terça-feira, 10 de outubro de 2017

.: A Menina Índigo: Murilo Rosa conversa sobre Deus

“Você tem que acreditar no que está dizendo”, afirma Sofia, a protagonista de “A Menina Índigo”, vivida por Letícia Braga, para Murilo Rosa, seu pai, o jornalista Ricardo, no novo filme de Wagner de Assis, que estreia nesta quinta, dia 12, em todo o Brasil. Em cena inédita divulgada pelo diretor, quem coloca o pai para dormir é a menina: “Dorme com Deus, pai”, diz ela. E pede: “Diz para mim agora”. O pai deseja o mesmo, mas Sofia não sente sinceridade nas suas palavras e o repreende: “Eu não acreditei”, diz ela. Em seguida, os dois conversam sobre Deus e Sofia ensina ao pai que não basta falar, é necessário sentir e expressar com o coração. 


A cena pode ser vista aqui:

“A Menina Índigo” conta a história de Sofia, uma menina sensível, que adora brincar com tintas e deseja colorir o mundo. Seus pais, vividos por Murilo Rosa e Fernanda Machado são separados e ela deseja uni-los novamente. Com suas atitudes e seu modo original de ver o mundo, Sofia vai influenciar a vida de toda a família, causando profundas transformações.

Eriberto Leão, Paulo Figueiredo e Xuxa Lopes também estão no elenco.  “A Menina Índigo” é o novo filme de Wagner de Assis, diretor que em 2010 levou mais de 4 milhões de espectadores aos cinemas para assistir ao filme “Nosso Lar”, adaptação do livro homônimo de Chico Xavier. Wagner agora se prepara para filmar a continuação “Nosso Lar 2 - Os Mensageiros” e a cinebiografia de Allan Kardec.

Saiba mais sobre “A Menina Índigo” em www.facebook.com/ameninaindigo

Elenco:
Murilo Rosa - Ricardo
Fernanda Machado - Luciana 
Letícia Braga - Sofia   
Paulo Figueiredo  - Paulo Gregório
Xuxa Lopes - Antonia
Eriberto Leão  - Geremias
Luiz Antonio Pillar  - Almeida, jornalista
Participação Especial 
Renato Prieto  
Andrea Veiga   
Nizo Neto
Ficha Técnica:
Diretor de Fotografia: Guy Gonçalves  
Direção de Arte e Cenografia: Paulo Flaksman  
Figurino: Maria Diaz  
Produção de Elenco: Viviane Ávila e Michele Felippe  
Técnico de Som Direto: Marcel Costa  
Direção de Produção e Pós-Produção: Mitzzi Carvalho
Edição: Gustavo Sampaio
Edição de Som e Mixagem: Rodrigo Coelho  
Edição e Mixagem da Trilha Sonora: Gustavo Modesto  
Produtores Associados: Murilo Rosa, Luis Erlanger e Harold Apter     
Produção Executiva Delegada:  Richard Ávila 
Produção Executiva: Pimenta Jr.  
Trilha Sonora Original: Trevor Gureckis  
Roteiro, Direção e Produção Wagner De Assis

A PRODUTORA: A Cinética Filmes é a produtora responsável por filmes como Nosso Lar e A Cartomante, documentários como Que Geração é essa? e Os Transgressores. Criada em 1997, dedica-se a desenvolver conteúdo audiovisual para as diversas plataformas de exibição. Wagner de Assis é o criador da Cinética Filmes. Como roteirista, escreveu nos anos 90 filmes para a apresentadora Xuxa Meneguel. Em seguida, estreou como diretor e escreveu os longas A Cartomante e Nosso Lar, além de escrever para a televisão a novela Além do Tempo, como colaborador de Elizabeth Jhin e a minissérie Rondon, o Grande Chefe. Produz  e dirige documentários e em breve começa a filmar a continuação de Nosso Lar, Os Mensageiros, e a cinebiografia de Allan Kardec.

.: Ninjago traz fórmula do que não deve ser feito em um filme

Filmes que tenham alguma coisa com LEGO vêm desde 1987, com Edward e Amigos, sem contar as inúmeras obras de fãs que viram, no brinquedo, uma opção amadora para homenagear seus personagens do cinema favoritos – construindo esculturas elaboradas e fazendo filmes. Mesmo assim, LEGO era visto pela população em geral como algo infantil, especialmente em relação a seus brinquedos temáticos, como Star Wars, Piratas do Caribe ou super-heróis. Porém, foi desta maneira que o primeiro filme longa metragem da marca surpreendeu: agradando ambos adultos e crianças.

Dirigido por Phil Lord e Christopher Miller em 2014, "Uma aventura LEGO" conta a história de um trabalhador de construção, Emmet, que estava destinado a uma vida maior do que tinha. Mesmo parecendo feliz com sua rotina e trabalho, ele acaba fazendo parte de uma incrível luta entre a criatividade e a conformidade, e é ajudado por personagens engraçados como o LEGO Batman e ainda um que se parece com Gandalf, do Senhor dos Anéis. Mesclando animação e live action, o filme se revela no conflito entre um filho que quer usar o brinquedo de uma maneira criativa e seu pai, interpretado por Will Ferrell, que quer construir uma maquete para ser usada em seus negócios. Tal fórmula, que mostra o enredo tanto do ponto de vista da criança como do ponto de vista adulto, foi o suficiente para fazer com que o longa entrasse para história com uma das animações mais bem-sucedidas do cinema.

E agradou tanto que, no começo de 2017, um de seus personagens coadjuvantes acabou ganhando uma adaptação própria: o "LEGO: Batman", dirigido por Chris McKay. Mesmo abandonando a mescla entre animação e live action, o filme ainda assim estava coerente com o universo criado pelo primeiro. O LEGO Batman mantém sua personalidade sombria e engraçada, além de muitos detalhes continuarem os mesmos. O mais importante é que as brincadeiras do filme referente aos super-heróis, com participação especial do LEGO Super-Homem, continuam agradando crianças que entendem as piadas mais infantis, e adultos que tem a bagagem para entender referências mais antigas, como chacotas referentes a série do homem-morcego de 1960, interpretado por Adam West, entre outras.

E quando parecia que a LEGO continuaria com seus acertos no mundo cinematográfico, surge Ninjago. O filme é a primeira produção completamente baseada em um brinquedo já existente da LEGO. Os primeiros minutos do filme prometem agradar: começa com uma fotografia parecida com filmes antigos de Kung Fu e Jackie Chan é introduzido como um dos personagens coadjuvantes do mundo live action. Porém, após esta pequena introdução, tudo vira uma bagunça quando a animação começa.

Para começar, a fotografia e os enquadramentos da produção lembram filmes de ação, o que a princípio pode parecer uma boa ideia. Porém, estes enquadramentos são utilizados a todo momento, mesmo quando a história não é empolgante, podendo deixar o espectador cansado. As piadas do filme também são pouco originais e apelam somente ao público infantil. Até mesmo a mescla de live action e animação aparece de forma banal e sem ter alguma razão maior. Assim, Ninjago pertence a um universo muito diferente dos primeiros filmes da LEGO, que antes parecia ter encontrado uma forma de agradar a todos. É uma pena que Jackie Chan não tenha sido usado de maneira mais empolgante.    

Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia ainda este ano de 2017.

Trailer



.: Santos Comic Expo: Programação de painéis e demais atrações

Convenção de quadrinhos pioneira no litoral paulista acontece dias 14 e 15 de outubro no Centro de Cultura Patrícia Galvão. Artistas premiados como Vitor Cafaggi e Orlandeli estão confirmados


Em pesquisa realizada pela Amazon, Santos foi considerada a quarta cidade nerd do Brasil. Pelo quarto ano seguido o município figurou entre as primeiras. Para chegar ao resultado, a multinacional de vendas online levou em consideração o consumo de produtos ligados a esse universo: quadrinhos, games, filmes, jogos, eventos. A tendência é que essa colocação melhore nos próximos anos tamanho o potencial da região.

Tem contribuído para esse reconhecimento a Santos Comic Expo, convenção de quadrinhos pioneira no litoral paulista, duas vezes indicada ao Prêmio HQ Mix (o “Oscar” das HQs no Brasil) de melhor evento e que chega à sua quinta edição nos dias 14 de outubro, sábado, das 11h às 20h, e 15 de outubro, domingo, das 10h às 18h, ocupando os espaços do Centro de Cultura Patrícia Galvão, equipamento municipal onde estão localizados o Teatro Municipal Braz Cubas, o Museu da Imagem e do Som, a Hemeroteca e diversas galerias.

Com o objetivo de promover a difusão das histórias em quadrinhos, a cultura geek, o intercâmbio cultural entre artistas da Baixada Santista e nomes de outros estados, o turismo, a formação de público e o acesso à cultura, o projeto espera receber cerca de 9 mil pessoas e mais de 150 profissionais da área nesta edição.   

Pela primeira vez o evento – que integra o calendário oficial santista pela Lei Nº 3.275, de 27 de junho de 2016 - acontece em dois dias. Até o ano passado a programação era concentrada apenas no sábado.

Atrações: Realizada pelos Guerreiros, a 5ª Santos Comic Expo terá mais de 60 quadrinistas em seu Artist’s Alley, espaço voltado para os artistas exporem e comercializarem suas obras – um dos maiores do gênero em eventos geeks fora das capitais no Brasil. Já estão confirmados nomes como Mylle Silva (Curitiba), Wesley Samp (Brasília), Paulo Crumbim (santista radicado em São Paulo), Cristina Eiko (São Paulo) e Danger Jazz (Santos).

Entre os quadrinistas convidados, destaques para Vitor Cafaggi (Belo Horizonte), autor (ao lado de sua irmã, Lu Cafaggi) da HQ “Turma da Mônica – Laços”, vencedora do Prêmio HQ Mix e que será adaptada para o cinema, e o premiado cartunista Orlandeli (da  Graphic MSP Chico Bento: Arvorada). Destaque também para a equipe do site Pipoca & Nanquim.

A programação gratuita terá ainda painéis de debate com profissionais da cultura geek, exposição em homenagem aos 50 anos de Tokusatsu (os seriados de heróis japoneses popularizados no Brasil durante os anos 80, na extinga Rede Manchete), workshops e cursos de desenho e colorização, origami, mostra de artes, jogos de tabuleiros, presenças de editoras, show musical, caricaturistas, desfile de fantasia infantil, concurso cosplay e área de vendas com cerca de 25 lojistas do ramo nerd/geek de várias partes do Brasil.

PROGRAMAÇÃO
Além de gincanas e muitos quadrinhos e itens colecionáveis para o público, a Santos Comic Expo apresentará uma série de painéis e exposições para quem quer entender mais sobre a Cultura Pop e se divertir aprendendo sobre suas histórias, personagens e criadores. E, como "diversão pouca é bobagem", o público também será brindado com um concurso de cosplayers​, durante o qual fãs se apresentarão caracterizados como seus personagens favoritos do Cinema, Quadrinhos e Animação.

Painéis

SÁBADO 14/10/2017
12:30h - MISS
QUADRINISTAS DA BAIXADA SANTISTA
Projetos autorais, independentes, webcomics, tiras, Marvel, DC, e muitas outras referências: nossa região conta com talentos o suficiente para montar uma seleção brasileira dos Quadrinhos!

14h - MISS
OS QUADRINHOS COMO INSTRUMENTO SOCIAL
A Campanha “Receptação é crime” realizada pela ONG Luann Vive escolheu os quadrinhos como uma forma de levar informação séria a sociedade, por dialogar com um público de todas idades, os quadrinhos podem ser usado como uma ferramenta de conscientização?

16h - MISS
GRAPHIC MSP e a importância do Mauricio de Sousa para os quadrinhos brasileiros.
Não tem como duvidar que a criação da linha Graphic MSP, capitaneada pelo editor Sidney Gusman, foi a maior sacada dos últimos tempos nos quadrinhos brasileiros, e neste painel conversamos com artistas que já tiveram a oportunidade de deixar sua marca no universo criado pelo Maurício de Sousa, além disso também falaremos sobre a importância do Mauricio de Sousa para os quadrinhos brasileiros.
*Haverá também a exibição do documentário Turma da Mônica Gerações realizado como trabalho de TCC de universitários da região*

DOMINGO 15/10/2017
11h - MISS
STEAMPUNK
Steampunk é um subgênero da ficção científica. Caracteriza-se pela presença de tecnologia moderna ambientada geralmente na Era Vitoriana ou Western, mas que foi obtida por meio da ciência já disponível naquela época – como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. O estilo tem como precursores autores como Júlio Verne e Mark Twain.

13h - MISS
COMO FAZER SE TORNAR REALIDADE SUA HQ
Bate-papo sobre os meios possíveis para a publicação dos Quadrinhos nos tempos atuais. Financiamento coletivo? Proac? Editora? 

14:30h - MISS
PROFISSÃO: EDITOR DE QUADRINHOS
Quais são as atribuições de um editor de quadrinhos? Até que ponto ele pode interferir no processo criativo de um artista? Eles orientam ou simplesmente rejeitam o trabalho de um artista novato caso ele não tenha qualidade? E, no caso de material estrangeiro, sua única responsabilidade é com a tradução do mesmo? Tudo isso e muito mais no painel com os principais editores do Brasil.

Concurso de cosplayers: Durante todo o transcorrer da Santos Comic Expo 2017 a nossa Equipe Cosplayer liderada pela Sora Produções​ comandará gincanas e brincadeiras com o público no Palco Externo do Centro de Cultura Patrícia Galvão. O ápice dessas brincadeiras será o Concurso de Cosplayers, que acontecerá no sábado dia 14 as 17h30 e no domingo dia 15 as 16h.

Observações: Eventualmente por motivos de força maior o horário e os participantes dos painéis poderão ser modificados pela organização da Santos Comic Expo.

Todas as atividades da Santos Comic Expo são gratuitas, porém fique atento! A participação nos painéis é limitada pelo capacidade de público permitido, e caso esse limite tenha sido atingido não serão admitidos novos participantes. O mesmo vale para aqueles que pretendem participar do Concurso de Cosplayers.

Histórico: A Santos Comic Expo é um dos maiores e mais tradicionais eventos do gênero feito fora de uma capital brasileira. Todos os demais estão situados em capitais: Comic Con Experience (CCXP), em São Paulo, a ComicCon RS, em Porto Alegre, o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), de Belo Horizonte, e a Bienal de Quadrinhos de Curitiba, por exemplo.

Anualmente a convenção busca, em todas as suas ações, a associação de sua marca com a cidade e suas instituições. Já foram realizadas ações conjuntas com o Santos Futebol Clube, a Santa Casa de Santos, Fundo Social de Solidariedade, Teatro Municipal Braz Cubas, Gibiteca Municipal Marcel Rodrigues Paes, entre outros.

Os cartazes do evento são concebidos por artistas renomados do gênero e frequentemente retratam pontos turísticos santistas, com personagens dos quadrinhos integrados às imagens. Em 2017, os artistas envolvidos na produção do material são Germana Viana, Juliana Loyola, Marcio Abreu, Junior Cortizo e Eduardo Vetillo.

Realizada pela primeira vez na Estação da Cidadania, inspirada em parte no famoso Mercado das Pulgas (hoje Festival Guia dos Quadrinhos), a Santos Comic Expo cresceu e já em sua segunda edição mudou-se para o Centro de Cultura Patrícia Galvão.

Em seus cinco primeiros anos destacam-se as presenças de Fernando Ventura, autor de quadrinhos da Abril e um dos responsáveis pela retomada da editora em produzir material inédito dos quadrinhos Disney, do desenhista Paulo Siqueira e do arte-finalista Denis Dym, ambos trabalhando para editoras americanas, como a DC Comics, de José Marcio Nicolosi, diretor de animação do Estúdio Mauricio de Sousa, de Paulo Maffia, editor da linha Disney na Editora Abril, de Cristiano Zanetta, o Batman do Brasil, que realiza visitas a crianças com câncer no estado de Santa Catarina para a primeira exibição do documentário sobre a vida dele produzido por alunos da Baixada Santista, e da Comix Book Shop, a maior loja especializada em quadrinhos do Brasil, entre outras atrações.

Sobre os Guerreiros: Grupo organizador formado por profissionais dos mais variados segmentos que, após anos flutuando pelo meio, seja na formação de editoras, ou na participação de eventos e sites especializados, investe agora na realização de projetos culturais que elevam o acesso à cultura pop, em especial a nona arte. Atualmente o grupo é formado por André Jorge, Claudio Roberto Basílio, Fabio Gomes Ribeiro, Fidélis Martuscelli, Henrique HEO, José Renato Silva Santos Filho (Renatinho), Marco Aurélio Morais Fernandes, Rodrigo Piovezan, Rogério Vieira de Simone e Sergio Santos.

A 5ª Santos Comic Expo é realizada pelos Guerreiros, tem patrocínio do CNA e apoios das Secretarias Municipais de Turismo e Cultura, Editora JBC, Factor, Íbis, HEO Design e Sora produções.

Maiores informações:
www.santoscomicexpo.com.br
www.facebook.com/santoscomicexpo

Serviço: 
5ª Santos Comic Expo
Sábado, 14 de outubro, 11h às 20h
Domingo, 15 de outubro, 10h às 18h 
Centro de Cultura Patrícia Galvão – Avenida Senador Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias. 
Entrada franca.

.: MTV celebra Coming Out Day em 11 de outubro, com campanha global

No Brasil, Lia Clark, Gloria Groove, Triz participaram da versão local da campanha

“Sou um menino gay. Desde criança eu sabia que era gay, eu sempre fui muito afeminada e me perguntava o que tinha de errado comigo” - Lia Clark.


A Viacom International Media Networks (VIMN) acaba de anunciar nova campanha global - e inédita - que celebra o ato de ‘sair do armário’. “Out in 60 - #PRONTOSAÍ” será lançada em 11 de outubro, em todo mundo, em homenagem ao Coming Out Day. A ação reuniu mais de 50 personalidades internacionais – desde cantores, músicos e comediantes até atletas e influencers. Em depoimentos corajosos e inspiradores, cada um deles conta como foi quando ‘saíram do armário’.No Brasil, Lia Clark, Gloria Groove, Triz, dentre outros nomes, participaram do projeto. “Sou um menino gay. Desde criança eu sabia que era gay, eu sempre fui muito afeminada e me perguntava o que tinha de errado comigo. As pessoas já sacavam, e aos poucos, eu fui me aceitando como era”, revelou Lia Clark.

“Até um tempo atrás eu me indentifica como um homem sem gênero, mas não sei se hoje isso se aplica a mim, me considero um homem sem gênero gay; não me incomodo se me chamam de ele montado ou de ela desmontada, isso é indiferente pra mim, o gênero está tão fluido na minha vida hoje em dia; no começo eu me incomodava muito mais”, contou Gloria Groove.

Triz disse: “Eu me sinto desconfortável com o pronome masculino. E com o feminino também. Mas não existem muitas opções, então me sinto forçado a ter que optar por um dos dois. Na dúvida, opto pelo masculino. Mas prefiro que tentem nao usar pronomes, prefiro que as pessoas sejam neutras e remanejem a maneira de falar”.

A campanha vai ao ar em spots de 60 segundos. O mesmo conteúdo será compartilhado nos perfis da MTV Brasil nas redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram).

A versão internacional de “Out in 60” conta com a participação de RuPaul, Leona Lewis, Ingrid Nilsen, Charlie Carver, Maggie Lindemann, Lucas Cruikshank, Connor Franta, Marnie Simpson, Patrick Starr, Courtney Act, Laith Ashley, Matteo Lane, entre outros. Ao redor do mundo, os depoimentos das personalidades internacionais poderão ser assistidos na MTV, VH1, Logo, BET, Channel 5, Comedy Central, Nicknight e VIVA.

“Para alguns, o processo que envolve o ato de ‘sair do armário’ pode ser bastante desafiador. Por esse motivo, criamos a campanha “Out in 60 - #PRONTOSAÍ”– para homenagear a comunidade LGBT e ainda abrir espaço para que a audiência possa também compartilhar sua história”, afirma Georgia Arnold, vice-presidente sênior da Viacom International Social Responsibility. “Estamos muito felizes com a participação de tantas personalidades que concordaram em se abrir e dividir com nossa audiência uma parte importante de suas vidas”, completa.

.: Noites de Horror no Parque Aquático Magic City

Após o Dia das Crianças, monstros e zumbis assustadores vão invadir o parque aquático Magic City, em Suzano (SP). Isso porque pela primeira vez na história, o complexo de lazer realizará as Noites de Horror. E sua narrativa é quase cinematográfica.

Uma organização secreta realiza uma pesquisa para o governo sobre um vírus capaz de reanimar um corpo muito tempo depois de sua morte. Doutor Jack é o responsável pelas pesquisas, mas o governo, ao descobrir que ele pretendia realizar os testes em seres humanos, invade o laboratório para obrigá-lo a parar com os testes. Irritado e fora de si, o doutor mostra uma personalidade diferente e diz que será o dono do mundo; aplica uma dose nele mesmo e consegue escapar, antes do efeito devastador da fórmula.

Infectado, foi visto pela última vez, caminhando pelas dependências do Magic City e acredita-se que a água do parque foi contaminada, porque diversos ataques zumbi foram registrados na região. Todos se tornam presas fáceis neste apocalipse e agora só há uma esperança: encontrar o antídoto. O vírus já foi espalhado, é melhor ter cuidado!

Doutor Jack e vários zumbis irão perseguir os visitantes do Magic City, de 13 de outubro à 20 de novembro e a diversão será garantida.

“Estamos investindo em inovação para envolver as famílias que visitam o Magic City em nossas atividades e atrações. O formato do evento já é sucesso em alguns parques de diversão e por isso apostamos que será um sucesso aqui. Nesta primeira edição iremos realizar um evento piloto e para isso temos a Cidade do Terror como convidado especial. ”, explica Claudio Rocha, diretor comercial do Magic City. 

Além da presença desses visitantes assustadores, as Noites de Horror contarão também com a Balada de Terror, o Labirinto Cemitério e a Vila.

Noites de Horror no Magic City
Sextas e Sábados, de 13 de outubro à 20 de novembro
Funcionamento normal do parque: 10h às 18h
Noites de Horror: 18h às 21h (inclui acesso às piscinas aquecidas e balada do terror)
Ingresso Online:
Sextas: R$60,00 (lotes limitados)
Sábados: R$70,00 (lotes limitados)
Compras em: www.noitesdehorror.com.br

Teaser


.: Guitarrista Alan Lopes estreia projeto solo com single “This House is on Fire”

Ex-guitarrista do Medulla estreia projeto solo. "This house is on Fire”: Música tem participação de Edu K (DeFalla)


Acumulando conhecimento adquiridos em muitos projetos e anos de estrada, o produtor musical Alan Lopes mostra em “This House is on Fire” que é possível se reinventar com a maturidade. A canção marca a estreia do projeto solo do músico carioca, conhecido por ter integrado o Medulla, o Vulkano e, atualmente, o Planar. Agora, Alan se une ao cantor Edu K (DeFalla), à bateria de Daniel Martins (ex-Medulla) e ao baixo de Celso Lehnemann (Menores Atos) para disponibilizar o primeiro single de seu projeto.

Já Alan é o responsável pela guitarra, teclados, composição (em parceria com Edu) e produção musical, uma faceta de seu trabalho que ele explorou ao longo de seus nove anos no Medulla e em álbuns como “Bonanza”, do Phone Trio (2017), lançado pela Deckdisc, e EPs como “Zero”, do Lítio (2016). Já são 16 anos na estrada como músico. O violão que começou a tocar aos 12 deu lugar aos timbres de guitarra e sintetizadores. Desde então, passou por palcos como o SXSW 2016 (EUA), SWU 2011, Feira da Música, Circo Voador, Fundição Progresso e Hangar 110 e trabalhou ao lado de Chuck Hipolitho, Diogo Strausz, Teco Martins (Rancore), Xis, Pedro Garcia (Planet Hemp), Patrick Laplan, Tomas Magno, entre outros.

Pela primeira vez, o músico assume um trabalho apenas seu, calcado na experimentação e na vontade de criar sem amarras e limitações. “Desde que comecei a tocar, eu criava meus arranjos. Sempre tive muita curiosidade e interesse no estúdio. Após o Medulla, ficou claro para mim que eu deveria trabalhar nas minhas músicas e mostrar pro mundo quem eu sou e o que podem esperar de mim. Passei dois anos pensando em como eu gostaria de me posicionar num trabalho solo e cheguei nesse conceito de assumir a minha própria identidade e assinar como produtor musical, lançar singles com a liberdade de fazer a música ser boa... e ter o direito de errar (risos)”, conta. 

Vem da liberdade criativa a ideia de disponibilizar apenas singles, ao invés de um EP ou disco completo. Ao explorar suas inspirações eletrônicas nesta nova canção, Alan Lopes mostra um lado diferente de quem o conhece pelos riffs inspirados. “This House is on Fire” faz parte de uma série de lançamentos já programados, todos com convidados especiais.

“Escolhi o formato de singles pela minha vontade e necessidade de não me prender a um estilo musical, identidade visual ou conceito. Sou um gerador de conteúdos musicais, que não necessariamente têm uma uniformidade. Esta primeira música é um rockão bem eletrônico com beat marcante e guitarras bem presentes, mas também possuo algumas mais leves, outras bem eletrônicas, etc. Tenho muita vontade de flertar com o rap, com o soul e com o pop”, revela. 

O projeto ganhou forma após a saída do Medulla, banda expoente do rock carioca. Em uma madrugada de introspecção (e muito café), Alan gravou uma guia instrumental e mostrou a Edu K, com quem sempre trocou experiências musicais. Logo ficou claro que ele seria a melhor pessoa para escrever a letra e gravar o vocal, já que o cantor estava em plena sintonia com o que Alan queria passar na música. A amizade virou parceria.

“Conheci o Edu no primeiro show do Medulla em SP. A partir daí, eu e ele viramos uma espécie de Batman e Robin das madrugadas na internet. A música era a cara dele. Estávamos passando por um momento conflituoso das nossas vidas e conversávamos muito na época. Quando eu fiz o instrumental, na hora mandei pra ele, falando: "Ouve essa track que eu acabei de fazer, me diz o que você acha! Seria maneiro se você pudesse uma voz!". Duas horas depois eu recebi um email. Quando abri eram 20 canais de voz com ele brilhando, como sempre”, relembra Alan.

Para dar a forma final à canção, Alan convidou instrumentistas da cena carioca e o artista Caio Lamin (Colorado Ink), responsável pela capa do single. O conceito da casa consumida pelo fogo foi interpretado como a consciência em chamas. Na imagem, ela é personificada por uma figura masculina que passa por um momento de conflitos, representado pela casa. No lugar de janelas, um quadro cria um loop da mesma imagem, fazendo alusão à prisão interior e desenvolvendo um paralelo com o fim da música (“forever”). O telhado, em formato de pirâmide, simboliza o desejo de fuga. A resolução está logo ali, em meio às montanhas e o mar, ambos citados na letra. “Quem for esperto e olhar bem atentamente vai encontrar a saída”, revela Alan.


Ouça “This House is on Fire”:
Spotify: http://bit.ly/THIOFSpotify
Deezer: http://bit.ly/THIOFDeezer
Apple Music: http://bit.ly/THIOFApple
Google Play: http://bit.ly/THIOFGPlay
YouTube: https://youtu.be/KIgcfTDmKCE

Ficha técnica:
Composição: Edu K./Alan Lopes
Alan Lopes: Produção Musical, Guitarra e Teclados
Edu K: Voz
Daniel Martins (Ex-medulla): Bateria
Celso Lehnemann (Menores Atos): Baixo. 
Gravado por Alan Lopes no MM Studios, do Alexandre Griva. 
Mixagem e masterização: Luís Lopes. 

Letra:
THIS HOUSE IS ON FIRE

and in the end
there was just silence
i was blind
by the look in your eyes
then you were gone
you were gone       
forever

broken dreams
and broken times
broken hearts
are choking 
swimming black tides
the flames go higher  
this house is on fire

in my mind a flash of light
fights its way into my eyes
but we're not there anymore
never again, my paramore

i've lost my touch
with reality
i miss so much
that part you took
away from me
i'm climbing mountains
at the bottom of the sea
but i can't find myself
and i can't find yourself in me

you know the end is near
there's nothing else to fear

never again

Ouça: http://bit.ly/THIOFSpotify

Ouça: https://youtu.be/KIgcfTDmKCE

.: Marília Mendonça se apresenta na Expofeira em Pelotas

Destaque do sertanejo nacional, cantora faz show no dia 12 de outubro


Um dos principais nomes do sertanejo nacional feminino, Marília Mendonça, se apresenta na 91ª Expofeira em Pelotas no dia 12 de outubro, quinta-feira. A Expofeira de Pelotas representa o mais importante evento da entidade, projetando Pelotas nacionalmente, devido a sua relevante contribuição ao setor agropecuário.

Marília Mendonça é goiana e tem apenas 22 anos.  Ainda  menor de idade começou a se destacar como compositora.  Aos 12 anos iniciou nas escritas com a canção “Minha Herança”, assinada por ela e pelo Frederico. Nesse mesmo período, Marília compôs também “Vai ter balanga”. 

Mesmo com pouca idade, Marília coleciona grandes sucessos como compositora: “É Com Ela Que Eu Estou” na voz de Cristiano Araújo, “Até você voltar” e “Cuida Bem Dela” sucesso de Henrique & Juliano.

Em 2015 Marília Mendonça, aos 20 anos de idade, gravou seu primeiro DVD, com direção musical de Eduardo Pepato e direção de vídeo de Fernando Trevisan, o Catatau. Quando lançou este trabalho, impressionou o Brasil, de lá saíram sucessos que foram destaques nacional, como "Sentimento Louco" e  "Infiel", esta última foi uma das músicas mais cantadas e tocadas do ano de 2016.  Em 2016  lançou seu segundo DVD intitulado de Realidade. No repertório, músicas inéditas - como "Eu Sei de Cor”  que virou hit - e outra já conhecida pelo público como "Infiel". 

De lá pra cá muitas coisas mudaram, mas uma coisa não mudou: sua crescente como cantora! Seus sucessos se tornaram hits e estouraram em cadeia nacional. Marília Mendonça começou com uma média de 15 shows por mês, hoje faz cerca de 25 e é conhecida como rainha da "sofrência". Em números nas redes sociais também, deixando pra trás muitas artistas internacionais, alcançando marcas como 3 bilhões de visualizações e mais de 5 milhões de inscritos no canal oficial do YouTube. Além de músicas em novelas e coletâneas de sucesso, multidões acompanhando a cantora nos shows em que se apresenta, tanto nos dela individual, como em grandes eventos como Festeja e Festa das Patroas.

Um mega show repleto de hits, na voz de uma das principais cantoras nacionais da nova geração, é o que o público de Pelotas irá presenciar. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Blueticket e nos pontos de vendas credenciados. Ingressos para o setor Backstage já estão esgotados.

Marília Mendonça na Expofeira, em Pelotas – RS
12 de outubro, quinta-feira
Local: Parque Ildefonso Simões Lopes (Avenida Fernando Osorio, 1754)
Horário: 21h
Ingressos:
Pista (Inteira): R$ 80,00
Pista (Meia entrada): R$ 40,00
Backstage (Open Bar): ESGOTADO
Mezanino (Open Bar): 3º lote R$ 180,00
Pontos de venda:
Posto 3K 
Mundo das Capas
Óticas Diniz
Ferragem Bom Jesus
Online no Blueticket.com.br
Classificação: 16 anos
Informações: 54 3223 0224

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

.: Aos 63 anos, Rita Cadillac exibe boa forma no clipe de "Ela é Coroa" de JF

A eterna Chacrete Rita Cadillac é a estrela do videoclipe “Ela é coroa”, lançado recentemente e trata-se do novo clipe do cantor sul Mato-grossense JF


Com um corpo de fazer inveja a qualquer 'novinha', Rita Cadilac, ao auge dos seus 63 anos, abusou de looks e ousou ao mostrar o resultado positivo de todo o seu tratamento estético de corpo e rosto, realizado nos últimos meses, ultrapassando a bagatela de 100 mil reais. 

A música "Ela é coroa", que traz na letra "Ela é coroa, mas ela é boa..." é uma brincadeira com a vitalidade das mulheres que estão cada vez mais ativas aos 40, 50 e 60 anos. "Eu acho que hoje os 50 são os novos 30. As mulheres tem cada vez mais se encontrado tanto no mercado de trabalho como na sociedade e isso tem feito  com que as mulheres mais "maduras" tenham uma vida mais ativa com idade avançada, o que não aconteceria antigamente", conta Rita. 

O videoclipe, foi produzido por um dos maiores videomakers do Brasil, Kondzilla, teve a participação de MC UP e foi rodado em São Paulo.



"Ela é Coroa" - Direção:  Kondzilla


.: Pato Fu lança álbum “Música de Brinquedo 2” no Sesc 24 de Maio

O projeto musical conta com diferentes versões do pop nacional e internacional, marcando o segundo trabalho do grupo, direcionado ao público infantil


O Sesc 24 de Maio, recebe Pato Fu, no Teatro, entre os dias 12 e 15 de outubro, feriado prolongado do Dia das Crianças, com o show de lançamento do “Música de Brinquedo 2”. Trabalho elaborado sobre variadas versões de clássicos da música pop nacional e internacional, direcionado ao público infantil e aberto a todas as gerações.

O projeto “Música de Brinquedo” nasceu há sete anos, com composições e arranjos diversificados por brinquedos, instrumentos em miniatura, monstros cantantes, saxofones de plástico, kazoos – instrumento de vocalização que modifica o som da voz -, pianinho de brinquedo e tecladinhos de R$1,99 – experimentação premiada com o Disco de Ouro e Grammy Latino de melhor CD infantil de 2011.

O repertório clássico somado à sonoridade infantil propõe a apreciação do show para as diversas gerações: Severina Xique-Xique, de Genival Lacerda, e Kid Cavaquinho, conhecida na voz de Maria Alcina. A mistura de estilos e línguas típica desse projeto segue firme com Datemi Un Martelo, de Rita Pavone e Livin La Vida Loca, de Ricky Martin, além de Private Idaho, The B 52’s e Every Breath You Take, The Police, sons que marcaram os anos 80, maior fonte de inspiração da banda. O rock nacional também se faz presente com Mamãe Natureza, de Rita Lee, I Saw You Saying, dos Raimundos e Rock da Cachorra, de Eduardo Dusek

Com mais de 20 anos de formação, o Pato Fu continua com o núcleo original: Fernanda Takai, John Ulhoa e Ricardo Koctus. Glauco Mendes (bateria) e Richard Neves (teclados) completam a banda, que para esse show conta também com Thiago Braga e Camila Lordy pilotando os mais variados tipos de brinquedos e miniaturas. Nos vocais de apoio: Groco e Ziglo, monstrinhos criados pelo Grupo Giramundo de Bonecos, manipulados pelos mestres Marcos Malafaia, Beatriz Apocalypse e Ulisses Tavares.

O cenário - inspirado nos desenhos da ilustradora mineira Anna Cunha para o projeto gráfico do álbum - foi criado pela designer Andrea Costa Gomes e o arquiteto Fernando Maculan, com desenho de luz de Adriano Vale.

Dias: 12 a 15/10
Horários: 12/10 (quinta) às 14h e às 18h; 13/10 (sexta) às 12h e às 18h; 14/10 às 12h e às 18h; 15/10 às 11h e às 18h.
Local: Teatro (216 lugares)
Ingressos: R$ 40,00 (inteira); R$ 20,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência); R$ 12,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Ingressos à venda a partir de 04/10, às 17h30, nas bilheterias das unidades da rede Sesc SP. (Ingresso gratuito para crianças até 12 anos, com credencial plena. Necessário retirar ingresso na bilheteria e estar acompanhada de uma pessoa responsável).
Duração: 90 minutos
Classificação etária: Livre


SESC 24 DE MAIO
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo
Fone: (11) 3350-6300
Horário de funcionamento da unidade:
Terça a sábado, das 9h às 21h.
Domingos e feriados, das 9h às 18h.
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.: Livro traz trajetória de escritora deixada de fora da ABL por ser mulher

Livro traz peças inéditas e trajetória de escritora deixada de fora da ABL no século 19


Nos 120 anos da Academia Brasileira de Letras e em uma época em que os debates sobre o papel da mulher na sociedade têm ganhado cada vez mais destaque, Michele Asmar Fanini lança o livro "A (in)visibilidade de um legado: seleta de textos dramatúrgicos inéditos de Júlia Lopes de Almeida" pela Intermeios, em coedição com a Fapesp. A autora dá voz à vida e obra da escritora mais publicada no Brasil durante a Primeira República (1889-1930). Figura que compôs o grupo de idealizadores da ABL, fundada em 1897, mas não integrou a galeria dos imortais por ser mulher. A publicação traz informações biográficas e literárias sobre Júlia Lopes de Almeida (1862 – 1934), além de reunir seis textos dramatúrgicos inéditos. No livro, estão reunidas as peças O Caminho Do Céu, O Dinheiro Dos Outros, Vai Raiar O Sol, A Senhora Marquesa, A Última Entrevista e Laura.

Até a conclusão do livro, foram mais de 4 anos de intensa pesquisa que iniciou por meio de um estudo que tinha como objetivo falar sobre as mulheres e a Academia Brasileira de Letras. A intenção era reconstruir os bastidores do ingresso das escritoras que se elegeram e também os bastidores das "ausências institucionais" femininas. Durante os 80 primeiros anos de existência da ABL, as mulheres foram impossibilitadas de se candidatar.

“Estava investigando as circunstâncias de ingresso de Rachel de Queiroz, que foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na ABL, o que se deu somente em 1977, quando, em minhas buscas no acervo da própria Academia, deparei-me com a instigante história da escritora carioca Júlia Lopes de Almeida. Embora se tratasse da escritora mais publicada da Primeira República e única mulher cogitada a integrar o quadro de membros fundadores da ABL, Júlia Lopes de Almeida protagonizou o primeiro vazio institucional feminino da agremiação”, conta Michele Asmar Fanini.

O marido da escritora, Filinto de Almeida, cronista, jornalista e político, entrou logo no nascimento da ABL, como fundador. À época, Júlia Lopes já possuía uma produção significativa, com romances, contos, crônicas e textos teatrais. Para reconstruir a trajetória literária e social de Júlia Lopes de Almeida, Michele teve acesso, em 2008, a seu arquivo pessoal, então localizado no bairro de Santa Tereza (Rio de Janeiro), momento em que pode conhecer pessoalmente seu neto e legatário simbólico, Claudio Lopes de Almeida.

“Júlia foi testemunha ocular e intérprete de momentos-chave da história do país. Seu despontar literário se deu na Campinas imperial, com uma crítica teatral publicada na Gazeta de Campinas e sua projeção como escritora teve como cenário o Rio de Janeiro da Primeira República. Sua obra aborda temas como a escravidão, a profissionalização e a educação femininas, a assimetria das relações de gênero, o preconceito de classe, traz críticas ao lucro exacerbado, às relações baseadas na aparência, à jogatina. Importantes ângulos dessa efervescência cultural, social e política estão contemplados em seus escritos”, diz Michele.

Em uma das consultas ao arquivo pessoal da escritora, a pesquisadora localizou um conjunto de textos teatrais inéditos, que, anos depois, acabaram se tornando objeto de estudo de seu pós-doutorado, realizado entre 2011 e 2014, no Instituto de Estudos Brasileiros da USP, com bolsa Fapesp. 

A orelha do livro é assinada por Marcos Antonio de Moraes e Ana Paula Cavalcanti Simioni (ambos docentes do IEB e supervisores da pesquisa) e o Prefácio foi escrito por Maria de Lourdes Eleutério, autora do livro Vidas de romance: as mulheres e o exercício de ler e escrever no entresséculo (1890-1930).

A (in)visibilidade de um legado: seleta de textos dramatúrgicos inéditos de Júlia Lopes de Almeida é uma homenagem póstuma e um trabalho de resgate da memória cultural. A publicação tem 384 páginas e está disponível nas principais livrarias do país. 

.: Claudio Cupertino realiza exposição individual em Paris

Artista mineiro radicado em Porto Alegre é o único brasileiro convidado a expor individualmente na 21ª edição do Salon International D’Art Contemporain do Louvre. Mostra apresenta obras inéditas da série Memórias, com técnica desenvolvida pelo próprio artista, a Cupergrafia. Catálogo da exposição será lançado no dia 21 de outubro, em edição trilingue


Entre os dias 20 e 22 de outubro, o artista visual Claudio Cupertino realiza exposição individual no 21º Salão Internacional de Arte Contemporânea de Paris, que acontece no Louvre, no pavilhão destinado a mostras temporárias e feiras. Em Voo Diáfano da Cupergrafia no Louvre, o artista – único brasileiro a expor individualmente no Salão – apresenta dez obras inéditas da série Memórias, em que utiliza a cupergrafia – técnica desenvolvida pelo próprio artista, a partir da litografia.

Além das pinturas da série, a exposição apresenta duas instalações/performance, em que o artista “descola” a pintura da tela e a exibe sem suporte. Somam-se às obras, dois retratos da amiga Julia Coufal Willms, recentemente produzidos com as mesmas técnicas. No dia 21, acontece o lançamento de um catálogo trilíngue (português, francês e inglês) sobre a obra de Cupertino.

Com curadoria de Cézar Prestes, as obras escolhidas para a exposição remetem às memórias de infância do artista e homenageiam também o pai da aviação, Santos Dumont. Utilizando tinta acrílica e folhas de ouro, Cupertino trabalha sobrepondo camadas de tinta para criar uma atmosfera diáfana em suas telas. Essa técnica, que o artista nomeou de cupergrafia, parte do processo básico da litografia e tornou-se a marca de seu trabalho. 

Os elementos figurativos da série Memórias são os aviões de papel, que remetem de uma forma lúdica e poética à infância humilde do artista, vivida no interior de uma pequena cidade de Minas Gerais. Ao mesmo tempo, os aviões de papel de Cupertino relacionam-se com os voos de Santos Dumont sobre Paris em 1901, quando o pai da aviação circundou a Torre Eiffel com seu dirigível. No que diz respeito ao seu processo de trabalho, Cupertino apresenta mais uma evolução: a pintura agora revela uma inusitada autonomia em relação à tela e ganha vida fora dela. 

“Inquieto, Cupertino agora questiona a materialidade da pintura e interage com sua criação, transformando essa pintura eventualmente em performance. (a pintura) Pode ser exibida repousando sobre o suporte ou centímetros à frente dele, revelando dois lados do mesmo fazer artístico – diversos e uníssonos ao mesmo tempo, um conjunto que se funde: matéria + arte, como corpo e espírito”, afirma o curador.

No ano que vem o artista vai ganhar um documentário sobre sua vida e obra, com direção e produção do cineasta Matheus Ruas, co-fundador da produtora StudioFly e documentarista do History Channel, autor do premiado documentário Guerra do Paraguai. As cenas finais do documentário sobre Claudio Cupertino serão gravadas em outubro, durante a exposição em Paris, pela equipe europeia. O lançamento está previsto para o segundo bimestre de 2018.

Claudio Cupertino nasceu em Viçosa/MG. Vive e trabalha em Porto Alegre/RS há 12 anos. Entre as diversas exposições de que já participou, destacam-se: duas exibições no Salão Internacional de Arte Contemporânea do Louvre, Bienal de Veneza, Bienal da Finlândia, ArteBasel Miami e exposição na Sede da ONU em Nova York, onde recentemente recebeu o Prêmio Gold, concedido pela Organização da Nações Unidas.

Sua obra é conhecida em 18 países da Europa e também nos Estados Unidos.  O artista tem peças em galerias de Nova York, Miami, Paris, Londres, Berlim, Frankfurt, Roma e Viena, além do Brasil.

O interesse pela pintura começou na década de 1990, com pequenas impressões com pedras e esponjas, técnica que utiliza até hoje. Iniciou o processo de construção de sua identidade pictórica sobre papel e hoje pinta em tela, com a mesma poética. A cor passou a inundar as obras e sua paleta de tons faz parte determinante da sua identidade, seja em propostas com marcas contrastantes ou quase monocromáticas, onde a textura fala mais alto. Inquieto, Cupertino desenvolveu uma técnica própria a partir da litografia: a cupergrafia.

Um documentário sobre sua vida e obra está sendo produzido e dirigido pelo cineasta Matheus Ruas, co-fundador da produtora StudioFly e documentarista do History Channel, autor do premiado documentário Guerra do Paraguai. O lançamento está previsto para o segundo bimestre de 2018.

Sobre o Salon International d’Art Contemporain de Louvre

De 20 a 22 de outubro de 2017, o ART Shopping celebra a 21ª edição do Salão de Arte Contemporânea Internacional, que reúne cerca de 700 artistas e galerias de todo o mundo do mundo. Esta 21º edição é sinônimo de mais de 10 anos de exposições. Mais uma vez, o salão afirma seu DNA: acessibilidade para conhecer e adquirir obras de arte contemporânea de artistas de todo o mundo. Pintura, escultura, arte digital, fotografia e arte urbana são as linguagens apresentadas nessa edição, que deve atrair de 15.000 a 20.000 visitantes. http://www.artshopping-expo.com/

Serviço
Exposição Vôo Diáfano da Cupergrafia no Louvre, de Claudio Cupertino
Salon International D’Art Contemporain de Paris - Art Shopping Paris
http://www.artshopping-expo.com/info_artiste/7642/cupertino.html
Curadoria: Cézar Prestes
De 20 a 22 de outubro de 2017
Abertura para convidados: dia 20, sexta-feira, das 19h às 22h
Visitação: dia 21 (sábado), das 10h à 20h e dia 22 (domingo), das 10h à 19h
Ingressos: 10€ (inteira) / 7€ (reduzida) / entrada franca para estudantes e menores de 12 anos
Local: Carrousel du Louvre - 99, rue Rivoli, 75001 Paris

.: Lulu Santos lançará álbum com releituras surpreendentes de Rita Lee

Na última sexta-feira, a Universal Music lançou um EP com quatro músicas que integram o repertório do novo álbum de Lulu Santos, “Baby Baby”, com releituras inéditas da obra de Rita Lee e seus parceiros, que chega às lojas em 20 de outubro. As canções escolhidas para serem reveladas esta semana são: “Mamãe Natureza”, “Desculpe o Auê”, “Baila Comigo” e “Fuga Nº 2”, que estarão disponíveis em todas as plataformas digitais. 

Fã declarado da música de Rita Lee, Lulu conta como surgiu a ideia de homenagear a obra de sua "Nave-Mãe" em um álbum: “Acabando de ler sua biografia percebi o quanto aquelas canções, cuja concepção ela detalha no livro, eram também a história da minha vida. Rita certamente é a compositora e cantora de música popular brasileira de quem eu sei mais músicas e letras de cor”, disse o cantor.  

Sobre “Mamãe Natureza”, Lulu destrincha: “É uma dessas canções emblemáticas, Rock à paulista por excelência, comecei a tocá-la numa levada de blues, com o violão andando pela casa e botei um solo de gaita. Depois que estava masterizada, percebi que era uma mistura de The Beatles e The Rolling Stones, outra coisa formativa que tenho em comum com a Rita”. Na faixa “Desculpe o Auê”, o cantor frisa o hit: “Todo mundo canta junto, é aquela canção de pedido de desculpas. Não foi muito mistério: foi de novo pegar o violão e cantar”.

Já “Baila Comigo” foi um desafio: “Quando comecei a construí-la em minha cabeça, estava em Montevidéu (Uruguai), e foi onde me deparei com fenômeno ‘Despacito’, porque tocava no rádio o tempo todo.  De cara, logo gostei do fato de uma música hispânica dominando os espaços mundiais e 'Baila Comigo' é uma música hispânica.  Ela tem essa latinidade quase caricatural, assim do jeito que o brasileiro imagina”, diz Lulu.

“Fuga Nº 2” é a canção que fecha este EP. Feita em 1969, é o título mais antigo da coleção, explica Lulu: “Talvez tenha sido a música que me fez singularizar a Rita do grupo, porque era sua música solo no primeiro álbum que eu tive dos Mutantes”, revela o cantor. “Baby, Baby” é uma celebração muito pessoal da obra de uma grande artista por um grande fã.

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