terça-feira, 2 de agosto de 2016

.: Beleza não põe mesa, por Donatella Fisherburg

Por: Donatella Fisherburg
Em agosto de 2016


Sabia que não seria tão simples quanto parecia. Contudo, o passo era de extrema importância. Conjecturou mil e uma coisas. Excomungou tudo o que teve direito.

Depois, pensou: Fazem isso porque tenho beleza, presença!

Por um tempo, recolheu-se no silêncio do pensamento. Refletiu sobre tudo o que lhe acontecera instantes passados. Como alguém poderia ignorar tamanho ser estonteante?

Finalmente, alcançou a resposta: A verdade é que sou boba, por isso fazem isso. Na verdade, tenho até um letreiro na minha testa...  A OTÁRIA VEM AÍ!


*Jornalista da revista Dollywood Repórter


.: Editora lança livro sobre menino que se vê como menina‏

Livro da Galera Junior sobre menino que se vê como menina é um dos primeiros no Brasil a tratar do tema. Com a ajuda da melhor amiga, George planeja revelar seu segredo aos amigos e à família encenando personagem feminino em peça da escola.

Quando as pessoas olham para George, acham que veem um menino. Seu irmão mais velho desconfia que George é gay. George nem pensa em namoro ainda, mas sabe que é menina. É uma menina que gosta de colecionar revistas femininas e sonha com o dia em que poderá finalmente revelar seu segredo para todos. 

Até que um dia, a professora dele anuncia que a turma vai encenar “A Menina e o Porquinho”, uma de suas histórias preferidas, e George, com a ajuda da melhor amiga Kelly, planeja fazer o papel da aranha, que é protagonista da peça. Mas George vai ter que enfrentar a pressão da professora, da mãe e o bullying dos meninos da escola.

Na narrativa, traduzida no Brasil por Regiane Winarski, o autor Alex Gino usa o pronome feminino para se referir a George, deslocando o olhar do leitor e colocando-o sob a perspectiva de seu personagem, que se incomoda ao ser visto pelos outros como menino. Ao centrar a história no universo da escola, da casa e das amizades, Gino quer mostrar para os leitores que é bem simples sermos o que sentimos e que as pessoas devem aceitar o outro como ele é.

Em entrevista ao The New York Times (neste link), Gino, que se identifica como genderqueer, ou seja, não tem um gênero definido, disse ter escrito o livro que ele mesmo gostaria de ter lido. “Eu queria que pessoas trans contassem também histórias trans”. Nos Estados Unidos, George foi editado por David Levithan, que tem vários livros na Galera Record, entre eles “Dois Garotos se Beijando” e “Will & Will”, assinado com John Green e o primeiro livro sobre o assunto LGBT a entrar na lista de mais vendidos no The New York Times.

O livro sai no Brasil pelo selo Galera Junior, cuja faixa etária vai de 10 a 14 anos. Ele chega às livrarias em agosto.

O que foi dito sobre o livro 
“George se destaca... um livro emocionante que merece uma continuação”. 
— The New York Times

“Profundo, comovente e (como diria Charlotte) radiante. Este livro vai acompanhar todos os que tiverem a sorte de encontrá-lo”.
— Publishers Weekly

“A mensagem é: seja quem você é.”
— O Dia

Sobre o autor
Alex Gino nasceu em Nova Iorque e adora purpurina, sorvete, jardinagem, trocadilhos incríveis e histórias que refletem a diversidade e complexidade de estar vivo. "George" é seu primeiro romance. Para saber mais sobre Alex, visite: www.alexgino.com.br

.: Eliminado do "MasterChef", Lee não entendeu declaração de jurados

Terça-feira passada, 26 de julho, os cozinheiros enfrentaram mais uma prova em equipe. Divididos em dois times, Bruna, Fábio, Lee, Leonardo, Luriana e Raquel tiveram de preparar um jantar romântico para sete casais convidados, entre eles a modelo Ellen Jabour e o namorado Jonathan Correa. Os pratos apresentados pelo time vermelho (Fábio, Bruna e Luriana) foram escolhidos os melhores por unanimidade. Na prova eliminatória, Lee, Leonardo e Raquel precisaram fazer um sorvete de forma totalmente artesanal. A sobremesa apresentada por Lee foi eleita a pior pelos jurados e ele deixou a cozinha do "MasterChef".

Em entrevista ao "Portal da Band", o participante afirmou que não faria nada diferente. "O que não deu certo é que os jurados não gostaram do meu sorvete. Eles falaram várias coisas, mas eu não registrei nada. Não teria feito diferente, mesmo correndo o risco de ser eliminado porque pediram uma coisa mais tradicional".

"A técnica que eu usei é uma técnica diferente da tradicional, mesmo usando alimentos que são mais antigos que todos nós. Elas não eram usadas para fazer sorvete porque não eram muito comuns e porque as pessoas não sabiam suas propriedades", continuou Lee. 

"Eu usei lecitina de soja e agar agar, que existem há mais de um século na culinária japonesa. A lecitina que eu usei é a in natura, ela não foi modificada de forma nenhuma. Mas eles acharam que meu sorvete tinha gosto der química. Eu não entendi. Não coloquei nada que modificasse a estrutura dos alimentos. O morango continuou morango. A lecitina era apenas para impedir que a água do morango virasse gelo", explicou. 

Um dos candidatos mais queridos pelo público do "MasterChef", o médico também falou sobre o carinho dos fãs e a recepção do seu projeto de pesquisa. "Foi uma grande honra ter percebido que muita gente gostou de mim. As pessoas gostaram da ideia de fazer um laboratório para elevar alimentos desprezados a um nível de alta gastronomia. Esta é a pesquisa que eu vou fazer. Agora essa ideia não é mais só minha, ela é de todos nós. Esse é o grande presente que eu levo dessa participação", disse. 

Lee também revelou para quem é a sua torcida, agora que deixou a competição. "Estou torcendo pra a Bruna, porque ela é a mais preparada, a mais séria, generosa e ela joga limpo. Eu gosto da Luriana, ela é super competente, mas a Bruna tem um quê a mais", finalizou.

.: Joelma prova pratos da culinária do norte no "Batalha dos Cozinheiros"

Nesta terça-feira, dia 2 de agosto, as dez duplas que ainda estão na disputa do "Batalha dos Cozinheiros" colocarão a mão na massa. Literalmente. 

No "Desafio em Dupla", terão de fazer 20 coxinhas, sendo dez do sabor tradicional de frango e outras dez de qualquer sabor que desejarem. Quem entregar as melhores coxinhas, claro, terá vantagem no "Desafio Família", quando, divididos em três times, os participantes terão de preparar uma refeição tradicional da região norte do Brasil.

Para ajudar na avaliação dos pratos, Buddy Valastro contará com a ajuda da cantora paraense Joelma. Ela, o apresentador e outros convidados experimentarão um peixe recheado, alimento obrigatório da prova, e frutas próprias do norte, como tucumã, açaí e cupuaçu, entre outras.

Duas duplas da equipe perdedora vão para o "Desafio da Geladeira", quando terão de preparar um prato com arroz e outros ingredientes secretos, que estão dentro de potes fechados. "Batalha dos Cozinheiros" é uma coprodução entre Record e Discovery Home & Health, realizada pela Endemol Shine Brasil e Cakehouse Media.

Na Record é exibido às terças-feiras logo após o Jornal da Record, com reapresentação aos sábados, 17h. O mesmo episódio é reexibido também no canal Discovery Home & Health às sextas-feiras, às 21h40.

.: Gaby Amarantos e Carioca se encontram no “Bate & Volta”


O programa "Bate & Volta" desta terça-feira, dia 2 de agosto, reúne a cantora Gaby Amarantos e o humorista Márvio Lúcio, o Carioca do "Pânico na Band". A dupla se encontra em uma viagem repleta de revelações, confidências e muitas risadas até Bragança Paulista, interior de São Paulo. O "Bate & Volta" vai ao ar toda terça-feira na tela da Band, logo após o "MasterChef". 

.: Cozinheiros do “MasterChef” preparam plantas alimentícias


Nesta terça-feira, dia 2 de agosto, os cinco cozinheiros que continuam na disputa pelo título de "MasterChef" recebem uma surpresa que vai emocioná-los. Depois de lerem cartas enviadas por seus parentes, eles terão de reinterpretar receitas clássicas de suas próprias famílias. Já a prova eliminatória vai provocar ainda mais tensão quando os participantes descobrirem que o desafio envolve alimentos da natureza que eles nunca imaginaram cozinhar: Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCS).

O "MasterChef" brasileiro, formato da Endemol Shine Group, é uma co-produção da Band com o Discovery Home & Health. O programa vai ao ar todas as terças às 22h30 na tela da Band (com transmissão simultânea no aplicativo da emissora para smartphones) e com reapresentação às sextas-feiras às 19h30 no Discovery Home & Health. 

.: Último "TV Mulher" terá Fernanda Torres e Pedro Doria‏

A nova versão do "TV Mulher" chega ao fim nesta terça, dia 2 de agosto, às 22h30, no canal VIVA. O "futuro" permeia os debates da última edição da primeira temporada do programa, que tem como convidados a atriz Fernanda Torres e o jornalista Pedro Doria.

Um bate-papo descontraído embala o quadro "Elas na TV", que tem Fernanda Torres como convidada especial. Theodoro Cochrane começa a entrevista falando sobre uma das personagens mais emblemáticas da carreira da atriz, a Vani, de "Os Normais", humorístico que, em 2016, completa 15 anos desde sua estreia. Atualmente, as aventuras de Vani e Rui (Luiz Fernando Guimarães) são destaque no VIVA. "Você acha que ela é uma lente de aumento para o comportamento que todos nós temos, mas não temos coragem de assumir?", pergunta Theodoro. "Acho que era isso, né? Eles eram noivos, não tem coisa mais antiga do que ser noivo. Então, era tudo careta, só que eles eram dois punks. Esse contraste que era bacana", comenta Fernanda, aos risos, ao lembrar-se de momentos das gravações. 

Outro sucesso da convidada na televisão é a personagem Fátima, de "Tapas & Beijos". "Eu chamava a série de 'Os Sem Família' porque ninguém tinha família. Você resolvia suas questões de relacionamento no ônibus, no trabalho. Principalmente no trabalho! Fátima e Sueli (Andréa Beltrão) não tinham um homem em casa. Elas eram companheiras e não eram casadas", diz Fernanda.

No estúdio, Gabi recebe o jornalista Pedro Doria para uma conversa que vai do vício das pessoas em internet ao futuro da mídia impressa. "Você acha que o jornal impresso vai acabar?", questiona Gabi. "Não tenho a mais vaga ideia, mas essa é uma possibilidade. Os jornais não estão perdendo circulação, as pessoas que liam, continuam lendo. A dificuldade que eles têm é que não estão renovando os leitores. No fim das contas, enquanto você puder cobrar por aquele papel um preço que seja atraente para pessoas suficientes pagarem, e você tiver pagando, aí tem negócio. Mas, para a empresa jornalística, isso não é relevante". Entre as qualidades da tecnologia, o entrevistado cita a extensão de condições de acesso a variadas informações. Já como lado negativo, considera a polarização política. "Isso deixa as democracias mais instáveis, dificulta que os governos operem, porque as conversas, a produção de leis fica travada. As negociações deixam de acontecer.".

A edição traz ainda a opinião dos colunistas do "TV Mulher". "Temos que evoluir para uma sociedade mais equilibrada. Hoje, as atribuições ainda são muito assimétricas. As mulheres carregam muitas responsabilidades. Precisamos caminhar para um modelo mais sustentável, digamos assim, e mais bem dividido das atribuições profissionais e familiares", diz a jornalista Flávia Oliveira. Na vez do jornalista e escritor Ivan Martins, ele comenta como será o homem daqui a 30 anos.

Durante a participação de Gabriela Manssur, a promotora aborda a importância do progresso das leis para as mulheres e enfatiza: "É fundamental não permitir nenhum retrocesso nesses direitos já conquistados por nós.". O papo com a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins destaca a evolução dos relacionamentos com o tempo. E o estilista Ronaldo Fraga discorre sobre o futuro da moda.

Sobre o novo "TV Mulher"
Sexo, mercado de trabalho, direitos e deveres, relacionamento, moda, assédio, futuro e muitos outros assuntos são pautas do novo "TV Mulher".

O "TV Mulher" está de volta para abordar a agenda feminina sob uma nova perspectiva, com assuntos que não saíram da pauta, mesmo após 30 anos. Sucesso nos anos 1980 na programação matinal da Globo, a atração apresentada por Marília Gabriela e Ney Gonçalves Dias virou ícone ao tratar temas considerados tabus com uma linguagem objetiva e sem complicações. Gabi está novamente à frente das dez edições inéditas.

Para enriquecer o debate, o programa conta com o conhecimento de especialistas em diversos assuntos que cercam o universo feminino: Fernanda Young, Flávia Oliveira, Gabriela Manssur, Ivan Martins, Regina Navarro Lins e Ronaldo Fraga.

O projeto é uma produção do VIVA e da Cygnus Media, com direção geral de Leticia Muhana e direção artística de Jorge Espírito Santo. O roteiro é assinado por Beth Ritto, Mariliz Pereira Jorge e Clarisse Goulart.

Horário principal: terça-feira, dia 2 de agosto, às 22h30
Horários alternativos: sábado, dia 6 de agosto, às 10h, às 19h e na faixa das 4h; domingo, dia 7 de agosto, na faixa das 13h; segunda-feira, dia 8 de agosto, na faixa das 16h; e terça-feira, dia 9 de agosto, na faixa das 9h30.


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

.: Gêmeos são fonte de inspiração da fotógrafa Dadá Cardoso em livro


A fotógrafa Dadá Cardoso lança "Gêmeos", seu terceiro livro, no dia 16 de agosto, na Livraria Cultura, do Shopping Iguatemi. Atraída pela simetria dos irmãos, a retratista, que sempre foi fascinada por gêmeos, reuniu mais de 100 pares para serem os protagonistas da obra patrocinada pela Klabin e Eucatex por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. 

Dadá se propôs a encontrar nos gêmeos o que os fazem tão especiais e únicos, em busca de histórias que foram, pouco a pouco, reveladas em suas imagens. A autora exerceu, mais uma vez, seu lado criativo, revelou em cada foto a peculiaridade dos irmãos e com um toque artístico identificou em cada par a sua essência. Foi analisando a cumplicidade dos gêmeos que Dadá pode afirmar: “Todo ser humano, de algum modo, é gêmeo. E todo gêmeo, de algum modo, é univitelino”.

O prefácio de seu novo livro é assinado pelos gêmeos médicos Drs. Alexandre e Ricardo Ghelman e pelos cartunistas Chico e Paulo Caruso, todos também retratados no livro. Os irmãos Caruso acreditam que Dadá escreveu um livro de arte sobre personalidades pares.

A fotógrafa não buscou especificamente por famosos, mas também eles apareceram para compor o livro que tem pessoas de todas as idades, sexos, classes sociais e profissões, o importante era serem parecidos, pois esse foi o princípio para o efeito que buscava. Entre os personagens retratados estão Joana e Helena, netas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; as nadadoras do nado sincronizado, Bia e Branca, além de outros pares.

A fotógrafa tem suas fotos publicadas nos principais veículos da grande imprensa, tem participado de diversas exposições, coletivas e individuais, entre outras: “Jovens Promessas” na Daslu, em 2003; Fotos Eróticas na Maison Z, em 2004; Coleção MASP/Pirelli, em 2005; “Mulheres veem Mulheres”, no SENAC, em 2006; “PROPAGANDADÁ”, em 2009; e “Hôtel Lutetia Paris – 100 ans”, em 2010. Seu trabalho tem obtido destaque em vários veículos de comunicação e, em 2005, fez parte da edição especial da revista “Lürzer’s Archive” 200 Best Ad Photographers Worldwide.

A partir de 2007, a fotógrafa concentrou-se em diversos projetos pessoais, dentre os quais: Flores (Rosas, Orquídeas, Copos de Leite, etc.), Famílias Paulistanas, Exposições de Carros Clássicos (Pebble Beach, Villa d’Este, Salon Privé, Windsor 2012, St. James 2013, Hampton Court 2014, Chantilly Arts & Elégance, etc.). Agora traz o seu novo projeto para a Livraria Cultura com um coquetel de lançamento, com o intuito de mostrar os gêmeos por outro ângulo, a igualdade versus desigualdade entre eles, o jeito como se falam se olham e se amam.

Dadá Cardoso  
Já publicou fotos nos principais veículos da grande imprensa, como "O Estado de S.Paulo", "Jornal da Tarde" e, sobretudo, na "Folha de S.Paulo", onde manteve atuação mais intensa. Durante seis anos Dadá viveu no Rio de Janeiro, trabalhou para a sucursal carioca da Folha e desenvolveu vasto trabalho com o meio artístico local. Parte dessa experiência está no livro “Retratos” de 1999, principal lançamento fotográfico do ano, prefaciado pelo jornalista Arnaldo Jabor, e com notável repercussão na mídia de todo o país. As fotos de personalidades brasileiras em poses inusitadas e provocantes ganharam destaque em exposições, editoriais e reportagens.

Em 2008, Dadá foi contratada pela DM9 DDB, para fotografar uma campanha institucional para a Editora Referência, a qual acabou evoluindo para um novo trabalho pessoal, para o qual foram clicados os principais publicitários e profissionais da área de comunicações. Estas fotos estão reunidas num livro que, por sugestão do Sérgio Valente da agência, foi intitulado "PROPAGANDADÁ", tendo o mesmo sido lançado em setembro de 2009, com uma exposição na Casa das Rosas em São Paulo.

.: Documentário sobre Oswaldo Vigas estreia no 73º Festival de Veneza


Ganhador do Leão de Ouro pelo filme “De Longe te Observo”, que acaba de estrear no Brasil, o cineasta venezuelano Lorenzo Vigas volta ao Festival de Cinema de Veneza para a estreia mundial do documentário "O Vendedor de Orquídeas". O filme é protagonizado pelo artista plástico Oswaldo Vigas, pai do cineasta, que, recentemente, teve sua primeira individual no Brasil, Oswaldo Vigas Antológica 1943-2013, no MAC USP. A 73ª edição do Festival de Cinema de Veneza acontece de 31 de agosto a 10 de setembro.

No filme, Oswaldo Vigas, com 80 anos, retorna aos vilarejos (pueblos) onde foi criado em busca de uma pintura roubada durante a sua adolescência. Acompanhado por sua mulher, Janine Vigas, o artista pretendia encontrar a obra para ser exibida em uma exposição sobre o início de sua carreira.

A viagem, porém, não se resume à busca por suas primeiras criações. Durante o trajeto, o artista se vê confrontado com um evento de sua juventude que o marcaria para o resto de sua vida, definindo-o como ser humano e como artista, trazendo ao público uma reflexão sobre a passagem do tempo, a importância da memória e, sobretudo, sobre o surgimento do desejo da criação artística.

O documentário dirigido por Lorenzo Vigas contou com apoio do Centro Nacional Autónomo de Cinematrografía – CNAC e produção de Adriana Ayala e Pedro Mezquita, fotografia de Cezary Jaworski, e co-produção da Lucía Films, do México. 

Sobre o artista
Oswaldo Vigas é considerado um dos pioneiros da arte moderna latino-americana, tendo valorizado o legado cultural da região a partir da busca de suas raízes artísticas. Sua obra compõe síntese original entre as raízes culturais da América Latina e as correntes modernas das artes plásticas.

 Em 1952, tendo recebido os prêmios mais importantes de seu país, Vigas se mudou para Paris, onde viveu por doze anos dedicando-se à pintura. Durante sua estada na capital francesa, participou de inúmeras exposições internacionais, além de ter sido convidado para várias edições do Salão de Maio (Salon de Mai, França), exibindo seu trabalho junto a artistas como Jean Arp, Marc Chagall, Alberto Giacometti, Wifredo Lam, René Magritte, Henri Matisse, Roberto Matta, Max Ernst e Pablo Picasso, de quem se tornou amigo. Em 1964, voltou à Venezuela, onde trabalhou incansavelmente até sua morte, em 2014, aos 88 anos.

O trabalho de Vigas abrange pintura, escultura, gravura, cerâmica e tapeçaria. O artista foi tema de mais de uma centena de exposições individuais e tem sua obra representada em alguns dos principais museus do mundo, assim como em coleções públicas e privadas. Recentemente, o artista teve sua primeira individual no Brasil, a Oswaldo Vigas Antológica: 1943:2013, no MAC USP.

.: "Sharknado - Corra para o 4º" é o ataque de inúmeros "nados"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2016



O que acontece em Vegas, fica em Vegas. Certo? Contudo, quando o assunto é Sharknado, não é bem assim. Claro! "Sharknado - Corra para o 4º" (Sharknado - The 4th Awakens), começa no lugar mais conhecido por ser muito colorido, iluminado e regado a muita jogatina: Las Vegas. Cenário lindo para uma linda história, até que os visitantes mais assustadores resolvem dar uma passadinha no pedaço.

Sim! O bom e velho tornado de tubarões agita as coisas por lá. "Viva Las Vegas", já diz Fin Shepard (Ian Ziering), após as cenas típicas da franquia dos tubarões voadores que sempre deixam um rastro de destruição e morte por onde passam. Pedranado, areianado, fogonado, vacanado, granizonado, raionado, nuclearnado... Definitivamente, a imaginação dos criadores da franquia não tem fim. Nada como um "Sharknado" comum!!

A abertura em quadrinhos é um capricho, enquanto que os efeitos visuais continuam na mesma zoeira. A votação do público contou e, apesar de dar um sustinho, April (Tara Reid) está de volta com novo braço e tudo. A loira está diferente e surpreende. Após se exercitar num saco de peso, ela até puxa um caminhão e testa as novas opções na mão esquerda: serra elétrica e até um sabre de luz do Star Wars. Sim! A força está com ela!

April passa a ser poderosa, tanto é que salva um menininho de ser esmagado por um carro. Ainda erguendo o veículo, sobra força até para bater um papinho com o pimpolho. De fato, ela passou a ser a versão feminina do "Robocop".

No Texas, após a cena com extintores enfileirados, um massacre com motosserra é iniciado, mas não tem continuidade. Numa pergunta e resposta, tudo é resumido: O que vamos fazer? Vamos para o Kansas. Coitadinha de Dorothy!!

A mãe de Fin Shepard e o menino Gil -o mais novo Shepard da família- escondem-se no porão de casa para fugir do sharknado. Entrento, Fin solta a pérola: "Sigam a estrada de tijolos amarelos". Ok. Ele destaca que não acredita ter dito aquilo, mas... Não há como deixar isso passar impune. Até o filhinho dos protagonistas diz: "Pai, acho que não estamos mais no Kansas!". Enfim, "não há lugar como o nosso lar!"

Christine, o carro assassino volta à ativa nas mãos de Fin, mas não brilha muito. A tempestade não perdoa nada ou ninguém, os bichões aparecem até na Comic Con, além de proporcionar uma nova roupagem para a cena de "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal".

Enquanto que a atriz de "As Patricinhas de Beverly Hills" (Stacey Dash), dá as caras em uma cena e outra, a família Shepard está mais unida do que nunca. Logo, todos trabalham nas Cataratas do Niágara, no combate aos ataques terminados  em "nados". Se é o fim? Claro que não!! Com tantas invenções para os super tubarões, fica impossível não ter uma nova sequência. Que venha o quinto, por favor!!


Filme: Sharknado (Sharknado, EUA)
Ano: 2016 
Gênero: Ficção científica , Terror
Duração: 1h26min
Direção: Anthony C. Ferrante

Elenco: Ian Ziering (Finley Allan "Fin" Shepard), Tara Reid (April Dawn Wexler-Shepard), Ryan Newman (Claudia Shepherd), David Hasselhoff (Gilbert Grayson Shepard), Cody Linley (Matthew "Matt" Shepard), Cheryl Tiegs (Raye Shepard, mãe de Fin), Masiela Lusha (Gemini, sobrinha de Fin)



Trailer de Sharknado - Corra para o 4º







*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


.: "Felguk" volta a explorar o electro house com “Love Bite”

Na nova produção, o duo inova mais uma vez e adiciona elementos futuristas à vertente.

Os ícones Felipe ”Fel” Lozinsky e Gustavo “Guk” Rozenthal, também conhecidos como Felguk, lançam hoje a música “Love Bite” pelo Aftercluv Dancelab, selo de música eletrônica da Universal Music. Com uma produção futurista, synths e beats intensos, aliados a um vocal marcante, o duo volta a explorar as suas raízes calcadas no Electro House, criando uma música cheia de energia que vai invadir as pistas de dança. Ouça: https://umusicbrazil.lnk.to/felgukPR.

Com mais de 80 produções próprias e remixes oficiais para Madonna, Black Eyed Peas e David Guetta no currículo, Felguk é um dos maiores nomes da música eletrônica nacional, fazendo parte do ranking da DJ Mag inglesa por quatro anos seguidos. Desde 2007, a sua carreira é marcada por inúmeros hits como “2nite”, trilha oficial do EDC Las Vegas em 2010 e “Nova”, parceria com Dimitri Vegas & Like Mike e Tujamo, que atingiu o topo do chart geral do Beatport, além de apresentações nos mais importantes festivais do mundo como "Tomorrowland Bélgica", "Ultra Miami" e "Rock in Rio".

.: "Agosto de 2016", um artigo de Célio Pezza

Por Célio Pezza
Em agosto de 2016

Os romanos deram ao oitavo mês do ano o nome de agosto, numa homenagem ao imperador Augustus, um dos mais sanguinários da antiguidade. Os romanos não gostavam deste mês e acreditavam que um enorme dragão passeava pelos céus nesta época. 

Crendices à parte, o fato é que o mês de agosto tem sido marcado por tragédias contra a humanidade. No dia 24 de agosto de 1572, Catarina de Médici, por questões políticas e controle do trono, ordena a matança dos protestantes na França. 

Esta matança que teve início em Paris ficou conhecida como o "Massacre de São Bartolomeu", e acabou com mais de 100 mil huguenotes. Contam que o rio Sena tinha tantos cadáveres que ninguém comeu seus peixes durante meses. 

No dia 1º. de agosto de 1914 teve início a Primeira Guerra Mundial, com milhões de vítimas. Em agosto de 1939, a Alemanha decide invadir a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial em 1º de setembro. 

Em 2 de agosto de 1939, Albert Einstein escreveu uma carta ao então presidente americano Roosevelt, sobre a possibilidade de se criar uma bomba atômica, partindo de cadeia de reações nucleares em uma massa de urânio. Foi então criado um grupo de cientistas, militares e políticos, sob o nome de "Projeto Manhattan", cujo objetivo era produzir a primeira bomba atômica. Em 6 de agosto de 1945, sob as ordens do presidente americano Harry Truman, explode a primeira bomba atômica na cidade de Hiroshima.  

O capitão Robert Lewis, co-piloto do avião que jogou a bomba, ao ver o resultado, disse: "Meu Deus! O que fizemos?". Três dias depois, em 9 de agosto, a segunda bomba é jogada em Nagasaki. As estimativas são de que morreram mais de 250 mil pessoas em Hiroshima e 150 mil em Nagasaki, somente na ocasião da explosão. Depois, com os efeitos da radiação, muito mais gente morreu, mas não se tem o número certo. 

Anos mais tarde, Albert Einstein lamentou sua carta recomendando a criação da bomba atômica e disse estar alarmado com a hipótese de uma nova guerra atômica, pois ela aniquilaria a Terra. 

O Brasil começa o mês de agosto de 2016 mergulhado em uma profunda crise econômica, política e moral. Por outro lado, vivemos um período de muitas revelações e transformações profundas, acreditamos, para melhor. 

Também teremos a votação final do impeachment de Dilma, as Olimpíadas no Rio de Janeiro e, apesar de tantos problemas, talvez exista mesmo um enorme dragão passeando nos céus, como diziam os antigos romanos. 

Importante lembrar que o dragão representa a sabedoria, a energia do fogo, o poder indomável da natureza e a transformação. É aquele que destrói para reconstruir. Neste momento, precisamos dele e de tudo o que representa.


*Célio Pezza é colunista, escritor e autor de oito livros publicados, inclusive no exterior, entre eles: "As Sete Portas", "Ariane", "A Palavra Perdida" e o mais recente, "A Tumba do Apóstolo". 

Tem 64 anos e começou a carreira de escritor em 1999, movido pela vontade de levar as pessoas a repensarem o modelo de vida atual dos seres humanos. 

Os livros dele misturam realidade e suspense. É colunista colaborador de dezenas de jornais e revistas por todo o país.

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