sexta-feira, 3 de julho de 2020

.: Breno Ruiz faz live com canções inéditas do projeto "Dentro de Casa"


Em repertório ao piano, Breno Ruiz fará um passeio pelas parcerias e oferecerá  muito choro, modinha e lundu. Foto: Sérgio Ferreira

Dentro da programação de junho do #EmCasaComSesc, nesta sexta-feira, dia 3, às 19h, tem o cantor, compositor e pianista Breno Ruiz em show com canções inéditas de seu novo projeto, "Dentro de Casa", e de seu primeiro álbum, "Cantilenas Brasileiras". O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp 

Em repertório ao piano, Breno fará um passeio pelas parcerias com Paulo César Pinheiro, Cristina Saraiva, Socorro Lira, Roberto Didio e Celso Viáfora, com muito choro, modinha e lundu - dança e canto de origem africana presente no Brasil. O jovem músico do interior paulista também traz canções gravadas por grandes nomes da música popular brasileira como "Caipira", que dá nome ao último disco de Mônica Salmaso, "Milagres", presente no disco de cinquenta anos do grupo MPB4 e "Viola de Bem Querer", do especial 40 anos do grupo Boca Livre.

Na noite de sábado, dia 4, é a vez da irreverência da cantora Elza Soares em sarau intimista com participação do rapper Flávio Renegado. Muita música e bate-papo com a artista que se reinventou aos 90 anos de idade com novos trabalhos e o cantor mineiro que despontou em 2008 com o disco de estreia, Do Oiapoque a Nova York, e agora apadrinhado por uma das grandes personalidades da história da música popular brasileira. 

No show vanguardista #OndaNegra, Elza (voz) e Renegado (voz, violão, guitarras, synths e programações eletrônicas), acompanhados por JP. Silva (voz de apoio, violão e bandolim), revisitam clássicos como, "Malandro", "Meu Guri", "Mulher do Fim do Mundo", "Espumas ao Vento", entre outros sucessos, além de músicas recém lançadas, como "Carinhoso" e seu último single, "Juízo Final", divulgado na semana passada e disponível nas plataformas de streaming

Completam o repertório versões clássicas como "A Carne", com intervenção de rap em eletroacústico que mistura samba ao rock, e sucessos da discografia de Flávio Renegado, como "Minha Tribo é o Mundo" e "Rotina". Bases, synths, violão acústico, pandeiro e guitarra embalam esse encontro inédito da música brasileira, que terá desdobramentos ainda neste mês de julho, quando lançam um hino samba-trap que traz na letra o orgulho das origens negras e interpretado por Elza Soares.


E no domingo, dia 5, o mestre alagoano Sapopemba apresenta as tradições afro-brasileiras com os orixás e as entidades sagradas do álbum Gbó, que na lígua iorubá significa ouça. O repertório mescla composições autorais de Sapopemba e cantigas de candomblé, mais especificamente das nações Ketu, Ijexá, Angola e Jêje, que carregam a diversidade musical das muitas Áfricas que aportaram no Brasil. Um convite ao público para se deixar levar pela riqueza sonora do candomblé, somada à inventividade harmônica da canção popular. Em Gbó, Sapopemba celebra 30 anos de carreira musical e os mais de 50 como ogã.

A série Música #EmCasacomSesc também tem sido uma oportunidade para promover o Mesa Brasil, programa que conecta empresas doadoras e instituições sociais para o complemento de refeições de pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e hoje em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

.: Entrevista: Bruno Mazzeo fala sobre "Diário de Um Confinado"


Pensada e produzida especialmente para a quarentena, a série multiplataforma faz uma crônica do isolamento social. Foto: Globo/Glauco Firpo

A série "Diário de Um Confinado" estreia neste sábado na Globo e foi criada literalmente em casa e em família, por Joana Jabace e o marido Bruno Mazzeo. O projeto de dramaturgia foi idealizado para ser produzido durante a quarentena, de forma remota, com todas as limitações que o isolamento social requer, seguindo todas as normas de segurança.  A obra faz uma crônica sobre o dia a dia de um cidadão, Murilo (Bruno Mazzeo), que de repente se vê obrigado a tocar a vida dentro de casa. Autor e protagonista do seriado, Bruno Mazzeo fala sobre a estreia da série em período de isolamento social.

Como surgiu a ideia de escrever "Diário de Um Confinado"?
A ideia veio da Joana. Já estávamos vivendo o confinamento, ela ainda trabalhando em "Segunda Chamada", remotamente, e eu pensando em trabalhos mais à frente, porque estava organizado para só atuar este ano. Aí ela trouxe essa ideia: “e se pensarmos em algo que a gente possa gravar aqui em casa? Você escreve e atua, eu dirijo”. Começamos, então, a pensar em crônicas de uma pessoa confinada. Chamei a Rosana Ferrão, minha parceira no "Cilada", pensamos no formato e chegamos nesse, de fazer um diário com situações que a gente passa no confinamento, com algumas neuroses, paranoias...

Alguma das situações vividas por Murilo nesse período de isolamento já aconteceram com você? Você se vê de alguma forma nesse personagem que criou e vai interpretar? Ou se inspirou em pessoas próximas?
Como tudo o que escrevo, sobretudo quando escrevo sob o olhar da crônica, normalmente tem um pé na autobiografia e na de cada um que está participando comigo. Tem um ditado italiano que eu gosto muito que diz que “na arte tudo é autobiográfico” porque tudo vem de sensações minhas, de referências que recebo do mundo, coisas que vivo, que os amigos vivem. Este é um programa que busca uma identificação. Ao mesmo tempo, ele tem pitadas de uma loucurinha, que é o que a gente está vivendo, com sentimentos alterados, entre a euforia e a melancolia. E é aí que entra a carga do humor. Mas a ideia é partir sempre da realidade.

Não é a primeira vez que você e Joana trabalham juntos, mas essa é uma nova configuração de produção para ambos. Como está sendo levar esse trabalho totalmente para dentro de casa?
Já trabalhamos juntos em outros dois projetos – "A Regra do Jogo" e "Filhos da Pátria" – mas nunca tão próximos. Diretamente, esta foi a primeira vez, e isso era uma coisa que nós já queríamos muito. Gosto muito de trocar com a Joana, a gente tem muita ideia sempre, ela é muito inteligente, criativa, tem um olhar muito interessante. Sempre quisemos, mas outros trabalhos iam pintando. Eu não esperava que fosse em 2020, porque eu estava programado para atuar em outros projetos este ano todo. Muito menos que fosse acontecer nesse momento e fazendo algo que é uma novidade para todo mundo. Fomos descobrindo juntos como fazer, em casa, com dois filhos, tocando todas as fases. Eu já trabalho muito em casa escrevendo, mas agora tudo passou a acontecer aqui: texto, prova de figurino, filmagem, edição, filmagem, lançamento. Isso é mais uma novidade. Confesso que já vivi, no confinamento, uma gangorra de sensações e sentimentos. Num dia a gente acorda mais pra baixo, no outro está tranquilo. Num dia não quer sair do quarto, no outro está super querendo malhar pela internet. É uma loucura. Com o projeto eu já vivi isso também: logo que ele foi aprovado eu fiquei muito feliz e, depois, tenso pelo desafio. Hoje estou muito animado, achando muito legal o que realizamos.

E é um trabalho com uma equipe envolvida, mas todo feito remotamente, tanto na produção quanto na sua atuação com o restante do elenco. Quais foram os desafios para colocar esse projeto, que, do início ao fim, acontece durante o isolamento, no ar?
Da minha parte, a única coisa que já era feita assim, de casa, e que eu faço muito, é o texto. De resto, tudo foi novidade para mim. Desde uma prova de figurino por chamada de vídeo, com a figurinista olhando meu armário e montando o Murilo com o meu guarda-roupa, até o gravar e editar em casa. Gravar com os filhos aqui, com a vida real seguindo... Olha, desafio não faltou. Adaptamos a nossa casa e, ao mesmo tempo, adaptamos algumas coisas no texto também para coisas que a gente tinha aqui. Não estávamos nos Estúdios Globo, onde um cenário, por exemplo, é construído de acordo com a necessidade do texto. Aqui foi o contrário. O que fizemos se pareceu um pouco com o teatro, em que o ator também é o contrarregra. Tem ainda o desafio da dramaturgia: não teve uma fuga, uma cena ali na esquina, não teve um personagem que chega. Usamos tudo aqui de dentro, nas nossas possibilidades, mas sem poder usar um efeito especial, por exemplo. E esses desafios tornaram esse trabalho ainda mais prazeroso e animador.

Você se envolveu na escolha do elenco?
Fomos pensando juntos. É um elenco muito em casa, são pessoas muito próximas, a gente se frequenta. Próximas a mim, ou à Joana ou aos dois. Curiosamente, finalmente contracenei com a Nanda (Fernanda Torres), depois de um fazer texto do outro. E tive a honra de fazer cenas pela primeira vez com Arlete Salles e Renata Sorrah, que estão entre minhas atrizes preferidas. Com Nanda e Lucinho (Lúcio Mauro Filho) o fato de termos total intimidade ajudou muito. E, finalmente, realizei o desejo de contracenar com Debi (Débora Bloch), mesmo que em condições completamente diferentes das de um set normal.

Você já atuou algumas vezes em obras escritas por você. Durante a escrita, já se imaginar como o personagem (dando o tom que ele certamente terá) facilita o processo? A experiência como ator ajuda a escrever uma história?
Nesse caso, das crônicas, me ajuda muito. Vou colocando na minha embocadura. Como eu também atuo, vou escrevendo, lendo, interpretando e já vou colocando numa embocadura próxima do natural de falar. Eu penso: “como eu falaria?”. Me facilita muito nesse momento.

"Diário de Um Confinado" é uma série de humor, mas Murilo mostra uma certa dose de melancolia, talvez pela solidão do confinamento. Para você, quais são as principais características dessa obra?
A maneira de escrever, a maneira de produzir, os roteiros, as soluções são o grande diferencial. E como a gente solucionou as impossibilidades em todos esses setores, inclusive criativamente na dramaturgia. Por exemplo, como a gente dá agilidade, não deixa cair o ritmo, se não tem uma fuga para outros cenários, outros universos. A melancolia é uma característica que eu gosto muito, porque, para mim, caminha junto. O humor vem de uma tragédia, e o que a gente está vivendo é uma tragédia. O que muda é o olhar, que transforma a tragédia em uma comédia, mas com essa base trágica. Pelo formato possível, a gente não podia fazer uma coisa muito longa, então são episódios mais curtos. Por isso, eu tive que ir mais direto ao assunto, mais direto na graça. A agilidade que eu estou imaginando é uma solução pra gente.

Quais têm sido os grandes aprendizados para vocês, como artistas e família, diante de tudo isso que a gente está vivendo com a pandemia?
Se tem uma coisa boa que veio com essa pandemia, para mim, foi a união da família. Durante boa parte desse tempo, as crianças ficaram felicíssimas, porque eles nunca têm a oportunidade de estar só com pai e mãe o tempo todo como tem acontecido. Mas tem as dificuldades do momento também: trabalho, as tarefas domésticas, eu com meu filho mais velho longe, a Joana longe dos pais. Acho que isso também fez a gente ficar muito unido, nos ajudando e convivendo harmonicamente. O trabalho vem coroar isso. Estamos vivendo o orgulho de ter feito esse projeto que nos uniu 100%: gravando, cuidando das crianças, arrumando a cama, sendo contrarregra, continuista... Acho que isso é o que há de mais positivo. Além de estar há um tempo sem sofrer com jogo do Vasco, o que não deixa de ser um grande alívio (risos).

O que o público pode esperar de "Diário de Um Confinado"?
O público pode esperar uma crônica de costumes. Não somos uma série de arco de personagem. "Diário de Um Confinado" são crônicas separadas por assuntos e vivências, porque é como a gente está vivendo agora, nessa variedade de sentimentos e acontecimentos. Passamos por muitas fases dentro de um confinamento, né? Eu já vivi muitas coisas nesse período: a frustração pela interrupção de projetos; meu aniversário, o aniversário de todos os meus filhos, já tive momentos de tédio, desesperança, depois esperança, desesperança de novo, um trabalho que começou e que vai acabar. São muitos acontecimentos e aprendizados. Essas crônicas falam de mim, e espero que de todos nós. Está engraçado, está humano. É, realmente, um olhar cômico sobre essa tragédia que estamos vivendo. No texto a gente não fala da doença, apesar de o personagem viver momentos de paranoia. Mas estamos focados nos costumes: um cara lidando com a solidão, com as tarefas domésticas, um cara tentando não enlouquecer. Como eu.



.: Renata Sorrah na live teatral "Em Companhia" neste domingo


A peça se articula a partir da fala pública de uma mulher em sua casa, vivendo a quarentena, em junho de 2020. Foto: Nana Moraes

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, neste domingo, dia 5, às 21h30, a atriz Renata Sorrah encena "Em Companhia". Junto com o dramaturgo e diretor Marcio Abreu, a atriz constrói uma ação a partir de fragmentos dramatúrgicos das obras junto à companhia brasileira de teatro, coletivo de artistas de várias regiões do país. A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo.  

Na peça com Renata Sorrat, mesclam-se textos das peças "Esta Criança", "Krum" e "Preto", que construíram juntos, e ainda trechos de outras obras que auxiliaram na pesquisa e criação dos trabalhos, além de fragmentos de outras obras de sua trajetória. A peça se articula a partir da fala pública de uma mulher em sua casa, vivendo a quarentena, em junho de 2020. 

Temas como isolamentos, lamentos, obscurantismos, nacionalismos crescentes, belicismos exacerbados, preconceitos e extremismos religiosos estarão em pauta, em uma sequência vertiginosa de momentos de intensidade da atriz. Com texto e direção de Marcio Abreu e colaboração artística de Felipe Soares, Giovana Soar, Nadja Naira, Cássia Damasceno e José Maria, a peça tem criação e produção assinadas pela companhia brasileira de teatro. 

Sobre a atriz, Renata Sorrah tem mais de 40 anos de carreira, marcados por impactantes e inesquecíveis atuações em espetáculos, filmes e na televisão, que fazem dela, indiscutivelmente, um dos grandes nomes das artes cênicas no Brasil. Para conferir a programação de teatro, basta acessar as páginas youtube.com/sescsp ou o novo endereço do Sesc São Paulo no Instagram criado especialmente para a série Sesc Ao Vivo instagram.com/sescaovivo, às segundas, quartas, sextas e domingos, sempre às 21h30.

.: Casagrande descobre o prazer da sobriedade e passa história a limpo


Em novo livro, escrito ao lado do amigo e jornalista Gilvan Ribeiro, Casão conduz os leitores em uma viagem repleta de emoção, dor, paixão, dúvida, procura, descoberta e redenção.

Depois de expulsar seus demônios e contar sua história de amizade com Sócrates, chegou a hora de Casagrande mergulhar fundo em si mesmo. "Travessia", novo livro de Walter Casagrande Jr lançado pela Globo Livros, pode ser considerado o mais íntimo dos três já lançados pelo ex-jogador, escritos ao lado de Gilvan Ribeiro. Nada foi deixado de fora da trajetória intensa e inquieta do astro dos gramados.

O livro parte do comovente depoimento de Casagrande durante a final da Copa do Mundo de 2018, quando revelou ter passado sóbrio todo o período da competição. Casão mostra como nunca antes o seu lado mais humano, entre recaídas, histórias emocionantes que envolvem amores, música, drogas, espiritualidade, política, entre outros ingredientes, em um papo íntimo e aberto. 

O gigante que antes colocava medo nos adversários dentro de campo expõe seus medos e traumas durante a luta contra a dependência química, além de sua rotina e momentos importantes dos últimos anos. Depoimentos reveladores e inéditos de grandes amigos famosos, como Baby do Brasil, Nasi, Nando Reis, Paulo Miklos e Branco Mello, que acompanharam de perto e tiveram papel fundamental na recuperação do ex-jogador, estão no livro que também traz um caderno de fotos do arquivo pessoal de Casão. 

"Travessia" mostra a trajetória de Casagrande até se livrar das drogas, a ressocialização de História de Amor", em 2016. Amigos desde os anos 1980, a dupla compartilha a paixão por futebol e cultura, em uma parceria de mais de três décadas. Nascido em 15 de abril de 1963, em São Paulo, Casão foi atacante de Corinthians, Caldense, São Paulo, Porto, Ascoli, Torino e Flamengo. Disputou a Copa do Mundo de 1986. Desde 1997, é comentarista da TV Globo. Gilvan nasceu em Bauru, São Paulo, em 1964, e trabalhou como repórter, editor e colunista em veículos como Folha de S.Paulo, Folha da Tarde, Diário Popular, Diário de S.Paulo, Agora e ESPN/Brasil.

Trecho do livro
Apesar da aparência lastimável, Casão não se dava conta da própria situação degradante. Sentia-se capaz de suportar qualquer quantidade da droga. "Eu lembro que minha ex-mulher ficou lá, tentando mostrar pra ele que não podia ser assim: ‘Você não é infalível, tem que se cuidar’, ela dizia. Mas ele falava: ‘Eu sou um leão, eu aguento tudo!’. Ele realmente acreditava nisso, que nada poderia derrubá-lo. Foi muito ruim mesmo ver o cara naquela situação." - Kiko Zambianchi

.: Lula Ribeiro em repertório autoral na live "O Amor É Sempre Assim"


Parcerias com grandes músicos e homenagens a compositores já gravados pelo cantor fazem parte do repertório da live. Foto: Ilana Lansky

Dentro da programação de junho do #EmCasaComSesc, quinta-feira, dia 2 de julho, às 19h, o cantor e compositor sergipano Lula Ribeiro apresenta seu repertório autoral com foco no último disco, "O Amor É Sempre Assim". Parcerias com grandes músicos, como Zeca Baleiro, Vander Lee e Alexandre Nero estarão no repertório, além de homenagens a compositores já gravados pelo cantor, como Luiz Melodia, Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Paulinho Moska. 

O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescspPensado para ser uma celebração musical junto ao público em casa, o show de Lula Ribeiro traz ainda músicas de discos anteriores, como "Mercê de Você", "Te Amo Aracaju", "Congênito", "Você Não Tava Lá" e "Muito Prazer"

A série Música #EmCasacomSesc também tem sido uma oportunidade para promover o Mesa Brasil, programa que conecta empresas doadoras e instituições sociais para o complemento de refeições de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e hoje em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. 

Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.

.: Documentário "Os Palhaços", de Federico Fellini, em streaming gratuito


Em "Os Palhaços", o italiano Federico Fellini revisita a arte do palhaço, ao retratar a primeira ida de um garotinho ao circo


A programação de filmes em streaming do Sesc São Paulo, na recém-lançada plataforma Sesc Digital, que passou a reservar um espaço exclusivo para as sessões, oferece mais quatro novos títulos a partir desta quinta-feira, 2 de julho. Basta acessar o Cinema Em Casa para conferir longas e documentários, sempre a partir de quinta-feira, com acesso gratuito a qualquer hora do dia e sem necessidade de cadastro.

Nesta semana, o #EmCasaComSesc exibe o clássico documentário "Os Palhaços", do italiano Federico Fellini que, a partir de seu sonho de infância, revisita a arte do palhaço, ao retratar a primeira ida de um garotinho ao circo. Outra opção é o espanhol "Academia das Musas", de José Luis Guerín, que narra a história de um professor de filologia e sua relação com a mítica figura das musas que inspiram escritores.

A produção de cinema nacional também tem reservada duas salas (virtuais) que completam a programação desta semana. A partir de quinta, 2, o público pode conferir o documentário "Ela Volta na Quinta", de André Novais Oliveira, que conta a história de um casal de Contagem, Minas Gerais, que vive há 35 anos juntos e desgastado pelo tempo o relacionamento está em crise. Maria José, mesmo com problemas de saúde, resolver viajar para Aparecida do Norte, no interior de São Paulo, para refletir sobre o momento. Já a animação infantil "Garoto Cósmico", de Ale Abreu, conta a história de três amigos que vivem em um mundo futurista, onde as vidas são inteiramente programadas. Uma noite eles se perdem no espaço, enquanto buscam obter mais pontos para ganhar um bônus na escola.

A programação do Cinema #EmCasaComSesc contempla quatro eixos principais neste primeiro momento. Uma curadoria de clássicos do cinema, em sua maioria cópias restauradas e exclusivas na plataforma; uma seleção contemporânea internacional, com filmes que tiveram uma trajetória relevante em festivais no mundo todo e que merecem uma nova oportunidade de exibição ao público; uma janela dedicada ao cinema nacional, com produções de grande alcance de público e filmes independentes que merecem maior espaço de exibição - haverá também destaque aos documentários, ponto forte na produção cinematográfica brasileira; e por fim, uma seleção de filmes infantojuvenis, visando a formação de público, desde os primeiros anos de vida, para a diversidade do cinema e ampliação do lastro de narrativas.


A iniciativa de oferecer filmes em streaming em sua nova plataforma digital reforça os aspectos que ancoram a ação institucional do Sesc São Paulo, garantindo o acesso a conteúdos da cultura a variados públicos. Com maior presença no ambiente online, o Sesc amplia sua ação de difusão cultural, de maneira acessível e permanente. O público ganha assim mais um espaço para contemplar, descobrir e redescobrir o cinema, a partir de grandes obras selecionadas, disponibilizadas online e gratuitamente.


Os filmes ficam disponíveis por um período determinado, com alterações e novas estreias semanais a cada quinta-feira (considerando a semana de cinema de quinta à quarta-feira). Haverá ainda possibilidade de prorrogação da exibição, conforme a demanda do público, além de sessões especiais por períodos menores (como 24h, por exemplo). A curadoria do Cinema #EmCasaComSesc conta com a experiência do CineSesc, que segue fechado desde o mês de março, por conta da crise causada pelo novo coronavírus. Quem navega pela plataforma Sesc Digital encontra também outras opções de filmes que permanecem disponíveis para acesso gratuito e irrestrito do público. 


Programação:
Cinema #EmCasaComSesc a partir de 2 de julho

"Os Palhaços" (Direção: Federico Fellini, Itália/França/Alemanha,1970, 93 minutos, Documentário, 12 anos) O universo circense possui uma grande variedade de personagens, mas certamente não teria a mesma importância sem a presença da figura do palhaço. As múltiplas sequências de atuação e as entrevistas de indivíduos que seguiram seu destino no circo comprovam a mudança de significado que esta instituição sofreu e preservam a valorização do papel do palhaço.

"Academia das Musas" (Direção: José Luis Guerín, Espanha, 2016, 92 minutos, Ficção, 10 anos) Questionado por sua esposa sobre a abordagem pedagógica que pretende adotar no curso "A Academia de Musas", sobre a reforma do mundo pela poesia, um professor de filologia fala da mítica figura das musas que inspiram escritores a criar algo inexistente. Mas o projeto toma rumos inesperados quando o professor se envolve com algumas alunas. Do mesmo diretor de "Na cidade de Sylvia". Festival de Locarno 2015 e Melhor Filme no Festival de Sevilha.

"Ela Volta na Quinta"
(Brasil, 2014, 108 minutos, Ficção, Livre) O filme conta a história de Maria José e Norberto, casal que vive há 35 anos juntos, na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Bastante desgastado pelo tempo, o relacionamento dos dois se encontra em crise. Maria José, mesmo com problemas de saúde, resolve fazer uma viagem para Aparecida do Norte, como forma de pensar se o divórcio é mesmo a solução.

"Garoto Cósmico" (Direção: Ale Abreu, Brasil, 2007, 76 minutos, Animação, Livre) Cósmico (Aleph Naldi), Luna (Bianca Rayen) e Maninho (Mateus Duarte) vivem em um mundo futurista, onde as vidas são inteiramente programadas. Uma noite eles se perdem no espaço, enquanto buscam obter mais pontos para ganhar um bônus na escola. Eles então descobrem um universo infinito, esquecido num pequeno circo, onde vivem novas experiências.

Serviço:
Cinema #EmCasaComSesc
Toda semana, sempre a partir de quinta-feira, tem quatro novos filmes para streamingsescsp.org.br/cinemaemcasa


quarta-feira, 1 de julho de 2020

#ResenhandoQuiz: sabe tudo de "Coraline"? Descubra!

Resenhando.com apresenta o #ResenhandoQuiz sobre "Coraline", escrito por Neil Gaiman, adaptado em animação (2009), que em 2020 volta às livrarias em capa dura, com pintura trilateral e ilustrações do premiado Chris Riddell, pela Editora Intrínseca em 224 páginas. Descubra se sabe tudo sobre o clássico que agrada a leitores de todas as idades: história que mistura terror e elementos de contos de fadas. Divirta-se em 10 questões!

.: #ResenhaRápida: Patrick Aguiar e a ousadia no teatro em tempos de crise


Por 
Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Só os mais corajosos enfrentam as incertezas com bom humor. Afinal, quem ousaria estrear uma peça teatral em tempos de pandemia? O nome dele é Patrick Aguiar, um ator apaixonado pelo que faz e um operário da arte. Em época de covid-19, ele estreou a peça teatral online "Descasamento", baseado em textos de Luis Fernando Verissimo sobre relacionamentos amorosos. Ao lado dele, na peça que tem transmissão ao vivo pelo Zoom, está a atriz Amanda Carvalho. 

Ator de vários outros espetáculos, como a infantil “O Pequeno Príncipe”, baseado na obra de Antoine de Saint-Exupéry, com dramaturgia e direção de Ian Soffredini, Patrick é a síntese do talento, da sensibilidade e da leveza que os personagens impõem: a dramaturgia pode fazer com que as pessoas enxerguem tudo com mais otimismo. Teatro é a arte do efêmero, um momento de grandes encontros. Em época de isolamento, esse encontro pode ser consigo mesmo. Mas se você tiver a sorte de se deparar com um ator deste calibre, nos teatros da vida, é certeza de que você sairá bem mais feliz. 

"Descasamento" fica em cartaz até dia 17, nas noites de sexta-feira, sempre às 20hPara assistir basta entrar em contato pelo Instagram (@eupatrickaguiar ou @amandas_carvalho) ou pelo Whatsapp (11) 98227-6586. O valor do ingresso é R$ 35 ou contribuição consciente.


#ResenhaRápida com Patrick Aguiar

Nome completo: Charles Patrick de Aguiar.
Apelido: Pa. 
Data de nascimento: 13 de março de 1980.
Altura: 1,77 m.
Qualidade: generosidade.
Defeito: gostar das coisas do meu jeito.
Signo: peixes.
Ascendente: câncer.
Uma mania: arrumar o cabelo.
Religião: nenhuma. 
Time: nenhum.
Amor: transforma.
Sexo: revigora. 
Mulher bonita: Iza. 
Homem bonito: Ricky Martin.
Família é: o começo
Ídolo: nossa, eu não tenho!
Inspiração: bom humor me inspira.
Arte é: a base de um povo.
Brasil: uma grande vítima dos brasileiros.
Fé: necessária.
Deus é: a grande força que sabe o que faz.
Política é: o oposto do que os nossos políticos fazem.
Hobby: cozinhar.
Lugar: o palco.
O que não pode faltar na geladeira: cerveja.
Prato predileto: empadão de Frango.
Sobremesa: quindim.
Fruta: banana.
Bebida favorita: cerveja.
Cor favorita: preto.
Medo de: grilo (sim, acreditem!).
Uma peça de teatro: "Os Boêmios de Adoniran", da Cia. de Teatro Interiorando.
Um show: não costumo ir. 
Um ator: Marco Nanini.
Uma atriz: Andrea Beltrão.
Um cantor: Lenine.
Uma cantora: Marisa Monte.
Um escritor: Luis Fernando Verissimo. 
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um filme: "Dançando no Escuro".
Um livro: o primeiro que li na minha vida, “Na Mira do Vampiro”, de Lopes dos Santos, da coleção Vagalume.
Uma música: "O Bêbado e a Equilibrista" - Elis Regina.
Um disco: "Verde, Anil, Amarelo, Cor de Rosa e Carvão" - Marisa Monte.  
Um personagem: Romeu, de "Romeu e Julieta", de William Shakespeare.
Uma novela: "Vale Tudo", de Gilberto Braga.
Uma série: "Friends".
Um programa de TV: "Lady Night". 
Um site: Google. 
Um blog: Põe na Roda.
Um podcast: não tenho o habito de ouvir.
Um Twitter: não uso.
Um Instagram: @razoesparaacreditar.
Um canal no YouTube: Canal 90
Uma saudade: de alguém muito especial que perdi recentemente.
Algo que me irrita: orgulho.
Algo que me deixa feliz é: estar com meus amigos. 
Quem levaria para uma ilha deserta: um dos meus amigos, pra tomarmos sol e falarmos da vida!
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo...: não faria.
Uma pergunta a qualquer pessoa do mundo: "Você não acha que está na hora de começar a ter vergonha na cara?". Para o Bolsonaro.   
Não abro mão de: trabalhar.
Do que abro mão: de qualquer coisa pelos meu cães e gatos.
Um sonho: comprar minha casa com quintal bem grande para os meus cachorros.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: um elefante.
O que seria se não fosse ator: quando criança queria ser dentista.
Televisão em uma palavra: fama.
Teatro em uma palavra: plenitude.
Novela em uma palavra: vitrine.
Democracia em uma palavra: justiça. 
Ser ator é: minha missão.
Ser homem, hoje, é: ter um injusto privilégio.
Patrick Aguiar por Patrick Aguiar: um cara que tem bom coração, sonhador, chorão, trabalhador e que busca seu espaço.



.: "A Dança do Dia", com Key Sawao e Ricardo Iazzetta, será live na quinta


Programação com importantes nomes da dança nacional traz espetáculo da dupla Key Sawao e Ricardo Iazzetta. Foto: Cris Lira

A programação da série Dança #EmCasaComSesc, que apresenta sempre às terças e quintas, às 21h30, uma atração diferente, traz esta semana dois novos espetáculos para o público: nesta quinta-feira, dia 2 de julho, será a vez do espetáculo "A Dança do Dia", com Key Sawao e Ricardo Iazzetta. Sempre às terças e quintas, uma atração diferente apresenta trechos de obras, fragmentos, adaptações ou íntegra de coreografia em transmissões ao vivo no YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp - e o Instagram do Sesc Ao Vivo - instagram.com/sescsp.

A dupla Key Sawao e Ricardo Iazzetta, parceiros artísticos que dirigem a KZ&C - key zetta e cia, celebram a linguagem da dança na apresentação a dança do dia. Juntos, eles exploram o ir e vir no tempo, onde diferentes espaços, pensamentos e gestos surgem como atravessamentos, se atualizam e criam a dança de hoje. "A Dança do Dia" se apresenta como um agradecimento. Key Sawao e Ricardo Iazzetta se lançam na proposta deste encontro através do corpo e do movimento, de afetar e ser afetado pela experiência do momento, habitando a zona do acontecimento mais imediato.

Sempre às terças e quintas-feiras, às 21h30, acontece uma apresentação diferente no formato de solos, duplas ou com mais integrantes - desde que estes já estejam dividindo o mesmo espaço neste período de quarentena - podendo ser coreografias na íntegra, trechos de obras ou adaptações, de acordo com o espaço e proposta de cada trabalho. As apresentações têm duração de até 50 minutos. Em tom intimista, os artistas também são convidados a fazerem comentários sobre o trabalho após a performance. 

Dentro desta linguagem, a experiência das diversas edições da Bienal Sesc de Dança, que teve sua 11ª edição realizada em setembro de 2019, possibilita a expansão da atuação digital da instituição. A programação terá como foco abranger o maior número de vertentes e movimentos da dança, em suas expressões, diversidades e poéticas de corpos, dentro das muitas áreas de pesquisa, como a clássica, urbana, contemporânea, performática e experimental.

A iniciativa faz parte das diversas ações digitais que expandem a atuação da instituição no campo virtual, como a plataforma do Sesc Digital e a programação de transmissões de música e teatro da série Sesc Ao Vivo. "As artes, em todas as suas linguagens, têm sido altamente impactadas pelas restrições de convívio social e pela suspensão das contratações dos artistas e de toda a cadeia de criação e produção. 

O desenvolvimento da Plataforma Sesc Digital expressa nossa preocupação com a expansão da atuação social do Sesc para o ambiente digital", comenta Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo. "Acreditamos ser possível, ainda que desafiadora, a experimentação de uma prática cênica, performativa, em novos formatos, gramáticas e suportes. Pretendemos contemplar outras linguagens artísticas em nossas transmissões ao vivo nos próximos dias", conclui.

.: Debora Lamm é Medeia na peça "Mata Teu Pai" encenada em live teatral


No espetáculo "Mata Teu Pai", Medeia está em movimento, vive em meio a escombros da cidade, e encontra mulheres de diversas nacionalidades. Foto: Elisa Mendes

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nesta sexta-feira, dia 3, às 21h30, Debora Lamm encena a peça "Mata Teu Pai", de Grace Passô. O enredo revisita o trágico mito grego de Medeia, inserindo a figura da feiticeira nos dias de hoje, criando assim um debate sobre a condição da mulher atual. "Preciso que me escutem!", diz uma Medeia tomada pela febre, em sua primeira fala na peça.  A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo.  

No espetáculo "Mata Teu Pai", Medeia está em movimento, vive em meio a escombros da cidade, e encontra mulheres de diversas nacionalidades: síria, cubana, paulista, judia, haitiana.  Ela se vê na mesma condição de imigrante. Percorre um caminho interior, onde decide que quem tem que morrer é Ele, fazendo uma alusão direta ao patriarcado. Da companhia OmondÉ e com direção de Inez Viana, a peça estreou em 2017, passando por Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Debora Lamm é integrante e fundadora da Cia OmondÉ, que completa uma década de existência neste ano. Acumula mais de 40 espetáculos como atriz e diretora, 11 indicações e cinco prêmios de teatro no currículo.

Para encerrar a programação da semana, neste domingo, dia 5, a atriz Renata Sorrah encena "Em Companhia". Junto com o dramaturgo e diretor Marcio Abreu, a atriz constrói uma ação a partir de fragmentos dramatúrgicos das obras junto à companhia brasileira de teatro, coletivo de artistas de várias regiões do país. Mesclam-se textos das peças "Esta Criança", "Krum" e "Preto", que construíram juntos, e ainda trechos de outras obras que auxiliaram na pesquisa e criação dos trabalhos, além de fragmentos de outras obras de sua trajetória. 

A peça se articula a partir da fala pública de uma mulher em sua casa, vivendo a quarentena, em junho de 2020. Temas como isolamentos, lamentos, obscurantismos, nacionalismos crescentes, belicismos exacerbados, preconceitos e extremismos religiosos estarão em pauta, em uma sequência vertiginosa de momentos de intensidade da atriz. 

Com texto e direção de Marcio Abreu e colaboração artística de Felipe Soares, Giovana Soar, Nadja Naira, Cássia Damasceno e José Maria, a peça tem criação e produção assinadas pela companhia brasileira de teatro. Sobre a atriz, Renata Sorrah tem mais de 40 anos de carreira, marcados por impactantes e inesquecíveis atuações em espetáculos, filmes e na televisão, que fazem dela, indiscutivelmente, um dos grandes nomes das artes cênicas no Brasil.

Para conferir a programação de teatro, basta acessar as páginas youtube.com/sescsp ou o novo endereço do Sesc São Paulo no Instagram criado especialmente para a série Sesc Ao Vivo instagram.com/sescaovivo, às segundas, quartas, sextas e domingos, sempre às 21h30.

.: Britney Spears brasileira, Francinne grava clipe durante quarentena


A cantora Francinne, que ficou conhecida como a Britney Spears brasileira e mostrou talento para mostrar um trabalho mais autoral, tinha planos definidos para 2020: lançar um novo EP e sair em turnê de divulgação. Contudo, com a pandemia da covid-19, assim como o restante do mundo, ela precisou rever as ações e se reinventar. A loira não deixou se abalar e, mesmo em casa, deu continuidade na produção de conteúdos para entreter seus fãs.

Nas últimas semanas, respeitando todas as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde), Francinne gravou, em São Paulo, um videoclipe da sua nova música, de nome ainda não revelado. "Este single é o marco de uma nova etapa em minha carreira e significa, pra mim, uma aproximação ainda maior com as referências pop que tanto amo e cresci ouvindo. Me sinto mais nostálgica, e aproveitei esse momento que estamos vivendo para falar sobre sentimentos", explica.

O lançamento do novo trabalho está previsto para a primeira semana de julho. Para este ano, Francinne traz um trabalho musical mais maduro, mesclando o pop com ritmos brasileiros, sem deixar de lado suas influências latinas. Com canções autorais, Francinne trabalha ao lado de um time de peso, e faz apresentações dignas de Las Vegas, garantindo assim sua marca artística no cenário pop mundial.

Hoje uma cantora de sucesso, Francinne começou sua carreira artística como cover oficial de Britney Spears em 2011. Três anos depois, a cantora conheceu o produtor Mister Jam e começou a trabalhar com ele em sua música, lançando em 2015 a música “I’m Alive”. Em 2018, Francinne lançou seu primeiro EP, “La Rubia”. Também naquele ano, ela gravou sua parceria com Wanessa Camargo, a música “Tum Tum”, considerada o maior single de sua carreira.

.: Autores de "Aruanas", Marcos Nisti e Estela Renner fazem balanço da série


Na reta final, os autores Marcos Nisti e Estela Renner fazem um balanço da temporada. Foto: Globo/Fábio Rocha

A primeira temporada de "Aruanas" chegou ao fim nesta terça-feira, dia 30, logo após a novela "Fina Estampa". O último episódio fecha o ciclo de dois meses nos quais a saga das destemidas ativistas ambientais ocupou semanalmente o lar dos brasileiros, levando uma mensagem de preservação do meio ambiente e da vida. Na reta final da série, os autores Marcos Nisti e Estela Renner fizeram um balanço sobre "Aruanas", desde a concepção dos personagens, o feedback do público e as expectativas para a próxima temporada.

No último episódio de "Aruanas", a equipe planeja uma ação em um jantar com Miguel (Luiz Carlos Vasconcelos) e senadores para a assinatura do decreto que extingue a reserva de Cari. As ativistas levam imagens e informações do dossiê de denúncia contra a empresa de Miguel, e planejam ações que vão chocar o público presente. Mas elas terão que enfrentar a fúria do empresário e da ardilosa Olga (Camila Pitanga) para colocar o plano em ação. 

Escrito por Estela Renner e Marcos Nisti, o thriller ambiental foi ao ar às terças-feiras, logo após a novela “Fina Estampa”. A série - uma produção original da Globo exclusiva para o Globoplay, em coprodução com a Maria Farinha Filmes - conta com direção artística de Carlos Manga Jr, direção geral de Estela Renner, parceria técnica do Greenpeace e colaboração de Pedro de Barros com o roteiro.

Vocês afirmaram, um pouco antes do lançamento, que ver "Aruanas" na TV aberta era um sonho. Agora, que balanço final fazem da exibição da série?
Foi uma experiência única. Em tempos de repensarmos o mundo, diante de tanto sofrimento e tanta busca, "Aruanas", um projeto que nasceu em 2012, de repente estava na TV aberta, falando com milhões. Assistimos aos episódios com as redes sociais abertas, junto com a TV ligada. Os feedbacks vinham direto, em tempo real a cada cena. Ver esse movimento foi uma experiência tocante e divertida, e a receptividade do público foi maravilhosa.

O público se mostrou particularmente surpreso com a relação de Verônica (Taís Araujo) e Amir (Rômulo Braga), marido de Natalie (Débora Falabella). Foi o tipo de reação que vocês esperavam quando escreveram a série?
É uma tragédia. Sem esta relação, o drama se esvazia. Ela despertou grandes emoções em todos que participaram dela, até a audiência se incomodou. As pessoas odiaram e reprovaram a atitude de Verônica, tiveram raiva dela, mas não deixaram de reconhecer a importância dela como ativista. A Taís Araujo não se conformava com a atitude da Verônica, nas leituras de roteiro já era difícil. Até que um dia, em uma conversa entre Leandra Leal, Débora Falabella e Tais, elas lembraram que essa é uma situação que existe, e, se existe, pode acontecer na vida de qualquer um, inclusive de uma brilhante ativista.

A questão ambiental, pré e pós "Aruanas", na opinião de vocês, recebeu uma atenção maior ou o caminho ainda é longo?
O caminho será sempre longo, mas acreditamos, como autores e ativistas que somos, que "Aruanas" deu um passo bem grande na direção certa. Conseguimos mostrar para um volume enorme de pessoas o que fazem, os dilemas e as escolhas, como vivem, como trabalham, como amam e como lutam os ativistas. Só isso já irá ajudar a proteger seus caminhos, que é o caminho de quem luta pela vida. Os ativistas ambientais, em sua grande parte anônimos, estão por todo o Brasil, protegem um patrimônio comum, que é parte de todas as gerações. As "Aruanas" da vida real são muitos e correm perigos diariamente por proteger um ecossistema sustentável.

O que as protagonistas, interpretadas pela Taís Araujo, Leandra Leal, Thainá Duarte, Débora Falabella e Camila Pitanga ensinaram a vocês?
Nos ensinaram como é fazer um trabalho com comprometimento, competência e sensibilidade. A gente realmente acredita que cada personagem está lá, em "Aruanas", representado em sua plenitude. Todas são extremamente profissionais e apaixonadas pelas suas personagens e ativistas no seu lugar de fala.



← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.