segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

.: Análise das frases de Marguerite Duras e Clarice Lispector

O outro eu de Clarice e Marguerite
Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2015*


Em análise, algumas reflexões das escritoras Marguerite Duras e Clarice Lispector, as quais se complementam e mostram a inquietação de ambas pelo ato de escrever, ou seja, o fato de ser escritora, aquela que mostra o que está além de si: o outro. Ao escrever sobre o escrever, ambas ingressam no percurso da curiosidade e do questionamento de tudo e todos que o circundam.

De acordo com o Dicionário Enciclopédico Focus, escrever é redigir, compor, rabiscar, garatujar, enquanto que escritor está definido como autor, publicista, literato, homem de letras. Marguerite e Clarice, “mulheres de letras” passeiam nos caminhos da composição e, ambas, questionam-se sobre este exercício.
Marguerite descreve tal ansiedade na frase: “Escrever é tentar saber aquilo que escreveríamos se escrevêssemos – só o sabemos depois – antes, é a interrogação mais perigosa que nos podemos fazer”. Grande semelhança há na frase de Clarice Lispector: “O que escrevo de mim é o que sai naturalmente. Escrever memórias não faz meu estilo. É levar ao público passagens de uma vida. A minha vida é muito pessoal”.

Na tentativa de escrever o que poderia escrever, Duras e Lispector mostram o seu outro eu, ou pelo menos reconhecem que dentro delas há um outro eu. Ambas escritoras, nesta busca de escrever, mostram-se determinadas na idéia de escrever como e para outro. 

Exemplo disto é quando Marguerite diz que “o escritor é uma coisa curiosa. É uma contradição e, também, um contra-senso”. Também rodeada por essas incongruências e este universo peculiar, está Clarice, que diz que quando não está escrevendo, simplesmente não sabe como escrever. “E ainda não me habituei a que me chamem de escritora. Porque, fora das horas em que escrevo, não sei absolutamente escrever”.

Pode-se perceber que os pensamentos chegam a convergir na mesma direção e resultam de maneira idêntica, interrogações constantes e rebates nunca satisfatoriamente respondidos.

Enfim, embora escritores/escritoras não tenham contato direto, seja pela distância, época de vida, entre outros, as inquietações podem ser as mesmas, isto é, o eu que os incomoda, desperta o mundo das dúvidas e os torna em um ser literato, pode ser o mesmo, embora o escritor o expresse de maneira diferente, como no caso de Marguerite Duras e Clarice Lispector. Como já dizia uma propaganda conhecida: “Cada um na sua, mas com alguma coisa em comum”.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
*Trabalho originalmente realizado para o módulo Literatura Comparada, do curso de Pós-graduação em Literatura, da Universidade Católica de Santos, em 28 de outubro de 2005.

.: "O novo" em análise comparativa e intertextual

O produto resultante do produto
Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2015*


Em análise, trechos de Sandra Nitrini e Dialogismo, Polifonia, Intertextualidade, de Diana Luz Pessoa de Barros e José Luis Fiorin, os quais têm como tema principal a relação com o sujeito, o inconsciente e a ideologia, isto é, a intertextualidade, a qual foi concebida por Julia Kristeva e recebida por comparatistas “como um instrumento eficaz para injetar sangue novo no estudo dos conceitos de ‘fonte’ e de influência”. 

De acordo com Bakthin, “o texto, portanto, situa-se na história e na sociedade. Estas por sua vez, também constituem o texto que o escritor lê e nas quais se insere ao reescreve-las”. De fato, escrevemos aquilo que vemos, lemos e ouvimos, isto é, hoje somos o resultado da experiência do “ontem” e “amanhã” seremos o resultado do “hoje”. Somos complexos. Logo o que produzidos é também complexo. 

Exemplo disto é este texto escrito. É por meio deste que resumirei o que foi assimilado e darei o meu ponto de vista sobre o tema: intertextualidade. Tal produção é o resultado da leitura dos textos indicados em sala de aula, o qual também terá contribuições da minha experiência de vida e de outros textos que li até o presente momento.

Talvez, seja por isto que no Dicionário Enciclopédico Focus, escrever está definido como: redigir, compor. De fato ao re-digir algo, nós compomos, principalmente os artistas que tanto gostam de inovar, isto é, fazer a sua releitura de algo que marcou uma determinada época.

A releitura seria uma maneira de aproximar a obra de uma época distante para os dias atuais e seus conflitos. É seguindo o pensamento de Bakthin que melhor pode-se explicar este pensamento: “A diacronia se transforma em sincronia, e à luz dessa transformação, a história linear surge como uma abstração”.

Embora Kristeva diga que a intertextualidade no sentido estrito não tenha relação com a crítica das “fontes”, o estudioso Laurent Jenny define esta máxima contestando tal afirmação da melhor maneira: “A intertextualidade não é uma adição confusa e misteriosa de influências, mas o trabalho de transformação e assimilação de vários textos operado por um texto centralizador que mantém o comando do sentido”.

Tendo esta afirmativa em vista, pode-se chegar à conclusão de que a “sua” produção, seja esta expressa nas mais diferentes áreas da arte, ela, de certa forma, não é “sua”. É apenas o resultado do que já se viveu. Exemplo bastante próximo é a atividade de Criatividade, logo abaixo. 

Canção ao sabiá, foi criada, após a leitura e análise dos poemas Canção do Exílio, de Gonçalves Dias e Nova Canção do Exílio, de Carlos Drummond de Andrade, ou seja, é o resultado do produto primeiro, o qual originou o produto segundo. No entanto, o produto primeiro também foi gerado a partir das experiências de Gonçalves Dias.

Enfim, gera-se sempre um produto de um outro produto, e assim, por diante. Resultado: “Tudo que nos parece inovador é um subproduto”.





*Trabalho originalmente realizado para o módulo Literatura Comparada, do curso de Pós-graduação em Literatura, da Universidade Católica de Santos, em 16 de novembro de 2005.
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

.: “Dedicatória”, de Herberto Helder é uma alegoria fechada

Por: Aline Alves da Silva e Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2014* 


dedicatória

– a uma devagarosa mulher de onde surgem os dedos, dez e queimados por uma forte delicadeza. Atrás, o monumento do seu vestido ocidental – erguido e curvo. E o vestido trabalhava desde o fundo e de dentro – como uma raiz branca – para o aparecimento da cabeça. A paisagem posterior é de livros, todos eles de costas voltadas, dominados pelas ardentes pancadas das suas letras. Algures vai passar a lua cavalgando a luz de um só lado, impressamente no papel redondo do céu. Os peixes são também números e tremem de subtileza à volta do lugar ameaçado. E o pescoço da mulher é uma letra de catedral, a letra de um alfabeto morto que um dia se encontrará noutro planeta – arcaica e reinventada. As letras evaporam-se intimamente: são magnólias. E aí está essa mulher que se move na paisagem escorregadia – rodeada por casas arrancadas pela raiz, voltadas no ar. Penso muito em todas essas letras simplesmente pousadas no A da sua cor vermelha, tal como a maçã que se põe – quieta e morosa – sobre o quanto vai ser de madura, e isso vindo da sua obscuridade, da sua salva infância de maçã. E a mulher enche-se de folhas para a sua maçã. E ocupamo-nos novamente na bela insensatez. Como o alfabeto. A lua cavalga a grandeza da mulher, as letras aparecem impressas no muro desse vestido branco ocidental, letras como estátuas de animais. A mulher vai ter uma cabeça de cão aberta em basalto – os cabelos lavrados no osso como as linhas numa página. E a cabeça de cão sorri implantadamente no alfabeto, apoiada no ocidente do vestido. E é um livro.

Herberto Helder

(suspiro)




Analisar o texto “Dedicatória” de Herberto Helder requer certa maturidade literária e um aprofundamento por parte do leitor, tendo em vista que este é o produto final do trabalho de um escritor muito rico estilisticamente. A seleção rigorosa dos recursos estilísticos deste autor português instiga o leitor a uma pesquisa interpretativa para a compreensão da teia de ideias lançadas por ele.

Por meio de esclarecimentos prestados pela professora Sylvia Maria C.R.H. de Bittencourt, durante as aulas de estudos estilísticos, constatamos que “Dedicatória” pode ser classificado como uma alegoria fechada, pois apresenta imagens sequenciadas. Neste texto há uma associação de ideias, ou seja, uma coerência que leva o leitor a uma chave interpretativa.

Na análise semântica notamos que há palavras que pertencem a apenas um, a dois e até, simultaneamente, aos três grupos semânticos estabelecidos em nossa leitura. No decorrer do texto o autor envolve o leitor nos campos semânticos: escrita/livro, paisagem/natureza e mulher, que por vezes se misturam, não deixando claro do que trata o texto, até que, no final, tenhamos descoberto a chave interpretativa que é o LIVRO.

Numa primeira leitura, as ideias estão aparentemente desconectadas. Entretanto, isso tem um fim com a leitura da chave interpretativa, quando o autor acende uma luz que convida o leitor a (re)ler e a (re)interpretar o texto, que se torna, repentinamente, uma dança sincronizada e extremamente harmônica, transformando várias ideias em uma só. Esta é a grande revelação que faz com o que leitor note a transparência constante do autor e, só então, encontre o fio interpretativo, presente da primeira à última linha. 

* Texto originalmente escrito em 1 de outubro de 2010
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

domingo, 11 de janeiro de 2015

.: Comece o ano: "O amor em 365 dias"

"Deus é amor. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito." - (1 João 4,8-12) A citação que você acabou de ler faz parte dessa coletânea de citações preparada carinhosamente pelo Pe. Roque Vicente Beraldi, que procurou na história, na filosofia e na literatura reunir frases sobre o sentimento mais nobre do ser humano: o amor. Ao longo do ano, o leitor poderá meditar sobre essas frases e alimentar a alma, contagiando também a todos ao redor.

Livro: O amor em 365 dias
Autor: Pe. Roque Vicente Beraldi
Edição:
144 páginas
Ano: 2013

.: Vale-Cultura: Afinal, o que é este cartão magnético?

Um cartão magnético pré-pago com o valor mensal de R$ 50,00 para utilizar com eventos culturais que acontecem no Brasil. Criado para beneficiar prioritariamente os trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos. Gastos com cultura, pode ser utilizado na compra de ingressos de teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo, CDs, DVDs, livros, revistas e jornais entre outros.

O cartão pode ser oferecido aos funcionários contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para isso, as empresas interessadas precisam aderir ao programa pelo site do Ministério da Cultura. O valor é pago pela empresa que, em contrapartida, é isenta pelo Governo Federal de encargos sobre o valor do benefício concedido. As empresas de lucro real poderão abater as despesas no Imposto de Renda em até 1% do imposto devido. 

O desconto em folha de pagamento do trabalhador é opcional e de, no máximo, 10% do valor do benefício, ou seja, R$ 5. Os interessados no Vale-Cultura se dividem em quatro grupos: empresa empregadora (beneficiária); empresa operadora; empresa recebedora e os trabalhadores.

As beneficiárias são as empresas que fornecem o benefício aos seus empregados. As operadoras são as pessoas jurídicas cadastradas no Ministério da Cultura e autorizadas a produzir e comercializar os cartões do Vale. As recebedoras são os estabelecimentos comerciais ou pessoas jurídicas habilitadas a receber o Vale como forma de pagamento de serviço ou produto cultural.

No caso do trabalhador, cabe a ele conferir com o setor de recursos humanos se sua empresa já aderiu ao programa. A adesão é voluntária e pode ser feita pelo empregador aqui.

O Vale-Cultura também poderá ser usado para pagar mensalidades de cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro. Para aqueles que quiserem adquirir produtos ou serviços culturais mais caros, uma boa notícia: o crédito é cumulativo e não tem validade.

Fonte: http://www.cultura.gov.br/valecultura

.: Dica de leitura: "Os milagres de Jesus com a Turma da Mônica"

"Os milagres de Jesus com a Turma da Mônica" traz a  turminha mais alegre dos quadrinhos, para apresentar em forma de teatro os ensinamentos da Sagrada Escritura (Minha primeira Bíblia com a Turma da Mônica), que agora encena os principais milagres realizados por Jesus, como: a transformação da água em vinho, a cura do paralítico, a multiplicação dos pães, a caminhada sobre as águas, entre outros, contados de modo divertido para que a criançada aprenda que Jesus realizou e continua realizando muitos milagres em nossa vida.Outros livros da Editora Ave-Maria com a Turma da Mônica:
- Jesus é nosso amigo
- Jesus nos ensina a viver
- Minha Primeira Bíblia com a Turma da Mônica (formatos: bolso e grande)
Características detalhadas

Livro: Os milagres de Jesus com a Turma da Mônica
Ilustração: Mauricio de Sousa
Autor: Pe. Luís Erlin
Edição:
Indicação: Leitores em geral
64 páginas
Ano: 2013

sábado, 10 de janeiro de 2015

.: Livro apresenta "Labirintos familiares - O desafio de estar junto"

Nos dias de hoje, muitos acham que a família é uma instituição "perdida". Porém, os que pensam assim deixam de refletir que, mesmo diante das mudanças comportamentais e sociais do nosso tempo, a família ainda é a base do nascimento e crescimento do ser humano. 

Os desafios são muitos, mas os caminhos também são infinitos para se estar junto. Nesta obra, as autoras apresentam, por meio de vários relatos, alguns exemplos da convivência e dos problemas familiares que comumente acontecem nos lares e como, através de suas reflexões, elas podem ajudar os que buscam por um caminho com boas relações.
Sumário

Baixe um trecho do livro: http://www.avemaria.com.br/loja/images/pdf/332.pdf

Livro: Labirintos familiares - o desafio de estar junto
Autor: Daniela M. Augello & Antonella Spanò
Tradutor: José Joaquim Sobral
Edição:
136 páginas
Ano: 2014

.: Beethoven, uma das três histórias de competência

Do  IBDD - Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Escrito originalmente em dezembro de 2014


Ludwig Von Beethoven nasceu em Bonn em 1770 e faleceu em Viena em 1827. Beethoven é considerado um grandes mestres da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos.

O compositor alemão perdeu a audição progressivamente ao longo de três décadas. Até hoje, não se sabe com certeza o que levou o músico a ficar surdo. A teoria mais aceita é otoesclerose, doença degenerativa do aparelho auditivo. Como não nasceu surdo, tinha memória auditiva suficiente para compor em sua mente. Com a perda da audição, não era capaz de captar novos sons, mas tinha conhecimento suficiente para formar sinfonias em seu cérebro e transformá-las em partituras - assim como uma pessoa pode criar textos mentais e colocá-los no papel.

Mesmo praticamente surdo, Beethoven compôs obras grandiosas. A “Nona Sinfonia”, criada poucos anos antes de sua morte, foi declarada patrimônio mundial pela Unesco.

Beethoven sempre revelou talento excepcional para a música. Com apenas oito anos foi confiado ao melhor mestre de cravo da cidade de Colônia, que lhe deu uma formação musical sistemática, levando-o a conhecer os grandes mestres alemães da música. Em 1792, já com 21 anos de idade, mudou-se para Viena, onde permaneceu pelo resto de sua vida. Foi imediatamente aceito como aluno por Joseph Haydn e teve aulas com Antonio Salieri.

Foi em Viena, por volta dos 26 anos de idade, que começaram os primeiros sinais de dificuldades de audição. Embora tenha feito muitas tentativas de tratamento, a doença continuou a progredir e, aos 46 anos de idade, estava praticamente surdo, porém jamais perdeu a audição por completo.

A Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op.125 (1822-1824) é para muitos sua obra-prima. Pela primeira vez foi inserido um coral num movimento de uma sinfonia. O texto é uma adaptação do poema de Friedrich Schiller, "Ode à Alegria", feita pelo próprio Beethoven. 


.: Algumas das principais tendências da internet para 2015

A cada ano que passa a internet assume um papel mais importante na vida das pessoas e empresas. Estar na internet significa existir, e, para existir “bem” é preciso que haja conhecimento, dedicação, estudo – e, em alguns casos, apoio de profissionais especializados no assunto. Isso porque não são todas as pessoas que sabem como utilizar a internet a seu favor e extrair dela todas as possibilidades de negócio, e, quando a internet não é bem utilizada, ela pode ser como um tiro no pé e fazer com que uma empresa esteja fadada ao fracasso.

Não é a toa que cada vez surgem mais empresas voltadas a esse meio, que desejam demonstrar a importância da internet e ensinar as pessoas a utilizarem corretamente as ferramentas oferecidas pela web. Sabendo da importância crescente que a internet possui no que tange à empresas, David Nudelman, publicitário e sócio proprietário da agência Publicidade Popular, comenta sobre algumas tendências do marketing digital para 2015 – e como você pode utilizar essas tendências para a sua empresa.

1. Micro e pequenas empresas online: a presença de micro e pequenos empresários no mundo virtual é cada vez maior – e tende a continuar crescendo. Uma das tendências para 2015 é que cada vez mais pequenas empresas rendam-se ao mundo digital, sabendo utilizar bem as ferramentas disponíveis – como as redes sociais, por exemplo, - e conquistem grande espaço no mercado.

2. Redes sociais com papéis ainda mais importantes: as redes sociais não são mais novidades na vida do brasileiro, mas a tendência é que a sua importância só aumente com o tempo. Ferramentas como o Facebook Marketing estão aí para provar isso. Portanto, saber utilizar corretamente redes como o Facebook, o Twitter e o LinkedIn são atitudes ainda mais necessárias para a empresa.

3. Atenção para o mobile marketing: segundo dados do Facebook, mais de 60% dos acessos à rede no Brasil são feitos por meio de celulares ou tablets, ou seja: é preciso prestar cada vez mais atenção no material produzido para mobiles. E isso não se resume apenas ao Facebook. O uso generalizado de smartphones e tablets faz com que surja a necessidade de serem criadas campanhas de marketing com suporte a todas as plataformas. Quem não se adaptar a esses avanços com certeza arcará com a perda de clientes e demais prejuízos. “Hoje, apenas as grandes empresas se preocupam com a comunicação Mobile, mas com a popularização dos smartphones se faz necessário que as micro e pequenas também tenham seus conteúdos Mobile, pois os seus clientes estão acessando cada vez mais essas plataformas", ressalta o publicitário

Além dessas três tendências enumeradas por Nudelman, o publicitário comenta que não para por aí. “Essas são apenas alguns dos itens importantes para o marketing digital em 2015. Também merecem ser mencionados o SEO (indicações sociais), os links patrocinados, a produção de conteúdo exclusiva para sites e redes sociais, a rede de display, entre outros”, diz o especialista, que garante: “estar online é cada vez mais imprescindível para toda e qualquer empresa que deseja conquistar seu mercado, fidelizar o público e demonstrar credibilidade com seus serviços”, conclui.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

.: "Contos de Exemplo" traz histórias populares carregadas de sabedoria

"Contos de exemplo" reúne quatorze, entre tantas histórias, que Luís da Câmara  Cascudo pesquisou e registrou durante suas viagens pelo Brasil. São histórias populares carregadas de sabedoria, entre elas estão: Seis aventuras de Pedro Malazarte, O mendigo rico, A história do papagaio, Os quatro ladrões, Joãozinho e Maria, e  Quirino, vaqueiro do rei.

Estes contos, bem-humorados e curiosos, e com belíssimas ilustrações de Cláudia Scatamacchia, estão na medida certa para o público infantojuvenil. A leitura desta obra possibilita conhecer um pouco da nossa cultura popular, formas de expressão, crenças e valores.

Livro: Contos de Exemplo
Autor: Luís da Câmara Cascudo 
Ilustradora: Cláudia Scatamacchia
1ª edição
64 páginas

.: "The Jungle Book" revive "Mogli", da Disney

Dirigido por Jon Favreau ("Chef", "Homem de Ferro", "Um Duende em Nova York"), baseado nas adoradas histórias de Rudyard Kipling e inspirado no clássico longa de animação da Disney, "Mogli - O Menino Lobo" ("The Jungle Book") chega uma aventura épica inédita sobre Mogli (novato Neel Sethi), um menino criado por uma família de lobos. 

Mas Mogli sente que não é mais bem-vindo na floresta quando o temido tigre Shere Khan (voz de Idris Elba), que carrega cicatrizes causadas por caçadores, promete eliminar o que ele considera uma ameaça. Forçado a abandonar o único lar que conhece, Mogli embarca em uma cativante jornada de autoconhecimento, guiado pela pantera e mentora Bagheera (voz de Ben Kingsley) e pelo alegre urso Baloo (voz de Bill Murray). 

Pelo caminho, Mogli encontra criaturas da selva que não são exatamente bondosas, incluindo Kaa (voz de Scarlett Johannsson), uma cobra cujos sedutores olhar e voz hipnotizam o menino-lobo, e Rei Loiue (voz de Christopher Walken), o nobre de fala mansa que tenta convencer Mogli a contar o segredo da ilusória flor mortalmente vermelha: o fogo.

O elenco estelar também inclui Lupita Nyong'o como a voz da mãe loba ferozmente protetora Raksha, e Giancarlo Esposito como a voz do macho alfa da matilha de lobos Akela. "The Jungle Book" mescla com perfeição ação de atores com animais e ambientes fotorrealistas em CGI, usando tecnologias avançadas e técnicas narrativas para envolver a plateia em um mundo exuberante e encantador. A aventura selvagem chega aos cinemas dos EUA em 3D em 9 de outubro de 2015.

"The Jungle Book" é uma inédita aventura épica life-action sobre Mogli (novato Neel Sethi), um menino criado na selva por uma família de lobos que embarca em uma cativante jornada de autoconhecimento quando é forçado a abandonar o único lar que conhece.

Curiosidades:
  • Neel Sethi, de 10 anos, foi escolhido entre milhares de candidatos depois de uma busca mundial pelo menino-lobo perfeito.
  • Rudyard Kipling escreveu a coletânea de contos, The Jungle Book, no início dos anos 1890 em sua casa em Vermont.



.: Os 130 cardápios do século XIX colecionados por D. Pedro II

"Os Banquetes Do Imperador - Menus Colecionados Por Dom Pedro II - Receitas E Historiografia Da Gastronomia No Brasil Do Século XIX" reúne 130 cardápios do século XIX colecionados por D. Pedro II. Os documentos foram doados pelo Imperador à Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro pouco antes de sua morte e figuram como preciosos registros dentre as milhares de peças que compõem a Collecção D. Theresa Christina Maria. Os cardápios apresentam-se em sua maioria em francês e foram traduzidos e interpretados integralmente, constituindo-se como enorme contribuição ao entendimento da gastronomia francesa do século XIX e sua influência na formação gastronômica brasileira. 

A obra traz ainda um capítulo com a descrição e comentários dos principais livros de cozinha do século XIX e sobre as origens da culinária brasileira deste período. De certa forma mais acadêmico, este anexo contém dados históricos ainda pouco conhecidos sobre esta bibliografia culinária e situa o leitor com informações sobre a produção 
gastronômica no Brasil imperial. O leitor iniciante no universo da gastronomia encontra a explicação dos termos e definições que deram origem aos menus, imagens históricas dos primeiros cardápios impressos e textos sobre a nascente arte do design e o processo de impressão no Brasil. 

Livro: Os Banquetes Do Imperador - Menus Colecionados Por Dom Pedro Ii - Receitas E Historiografia Da Gastronomia No Brasil Do Século XIX
Autores: André Boccato e Francisco Lellis
Categoria: Gastronomia
Editora: Senac

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