segunda-feira, 16 de março de 2015

.: Crônica: A vida é uma caixinha de surpresas

Voltando ao passado, pois a  vida é uma caixinha de surpresas
Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em março de 2015


Uma viagem extremamente aguardada por aquela que já tem uma idade avançada, mas que fingimos não perceber. Sim! A minha querida vó estava muito feliz e de malas prontas. Assim, lá se foram todos para Caldas Novas, enquanto eu e maridão fomos incumbidos de olhar a casa. 

Chegando em Praia Grande, o responsável pelas chaves, simplesmente lembrou-se de tê-las deixado em São Vicente. Ao retornar ao ponto de origem, nosso apartamento, considerando o valor do combustível, em meio a uma forte chuva... analisamos a possibilidade de passar a noite lá. Por precaução, agarrei uma sacolinha e levei as roupas de dormir. Voltando -pela segunda vez no mesmo dia- para a casa que foi o meu "sítio", fizemos uma comprinha no mercado que fica na mesma calçada. 

Já alimentados, vi que era preciso passar um pano na casa, varrer todo o quintal -cheio de folhas e flores-, além de limpar o carro com gosto. "Para ajudar" a sujar tudo, na rua, uma grande obra de rede de esgoto ainda estava em fase de andamento e a garagem ficou cheia de lama trazida pelos pneus.

Após o "Jornal Nacional", assistimos a reapresentação do capítulo final de "Império". Ok! Confesso que acompanhei somente a primeira semana desta novela, mas nós dois não gostamos do desfecho dado. Para a minha alegria, o fã de Big Brother Brasil, simplesmente zapeou por canais e pronunciou algo que não entendi de imediato. 

Assim, começamos a ver o compacto da semana de 'Mil e uma noites", produção árabe que apresenta a história da arquiteta e viúva Scheherazade Eviyaoglu. Mãe de um menino de cinco anos que passa uma noite com o chefe para conseguir dinheiro para o tratamento do filho que sofre de leucemia. Cansados da correria daquele dia, só queríamos um bom banho para dormir e lá fomos nós. 

Juntinhos, dormimos na minha cama de solteiro, que, fica bem ao lado da que era do meu irmão e que, agora, passou a ser da minha avó. Naquela noite de retorno à infância, até sonhei que estava no falecido parque de diversões, Playcenter e, claro, sonhei com a minha avó que estava bem longe dali, mas pertinho... em sonho.

Quando o ponteiro marcou exatas 6 horas e 32 minutos, acordei com o som selvagem do casal de jabutis que namoravam no jardim. Como dormimos com a porta do quarto aberta, consegui ver o relógio da cozinha e ali, tentando reencontrar o meu sono agradeci por ter podido desfrutar de tamanha felicidade.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

.: Crônica: Demorou, mas a brincadeira acabou

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em março de 2015*



Confesso que no início foi divertido. Novidades mil e brincadeiras sadias. Para não misturar "as estações", segui o conselho e criei outro perfil. Sempre aguardava as propostas de festas e encontros, pois era, de fato, muito divertido brincar com quem nem mesmo conhecia.

Enquanto isso, continuava com a produção das minhas fotonovelas: a minha grande fonte de entretenimento para dar vida a minha coleção de bonecas de até 30 centímetros de altura. Sim! A pioneira do grupo Planeta Sonho: Photonovelas foi visualmente simples, com falhas e levada na brincadeira, embora o texto tivesse toda a atenção -minha e de meu parceiro, Helder.

Contudo, na época da nova brincadeira -em grupo- eu produzia "FURACÃO". De fato, a brincadeira com os outros era ainda mais envolvente. Assim, participei de festas, lançamentos e até organizei a festa de 1 ano das revistas "PLAYDOLL" e "PLAYTOY", além de um quase casamento.



Enquanto tudo se resumia em elogios de ambas as partes... estava OK! Contudo, o meu parceiro e criador da "PLAYDOLL" resolveu lançar uma revista de  fofocas do estilo anos 80. Repleta de mentiras absurdas e cabeludas sobre os famosos daquela cidade virtual. Assim, chegou a "BARBEACH" -brincadeira com a sonoridade da segunda palavra.

Em um curto espaço de tempo, houve uma adesão, com envio de imagem e tudo. Em contrapartida, houve quem encarasse as chamadas como perseguição. Sobrou até para mim, que nada fiz. Enfim, faltou referência e a brincadeira em grupo demorou, mas conseguiu me cansar -demasiadamente- e não participo mais. 

Confira as criações:
ESCRAVAS DO AMOR, aqui: http://www.photonovelas.com.br/p/fotonovelas.html
FURACÃO, aqui: http://www.photonovelas.com.br/p/furacao.html


*Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

.: O pop art de Diego Oliveira na Galeria Virtual

Espaço disponibilizado para artistas plásticos e visuais de São Vicente


Retratos de Salvador Dalí, Oscar Niemeyer e Nelson Mandela são algumas das obras de traços fortes e coloridos de Diego Oliveira no novo catálogo virtual da SecultSV. O jovem vicentino de 26 anos tem todo seu trabalho influenciado pelo pop art. Os quadros estão disponíveis no Catálogo Diego Oliveira.

Nascido em 1989, Diego  ingressou nas artes plásticas por meio do irmão, "aprendi a pintar com ele e busquei desenvolver minha técnica, pesquisando e buscando estilos". Diego já atuou no projeto de arte inbox na Estação Cultural de Campinas, no ano passado numa mostra no Fórum de São Vicente e, em 2015, na Exposição Africanidades, na Casa da Cultura Afro-Brasileira.

A pretensão de sua arte é de que as obras sejam impactantes e, ao mesmo tempo, mantenham a suavidade e o ar selvagem em pinceladas. "Que elas sejam fortes e precisas. Em poucas palavras, coloco todos os meus sentimentos nas minhas telas", assume o vicentino.

A Galeria Virtual SecultSV é um espaço disponível para artistas plásticos e visuais de São Vicente, para a venda de suas obras diretamente com o público. Para participar, é necessário encaminhar currículo e fotos dos trabalhos para secult@saovicente.sp.gov.br. O material será avaliado por uma comissão técnica da secretaria e, aprovado, será postado em catálogo e divulgado na mídia.

.: Peça infantil em cartaz na cidade de São Vicente

Peça será encenada, gratuitamente, nas Oficinas Culturais do Município


A vitória-régia, a mandioca, a noite e o dia ou pedras preciosas. Para cada riqueza natural do Brasil seja flora, seja alimentos e minérios, ou manifestações da natureza as tribos guaranis criavam ricas histórias para explicar a sua existência. São estas as lendas que a premiada Cia Histórias do Baú apresentará ao público infantil em 'A Oca do Curumim', espetáculo em temporada neste final de semana em São Vicente.

Sucesso no 2º FITI - Festival Internacional de Teatro Infantil, a peça será encenada gratuitamente às sextas-feiras de março, às 20 horas, e aos sábados, às 16h30, nas Oficinas Culturais de São Vicente (Rua Tenente Durval do Amaral, 72, Catiapoã). Os ingressos serão entregues a partir de uma hora antes de cada sessão.

Neste espetáculo, a índia Jacytatá (Beatriz Alves) e o Pajé Eçaim (Henrique Alves) convidam os curumins a participarem de uma assembleia guarani onde as narrativas ilustradas por bonecos confeccionados de cabaças encantam a grandes e pequenos. Com texto e direção de Amauri Alves. Recomendado para maiores de 6 anos. Informações: 3467-3486.

.: Scalene lança música em parceria com Far From Alaska

Bandas destaque no Lollapalooza 2015 lançam ‘Relentless Game’, fortalecendo a nova cena que está nascendo no rock brasileiro


Scalene, de Brasília, e Far From Alaska, de Natal, conheceram o trabalho um do outro através da internet e por ali mantiveram contato até que o encontro aconteceu em agosto de 2014, no Porão do Rock. Mais do que o encontro de duas bandas representativas da nova geração do rock brasileiro em um tradicional festival, foi a consolidação de uma amizade. Amizade que rendeu ‘Relentless Game’. Música forte, pesada e com uma simbiose perfeita entre eles. “Solidifica em forma de música a interação de duas bandas de contextos diferentes, reforçando o peso e a veracidade da linguagem musical e a vontade de jovens de viver isso intensamente”, define Tomás Bertoni (Scalene).

Entre dezembro deste mesmo ano e março de 2015, a música foi feita. Encontros virtuais e off-line em São Paulo, Goiânia e Brasília permitiram a consolidação da parceria. Gustavo Bertoni (Scalene) começou a história fazendo o riff principal e a melodia dos versos, mas a autoria da música é das duas bandas. Churrascos e shows juntos permearam todo o processo de criação. A produção e engenharia de gravação são de Diego Marx e a mixagem e masterização são de João Milliet.

‘Relentless Game’ é sobre se libertar das amarras impostas pelas regras sociais. É sobre a descoberta e o autoconhecimento nesta liberdade. https://www.youtube.com/watch?v=UMI9Vn6JUxU

Sobre Scalene: Formada em 2009, a banda Scalene conta com Gustavo Bertoni (guitarra e vocal), Tomas Bertoni (guitarra), Lucas Furtado (baixo) e Philipe ‘Makako’ (bateria e vocal). Com influência de Queens of Stone Age, Radiohead e Thrice, os quatro garotos de Brasília fazem um rock denso com pitadas de experimentalismo que logo chamou a atenção pela qualidade do som e o vigor dos shows.

Em 2010, a banda usou do lema indie “do it yourself” (“faça você mesmo”) e produziu muitos dos seus próprios shows pela capital federal, ganhando experiência e seguidores. No fim de 2011, começaram a gravar EP ‘Cromático’, lançado em outubro 2012. Esse trabalho levou a banda para os mesmos palcos de artistas consagrados como Natiruts, Strike, Fresno e Zeca Baleiro. O clipe de ‘Sonhador pt1’ tem quase 200 mil views no Youtube e rolou na MTV e Mix TV, provando que a banda caiu no gosto do fã de rock brasileiro.
Em julho de 2013, Scalene lançou o single e o clipe de ‘Danse Macabre’, que tem também quase 200 mil views no Youtube. A música faz parte do segundo e mais recente álbum, ‘Real/Surreal’, lançado em agosto de 2013. Dividido em duas partes, explora a dualidade entre o palpável e o imaginário, os sonhos e a realidade. O álbum figurou na lista de melhores do ano em vários sites e blogs, como Tenho Mais Discos Que Amigos, Show Livre e Collectors Room. Bem recebido por crítica e público, entre agosto e dezembro deste ano, a banda fez 32 shows em 18 cidades no Brasil.

Durante o ano de 2014, a banda fez shows e participou de festivais ao redor do país e em 2015 faz parte do line up de festivais renomados como Lollapalooza e South by Southwest. Além disso, Scalene se prepara para gravar o segundo álbum, sem data para lançamento.

Sobre Far From Alaska: O Far From Alaska é uma banda de rock de Natal/RN nascida no primeiro semestre de 2012 e formada por velhos conhecidos da cena rock potiguar: Emmily Barreto (voz), Rafael Brasil (guitarra), Cris Botarelli (voz / synth), Edu Filgueira (baixo) e Lauro Kirsch (bateria). O primeiro EP foi lançado em outubro de 2012, conquistando rápido reconhecimento da crítica especializada, principalmente diante da vitória da banda no concurso Som Pra Todos, organizado pelo portal Terra, Banco do Brasil e a gravadora Deck Disc. O prêmio foi um show no renomado Festival Planeta Terra em São Paulo e um contrato de distribuição com a gravadora carioca. De lá pra cá as incursões na imprensa aumentaram e o grupo tem sido festejado com resenhas positivas de shows e EP, com destaque para uma publicação da banda americana Garbage em sua fanpage do Facebook, elogiando e divulgando os potiguares, e uma reportagem de meia página na Rolling Stone Brasil sobre a promissora banda. À parte disso, também deram uma rodada por vários festivais bacanas no país, como o Grito Rock (RJ) no Circo Voador, Bananada 2013 e 2014 (GO), Porão do Rock (BSB), Festival Dosol (RN), Indie Sessions (PB), Feira da Música (CE), MADA (RN), Vaca Amarela (MT), Sesc São Carlos (SP), Rock n` Beer (SC), entre outros.

.: Sesc Santo André: Reflexão sobre o envelhecimento em filmes

Confira os títulos que compõem a programação da Sessão da Tarde


Consolidada no Sesc Santo André, a Sessão da Tarde recebe a partir deste mês novos títulos com públicos-alvo bem definidos, apresentando obras com uma temática sobre o envelhecimento e as relações humanas com a intenção de promover um bate-papo com os espectadores mais maduros. Nesta leva, quatro filmes foram confirmados com exibições que seguem até o mês de junho.

Na exibição deste mês da Sessão da Tarde, o longa-metragem argentino “O Filho da Noiva” trabalha com a possibilidade de recomeços ao apresentar Rafael Belvedere, um homem de 42 anos que vê a sua vida naufragar diante dos seus olhos, culminando em um ataque cardíaco. Ao se recuperar, Rafael revê Juan Carlos, um  grande amigo de sua infância e agora um dos pilares que sustentam os desejos de restabelecer um vínculo com a sua mãe, com a filha de um casamento desfeito, com a sua nova namorada e com o pai ao qual sempre viveu à sombra. A exibição acontecerá no dia 26 de março, quinta-feira, às 14h no Teatro.

Além do filme dirigido por Juan José Campanella, finalista ao Oscar 2002 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, a Sessão da Tarde também anuncia a produção já confirmada para receber exibição no Sesc Santo André no dia 23 de abril, no mesmo horário e local. Trata-se de “Alguém Tem Que Ceder”, comédia romântica dirigida por Nancy Meyers e protagonizada pelos veteranos Diane Keaton e Jack Nicholson. Aqui, o foco recai sobre dois indivíduos maduros que abraçam o envelhecimento com receios, encontrando em relacionamentos com pessoas mais jovens um meio de aplacar o avanço da idade.

Em 25 de maio, o sucesso “O Exótico Hotel Marigold” acompanha personagens idosos que decidem aproveitar o tempo livre na Índia em um local pouco usual: um hotel quase em ruínas. A experiência abre o leque da diversidade cultural e faz cada um deles abraçar as circunstâncias com mais serenidade.

Por fim, há “Depois Daquele Baile”, produção nacional que registra o debute do célebre ator Roberto Bomtempo atrás das câmeras. Com roteiro de Susana Schild, por sua vez adaptado da peça homônima de Rogério Falabella, o filme traz os veteranos Irene Ravache, Lima Duarte e Marcos Caruso como um triângulo amoroso.

As exibições da Sessão da Tarde são gratuitas. Recomenda-se que o público compareça à unidade com uma hora de antecedência, tanto a retirada de ingressos na Bilheteria do Sesc Santo André quanto para a participação de uma dinâmica de sensibilização. A psicóloga Ana Paula Navarro é a convidada para realizar a mediação dos bate-papos que acontecem após as sessões. Confira as sinopses completas e fichas técnicas e boa sessão! 


.:: O FILHO DA NOIVA ::.
Rafael tem 42 anos, gerencia o restaurante que herdou de seu pai e está em crise. Em meio a uma série de cobranças da ex-mulher, da atual namorada e da mãe, Rafael sofre um ataque cardíaco. Inusitadamente, graças ao ataque do coração, ele reencontra Juan, um amigo de infância, que o ajuda a reconstruir o passado e enxergar o presente com novos olhos. O Filme é dirigido por Juan José Campanella e protagonizado por Ricardo Darín, que trabalharam juntos em “Um Mesmo Amor, Uma Mesma Chuva”, “Clube da Lua” e “O Segredo dos Seus Olhos”.
Ficha Técnica
Gênero: Drama
País: Argentina
Ano de Lançamento: 2001
Direção: Juan Jose Campanella
Distribuidora: Europa Filmes
Duração: 124 min.

No Teatro.
Não recomendado para menores de 14.
Grátis
26/03. Quinta, às 14h
Retirada de ingressos com 1h. de antecedência na Bilheteria.


.:: ALGUÉM TEM QUE CEDER ::.
Harry Sanborn (Jack Nicholson) é um solteirão convicto que só namora mulheres com menos de 30. Naquele que seria um final de semana romântico com a sua mais recente paixão, Marin (Amanda Peet), na casa de praia da mãe dela, Harry sente dores no peito e passa mal. A mãe de Marin, Erica Barry (Diane Keaton), uma bem-sucedida dramaturga divorciada, hesita mas acaba concordando em ajudar a cuidar dele até que se recupere. Harry fica surpreso ao se sentir atraído por Erica. Apesar de inicialmente antipatizar com Harry, Erica redescobre o amor. E acontecem complicações amorosas de todo tipo quando Erica é assediada pelo belo e jovem médico de Harry, de 30 e poucos anos, Julian Mercer (Keanu Reeves). Recuperado, Harry volta para casa e volta a viver como antes. No entanto, ele percebe que o amor que sente por Erica o fez mudar, e terá de passar por uma verdadeira transformação se quiser reconquistá-la. E em assuntos do coração, pode-se esperar o inesperado.
Ficha Técnica
Gênero: Romance
País: Estados Unidos
Ano de Lançamento: 2003
Direção: Nancy Meyers
Distribuidora: Warner Bros.
Duração: 128 min.

No Teatro.
Não recomendado para menores de 14.
Grátis
23/4. Quinta, às 14h.
Retirada de ingressos com 1h. de antecedência na Bilheteria.


.:: O EXÓTICO HOTEL MARIGOLD ::.
Os aposentados Muriel (Maggie Smith), Douglas (Bill Nighy), Evelyn (Judi Dench), Graham (Tom Wilkinson) e mais três amigos decidem curtir a aposentadoria em lugar diferente e o destino é a Índia. Encantados com o exotismo do local e com imagens do recém-restaurado Hotel Marigold, a trupe parte para lá sem pestanejar e são recebidos pelo jovem sonhador Sonny (Dev Patel). O único detalhe é que nada era muito bem como parecia ser, mas as experiências que eles  irão viver mudarão para sempre o futuro de todos.
Ficha Técnica
Gênero: Comédia Dramática
País: Reino Unido
Ano de Lançamento: 2012
Direção: John Madden
Distribuidora: Fox
Duração: 124 min.

No Teatro.
Não recomendado para menores de 10.
Grátis
21/5. Quinta, às 14h.
Retirada de ingressos com 1h. de antecedência na Bilheteria.


.:: DEPOIS DAQUELE BAILE ::.
Dóris (Irene Ravache) é uma viúva sensual, que mora em Belo Horizonte e leva a vida cuidando de uma pensão. Ela é ajudada por Bete (Ingrid Guimarães), sua sobrinha, que veio para a cidade com o objetivo de estudar enfermagem. Entre os clientes mais assíduos de Dóris estão Freitas (Lima Duarte) e Otávio (Marcos Caruso), dois amigos que têm em torno de 60 anos e que disputam o coração da viúva. É quando Freitas propõe uma aposta a Otávio, em que quem ganhar terá um mês para conquistar Dóris e, se perder, será obrigado a abrir caminho para o rival.

Ficha Técnica
Gênero: Comédia Dramática
País: Brasil
Ano de Lançamento: 2005
Direção: Roberto Bomtempo
Distribuidora: Mais Filmes
Duração: 108 min.

No Teatro.
Livre.
Grátis.
25/6. Quinta, às 14h.
Retirada de ingressos com 1h. de antecedência na Bilheteria.


Sesc Santo André
Rua Tamarutaca, 302 - Vila Guiomar
Fone: (11) 4469-1200
Acesso para deficientes físicos
Estacionamento: R$3,00 primeira hora. R$1,00 cada hora adicional. (desconto de 50% para matriculados)

.: Missa de 7º dia de Inezita Barroso será celebrada na Catedral da Sé

Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, presidirá a cerimônia


A missa de sétimo dia da cantora e apresentadora Inezita Barroso será celebrada na próxima segunda-feira, dia 16 de março, às 17h, na Catedral da Sé. A cerimônia será presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer.

Inezita Barroso faleceu no último dia 8, aos 90 anos, em decorrência de insuficiência respiratória aguda, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A artista deixou uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos.

Velório reuniu milhares de pessoas na Assembleia Legislativa de SP
Na segunda-feira (9/3), ao longo da manhã e da tarde, cerca de 3 mil pessoas, entre autoridades, artistas, familiares, amigos e fãs, foram à Assembleia Legislativa de São Paulo para se despedir de Inezita. Autoridades como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Chico Sardelli, além de artistas como Paulinho (da dupla César e Paulinho), Lourenço e Lourival, Donizete, Léu e Rolando Boldrin, além de outros representantes do cenário musical caipira participaram do velório.

A cantora e apresentadora do Viola, Minha Viola foi sepultada no mesmo dia, por volta das 17h, no cemitério Gethsêmani, na zona sul de São Paulo.

Inezita Barroso, a grande dama da música de raiz: Ignez Magdalena Aranha de Lima, nome de batismo de Inezita Barroso, nasceu em 4 de março de 1925, no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Filha de família tradicional paulistana, passou a infância cercada por influências musicais diversas, mas foi na fazenda da família, no interior paulista, que desenvolveu seu amor pela música caipira e pelas tradições populares. Formada em Biblioteconomia na USP (Universidade de São Paulo), Inezita foi uma grande pesquisadora da música caipira brasileira. Por conta própria, percorreu o interior do Brasil resgatando histórias e canções. Reconhecida por este trabalho, foi convidada a dar aulas sobre folclore em uma universidade paulista. Pelo seu trabalho como folclorista, e por ser uma enciclopédia viva da música caipira e do folclore nacional, recebeu o título de doutora Honoris Causa em Folclore pela Universidade de Lisboa.

O nome artístico foi criado aos 25 anos, quando ela juntou seu apelido de infância, Inezita, ao sobrenome do marido, Barroso.

A artista Inezita Barroso era cantora, instrumentista, folclorista, atriz e professora. Começou a cantar e estudar violão aos sete anos. Depois, começou com viola e piano. Tomou gosto pelo universo rural já nos primeiros anos de sua vida e na adolescência realizou recitais e shows. Sua primeira gravação em disco foi realizada no ano de 1951 pela gravadora Sínter. A partir daí, Inezita gravou cerca de 100 discos.

O primeiro DVD musical da dama da música de raiz, Inezita Barroso – Cabocla Eu Sou, foi lançado em dezembro de 2013 e sintetiza os mais de 60 anos de carreira da cantora.

É uma das cantoras mais premiadas do Brasil, sendo detentora de mais de 200 prêmios, entre eles o Prêmio Sharp de Música na categoria Melhor Cantora Regional, o Grande Prêmio do Júri do Prêmio Movimento de Música, em homenagem aos 47 anos de carreira, e o Prêmio Roquette Pinto como Melhor Cantora de Rádio da Música Popular Brasileira. Sua longa carreira foi coroada com o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 2010, e com a escolha de seu nome para ocupar uma das cadeiras da Academia Paulista de Letras, em 2014. Inezita seria empossada oficialmente em meados de março deste ano.

Em 2009, Inezita recebeu do governo do Estado de São Paulo o título vitalício de Grande Oficial pelo compromisso com as raízes culturais do país e pela contribuição significativa para o entretenimento dos brasileiros.

Na tevê, sua carreira começou junto com a TV Record, onde foi a primeira cantora contratada. Depois, passou pela extinta TV Tupi e outras emissoras, até chegar à TV Cultura para comandar o Viola, Minha Viola.

Na rádio, Inezita esteve à frente de microfones da Record, USP e Rádio Cultura AM, onde apresentou, por 10 anos, o programa diário Estrela da Manhã.

O começo de tudo: O mais antigo programa de música da TV brasileira no ar, O Viola, Minha Viola estreou no dia 25 de maio de 1980, com apresentação de Moraes Sarmento (1922-1998) e Nonô Basílio (1922-1997), nos estúdios da TV Cultura, na Barra Funda. A partir da terceira edição, em junho, Inezita Barroso passou a participar da atração como convidada fixa e logo já conquistou a simpatia do público. Meses depois, em agosto, Nonô deixou o programa e Moraes ganhou como parceira a mulher que, anos mais tarde, tornar-se-ia a dama da música caipira no País.

Nessa época, a atração também ganhou espaço exclusivo: mudou-se para o Auditório Franco Zampari, na região da Luz, em São Paulo. Durante algum tempo, o Viola foi itinerante e viajou por diversas cidades do interior paulista, voltando, mais tarde, a fixar-se no Zampari.

Inezita Barroso gravou mais de 1500 edições do Viola, Minha Viola, voltado a modas de viola, música de raiz, lendas e danças folclóricas.

Tendo se tornado um verdadeiro centro da tradicional música de raiz, ao longo dos anos, o palco doViola recebeu os maiores astros do gênero, como Tonico e Tinoco; João Pacífico; As Galvão; Pedro Bento e Zé da Estrada; Cascatinha e Inhana; Milionário e José Rico; Tião Carreiro e Pardinho; Almir Sater; Daniel; Chitãozinho & Xororó; Renato Teixeira: Sergio Reis; entre muitos outros célebres do cenário musical caipira.

.: Eduardo Cunha vai para o centro do Roda Viva

Sabatina com o presidente da Câmara dos Deputados acontece nesta segunda-feira (16/3), a partir das 22h, ao vivo, na TV Cultura


O Roda Viva entrevista nesta segunda-feira, dia 16 de março, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Entre os assuntos da sabatina estão os desdobramentos da operação Lava Jato, as decisões do procurador-geral da República Rodrigo Janot em pedir a investigação sobre nomes citados por testemunhas ouvidas pela Polícia Federal e as relações da Câmara com o Palácio do Planalto. O programa tem apresentação do jornalista Augusto Nunes e vai ao ar às 22h, ao vivo, na TV Cultura.

Na manhã desta quinta-feira (12), o deputado do PMDB depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. O nome do parlamentar consta na lista de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), divulgada na última sexta-feira (6/3). Durante a CPI, Cunha disse que o procurador-geral Rodrigo Janot o incluiu na lista de investigados da Operação Lava Jato de forma leviana para criar constrangimento.

Eduardo Cunha é deputado federal do PMDB pelo Rio de Janeiro e, desde fevereiro deste ano, ocupa a presidência da casa parlamentar. Faz parte da bancada evangélica e já prometeu barrar projetos polêmicos como a legalização do aborto e regulação da mídia.

Participam da bancada desta edição os jornalistas Luiz Antônio Novaes, chefe da sucursal do jornal O Globo, em São Paulo; Maria Cristina Fernandes, colunista do Valor Econômico; José Alberto Bombig, editor de política da revista Época; e Vera Magalhães, editora da coluna Painel, da Folha de S. Paulo. O Roda Viva ainda conta com a presença fixa do cartunista Paulo Caruso.

.: Crônica: Ateus, mas adoram o demônio, por Jacinto Flecha

Por: Jacinto Flecha

 
Na transição do século XIX para XX, um conhecido escritor francês estava curioso para ver uma cerimônia satânica de missa negra, e conseguiu que um amigo o levasse ocultamente para presenciar o que se passava em um desses antros secretos. Durante a cerimônia sacrílega, chamou-lhe a atenção o empenho, a fúria, a obstinação dos participantes competindo entre si para ofender e espezinhar a hóstia consagrada. O raciocínio dele foi simples e perfeito:

— Não é racionalmente possível tanto ódio contra um pedacinho de pão. Se eles fazem isso, é porque sabem e acreditam que ali está muito mais do que pão. Eles o ofendem, desafiam, pois sabem que não reagirá. Demonstram assim um poder ilusório, prometido por quem eles julgam detentor de poder maior.

Em viagem pouco depois disso, a graça divina conduziu o escritor a encontrar Mugnier, sacerdote à moda antiga, zeloso pela salvação das almas. Ele esclareceu pacientemente todas as dúvidas e lhe deu atenção diligente durante o processo de conversão. Em 1907, pôde apresentar a Deus a alma de Georges Charles Huysmans, que falecera com 59 anos como oblato de um mosteiro. Todo o seu processo de conversão está relatado por ele mesmo em suas últimas obras: Là-bas; Em route; La cathédrale; L’oblat; Les foules de Lourdes. Excelente leitura.

Outro fato semelhante se deu com uma dama da corte, que não só assistiu mas também participou ativamente de uma missa negra. Madame Montespan desejava tornar-se a concubina favorita de Luís XIV, e para isso expôs o próprio corpo no altar de uma missa negra. Conseguiu o que queria, mas depois se arrependeu e passou os últimos anos de vida como penitente em um convento.

Se lhe interessam exemplos de quem escolhe essa via para obter fama, dinheiro, leia sobre a vida de ídolos do rock, onde missas negras e outros cultos satânicos comparecem aos montes. Também não faltam entre as sumidades do Vale do Silício, entre os magnatas endinheirados, entre políticos famosos ou famigerados. A propósito destes, foi anunciado o lançamento de um livro de Rosane Malta, ex-mulher de Collor, relatando rituais de magia negra na casa da Dinda. Pesquise um pouco na vida dos engalanados colegas e parceiros desses, e não lhe faltarão surpresas espantosas. Em nível mundial, está em pleno curso uma propaganda de cultos satânicos como a missa negra, e gente “esclarecida” dentro de universidades dedica-se a isso.

Para quem, como eu, nasceu em família católica e passou toda a vida em meios católicos, é difícil compreender que pessoas mentalmente sadias não acreditem na existência de Deus. Mais ainda, que muitos desses disponham-se a praticar cultos satânicos onde explicitamente se adora o demônio. São ateus porque não querem prestar culto a Deus, mas aderem às piores abominações para cultuar esse outro “deus”. É possível imaginar posição mais contraditória?

Qual motivo os leva a isso? Melhor seria perguntar quais motivos. São muitos e de características as mais diversas, movendo as pessoas por meio de inúmeras atrações ou repulsas. Uns podem ter como objetivo tornar-se ricos ou famosos, por exemplo; outros podem julgar dura demais a sentença de ganhar o pão com o suor do próprio rosto. E assim por diante, quase ao infinito.

Variam os motivos, mas os caminhos confluem para dois objetivos situados nos pontos extremos de uma estrada: de um lado Deus, do outro o demônio; no ponto mais alto o bem, no mais baixo o mal; o convite suave de Deus na extremidade sadia, na outra a insistência agressiva do demônio. Nenhum dos dois se manifesta diretamente, e sim por meio de pessoas, coisas, sensações, atrações, punições e prazeres diversos.

O processo de descida ao abismo satânico pode começar pelo consentimento a um desejo veemente proibido por um Mandamento, portanto vedado aos amigos de Deus. A tentação pode ser vencida, devolvendo a tranquilidade à alma, e sucessivas vitórias consolidam a fidelidade a Deus e a felicidade de situação. Uma transgressão ao Mandamento pode ser seguida de arrependimento e retorno ao caminho do bem. Mas o mais provável é essa transgressão tornar-se o primeiro passo para outras, reforçando a adesão aos inimigos de Deus e tornando cada vez mais difícil o retorno. O demônio exige cada vez mais, oferecendo cada vez menos.

De degrau em degrau até o extremo do processo, qualquer tipo de culto satânico se torna possível e até provável. Chega-se ao fundo do abismo, e là-bas (lá longe, bem no fundo) completa-se o “caminho fácil” de adoração ao demônio. Este nem se dá a conhecer, mas poucos resistem às suas ofertas. Não voltam ao caminho de Deus na condição de penitentes, ao contrário de Huysmans e Montespan. A grande maioria aceita parcial ou totalmente as exigências do demônio, podendo incluir ou não os cultos satânicos. Ele conhece o caminho mais adequado a cada vítima.

As primeiras derrapadas geralmente conduzem a pessoa a ficar descrente, porque Deus não ajuda, só proíbe. Em seguida começa a procurar facilidades, com a ajuda de quem parece amigo de outro “todo-poderoso”. Daí a fazer pacto com ele e ceder em tudo o que ele quer, inclusive a adoração explícita, é só questão de tempo. Muitos percorrem o caminho de volta, mas infelizmente a maioria não retorna.

De pecador a inimigo de Deus, depois amigo e adorador do demônio, o caminho do ateu pode ser curto ou longo, rápido ou demorado, mas está aberto a qualquer um que nele entre e aí permaneça voluntariamente.

(*) Jacinto Flecha é médico e colaborador da Abim

domingo, 15 de março de 2015

.: Fórum virtual discute os conceitos-chave da educação em museus

Em 18 de março, quarta-feira, o site do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), instância ligada à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, disponibilizará um novo conteúdo ao público: o documento “Conceitos-chave da Educação em Museus”. O texto é fruto do trabalho realizado ao longo de 2013 e 2014 pelo Comitê Educativo, composto por coordenadores e profissionais das equipes dos núcleos educativos dos museus da Secretaria da Cultura e da equipe técnica da Unidade Preservação ao Patrimônio Museológico.

A perspectiva é que, a partir da ampla divulgação do documento, principalmente por meio do fórum virtual no portal do SISEM-SP (em http://www.sisemsp.org.br), sejam recebidas contribuições de profissionais de museus e instituições culturais do Estado de São Paulo e do país, para dialogar com as referências já trabalhadas e em permanente construção, considerando-se os desafios da práxis educativa na relação do museu com diferentes públicos.

A divulgação do documento também será feita por meio das redes sociais, do Centro de Referência de Educação em Museus do Museu da Língua Portuguesa e do “Museu para Todos”, da Pinacoteca do Estado, convidando para a participação no fórum virtual no portal do SISEM-SP.

As contribuições serão recebidas pelos integrantes do Comitê Educativo no intuito de colher subsídios que possam aprimorar as definições sobre esses termos. Todo esse processo de discussão aberta e os seus resultados farão parte de uma mesa dedicada ao tema da educação em instituições museológicas no 7º Encontro Paulista de Museus, a ser realizado nos dias 24, 25 e 26 de junho. 

O Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP) congrega e articula os museus do Estado de São Paulo, com o objetivo de promover a qualificação e o fortalecimento institucional em favor da preservação, pesquisa e difusão do acervo museológico paulista. Em mapeamento realizado em 2010, foram listadas 415 instituições museológicas, públicas e privadas, em 190 municípios paulistas. O SISEM-SP se estrutura em torno das premissas de parceria e responsabilidade compartilhada, em que as ações previstas para cada região são concebidas levando-se em conta o contexto, as demandas e as potencialidades locais. É coordenado pela Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo (UPPM/SEC), tendo como instância organizacional o Grupo Técnico de Coordenação do Sistema Estadual de Museus (GTC SISEM-SP). Para saber mais acesse: www.sisemsp.org.br

.: O grande combate, por Ruy Martins Altenfelder Silva

Por: Ruy Martins Altenfelder Silva*


Sempre atento à sua missão filantrópica de assistência social, o CIEE se empenha constantemente em ampliar sua contribuição para aprimorar as condições que assegurem a correta formação pessoal e profissional dos jovens brasileiros. Para tanto, alinha-se a órgãos e programas de governo envolvidos na rede nacional de proteção à juventude, expandindo sua atuação para além do seu eixo central de atuação, que é a oferta de oportunidades de inclusão profissional por meio da aprendizagem e do estágio. Não é diferente no caso das drogas lícitas e ilícitas, que projetam uma sombria perspectiva sobre o futuro de parcela da população estudantil. Nossa inspiração principal vem do item III do artigo 4º do capítulo I da Lei 11.343/2006, que define os objetivos do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad): a promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, reconhecendo-os como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e outros comportamentos correlatos. Foi com esse espírito que, em 2000, o CIEE aceitou coordenar a Campanha Nacional sobre Drogas nas Escolas Superiores e a realizar palestras de informação e prevenção a pais das periferias profundas da capital paulista, em paralelo a ações locais de encaminhamento a vagas de estágios e aprendizagem.

A partir da vivência estreita com os jovens, o CIEE não alimenta qualquer dúvida sobre os malefícios das drogas ilícitas e lícitas, incluindo o álcool e o tabaco, sobre a saúde física e mental do usuário. Isso sem falar nos prejuízos para os estudos, a empregabilidade e as perspectivas de carreira futura, e nos efeitos desestruturantes sobre a família, os estudos, o círculo de amigos e outras relações socioafetivas.

Como lembra o desembargador Paulo Rangel, coautor do livro Leis das drogas, Yoko Ono, viúva de John Lennon (aliás, um dos ícones da contracultura dos anos 1960/70), diz que droga é o segundo copo de água quando o primeiro já lhe saciou a sede. Uma forma poética para a definição da Organização Mundial da Saúde, segundo a qual drogas são substâncias ou produtos capazes de causar dependência. Essa é a principal razão que leva o CIEE a rejeitar os argumentos em favor da descriminalização da maconha, que tem um anteprojeto de lei tramitando no Senado. Ora, se estudos e pesquisas científicas apontam para os danos causados pelo uso do álcool e do tabaco, como endossar a ampliação da lista das drogas lícitas com a inclusão da maconha, reconhecidamente a porta de entrada para o vício em substâncias mais potentes, como cocaína, crack e drogas sintéticas? E, o que é pior, uma droga que hoje é vendida em portas de escolas a crianças de 10 anos ou menos, com evidente comprometimento de seu desenvolvimento.

O que o CIEE busca, como uma casa que alia educação e trabalho, é garantir aos jovens a oportunidade de inclusão profissional, capacitando-os para conquistar o primeiro emprego ou seu negócio próprio. Como consequência, quer contribuir para reduzir as tristes filas de usuários que vivem nas ruas ou que esperam uma difícil vaga em centros de reabilitação. Em outras palavras, o nosso forte engajamento no grande combate contra as drogas objetiva preparar novas gerações de cidadãos mental e fisicamente sadios, pois eles são o melhor legado para o futuro do país.

*Ruy Martins Altenfelder Silva é presidente do Conselho de Administração do CIEE, da Academia Paulista de Letras Jurídicas (APLJ) e do Conselho Superior de Estudos Avançados (Consea) da Fiesp.

.: Pato Fu e Marília Gabriela estão no Metrópolis deste domingo

Banda liderada por Fernanda Takai fala sobre o novo álbum, Não Pare pra Pensar. Já a apresentadora conta detalhes do espetáculo Vanya e Sonia e Masha e Spike, que marca seu retorno aos palcos


O Pato Fu apresenta seu mais novo álbum, Não Pare pra Pensar, no Metrópolis do próximo domingo, dia 15 de março. Em bate-papo com Cunha Jr., Fernanda Takai, John Ulhoa e Ricardo Koctus falam da nova empreitada, velhas influências musicais e tocam a clássica Sobre o Tempo e a recém-saída do forno Cego para as Cores. O programa vai ao ar às 20h, na TV Cultura.

Décimo disco de estúdio e 12º de toda a carreira, Não Pare pra Pensar é mais uma das novidades inventivas da banda. Ele dá sequência à sonoridade pop e rock’n roll do Pato Fu, porém, com um toque mais dançante. Os músicos Lulu Camargo, nos teclados, e Caio Plinio, na bateria, completam o grupo.

Marília Gabriela: Outro destaque do programa de domingo é a presença da apresentadora e atriz Marília Gabriela. Na companhia de Elias Andreato e do diretor Jorge Takla, ela bate um papo sobre a peça Vanya e Sonia e Masha e Spike, que marca seu retorno aos palcos.

A história gira em torno de uma grande estrela de Hollywood que vai passar o final de semana na casa de campo da família com seu namorado, 30 anos mais jovem. Lá, vivem seu irmão e irmã, ambos solteirões. Acontecimentos e imprevistos transformam a estadia em um turbilhão de confusões. Está em cartaz no Teatro Faap.

Estado islâmico: Ainda nesta edição, o Metrópolis recebe os historiadores Marcelo Rede e Mahmed Mustafa, este último especialista em cultura árabe, para um debate sobre a destruição de relíquias históricas no Iraque promovida por extremistas do Estado Islâmico.

A edição especial de domingo é apresentada por Cunha Jr., Adriana Couto e Marina Person, e tem uma hora de duração. Vai ao ar sempre às 20h.
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