quinta-feira, 5 de março de 2015

.: A arte de tirar o brilho no olhar do outro

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em março de 2015


Tudo o que aquela jovem da foto sonhava e desejava sumiu. Não teve qualquer chance de concretizar os desejos de um futuro, agora presente.

A cada dia tudo se acomodava e assim... ela permaneceu.

Não se importava com mais nada, ninguém e nem com ela mesma.

Até queria arrumar o cabelo, fazer as unhas, mas a situação não permitia. O seu direito era o de aproveitar o dia de folga limpando a casa. Feliz da vida!



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

quarta-feira, 4 de março de 2015

.: Tito Marcelo disponibiliza "Inexplicável" para download

O cantor e compositor pernambucano, Tito Marcelo, disponibilizou para download gratuito o single “Inexplicável”, através de seu perfil no Soundcloud (https://soundcloud.com/titomarceloo/inexplic-vel). A música faz parte de seu segundo álbum, “Pra Ficar no Sol” e foi composta inspirada em reflexões sobre nossa identidade e em como expressá-la. 

Há também um registro em vídeo da mesma música, já disponível no YouTube​ (https://www.youtube.com/watch?v=U4SD-6GA1VE), que foi captado no estúdio Toca do Bandido, no Rio de Janeiro, onde Tito gravou o álbum. A direção ficou por conta de Gláucio Ayala (Drive Filmes) com assistência de Rodrigo Sabatinelli. 

​Com produção e arranjos de Renato Fonseca (Ed Motta, Alceu Valença, Djavan), o CD “Pra Ficar no Sol” traz 12 faixas, todas de autoria de Tito, que empresta sua bela voz às composições, que falam dos encontros e desencontros da vida moderna. Acompanhando Tito Marcelo uma banda da pesada: João Viana (bateria), Lui Coimbra (violoncelo), André Vasconcellos (baixo), Renato Fonseca (teclados), João Lyra (viola e violão), Marcelo Martins (sax e flauta), Marcos Suzano (percussão), Alexandre Katatau (baixo) e Vinicius Rosa (violão e guitarra). Mais informações: www.titomarcelo.com.br.

.: João Falcão dirige nova montagem de "Ópera do Malandro"

Talvez a obra mais emblemática da carreira de Chico Buarque, a "Ópera do Malandro" já pode ser considerada um clássico do teatro musical brasileiro. Quase quatro décadas após a estreia original (1978), o malandro – como diz uma das célebres canções – surge na praça outra vez em uma nova montagem, com direção de João Falcão.

Esta atual versão, que estreou em julho de 2014 no Rio de Janeiro em uma bem-sucedida temporada, tem elenco basicamente masculino, com uma única atriz, Larissa Luz. O cantor Moyseis Marques interpreta Max Overseas e o grupo de atores que se formou em "Gonzagão - A Lenda" se reencontrou em cena para dar continuidade à pesquisa sobre musicais brasileiros e à parceria com João Falcão. Não à toa, "Gonzagão - A Lenda" estará em cartaz no mesmo Theatro Net SP, em matinês aos sábados e domingos.

Inspirado em "A Ópera do Mendigo" (1728), de John Gay, e em "A Ópera dos Três Vinténs" (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill, a ‘Ópera do Malandro’ conta a história do contrabandista Max, que casa em segredo com Teresinha, filha de Duran, poderoso dono de bordéis e cabarés da Lapa dos anos 40. Com produção da Sarau Agência, o musical estreia dia 13 de março e fica em cartaz em São Paulo até 3 de maio.

"Chico Buarque foi a figura artística que mais me influenciou. A ‘Ópera’ é um mito, um desafio imenso para o diretor, ao lidar com canções eternas da música popular brasileira e com um texto que marcou época", conta João Falcão, que já assinou a dramaturgia  com Adriana Falcão – e a direção de ‘Cambaio’, cuja trilha foi especialmente composta por Chico e Edu Lobo em 2001.

Para esta nova montagem, João pinçou músicas do espetáculo original e também do álbum "Malandro", de Chico, e do filme homônimo, dirigido por Ruy Guerra em 1985. No roteiro, as clássicas "Folhetim", "Teresinha", "O Meu Amor", "Geni e o Zepelim" e "Pedaço de Mim" se misturam a canções menos conhecidas do cancioneiro buarqueano, como "Sentimental", "Hino da Repressão" e "Uma Canção Desnaturada".

"É incrível perceber a qualidade da produção de um compositor para um mesmo projeto, é um momento muito inspirado e consagrador para o Chico. As canções da ‘Ópera’ ganharam fôlego fora do teatro, se tornaram tão conhecidas que muitos nem sabem que foram feitas para o palco", admira João.


De Luiz Gonzaga a Chico Buarque
Ainda que bastante fiel ao texto, a concepção de João para o musical é original, ao convocar homens para todas as personagens femininas da peça. Já Larissa Luz, única mulher do elenco, viverá João Alegre, uma espécie de narrador e comentarista da trama.

"Colocar atores para interpretar mulheres vem ao encontro de uma tradição teatral secular e também com uma antiga pesquisa minha’, explica João, responsável por ‘inverter os gêneros’ em outros trabalhos, como a série ‘Sexo Frágil’ (TV Globo) e em peças como ‘Mamãe Não Pode Saber’ e ‘Gonzagão – A Lenda’".

Foi justamente o elenco deste musical inspirado na trajetória de Luiz Gonzaga que motivou João a trabalhar com a "Ópera". Depois de uma extensa turnê nacional e com mais de cem mil espectadores, o grupo que se formou – elenco, produção e direção – quis dar continuidade com o trabalho e agora repete a parceria.

Integrantes do elenco de "Gonzagão", Adren Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Larissa Luz, Renato Luciano e Ricca Barros estão novamente em cena, ao lado de atores aprovados em uma concorrida audição (Bruce de Araújo, Eduardo Landim, Rafael Cavalcanti e Thomas Aquino).

Já Max Overseas encontrou um intérprete bastante familiarizado com o seu habitat: a Lapa carioca. Moyseis Marques, experiente sambista e cantor de shows nos bares da região, fez seu primeiro trabalho como ator neste musical. João assistiu a uma apresentação de Moyseis e encontrou a essência do célebre malandro da peça. Passado no teste de atuação, o cantor - e agora também ator - embarcou de cabeça no desafio.

A Sarau Agência, produtora de Gonzagão, assina novamente a empreitada, assim como a figurinista Kika Lopes e o iluminador Cesar de Ramires. Aurora dos Campos se junta à equipe criativa e fica responsável pela cenografia, que – dentro de toda a proposta da direção – fugirá do realismo, enquanto os figurinos vão brincar com a mistura de épocas e estilos. "É um espetáculo de época (se passa nos anos 40) e teve uma primeira e mítica montagem nos anos 70, que hoje já é de época. Os figurinos vão brincar com isso também", conta João.

Esta nova versão forma mais um capítulo deste clássico sui generis que estreou em junho de 1978 no Teatro Ginástico (RJ) e seguiu com sessões lotadas por mais de um ano, em apresentações de terça a domingo. Baseado em "A Ópera do Mendigo" (1728), de John Gay, e em "A Ópera dos Três Vinténs" (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill, o texto da "Ópera do Malandro" teve direção original de Luís Antonio Martinez Correa, que conduziu meses de estudo sobre o tema e as tramas das peças.

No elenco original constavam nomes como Ary Fontoura (Duran), Claudia Jimenez (Mimi Bibelô), Elba Ramalho (Lucia), Emiliano Queiroz (Geni), Maria Alice Vergueiro (Vitória), Marieta Severo (Teresinha). A direção musical ficou a cargo do maestro John Neshling, que também assinou os arranjos. A cenografia e os figurinos eram de Maurício Sette e a iluminação de Jorginho de Carvalho.

Nos últimos 15 anos, o musical ganhou montagens de Gabriel Villela (em 2000) e da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho (2003).

Ficha Técnica
Adaptação e direção: João Falcão
Direção Musical: Beto Lemos
Direção de Produção e Idealização: Andréa Alves
Com: Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Bruce Araújo, Davi Guilhermme, Eduardo Landim, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Guilherme Borges, Larissa Luz, Rafael Cavalcanti, Renato Luciano, Ricca Barros e Thomás Aquino.
Apresentando: Moyseis Marques
Cenografia: Aurora dos Campos
Figurinos: Kika Lopes
Iluminação: Cesar de Ramires
Coreografia: Rodrigo Marques
Projeto de Som: Fernando Fortes
Visagismo: Uirandê de Holanda
Assistente de Direção: Clayton Marques
Programação Visual: Gabriela Rocha
Músicos: Beto Lemos (rabeca, viola e guitarra), Daniel Silva (Violoncelo e baixo elétrico), Rick De La Torre (bateria e percussão), Roberto Kauffmann (teclado e acordeon), Frederico Cavaliere (clarineta) e Dudu Oliveira (flauta, sax e bandolim).

Serviço
Ópera do Malandra
De 13 de março a 3 de maio
Sextas, às 21h. Sábados, às 21h30. Domingos, às 20h.

"Gonzagão - A Lenda"

De 14 de março a 5 de abril
Sábados, às 18h. Domingos, às 16h30.

Theatro Net São Paulo
Endereço: Rua Olimpíadas, 360 - Itaim Bibi - Shopping Vila Olímpia – 5º piso

.: Senac Santos apresenta palestra sobre saúde financeira

Evento é uma oportunidade para quem precisa estar alinhado com as mudanças do mercado e fazer bons investimentos com riscos minimizados
O Senac Santos realiza no sábado, 7 de março, das 9h às 11h, a palestra gratuita "Aprenda a Investir o seu Dinheiro", que destaca as mudanças do setor, atualiza sobre as novas ferramentas disponíveis no mercado e divulga alternativas que permitam fazer investimentos rentáveis e com riscos menores, normalmente pouco conhecidas.
Para quem deseja aprofundar seus conhecimentos no tema, o Senac Santos está com inscrições abertas para o curso de Pós-graduação Controladoria e Finanças. É ideal para aqueles que querem desenvolver visão analítica e prática, o que permite controlar e acompanhar o planejamento estratégico das empresas.
Para participar da palestra os interessados devem fazer a inscrição pelo site: www.sp.senac.br/santos. Mais informações, por telefone (13) 2105-7799 ou diretamente no balcão de atendimento do Senac Santos.
Palestra Aprenda a Investir o seu Dinheiro
Data: 7/3
Horário:
das 9h às 11h

Valor:
Gratuito

Local:
Senac Santos - Av. Conselheiro Nébias, 309 - Vila Matias

.: Pesquisa revela vantagens de trabalhar em casa

Aumento na qualidade de vida e economia no tempo de deslocamento ao trabalho são os pontos-chave na satisfação de funcionários de call center home office. 

Agentes da Home Agent, empresa de solução em terceirização de call centers em que os operadores trabalham em home office, foram submetidos à pesquisa de satisfação e 98% afirmam que trabalhar em casa melhorou a qualidade de vida também da família. 93,1% afirmam que são responsáveis pela diminuição do caos diário no trânsito. A pesquisa ainda aponta que 50% dos atendentes, após ganharem mais tempo, voltaram a estudar e 42% pretendem em breve cursar o ensino superior.

 O modelo de trabalho oferecido pela  Home Agent é pioneiro no segmento de Contact Centers, onde os operadores trabalham em casa e não precisam mais perder até 4 horas diárias no trânsito para chegar ao trabalho, que ao longo de um ano completo representam até 60 dias que ganham por trabalhar em casa. “Trabalhar em casa não melhora apenas a qualidade de vida dos funcionários, mas também atinge  todos os usuários do trânsito (transporte coletivo ou individual), são por dia centenas de pessoas a menos nas ruas”, explica Fabio Boucinhas, CEO da Home Agent, a primeira empresa no país de terceirização de call centers, na qual todos os atendentes trabalham em sistema home office.

 A pesquisa é unânime em afirmar que o modelo de trabalho oferecido pela Home Agent é excelente  tanto para os negócios, pois reduz custos com funcionários in loco, quanto para a qualidade de vida e melhor desempenho dos colaboradores. O número de absenteísmo é menor, planos de vida como ter filhos e voltar a estudar podem ser concretizados e é possível dar mais atenção ao corpo e à educação dos filhos. “Funcionário feliz e com menos preocupação trabalha melhor, e atendentes de Contact Centers precisam trabalhar felizes, pois são o principal ponto de contato das empresas com seus consumidores”, afirma Fabio.

 70% dos entrevistados já recusou trabalho por conta da distancia, 95% afirmam se sentirem mais seguros trabalhando em casa, por não se expor a riscos como assalto e acidentes. A pesquisa não deixa duvidas que quem trabalha em casa só tem a ganhar. A saúde também ganha com essa mudança,  mais de 80% afirmam que se alimentam melhor, dormem melhor e ficam menos doentes por trabalhar de casa. “As preocupações e o estresse diário que contribuem para baixar a  imunidade quase não existem no sistema de trabalho Home Agent”.

 O setor sofre. Não só a percepção do mercado em relação ao telemarketing é negativa, como 50% dos trabalhadores da área são realmente insatisfeitos (dados de pesquisa feita por alunos da Universidade Nove de Julho). 60% dos operadores sofrem de má digestão e tensão. Os fatores que mais acarretam a insatisfação desses profissionais são: reconhecimento por parte dos clientes; auto-realização com trabalho exercido; número de pausas no trabalho; grau de cobrança exercido pelos supervisores; canais de comunicação para sugestões de melhoria; ser tratado como ser humano. “A Home Agent chegou ao mercado quebrando esses paradigmas com uma proposta eficaz e inteligente. Estamos crescendo rapidamente”.

 Sobre a Home Agent
Nascida em 2011 por uma demanda específica de um banco nacional, a Home Agent aprimorou seu sistema de trabalho como solução inovadora de tele-atendimento chegando a um modelo mais inteligente e eficiente. Liderada por Fabio Boucinhas, a Home Agent presta serviços de SAC 24/7, vendas, gestão de riscos, pesquisas e outras soluções. Rompendo com os padrões estabelecidos pelas empresas de call center no Brasil, a Home Agent propôs um novo modelo, baseado em qualidade de vida dos atendentes e baixo custo de implementação. www.homeagent.com.br.

.: Exposição apresenta arte de Lena Bergstein no MuBE

Até o final de março, a artista plástica Lena Bergstein expõe no MUBE uma série contínua de 18 telas, um conjunto de livros de artista e o trabalho inédito multimídia de fotos e escritos, "Cartas de Odessa". 

A exposição leva o título de "Narrações", pois a artista define seu trabalho como: “um conjunto de narrações e de relatos do que sente, percebe e pensa, como se fossem uma biografia/autobiografia inscrita nos azuis, nas fotos e cartões postais”.

"Cartas de Odessa", que está exposta pela primeira vez, são superposições de fotos de pessoas do início dos anos 1900 na distante Odessa – Rússia, com fragmentos de cartas, com fotos da paisagem da cidade tiradas da casa da artista. O resultado é a ligação entre o antigo e contemporâneo por relatos escritos.

A entrada do MuBE é gratuita. Todas as segundas-feiras de abril e junho, a artista vai dar aulas sobre como fazer livro de artista (http://mube.art.br/curso/livro-de-artista-imagem-e-texto/).

.: Poeme-se e FLUPP promovem ação inédita no Brasil no sábado

A FLUPP (Festa Literária Internacional das Periferias) e a Poeme-se , primeira grife de camisetas poéticas do Brasil, planejam colocar a poesia em movimento na próxima edição da Feira do Rio Antigo, que acontece no sábado, 7 de março, com a ação poética “Poemas para viagem”. A ação faz parte da comemoração pelos 450 anos do Rio de Janeiro.

A versão brasileira é inspirada na proposta criada pela poetisa britânica Hannah Walker e contará com poetas que fazem parte da história da FLUPP. Nela, os apaixonados pelos versos que visitarem o estande da Poeme-se serão convidados a se sentarem com os poetas para um bate-papo e poderão pedir um poema, momento em que terão a oportunidade de dar asas à imaginação, já que a temática é livre. Funciona da seguinte forma: um "chef-poeta" escolhido pela FLUPP escreverá versos de acordo com as especificações do interessado e “servirá”, em poucos minutos, um poema inédito, quentinho e sob medida para os famintos por cultura.

Ainda no evento, a marca lança a estampa João do Rio, que homenageia a Cidade Maravilhosa prestando tributo a uma figura que a viveu como poucos. “Ele pintou a cidade em suas crônicas. Eternizou as ruas, festas, costumes, pessoas e bares do Rio em seus textos. A cidade deve muito à poesia de João do Rio. A poesia dele deve muito a essa cidade”, diz Gledson Vinícius.

A Poeme-se é natural do Rio de janeiro e recebe influência cotidiana dessa cidade maravilhosa, “purgatório da beleza e do caos”. Por estar no subúrbio e vivenciar a realidade de um lugar historicamente segregado e, ao mesmo tempo, tão potente, temos um ponto de vista singular. Por ter sido benzida pelo samba e pelos versos de tantos ilustres cariocas de todas as partes do mundo, temos valores próprios. Se formos olhar no DNA da empresa-verso, sem dúvidas tem Rio de Janeiro - completa o co-fundador da Poeme-se.

.: Fotógrafos registram estilo de vida caiçara em exposição em SV

Com qual olhar representamos o estilo de vida caiçara? As mais variadas respostas a esta questão compõem a exposição fotográfica "Foco Caiçara", que acontecerá a partir desta sexta-feira, 6 de março, nas Oficinas Culturais de São Vicente (Rua Tenente Durval do Amaral, 72 - Catiapoã).

A mostra é uma iniciativa conjunta da Wídia Cultural, Oficina Cultural Pagu e a Revista Sanatório Geral e tem apoio da Secretaria de Cultura de São Vicente e estará aberta ao público de segunda a sábado, das 9h às 17h, até o dia 30 de março.

"A proposta é do fortalecimento da identidade caiçara do litoral paulista sobre as diferentes formas de ver, olhar e de entender a vida e a relação do ser humano com o mar", explica um dos autores do projeto, Rodrigo Montaldi Morales.

A exposição de 50 imagens de 25 participantes é o resultado do curso promovido no semestre passado em Santos. Além de Rodrigo, os fotógrafos Alyson Montrezol e Tom Leal capacitaram o coletivo sobre técnicas para produção de fotos e exposição, acompanhando também as sessões na Ilha Diana e no Gonzaga.

A dicotomia entre a cidade grande e a cultura tradicional, as belezas das praias e o agravamento da poluição são alguns dos temas captados pelo grupo nesta mostra que já circulou em Santos, Cubatão e Bertioga até fevereiro deste ano.

Participam do Foco Caiçara: Alessandra Marques, Bia Moraes, Bruno Canuto, Catharina Apolinário, Claudionor Silva, Cristina Lima, Emanuelle Fuzinato, Gabriel Buson, Gabrielly Canuto, Gescy Silva, Isabel Darcie, Jéssica Kelly, José Mota, Juliana Brás, Luiza Maria Escardovelli, Marcelo Rodrigues, Marcos Castro, Maria Alive Souza, Paulo Rosano Rodrigues, Priscilla Kovacs, Raphael Angelo, Ricardo Gomes, Tito Wagner, Walney Reis Fernandes e Walter Machado.

.: Cronista Marcus Vinícius Batista no programa "Encontros", em SV

Este ano, o autor do livro "Quando os Mudos Conversam", o jornalista Marcus Vinícius Batista, é o convidado para a temporada 2015 do programa Encontros da Secretaria da Cultura de São Vicente.

Iniciado em abril de 2014, o programa convida artistas, produtores culturais, participantes de movimentos artísticos e instituições culturais para falar sobre suas áreas de atuação em conversas que acontecem duas vezes ao mês. O evento é gratuito e acontece no próximo dia 11 de março, quarta-feira, às 19h30, nas Oficinas Culturais (Rua Tenente Durval do Amaral, 72, Catiapoã).

Bate-papo 
Sabe aquele professor preferido de filosofia, os nomes curiosos de bebidas no Nordeste ou o primeiro jogo de futebol da sua filha? Então, todas essas situações simples são exaltadas nas crônicas do santista Marcus.

Na ocasião o autor tratará sobre a arte de relatar casos do cotidiano, também instigando os participantes a se engajar na área de literatura. “O meu livro é, acima de tudo, um pedaço de mim mesmo. É a radiografia de caminhos, meus e de outras pessoas, que inevitavelmente me transformaram no escritor que sou hoje, diferente do que serei na próxima crônica a ser escrita”, comenta o escritor, que levará suas obras à venda para o público.

Marcus Vinícius Batista é jornalista, colunista de um jornal da região e professor dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Ele também colabora na Revista Guaiaó e nos sites Jornalirismo e CulturalMente Santista.

.: Pitty se apresenta dia 7 de março no Circo Voador

E a espera acabou para os fãs cariocas. No dia 07 de março, Pitty sobe ao palco da lona mais famosa do Rio de Janeiro para fazer uma apresentação “daquelas” da elogiada turnê “SETEVIDAS”, baseada no último álbum homônimo, lançado no ano passado pela Deck.

Quem ainda não teve a oportunidade de ver o show dessa turnê vai se deparar com um rock cru e direto, mas ao mesmo tempo bastante psicodélico, e com pitadas de ritmos africanos, especialmente uma herança rítmica do candomblé. O trabalho de voz, assim como coros e aberturas vocais, vão um pouco além do que apresentaram em “Chiaroscuro” e o som está ainda mais pesado. Como o próprio nome sugere, as letras tratam de sobrevivência, resiliência e processos de transformação.

Gravado ao vivo, com todos os instrumentos tocados simultaneamente, no Estúdio Madeira em São Paulo, “SETEVIDAS” foi produzido por Rafael Ramos e mixado pelo inglês, Tim Palmer, que já trabalhou com U2, David Bowie, Robert Plant, Ozzy Osbourne e mixou o clássico "Ten" do Pearl Jam. “O resultado é um som grande, mas garageiro. Era a linguagem que queríamos” – explica Pitty.

Neste show, a cantora - que conta com Martin (guitarra), Duda (bateria), Paulo Kishimoto (lap steel, moog e percussão) e Guilherme (baixo), promete mesclar suas composições novas, como “Serpente” e “Setevidas”, com hits de toda a carreira como “Me Adora”, “Memórias” e “Máscara”, entre outros. 

Serviço
Show: Pitty - SETEVIDAS
Data: Sábado, 07 de março de 2015
Local: Circo Voador (Rua dos Arcos, S/N  Lapa - Rio de Janeiro)
Horário: 23h
Ingressos:
R$ 50,00 (meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos e maiores de 60 anos)
R$ 50,00 (ingresso solidário válido com 1 kg de alimento)
R$ 50,00 (cliente Clube Sou + Rio)
R$ 100,00 (inteira)
Bilheterias do Circo Voador: terça à quinta: das 12h às 19h; sexta: das 12h às 24h (exceto feriados) e sábado a partir das 14h.
Ingressos Online: www.ingresso.com
Classificação: 18 anos (de 12 a 17 anos, somente acompanhado dos pais)
Capacidade: 2.000 pessoas
Informações: Telefone 21 2535 0354

.: Livro da Geração revela tudo sobre “O caso Pedrinho”

Nos treze anos do reencontro do menino com a família biológica, o repórter especial Renato Alves, Prêmio Esso, recupera os bastidores dessa história real que parece ficção, desde o sequestro do garoto até a sua volta para casa


A história de Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, daria uma novela ou um romance. Levado dos braços da mãe, em janeiro de 1986, de uma maternidade em Brasília, o adolescente é localizado quase dezessete anos depois, em Goiânia, vivendo com outra família e com outro nome. Logo depois exame de DNA mostra que na casa, também registrada como filha legítima, vive Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, sequestrada havia mais de 23 anos. A Geração Editorial acaba de lançar o livro reportagem O caso Pedrinho, escrito pelo repórter especial Renato Alves, em que ele revela tudo sobre essa história real que parece ficção.

A protagonista deste enredo é Vilma Martins, ex-cabeleireira, ex-empresária, ex-dona de bordel, mãe de criação de Pedrinho e Aparecida, presa e condenada a 15 anos e nove meses de prisão por subtração de menor, registro falso e falsificação de documentos.

O objetivo de Vilma, uma mulher muito bonita, era garantir marido e ter vida de madame. Para isso ela sequestrou os dois recém-nascidos, forjou gravidez, mentiu, aplicou golpes e abalou famílias. Nesse livro Renato Alves mostra as entranhas da investigação policial, da longa cobertura jornalística e acompanha de perto o drama das famílias envolvidas e os processos do caso que mobilizou e emocionou o país.

O caso Pedrinho é, ao mesmo tempo, uma história de muito sofrimento e também de perseverança e amor. De pais e mães que, contra todas as probabilidades, apostam no reencontro com os filhos roubados. Gente que acredita em milagres. No caso de Jayro e Maria Auxiliadora, pais de Pedrinho, o milagre aconteceu há dez anos, em novembro de 2002. Apesar dos vários alarmes falsos, a certeza de Maria Auxiliadora de reencontrar o menino era tanta, que ela escreveu uma espécie de diário sobre os momentos mais importantes da família para o filho ler quando voltasse.

Durante meses, no convívio estreito com famílias, vítimas, testemunhas, advogados, policiais e delegados, o repórter Renato Alves acumulou informações, segredos, fez descobertas e, desde esse lugar especial, das entranhas do caso, narra, de maneira simples e emocionante, esta história tão complexa, cheia de idas e vindas. Conta as alegrias da família quando da volta do filho, o primeiro almoço, a primeira carta do rapaz para a mãe biológica no Dia da Mães, o primeiro Dia dos Pais... E também do reencontro de Aparecida Fernanda com sua mãe biológica, Maria Francisca Ribeiro da Silva, e irmãos. Além das muitas estripulias de Vilma na prisão.

Quando Vilma é presa e condenada, sua família, construída de forma nebulosa, começa a se desfazer, Pedrinho deixa a casa, assim como duas das suas quatro irmãs adotivas e a sobrinha. Aparecida Fernanda, registrada como Roberta Jamilly, permanece perto da mãe adotiva. O rapaz não abandona a antiga família nem os amigos, mas vai viver com os Braule Pinto. E em Brasília, com os pais, as duas irmãs e o irmão, ele muda de nome e reconstrói sua vida.  

Quase uma década depois, Renato Alves procura a família Braule Pinto, faz novas entrevistas para contar O caso Pedrinho, que pode ser lido como uma história real, como o relato dos bastidores de uma longa cobertura jornalística, como um grande caso judicial, ou como um romance. O que mudou na vida das famílias, como elas se reorganizaram, como estão Pedrinho, Roberta, e seus pais? Pedrinho, advogado, casado, espera o primeiro filho. É a vida que segue sua marcha. O caso Pedrinho é um livro que vai interessar a jornalistas e estudantes de Jornalismo, advogados e alunos de Direito, psicólogos e alunos de Psicologia, ou simplesmente a quem gosta de uma boa história.
Sobre o autor

Mineiro de Sete Lagoas, repórter do Correio Braziliense há mais de uma década, Renato Alves ganhou os prêmios Esso e Embratel e participou de coberturas internacionais, como a do terremoto que devastou o Haiti e da Copa do Mundo na África do Sul, ambos em 2010.


Livro: O caso Pedrinho
Autor: Renato Alves
Categoria: Reportagem
Acabamento: Brochura
Formato:  15,6 x 23 cm
Págs: 304
Peso: 430g
ISBN: 9788581301181
Preço: R$ 39,90
E-book
Eisbn: 9788581301198

terça-feira, 3 de março de 2015

.: Orquidário de Santos contará com atividades sobre a água este mês

Você sabe o que é água virtual e rios voadores? Não? Então não perca o programa "Águas de Março" que o Orquidário (Praça Washington, s/nº, José Menino., Santos) promoverá todos os finais de semana deste mês. As atividades, sempre das 10h às 11h e das 15h às 17h, no Recanto do Trovador, marcam a passagem do Dia Mundial da Água, a ser comemorado no próximo dia 22, e têm por objetivo conscientizar o público e evitar o desperdício do líquido, inclusive por meio de dinâmicas. 

No local, haverá painéis com informações e curiosidades, entre elas a água que vai para a atmosfera, o quanto do líquido é utilizado no dia a dia sem perceber, e a quantidade de água doce e salgada hoje disponível no planeta.

As crianças vão personalizar cartinhas com mensagens para evitar desperdício e como usar corretamente a água, e entregá-las para quem escolherem. Haverá monitores à disposição e os pequenos poderão fazer colagens com desenhos e garrafas pet.

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