quarta-feira, 8 de junho de 2022

.: "Jesus Kid", filme com Paulo Miklos e Sergio Marone estreia quinta


"Jesus Kid" tem roteiro original de Aly Muritiba e é protagonizado por Paulo Miklos, que interpreta Eugênio, um escritor de pocket books de Western, que atravessa uma fase difícil. Seu personagem mais famoso, Jesus Kid, está indo mal de vendas e a editora ameaça parar de publicá-lo. Então aparece o que poderia ser a sua salvação. Eugênio é contratado por um produtor e um diretor de cinema para escrever o roteiro de um filme. O único problema é que ele tem que escrever este roteiro dentro de um hotel luxuoso, do qual, por contrato, não pode sair por três meses.

“Foi uma experiência vertiginosa viver o protagonista de Jesus Kid. No Brasil de hoje, a realidade superou a ficção. Não é o que acontece com Eugênio, ele escreve e o personagem da sua história reescreve o seu destino. Este é um filme que será sempre profético”, comenta Paulo Miklos. 

Sergio Marone dá vida a Jesus Kid e foi através de Marone que Muritiba conheceu o livro de Mutarelli. “Conheci o livro do Mutarelli em 2012 através do Sérgio Marone. Àquela época eu estava circulando com A Fábrica (um de meus curtas) pelos festivais e Sérgio o viu e gostou. Ele havia negociado os direitos de adaptação do livro do Lourenço há pouco e me convidou pra escrever o roteiro. Tempos depois acabei assumindo a direção também”, explica Muritiba. 

“Li Jesus Kid em 2010 quando buscava uma história para adaptar pro cinema. Vi que dava um filme bem divertido. No Hollywood Brazilian Film Festival, em Los Angeles, assisti “A Fábrica", um curta do Aly, e fiquei fascinado com a sensibilidade e talento dele. Era o diretor ideal para fazer Jesus Kid, meu primeiro filme como produtor, além de ator. Foi um processo longo, sensacional. A sensação de ver a primeira diária no set acontecendo foi indescritível. Muito emocionante mesmo, a realização de um sonho.”, comenta Sérgio Marone.

O elenco conta ainda com as presenças de Maureen Miranda, Leandro Daniel, Luthero Almeida, Fábio Silvestre, Otávio Linhares, entre outros.

O processo de adaptação do texto literário para um roteiro original de cinema foi bastante longo, começou em 2012 e terminou em 2019. Muritiba fez questão de criar uma história que tivesse a sua visão sobre o universo criado por Mutarelli, por isso o filme tem diferenças em relação ao livro. “Nesse meio tempo o mundo mudou, o Brasil mudou muito (pra pior) e eu peguei toda minha fúria pós eleições de 2018 e botei no roteiro atualizando aquela história para um mundo distópico, conservador e quase ditatorial, algo nada parecido com o Brasil atual (risos...nervosos)”, complementa Muritiba.

Fã do gênero Western desde a infância, Muritiba usou diferentes referências para compor Jesus Kid, que vão de Jim Jarmusch, Irmãos Coen a Tarantino. “Gosto muito de Western. É um gênero que me acompanha desde a infância nos cinemas de lona que se instalavam do lado de minha casa em Mairí. Ali, nos anos 80, só se exibia Western Spaghetti, filmes de artes marciais e pornôs. E eu assistia muitos destes filmes porque era de minha casa que puxavam uma mangueira de água para abastecer os tonéis da equipe que cuidava daqueles cinemas itinerantes. Em troca recebíamos passe livre para assistir aos filmes, todos antigos e em cópias 35mm arranhadas. Essas foram as minhas primeiras experiências com uma projeção de cinema (não dá pra chamar de sala de cinema, porque estava mais para circo com arquibancadas de madeira)”, conta Muritiba. 

O filme é uma co-produção da Grafo, com a SPM e a Muritiba Filmes, e conta com a distribuição da Olhar Distribuição em parceria com a Art House. 

Sinopse: Eugênio é um escritor de western em dificuldades. Seu personagem mais famoso, Jesus Kid, está indo mal de vendas. Então aparece o que poderia ser a sua salvação: ele é contratado para escrever o roteiro de um filme.

Filme: Jesus Kid

2021, Brasil 

Gênero: Comédia

Duração: 88 minutos

Direção e roteiro: Aly Muritiba

Direção de Fotografia: Rodrigo Carvalho

Direção de Arte: Alex Rocca

Trilha Sonora Original: Daniel Simitan

Desenho de Som: Alexandre Rogoski

Montagem: João Menna Barreto

Elenco: Paulo Miklos, Sergio Marone, Maureen Miranda, Produção Executiva: Raiane Rodrigues, Fran Camilo, Distribuidora: Arthouse e Olhar.


terça-feira, 7 de junho de 2022

.: Teatro Faap: Bianca Bin e Fabrício Pietro protagonizam "Jardim de Inverno"

Peça é uma adaptação do romance "Revolutionary Road", do escritor americano Richard Yates, conhecido por retratar em suas obras a “Era da Ansiedade". O texto foi adaptado para o cinema e protagonizado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet. A montagem brasileira estreou em 2019 e foi vencedora do Prêmio Bibi Ferreira e APCA. Bianca Bin estreia nos palcos. Fotos: Danilo Borges

Com direção de Marco Antônio Pâmio (vencedor de três Prêmios APCA) e adaptação dramatúrgica de Fabrício Pietro, "Jardim de Inverno", do escritor americano Richard Yates (1926-1992), chega com nova temporada a partir do dia 17 de junho, sexta-feira, às 20h, no Teatro Faap.  As sessões acontecem de sexta e sábado, às 20h, e domingos, às 18h.

O elenco é composto por Bianca Bin, Fabrício Pietro, Erica Montanheiro, Iuri Saraiva, Martha Meola, Ricardo Ripa, Luciano Schwab, Aline Jones, Fabiana Caruso e Lucas Amorim. A montagem estreou em 2019 e foi vencedora do Prêmio Bibi Ferreira (Categorias Melhor Atriz e Ator Coadjuvante em Peça de Teatro com Martha Meola e Iuri Saraiva) e do Prêmio APCA novamente com Iuri Saraiva na categoria de Melhor Ator.

A peça se passa em uma época pré-feminista e levanta questões como a liberdade, os padrões de vida impostos pela sociedade e a sensação de sufocamento na vida familiar. A obra foi adaptada para o cinema (em português com o título "Foi Apenas Um Sonho"), protagonizada por Leonardo DiCaprioKate Winslet.

A trama retrata a vida cotidiana de April Wheeler (Bianca Bin) e seu marido Frank (Fabrício Pietro), um casal de classe média aparentemente feliz, que mora com seus dois filhos em um idílico subúrbio de uma pequena cidade nos Estados Unidos, na década de 1950. A história revela momentos intensos da vida cotidiana deste casal que ao cumprir as convenções sociais impostas sufocam seus mais profundos anseios, envenenando sonhos e aspirações.  O espetáculo nos apresenta a progressiva frustração que acomete os dois, conforme assistem a suas vidas passar como um acúmulo de instantes sem sentido.

“A obra, mesmo tendo sido escrita no início da década de 60 e contando a história de uma família americana suburbana dos anos 50, carrega em seu cerne uma atemporalidade de proporções gigantescas, pois ela fundamentalmente nos fala de como nossos projetos de realização pessoal podem ser sufocados em nome da estabilidade social e financeira. Esse assunto não diz respeito a uma época específica, e sim à problemática humana mais profunda, independente de tempo ou lugar”, diz o diretor Marco Antônio Pâmio.

April é uma mulher em dissonância com a condição de dona de casa. Ela elabora um plano romântico para se mudar com a família para Paris, onde será possível reavivar seu relacionamento com o marido, cumprindo seu profundo desejo de liberdade e dando a ele a chance de se “encontrar”.

Bianca Bin entra no elenco para viver a protagonista, papel que foi de Andréia Horta na primeira temporada. Sobre a personagem Bianca comenta: “Além do grande sentimento de não pertencimento, não me encaixando em alguns papéis sociais durante momentos da vida, me considero questionadora, corajosa e com um espírito revolucionário como da April. Estou fazendo um estudo minucioso do texto e da pesquisa já realizada para montar o espetáculo pela primeira vez, com referências do contexto histórico, do romance de Yates e uma entrevista com o próprio autor. E através das trocas nas relações com os demais personagens em cena. Eu acredito no processo colaborativo da criação coletiva com o elenco. Crio a April a partir da troca com cada um deles”. 

A atriz, que viveu várias protagonistas na televisão, comemora o fato de estrear nos palcos. “É um desejo antigo, que vai realizar só agora com a peça 'Jardim de Inverno'. Estou ansiosa, muito feliz e grata pela oportunidade”. Já Frank tem um emprego relativamente bem remunerado, mas muito tedioso, em Nova Iorque. Inicialmente, ele fica entusiasmado com a ideia da esposa, mas, aos poucos, acontecimentos inesperados passam a alarmá-lo e a perspectiva de felicidade precisará ser negociada. 

Para construir seu personagem, Fabrício Pietro inspirou-se nos modelos de família tradicional ao seu redor. “Fui criado em uma sociedade na qual a figura masculina tem obrigação de ser forte, provedora, maliciosa, chefe da casa, e bem-sucedida. Ainda que eu tenha consciência destas questões e lute contra elas, sei que estão plantadas no meu DNA social”, acrescenta. “Vivemos num período de grande evocação social sobre as questões do feminino, na mídia, na cultura, portanto interpretar nos palcos qualquer figura masculina que esteja em embate com uma mulher em cena, exige cautela, para que a abordagem não caia em mera opinião panfletária. Vou sempre em busca do entendimento da condição humana na circunstância em que a personagem está inserida”.

O casal não sabe se abre mão de seus verdadeiros desejos ou enfrenta o peso do conformismo. Eles descarregam suas frustrações um no outro e raramente compreendem o ponto de vista do parceiro, refletindo a desilusão do sonho americano, o “american way of life”. Mas, diante dos olhares de seus vizinhos, eles representam os pilares de tudo o que há de bom; são pessoas charmosas, contagiantes, exemplares e especiais, o que afirma a maneira como se veem.

Essa dicotomia entre a realidade (para o casal) e a ficção (para os vizinhos) faz com que a história seja um inquietante retrato da busca desesperada por uma única chance na vida de se fazer o que se quer para que tudo valha a pena. “A própria dramaturgia nos conduz a isso, uma vez que enxergamos o casal na sua intimidade e no convívio com os outros personagens que os cercam no mundo exterior. Nosso elemento inspirador é o próprio teatro, na medida em que essa vida levada pelos dois é, de certa maneira, representada para os outros. Todos representam papéis sociais, mas o que eles vivem entre quatro paredes se distancia bastante do que deixam transparecer para o mundo. E, tanto quanto no teatro, esses papéis precisam ser extremamente bem representados”, explica Pâmio.

Tal como uma tragédia grega, a obra gira ao redor das falhas morais de suas personagens centrais ao discutir temas como a liberdade, o quanto as pessoas são capazes de se autossabotar para caber nas expectativas sociais, a distância entre a felicidade idealizada e a vida concreta, a busca por uma vida autêntica, os modelos irreais de felicidade impostos pela sociedade, como o homem lida com o sucesso da mulher, seu desejo de autoafirmação e o medo diante de certezas questionadas.


Questões femininas
Publicado em 1961, o primeiro romance de Yates foi finalista do National Book Award em 1962, vendeu milhares de cópias, foi amplamente traduzido e publicado em outros países e, em 2005, foi eleito pela revista Time como um dos 100 maiores livros da literatura em inglês. A obra ficou ainda mais conhecida graças à adaptação cinematográfica dirigida por Sam Mendes em 2008, com o título "Foi Apenas Um Sonho", estrelada por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet.

“Quando assisti ao filme em 2009, senti o mesmo vazio desesperador e vontade de resgatar uma certa ‘sensação de vida’ que April, a protagonista, sentiu. Eu vinha de uma fase na qual conforto e estabilidade eram meus objetivos de vida. Com o passar dos anos, meus desejos mais genuínos foram minados pelo comodismo e algo importante se perdeu: minha coragem e autenticidade. O filme me fez enxergar isto. Adquiri a obra original, um romance, e me debrucei sobre ele inúmeras vezes. Então decidi escrever a versão teatral. Minha adaptação foca na reflexão sobre o sufocamento dos desejos, a massificação dos valores, o desperdício dos potenciais individuais em virtude de um único modelo de família próspera e feliz estabelecido por interesses econômicos. Mas em si, a história carrega questões sociais urgentes, expostas muito claramente pela protagonista e que lamentavelmente 60 anos depois (o romance foi escrito em 1961) seguem devastando as mulheres”, revela Pietro sobre a idealização e adaptação da peça.


Sobre a encenação, por Marco Antônio Pâmio
“Como a peça é adaptada de um texto literário, é fundamental a presença do recurso narrativo em sua dramaturgia. Mas, ao contrário da presença onisciente de um narrador descolado da ação como mero observador, optamos por tornar cada uma das personagens também narradores em momentos específicos, fazendo com que todos, além de viver a história, também a contém sob sua perspectiva particular. Procuro construir esses ‘depoimentos’ de maneiras diversas e inusitadas, de modo a construir um caleidoscópio de experiências pessoais compartilhadas daqueles que vivenciaram aqueles episódios.

A cenografia não tem compromisso com o realismo, mas sim com a objetividade da narrativa, ou seja, está sempre a serviço dela e não o contrário. Dessa maneira, elementos pontuais e sintéticos recriam os dois ambientes principais da história - a sala de estar da casa dos Wheeler e o escritório da empresa Knox, onde Frank Wheeler trabalha. Esses mesmos elementos se revezam de acordo com sua função específica, quase que trocando de papéis, de maneira acentuada e propositalmente coreográfica. Nesse aspecto entra o trabalho de direção de movimento da peça, extremamente importante para a condução da narrativa e a ligação entre as cenas.

Os figurinos e o visagismo são, talvez, o elemento mais realista desses quatro quesitos, na medida que obedecerão à risca o estilo da época, no caso os anos 50. Seria impensável transpor o contexto histórico para outra época que não o ano de 1955 original, sob o risco de perdermos a perspectiva do papel da mulher na sociedade e quanto a personagem April se encontra à frente de seu tempo. Quanto à trilha sonora, ela já não terá tanto esse compromisso. Uma combinação de canções e, mais intensamente, temas minimalistas, comporão a atmosfera sonora de crescente dramático que o texto pede. A iluminação seguirá essa mesma linha, em que a atmosfera dramática irá sempre se sobrepor à mera definição de espaços específicos”.


Sobre Richard Yates - autor
Escritor norte-americano nascido em Yonkers, no estado de Nova Iorque, em 1926. Richard Yates figura entres os melhores escritores de língua inglesa no século 20. A fama de suas obras tem crescido consideravelmente desde a sua morte e principalmente após a primeira década do século 21. Sua obra é identificada com a "Era da Ansiedade", uma vez que suas personagens são tomadas pelas decepções, aflições e pesares da vida do pós-guerra. Há elementos de suas personagens do pós-guerra voltam a refletir transtornos dos indivíduos contemporâneos.

"Revolutionary Road" foi bem recebido pela crítica. Kurt Vonnegut descreveu-o como "O Grande Gatsby" do seu tempo. Nomes como Richard Ford e Julian Barnes têm-no como uma das suas principais referências. Teve, no geral, boas críticas, foi finalista do National Book Award em 1962, vendeu muitas cópias e foi amplamente traduzido e publicado em outros países. E, no entanto, desapareceu gradualmente das livrarias e do pensamento dos leitores.

Após a morte de Yates em 1992, "Revolutionary Road" foi relativamente esquecido, como tantos outros grandes livros do passado.  Isto até que, em 2008, Sam Mendes adaptou o livro para o cinema em um filme com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet nos papéis principais. Elogiada pelo público e pela crítica especializada, a adaptação reavivou o interesse no romance de Yates, que retornou às livrarias, dando aos leitores a oportunidade de se reconhecer nas frustrações de Frank e April Wheeler.

Sinopse
O espetáculo é adaptado do romance "Revolutionary Road" (1961), que originou o filme "Foi Apenas Um Sonho" (2008), e ilumina questões como o sufocamento dos desejos, o peso do conformismo, o desperdício das potências individuais em prol de uma “vida ideal” ditada por papéis sociais rígidos. April e Frank são jovens, bonitos e com seus dois filhos formam a família perfeita do idílico subúrbio americano dos anos 50. Mas, na verdade, se sentem reprimidos e aprisionados nessa realidade. Então April propõe um plano que irá colocar à prova seus limites.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Jardim de Inverno". Título original: "Revolutionary Road". Romance de: Richard Yates. Dramaturgia e tradução: Fabrício Pietro. Colaboração dramatúrgica: Erica Montanheiro e Marco Antônio Pâmio. Direção: Marco Antônio Pâmio. Elenco: Bianca Bin, Fabrício Pietro, Erica Montanheiro, Iuri Saraiva, Martha Meola, Ricardo Ripa, Luciano Schwab, Aline Jones, Fabiana Caruso e Lucas Amorim. Elenco stand-in: André Kirmayr e Clarissa Drebtchinsky. Direção de movimento: Marco Aurélio Nunes. Assistente de direção: André Kirmayr. Cenografia: Marisa Rebolo. Figurinista: Flaviana Bernardo. Iluminador: Wagner Antônio. Trilha sonora: Marco Antônio Pâmio. Locuções espetáculo: Ricardo Rippa. Visagismo: Beto França. Fotos divulgação: Danilo Borges. Finalização de fotos: Jujuba Digital. Vídeos divulgação: Teleimage. Arte vídeos. Divulgação: Sérgio Demutti. Designer: Lucas Sancho. Social media: Felipe Matias - ho.ko Comunicação. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Produtoras associadas: Pietro Arte e Versa Cultural. Direção de produção original - Temporada 2019: Danielle Cabral - DCARTE. Direção de Produção - Temporada 2022: Amanda Leones - Versa Cultural. Assistente de produção: Aline Gabetto. Estagiária: Júlia Baccan. Produção administrativa: Versa Cultural. Assessoria contábil: JRC Assessoria Contábil. Prestação de Contas: IC Cultura - Itabiboca Gestão de Projetos e Chiquito Agência de Cultura. Negociação de direitos autorais: Evandro Ragonha. Idealização: Fabrício Pietro. Produção geral e realização: Versa Cultural. Patrocínio: Boa Vista.


Serviço:
"Jardim de Inverno" -
Estreia dia 17 de junho no Teatro Faap.
Temporada: de 17 de junho a 28 de agosto - Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h.       
Endereço: R. Alagoas, 903 - Higienópolis, São Paulo. Duração: 100 minutos. Classificação: 14 anos. Ingressos: R$ 80 (inteira); R$ 40 (meia-entrada).
Venda on-line pelo https://www.sympla.com.br/



Trailer de "Foi Apenas Um Sonho"

.: Canal Photonovelas traz variedades quando o assunto é Barbie e similares


Que tal um canal no YouTube com vídeos de pertinho de bonecas antigas e modernas de até 30 centímetros? O Photonovelas, criado pela jornalista Mary Ellen Miranda, reúne vídeos de Barbies e similares, bem diversificadas, desde bonequinhas do tipo Blythe, Monster High até as um pouco menores que são a sensação do momento, as Rainbow High.

No canal, há vídeos curtos com a história de certas coleções, seja das bonecas marcantes "My Scene" ou até sobre os avós e pais da Barbie. Há também fotonovelas, o que dá o nome ao canal, assim como unboxing e review de peças. Contudo, além dos vídeos, na aba comunidade são publicadas as imagens dos lançamentos para debates muito divertidos. Confira aqui: youtube.com/c/Photonovelas/community

É fã da Barbie?! Inscreva-se no canal Photonovelas e divirta-se muito: youtube.com/c/Photonovelas


Arrumação dos itens
~

Dicas de Cuidados

História da boneca "My Scene"


Os avós e pais da Barbie







.: "Menos que Um", o mais novo romance de Patrícia Melo


"Menos que Um"
, o mais novo romance de Patrícia Melo, com texto provocador, ela denuncia a apatia e indiferença que marcam a atual tragédia brasileira e desenha um Brasil inerte que vê o futuro chegar, sem ser capaz de recebê-lo. Um Brasil assombrado pela sua história recorrente, transecular, de descaso, desigualdade e violência social. O lançamento é da editora Leya Brasil.

Neste romance que se agita como um líquido inflamável submetido a alta temperatura, Patrícia Melo constrói, numa narrativa caleidoscópica, as inúmeras batalhas cotidianas, de sobrevivência, de uma vasta gama de personagens – camelôs, flanelinhas, desempregados, bêbados, ladrões, cracudos e catadores, gente que tem como destino inevitável o fato de, por força das circunstâncias, ter que viver nas ruas.

“A gente é gente!”, esbraveja Chilves, um jovem negro, semianalfabeto, que cresceu num lixão e caminha 20 quilômetros todos os dias, recolhendo papel, vidro e lata para sobreviver. Seu sonho, como Humilde Professor da Verdade, é promover a Revolução. Jéssica, 14 anos, cracuda e grávida, quer reencontrar a mãe.

Glenda, de garras afiadas e collant de oncinha, quer ser feliz como Glenda, e não como Weverton, seu nome de batismo. Zélia, tresloucada, vive no cemitério da Piedade. Seu sonho é furar os olhos do assassino do seu filho. E há muito mais personagens pungentes nesta narrativa de Patrícia Melo, em que a literatura e a poesia entrelaçam os destinos desses miseráveis e tentam a responder à pergunta mais humana de todas: o que existe quando o que há é menos que um?

A resposta que emerge de Menos que um é uma só: por debaixo da sujeira, do vício, da fome, do frio, da invisibilidade, da violência, do medo e da solidão, esses homens, mulheres e crianças são pessoas que também sonham, ou já sonharam um dia. Você pode comprar o livro "Menos que Um", de Patrícia Melo, neste link.

O que disseram sobre o livro
“Há uma clara guinada na literatura de Patrícia Melo neste livro. Guinada que não põe em questão a qualidade do que ela fez antes, mas que mostra como um escritor muda e se deixa tocar pelo seu tempo. A boa literatura transforma a dor em força, a morte em vida.” - Valor Econômico 


Sobre a autora
Patrícia Melo é uma das mais consagradas escritoras da literatura brasileira contemporânea, de livros clássicos como "Inferno", "O Matador", "Elogio da Mentira", "Gog Magog" e "Mulheres Empilhadas". Suas obras são publicadas nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Holanda, Suécia, Espanha e Portugal. Ao longo da carreira, recebeu o prêmio Jabuti de melhor romance, o Deutscher Krimi-Preis, o LiBeraturpreis, o Deux Océans e também foi finalista do Prix Femina.

.: Ms. Marvel: quais as diferenças entre o filme, a nova e a futura série?

Apesar de terem nomes similares e fazerem parte do Universo Marvel, cada produção segue uma narrativa diferente. Descubra as diferenças entre as produções!




"Ms. Marvel", a nova série original da Marvel Studios, estreia dia 08 de junho com exclusividade no Disney+. A produção apresenta Kamala Khan (Iman Vellani), uma adolescente muçulmana americana que cresce em Jersey City. Fã do mundo geek, Kamala é apaixonada pelo mundo de super-heróis – principalmente quando se trata da Capitã Marvel. No entanto, a garota sente que não se encaixa na escola e às vezes até em casa - isto é, até obter superpoderes como os heróis que ela sempre admirou.

Além de Ms. Marvel, o Universo Cinematográfico da Marvel conta com outras produções com nomes similares. Para não confundir o público, listamos abaixo mais informações sobre cada série para entenderem a diferença entre elas. Confira:


MS. MARVEL (2022)

A série original da Marvel Studios, que será lançada em junho no Disney+, é protagonizada pela atriz Iman Vellani interpretando Kamala Khan, a Ms. Marvel. Apesar de ser uma grande fã da Capitã Marvel, Kamala é uma heroína diferente da interpretada por Brie Larson. Ela vivia como uma adolescente comum até adquirir poderes extraordinários assim como os heróis que sempre admirou. Com isso, ela vai atrás para entender melhor as novas características e forças ao mesmo tempo que tenta se adaptar aos problemas e incertezas de uma adolescente do ensino médio.


CAPITÃ MARVEL (2019)

Carol Danvers (Brie Larson) é uma ex-agente da Força Aérea dos Estados Unidos que entra em contato com uma força alienígena, adquire poderes de outro mundo e esquece de sua vida passada. Após viver por anos com seres de outro planeta, ela retorna à Terra e - com a ajuda de Nick Fury (Samuel L. Jackson) - busca por respostas sobre sua antiga história, descobrindo viver em um mundo diferente daquele que pensava. Capitã Marvel é a heroína mais forte de todo o universo e estrelou o filme de mesmo nome, lançado nos cinemas em 2019.


THE MARVELS (2023)

E por último, mas não menos importante, temos "The Marvels", também uma produção da Marvel Studios que será lançada em 2023 como uma sequência de "Ms. Marvel" e "Capitã Marvel". A série juntará uma equipe extremamente poderosa, unindo Kamala Khan (Iman Vellani), Carol Danvers (Brie Larson) e Mônica Rambeaut (Teyonah Parris), que juntas formam um trio super poderoso com mulheres espetaculares.


.: "Clássicos do Rock": OSMS e ícones da música no Teatro Sérgio Cardoso

Orquestra Sinfônica Municipal de Santos apresenta clássicos do rock nacional no Teatro Sérgio Cardoso em concerto com participações de Ritchie, Fernanda Abreu, Philippe Seabra (Plebe Rude) e Supla no Teatro Sérgio Cardoso.

O Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, recebe, no dia 17 de junho, sexta-feira, às 20h30, a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS)  apresentando o espetáculo Clássicos do Rock.

Com direção e regência dos maestros Luís Gustavo Petri e José Consani, além de participações especialíssimas de Ritchie, Fernanda Abreu, Philippe Seabra (da banda Plebe Rude) e Supla, o evento celebra os 40 anos do Rock Brasil.

A OSMS, composta por 48 instrumentistas, contará também com a banda de rock formada pelos músicos Cristopher Clark (voz), Bruno Silveira (bateria), Mauro Hector (guitarra) e Paulo Faria (baixo), executando repertório de grandes sucessos do BRock e ainda clássicos internacionais do gênero, relembrando o concerto realizado no Réveillon de 2019, que levou mais de 150 mil pessoas às areias da Praia do Gonzaga, em Santos.

A combinação de repertório com arranjos sinfônicos, músicas dos anos 1980 que marcaram época, cantadas por seus criadores, unidos a clássicos dos Beatles, Deep Purple, Pink Floyd, Nirvana, Ozzy Osbourne e outros, promete uma noite eletrizante e inesquecível. O show "Clássicos do Rock" é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura de Santos e Amigos da Arte, com apoio institucional do Teatro Sérgio Cardoso.


Sobre a Sinfônica de Santos
Criada em 1994 por lei municipal, a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos fez sua primeira apresentação em julho de 1995, na época com apenas 16 músicos. Ao longo destes 27 anos, o grupo se transformou em patrimônio da cultura local, sempre inovando e fazendo um intenso trabalho de aproximar a música clássica do grande público.

A sinfônica santista tem uma programação contínua, fazendo apresentações gratuitas sempre às últimas quintas-feiras de cada mês, levando obras de grandes compositores e, muitas vezes, unindo o tradicional ao popular. Seguindo esta linha, durante suas temporadas, o grupo se apresenta em igrejas e praças, sempre arrebatando os espectadores e renovando o seu público.

Por anos a Sinfônica desenvolveu o projeto "Do, Ré, Mi", em que crianças das redes de ensino pública e privada assistiam a apresentações exclusivas, onde tinham a oportunidade de terem seu primeiro contato com a música clássica.

Na temporada 2022, além do espetáculo "Clássicos do Rock", no Teatro Sérgio Cardoso, a Sinfônica santista tem programada apresentações na Sala São Paulo, no Festival de Inverno de Campos de Jordão, no Encontro de Cidades Criativas da Unesco e mais uma vez fará o show principal do réveillon nas areias da praia de Santos. 


Sobre a Fernanda Abreu
Fernanda Abreu é cantora, bailarina e compositora. Iniciou a carreira como backing vocal na banda Blitz, com Evandro Mesquita e, posteriormente, seguiu carreira solo.  Seu trabalho é influenciado pelo samba, sambalanço, disco music, rap, funk e funk carioca - estilo musical que ajudou a popularizar. Sua canção mais famosa é "Rio 40 Graus".


Sobre o Ritchie
Ritchie é um cantor e compositor britânico radicado no Brasil. É autor de diversos sucessos como "Menina Veneno", "A Vida Tem Dessas Coisas", "Pelo Interfone", "Casanova" e "Voo de Coração".


Sobre o Philippe Seabra
Philippe Seabra é considerado uma das figuras mais importantes na geração rock´n roll de Brasília dos anos 70 e 80. É fundador, vocalista e guitarrista da banda Plebe Rude.


Sobre o Supla
Supla é cantor, compositor, ator e apresentador de TV. Ingressou na carreira musical durante a adolescência, com foco no rock, punk e hardcore. Foi vocalista em diversas bandas e investiu na carreira solo no fim da década de 1980.


Sobre o Maestro Luís Gustavo Petri
Um dos criadores e regente titular da Sinfônica de Santos, o maestro Luís Gustavo Petri é convidado frequente de importantes orquestras brasileiras. Na área lírica realizou e dirigiu vários espetáculos. Em 2016 foi o vencedor do Prêmio Bibi Ferreira, na categoria de Melhor Direção Musical pelo espetáculo "My Fair Lady". Atualmente, assina a direção musical da ópera "Café".


Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Sérgio Cardoso Digital e Teatro de Araras, além da plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa,  trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004.

Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 17 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 60 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.


Sobre o Teatro Sérgio Cardoso
Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso foi inaugurado em 13 de outubro de 1980, com uma homenagem ao ator. Na ocasião, foi encenado um espetáculo com roteiro dele próprio, intitulado “Sérgio Cardoso em Prosa e Verso”. No elenco, a ex-esposa Nydia Licia, Umberto Magnani, Emílio di Biasi e Rubens de Falco, sob a direção de Gianni Rato. A peça “Rasga Coração”, de Oduvaldo Viana Filho, protagonizada pelo ator Raul Cortez e dirigida por José Renato, cumpriu a primeira temporada do teatro.


Serviço
Show "Clássicos do Rock" com a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS)
Dia 17 de junho, sexta-feira, às 20h30
Local: Teatro Sérgio Cardoso
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista/São Paulo
Capacidade: 819 lugares e 8 espaços de cadeirantes
Duração: 90 minutos
Classificação: livre
Valor do ingresso: entrada gratuita. Retirada de ingressos via site da Sympla

segunda-feira, 6 de junho de 2022

.: "A Garota no Espelho": as gêmeas estilo Ruth e Raquel do suspense


Quem era criança em 1992 lembra das gêmas Ruth e Raquel da novela "Mulheres de Areia", de Ivani Ribeiro. Na novela das seis transmitida pela TV Globo, Ruth era a boazinha e Raquel era a vilã, e ambas as personagens eram brilhantemente interpretadas por Glória Pires. Fazendo um paralelo a este folhetim de sucesso e outras obras, com gêmeas boas e más circulando por aí, a editora Astral Cultural trouxe para o Brasil o livro "A Garota no Espelho", com uma abordagem diferente. O The New York Times Book Review apontou a obre como: "Um livro com uma trama incrível... fascinante".

No romance escrito por Rose Carlyle, as irmãs gêmeas Íris e Summer são idênticas, mas, além do que a aparência pode revelar, há uma estranha escuridão que as diferencia. Insegura e cínica, Íris nutre uma doentia inveja da sorte aparentemente interminável de Summer, incluindo seu marido perfeito, Adam Íris deseja ter uma vida como a da irmã - ou, por que não, ter a própria vida da irmã. Mas até onde Íris seria capaz de ir para ter o que sempre sonhou, ainda mais quando há a fortuna de seu falecido pai em jogo?

Em um thriller em que as aparências enganam, confundem e despertam o pior de cada indivíduo, "A Garota no Espelho "conta com uma trama intricada, cheia de reviravoltas, em que nada – nem ninguém – é o que parece ser. Você pode comprar o livro "A Garota no Espelho", de Rose Carlyle , neste link.


Sobre a autora
Rose Carlyle é advogada, professora de Direito e aventureira. Ela sempre escreveu de forma intermitente, mas começou a se dedicar à ficção em 2016. Rose concluiu seu mestrado em escrita criativa na Universidade de Auckland com honras, participou do programa para escritores do Michael King Writer Centre em 2020 e recebeu da New Zealand Society of Authors e da Creative New Zealand a prestigiosa mentoria de Dan Myers, sob a qual desenvolveu e concluiu este manuscrito.

Ela gosta de passar seu tempo livre em lugares distantes. Participou de expedições navais científicas às ilhas subantárticas e viveu no exterior, em seu próprio iate, no Oceano Índico, durante um ano, navegando da Tailândia à África do Sul, passando pelas Ilhas Seicheles. Atualmente, Rose Carlyle mora em Auckland, Nova Zelândia, com seus três filhos. "A Garota no Espelho" é o romance de estreia da autora.


Livro: "A Garota no Espelho"
Autora: Rose Carlyle
Tradução: Marcia Blasques
Editora: ‎ Astral Cultural
Páginas: ‎
304 páginas
Link na Amazon: https://amzn.to/3Mi4zAM

.: Leilão “MasterChef” é o próximo desafio dos competidores

Na prova de eliminação, um clássico dos bares brasileiros: o bolovo mollet. Ana Paula Padrão comanda o leilão. Crédito: Melissa Haidar/Band


Na próxima terça-feira (7), às 22h30, os cozinheiros terão uma das provas mais animadas e desafiadoras da temporada: o tradicional leilão "MasterChef". Desta vez, eles terão de preparar sobremesas clássicas da gastronomia mundial.

Seguindo os comandos da leiloeira Ana Paula Padrão, os participantes iniciam a disputa com 90 minutos e vão dando lances para conquistar o seu doce. Para não reproduzir uma receita desconhecida, os competidores precisarão de muita agilidade e concentração no jogo. Aqueles que apresentarem a melhor técnica e com muita criatividade garantem uma vaga no mezanino.

No desafio de eliminação, os aspirantes a chefs deverão preparar um quitute de boteco conhecido como ‘bolovo mollet’ nos bares brasileiros e com versões diferentes espalhadas por vários restaurantes. O petisco precisa estar perfeito por fora e apresentar a gema mole e brilhante. Apesar de parecer algo simples, o preparo exigirá muita paciência e delicadeza dos concorrentes para que a execução não seja malfeita. O autor da pior receita deixa o programa.

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O MasterChef Brasil é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no band.com.br e no aplicativo BandPlay. A atração também é exibida toda sexta-feira, às 19h25, no canal Discovery Home & Health e no discovery+. 


.: "Cabarezinho" une artistas da música, teatro e circo no Galpão Cru

Um espetáculo com música, performances teatrais, poesia e circo, com os artistas Luiz Gayotto, Luís Mármora, Vanderlei Bernardino, Cris Rocha, Paola Musatti e Denise Matta. O projeto ganha nova casa no Galpão Cru, na Barra Funda, com apresentações uma vez por mês. Foto: Felipe Gayotto


Reunindo o compositor Luiz Gayotto, os atores Luís Mármora, Vanderlei Bernardino e Cris Rocha, a palhaça Paola Musatti e a cantora Denise Matta, o espetáculo "Cabarezinho" ocupa o Galpão Cru, com apresentações uma vez por mês.

Inspirado no pequeno cabaré francês Lapin Agile, o projeto tem como atração fixa um coro formado por todo o elenco, além do músico Renato Medeiros, ao piano. Entre uma e outra apresentação solo teatral, musical ou circense, o elenco se junta e mostra breves números musicais conduzindo o espetáculo, que se baseia no Teatro de Revista.

O projeto idealizado por Luiz Gayotto, tem uma proposta bem intimista para deixar o artista pertinho da plateia permitindo que mostre outras facetas, diferentes daquelas a que estão acostumados. O contraste entre as diferentes apresentações e performances garante dinamismo ao espetáculo. “'Cabarezinho' é um encontro de artistas com música, circo, poesia, teatro de revista, show de variedades, onde o público vai assistir as atrações, que sempre são diversas, e participa de uma grande festa”, afirma ele.

O repertório do coro anfitrião é predominantemente de música brasileira. No roteiro tem homenagens a compositores tradicionais como Assis Valente, Lupicínio Rodrigues e outros, e autores contemporâneos como Caetano Veloso ("Merda"), João do Violão e Luís Antônio ("Eu Bebo Sim"), Itamar Assumpção e Alice Ruiz ("Milágrimas") e Walter Franco ("Canalha"). 

A ambientação da pequena arena onde acontece o espetáculo sugere intimismo, propiciado pela proximidade dos artistas com o público. E a ausência de qualquer sonorização (tecnológica) favorece o clima para um pequeno cabaré.


Ficha técnica:
Idealização, direção geral e direção musical:
Luiz Gayotto. Direção cênica: Luís Mármora. Elenco: Cris Rocha, Denise Matta, Luís Mármora, Luiz Gayotto, Paola Musatti, Vanderlei Bernardino. Piano: Renato Medeiros. Iluminação: Karine Spuri. Arte Gráfica: Élcio Miazaki.


Serviço:
"Cabarezinho"
Dia 27 de maio, sexta-feira, às 21h no Galpão Cru.
Duração: 70 minutos.
Classificação etária: 16 anos.
Capacidade: 120 lugares.
Galpão Cru
Rua Cruzeiro 802, Barra Funda
Ingressos: R$ 35 a R$ 60 - somente na bilheteria.

.: "Cara e Coragem": resumo dos capítulos de 6 a 11 de junho

Moa (Marcelo Serrado) e Pat (Paolla Oliveira) vivem um amor platônico na nova novelqa das sete. Foto: Globo/João Miguel Júnior

"Cara e Coragem", uma comédia romântica de ação embalada por aventura e mistérios, é criada e escrita por Claudia Souto com direção artística de Natalia Grimberg. Na novela das 19h, o resgate de uma fórmula secreta e uma morte inesperada entrelaçam os destinos dos dublês Pat (Paolla Oliveira) e Moa (Marcelo Serrado), da empresária Clarice Gusmão (Taís Araujo) e do instrutor de Parkour Ítalo (Paulo Lessa). Confira os resumos dos capítulos - sujeitos a mudanças em função da edição da novela - de 30 de maio a 4 de junho. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das sete - só falta você!


Capítulo 7
O investigador Paulo procura uma pista sobre o homem que estava com Clarice no vídeo. Moa finge um desmaio ao terminar a cena do comercial, e Pat se preocupa. Jarbas avisa a Ítalo que tem informações sobre o caso de Clarice. Pat defende as bailarinas de uma injustiça, e Lou fica admirada com a postura da dublê. Paulo encontra o homem que estava com Clarice no vídeo. Danilo desiste de usar os filhos de Pat e Moa para atingi-los. Martha garante que continuará com o investimento em pesquisas na Siderúrgica Gusmão idealizado por Clarice. Lou reclama da atitude de Batata, assistente de Armandinho na Êxito Dublês. Alfredo passa mal, e Moa o leva para o hospital. Pat vai com Lou até a Companhia de Dança Vertical, e Olívia fica impactada com a presença da dublê.


Capítulo 8
Olívia pergunta se Lou contou para Pat que ela é sua irmã. Pat se desespera ao saber que Alfredo está no hospital. Samuel se emociona quando Paulo mostra a foto dele com Clarice. Pat procura por notícias do marido. Ângelo não deixa Samuel ir com Paulo até a delegacia. Moa descobre que Rebeca levou Chiquinho para casa. Duarte se irrita com as ordens que recebe de Cleide. Leonardo mente para Martha sobre a demissão de Regina. Alfredo acorda, e Pat se emociona. Ítalo vai atrás de Samuel. Moa fica abalado ao ver Danilo brincar com Chiquinho na casa de Rebeca. Pat vai para a casa de Moa, e Ítalo aparece para falar sobre Samuel.


Capítulo 9
Ítalo avisa a Pat e Moa que deixou uma pessoa vigiando Samuel. Leonardo desconversa quando Martha o questiona sobre a pasta perdida com a pesquisa de Clarice. Rico esbarra sem querer em Lou, e Renan tira satisfações com o rapaz. Ítalo vê o vídeo de Clarice com Samuel. Anita conhece Lucas. Ítalo procura Samuel, e os dois acabam discutindo. Regina marca um encontro com Moa e Pat. Pat se preocupa com a falta de diagnóstico sobre a doença de Alfredo. Danilo não acredita que Rebeca queira realmente ficar com Chiquinho. Pat e Moa desconfiam do interesse de Regina. Ítalo decide tatuar a fórmula de Clarice no corpo.


Capítulo 10
Regina tenta enganar Moa e Pat, que percebem as intenções da assistente de Clarice. Leonardo visita as instalações da siderúrgica. Samuel recebe uma intimação para depor e fica preocupado. Pat não aceita que Alfredo seja liberado do hospital sem um diagnóstico sobre sua doença. Renan manipula Lou. Lucas tenta marcar um horário para sessão de massoterapia com Anita. Moa fica enciumado vendo Pat e Alfredo juntos. Chiquinho reclama de saudades de Rebeca. Samuel é cercado por jornalistas na porta da delegacia. Lou vai à casa de Pat, e Joca tenta disfarçar a tensão ao vê-la. Samuel inicia seu depoimento.


Capítulo 11
Samuel entrega ao delegado uma carta supostamente escrita por Clarice. Ítalo aparece na delegacia e Jarbas fica tenso. Lou ignora o pai, Joca. Danilo estranha quando Rebeca afirma que tem chances de ficar com Chiquinho. Moa e Pat negociam com um coordenador de dublês para uma nova filmagem. Anita chega à Cia de Dança e procura Renan. Danilo e Regina conversam sobre Samuel. Jéssica se assusta ao ver Anita na Cia de Dança e pensa ter visto um fantasma. Moa localiza Jonathan. Ítalo questiona Paulo sobre a carta entregue por Samuel.


Capítulo 12
Ítalo garante a Paulo que Clarice foi assassinada. Olívia acerta com Anita para ela começar a trabalhar na Cia de Dança, e Lucas comemora. Teca pressiona Bob Wright para comprar uma de suas telas. Danilo percebe a saia justa e decide salvar o farsante. Jonathan dopa Moa e consegue fugir. Pat chama Rico para atuar no lugar de Moa na filmagem do comercial de pneus. Leonardo observa Martha aos beijos com Vini. Rico propõe uma sociedade com Pat e Moa para abrirem a agência de dublês, Coragem.com. Jarbas avisa a Ítalo que saiu o laudo da carta que Samuel deixou com o delegado. Anita tenta esconde uma tatuagem no tornozelo igual a de Clarice.

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 56 ao 60

Pinóquio admira um grilo (Foto: João Raposo/SBT)

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 56 ao 60 (06.06 a 10.06)


Capítulo 56, segunda-feira, 06 de junho

Ruth fica incomodada com comentário de Renato (Foto: Lourival Ribeiro/SBT) / 



Na reunião com os professores, Ruth fica incomodada com um comentário do Renato sobre a música da apresentação dos alunos. Jefferson vai visitar a mãe com Brenda. "Yupechlo" faz um bolo para entregar a Glória e investigar sobre a vida de Roger. Pinóquio espera  Waldisney e Violeta dormirem para sair do esconderijo. Ruth se emociona ao lembrar do passado com Renato. Pinóquio admira o grilo que pegou no parque quando fugiu pela primeira vez. Marcelo e Luísa conversam sobre o relacionamento de Sérgio e Joana, e tentam pensar alguma forma para ajudá-los. Pinóquio se mete em confusão e encontra dois indivíduos estranhos na rua. Durval faz exercício de musculação para impressionar Claudia. Pinóquio chora lágrimas de óleo e sofre por não ser um menino de verdade.


Capítulo 57, terça-feira, 07 de junho

Participantes do “Reality dos Estagiários” (Foto: Gabriel Cardoso/SBT)


Yuna descobre que Roger está participando do reality show da “Luc4Tech”. Ruth cobra Renato por escolher música do namoro do passado deles para apresentação dos alunos. Mais uma etapa avança no reality e os integrantes fazem a primeira prova. Os influenciadores Juju Franco e Jackson Moura fazem participações especiais nas cenas do reality. Tânia conta para Otto sobre Roger no reality. Ruth conversa com Helô sobre sentimento para com Renato. Um participante é eliminado do “Reality dos Estagiários”. Helena e Song provocam Lorena, alegam que ela é imatura. Celeste é grosseira com os clientes Renato e Helô. Poliana não participa da gravação da última cena da temporada da websérie. Luísa e Otto acompanham Poliana na consulta médica. Otto descobre sobre o beijo de Éric e Poliana.


Capítulo 58, quarta-feira, 08 de junho

João e Helena (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)

Poliana e Éric se falam por chamada de vídeo e ambos ficam interessados pela rotina um do outro; eles combinam de ir à festa do Luig; atrás da porta, Otto escuta eles conversando.  Sérgio e Joana vão jantar na casa de Luísa. A turma do colegial vai até a residência do Luigi, o anfitrião declara que a única regra da casa é o detox digital e que todos devem colocar o celular em uma caixa. Formiga puxa saco de Celeste mesmo depois da atitude dela na padaria. João e Helena tentam incentivar Bento e Kessya como par e o casal resposta de Kessya. Song e Luigi se aproximam para um beijo e Mario interrompe. Éric diz para Poliana que tem curiosidade em conhecer o sótão. Davi conhece João e trolla o menino. Éric e Poliana ficam presos no sótão. Otto fica preocupado com Poliana e vai atrás dela. Joana e Sérgio brigam no jantar na frente dos amigos.


Capítulo 59, quinta-feira, 09 de junho

Éric e Poliana (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Otto vai até a casa de Luigi encontrar Poliana e não encontra a filha; todos acreditam que ela foi sequestrada. Éric sonha com Poliana enquanto cochila no sótão. Mario encontra Poliana e Éric. Roger consegue outro disfarce. Otto briga com a filha e o garoto popular da Ruth Goulart e acha que Sérgio e Joana foram negligentes. Éric confronta Otto. Pinóquio dá um susto em Roger.


Capítulo 60, sexta-feira, 10 de junho

Dona Branca vestida de motoqueira (Foto: Lourival Ribeiro /SBT)


Otto ainda está bravo com Poliana. João mostra atitude ciumenta na roda de amigos sobre o acontecimento de Poliana e Éric. Luigi conta para todos que Otto proibiu Éric de ver Poliana. Luca confronta Roger e o jovem toma atitude drástica dentro do reality. Funcionários da 0110 (Onze) analisam o “Reality dos Estagiários" e pensam em criar um programa também. João cancela encontro com Helena e ela desconfia de algo. Vinícius pede conselhos para Davi. João vai visitar Poliana e briga com ela. André fica com ciúmes de Raquel com Luca. Antonio recusa passeio com Dona Branca. Dona Branca se envolve em acidente. Glória fica brava com Roger por participar do reality.


Joana e Sérgio brigam (Fotos: Lourival Ribeiro /SBT)

Sábado, 11 de junho

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


domingo, 5 de junho de 2022

.: "No Limite": Guza é eliminada mesmo com toda força e garra nas provas

Domingo (5), ela e Vanderlei encaram o bate-papo com Ana Clara no "A Eliminação". Foto: TV Globo


Guza não economizou: deu o máximo,  mostrou toda a sua força e garra nas provas. Já no acampamento da tribo Lua, por ser mais observadora, acabou se prejudicando. A competidora diz que não sabe forçar amizades e precisou de um pouco mais de tempo para criar alianças verdadeiras. Nisso, se viu em um subgrupo onde era minoria e seus parceiros acabaram eliminados em articulações muitas vezes encabeçadas por Victor. No Portal da última quinta-feira, dia 2, Guza já sabia o seu destino. “A Tribo Lua é um desastre. Enquanto tribo, não existe. Agora, assistindo à tribo Sol, por que não me colocaram lá (risos)? Na minha tribo era um jogo de egos muito grandes, se preocuparam imediatamente, desde o primeiro dia, em montar alianças para tirar os outros. Não era uma tribo inteligente, lamento. Acredito que eles não vão muito longe, não”, confessa a eliminada. 

Neste domingo, dia 5, Ana Clara comanda o bate-papo com os dois participantes que deixaram o jogo nesta semana: Vanderlei, ex-tribo Sol, e Guza, ex-tribo Lua. No "A Eliminação", eles repercutem as suas trajetórias no programa, relembram os melhores momentos e fazem as suas previsões sobre as próximas eliminações.

Na entrevista a seguir, Guza fala sobre a sua experiência no programa, revela as suas maiores dificuldades do jogo, conta as suas impressões sobre as tribos e revela para quem fica a sua torcida. 

 

Como foi a experiência para você, valeu a pena? 

Valeu demais a experiência de ter me testado em um jogo em que eu me preparei apenas fisicamente e não tinha a dimensão psicológica que envolveria. Valeu a pena por ter conhecido pessoas maravilhosas que eu quero levar para o resto da minha vida, esses foram os meus grandes prêmios lá dentro: Kamyla, Roberta, Shirley, Adriano e Rodrigo. Valeu por eles.  

  

Quais foram os maiores desafios que você precisou superar? 

Pra mim, o maior desafio, com certeza, foram as noites. Eu tenho muita sensibilidade ao som, barulho, e eu passei muitas noites sem conseguir dormir porque o pessoal ou cantava, ou conversava, ou estava roncando. Sou uma pessoa que precisa de silêncio para viver e ali eu não tinha paz em hora nenhuma. Essa questão do sono, para mim, pegou muito. Detonou demais o meu humor e isso afetou na convivência.   

  

Como você avalia a tribo Lua? 

A Tribo Lua é um desastre. Enquanto tribo, não existe. Agora, assistindo à tribo Sol, por que não me colocaram lá (risos)? Na minha tribo, era um jogo de egos muito grandes, pessoas que se preocuparam imediatamente, desde o primeiro dia, em montar alianças para tirar os outros. Desastre total. Não era uma tribo inteligente, lamento. Acredito que eles não vão muito longe, não.  

  

Desde os primeiros dias, a tribo já começou a se desentender e se subdividir, diferente da tribo Sol. Por que acredita que isso aconteceu? 

Desde o começo, foi uma divisão por afinidade. No primeiro portal, eu votei na pessoa que achava fisicamente mais fraca. E fui votada pelo outro grupo, mas já por afinidade. Eu não sou uma pessoa que chega no primeiro dia chamando de "amiga", sou mais analítica, mais fechada. Procurei entender as profissões das pessoas, o que elas faziam, de onde vinham, por que elas estavam ali, para então tentar estabelecer uma conversa. E consegui com quase todas, menos com Day e Victor; realmente a gente não tinha muitos assuntos em comum. Por eu ter esse jeito mais reservado, não chegar com um cartaz querendo me fazer superamiga de todo mundo, de cara já fui logo votada. Mas eu só estava tentando criar uma identificação natural com as pessoas porque eu não sei forçar as coisas.  

  

Um desses desentendimentos foi entre você e Victor, que em certo momento viraram rivais declarados no jogo. Comente um pouco sobre a sua relação com ele e as discussões que tiveram. 

Meu desentendimento com o Victor foi por conta da forma que ele expôs a Roberta e falou sobre ela durante o programa inteiro, que culminou num portal longo e estressante. Não foi um desentendimento comigo diretamente, ou por questões relacionadas a mim – eu só defendia as pessoas em que eu acreditava lá dentro. O Victor é muito reativo, ele usa o deboche e a ironia com agressividade o tempo todo, não tem empatia com as pessoas. Por isso que eu falei que ele gosta de ganhar “no grito”. 

  

Você também chegou a ter um desentendimento com Bruna, mas depois se aproximaram e chegaram a chorar juntas pouco antes da sua eliminação. Como foi a sua relação com ela no jogo? 

No Portal que deu o empate, o Victor me desestabilizou falando da Roberta e eu acabei falando da Bruna, e eu não deveria ter feito isso. Até então, eu não tinha desentendimento nenhum com ela. Mais uma vez, tive problemas com um integrante por defender um aliado meu. Ela chorou, sim, porque no fundo a gente não tinha nenhum tipo de problema. Pedi desculpas depois, e falei que ela era uma mulher com muita garra, muita força de vontade.  

  

A tribo Lua mandava muito bem nas provas de força bruta, mas nem tanto na hora do raciocínio lógico. E dois dos participantes que ocupavam esse lugar na tribo eram a Kamyla e o Adriano. Você acha que essas eliminações podem ter custado caro para o grupo? 

Custou muito caro, mas era difícil fazer com que entendessem a importância de um integrante que tivesse um jogo mais mental e de raciocínio lógico. O Janaron, por exemplo, tem um pensamento muito "guerreiro", então, para ele, quem tinha que estar ali eram pessoas fortes fisicamente. Ele vota na Kamyla desde o primeiro portal, não tinha como, era impossível. O voto no Adriano realmente foi a única coisa da qual me arrependi no jogo. Ele já estava inclinado e aliado com os meninos, porque realmente têm histórias de vida e trajetórias muito parecidas, e existe essa identificação, é normal. Assim como eu tive uma conexão com a Kamyla de imediato, por exemplo. Me arrependo muito desse voto, ele me dava muita paz, uma pessoa com quem eu conseguia conversar, muito inteligente.

  

Você chegou a brincar que os participantes da tribo Lua eram “fortes, ágeis e burros”. Fale um pouco sobre essa afirmação. 

Esse foi um jargão que a gente falava muito lá, todo mundo. A gente ficava brincando direito com isso porque estava óbvio, né? (risos). A gente conseguia quebrar parede, carregar coisa, subir tronco, correr por cima da água, mas não conseguia montar um quebra-cabeça. A gente se sacaneava numa forma de brincar com a tragédia, e é verdade.  

  

Depois de diversos portais, foi na saída da Roberta que o jogo começou a virar para a Lua, que conseguiu buscar forças “no ódio” e venceu uma sequência de provas. O que fez com que vocês “acordassem”? 

A saída da Roberta foi bem difícil pra mim, não conseguia comer. Depois de toda aquela briga no Portal, eu somatizei muito para não destrambelhar e falar coisas indevidas, e senti isso no meu corpo. O que fez com que a gente acordasse foi a necessidade de sobrevivência real. Comecei a dar tudo de mim, mesmo com algumas pessoas não falando direito comigo. As únicas pessoas que eu conversava eram Rodrigo, Ipojucan e Charles. Eu precisava dar o meu melhor para não sair o mais rápido possível. E a gente conseguiu um equilíbrio que eu nunca tinha visto antes, foi inexplicável, mas acredito que foi necessidade de sobrevivência, mesmo.  

  

Você já sabia que seria o alvo nesse último Portal? 

As cartas já estavam marcadas desde o portal da Kamyla. O próximo vai ficar entre Rodrigo e Bruna, eu acho. Acredito que eles não tiram Janaron agora porque o Ipo não vai deixar.  

  

Outro nome levantado para o Portal foi o do Janaron. Chegou a pensar em articular alguns votos para ele e tentar se salvar? 

Quando a gente perdeu aquela prova, eu abracei o Charles e falei que, pela primeira vez, eu me senti parte de uma tribo e não estava querendo sair. E ele falou: "não era para você sair agora, amiga, estou arrasado". Mas eu jamais iria me unir a uma pessoa como o Victor para articular. Nisso eu sou irredutível. Saio com a cabeça erguida, prefiro isso do que ir pedir voto e articular com ele, ainda mais para tirar o Janaron, jamais! Janaron merece ir bem longe no programa. De jeito nenhum eu iria confabular voto para tirar o Janaron, nem o Rodrigo. Dou a minha vida por alguém que eu acredito e que tem merecimento. E o Janaron merece estar ali.  

  

Na sua visão de jogo, quem são os competidores mais fortes até o momento? 

Pedro, Lucas, Flávia, Victor e Charles.  

  

Agora aqui fora, se surpreendeu com o jogo de alguém? 

Virei fã do Matheus Pires (risos), queria muito ter estado na Sol com ele! Gostei muito da sororidade das meninas da tribo Sol, que pode ser confundido também como uma "guerra de sexos", mas não é isso. São mulheres que se ajudam, não se julgam. Na Lua só havia eu e Janaron do Nordeste, isso foi uma dificuldade pra mim. Queria muito ter feito parte da Sol, ter conhecido a Ninha, Déia, Flávia, Tiemi, Patrícia, Veronica, Clécio, Lucas... Me surpreendi muito com o jogo da Ninha. Lá eu a achava chata e muito reativa, mas, vendo agora de fora, se eu pudesse a definir com uma palavra seria sororidade e parceria.  

  

Quais foram os seus maiores aprendizados? 

Um dos meus maiores aprendizados foi enfrentar o problema e não querer ignorá-lo. Logo no primeiro portal, quando votaram em mim e vieram conversar comigo, fui muito ríspida. Eu entrei colocando uma barreira na minha frente e não queria que ninguém atravessasse. E eu fui mudando isso de forma rápida e orgânica, não foi pensado. Quando tentei uma bandeira de paz com o Ipojucan, foi algo vital para me sentir melhor no jogo, tanto que, depois, ele me ajudou em várias provas. Eu enxerguei, dentro de mim, que precisava parar de ser assim. Esse é o maior aprendizado da minha vida, priorizar o que é essencial. Eu não entrei ali pelos 500 mil reais. Aprendi a valorizar coisas pequenas, minha rotina, minha cama, meus amigos, minha família, meu trabalho... que saudade do meu trabalho! Você dá valor ao que é essencial. Isso, pra mim, valeu demais.  

  

Para quem fica a sua torcida? 

Minha torcida fica para o Charles. Acho uma pena que o Victor esteja apagando a estrelinha de quem o Charles é. Ele é um menino maravilhoso, bom em todas as provas, se dá bem com todo mundo, tem uma história de vida linda, ele é muito bom, estou torcendo demais para ele. Da tribo Sol, gosto muito do jogo da Flávia. Se eu pudesse escolher quem eu seria de lá, seria ela, sem confusão, neutra, boa de prova. Ela tem uma retidão no comportamento, é muito íntegra e tem muito caráter. 

 

"No Limite" tem exibição às terças e quintas, após "Pantanal", com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso. Ana Clara apresenta o ‘A Eliminação’ aos domingos, após o ‘Fantástico’.   

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