quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

.: Mariana Enriquez, Silvina Ocampo e a literatura feminina na Argentina


Como protagonista do segundo episódio da série “O Lobo do Lobo e a Literatura Latino-americana”, Mariana Enriquez, autora de "Nossa Parte da Noite" e "As Coisas que Perdemos no Fogo", lançados no Brasil pela editora Intrínseca, fala de sua experiência como autora e jornalista, e da influência de Silvina Ocampo em sua obra. Foto: Divulgação/Curta!

O segundo episódio, inédito, da série “O Lobo do Lobo e a Literatura Latino-americana”, dirigida por Daniel Augusto, viaja à Argentina e proporciona um encontro entre duas gerações de mulheres escritoras nascidas no país. Como protagonista desse capítulo inédito, Mariana Enriquez, autora de "Nossa Parte da Noite" e "As Coisas que Perdemos no Fogo", lançados no Brasil pela editora Intrínseca, fala de sua experiência como autora e jornalista, e da influência de Silvina Ocampo em sua obra.

Em um depoimento que ora se configura como um bate-papo informal com o jornalista Cristian Alarcon, ora se apresenta como uma espécie de monólogo, Mariana Enriquez relembra sua trajetória até o momento em que ela esbarra na obra e na história de vida de Silvina Ocampo, falecida em 1993.

Mariana Enriquez elenca similaridades entre seus trabalhos: narradoras femininas, o interesse em questões mentais, distorções da realidade e o protagonismo de crianças que vivem uma infância não-idealizada - não são retratadas como símbolo de pureza ou inocência. “As mulheres de Silvina são muito extremas e algumas das minhas também”, analisa a escritora.

Além dessa relação entre passado e presente da literatura feminina argentina, Mariana Enriquez fala de outros temas que movem sua escrita em direção ao terror e à violência. Em certo momento, ela visita a Escuela de Mecánica de La Armada, que abrigou um campo de concentração de prisioneiros durante a ditadura militar argentina. Naquele local, onde ocorreram graves violações dos direitos humanos e diversas mortes, ela relembra o medo que sentiu ao descobrir o significado da palavra “tortura”, ainda criança. 

“O Lobo do Lobo e a Literatura Latino-Americana” é uma produção da Pacto Filmes viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A estreia é na Quinta do Pensamento, 13 de janeiro, às 21h30. 

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

.: Almanaque dos brinquedos: a boneca Barbie e as tipo Barbie

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em janeiro de 2022


A Barbie, produzida pela Mattel, é uma boneca com a beleza das moças que surgiu em 1959, num lar norte-americano, quando Ruth Handler observava a filha Barbara brincar com bonecas de papel. Hoje em dia, pode ser encontrada em lojas de brinquedos, mas ao longo dos anos passou a ter concorrentes similares. Para não chamar as outras de modo errôneo, o Resenhando.com preparou uma listinha das bonecas que são tipo Barbie.

Boneca Susi Clássica Passeio de Domingo, lançada em 2021
Boneca Susi Clássica Passeio de Domingo, lançada em 2021. Foto: Divulgação

Susi

A boneca chegou ao Brasil, pela fabricante brasileira Brinquedos Estrela, em 1966. Desde então, foi querida por muitas meninas. Inspirada nas bonecas gringas, a americana Tammy e a britânica Sindy, a Susi seguiu o conceito de fashion doll, vestindo roupas na tendência da moda. Embora tenha sido pausada a produção dela por algumas vezes, em 2021, a Brinquedos Estrela relançou duas versões da boneca: a Susi Clássica (com pescoço de cone) e Susi Stranger Things (último modelo de rosto e corpo da boneca antes de ser descontinuada). Confira vídeos da boneca "Susi", da Brinquedos Estrela: https://www.youtube.com/c/photonovelas


Full Spectrum Veronique Perrin, Integrity Toys. Foto: Divulgação


Fashion Royalty

Fabricadas pela Integrity Toys, empresa que surgiu em 1995, as bonecas do projeto FR, iniciado em 2000, teve como base a concepção do designer e estilista Jason Wu. Com roupas seguindo a alta costura europeia, revolucionou o conceito de fashion doll, uma vez que as bonecas tinham muita similaridade à modelos humanas. Articuladas, as FRs tem um custo bastante elevado, sendo voltadas aos colecionadores adultos. Confira vídeos da boneca "Fashion Royalty", da Integrity Toys: https://www.youtube.com/c/photonovelas

Lullie bailarina. Foto: Divulgação


Lullie

A boneca que é facilmente encontrada em lojas de departamentos e de brinquedos é parecida com a Barbie, porém é importada no Brasil pela Brink+. O corpo tem pontos de articulações no pescoço, ombros e pernas. Os braços, geralmente, em formato de gancho e as pernas podem ser emborrachadas, permitindo a dobra dos joelhos. Portanto, existe a Lullie simples, estando apenas com roupas e sapatos ou ainda com diversos acessórios, incluindo uma que tem um cavalo articulado ou até alunos e itens escolares. O preço dela é bastante similar ao da Barbie.

Poppy Parker Peach Parfait, Integrity Toys. Foto: Divulgação

Poppy Parker

Fabricada pela Integrity Toys, a boneca que começou com a ideia de ser uma adolescente, tinha a maquiagem suave, diferenciando bastante das Fashion Royalties, por exemplo. Menor do que as FRs, a Poppy tem articulações nos tornozelos, permitindo usar chinelos ou sapatilhas, além do clássico salto alto que a Barbie usou por tantos anos. Algumas mais recentes perderam a articulação nos tornozelos vindo com os pés para uso de salto alto. Produzida também para colecionadores adultos, são bonecas de valor bastante alto. Confira vídeos da boneca "Poppy Parker", da Integrity Toys: https://www.youtube.com/c/photonovelas

Bonecas "My Scene". Foto: Divulgação

My Scene

Produzidas pela Mattel, assim como a Barbie. Contudo, as bonecas de cabeças avantajadas foram criadas na tentativa da fabricante se reerguer em 2001. Sim! A Mattel precisou repensar a Barbie, uma vez que as vendas estavam caindo. Afinal, nas prateleiras a MGA Entertainmente vendia-se muito bem a menor e cabeçuda: Bratz. A maioria das My Scene tinham pernas emborrachadas e braços retos. As bonecas foram fabricadas somente até 2014 e nesse tempo a coleção ganhou alguns meninos. Confira vídeos da boneca "My Scene", da Mattel: https://www.youtube.com/c/photonovelas



Bonecas Bratz. Foto: Divulgação

Bratz

Desenvolvidas pela estadunidense MGA Entertainment, as quatro bonecas de, aproximadamente, 25 cm, foram lançadas em maio de 2001: Yasmin, Cloe, Jade e Sasha. O sucesso nas vendas refletiu na queda dos números para a Barbie, da Mattel. Contudo, as pequenas seguem sendo fabricadas e em 2015 ganharam a novata Raya, a quinta Bratz oficial. As bonecas apresentam olhos em forma de amêndoa, adornados com sombra, e lábios fartos e brilhantes. Com o tempo, devido o sucesso comercial, a linha de bonecas foi ampliada com spin-offs, como as Bratz Kidz e as Bratz Babyz, garantindo websérie, filme, série de TV, álbuns musicais e videogames. 

Bratzillaz

As bonecas em tamanho similar ao da Barbie são as primas das Bratz, porém bruxas. Lançada pela MGA Entertainment em 2012, também são produto de um spin-off da popular franquia Bratz. Bratzillaz tem poderes especiais que tornam cada personagem único. O quinteto é formado por Yasmina, Meygana, Sashabella, Jade e Cloetta. Confira vídeos da boneca "Bratzillaz", da MGA Entertainment: https://www.youtube.com/c/photonovelas

Moxie Girlz em fantasias. Foto: Divulgação

Moxie Girlz

Em 28 centímetros, as bonecas da moda introduzidas pela MGA Entertainment em 2009, chegaram ao Brasil no ano seguinte pela Brinquedos Estrela. Essas bonecas, em tamanho menor do que a Barbie, são direcionadas para meninas com mais de 6 anos. Os quatro bonecos originais de 10,6 polegadas são nomeados Lexa, Bria, Avery e Sophina, com outros chamados Kellan, Monet, Merin, Ida e Amberly. Confira vídeo da boneca "Moxie Girlz", da MGA Entertainment: https://www.youtube.com/c/photonovelas


Blythe
Bastante diferente da Barbie, a linha de bonecas criada em 1972 pela designer Allison Katzman e lançada no comércio dos E.U.A. pela empresa de brinquedos Kenner, na sequência, foi comprada pela Hasbro. Com cabeça bastante avantajada, a Blythe tem o mecanismo que faz trocar a posição e cores dos olhos ao puxar uma cordinha. Na época, essa possibilidade foi assustadora para crianças, o que a fez deixar de ser fabricada pela Hasbro. Atualmente, uma Blythe na caixa original, produzida pela Takara tem um custo elevado. No entanto, é possível encontrar clones em sites de vendas da China. A Blythe tem outras similares como a Icy Doll e a Jecci Five, todas nesse mesmo modelo de boneca.

Dynamite Girls coleção Vintage Vinyl. Foto: Divulgação

Dynamite Girls

As DGs, abreviatura do nome da coleção criada em 2007, fabricada pela Integrity Toys, seguem a temática fofa de quem vive em um mundo de estilos retrô inspirado em cores doces, sendo influenciadas pelas tendências atuais e pela cultura pop. Em corpos articulados e roupas bastante coloridas, mesmo seguindo a tendência da moda, conforme destaca a IT, as bonecas mantém a qualidade fabulosa de produtos colecionáveis. Cada boneca e boneco DG tem nomes próprios e atitudes distintas. Atualmente o preço dessas bonecas é bastante alto.  Confira vídeos da boneca "Dynamite Girls", da Integrity Toys: https://www.youtube.com/c/photonovelas


Bonecas Monster High. Foto: Divulgação

Monster High

A franquia de fashion dolls estadunidense criada e desenvolvida pela Mattel em julho de 2010, apresenta as filhas de monstros clássicos e de filmes de terror que frequentam Monster High. Articuladas e no tamanho similar ao da Barbie, as bonecas também têm os corpos coloridos e entre elas estão: Draculaura, Frankie Stein, Clawdeen Wolf, Cleo de Nile, Lagoona Blue, Ghoulia Yelps e Abbey Bominable. Confira vídeos da boneca "Monster High", da Mattel: https://www.youtube.com/c/photonovelas


Apple White boneca Ever After High. Foto: Divulgação

Ever After High

As bonecas articuladas, de cabeças arredondadas e maiores do que a de Barbie, tem também como ambiente das histórias, a escola, mas a temática que circunda sempre é a dos contos de fadas. Essa franquia da Mattel serviu como um spin-off de Monster High. Teve websódios lançados periodicamente no YouTube, filmes especiais exclusivos na Netflix e duas séries de livros. Contudo, em 2016 começou a ser descontinuada pela Mattel, até ter seu cancelamento definitivo em 27 de setembro de 2018. A franquia Enchantimals foi lançada para substituir, porém não fez sucesso. As bonecas tem como personagens: Apple White, Briar Beauty, Ashlynn Ella, Blondie Lockes, Lizzie Hearts, Bunny Blanc e muitos outros. Confira vídeo da boneca "Ever After High", da Mattel: https://www.youtube.com/c/photonovelas

Rainbow High

As bonecas criadas pela MGA Entertainment surgiram numa série animada em que são retratadas com características distintas, mas com a mesma paixão por moda. Assim, as bonecas talentosas do glamour ganham vida. Em corpo articulado e de cabeça avantajada, mas não tanto quanto a da boneca Blythe. Entre os personagens estão Bella Parker, Stella Monroe, Ruby Anderson, Violet Willow, Sunny Madison, Poppy Rowan, Amaya Raine e mais. Confira vídeo da boneca "Rainbow High", da MGA Entertainment: https://www.youtube.com/c/photonovelas

Mel

A boneca que segue bastante o estilo da Barbie, assim como a Lullie, é facilmente encontrada em lojas de departamentos e de brinquedos. Importada pela Brink+, a Mel tem pontos de articulações no pescoço, ombros e pernas. Disponível numa caixa simples e pequena, a boneca veste roupas e usa sapatos ou ainda pode ter acessórios, compondo profissões como médica e veterinária. O preço dela é bastante atrativo e bem abaixo ao da Barbie ou Lullie.

Coleção "Summer Babes" da Monsieur Z, produziada pela Integrity Toys. Foto: Divulgação

Monsieur Z

As bonecas que também vestem a moda do designer e estilista Jason Wu foram produzidas pela Integrity Toys. Em corpos articulados, incluindo um ponto extra em cada braço, as meninas Monsieur Z tem a cabeça um pouco maior do que a de Barbie, olhos gateados e lábios bastante carnudos. As bonecas também foram produzidas para os colecionadores adultos. Confira vídeos da boneca "Monsieur Z", da Integrity Toys: https://www.youtube.com/c/photonovelas


Midori

A boneca Midori, fabricada na China e importada pela Brink+, de 27 centímetros e com carinha de anime em cabeças arredondadas, foi vendida por um tempo curto em lojas de departamentos, conquistando muitos colecionadores. Hoje em dia virou item raro, o que a fez valorizar. A Midori tem braços e pernas emborrachadas, vem vestida e com sandálias, uma vez que seu pé é um mais largo do que o de Barbie, além de ter um ursinho como acessório. Confira vídeos da boneca "Midori", da Brink+: https://www.youtube.com/c/photonovelas

Winx

As bonecas das fadinhas Bloom, Stella, Flora, Musa e Tecna, que conheceram mais personagens ao longo das animações e, recentemente, chegando a um seriado em live action, são produzidas pela Jakks Pacific. Em corpinho bastante esguio, são de material emborrachado e tem o tamanho similar ao de uma Barbie, embora, no mercado, existam muitas variações -em tamanhos- delas. O preço das Winx é convidativo, principalmente por entrarem frequentemente em promoção, mesmo vindo em caixas bastante pomposas. Confira vídeos das bonecas "Winx", da Jakks Pacific: https://www.youtube.com/c/photonovelas

LIV

As bonecas LIVs surgiram no Brasil pela Long Jump, com cabeças avantajadas, corpos articulados em vários pontos, mas com pés maiores do que o de Barbie. Eram vendidas em caixas grandes e tinham o nome de Sophie, Katie, Alexis, Hayden e Daniela e fizeram certo sucesso ao competir com as Barbies Fashionistas, linha articulada da Mattel. Muitos colecionadores ficaram interessados nas bonecas pelo nível e variações das roupas e acessórios. Depois surgiu um garoto entre as meninas. Foram fabricadas de 2009 a 2012. Confira vídeos das bonecas "LIV", da Long Jump+: https://www.youtube.com/c/photonovelas

Descendentes

Fabricadas pela Hasbro, a criação que chegou com um live action para TV da Disney, levando o mesmo nome apresentou os filhos dos vilões e dos protagonistas dos clássicos contos de fadas. Tudo começa no reino de Auradon, quando Ben, filho adolescente do Rei Fera e da Rainha Bela, assume o trono e permite que os descendentes dos vilões entrem em Auradon. Assim passam a conviver os filhos adolescentes da Fada Madrinha, Cinderela, Bela Adormecida e Mulan ao lado dos filhos de Malévola, Rainha Má, Cruela de Vil e outros. Os bonecos tem o tamanho similar ao da Barbie, porém em uma cabeça maior e pés grandes. O atrativo nesses bonecos é que são muito articulados, o que se perdeu conforme novos personagens foram inseridos na história. Confira vídeos das bonecas "Descendentes", da Hasbro: https://www.youtube.com/c/photonovelas


The Fresh Dolls

Articuladas, surgiram da ideia de reforçar em bonecas a diversidade por meio de traços afro-americanos, multiétnicos e latinos. No Brasil, as bonecas em tamanho similar ao da Barbie não é facilmente encontrada em lojas de brinquedos, porém há importadores que auxiliem a compra. Contudo, o preço delas fica um pouco maior. As bonecas têm nomes como Mia, Marisol, Lexi, Skylar, Lynette e Ebony, enquanto que os rapazes são Malik, Anthony, Daniel.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Entrevista: Olívia Araújo fala sobre a Augusta de "Além da Ilusão"


"Apesar de ter uma vida sem muitas escolhas, ela optou por ser afetuosa e amorosa", afirma a atriz sobre a personagem na próxima novela das 18h. Foto: Mauricio Fidalgo/Globo 

Em "Além da Ilusão", próxima novela das 18h, a atriz Olívia Araújo interpreta a governanta Augusta dos Santos, personagem que dedicou sua vida à família Tapajós e, especialmente, à criação das filhas do casal Matias (Antonio Calloni) e Violeta (Malu Galli), Elisa (Larissa Manoela) e Isadora (Sofia Budke/Larissa Manoela).

Antes de cuidar da família Tapajós, Augusta foi governanta na casa de Afonso Camargo (Lima Duarte), avô de Elisa e Isadora, onde agora vive sua irmã mais velha, a cozinheira Manuela (Mariah da Penha). “A Augusta é uma mulher simples, de caráter, com valores bem definidos. Apesar de ter uma vida sem muitas escolhas, ela optou por ser afetuosa e amorosa. Entre Augusta e Violeta (Malu Galli), há uma relação de admiração e respeito. Com o Matias (Antonio Calloni),  um homem de poder, é uma relação profissional de patrão e empregado. E com as filhas do casal, é o mais puro afeto", explica Olívia Araújo. Nesta entrevista, Olívia Araújo conta detalhes sobre a personagem e as expectativas para a estreia da novela.


Como você define a Augusta e em quem se inspirou para fazê-la? 
Olívia Araújo -
A Augusta é uma mulher simples, de caráter, com valores bem definidos. Apesar de ter uma vida sem muitas escolhas, ela optou por ser afetuosa e amorosa. Essa personagem é resultado de muitas mulheres que admiro.


Qual sua expectativa para esse trabalho?
Olívia Araújo - 
A expectativa é a melhor! É uma graça poder voltar a trabalhar, mesmo durante essa pandemia que segue. A história é linda, encantadora. Acredito que vá proporcionar bons momentos para o público. A mim, já tem trazido momentos lindos com os meus amigos de elenco e com a equipe.


Comente sobre a relação de Augusta com a família Tapajós.
Olívia Araújo - 
É uma relação muito conhecida de nós, brasileiros, até hoje. A Augusta, assim como a irmã, Manuela (Mariah da Penha), nasceu no engenho da família Camargo e foi criada junto com as irmãs Violeta (Malu Galli) e Heloísa (Paloma Duarte), filhas de Afonso (Lima Duarte). Violeta se casa e Augusta se torna governanta da família Tapajós. Entre Augusta e Violeta há uma relação de admiração e respeito. Com o Matias (Antonio Calloni), um homem de poder, é uma relação profissional de patrão e empregado. E com as filhas do casal é o mais puro afeto.


Comente sobre a relação de Augusta com Davi.
Olívia Araújo - 
Com o Davi (Rafael Vitti), a Augusta desenvolve uma relação de amizade, afeto e muito carinho. Reconhece nele um bom caráter, valores, e se solidariza com ele após a morte da Elisa, quando foi acusado e condenado injustamente e ela nada pode fazer naquele momento, temendo pela própria vida. Quando se reencontram, Augusta resolve ajudá-lo a provar sua inocência.


"Além da Ilusão" é criada e escrita por Alessandra Poggi com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

.: Tatá Werneck e Priscilla Alcantara “desmascaradas” em reality global


Está chegando a hora do Brasil tentar descobrir quem está por trás das máscaras no "The Masked Singer Brasil". Apesar de todo o mistério que envolve o elenco, dois nomes, que estarão frente a frente com as fantasias, já podem ser revelados: Tatá WerneckPriscilla Alcantara

Na nova temporada, que tem estreia prevista para dia 23 de janeiro, a humorista Tatá Werneck se junta ao time de jurados, Taís Araújo, Rodrigo Lombardi e Eduardo Sterblitch, na missão de descobrir quem está por trás da máscara. "Eu assisti a primeira temporada inteira, amei muito assistir! É um programa que reúne a família, tem alegria, mistério e emoção. Eu fiquei muito feliz com o convite porque eu sou muito fã do programa. Dei umas indiretas na internet também, então não sei se foi destino ou se funcionou", conta Tatá animada.


Já a cantora e campeã da primeira temporada, Priscilla Alcantara, agora participará de um jeito diferente: ela será a nova apresentadora de bastidores do reality e promete mostrar todos os segredos dos mascarados. "Ter vencido a primeira temporada já tinha sido incrível e eu jamais poderia imaginar um desdobramento dessa vitória com o convite pra retornar a TV como apresentadora. Foi uma surpresa e tanto! Eu sempre disse que gostaria de voltar a fazer televisão e o melhor é viver isso num projeto que marcou tanto a minha vida, como o 'The Masked Singer'! Este convite mudou o rumo das coisas pra mim. Estou extremamente feliz e animada!", conta Priscilla.

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp,tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality tem previsão de estreia para o dia 23 de janeiro.


.: "Branca de Neve": musical encantador estreia no Teatro Fernando Torres


A ER Arte produções traz aos palcos do Teatro Fernando Torres  "Branca de Neve - O Musical Encantado", um espetáculo de Edu Rodrigues e Cristiane Marques. Esta produção mágica, que estreia nova temporada dia 30 de janeiro no Teatro Fernando Torres, vem encantando o público infantil desde em 2015, além de  encantador, é um divertido espetáculo para toda a família.

A adaptação teatral, fiel ao conto original dos Irmão Grimm, leva aos palcos a história clássica da bela princesa e os inesquecíveis anões. Cenários mágicos e figurinos cuidadosamente inspirados na perfeição do clássico fazem desta produção única no Brasil. As musicas foram especialmente criadas para o espetáculo, mas não deixamos de lado as clássicas canções da história.

O espetáculo tem 35 profissionais envolvidos, cenários e efeitos especiais incríveis preparados para criar toda a magia deste belo clássico e leva-lo as crianças. Dos mesmos realizadores do sucesso “Cinderella a Princesa das Princesas”, “Adoráveis Monstros- O Musical” e “Pinocchio - Uma aventura teatral mágica”, “ A Bela e a Fera”, “ Uma Aventura no reino das Fadas e Piratas” a equipe envolvida nestas superproduções, optou por trazer aos palcos em 2014, um clássico para emocionar e se sensibilizar.

Edu Rodrigues é responsável por musicais como "O Pequeno Príncipe", "O Príncipe do Egito", e em parceria com a produtora Cristiane Marques, "Os Adoráveis Monstros - O Musical", "Pinocchio - Uma Aventura Teatral Mágica", "A Bela e a Fera - A História Encantada".

Ficha técnica:
Espetáculo: 
"Branca de Neve - O Musical Encantado".
Direção geral e adaptação: Edu Rodrigues.
Texto: Irmãos Grimm (Domínio Publico).
Direção de produção: Cristiane Marques.
Assistente de direção: Reynaldo Sapucaia.
Coreografia: Lucas Fioranelli.
Figurinos: Débora Muniz.
Cenário: Nilton Araujo.
Músicas: Alexandre Araujo.
Maquinista: Maycon Turell.
Criação de luz: Edu Rodrigues.
Operador de som: Gilberto Rosa.
Operador de luz: Alexandre Fernandes.
Maquiagem: Christian Querido.
Prótese: Marcio Desideri.
Fotos: Gilberto Rosa.
Realização: ER Arte Produções.
Elenco: Iza Duarte, Ricardo, Geórgia Querido, Herbert Freitas, Felipe Estevão, Lauanna Andrade, Ygor Sapucaia, Maycon Turell, Camila Soares e Lily Helena.

Serviço
Teatro Fernando Torres
Rua Padre Estevão Pernet , 588 - Próximo às estações de Metrô Tatuapé e Carrão.
Lugares: 687.
Informações / Bilheteria: (11) 2227-1025.
Bilheteria: de quarta a domingo das 14h às 19h em dias de espetáculos até o inicio.
Estacionamento no local (Estapar): R$ 20 (preço único).
Temporada: estreia dia 30 de janeiro a 26 de fevereiro – Curtíssima temporada.
Domingos: 16h.
Valor: R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia).


Orientações gerais ao público - Prevenção à covid-19

  • O Teatro Fernando Torres está respeitando todas as normas e protocolos de higiene, saúde e distanciamento propostos pela Prefeitura de São Paulo.
  • O uso de máscara é obrigatório nas dependências do teatro.
  • Manter o distanciamento de um metro sempre que possível e evite aglomerações.
  • Chegar com antecedência a fim de evitar aglomerações na entrada.
  • Respeitar a numeração dos assentos e o distanciamento seguro entre o público.
  • Obrigatório apresentação do comprovante da carteirinha de vacinação com pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus.

"Branca de Neve - O Musical Encantado"


.: "Avatar: a Lenda de Aang" continua em graphic novel a animação de Nicklodeon


Assinada pelo vencedor do Eisner Award, Gene Luen Yang, em parceria com Bryan Konietzko, Michael Dante DiMartino, Gurihiru e Michael Heisler, a graphic novel "Avatar: a Lenda de Aang - A Promessa" conta a jornada dos famosos personagens da animação da Nickelodeon um ano após os eventos da série de TV. 


A série animada da Nickelodeon "Avatar: a Lenda de Aang - A Promessa" conquistou milhões de fãs e diversos prêmios ao longo de suas três temporadas. Agora, na forma da graphic novel publicada no Brasil pela editora Intrínseca, é possível conhecer a jornada dos personagens um ano após os eventos da animação. 

Na HQ "Avatar: a Lenda de Aang - A Promessa", elogiada por sua fidelidade à série, o Avatar deseja garantir a liberdade e a harmonia restaurando as culturas originais de cada nação. Mas quando seu plano para realocar os colonos da Nação do Fogo que moram no Reino da Terra dá errado, o acordo entre o Senhor do Fogo Zuko e o Rei da Terra Kuei é colocado em xeque. 

As tensões aumentam, os povos se dividem e a amizade de Aang e Zuko é abalada por uma terrível promessa. Com a ameaça iminente de uma batalha, será que Aang e seus amigos conseguirão chegar a um consenso sobre o mundo que desejam construir ou as quatro nações mergulharão em uma nova guerra implacável? Você pode comprar "Avatar: a Lenda de Aang - A Promessa" neste link.


Sobre os autores
Bryan Konietzko é um diretor de arte, roteirista e produtor, mais conhecido como cocriador de "Avatar: a Lenda de Aang" e de "A Lenda de Korra", séries de animação da Nickelodeon. Ele estudou na Rhode Island School of Design, onde se formou em Belas Artes com enfoque em ilustração, e trabalhou em animações de destaque, como "Family Guy". Konietzko também se dedica à fotografia e à música.

Michael Dante DiMartino é um diretor, roteirista e produtor, mais conhecido como cocriador das séries de animação "Avatar: a Lenda de Aang" e "A Lenda de Korra", da Nickelodeon. Ele nasceu em Shelburne, Vermont, e estudou na Rhode Island School of Design com Bryan Konietzko, com quem criou "Avatar". Antes, Mike trabalhou na Film Roman por 12 anos, ajudando a dirigir "King of the Hill""Family Guy" e "Mission Hill", além de seu próprio curta animado, "Atomic Love". Mora em Santa Monica, na Califórnia.

Gene Luen Yang começou a fazer quadrinhos ainda jovem. Desde então, publicou diversas obras, como American Born Chinese, que ganhou o Michael L. Printz Award e o Eisner Award, e Boxers & Saints. Atualmente, Gene escreve a continuação em graphic novel da popular série da Nickelodeon "Avatar: a Lenda de Aang". "The Shadow Hero", sua série de super-herói com Sonny Liew, reviveu "Green Turtle", um obscuro personagem dos anos 1940 que pode ser considerado o primeiro super-herói americano de ascendência asiática.

Gurihiru é uma conceituada dupla de quadrinistas japonesas, formada por Chifuyu Sasaki (ilustrações e cores), e Naoko Kawano (ilustrações). Seu trabalho pode ser visto em jogos e animações japoneses e em quadrinhos de destaque da Marvel Comics, como Thor, Capitão América e Wolverine, e da Dark Horse Comics, como a franquia "Avatar".


Michael Heisler
 é um renomado letrista e editor do universo dos quadrinhos, tendo trabalhado principalmente para a Marvel Comics e para a Dark Horse Comics.



segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

.: Diário de uma boneca de plástico: 10 de janeiro de 2022

Querido diário,

O que será que nos faz mudar de ideia? Não que aconteça de maneira brusca. Deixamos de gostar aos poucos, mas eu sempre acabado ficando intrigada com esse tipo de situação. Sabe, eu amo fotografia, desde quando cursava a minha graduação em Comunicação Social. Lembro de querer fazer diversos registros, mas sempre recebia protestos e minha vó vivia saindo de cara emburrada.

Por sorte, já era uma máquina fotográfica digital... 

Imagine se fosse do modo ainda mais antigo? Teria que terminar o rolo com a quantidade das poses, esperar a revelação que demorava bastante. Se bem que passou a ter revelação em 24 horas e, por fim, revelação em 1 hora e até em menos que isso. Ainda assim... Era preciso comprar o rolo de filmes, pagar e esperar a revelação né?!

Pois foi assim que passei a fotografar as minhas amigas de plástico. Sempre sorridentes ou, no máximo, com carinhas de sapecas. Vivia fotografando e guardando na HD do computador. Claro que não mostrava os registros para ninguém. Morria de vergonha!

Daí veio o Orkut, publiquei algumas fotos por lá, depois no Flickr, no Face e cheguei ao Instagram. Nossa! As fotos conseguiam tantas, mas tantas interações. Era muito divertido. Lembro de uma foto que publiquei e em questão de poucas horas fez mais de 4 mil curtidas. Até hoje não sei o que aconteceu...

Eis que há bem mais de um ano muita coisa por lá mudou... Assim como o meu empenho em alimentar a plataforma de fotos. Já não tolero o Face, se eu pegar bode do Insta... Ficarei somente com o YouTube mesmo. 

E as fotos que amo fazer?! Voltam a ficar guardadas no computador. Nem tudo eu mando para o nuvem...

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


.: Lya Luft em duas obras que falam sobre os dilemas da vida

A escritora Lya Luft deixou seu legado em todas suas obras, mas dois livros em especial trazem a essência da escritora. Romancista e cronista tem livros em destaque como "A Riqueza do Mundo" e "Múltipla Escolha". Lya Luft usava a crônica e a poesia para refletir sobre a vida


Crônicas e poesias. Esses são os dois gêneros que a autora Lya Luft, uma das escritoras mais influentes da literatura brasileira atual, sempre apostava para falar com o leitor sobre as angústias e dilemas existenciais da vida humana.

Ora inspirada, ora até áspera, Lya utilizava as palavras para retratar as contradições da vida e buscava despertar nas pessoas a reflexão através de cada texto que escrevia. Entre as principais obras da escritora que teve uma trajetória de trinta anos na literatura estão "A Riqueza do Mundo""Múltipla Escolha", ambos publicados pela editora Record e disponíveis em ebook no aplicativo Skeelo.

No livro "A Riqueza do Mundo", a autora trata sobre as conquistas que a humanidade teve nas últimas décadas, que vão desde o aspecto natural, intelectual ou artístico, afetivo, e até econômico. Por outro lado e mesmo com tanto avanço, a literata destaca o contraponto  como a contínua desigualdade, a miséria e o desperdício. A obra também fala sobre a arte, ciência, política, moralismo e moralidade, além de outros temas em discussão na sociedade atual. Você pode comprar "A Riqueza do Mundo" neste link.

Já em "Múltipla Escolha", a dúvida e frustração são duas palavras que inspiram as 192 páginas da obra. A escritora fala sobre as tarefas que são impostas, da autocobrança e do fracasso. Lya Luft demonstra através das palavras como é difícil aceitar os próprios erros em um ambiente perfeito onde as pessoas sempre buscam um ideal. Esses dois livros da autora estão disponíveis em ebook na área premium do Skeelo Ebooks, aplicativo disponível para download nas lojas Apple Store e Google Play. Você pode comprar "Múltipla Escolha" neste link.

.: Os Satyros na peça "Pessoas Brutas" no Espaço Satyros


Atualização em 21 de janeiro - A peça "Pessoas Brutas", da cia Os Satyros, precisou interromper sua temporada pois um dos atores testou positivo para Covid. Espetáculo investiga a questão das dependências química e psíquica no cotidiano de moradores da metrópole de São Paulo. Todo o visual da peça, em preto, branco e tons de cinza, é inspirado na “selva de pedra” das grandes metrópoles e também nos mangás japoneses.  Foto: Andre Stefano

A cia Os Satyros volta à cena dia 13 de janeiro com a peça "Pessoas Brutas" no Espaço Satyros. O espetáculo retrata personagens anônimos da cidade de São Paulo, com seus medos, conflitos e a solidão em meio à turbulenta metrópole.  O trabalho partiu de pesquisa sobre dependência química e psíquica, com visitas a grupos de apoio anônimos, depoimentos pessoais e outras fontes sobre o tema.

Todo o visual da peça, em preto, branco e tons de cinza, é inspirado na “selva de pedra” das grandes metrópoles e também nos mangás japoneses. O texto é de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, e direção de Rodolfo García Vázquez. No elenco, em nova formação, Alex de Jesus, Thiago Mendonça, Gabriela Veiga, Gustavo Ferreira, Sabrina Denobile, Tiago Leal, Julia Bobrow, Eduardo Chagas, Henrique Mello, Andre Lu, Dani Moreno e Diego Ribeiro.

O espetáculo, terceira parte da "Trilogia das Pessoas", fala da vida de personagens anônimos de São Paulo, que na verdade se parecem e podem representar todos os anônimos das metrópoles contemporâneas mundo afora. "Pessoas Brutas" estreou em 2017 no Espaço dos Satyros, em São Paulo, sendo indicada aos Prêmios Shell na categoria Melhor Figurino, Aplauso Brasil em oito categorias e ao Blog do Arcanjo em três. Entre as várias temporadas, a peça esteve no Rio de Janeiro no mesmo ano, no Sesc Copacabana. 

Em 2014, Os Satyros resolveram dar início a uma trilogia que abordaria a vida dos personagens anônimos da cidade de São Paulo. A primeira montagem foi o premiado espetáculo “Pessoas Perfeitas” (vencedora prêmio APCA de melhor espetáculo, prêmio Shell de melhor texto e prêmio Aplauso Brasil de melhor dramaturgia), que tratava da vida de moradores da região central e da Zona Leste de São Paulo. 

Em 2016, veio a segunda peça - “Pessoas Sublimes”, que tratava de uma região pouco explorada na dramaturgia sobre São Paulo - Parelheiros, bairro periférico da grande metrópole. O espetáculo falava da relação entre o mundo dos vivos e dos mortos. 

Em 2017, a terceira parte - "Pessoas Brutas", que foi criada a partir de entrevistas e observação in loco, além de depoimentos dos artistas participantes, para investigar a questão das dependências química e psíquica no cotidiano de moradores da metrópole de São Paulo. 

"Pessoas Brutas" discute também a viabilidade da ética num Brasil moralmente arrasado. O grupo pretende refletir sobre o momento atual a partir de um conceito - o heroísmo. O espetáculo olha para a figura do herói de forma desencantada. Não há herói à vista, somente missões heroicas equivocadas ou egoístas. Os artistas propõem a seguinte provocação: “se não temos mais heróis, a quem recorrer?”


Sinopse do espetáculo
A filha de um doleiro delatado na Operação Lava-jato é sequestrada por criminosos, a pedido de uma amiga de infância. A partir deste mote, a peça apresenta personagens invisíveis da cidade de São Paulo que lutam pela sobrevivência sem questionar limites morais ou legais. 

Há um vendedor de sapatos que se tornou herói por ter salvado uma pessoa da morte, um casal de youtubers em relação de abuso, uma relação de poliamor entre três dependentes químicos, o encontro amoroso de um contador evangélico e uma recepcionista de hotel, o amor de um taxista pela sua filha idealizada e dois sequestradores que se inspiram nas pessoas que conseguiram vencer no Brasil - os bandidos de Brasília e os bandidos da quebrada. As personagens se cruzam em um encontro da comunidade ¨Quem quer amigos?¨, que levará todos a um final inesperado.


A caracterização inspirada nos mangás japoneses
Todo o visual da peça, em preto, branco e tons de cinza, é inspirado na “selva de pedra” das grandes metrópoles. Mas foi concebido também a partir de uma outra arte: os mangás japoneses.

“O visual de 'Pessoas Brutas' foi criado a partir dos mangás japoneses. Os mangás eram incialmente em preto e branco, tiveram origem numa época em que o Japão passava por uma grande crise econômica. Eram impressos em folha de jornal e em preto e branco, para que eles não precisassem gastar muita tinta. Isso nos inspirou, por que não tínhamos dinheiro e queríamos fazer alguma coisa criativa e que fosse legal. Daí começamos a pesquisar o gênero dos quadrinhos - em especial quadrinhos em preto e branco - e os mangás, e assim todo o visual da peça acabou indo para o preto e branco com alguns tons pasteis”, explica o autor e ator Ivam Cabral


Uma pesquisa continuada
A pesquisa dos Satyros sobre os invisíveis da metrópole paulistana marca a trajetória do grupo. Em 2004, o grupo montou “Transex”, seu primeiro espetáculo em que abordava a questão das travestis e transexuais na Praça Roosevelt (região durante anos degradada e ocupada pelo tráfico de drogas, prostituição e criminalidade, até que em 2000 foi ocupada pelos Satyros, e posteriormente por outros grupos teatrais, tornando-se um dos polos mais democráticos de produção e convivência artística em São Paulo).

Espetáculos da companhia como “A Vida na Praça Roosevelt” (2005), “Hipóteses para o Amor e a Verdade” (2009), entre outros, também tratavam das questões dos moradores do entorno da Praça Roosevelt, onde até hoje se localiza a sede dos Satyros.


Ficha técnica
Espetáculo:
 "Pessoas Brutas"
Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez
Direção: Rodolfo García Vázquez
Elenco e personagens: Alex de Jesus (Sueco), Thiago Mendonça (Teodoro), Gabriela Veiga (Turmalina), Gustavo Ferreira (Glicério), Sabrina Denobile (Consolata), Tiago Leal (Olívio), Julia Bobrow (Disneilandia), Eduardo Chagas (Sancho), Henrique Mello (Rael), Andre Lu (Tasso), Dani Moreno (Carolaine) e Diego Ribeiro (Berilo).
Iluminação: Rodolfo García Vázquez e Flávio Duarte
Trilha sonora: Henrique Mello, Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez
Cenografia: Marcelo Maffei
Figurinos: Bia Pieratti e Carol Reissman
Perucas: Lenin Cattai
Programação visual: Henrique Mello
Operação de som: Dennys Leite
Operação de luz: Flavio Duarte
Fotografias: Andre Stefano
Produção: Os Satyros
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany


Serviço
Espetáculo:
"Pessoas Brutas"
Estreia: dia 13 de janeiro (5ªf), às 21h
Espaço dos Satyros - Praça Franklin Roosevelt, nº 214, Consolação / SP  Tels: (11) 3255-0994 e (11) 3258-6345 / www.satyros.com.br
Ingressos: R$10 (inteira) R$ 5 (meia-entrada) | Retirada na bilheteria (uma hora antes de cada sessão)
Horários: de quinta a sábado, às 21h / Duração: 90 minutos / Gênero: drama / Classificação indicativa: 14 anos / Temporada: até 17 de fevereiro
As sessões presenciais seguirão os protocolos de biossegurança, com medição de temperatura, uso de máscaras e apresentação do passaporte de vacinação. 


.: "Diário Estoico" revela 366 lições de sabedoria, perseverança e arte de viver


Qual é o caminho para a verdadeira felicidade? Como encontrar propósito na vida? Como lidar com nossas emoções? A filosofia dos estoicos pode dar as respostas para todas essas perguntas.

Grande responsável pela divulgação do estoicismo, o autor best-seller Ryan Holiday lança "Diário Estoico: 366 Lições Sobre Sabedoria, Perseverança e a Arte de Viver", em parceria com Stephen Hanselman. Com uma rica seleção de citações da filosofia estoica acompanhada de comentários e reflexões perspicazes dos autores, o título serve como um guia diário para o autoconhecimento e a superação das dificuldades.

Escrito por Ryan Holiday e Stephen Hanselman, "Diário Estoico", publicado no Brasil pela editora Intrínseca, traz uma meditação para cada dia do ano acompanhada por comentários perspicazes que contextualizam e elucidam os ensinamentos de grandes nomes da filosofia estoica, como Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio. A obra também conta com exercícios e provocações que vão incentivar os leitores a modificar sua forma de pensar e agir - prática fundamental para vivermos melhor.

Além disso, traz um glossário de termos gregos e uma lista de leituras recomendadas para os que desejam se aprofundar no tema. "Diário Estoico" é um guia acessível que apresenta às novas gerações a sabedoria milenar dos estoicos de forma descomplicada e instigante. Você pode comprar "Diário Estoico", de  Ryan Holiday e Stephen Hanselman, neste link.


Sobre os autores
Ryan Holiday é um dos maiores pensadores e escritores contemporâneos que se dedicam à filosofia antiga e sua aplicação na vida cotidiana. Palestrante, estrategista e autor de best-sellers como "O Ego É Seu Inimigo""A Vida dos Estoicos" e "A Quietude É a Chave", já teve artigos publicados em diversos veículos, como Forbes, The Huffington Post, Fast Company e Psychology Today. Seus livros foram traduzidos para mais de 30 idiomas e lidos por milhões de pessoas em todo o mundo. Atualmente, mora em Austin, Texas, nos Estados Unidos.


Stephen Hanselman trabalhou por mais de três décadas no mercado editorial como livreiro, editor e agente literário. Formou-se na Harvard Divinity School, onde concluiu um mestrado enquanto fazia um curso no Departamento de Filosofia. É coautor, em parceria com Ryan Holiday, de "A Vida dos Estoicos". Atualmente, mora com a família em South Orange, Nova Jersey, nos Estados Unidos.



.: Paulo Vieira é confirmado no "BBB 22" para fazer terapia com os participantes


Humorista chega ao "Big Brother Brasil" com quadro inédito. Foto: Globo/Ju Coutinho


A lista tão esperada e especulada ainda não saiu. Mas a pouco dias para o início do "Big Brother Brasil 22", no dia 17 de janeiro, há mais um nome confirmado no time do reality: Paulo Vieira, que chega com seu humor irresistível para estrear um quadro inédito, o "Big Terapia".

Na nova atração, Paulo vai “analisar” de maneira nada convencional o comportamento dos confinados, tentar ajudar o público a entender as entrelinhas da tensão pré-paredão e dar conselhos sobre a vida pós-"BBB" para os participantes que deixarem o jogo. Resta saber se eles serão mesmo valiosos ou apenas palpites desajeitados.

 Figura central do quadro inédito, Paulo Vieira explica que o "Big Terapia" é uma grande brincadeira com as especulações sobre o que se passa na cabeça dos brothers e sisters. “Vou falar o que as pessoas de casa pensam e nunca imaginaram que fossem ouvir na televisão. O público pode esperar que eu vá me divertir muito, acima de tudo. É assim que eu procuro fazer o meu trabalho e que eu gosto”, adianta o humorista.

Ele também comenta sobre sua relação com o "Big Brother Brasil 22", que existe desde antes do convite para entrar no time do programa. “Eu cresci com o ‘BBB’. Tenho 29 anos e assisto desde que sou criança. Minha família ama BBB. Meu pai é absolutamente viciado, se inscreve todo ano. Então, eu vivi muito isso de fazer inscrição, gravar a fita e mandar. Conheço não só a experiência como espectador, mas também a de ver pessoas que tentam entrar no programa. Eu amo o programa e estou muito feliz em fazer parte”, diz. Paulo ainda brinca com a paixão dos brasileiros pelo reality: “É o emprego dos sonhos porque você é pago para assistir ao 'BBB'. A maioria das pessoas têm que mentir para o chefe que está trabalhando enquanto está se informando, falando e assistindo ao programa. É o meu emprego, eu vou ganhar para isso”, se diverte.

"Big Brother Brasil 22" tem direção geral de Rodrigo Dourado, direção de gênero de Boninho e apresentação de Tadeu Schmidt. O reality show tem estreia prevista para 17 de janeiro.

domingo, 9 de janeiro de 2022

.: Pitty lança "Casulo", EP que marca estreia do selo da cantora

Pitty lança selo musical com EP que chega acompanhado do videoclipe da música "Diamante"


Está nas plataformas de música "Casulo", desde sexta-feira, dia 7, o primeiro lançamento do selo de mesmo nome criado pela cantora e compositora Pitty, com o intuito de lançar produções que venham a acontecer paralelamente a seu trabalho solo.

Tanto o EP quanto o selo foram batizados com o mesmo nome de um quadro dentro da programação de seu canal na plataforma Twitch durante o ano de 2021. No programa Casulo Musical ela recebeu artistas convidados e criou com eles, ali mesmo na hora e ao vivo, músicas inéditas. Para ela, algo completamente novo e surpreendente.

“O processo de criação foi tão diferente, liberto, fora do comum, para mim e pra geral que participou. Um aprendizado que ainda não consigo mensurar, mas percebo a cada coisa que botamos no mundo do projeto, cada vez que eu vejo as imagens, ouço as músicas, quando penso nesses artistas incríveis e o quanto fluímos juntos nessa aventura. Já curtia o som de cada uma e cada um deles, e agora sou fã dessas pessoas também” - comentou Pitty.

Desses encontros saíram 4 faixas que compõem o EP: “Diamante” (Pitty/ Drik Barbosa/ Weks), que ganhou um clipe que chega junto com o EP, “Busca Implacável” (Pitty/ Badsista/ Jup do Bairro), “Diário” (Pitty/ Monkey Jhayam/ Mau/ Bruno Buarque/ Cris Scabello) e “Simplesmente Fluir” (Pitty/ Pupillo).


Faixa a faixa

1. “Diamante” (Pitty/ Drik Barbosa/ Weks)

"Foi uma experiência muito legal compor a música de forma coletiva, ao vivo, com Pitty e o produtor Weks, sendo acompanhados na Twitch e o resultado acabou ficando com a energia da troca que rolou entre a gente. A mensagem de “Diamante” também é muito importante. Eu e Pitty partimos da dificuldade que nós, mulheres, enfrentamos no mercado da música. A letra é sobre as dores que a gente sente, as barreiras que enfrentamos para viver nesse mundo. Espero que outras mulheres se sintam fortificadas ao ouvir essa música” – declarou  Drik Barbosa.


2. “Busca Implacável” (Pitty/ Badsista/ Jup do Bairro)

“O trabalho da Pitty sempre foi uma referência para mim Hoje, quase 20 anos depois, criamos “Busca Implacável” nesse casulo de possibilidades. Tudo isso está sendo um aprendizado sem tamanho pra mim. Conheci a Priscilla, uma mulher extremamente generosa, inteligente, dominatrix das palavras, uma audição de longo alcance (em todos os sentidos) é uma pessoa extremamente presente ao seu tempo-agora. Essa canção é um dos maiores presentes que a música poderia me dar. Ela fala de fuga, desejo e insegurança, principalmente em relação à imagem. A busca de uma estética que não seja estática, caduca ou simplesmente ameaçadora. Compor essa faixa com a Pitty sob a instrumentalização de Badsista e guitarra de Martin, me faz pensar no futuro como uma extensão do presente. O Casulo me fez lembrar de mim lá atrás, uma criança tão sonhadora que, vai saber o porque, deixou de sonhar tão precocemente. Voltei a sonhar e realizei um sonho. Sou toda agradecimento” – declarou Jup do Bairro.


3. “Diário” (Pitty/ Monkey Jhayam/ Mau/ Bruno Buarque/ Cris Scabello)

“Há um tempo eu já estava querendo fazer alguma parceria com a Pitty e por coincidência estava trabalhando num instrumental que o Mau, Bruno e Cris, integrantes da banda Rockers Control, haviam me mandado. Eu ia convidá-la para participar quando recebi o email me chamando para participar do projeto Casulo. Cheguei com algumas ideias e ela gostou. Foi uma experiência incrível essa vivência de estúdio junto com a Pitty, de gravar as vozes, escrever a letra, ver de perto e aprender como ela trabalha, tudo isso ao vivo com os fãs dando opiniões e sugestões sobre a música. O verso que ela criou ali no momento, assim como a ponte no meio do som, era tudo que faltava pra música fazer sentido e fechar perfeitamente a ideia. Deu match total, lembro que ao sair do estúdio fiquei impressionado como aquilo tinha que acontecer exatamente do jeito que aconteceu. Se já era fã dela como artista, cantora e compositora, depois desse dia me tornei um super fã da pessoa” – disse Monkey Jhayam.


4. “Simplesmente Fluir” (Pitty/ Pupillo)

“Quando Pitty fez o convite, eu prontamente já comecei uma base do zero e mandei para ela. Acabou ficando uma faixa toda em cima de sintetizadores e decidimos manter assim, sem gravar guitarra, tanto pelo caráter subversivo, como para fazer uma menção a alguns discos de rock que foram feitos na década de 70, como os discos do Gary Numan. Foi feita para ela. Fiz pensando nela e ainda tive o privilégio de vê-la abrindo as pastas de letras dela. Isso é uma coisa tão pessoal e íntima que para mim foi um privilégio a gente poder escolher temas que tinham a ver com a base. Foi uma honra pela importância do projeto, celebrar nossa amizade, admiração mútua, afinidades musicais e ideológicas” – comenta Pupillo.

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