", um místico de liberdade ", e " o Elvis Presley da política africana.

.: Lupe de Lupe lança disco duplo independente

"Quarup" foi lançado hoje em primeira mão pelo site Noisey no estilo "pague o quanto quiser". O disco conta com 21 músicas e se expande por aproximadamente duas horas de música. A Lupe de Lupe sempre foi conhecida no underground brasileiro por sua ambição e por ser uma banda que gosta de arriscar. Sempre "empurrando as barreiras" como dizem os meninos. Dessa vez o formato e o som atingiram barreiras nunca antes imaginadas pela banda. 

Um disco duplo com um lado positivo e um negativo chega na internet. Em tempos de efemeridade e velocidade, em tempos que os fãs de música preferem lançamentos com duração pequena e de caráter passageiro, Quarup já é uma revolução quieta por si só antes mesmo de ser ouvido. As 21 músicas demonstram todo o estilo arrogante, pretensioso, idiossincrático, contraditório e antropofágico da banda. 

Passando pela música árabe, pelo pop, pelo pós-punk, pelo black metal, pela música de câmara. Lupe de Lupe faz tudo. "É um trabalho diverso, ambicioso e grandioso. É bem difícil que consigamos fazer uma coisa dessas de novo. Estamos muito emocionados com o Quarup" diz um dos vocalistas Vitor Brauer.

.: Michel Teló encerra temporada de Bem Sertanejo

Domingo, dia 16 de novembro, Michel Teló apresenta o último episódio de "Bem Sertanejo", no Fantástico. E os convidados que encerram a temporada de sucesso do programa são os cantores Luan Santana e Gusttavo Lima.

O tema do episódio é o novo sertanejo, que invadiu as baladas do Brasil inteiro, se tornou mais urbano e conquistou o público jovem. Mas o trio também vai destacar as influências e referências que cada um têm, mesmo levando o sertanejo para um novo movimento. O programa foi gravado na casa de Luan Santana e na Wood`s, em São Paulo. “A renovação do sertanejo é constante e isso só fortalece a música e perdura o gênero”, explica Michel.

A canção destaque do quadro é “Implorando prá Trair”, produzida por Michel Teló e gravada em parceria com Gusttavo Lima. Logo após o programa, o cantor lança o clipe oficial da música em sua página do Youtube.

“Estou muito feliz com a repercussão do programa”, conta Michel. “A festa continua e o sertanejo oferece todas as possibilidades para cada estilo. Acho que isso conseguimos mostrar com o programa”, completa.

Dirigido por Fernando Hiro e com roteiro de André Piunti e Celso Lobo, o Bem Sertanejo foi criado por Michel Teló e seu escritório, para contar a história da música sertaneja. Através de um bate-papo informal com artistas do meio, Michel contou a história desse gênero musical onde ele, e outros grandes nomes da música brasileira, nasceram. As entrevistas foram realizadas em lugares importantes para os entrevistados, pessoal ou profissionalmente.

O Bem Sertanejo foi registrado também em DVD, com lançamento para novembro deste ano. O programa ganhou também uma turnê especial de Michel por todo o Brasil.

.: “Mundo da Fantasia” é o tema do Folianópolis 2014

Evento, que acontece quinta, sexta e sábado da próxima semana (20 a 22/11), terá 20 atrações.


O Folianópolis 2014 foi lançado oficialmente nesta terça-feira (11/11), em um almoço no Outback Steakhouse, no Beiramar Shopping, em Florianópolis. No evento, foram apresentados seis abadás, produzidos pelo artista plástico Luciano Martins, com o tema da folia deste ano: “Mundo da Fantasia”. O Folianópolis 2014 será quinta, sexta e sábado da próxima semana (20, 21 e 22 novembro), reunindo 20 atrações ao longo dos três dias. Entre as estrelas da festa, estão Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Durval Lelys, Tomate, Saulo, Timbalada, além dos estreantes do Psirico.

“Nosso principal desafio é continuar movimentando o turismo de nossa cidade, trazendo gente do Brasil inteiro para se divertir”, comentou Doreni Caramori Junior, sócio do Grupo All, realizador do Folianópolis, ao falar para os convidados. Ele ressaltou o tema da folia, que incentiva a criatividade entre os foliões, e a importância do evento para Santa Catarina. “O Folianópolis já é o maior evento privado de entretenimento do Estado e nossa expectativa é que novamente movimente R$ 12 milhões na economia local, como ocorreu em 2013, em gastronomia, rede hoteleira e outras áreas do comércio e serviços. E isso ainda é mais importante esse ano, em que novembro não terá feriadão, data em que a capital catarinense sempre recebeu turistas”, destacou Doreni.

Seis modelos de abadás expostos no lançamento mostraram o espírito do tema deste ano. Eles brincam com fantasias como enfermeiras, super-heróis e piratas, no traço característico de Luciano Martins. Os abadás começam a ser entregues aos foliões na próxima terça-feira (18/11), no Centrosul. Os ingressos para o Folianópolis seguem à venda pelo site Blueticket.com.br.

Arrastão da Folia: novidade a pedidos dos foliões
Este ano, o Folianópolis ampliou o número de atrações para 20 ao longo dos três dias de festa. O evento deve superar 2013 que teve 30 horas de shows e mais de 300 músicas executadas na Passarela Nego Quirido. Mas as novidades não param por aí. Pela primeira vez, o Folianópolis terá, no encerramento da festa, o Arrastão da Folia, com a banda Psirico. A brincadeira, que já é uma tradição no Carnaval de Salvador (BA), promete embalar ainda mais os foliões, com o banda descendo do trio para curtir a folia entre o público.


SERVIÇO DO FOLIANÓPOLIS 2014
QUANDO: 20, 21 e 22 de novembro.
ATRAÇÕES:
20/11 – Trio Esquenta Folia com Diana Dias e convidados + Tomate + Saulo + Espaço Pacha com DJs Fernanda Riffel e Henrique Fernandes
21/11 – Trio Esquenta Folia com Tentativa & Tá Tudo Errado + Timbalada + Claudia Leitte + Espaço Pacha com DJ Vini Gomide e Hands UP
22/11 - Trio Esquenta Folia com Diana Dias e convidados + Ivete Sangalo + Durval Lelys + Psirico no Arrastão da Folia + Espaço Pacha com DJs Davi Guimarães e Miss Cady
ONDE: Passarela Nego Quirido, em Florianópolis – SC.
QUANTO (os ingressos podem ser adquiridos de forma parcelada):
- Pista para os três dias a partir de R$ 240,00
- Camarote para os três dias a partir de R$ 410,00
- Corredor da Folia (Arquibancada) para os três dias a partir de R$ 50,00
- Carro de Apoio (trio atrás do trio principal, com open bar): R$ 2.000,00
ONDE COMPRAR: Blueticket.com.br
MAIS INFORMAÇÕES: (48) 3028-9400 e www.folianopolis.com.br


ALMOÇO OFICIAL DO FOLIANÓPOLIS 2014
O quê: Macarronada do Leo 
Quando: 22 de novembro (sábado), das 12h às 20h.
Onde: Cafe de La Musique – Jurerê Internacional – Florianópolis/SC
Atrações: performances do quarteto de Dj’s A Liga e do Dj Betinho (axé)
Quanto:
- feminino R$ 80,00
- Masculino R$ 100,00
Onde comprar: Blueticket.com.br
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