O Quinteto surgiu em 2016, interpretando diversos estilos de tango instrumental. O bandoneonista argentino Martín Mirol tem mais de 15 anos de experiência como músico, arranjador e diretor musical. Fundador e diretor da Orquestra Típica de Tango De Puro Guapos, tem dois álbuns gravados (Com a corda toda e De Puro Guapos, ao vivo) e um documentário intitulado "A Puro Gesto". Ficha Técnica: Martín Mirol - Bandoneón Luis Gustavo "Buda" Nascimento - Violino Renato Rossi - Viola Rafael Costa - Contrabaixo Rodrigo Vázquez - Piano Local: Comedoria do Sesc Santos Ingressos on line: a partir de 15 de maio, 14h Ingressos nas bilheterias do Sesc: a partir de 16 de maio, 17h30 Valor dos Ingressos de R$6,00 a R$ 20,00
Livro conta com 22 profissionais abordando diferentes assuntos sobre a educação
Nenhuma criança chega ao mundo com manual de instruções. Mas é possível buscar soluções para os desafios que pais e professores enfrentam no dia a dia. Essa é a proposta do livro "O Desafio de Educar - O educar hoje!". Organizado pela coach e psicóloga clínica Lívia Marques, a obra conta com a participação de 22 profissionais das áreas de saúde e educação.
Segundo Lívia, a proposta do trabalho é levar diferentes assuntos e abordagens dentro do contexto da educação, como, por exemplo, autismo, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), dependências tecnológicas, o jovem no contexto da graduação, pais malabaristas, gestão escolar, entre outros.
A organizadora explica que a leitura é voltada para todas as pessoas que convivem e trabalham com crianças e adolescentes. “Ou seja, é para o pai, mãe, avô avó, professor, pediatra todos que lidam com esse público”.
- No livro explicamos aos leitores que não há uma receita de bolo para a educação. Não há uma só fórmula, mas, sim, várias opiniões e julgamentos. Queremos mostrar que cada lar é uma realidade diferente. Cada família é um cenário distinto da vida. - ressalta.
Livro: O Desafio de Educar - O educar hoje! Editora: Conquista Editora Páginas: 232 páginas Preço: R$ 50,00 Link para comprar: Facebook.com/Psicologaliviamarques Contato para comprar: (21) 997136690
O cartaz de “In Darkness”, suspense que faz o espectador grudar na cadeira, acaba de ser lançado pela Universal Studios. Estrelado pela atriz Natalie Dormer (Game of Thrones, Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1 e Jogos Vorazes: A Esperança O Final), que faz também sua estreia como roteirista. “In Darkness” foi escrito e dirigido por Anthony Byrne (Peaky Blinders e Ripper Street). O elenco conta ainda com Ed Skrein (Game of Thrones e Deadpool), Emily Ratajkowski (Música, Amigos e Festa e Garota Exemplar) e Joely Richardson (Operação Red Sparrow e Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres).
SINOPSE: Pianista cega, Sofia (Natalie Dormer) escuta uma briga vinda do apartamento acima do seu, que acaba levando à morte de sua vizinha, Veronique (Emily Ratajkowski). É o começo de uma jornada que empurra Sofia para fora de sua zona de conforto e a faz entrar em contato com o pai de Veronique, Milos Radic (Jan Bijvoet), um empresário sérvio e suspeito criminoso de guerra acusado de cometer genocídio durante a guerra da Bósnia, que agora vive em Londres sob asilo político. Atrás da verdade, Sofia arrisca sua vida em busca de respostas e mergulha em um obscuro submundo de corrupção, violência e chantagem. Uma vez que os segredos de seu próprio passado se entrelaçam com o círculo íntimo de fraudes de Radic, Sofia, enquanto procura vingança, tem sua investigação atrás do mistério revelada.
Por Marcio Costa*, em maio de 2018. Segundo Karl Marx, a religião é o ópio do povo. Será? Não Marx, a religião não é o ópio apenas, é a muleta que torna um ser humano comum em juiz, torturador, carrasco e executor. Torna o mais estúpido dos mortais que nunca estudou nada e nem se preocupou com os outros em um ser superior, que aponta o dedo para os outros para dizer o que cada um precisa fazer com a sua própria vida. As civilizações mais antigas como os maias, hindus, egipcíos, gregos, astecas e tantos outros que possuíam uma crença politeísta, eram muito mais criativos que os atuais, víamos elefante com vários braços, uma deusa que nasceu do esperma do pai morto, um homem com cabeça de animal e tantas outras coisas que penso: olha quanta criatividade. Chegamos então à era moderna e grande parte das religiões que temos hoje, as monoteístas, foram inspiradas por Platão, o papo do Demiurgo que criou tudo, o mundo das ideias e mundo real, não vou entrar em detalhes de Platão agora, mas fiquem à vontade para pesquisar. Dito isso, a criatividade foi ficando para trás, existia apenas um Deus? Que pobreza, e... o cara ainda está em todos os lugares, sabe de tudo e controla todo mundo (nossa, esse cara é foda hein, quando crescer quero ser igual a ele). Aí esse cara que sabia de tudo, não sabia que iria ter uma “cobra falante” no Éden? Não sabia que a espécie humana tornaria tudo caos e precisou criar um dilúvio? Não sabia que iria ocorrer a putaria que ocorreu em Sodoma e Gomorra? Mas mesmo assim é onipotente, e também é onipresente, mas ele ajuda o médico a fazer uma cirurgia, ajuda o bombeiro que salva uma pessoa e ajuda o jogador de futebol milionário a fazer gol, mas não ajuda a vítima de pedofilia, não ajuda quem morre na fila do SUS esperando atendimento, não ajuda quem passa fome. O religioso me diria: "ah, mas tem o livre-arbítrio". Esse livre-arbítrio só é para as coisas ruins e não para as boas, porque não invertemos as coisas e veremos se tudo melhora? Mas tudo bem, vamos deixar de lado esse deus egocêntrico do Antigo Testamento ou da torá e vejamos o livro sagrado dos cristãos, o Novo Testamento. Esse cara, o JC (se realmente existiu), era mais comunista que o Stalin, o Fidel e o Putin juntos, porque o povo que acredita nele, na grande maioria das vezes é neoliberal? Juro, não entendo, o cara dividiu o pão com todos, dividiu peixe com a galera, ficou do lado dos leprosos (o povo do SUS), fez vinho pra geral e trouxe até uma “puta” para estar ali sempre ao seu lado e com a galera. Seria o cara que hoje em dia estaria envolvido em obras sociais, defendendo o Fies e o Prouni, o "Minha Casa, Minha Vida", o Bolsa Família, defendendo os direitos das prostitutas e talvez até faria parte de movimentos sociais LGBTs, ou MTST e tantos outros, mas na maioria, esse povo que curte esse cara, o seu “fã-clube”, é contra tudo isso, na maioria das vezes é a favor do rico, do patrão, do político que não faz nada e pior, do pastor ou padre que se utilizam da palavra desse cara só para ganhar dinheiro e ter vida boa. Reflitam. Pensem e sempre questionem quem detém o poder, nunca sejam as ovelhas do rebanho, posicionem-se e, mais uma vez, questionem. Observação: minha intenção, mesmo sendo ateu, não é fazer uma crítica fútil e vazia sobre religião. Na verdade, gostaria que todos os cristãos parassem um pouco e lessem mais as obras de Marx. Se o fizerem, irão ver tantas coisas parecidas que ficarão surpresos e talvez, mas apenas talvez, comecem a questionar mais e aceitar menos. *Marcio Costa é pai de uma menina, defensor dos direitos das mulheres, ex-publicitário, dono de um canal de gastronomia no Youtube(AntiGourmet TV). Está cursando Licenciatura em Filosofia pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Apaixonado por Filosofia, Biologia, Sociologia, Política, Astrofísica e Gastronomia.
30 anos Isabeli Fontana foi a modelo escolhida como protagonista para a edição especial de aniversário de 30 anos da revista ELLE, que traz quatro surpreendentes capas estreladas pela top para celebrar a força da imagem de moda e como ela tem sido desconstruída e reconstruída nos últimos anos. A primeira capa exibe um ângulo inusitado e faz parte de um ensaio em que Isabeli serviu como modelo vivo para estudantes de moda e arte. Na segunda, a top surpreende com os cabelos curtos e as sobrancelhas raspadas. Na terceira, sua beleza foi eternizada em um busto de gesso, como na arte clássica. Na quarta e última, o rosto de Isabeli serviu de tela para o maquiador Koichi Sonoda, que criou uma pintura surrealista sobre a sua face. Um rico editorial de 70 páginas – incluindo as quatro capas – foi fotografado por alguns dos principais profissionais que fizeram e continuam fazendo parte da história da publicação: Bob Wolfenson, Nicole Heiniger e Hick Duarte. A edição traz ainda uma entrevista com Isabeli, que começou sua carreira aos 13 anos e declarou que passou a gostar da profissão apenas após o nascimento do primeiro filho.
“Não gostava (de ser modelo) e só fui gostar quando o meu primeiro filho nasceu (...). Tinha vergonha de falar que era modelo. Achava que ser modelo era pouco e que eu era mais do que isso. Hoje vejo meu trabalho com outros olhos porque enxergo positivamente a minha profissão. Sei que o que fazemos é arte. E arte é uma das coisas mais lindas que nós temos. É o que me mantém viva hoje”, declarou Isabeli à ELLE – a primeira revista a estampar seu rosto em uma capa.
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#ForaTemer na capa da PLAYBOY das terras além-mar A vencedora da última edição do Miss Bumbum Brasil, Rosie Oliveira, estampa duas capas simultaneamente em dois países diferentes: em Portugal a capa da revista masculina PLAYBOY e na Polônia a capa da revista Twój Weekend. Em ambas as capas o destaque vai para a frase ‘Fora Temer’, utilizada em sua apresentação na final do concurso. Na capa da revista Playboy, eles utilizaram "A Miss bumbum 'Fora Temer’" na chamada.
Sobre o sucesso internacional, a jornalista e modelo Rosie declara: "Fiquei muito feliz com as duas publicações, o concurso me deu projeção internacional". Nessa última semana Rosie tatuou a frase "Fora Temer" que a deixou famosa no mundo e declarou: "É uma luta de todos nós. Vai além de uma simples tatuagem, é um símbolo contra a corrupção", disse a moça.
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A boneca Miss Bumbum
...Por falar nisso, uma notícia sobre a última edição do Miss Bumbum foi destaque nos principais tablóides internacionais desta semana, entre eles The Sun, DailyMail e The Mirror: a boneca Miss Bumbum, que ressalta curvas brasileiras e veste o maiô do concurso deste ano, que homenageia o Brasil e a Copa do Mundo. Ela será vendida pelo site oficial por cerca de R$ 30 a partir de agosto, quando iniciarem as votações...
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Gretchen, apaixonada pelos haters Eterna rainha do rebolado, Gretchen falou sobre as críticas que recebe, afirmando não se importar com isso. “Eu amo meus haters. Sou apaixonada. O que seria de mim sem eles? Não estou nem aí, nunca me incomodo. Sento no sofá, bloqueio e simplesmente deleto”, diz. Recentemente, Gretchen anunciou a produção de um longa-metragem sobre sua vida, produzido por Antônia Fontenelle. “Ainda não sei [muitos detalhes], mas ela está conduzindo com muito carinho. O filme tem um espaço pequeno, em uma hora e meia não tem como contar uma história inteira de 40 anos, mas estarão os pontos mais importantes e falaremos de assuntos pertinentes neste momento”, compartilha ela, demonstrando ansiedade pelo novo projeto.
Mãe de Thammy, atualmente com 35 anos, ela comentou a relação com o filho e defende a causa: “Ele é muito especial. O que define o homem não é o sexo, é a honestidade, o jeito, o modo de tratar os demais, o caráter. Todo mundo está sempre o alfinentando, nas entrelinhas, com a história do órgão genital. Gente, isso é o de menos. Até porque, hoje em dia, não é mais necessário essas coisas para sentir prazer, então é uma grande besteira e uma forma de magoá-lo e de me magoar”. No último dia 23 estreou no Multishow o reality 'Os Gretchens', no qual mostra as pessoas mais próximas da morena, incluindo o filho, a nora, o marido e a irmã Sula Miranda, cantora sertaneja. Ao falar sobre o programa, Gretchen compara sua família à família famosa de socialities e explica: “Nossa família é bem Kardashian. Está sendo realmente o sucesso que esperávamos. Trouxemos a alegria da nossa família, a vivência, as superações e acho que é isso que está conquistando o público”. A entrevista foi ao ar na última sexta-feira, durante o programa "Mariana Godoy Entrevista", transmitido pela RedeTV!.
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“Eu chorava direto”, revela Yudi Tamashiro Conhecido por ter apresentado o 'Bom Dia & Cia' no SBT, e participado de dois realities na TV Record, "A Fazenda" e "Dancing Brasil", em que saiu vencedor, Yudi Tamashiro destacou o recomeço de sua carreira após ter se tornado evangélico no fim do ano passado e elogia o ex-patrão, Silvio Santos. “Eu acho que cada pessoa tem um dom, se souber aproveitar esse dom da forma certa consegue crescer e ninguém segura. O Silvio [Santos] tem esse feeling de olhar e falar 'isso funciona, isso não funciona. Isso tem um tempo e isso é eterno'”. Questionado sobre a revelação de que chegou a apresentar o programa infantil bêbado e a respeito da rotina de festas e mulheres, Yudi comenta: “Nosso trabalho era bem intenso, né? As pessoas acham que trabalhar na TV é só glamour, mas não. Eu morava em Santos, então eu saía de casa quatro horas da manhã e tinha dia que voltava às seis, sete da noite. Era tudo muito intenso, só que quando você é muito novo você quer aproveitar. (…) E minha vida realmente estava muito assim, principalmente em balada, em mulherada, enfim, depois que eu saí do Bom Dia & Cia que eu senti realmente a liberdade assim, que eu falei 'pô, tem um mundão fora do estúdio, tem coisas que eu não aproveitei e preciso aproveitar'”. O ator e apresentador também explica como se sentia na época. “Eu aproveitava bastante, mas hoje vejo que tudo isso é passageiro. Eu procurava minha felicidade em balada, em bebida, em coisas que no dia seguinte eu já acordava com dor de cabeça e arrependido de tudo o que eu fazia”, conta. “Eu chorava direto”. A entrevista foi ao ar no último programa "Sensacional", apresentado por Daniela Albuquerque.
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Com mais de 5 milhões de inscritos, o "Desimpedidos" é o canal de futebol e humor de maior sucesso do YouTube. Para comemorar cinco anos de audiência, Fred e Bolívia ao lado dos companheiros Chico, Alê e Pezão lançam pela Panda Books o "Almanaque Desimpedidos". Com os clássicos momentos protagonizados por eles, um pouco da história do canal, além dos melhores acontecimentos que ocorreram na frente e atrás das câmeras, o almanaque terá seu lançamento nesta segunda, dia 7 de maio, a partir das 17h, na Livraria Saraiva do Shopping Center Norte. “A ideia é que a sensação de ler estas páginas, seja a mesma de ver os vídeos”, destaca o jornalista Ubiratan Leal, que foi convidado para selecionar e organizar as melhores histórias. “Estive várias vezes no canal, conversei com quase todo mundo, em alguns casos mais de uma vez. Nisso, saem histórias que muitas vezes não vão ao público, mas que ajudam a entender o que aparece em cada vídeo”, relata Ubiratan.
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"Karatê Kid" e "Cobra Kai" no MISS Quem foi criança nos anos 80 sabe: grande parte quis, em algum momento daquela década, ser Daniel San (Ralph Macchio), o garoto pobre que chega à nova cidade, é perseguido pelos valentões do colégio, dá a volta por cima e fica com a garota dos sonhos no final. “Karatê Kid: A Hora da Verdade” (1984) marcou uma geração. Teve duas continuações estreladas por Daniel e Mr. Miyagi (Pat Morita) respectivamente em 1986 e 1989 e mais uma em 1994 só com o veterano sensei ensinando uma jovem interpretada pela então estreante Hilary Swank (que depois venceria duas vezes o Oscar). Houve, ainda, um remake em 2010 com Jackie Chan e Jaden Smith (filho de Will Smith) reinterpretando professor e aluno. Na última quarta-feira, 2 de maio, estreou no Youtube Red (plataforma de conteúdo original do Youtube) a série “Cobra Kai”. O seriado retoma 34 anos depois a rivalidade do primeiro filme da franquia e coloca Daniel e Johnny Lawrence (William Zabka) frente a frente. Daniel está casado, é pai e dirige uma rede de lojas de automóveis. Johnny é alcoólatra e encontra chance de redenção ao proteger um garoto de bullers e decide refundar o dojo Cobra Kai. O roteiro é assinado por Josh Heald ("A Ressaca 2"), Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg ("American Pie: o Reencontro") e os vídeos de divulgação causaram furor na internet e trazem diversas referências à saga original. Fãs de “Karatê Kid”, os produtores culturais André Azenha (Santos Film Fest), Renatinho Santos (Santos Comic Expo) e o coordenador dos cinemas da Prefeitura Municipal de Santos, Christian Roberto da S Câmara, são contemporâneos, fãs deste universo e decidiram prestar uma homenagem. Para tanto, na noite da última sesta sexta-feira, na sala de projeção do Museu da Imagem e do Som de Santos, eles exibiram o filme “Karatê Kid: A Hora da Verdade” em uma sessão especial. Houve distribuição gratuita de pipoca e refrigerante, sorteio de brindes e uma sessão surpresa após o longa-metragem. A noite foi um sucesso!
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Se ele chegou antes... A Fox Film divulgou mais uma ação de pré-venda para o blockbuster "Deadpool 2". Em vídeo inédito, o estúdio apresenta ao público o fã número 1 de "Deadpool", Rubinho Barrichello. No vídeo, Rubinho mostra que se antecipou e chegou na frente, comprando seus ingressos durante a pré-venda, antes de todo o mundo! "Deadpool 2" estreia em cinemas de todo o Brasil em 17 de maio.
*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.
Uma das figuras mais marcantes da série Star Wars, de George Lucas, o Mestre Yoda traz alguns ensinamentos que são de grande valia para a existência, mas que muitas vezes são ignorados pelos artistas. Uma viagem rápida por eles pode nos tornar pessoas mais atentas aos detalhes e mais delicadas e dedicadas ao mundo.
No Episódio V - O Império Contra-Ataca, ele diz: 'Faça ou não faça. Não existe a tentativa'. Seja um trabalho pictórico, escultórico ou conceitual, está aqui a chave do criador. Ele pensa antes, durante e depois de fazer. Mas faz. Isso leva a uma segunda frase, no Episódio II - Ataque dos Clones: 'Verdadeiramente maravilhosa, a mente de uma criança'.
Fazer cada obra como se fosse única e primeira constitui um desafio imenso. Manter a virgindade e a pureza do espírito criativo, mas sem deixar de lado o saber acumulado pelas gerações e por si mesmo constitui uma dicotomia complexa, mas prazerosa, que se cristaliza quando Yoda responde, no Episódio V, a uma afirmação de Luke ('Mas eu não acredito!'), dizendo: 'É por isso que você fracassa'.
O artista digno desse nome acredita em si mesmo. Como dizia o poeta Robert Frost escolhe um caminho menos trilhado e mais difícil, mas é nele que encontra a motivação para continuar e se renovar sempre. O maior risco é apontado por Yoda no Episódio I - A Ameaça Fantasma': 'O medo é o caminho para o lado negro, o medo leva à raiva, a raiva leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento'.
A ideia do artista como aquele que sofre para criar e para compreender o mundo é um mito romântico infelizmente muito arraigado. Geralmente quem sofre carrega uma mágoa, motivada por algum sentimento mal resolvido, muitas vezes ligado ao medo de criar ou de ser aceito. Não se cria para ter recompensa na forma de prestígio ou recompensa financeira, mas esse reconhecimento pode vir como resultado de um trabalho sincero, autêntico, verdadeiro e visceral.
Assim se vence o medo. E, como diz o Mestre no Episódio VI - O Retorno do Jedi: "Sempre passe o que você aprendeu'. Aqui está a sabedoria. O conhecimento e as questões que dele advém são para compartilhar. Isso vale para ideias, técnicas e procedimentos. Negar essa frase e se isolar de si mesmo e do mundo - e isso desconecta o criador daquilo que ele pode oferecer sempre de melhor: a sua humanidade.
Reflita com humildade sobre tudo isso e, como diz o Mestre Yoda, no Episódio V, e como diversos personagens alertam ao longo da saga: 'Que a Força esteja com você'.
Oscar D'Ambrosio é mestre em Artes Visuais e doutor em Educação, Arte e História da Cultura.
Ao fim desse livro, a única coisa impossível é você se manter o mesmo diante desse exemplo de superação
Um médico obstetra desmaia ao retirar o bebê do ventre da mãe. Um garoto surfa além da arrebentação com as muletas apoiadas sobre a prancha. Mais de uma centena de ritmistas de uma escola de samba observam em silêncio o teste do cadeirante que quer ser integrante da bateria. Um artista de rua emociona as pessoas ao cantar "I believe I can" aos domingos na Avenida Paulista. O mascote do time de basquete Chicago Bulls, Benny, coloca sua máscara em um deficiente físico, para delírio de todo o ginásio. Um homem feito, advogado e pai de dois filhos, tem um frio na barriga ao encarar a plateia em sua primeira fala como palestrante motivacional. O que une estes episódios? Nascido sem pernas e sem braços devido a uma doença extremamente rara, a Síndrome de Hanhart, estas são cenas da incrível trajetória de vida de Marcos Rossi, descritas com bem-humorada vividez em seu livro. Em "O que é impossível para você?", ele compartilha de maneira bem descontraída e sem qualquer auto-piedade, circunstâncias de cada uma de suas conquistas em busca da superação dos desafios e mostra que as limitações do cotidiano talvez sejam apenas pequenas dificuldades. Com a candura que somente os corajosos possuem, Marcos nos ensina a não carregar frustrações ou tristezas para o dia seguinte. Sua história nos mostra que é obrigatório jamais desistir dos nossos sonhos. MARCOS ROSSI: Bacharel em Direito, Marcos Rossi já trabalhou em diversas empresas nacionais e multinacionais. Trabalha na área de Gestão de Patrimônio em um dos maiores bancos da América Latina - trabalhou na área de Relações Trabalhistas e de Recursos Humanos, onde iniciou um projeto de inclusão de funcionários com deficiência em todas as agências do banco. É casado, pai de dois filhos. É integrante da bateria de uma escola de samba do 1º Grupo em São Paulo, é DJ, vocalista de uma banda de música pop, surfista e pratica mergulho profissional. Participou de programas na Rede Globo, SBT, Record, TV Gazeta, entre outras. Escreveu seu primeiro livro "Uma Vida Sem Limites" – edição já esgotada. O segundo livro "O que é impossível para você?" foi lançado pela Editora Buzz em 14 de dezembro 2016. Apesar de ter nascido com Síndrome de Hanhart, deficiência congênita que se percebe pela falta de membros, Marcos Rossi é um exemplo vivo de motivação, garra e superação de obstáculos. Seu talento de comunicador juntamente com seu humor e sensibilidade envolve todo tipo de platéia, conseguindo realmente tocar a todos e promover uma mudança positiva. Suas palestras são dinâmicas, envolventes e com muito conteúdo, uma vez que consegue exemplificar facilmente o que é motivação e superação através de sua própria trajetória de vida. Livro: O que é Impossível para você? Autor: Marcos Rossi Buzz Editora 192 páginas
O clássico do Festival Varilux de Cinema Francês 2018 é um marco do cinema político mundial: “Z”, de Costa-Gavras. Completando 50 anos de sua filmagem, o filme-denúncia foi inspirado no livro de Vassili Vassilikos sobre o caso Lambrakis, deputado pacifista grego assassinado em 1963, vítima de um suposto atropelamento, cuja investigação foi escandalosamente encoberta por uma rede de corrupção e ilegalidade. Selecionado no Festival de Cannes em 1969, “Z” recebeu o Prêmio do Júri e o de melhor ator para Jean-Louis Trintignant, além de ter sido indicado à Palma de Ouro. Em 1970, recebeu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, além de indicações de melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro adaptado. Além de Trintignant, também estão no elenco outro grande astro francês Yves Montand e a bela atriz grega Irene Papas. Com roteiro de Costa Gavras e Jorge Semprun, a obra que se inicia com a advertência nos créditos iniciais de que “qualquer semelhança com eventos e pessoas da vida real não é coincidência - é intencional”, retrata o período de incubação do fascismo e das ditaduras militares e revela a fragilidade da democracia diante da mentira como método de governo e da passividade cômoda do povo. O cineasta reúne, no filme, testemunhas de acusação e provas desse ardente caso político, um gênero do qual se torna especialista, de A Confissão até Amém. Cinquenta anos após a sua filmagem, “Z” segue atual e sua repercussão vai bem além do caso único da Grécia dos anos 60. O Festival Varilux de Cinema Francês, que além de “Z” traz mais 20 produções da recente cinematografia francesa aos cinemas, acontece entre 7 e 20 de junho. O evento tem patrocínio principal da Essilor/Varilux, Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
SERVIÇO Festival Varilux de Cinema Francês 2018 Data: 7 a 20 de junho em mais de 61 cidades brasileiras (informações sujeitas a alteração): Ananindeua (PA), Aparecida de Goiânia (GO), Aracaju (SE), Araçatuba (SP), Araraquara (SP), Barueri (SP), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Botucatu (SP), Brasília (DF), Búzios (RJ), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Caxambu (MG), Cotia (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Goiânia (GO), Guarulhos (SP), Jaboatão dos Guararapes (PE), João Pessoa (PB), Joinville (SC), Juiz de Fora (MG), Jundiaí (SP), Londrina (PR), Macaé (RJ), Maceió (AL), Manaus (AM), Maringá (PR), Natal (RN), Niterói (RJ), Nova Friburgo (RJ), Ouro Preto (MG), Palmas (TO), Paraty (RJ), Pelotas (RS), Petrópolis (RJ), Ponta Grossa (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande (RS), Rondonópolis (MT), Salvador (BA), Santa Maria (RS), Santos (SP), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Preto (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI), Vila Velha (ES), Vitória (ES) e Volta Redonda (RJ).
Mais informações em: www.variluxcinefrances.com Facebook: Festival Varilux de Cinema Francês (/variluxcinefrancês) Instagram: @variluxcinefrances Youtube: Festival Varilux de Cinema Francês.
Já está disponível o EP “IDGAF (Remixes II)”, da cantora Dua Lipa, em todas as plataformas digitais. Entre as faixas, os fãs podem esperar um remix anos 90 (Initial Talk 90´s). Este lançamento só reforça que os números de Dua Lipa não param de crescer, ela se tornou a 4ª artista mais ouvida no Spotify, sendo a artista feminina mais ouvida, com mais de 42 milhões de ouvintes mensais. Clique e ouça agora o EP "IDGAF (Remixes II)": open.spotify.com
Prestes a completar quatro anos no ar, o "Encrenca" estará de cara nova a partir deste domingo, dia 6 de maio. Sucesso absoluto de audiência do canal, ultrapassando os seis pontos de média nas duas últimas semanas, a atração das noites de domingo da RedeTV! estreia um cenário totalmente diferente ao vivo na edição, com direito ainda a quadros novos. Trata-se de mais um investimento no "Encrenca" por parte da emissora, que ano passado renovou antecipadamente o contrato dos apresentadores do programa bem humorado até 2022. “A gente está muito feliz! Depois de quase quatro anos, o "Encrenca" com uma cara mais moderna, mais legal. Os resultados são bons, a equipe é boa e o cenário novo, a TV acreditando na gente, estamos animados demais”, comemora Tatola Godas. Apresentado por Tatola Godas, Dennys Motta, Ricardinho Mendonça e Angelo Campos, mesmo time que comanda o "Quem Não Faz Toma", da rádio 89FM, A Rádio Rock, o 'Encrenca' mistura bom-humor, diversão e ousadia. O programa vai ao ar todos os domingos, às 20h, pela RedeTV! e conta com reprise dos melhores momentos aos sábados, a partir da 0h30. A direção é de Ricardo de Barros.
Evento acontecerá no dia 08/05 (terça-feira), às 19h, no estacionamento externo do empreendimento
Na próxima terça-feira, dia 08 de maio, a partir das 19 horas, será realizado o tradicional Encontro de Carros Antigos no ParkShoppingSãoCaetano. O evento, gratuito e organizado pelo Automóvel Clube de São Caetano do Sul, irá homenagear o VOLKSPORSCHE, destinado aos amantes da Família Volkswagen, principalmente refrigerados a ar como Fuscas, Brasílias, Variant e Kombis.
O evento reunirá raridades customizadas e baseadas em modelos alemães German Look que são equipados com acessórios da linha Porsche: lanternas auxiliares traseiras, faróis auxiliares, painéis de instrumentos, buzinas e rodas além da mecânica sempre preparada para mais potência e desempenho.
Os modelos Porsche e todos os outros segmentos da familia VW a ar (Originais - Cal look - Old school) e também os refrigerados a água serão bem-vindos. Os interessados em expor seus veículos devem contribuir com 1 kg de alimentos não perecíveis, que serão doados ao Fundo de Solidariedade de São Caetano do Sul.
Serviço Encontro de Carros Antigos - VOLKSPORSCHE Data: 08/05, às 19h Endereço: Estacionamento externo descoberto - próximo à entrada D/ParkShoppingSãoCaetano - Alameda Terracota, 545, Espaço Cerâmica, São Caetano do Sul – SP Horário de funcionamento do Shopping: Lojas: De segunda a sábado, das 10h30 às 22h30; domingos e feriados, das 14h às 20h Praça de Alimentação: Segunda a sábado, das 11h às 23h; domingos e feriado, das 11h às 22h Informações: 4003-4174 e www.parkshoppingsaocaetano.com.br Facebook e Twitter /pssaocaetano Instagram /parkshoppingsaocaetano Estacionamento: Até 3 horas: R$ 8,00 + R$ 2,00 por hora adicional Estacionamento VIP (Somente as sextas, sábados, domingos e feriados): Até 1 hora: R$ 16,00 + R$ 6,00 por hora adicional. Estacionamento de Motos (externo): Até 3 horas: R$ 4,00 + R$ 1,00 por hora ou fração adicional; Estacionamento de motos (subsolo): Até 3 horas: R$ 8,00 + R$ 2,00 por hora ou fração adicional. PROMOÇÃO ESTACIONAMENTO DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA (EXCETO FERIADO) *De segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 12h às 15h, será cobrado R$ 4,00 pelo primeiro período (exceto para o serviço de VALET).
Sobre o ParkShoppingSãoCaetano: Inaugurado no final de 2011, o ParkShoppingSãoCaetano foi construído no novo bairro da cidade de São Caetano do Sul, o Espaço Cerâmica: um complexo multiúso com edifícios residenciais e comerciais em uma área de 300 mil m². O shopping possui 218 lojas, sendo 15 âncoras e megalojas distribuídas em dois pisos (São Caetano e São Paulo). Com foco nos públicos das classes A e B, o ParkShoppingSãoCaetano atende não só as cidades do Grande ABC como também a bairros de São Paulo localizados em seu entorno, como Ipiranga, Nova Saúde, Mooca, Vila Prudente, entre outros. O empreendimento, portanto, tem a característica de ser regional e, para isso, há a preocupação constante em aperfeiçoar o seu mix de lojas para ser o mais completo nas áreas de moda, serviços, lazer e alimentação da região. Outra preocupação é sempre trazer ao consumidor da região novas operações até então inéditas em shoppings do ABC. Na área de alimentação o ParkShoppingSãoCaetano, oferece a seus consumidores mais de 40 opções como Giacomo, Seletti, KFC, Bob´s, Mc’Donalds, Burger King, Baked Potato, Vivenda do Camarão, Amor aos Pedaços e dez sofisticados restaurantes como Outback, America, Viena, The Fifties, Andiamo, Little Tokyo, Si Señor, Maremonti Trattoria e Pizza,o L´Entrecôte de Paris e Madero SteakHouse, além da primeira loja da Starbucks da região. O ParkShoppingSãoCaetano conta ainda com o Supermercado St Marche e com o Hot Zone, o mais moderno e completo Parque Indoor do país que ocupa 1.500 m² com mais de 200 atrações para adultos e crianças.
Sobre a Multiplan: Atualmente, possui 19 shopping centers distribuídos pelo país: BarraShopping, New York City Center, ParkShoppingCampoGrande e VillageMall, no Rio de Janeiro (RJ); BH Shopping, DiamondMall e Pátio Savassi, em Belo Horiznte (MG); MorumbiShopping,em São Paulo; JundiaíShopping, em Jundiaí (SP); ParkShoppingSãoCaetano, em São Caetano do Sul (SP); RibeirãoShopping e Shopping Santa Úrsula, em Ribeirão Preto (SP); ParkShopping, em Brasília (DF); ParkShoppingBarigüi, em Curitiba (PR); BarraShoppingSul, em Porto Alegre, e ParkShopping Canoas, em Canoas (RS); e Parque Shopping Maceió, em Maceió (AL). O portfólio de shopping centers em operação totaliza uma ABL de 833.165 m², mais de 5.700 lojas e tráfego anual de consumidores estimado em 180 milhões. A Multiplan detém participação média de 77% em seus shoppings. Adicionalmente, a empresa possui dois conjuntos de torres comerciais com ABL total de 87.558 m², que somada à área total dos shopping centers, resulta em uma ABL de 920.723 m².
Tomar o particular para refletir sobre o todo. Voltar-se para uma gotícula de água sobre a pele e chamar atenção para o tempo que nos cerca. Tomá-la como uma ferramenta de auscultação, que revela e amplia a força vital pulsante para, no fim, explicitar o desejo por um ritmo orgânico, avesso à agitação do mundo contemporâneo e da vida nas grandes metrópoles. É este o norte de Ligne [Linha], obra que sintetiza e abre Instrumentos, exposição do franco-tunisiano Ismaïl Bahri que o Espaço Cultural Porto Seguro recebe entre 22 de maio e 22 de julho. Assinada por Marie Bertran, curadora independente, e por Marta Gili, diretora do Jeu de Paume, de Paris, a exposição reúne nove videoinstalações do artista visual, a maior parte delas apresentada no centro de arte contemporânea parisiense entre junho e setembro de 2017. Em São Paulo, a mostra – primeira individual do artista na América Latina – conta com a correalização de Expomus Exposições, Museus, Projetos Culturais Ltda. Os vídeos da exposição voltam-se para movimentos e elementos singelos: a veia pulsa, a linha separa, a mão amassa, o vento sopra, o fogo queima. Água, papel e tinta transformam-se de objetos a sujeitos protagonistas. "Na maioria das obras de Ismaïl Bahri, os instrumentos atuam como meio de intersecção entre o mundo físico e o mundo das ideias, liberando sutilmente uma série de hipóteses, cujos vereditos parecem ser indefinidamente adiados", afirma Marta Gili. Os trabalhos ganham força pelo enredo que se estabelece entre eles – diálogos acerca de temas como memória, território, pertencimento e envolvimento, sempre mediante a exploração de uma cartografia afetiva pessoal. A sobriedade da exposição surpreende o interlocutor e pode causar certo estranhamento. "Um dos pontos fortes de seu trabalho é que ele prende a atenção. O olho procura por pistas ou sinais e se esforça para encontrar uma maneira de compreender a imagem, enxerga-a como um enigma a ser resolvido", diz Marie Bertran. Muitas vezes tênues e efêmeros, os fenômenos observados sob as lentes de Ismaïl nos obrigam a ajustar nossa percepção e o alcance do olhar. A ausência de som em muitos dos trabalhos reforça a densidade do conjunto: levam o visitante a uma jornada interior, pelo reconhecimento de si e de todos em uma ação aparentemente banal. "Valorizo em meu trabalho a busca pela simplicidade. O desafio está em, justamente, arranjar uma maneira de como expor uma questão pessoal para tratar um problema que é de todos", afirma o artista. Nesta empreitada, Ismaïl dispõe-se a investigar, de modo extenuante, objetos, escalas, ângulos e linguagens. Ao longo dos trabalhos, o artista percorre um caminho crescente: o plano, que no início toma como foco uma gota de não mais que dois, três milímetros, vai se alargando até compreender uma paisagem inteira dentro dos limites da projeção. O mesmo ocorre com o conteúdo, material e mais figurativo em um primeiro momento, fluído e mais abstrato ao final. Para o crítico e curador François Piron, a impermanência está no cerne do trabalho de Ismaïl. "O artista se posiciona como um observador, anda por aí e fala de miopia em relação ao seu trabalho. Ele então configura o que ele chama de dispositivo de captura para esses gestos, geralmente usando vídeo, mas também fotografia e som, sem distinção. É muitas vezes fora do quadro da imagem que o significado emerge, na presença perceptível do mundo circundante, que de repente é revelado", afirma. "A obra de Ismaïl Bahri tem uma atuação potente e transformadora. Ela opera a partir de elementos muito sutis, mas que em seus trabalhos, passam a ser instrumentos de conexões inesperadas", afirma Rodrigo Villela, diretor executivo do Espaço Cultural Porto Seguro. Sobre o artista: Ismaïl Bahri nasceu em 1978, em Túnis, capital da Tunísia. Atualmente, vive e trabalha entre sua cidade natal e as francesas Paris e Lyon. O vídeo ocupa um lugar importante em seu trabalho, embora o artista crie também desenhos, fotografias e instalações. Sua obra volta-se a elementos simples da vida cotidiana, sobre os quais desenvolve processos e atribui questões universais. Participou da 13ª Bienal de Sharjah, nos Emirados Árabes, e expôs em instituições culturais como o Centro de Arte Contemporânea La Criée, em Rennes; no Jeu de Paume, em Paris; Les Églises, em Chelles; e no museu alemão Staatliche Kunsthalle, em Karlsruhe. Seus vídeos já foram exibidos nos festivais internacionais de cinema de Toronto, Nova York, Roterdam e Marselha; e a obra Filme em branco fez parte da exposição Levantes, de Georges Didi-Huberman, no Sesc Pinheiros (2017). Seus trabalhos apresentam relações profundas com a obra de artistas como o chileno Alfredo Jaar (com quem dividiu mesa na abertura da Paris Photo em 2017), o albanês Anri Sala, o belga Francis Alÿs ou o brasileiro Jonathas de Andrade, com os quais participou da Bienal de Sarjah (2013). Confira mais detalhes sobre cada um dos trabalhos apresentados na mostra: 1. Ligne [Linha] | 1' Ligne dá conta de uma observação íntima de um corpo. Aqui, apenas a água é usada como ferramenta de exploração, reagindo às batidas do coração. Devido às suas propriedades ampliadoras, reluzentes e vibratórias, atua como um meio sensível às menores intensidades que atravessam o corpo. A gota permanece na superfície, mas sonda, por capilaridade, uma interioridade subterrânea. 2. Orientations [Orientações] | 22'' O vídeo "Orientations" é feito de um plano-sequência filmado por uma câmera subjetiva que apresenta uma caminhada pela cidade de Túnis. O que está fora de campo, refletido em um copo cheio de tinta, serve de bússola, espécie de boia ilusória para um caminhar funambulesco. Neste instrumento óptico bastante simples, a aparição de fragmentos da cidade orienta, tende a um horizonte. O vídeo mostra um caminhar míope, uma colheita de imagens no limite do transbordamento e do delírio dos sentidos. 3. Revers [Reverso/Inverso/Avesso] | 56'48 Por meio do processo simples e repetitivo de amassar e desamassar uma página de revista, o vídeo traz à tona noções de desintegração, reprodução, transmutação e, centralmente, impermanência. Em um movimento cíclico incessante, a imagem desaparece pouco a pouco: liberta-se do papel, transforma-se em pó e marca as mãos do artista – resultado do contato repetitivo e da acumulação residual de calor e informação. 4. Dénouement [Desenlace] | 8' Um quadro branco é dividido por um traço preto que vibra. O espaço, a princípio indecifrável, manifesta progressivamente suas qualidades, a partir do momento em que um corpo aparece ao fundo da tela, ligado à câmera por um longo e delgado fio que se tensiona e se relaxa alternadamente. Percebemos que estamos em uma paisagem nevada, dividida por este fio que parece correr o risco de se romper a qualquer momento. A própria paisagem é progressivamente captada, apreendida por este dispositivo. Ela também irá desaparecer pouco a pouco, absorvida pelo emaranhado do fio. A imagem do novelo que ocupa por fim o quadro inteiro é importante, porque indica, em sentido inverso, que toda demonstração traz em si uma dimensão oculta e que ver consiste precisamente em buscar o que está distante, depositado no fundo das formas e dos detalhes que habitam nossa proximidade, por mais insignificantes que sejam à primeira vista. 5. Source [Fonte] | 8'25'' Duas mãos seguram uma folha de papel. Gradualmente, no centro, surge uma mancha escura, logo convertida em furo, resultado do fogo que lentamente consome a superfície branca. A duração do vídeo é exatamente o tempo que o fogo leva para consumir o papel, com seu belo círculo vermelho em expansão, até chegar às mãos que o mantinham. 6. Esquisse [Esboço] | 5'18" Plano sequência de cinco minutos que mostra uma bandeira agitada por ventos violentos. Em uma imagem superexposta, ora apresenta-se branca, ora negra – sempre lisa, sem estampas, sem nação, tal como o artista, um sujeito do mundo com raízes múltiplas. Não por acaso, a bandeira é instalada em uma praia do Mar Mediterrâneo, à frente de um trecho que separa a Tunísia da Europa. Sensível às menores variações de luz, a paisagem só é revelada ao interlocutor quando o sol é escondido pelas nuvens que pairam sobre a cena. 7. Foyer [Lareira/Foco] | 31'23'' No início, Foyer parece ser uma projeção sem filme, onde a única coisa visível é uma tela branca, acompanhada por vozes diversas. Elas são enunciadas por pessoas que se aproximam do cinegrafista, questionando-o sobre o que ele está fazendo. Entre elas, aproximam-se um fotógrafo amador, um transeunte curioso, um policial e um grupo de jovens. À medida que a situação se desenvolve, as discussões revelam os princípios de uma experiência cinematográfica em andamento. A câmera faz as vezes de uma lareira, em torno da qual as pessoas se reúnem, falam, discutem e escutam. Inicialmente centradas na câmera, tais conversas logo revelam pontos de vista singulares, que traçam as formas de uma certa paisagem social e política. São falas que permitem entrever o contexto no qual se desdobra a experiência de um trabalho que tateia em busca de um caminho em um mundo que se agita. 8. Sondes [Sondas] | 15'55" Obra que mostra a formação quase imperceptível de um montículo sobre a palma da mão de alguém. A princípio, é difícil reconhecer a natureza exata desse monte. Algo escapa. Mas o que tal experiência ativa no corpo que a retém? 9. Film [Filme] | 2'30" O trabalho agrupa uma série de vídeos curtos com base em um mesmo procedimento: um trecho do jornal do dia é cortado, enrolado e posto sobre uma superfície de tinta preta. Ao contato com a tinta, o rolo de papel se desdobra, libertando-se do gesto que o modelou. O objeto ganha vida, ao mesmo tempo em que revela, em um movimento cinemático precário, um conteúdo imprevisto: os índices de uma atualidade que não cessa de fugir. Ao mesmo tempo que explora uma espécie de arqueologia do cinema, tal dispositivo remete ao tempo que passa, em que a tinta, seja líquida ou impressa, é o registro da história humana em curso. Instrumentos, individual de Ismaïl Bahri Local: Espaço Cultural Porto Seguro Endereço: Alameda Barão de Piracicaba, 610. Campos Elíseos – São Paulo Abertura: 22 de maio, a partir das 19h Período expositivo: 23 de maio até 22 de julho Visitação: de terça a sábado, das 10h às 19h; domingos e feriados, das 10h às 17h Entrada gratuita Capacidade: 305 pessoas Acessibilidade O edifício é acessível para pessoas com mobilidade reduzida. A exposição oferece atendimento especial na visitação com mediadores bilíngues em inglês, espanhol e libras mediante agendamento prévio. Estacionamento: Alameda Barão de Piracicaba, 634 (sede Porto Seguro). De Segunda a sexta-feira até 1h30 gratuito (1ª, 2ª e 3ª hora adicional R$ 10,00 a hora. A partir da 4ª hora adicional, R$ 5,00 a hora). A partir das 17h30 e aos sábados, domingos e feriados - R$ 20,00 (preço único). Serviço de vans: O Complexo Cultural Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro Porto Seguro e do Espaço Cultural Porto Seguro. Na Estação da Luz, o ponto de encontro das vans é na saída Rua José Paulino / Praça da Luz / Pinacoteca, em frente ao Parque Jardim da Luz. Há instrutores no local para orientar o embarque. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3226-7361. Horário de funcionamento do serviço de vans: Terça a sábado das 9h à 0h. Domingo das 9h às 22h. Gemma Restaurante: Aberto todos os dias: segunda, das 12h às 15h; terça, das 10h às 17h; quarta a sexta, das 10h às 21h; sábado, das 11h às 18h; domingo, das 11h às 16h. Site: espacoculturalportoseguro.com.br Facebook facebook.com/EspacoCulturalPortoSeguro Instagram @EspacoCulturalPortoSeguro