sábado, 23 de novembro de 2019

.: Exposição "Batman 80 anos" em 11 motivos para não perder!


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2019 



Até o dia 15 de dezembro, o Memorial da América Latina abriga a inédita "Batman 80 – A exposição", que celebra os 80 anos do herói de Gotham City. Com curadoria de Ivan Freitas da Costa - colecionador e sócio-fundador da CCXP e da Chiaroscuro Studios -, o acervo também apresenta itens da coleção de Marcio Escoteiro, maior colecionador de Batman do país e um dos maiores do mundo, leva o público para dentro da Mansão Wayne, a Batcaverna, o Asilo Arkham, o apartamento da Mulher-Gato e o covil do Coringa. Confira a lista com 11 motivos para você não perder essa mega exposição!





1. Ao entrar na Mansão Wayne, logo há uma grande mesa posta. O que é servido a cada convidado? Gibis raros com placas seguindo a linha do tempo do herói em paralelo ao momento histórico.

2. A exposição que gera uma experiência imersiva e inesquecível, permite visitar os lugares mais famosos de Gotham City e conhecer seus ilustres habitantes, assim como suas moradias.

3. Do lado de fora, expõe três veículos, dois do Batman e um do Coringa. Contudo, na Batcaverna há também um Batmóvel, exemplar com o modelo da clássica série televisiva.

4. Na Batcaverna há também a incrível sala de controle, em que é possível tirar fotos com o visitante assumindo o comando, na poltrona. Outro grande destaque do ambiente é a réplica da roupa do Batman mais recente, interpretado por Ben Affleck, em "Batman vs Superman" e "Liga da Justiça".



5. Além da cenografia, exposição de rico acervo de quadrinhos, assim como diversos itens raros, há placas com textos explicativos sobre evolução e a importância do Homem-Morcego, até mesmo em braile.

6. Uma sala menor, mas extremamente atrativa é a do Batsinal que inclui uma boneca rara da Batgirl, telefone com mensagem do Batman, mapa interativo de Gothan City e muito mais.

7. No Asilo Arkham, os visitantes transitam entre criminosos como Duas-Caras, Pinguim, O Espantalho, Hera Venenosa, Arlequina, Ventríloquo. Diante da cela de cada interno, há exemplares de gibis, estátuas e botoeiras que quado acionadas transmitem sonoramente reflexões e ameaças dos respectivos vilões -com vozes clássicas que todo fã ama.

8. Com entrada e saída marcadas por correntes penduradas, a sala toda cor de rosa é a da Mulher-Gato. Entre os detalhes dos itens expostos, é possível sentar na poltrona da gatuna e posar diante da janela em movimento ou segurando o telefone dela para tirar uma selfie na pele da personagem.



9. O covil do Coringa é de encher os olhos, com jogos de espelhos e um Fusca que é um aquário. É a perfeita representação da loucura do supervilão, que em 2019, ganhou um filme solo, protagonizado por Joaquin Phoenix. HA! HA! HA! 

10. Com sinalização para tirar as melhores fotos, enquadrando todo o espaço, a equipe que acompanha a passagem dos visitantes, atenciosa, também ajuda na hora de registrar as fotos. 

11. Após a exposição, os visitantes podem conhecer a loja com produtos oficiais, incluindo itens de edição limitada, criados exclusivamente para a exposição.

É imperdível!


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm






Serviço: Batman 80 – A exposição
Data: até 15 de dezembro de 2019
Local: Memorial da América Latina | Espaço Multiuso | Portões 8, 9 e 13
Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664 (Zona Oeste), São Paulo, SP, 01156-001
Estação Barra Funda do Metrô
Horários:
Terça a Sexta: das 12h às 21h
Sábados, Domingos e Feriados: das 10h às 21h
Estacionamento pago no local

Ingressos:
Terça a Sexta: R$ 35,00 inteira e R$ 17,50 meia
Sábados, Domingos e Feriados: R$ 45,00 inteira e R$ 22,50 meia
Meia-entrada para estudantes, idosos, professores e portadores de necessidades especiais conforme legislação vigente
Entrada gratuita para crianças até 4 anos
Ingressos com hora marcada à venda no site batman80expo.com.br E na bilheteria do Memorial só a partir do início da exposição, dia 05/09/19.

batman80expo.com.br | Facebook.com/batman80expo
Instagram.com/batman80expo | #batman80expo

Sobre a Warner Bros. Consumer Products (WBCP) – É uma divisão de licenciamento da Warner Bros. Entertainment Company, desenvolve produtos e experiências com o poderoso portfólio de marcas e franquias de entretenimento do estúdio para alegrar a vida de fãs em todo o mundo. A WBCP tem parcerias com as melhores empresas licenciadas do mundo em uma gama premiada de brinquedos, moda, cuidados pessoais, decoração e publicações entre outros segmentos de produtos inspirados em franquias e propriedades como DC, Wizarding World, Looney Tunes, Scooby Doo e Hanna-Barbera. A divisão de Global Themed Entertainment inclui experiências inovadoras como o Mundo Bruxo de Harry Potter e o novo parque indoor Warner Bros. World Abu Dhabi. Com inovadores programas globais de licenciamento e merchandising, iniciativas de varejo, parcerias promocionais e experiências temáticas, a WBCP é uma das principais organizações de licenciamento e merchandising de varejo do mundo.

Sobre a DC - Casa de icónicas marcas (Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Aquaman, The Flash, Lanterna Verde), DC Vertigo (Sandman, Fables) e MAD, a DC é a divisão criativa responsável por integrar estrategicamente seu conteúdo através da Warner Bros. e WarnerMedia. A DC trabalha em conjunto com outras divisões chaves da Warner Bros. para difundir suas histórias e personagens em todas as mídias, incluindo, mas não limitado a cinema, televisão, produtos licenciados, home entertainment e jogos interativos. A publicação de milhares de histórias em quadrinhos e revistas a cada ano fazem da DC é a maior editora de quadrinhos em língua inglesa de todo o mundo.



Mais sobre "Batman 80 - A Exposição"


.: Wanessa Camargo lança “Cuida de Mim”. Confira!

A nova canção traz clima “good vibes” e faz parte do novo trabalho da artista


Foto: Alexandre Pio

A nova faixa do novo trabalho de Wanessa Camargo, “Cuida de Mim”, está nas principais plataformas digitais desde o dia 22. Após “Vou Lembrar”, em que Wanessa se transformou em uma boneca e acompanhou as evoluções de uma menina, e “Por Favor”, quando  a cantora deixou de lado as grandes produções e apostou na simplicidade para expressar um sentimento que muitos não esperavam: falar sobre a separação de pais, Wanessa traz outro sugestivo título, “Cuida de Mim”. A música em questão, composta por Zezé Di Camargo, Wanessa e Liah Soares, traz versão em clipe e apresenta um casal numa praia de Maresias. 

“Sabe aquele amor que deu certo, aquele amor que você entrega seu coração de olhos fechados e se sente realizado e amado? É sobre isso que quero contar nessa nova música”, afirma Wanessa.

Com produção da A21Films, a direção de “Cuida de Mim” é assinada por Victor Hugo Santana. A canção integra a série de singles do novo trabalho da artista. É produto para ver, ouvir e até ser classificado como “good vibes”, como assim hoje se chama tudo o que não se enquadra na sofrência, mas nos bons sentimentos e se estabelece como uma cena para a música e para o amor.

O novo single de Wanessa Camargo, “Cuida de Mim”, está disponível nas plataformas digitais via ONErpm e o vídeo da canção está disponível no canal da cantora no YouTube.

Sobre a ONErpm: A ONErpm é uma potência na redefinição da nova indústria da música e uma das empresas do ramo que mais crescem no mercado global. Com cerca de 2.500 canais do YouTube que geram coletivamente mais de 7 bilhões de views por mês, a ONErpm é uma das maiores Networks de canais do YouTube (MCN) especializada em música.

Com escritórios e estúdios em Nova York, Nashville, Miami, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Bogotá, Cidade do México, Kingstone, Madrid e Moscou a ONErpm ocupa um espaço único entre gravadora tradicional e distribuidora, aproveitando de sua própria tecnologia, marketing, análise e suporte local para fornecer soluções de negócios para mais de mais de 100.000 artistas, gravadoras e criadores de vídeos em todo o mundo.


Assista “Cuida de Mim”


sexta-feira, 22 de novembro de 2019

.: Leilah Assumpção lança "Memórias Sinceras" com cinco décadas de teatro


Por quase cinco anos Leilah Assumpção revolveu sua memória para pinçar o que mais lhe saltava à mente para compartilhar com os leitores: os bons e velhos amigos, o início de carreira, a família, as escolhas profissionais; histórias tristes e dolorosas, passagens de chorar de rir que compõem uma face mais íntima de sua vida e dos seus 50 anos dedicados ao teatro. 

Dispostas em 15 capítulos curtos e sem se prender a uma sequência cronológica, as "Memórias Sinceras" de Leilah desenham, quase em estilo de crônicas, toda a história de uma geração atuante no cenário brasileiro cultural, no teatro, na TV e no cinema. 

Estão no livro Leila Diniz, Odete Lara (sua melhor amiga por anos), Zé Celso, José Vicente, Antonio Bivar, Consuelo de Castro, Clóvis Bueno, Ruth Escobar, Antunes Filho, Flavio Rangel, Irene Ravache, Marieta Severo, Aderbal Freire Filho, Marcos Caruso e Vera Holtz (dupla que neste momento está em cartaz em Lisboa, com Intimidade indecente, sucesso de público onde quer que aporte).

As festas, os amigos que se tornaram famosos, sua origem como manequim do costureiro Dener, as terríveis lembranças dos duros anos de ditadura, o enfrentamento com a censura, tudo está no livro. E, pasme com essa revelação: Leilah também foi atleta campeã de saltos ornamentais em trampolim.

Leilah Assumpção conquistou reconhecimento como dramaturga, sobretudo por ressignificar em seus textos o papel da mulher na sociedade. Desde sua estreia com  "Fala Baixo Senão Eu Grito", em 1969,  já mostrava que sua principal vocação estava em compor personagens femininas densas em busca do autoconhecimento e da liberdade. Ganhou com esta peça o Molière de melhor texto. O crítico Sábato Magaldi observou: “disposta a colocar em xeque determinadas posturas assumidas no mundo do trabalho e no espaço familiar, a autora voltou-se para os problemas existenciais da mulher imersa numa estrutura política ditatorial”.

Antes de 1969, já havia escrito "Vejo Um Vulto na Janela, me Acudam que Sou Donzela" (1964) e "Use Pó de Arroz Bijou" (1968). Continuou com "Jorginho, o Machão" (1970) e "Amanhã, Amélia, de Manhã" (1973), que foi rebatizada como "Roda Cor de Roda" (1975). Mais títulos foram se acrescentando à sua fértil produção: "A Kuka de Kamaiorá" (1975), que foi encenada sete anos depois na forma de musical com o título "O Segredo da Alma de Ouro" (1983), "Sobrevividos" (1978), "Seda Pura e Alfinetadas" (1981) e "Boca Molhada de Paixão Calada" (1984), além de novelas, minisséries e casos especiais para a televisão.

Maria Adelaide Amaral escreve fechando o livro: “'O colorido coloquial e o humor se fundem para criar uma poética muito pessoal', disse o saudoso Yan Michalsky, a propósito da dramaturgia de Leilah Assumpção. 'Uma autora original e única', disse Renata Pallotini sobre Leilah. Eu acrescentaria a inteligência, a vocação natural para escrever diálogos, criar subtextos, situações e conflitos inusitados. Uma a uma, Leilah remove todas as máscaras até revelar nua e crua a pequena tragicomédia do ser humano. Suas criaturas ultrapassam a classe que pertencem”. Fotos de Vania Toledo e do arquivo pessoal da dramaturga dão um toque emocionante e expressivo à edição.

Serviço
Lançamento do livro "Memórias Sinceras", de Leilah Assumpção

Tarde de autógrafos neste sábado, dia 23 de novembro, a partir das 16h
Livraria Cultura do Conjunto Nacional
Avenida Paulista, 2073 – Cerqueira Cesar

.: Literatura japonesa é tema do podcast Japan House São Paulo


No próximo dia 26 de novembro, a Japan House São Paulo lança o segundo episódio de seu podcast, que nesta primeira temporada aborda como tema a literatura japonesa moderna e contemporânea. Desta vez, o programa destaca o mangá “Ayako”, do escritor Osamu Tezuka. Com episódios lançados quinzenalmente, as terças-feiras, o programa será apresentado por Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da instituição, e por Paulo Werneck, editor da revista Quatro Cinco Um.

A primeira temporada, com oito programas, propõe uma imersão completa no universo do livro abordado e de seu autor. Com o objetivo de extrapolar os limites da própria obra, os encontros sempre contarão com convidados de distintas atuações como tradutores, críticos literários, publicitários, arquitetos, músicos, professores de artes marciais, psicanalistas, entre outras. A ideia é trazer riqueza à conversa com pontos de vistas de diferentes áreas.

Para este segundo episódio, os ouvintes passearão pela narrativa de “Ayako”, de Osamu Tezuka - conhecido como “pai do mangá moderno” - com Sônia Luyten, uma das maiores especialistas em mangá no Brasil e que conheceu Tezuka pessoalmente, Mestre e Doutora pela Escola de Comunicações e Artes da USP; Simonia Fukue, Mestre em Língua, Literatura e Cultura Japonesa (FFLCH/USP); Cassius Medauar, ex-editor da editora JBC, o cartunista Mauricio de Souza, entre outros nomes.

“Na Japan House São Paulo, mantemos uma biblioteca com mais de 2 mil títulos para consulta gratuita, que inclusive conta com títulos raros e inéditos no Brasil. Por meio desta plataforma de áudio, buscamos expandir o alcance desses conteúdos, além de tornar a tópico ‘literatura japonesa’ menos denso. Assim, procuramos despertar o interesse para a leitura e, claro, para a cultura nipônica”, declara Natasha.

O terceiro episódio, no ar em 10 de dezembro, trará o livro “Querida Konbini”, de Sayaka Murata. A estreia com o livro “A assassinato do Comendador”, de Haruki Murakami, está disponível nos principais tocadores do mercado. Lançado em 12 de novembro, o podcast Japan House SP é produzido pela Rádio Novelo.

Ficha Técnica
Apresentação: Natasha B. Geenen e Paulo Werneck
Direção e edição: Paula Scarpin
Produção e reportagem: Natália André
Produção musical: Mari Romano
Finalização e mixagem: João Jabace
Identidade visual: Thiago Minoru
Coordenação digital: Kellen Moraes 
Coordenação Japan House São Paulo: Laura Braga

.: #ResenhaRápida com Romulo Bonfim: lobo em pele de artista


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Em cartaz no Teatro Folha com a montagem da peça infantil "Os Três Porquinhos" (crítica neste link), o ator Romulo Bonfim interpreta o lobo e divide o palco com os atores Claudio Marinho e Pitty Webo. Também cantor e professor de educação física, ele é mais que um lobo, é um artista completo.

Nome completo: Romulo Natalino Bonfim dos Santos.
Signo: capricórnio.
Ascendente: capricórnio. 
Mania: roer as unhas.
Religião: nenhuma.
Time: nenhum.
Amor: construção .
Sexo: fundamental. 
Família é: referência. 
Ídolo: Fafá de Belém. 
Inspiração: em todos os meus professores. 
Arte é: provocação. 
Brasil: complicado.
Fé: acreditar no sobrenatural.
Deus é: cada ser e coisa que existe no universo.
Política é: ação. 
Hobby: ver série. 
Lugar: São Paulo. 
Prato predileto: todos.
Sobremesa: todas.
Fruta: bacuri. 
Cor favorita: amarelo. 
Medo de: gato.
Uma peça de teatro: "Geração Trianon"
Um show: Tanto Mar
Um ator: Tony Ramos 
Uma atriz: Susana Vieira 
Um cantor: Lenine
Uma cantora: Fafá de Belém 
Um escritor: Nelson Rodrigues 
Uma escritora: Maria José Dupré
Um filme: "Tomates Verdes Fritos"
Um livro: "Éramos Seis"
Uma música: "O Caderno", de Toquinho
Um disco: vários
Um personagem: Branca Letícia de Barros Motta, de "Por Amor"
Uma novela: "Por Amor"
Uma série: "Justiça"
Um programa de TV: "Em Foco"
Um podcast: não tenho um podcast predileto.
Uma saudade: do meu cachorro.
Algo que me irrita: gente equivocada.
Algo que me deixa feliz é: estar entre amigos.
Digo sim a: encontro com amigos.
Digo não a: balada.
Sonho: sair do Brasil.
Futuro: é o que faço hoje.
Morte é: viagem.
Vida é: aprendizado.
Uma palavra: mãe. 
Ser ator é: provocar o outro.

.: Última "Domingueira de Histórias" do ano no Parque Trianon, SP

Objetivo é desenvolver nas crianças a imaginação e o hábito de ouvir e contar histórias. O evento gratuito acontece no dia 24 de novembro, das 10h às 12h 


Foto: divulgação

O fim do ano está chegando! E, para celebrar a data com muita alegria, a Associação Viva e Deixe Viver (Viva), organização sem fins lucrativos que atua em 91 hospitais, de sete estados do País, promove a última Domingueira de Histórias do ano neste mês de novembro. A atividade, que é gratuita e direcionada a toda família, será realizada no dia 24, das 10h às 12h, no Parque Trianon, na Avenida Paulista. 

"Serão duas horas de contação de histórias, interatividade e muita diversão. A atividade tem grande importância no desenvolvimento infantil, pois, além de ser um ato de carinho por parte do adulto, é um reconhecimento de que a criança pode aprender muito sobre o mundo que a espera com as histórias, fábulas e contos de fadas, de modo lúdico e imaginativo", relata Valdir Cimino, fundador e presidente da Viva. 

Além das narrativas dos voluntários, estão programadas brincadeiras com o jogo Eu Conto!, em que as crianças ajudam a criar novas histórias, sempre recheadas de emoção e aventura, e distribuição de livros. 

Como nas demais edições do evento, as crianças são convidadas a virem fantasiadas para entrarem no mundo do faz-de-conta. Na Domingueira de Histórias de 24 de novembro participarão voluntários Contadores de História que atuam no HCor - Hospital do Coração, no Hospital Santa Marcelina e no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Para esta atividade em especial, os contadores estarão vestidos de super-heróis. Em 2019, a iniciativa conta com patrocínio de Pfizer e UOL. 

Serviço 
Domingueira de História no Parque Trianon 
Domingo, 24 de novembro de 2019 
Horário: 10h às 12h 
Local: Parque Trianon, em frente ao MASP 
Evento gratuito 

Sobre a Associação Viva e Deixe Viver - Fundada em 1997, pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver (vivaedeixeviver.org.br) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que conta com o apoio de voluntários que se dedicam a contar histórias para crianças e adolescentes hospitalizados, visando transformar a internação hospitalar num momento mais alegre, agradável e terapêutico, além de contribuir para a humanização da saúde, causa da entidade. Hoje, além dos 1.357 fazedores e contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 90 hospitais em todo o Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Pfizer, UOL, Mahle Metal Leve, Volvo e Instituto Helena Florisbal. 

.: Espetáculo "Tiquequê - Especial de Natal" será apresentado dia 23


Encantando cada vez mais crianças e adultos, o Tiquequê fecha o ano com o seu novo show especial de Natal, apresentando um repertório que mistura composições inéditas e grandes sucessos do grupo, com interpretações de músicas natalinas populares e de compositores consagrados. 

O espetáculo "Tiquequê - Especial de Natal" acontece no sábado, dia 23, às 11h30 e às 15h, no Teatro Opus. Nessas apresentações especiais, o grupo continua seguindo a linha de espetáculo que tanto agrada seu público – a mistura de linguagens expressivas –, mas com um clima natalino que encantará toda a família.  

O show "Barulhinho Barulhão" ganha nova roupagem para a chegada do final do ano, trazendo o trio afinado ao palco cantando e se alegrando com as músicas mais conhecidas do grupo somado a um repertório lindo com o tema do Natal. Classificação: livre. Duração: 50 minutos. Localizado no Shopping Villa Lobos, o Teatro Opus conta com 750 poltronas, tem plateia alta e balcão suspenso. Fica na avenida das Nações Unidas, 4777 - Alto de Pinheiros, em São Paulo.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

.: Últimas sessões de "O Homem Travesseiro". Não perca!

Dirigida por Kleber di Lázzare, peça discute o poder da arte e da liberdade. Elenco traz Anderson Pinheiro, Felipe Oliveira, Reinaldo Rodriguez e Vitor Colli


Um escritor é chamado pela polícia para explicar a semelhança entre seus contos e assassinatos de crianças que ocorreram na cidade. Esta é a premissa de "O Homem Travesseiro", do autor inglês Martin McDonagh, que está em cartaz na Giostri Livraria e Teatro até dia 24 de novembro. A direção é de Kleber di Lázzare e o elenco conta com Anderson Pinheiro, Felipe Oliveira, Reinaldo Rodriguez e Vitor Colli.

A trama se passa em uma delegacia, onde esse escritor é interrogado por dois detetives sobre a relação dele com os crimes hediondos e o paradeiro de uma criança que ainda está desaparecida. Em um ambiente de regime ditatorial, a peça discute de maneira ácida temas como a violação de direitos e da tolerância.

O texto de Martin McDonagh – indicado ao Oscar 2018 pelo roteiro e direção do filme “Três Anúncios Para Um Crime” – faz cada espectador decidir se considera o que vê absurdo e distante, ou se reflete a realidade de um mundo tão egoísta a ponto de tratar a violência como banalidade. 

A montagem ainda mostra o poder da arte. O diretor Kleber di Lázzare afirma que “para todo tipo de violência e opressão, há a arte em resistência. Na luta incansável pela liberdade”. Em meio a globalização, nos tornamos individualistas. Perdemos nosso poder de reflexão e o senso comum domina nossos pontos de vista. E nesse cenário, o papel da arte é ainda mais transformador em nossa sociedade.


PALAVRAS DO DIRETOR

- O que você está tentando nos dizer com esta história?

- Eu não estou tentando dizer nada. É um quebra-cabeças sem solução.

- E qual é a solução?

- Não tem solução. É um quebra-cabeças SEM SOLUÇÃO.

Este diálogo destrincha o texto genial de Martin McDonagh. Ao mesmo tempo em que não nos dá resposta absoluta sobre nada, nos aproxima, possivelmente, da maior e única certeza da nossa existência e das nossas relações. Não existe verdade absoluta. Há questões que nos convidarão a inferir, pensar, refletir, optaremos por algumas respostas, mas nunca teremos a solução.

Existir é complexo. Pensar nos garante a existência, mas nunca a resolução do mistério – ou, como nos coloca McDonagh, a ‘resolução do quebra-cabeças’.

Em cena, um mapa. Espaços comportam elementos simbólicos, com referências da realidade, que nos apontam caminhos. Portas nos convidam a transitar por espaços possíveis das nossas relações, mas não se pode afirmar que o espaço da tortura causará o mesmo horror a todos (para alguns, ali é apenas um playground); o cômodo do arquivo, o espaço simbólico das provas de uma verdade previamente definida, pode nos surpreender ao nos afastar ainda mais da cabeça do mistério; a sala da investigação é apenas o divã de ouvidos preconceituosos e violentos. Um aparelho de vigilância pronto para interferir nas memórias e nas confissões que não se alinhem às suas ‘soluções’. Ele está pronto a ouvir o palatável, mas para o que escapa, há o pau-de-arara ou os eletrodos (sempre limpos, prontos, para que não se perca tempo).

A tortura, o choque, o tiro, não conseguem esperar (e não retrocedem no pensamento).

Para todos eles, existe a ARTE, em resistência. Na luta incansável pela LIBERDADE.

Kleber di Lázzare

SOBRE MARTIN MCDONAGH - AUTOR
Filho de imigrantes irlandeses, Martin McDonagh nasceu em 1970 em Londres, na Inglaterra. Apaixonado por cinema, iniciou sua carreira no teatro. Seus textos são compostos de diálogos bem trabalhados entre personagens que vão até as últimas consequências para conseguir o que desejam. Com humor ácido, seus textos questionam direitos, liberdade, tolerância e violência – características que o acompanham em toda a sua carreira.

Suas primeiras peças formaram a Trilogia Leenane, escrita entre 1996 e 1997, que fala de corrupção, quebra de valores familiares e religião. “O Homem Travesseiro” foi escrita em 2003 e encenada pela primeira vez em Londres, no National Theatre (Cottesloe Theatre), no dia 13 de Novembro de 2003, sob direção de John Crowley. Em 2004, a peça foi vencedora nas premiações Olivier Award, New York Drama Critics Circle Award e Tony Awards.        

No cinema, o autor já foi vencedor do Oscar de Melhor Curta Metragem em 2006 e indicado por Melhor Roteiro Original em 2007. Em 2018, o trabalho de McDonagh como diretor e roteirista no filme “Três Anúncios para um Crime” foi premiado no BAFTA e indicado a 7 categorias no Oscar.

SOBRE KLEBER DI LÁZZARE - DIRETOR
Kleber di Lázzare é diretor teatral, dramaturgo, ator, arte educador e jornalista. Atuou em espetáculos como “A Felicidade Segundo os Felizes” (2017), sob a direção de Guilherme de Lazzari; “Renasce uma Estrela” (2015), de Euclydes Rocco; “Felizes 30!”(2014), de Eduard Galan, com adaptação de Franz Kepler; “A Tempestade” (2011), de William Shakespeare, sob direção de Marcelo Lazzaratto, entre outros.
Como diretor, entre os mais de 30 espetáculos dirigidos, destacam-se “Mãos Dadas” (2016); “O Fabuloso Mundo das Descobertas” (2015), de Kleber di Lázzare (Prêmio Jovem Brasileiro – 2015); “As Damas de Paus” (2014), de Mara Carvalho; “Felizes 30!” (2014), de Eduardo Galán, adaptação Franz Kepler; “Coisas de Meninos” (2013), Prêmios de melhor Direção, Texto Original e Música Original no Fetacam e no Encut/2013; “Godspell - o musical” (2012/2013), de Stephen Schwartz e John-Michael Tebelak; “MAUÁ-PIRITUBA, o expresso das contradições” (2008/2011), vencedor do Mapa Cultural Paulista/2009 e do Prêmio FUNARTE Artes Cênicas na RUA/2009; “Oh, que delícia de mundo” (2007), livre adaptação de contos de Nelson Rodrigues; “Aquele nosso Hamlet” (2005/2006), livre adaptação de “HAMLET” de Willian Shakespeare; “O Dia em que Jhon Lennon morreu” (2004), de Ricardo Linhares; “A falecida” (2003), de Nelson Rodrigues, no TBC/SP; “As Luluzinhas” (2003), de Emílio Boechat, no TBC/SP; “O Sermão da quarta-feira de cinzas” (1999), de Pe. Antônio Vieira, Prêmio de Melhor Espetáculo, Direção e Música Original; entre outros. 

Entre os 14 textos teatrais escritos e encenados, destacam-se “Coisas de Meninos” (2012); “Sobre todas as coisas” (2010); “O dono da Videolocadora” (2009); “Mauá-Pirituba, o expresso das contradições” (2007), entre outros.

SINOPSE: Um escritor é interrogado sobre as semelhanças de seus contos com assassinatos de crianças que ocorreram na cidade. Em meio a provocações e discussões, dois detetives questionam a relação dele com os crimes e tentam localizar uma criança que ainda continua desaparecida.

FICHA TÉCNICA
Texto: Martin McDonagh 
Tradução: Felipe Oliveira
Direção: Kleber di Lázzare
Elenco: Anderson Pinheiro, Felipe Oliveira, Reinaldo Rodriguez e Vitor Colli
Produção: Bassanetto Produções

SERVIÇO
O Homem Travesseiro, de Martin McDonagh
Giostri Livraria Teatro - Rua Rui Barbosa, 201 - Bela Vista 
Temporada: 7 de setembro a 24 de novembro 
Aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h
Ingressos: R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)
Vendas online: pelo Sympla 
Duração: 120 minutos
Recomendação: 14 anos
Capacidade: 50 lugares
Informações: (11) 2309-4102. 
Gênero: drama policial, adulto.

.: Estreia de "Audiência", peça que critica o autoritarismo e a censura

Montagem de ‘Audiência’, do tcheco Václav Havel, celebra os 30 anos da Revolução de Veludo, que marcou início do processo de democratização na República Tcheca. Traduzida do tcheco por Luis Felipe Labaki e dirigida por Juliana Valente, peça do Coletivo Cardume faz crítica ao autoritarismo. Espetáculo estreia na SP Escola de Teatro dia 29 de novembro

Crédito: Luis Felipe Labaki

Pouco encenado no Brasil, o poeta, dramaturgo, ativista e ex-presidente tcheco Václav Havel (1936-2011) foi um dos líderes da Revolução de Veludo, movimento pacífico responsável pelo fim do regime autoritário comunista na antiga Tchecoslováquia. Para marcar os 30 anos desse levante político e criar uma reflexão sobre o valor da democracia, o Coletivo Cardume estreia o espetáculo “Audiência”, com direção de Juliana Valente e tradução de Luis Felipe Labaki, na SP Escola de Teatro – Sala Hilda Hilst, no dia 29 de novembro. A temporada segue até 16 de dezembro, com ingressos por até R$30.

Crítico ao autoritarismo, Havel foi impedido de ter suas peças encenadas durante a época que ficou conhecida no país como “Normalização” (1968-1989), período de recrudescimento do regime comunista que deu fim ao processo de liberalização ocorrido na Primavera de Praga (1968). Em 1974, com dificuldades financeiras, o dramaturgo foi obrigado a trabalhar por alguns meses em uma cervejaria na cidade de Trutnov.

Essa experiência serviu-lhe de inspiração para escrever a peça “Audiência” (1975), que narra a visita do ex-dramaturgo Vaněk (na montagem do Coletivo Cardume, interpretado por Marô Zamaro), uma espécie de duplo do autor, ao escritório de seu chefe, o Mestre Cervejeiro (Pedro Massuela). Entornando várias garrafas de cerveja, o patrão pergunta ao subordinado sobre sua vida anterior à função maçante de rolar os barris da cervejaria e sobre as atrizes e personalidades com quem convivia no teatro.

Na conversa, o Mestre Cervejeiro se lembra dos próprios velhos tempos, extravasa sobre suas desilusões e propõe a Vaněk um novo trabalho em troca de um favor. O poeta e dramaturgo dissidente deveria ajudar a escrever os relatórios solicitados pelo serviço secreto sobre suas atividades “subversivas”.

“A peça nos apresenta um embate entre duas visões de mundo. Vaněk e o Mestre cervejeiro possuem experiências de vida e perspectivas muito diversas entre si. E esse atrito é o primeiro aspecto que nos chama a atenção. Eu poderia dizer que esse aspecto estrutural da peça dialoga profundamente com a séria polarização política que vivemos no Brasil”, conta a diretora Juliana Valente.

Ambos impactados pelo regime totalitário, o “operário” e o “intelectual” desenvolvem reflexões profundas acerca da vida em uma época de censura acentuada e das diferenças de classe em um ambiente supostamente igualitário. “Outro aspecto trazido pelo texto é o questionamento sobre o lugar do artista e do intelectual na sociedade. Essa é uma discussão que atualmente tem ganhado espaço por conta do processo de desvalorização do artista e do conhecimento intelectual de maneira geral que estamos vivendo”, acrescenta a encenadora. 

O espetáculo tem a proposta de defender a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, ameaçadas diante do turbulento cenário político mundial atual, além de discutir como o totalitarismo é prejudicial em qualquer regime.

A peça tem trilha sonora executada ao vivo por Francisco Turbiani e Luis Felipe Labaki e cenário também assinado por Juliana Valente. A plateia é disposta frente a frente, com elementos cênicos dispostos em um corredor. “Uma das minhas primeiras preocupações em relação à direção foi a criação do ambiente de uma cervejaria. Isso aparece nos elementos de cenário e adereços, mas também se relaciona com a escolha de evidenciar os músicos em cena, caracterizados como funcionários dessa fábrica”, afirma a diretora.

Trilogia Vaněk
Além de “Audiência” (1975), Havel escreveu na década de 1970 outras duas peças com o mesmo protagonista, o dramaturgo Ferdinand Vaněk: “Vernissage” (1975) e “Protesto” (1978). O personagem – e até a figura de Havel – também foi apropriado por outros dramaturgos tchecos, como Pavel Kohout e Jirí Dienstbier.

 Os três trabalhos circularam amplamente na Tchecoslováquia na forma de “samizdat” (a divulgação clandestina de publicações censuradas pelos regimes totalitários no Leste Europeu) e reforçam a reputação do autor como um dos principais dissidentes políticos do país. Depois da estreia de “Audiência”, o Coletivo Cardume pretende montar as duas outras peças dessa sequência.

Václav Havel
Nascido em uma família abastada de empresários e intelectuais, Havel despontou como escritor e poeta em meados da década de 1950 e iniciou sua carreira no teatro em 1959 como técnico de palco no Teatro ABC, em Praga. Sua primeira peça, “Noite em Família”, foi escrita naquele mesmo ano. Ele ficou conhecido como dramaturgo graças ao sucesso das peças “A Festa no Jardim” (1963), “Comunicado” (1965) e “A Crescente Dificuldade de Concentração” (1968), que faziam duras críticas ao regime opressor e à situação do homem moderno contemporâneo.

Devido à militância política, Havel foi preso em diferentes ocasiões e impedido de ter suas peças encenadas durante o período da “Normalização”. Sua mais longa estadia na prisão aconteceu entre 1979 e 1983. 

Alguns anos mais tarde, Havel lideraria o movimento Fórum Cívico, formado na emergência dos protestos da Revolução de Veludo, que no dia 17 de novembro de 1989 pôs fim ao regime comunista na Tchecoslováquia. Por conta dos seus escritos sobre liberdade de expressão e de pensamento, Havel foi o porta-voz do movimento, sendo o responsável por negociar com o regime comunista a entrega do poder e por encabeçar a transição entre os governos. 

Naquele mesmo ano, o dramaturgo foi eleito o último presidente da Assembleia Federal. Com a independência da Eslováquia, em 1993, ele ainda foi eleito o primeiro presidente da República Tcheca e governou o país até 2003, em dois mandatos.

SOBRE JULIANA VALENTE – DIREÇÃO
Atriz, diretora e arte-educadora, Juliana Valente é formada em Artes Cênicas com habilitação em Interpretação Teatral pela Escola de Comunicações e Artes da USP desde 2012.  Atuou nos espetáculos “Os Fins do sono” (2016); “Marie” (2014); “O Balneário” (2012); “Salém” (2013), criado a partir do texto “As Bruxas de Salém”; “O Horácio” (2012), adaptado do texto de Heiner Müller; “Madrid 36: Reminiscências da guerra civil espanhola” (2010); “Um pássaro na mão” (2009), adaptado da peça “A Gaivota” de Anton Tchekhov; “Primeiras estórias” (2008), adaptado do livro homônimo de João Guimarães Rosa; e “Hoje é dia rock” (2007) de José Vicente. Fez assistência de direção do espetáculo “O Filho de Moony Não Chora”, de Tennessee Willians (2018) em cartaz no Teatro do Pequeno Ato.

Como arte-educadora, dirigiu entre os anos de 2012 e 2017 os espetáculos “O Rinoceronte”, adaptado do texto de Eugéne Ionesco; “A Exceção e a Regra”, livre adaptação do texto de Bertold Brecht; “O Inimigo do Povo”, adaptação do texto de Henrik Ibsen; “O Inspetor”, criação coletiva a partir do texto “O inspetor geral” de Nikolai Gógol; “O Poço e O Ladrão”, adaptação dos contos de Mário de Andrade; “Aquele que diz sim e aquele que diz não”, a partir do texto de Bertold Brecht; “O Padrão é ser feliz”; “Reflexões de um Eu”; “Os círculos de giz”, livremente inspirado no texto “O Círculo de giz caucasiano” de Brecht; “Ensaio sobre a Intolerância”; “Os Roxos e Os Rosas”, livremente inspirado no texto “Os Horácios e os Curiácios”, de Brecht; “A Nossa Peça”; “Ou Isto ou Aquilo”; “Escolhas”; “As Crônicas de Maria Joaquina”; “Uma Peça de Terror”; “Como Enganar a Morte”, a partir dos contos de Ricardo Azevedo; “A Megera” e “Hamlet”, adaptações das peças de William Shakespeare.

No Cinema, atuou nos filmes “Um Guarda Real” (2019), com roteiro e direção de Luis Felipe Labaki, e em “Jennifer: Menina mulher da pele preta” (2010), com roteiro e direção de Renato Cândido, contemplado pelo VAI do Estado de São Paulo. 

SOBRE LUIS FELIPE LABAKI – TRADUÇÃO
É cineasta, tradutor do idioma russo e compositor. Dirigiu os curtas-metragens “O Pracinha de Odessa” (2013), “Que tal a vida, camaradas?” (2017) e “Um Guarda Real” (2019). Para o teatro, escreveu duas peças para o Coletivo Cardume de Teatro: “O Balneário” (2012) e “Os fins do sono” (2016). 

É mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP, tendo defendido em 2016 sua dissertação “Viértov no papel: um estudo sobre os escritos de Dziga Viértov”. Em 2017, foi co-curador do ciclo de documentários soviéticos “100: De Volta à URSS”, que integrou a 22ª edição do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. Em 2018 e 2019, integrou o comitê de seleção de curtas internacionais do festival. Entre 2011 e 2015, colaborou com o coletivo NME (Nova Música Eletroacústica), participando da produção de concertos em diferentes espaços culturais de São Paulo e realizando peças acusmáticas e vídeos para os projetos do grupo. Entre 2014 e 2015, participou como colaborador mensal da revista eletrônica linda, voltada à música e arte experimental. 

Além de atuar como montador e compositor de trilhas musicais, trabalha como tradutor do russo, tendo publicado “Esqueci como se Chama”, pela Cosac Naify (2015), coletânea de contos infantis de Daniil Kharms.

SOBRE O COLETIVO CARDUME
Formado pela reunião de artistas, alunos e ex-alunos da Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA-USP), o Coletivo Cardume surgiu em 2012 com a estreia de “O Balneário”, uma adaptação do texto “Um Inimigo do Povo”, de Henrik Ibsen, para o contexto litorâneo paulista. O trabalho inaugural foi contemplado pelo ProAC – Primeiras Obras do Estado de São Paulo e circulou naquele ano pelas cidades de São Paulo, Cubatão, Mongaguá, São Vicente e São Sebastião.

Em 2015, o grupo iniciou uma nova pesquisa ligada ao universo do trabalho e suas implicações nas grandes metrópoles urbanas que originou o espetáculo “Os Fins do Sono”, um texto inédito a partir do livro “24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono”, de Jonathan Crary. A peça foi realizada dentro de uma residência artística no espaço sede do Teatro da Vertigem, dentro do projeto “Novos encenadores”, com financiamento da Petrobras/Governo Federal.

SINOPSE
Tchecoslováquia, década de 1970. Trabalhando em uma cervejaria no interior do país, o dramaturgo Ferdinand Vaněk é convocado ao escritório do Mestre Cervejeiro. Entre uma garrafa e outra, o chefe indaga Vaněk sobre sua vida no meio artístico, sua adaptação ao novo ambiente e lhe faz uma proposta que testa os limites de sua ética.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Václav Havel
Tradução: Luis Felipe Labaki
Direção: Juliana Valente
Atuação: Marô Zamaro e Pedro Massuela
Músicos em cena: Francisco Turbiani e Luis Felipe Labaki
Sonoplastia: Luis Felipe Labaki
Iluminação: Francisco Turbiani
Cenário: Juliana Valente
Figurino: Criação coletiva
Direção de Produção: Francisco Turbiani
Assessoria de Imprensa: Bruno Motta e Verônica Domingues – Agência Fática
Apoio: Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo
Apoio Institucional: SP Escola de Teatro 
Realização: Coletivo Cardume

SERVIÇO
Audiência, de Václav Havel
SP Escola de Teatro – Sala Hilda Hilst – Praça Rooosevelt, 210, República
Temporada: 29 de novembro a 16 de dezembro
Às sextas, aos sábados e às segundas-feiras, às 21h; e aos domingos, às 19h
Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (meia-entrada e ingresso-amigo) e R$10 (aprendizes da SP Escola de Teatro)
Aceita cartões de débito e dinheiro.
Venda de ingressos online pelo site Sympla. 
Classificação: 12 anos
Duração: 75 minutos
Informações: (11) 3775-8600
Facebook: @ColetivoCardume
Instagram: @coletivocardumedeteatro

.: #ResenhandoTeatro em SP: agenda de 21 a 28 de novembro

Foto: Chris Von Ameln

"A Verdadeira História do Barão" | 60 minutos | Comédia | Teatro do Sesi - SP | Grátis | Até 24 de novembro | Horários: sábados e domingos, às 14h. Quintas e sextas, às 11h - exclusivamente para escolas | Teatro do Sesi | Sinopse: um grupo de teatro viajante perdido pelo interior do Brasil tenta sobreviver encenando as histórias fantásticas do famoso Barão de Munchausen. | Dramaturgia e direção: Marcelo Romagnoli | Argumento: Marco Vettore | Intérpretes-criadores: Álvaro Barcellos, Celso Reeks, Erica Rodrigues, Letícia Doretto, Lu Grimaldi e Marco Vettore | Músico: Paulo Souza | Cia. Nau de Ícaros | Endereço: Avenida Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Classificação: livre.

”Os Três Porquinhos” | 50 minutos | Infantil | Teatro Folha (Shopping Higienópolis) | Até 24 de novembro | Sábados e domingos, às 16h. Sessão extra dia 15 de novembro | Sinopse: A montagem propõe um divertido jogo lúdico, com comédia e aventura, abordando temas como solidariedade, medo e compaixão entre irmãos. A história acontece numa noite muito movimentada na floresta. | Texto e direção: Pitty Webo | Direção: Elias Andreato | Elenco: Claudio Marinho, Pitty Webo, Victor Di Lourenço e Gígio Badaró | Endereço: Av. Higienópolis, 618 - Santa Cecilia | Classificação: a partir de três anos.

"Alma Despejada" | 80 minutos | Comédia dramática | Teatro Porto Seguro|
Até 28 de novembro - Dias 30 e 31 de outubro não haverá sessão | Quartas e quintas, às 21h | Sinopse: Teresa, uma senhora com mais de 70 anos, depois de morta, sua última visita à casa onde morava. O imóvel foi vendido e sua alma foi despejada. | Texto: Andréa Bassitt | Direção: Elias Andreato | Elenco: Irene Ravache | Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda. | Endereço: Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos | Classificação: 14 anos.


"Barrela" | 60 minutos | Drama | Teatro Cemitério de Automóveis | Prorrogado até 1º de dezembro | Sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 20h | Sinopse: Escrita em 1958, a primeira peça de Plínio Marcos foi inspirada na história de um garoto de Santos que foi preso e violentado na cela.  | Texto: Plinio Marcos Direção e trilha sonora: Mário Bortolotto | Elenco: Mário Bortolotto, Walter Figueiredo, Marcos Gomes, Nelson Peres, Paulo Jordão (Rodrigo Cordeiro), André Ceccato (Marcos Amaral), Daniel Sato e Alexandre Tigano | Endereço: Rua Frei Caneca, 384, Consolação | Classificação: 16 anos.

"Bagagem" | 60 minutos | Comédia | Teatro Eva Herz – Livraria Cultura do Conjunto Nacional | Até 6 de dezembro | Sextas, às 21h | Sinopse: "Bagagem" é o solo do ator Marcio Ballas, que há 20 anos vem se desenvolvendo nas linguagens do Palhaço e da improvisação teatral, tendo se tornado uma referência nessas áreas. Filho de imigrantes judeus egípcios, Ballas resgata, a partir de suas lembranças de infância, parte importante da história de sua família. O resultado disto é um espetáculo divertido e singelo, que mescla poesia com boas doses de humor e improvisação, além de aproveitar uma das grandes qualidades do ator: a sua capacidade de se relacionar com a plateia, trazendo o espectador literalmente para dentro da cena. | Texto e atuação: Marcio Ballas | Direção e dramaturgia: Rhena de Faria |Realização: Ballas Produçoes | Endereço: Avenida Paulista, 2073, Bela Vista | Classificação: 10 anos.

"Homem Fal(H)o" | 60 minutos | Monólogo | Espaço Parlapatões | Até 11 de dezembro | Quartas-feiras, às 21h | Sinopse: espetáculo é inspirado na experiência do próprio autor e conta história de um documentarista que precisa desconstruir modelo do macho tradicional diante da segunda maior zona de prostituição na Ásia | Texto e atuação: Gabriel Pernambuco | Direção: Márcio Macena | Endereço: Praça Franklin Roosevelt, 158 - Consolação | Classificação: 16 anos.

"Escola do Rock" (crítica neste link)| 120 minutos (com 20 de intervalo) | Musical | Teatro Santander | Até 15 de dezembro | Quintas e sextas, às 20h30. Sábados e domingos, às 15h e 18h30| Sinopse: Baseado no filme "School of Rock", de 2003, conta a história de Dewey Finn que, ao fingir ser um professor substituto em uma prestigiosa e conservadora escola, forma um grupo do quinto ano, na tentativa de ganhar a "Batalha das Bandas". | Texto: Andréa Bassitt | Direção: Elias Andreato | Elenco: Arthur Berges, Sara Sarres, Cleto Baccic, Thais Piza, Mafê Mossini, Nina Medeiros, Sophia Marie, Agyei Augusto, Henrique  Bonadio, Nicolas Cruz, João Pedro Delfino, Rafael Mezadri, Thomas Diniz, Dudu Ejchel, Henry Gaspar, Kauã Soares, Bia Brumatti, Dudda Artese, Luisa Bresser, Luiza Gattai, Maria Clara Rosis, Rinon Ueyama, Gigi Patta, Giovana Maciel, Valenthina Rodarte, Isabella Daneluz, Julia Ribak, Martha Nobel, Felipe Costa, Felipe de Souza, Luis Prudêncio, Lorenzo Tarantelli, Isidoro Gubnitsky, Paulo Gomes, Davi Lourenço, Gustavo Spinosa, Rodrigo Spinosa, Juju Morgade, Mariana Dias, Milena Blank, Gu Ferreira, Gabriel Meirelles, Michel Singer, Duda Ramalho, Erin Borges e Paula Serra | Atelier de Cultura | Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 - Itaim Bibi | Classificação: livre.


"O Camareiro| 120 minutos | Drama | Teatro FAAP | Até 15 dedezembro | Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h (não haverá apresentação nos dias 22, 23, 24, 29, 30 de novembro e 1º de dezembro) | Sinopse: Durante a segunda Guerra Mundial, na Inglaterra, um ator de teatro à beira de um colapso nervoso luta no limite de suas forças para interpretar mais uma vez o Rei Lear de Shakespeare. Mesmo senil e com sua saúde debilitada, o “Sir”, como é chamado por todos, lidera com tirania sua companhia, que começa a desmoronar. | Texto: Ronald Harwood | Direção: Ulysses Cruz  |  Elenco: Tarcísio Meira, Cássio Scapin, Sylvio Zilber, Lara Córdulla, Angela Barros, Karen Coelho, e Marcos Azevedo | Endereço: Rua Alagoas, 903 - Higienópolis | Classificação: 12 anos.

"Elza, o Musical"
 | 150 minutos | Musical | Teatro Porto Seguro| De 8 de novembro a 15 de dezembro (dia 23 não haverá espetáculo) | Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 19h| Sinopse: | Texto: Vinícius Calderoni | Direção: Duda Maia | Direção musical: Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet | Elenco: Larissa Luz, Janamô, Julia Tizumba, Késia Estácio, Khrystal, Laís Lacorte e Verônica Bonfim  | Endereço: Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos | Classificação: 14 anos.


"Os Inquilinos" | 120 minutos | Drama | Ágora Teatro | Até 15 de dezembro | Sábados e domingos, às 17h (não haverá apresentação nos dias 22, 23, 24, 29, 30 de novembro e 1º de dezembro) | Sinopse: Em diálogo com a luta do Movimento Antimanicomial, o  espetáculo conta a história de  almas abandonadas e solitárias que travam uma batalha intensa para viver e existir, apesar de sua aparente invisibilidade. Por meio de estudos sobre a literatura de Anton Tchekhov e uma pesquisa a respeito da vida nos manicômios judiciais e hospitais psiquiátricos brasileiros, o grupo criou os personagens encontrados na narrativa. | Dramaturgia e Direção: Fábio Takeo | Elenco:  Bernardes Pavanelli, Carlos Sobrinho, Silvia Sivieri, Tati de Souza e Fábio Takeo | Produção: Estúdio Stanislávski | Realização: Netuno Núcleo de Artes | Endereço: Rua Rui Barbosa, 672 - Bela Vista | Classificação: 18 anos.

“Mãos Limpas” | 80 minutos aproximadamente | Comédia romântica | Teatro Renaissance | Até 22 de dezembro | Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h | Sinopse: O que pode acontecer quando dois traficantes se escondem em um apartamento desabitado após fugir de uma batida policial? E se esse apartamento vazio for de um senador “mão-leve” que às escondidas da esposa o comprou para presentear sua linda assessora parlamentar? E se colocarmos uma bela quantidade de dólares escondidos em um paraíso fiscal dentro desse caldeirão? | Texto: Juca de Oliveira | Direção: Léo Stefanini | Elenco: Fulvio Stefanini, Juca de Oliveira, Taumaturgo Ferreira, Claudia Mello, Nilton Bicudo e Bruna Miglioranza | Endereço: Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista | Classificação: 14 anos.


.: Paraisopolizar: espetáculo inédito de ballet no palco do Auditório Ibirapuera

No dia 23 de novembro, às 19h, os alunos do Ballet Paraisópolis, projeto apoiado pela BrazilFoundation, subirão ao palco do Auditório Ibirapuera para apresentar Paraisopolizar, um espetáculo inédito composto por coreografias nos estilos contemporâneo, neoclássico, clássico e de repertório, que levará ao palco do Auditório Ibirapuera elementos identitários de Paraisópolis e apresentará ao público o conceito “Paraisopolizar” de como lidar e transformar situações diversas da vida, promovendo assim uma nova forma de ser, agir e sonhar. A entrada será gratuita e os ingressos poderão ser retirados a partir das 17h30 na bilheteria do Auditório Ibirapuera. 

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo

.: Almir Sater apresenta sucessos da carreira durante três shows em São Paulo


Almir Sater, um dos nomes mais importantes da música sertaneja, acaba de confirmar curta temporada de shows, no palco do Teatro Bradesco, em São Paulo. As apresentações acontecem dias 22 e 23, às 21h, e dia 24, às 20h.

Acompanhado por sua viola de dez cordas, mais conhecida como viola caipira, um dos artistas mais importantes da música sertaneja promete emocionar ao público nos dias nos dias 22, 23 e 24 e novembro, com clássicos de sua carreira como “Tocando em Frente”, “Chalana”, “Moreninha Linda”, “Trem do Pantanal” e os projetos mais atuais “AR” (Grammy Latino 2016) e “+AR” (2018), em parcerias com Renato Teixeira, “D De Destino”, “Bicho Feio”, “Assim Os Dias Passarão”, “Venha Me Ver”, entre outros.

O músico possui um carisma inexplicável e sua personalidade simples faz com que seja ovacionado pela plateia, seja interagindo com o público, contando ‘causos’, ou cantando grandes canções. Isso tudo sem deixar de lado a técnica ímpar e o magistral toque de viola, indispensáveis nas suas apresentações.

A interação com o público flui tão natural que a impressão é de ter estado na sala de visitas do artista, completamente à vontade num tom mais intimista. Os ingressos custam a partir de R$30 e já estão à venda na bilheteria do Teatro Bradesco e pela internet (www.uhuu.com). O show é realizado pela Opus Promoções. Classificação: livre. Duração: 90 minutos. Localizado no Bourbon Shopping, em São Paulo, com capacidade para 1439 pessoas. Rua Palestra Itália, 500 - Loja 263, 3° Piso - Perdizes.

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