domingo, 12 de fevereiro de 2023

.: "Sonho de Uma Noite de Verão" para crianças prorroga temporada


Devido ao sucesso, o espetáculo "Sonho de Uma Noite de Verão", uma das mais populares comédias de William Shakespeare, prorrogou temporada até o dia 5 de março no Teatro das Artes. A versão para o mundo infantil tem direção e adaptação de Luccas Papp com sessões sábados e domingos, sempre às 15h. Foto: Amanda Moraes


Devido ao sucesso, o espetáculo "Sonho de Uma Noite de Verão", uma das mais populares comédias de William Shakespeare, prorrogou temporada até o dia 5 de março no Teatro das Artes. A versão para o mundo infantil tem direção e adaptação de Luccas Papp com sessões sábados e domingos, sempre às 15h. O elenco conta com Anna Luiza Cuba, Beatriz Galoro, Eduardo Martins, Gabriel Tite, Juliana Akemi, Lucas Corrêa, Mau Fiori, Pietro Alonso, Ricardo Koch Mancini, Victor Lazzari, Vidgóy, Vinny Guimarães e a atriz Convidada Francis Helena Cozta.

A comédia tem uma poética que permite mexer com a imaginação das crianças. A peça narra as desventuras de jovens enamorados perdidos em um bosque habitado por seres do universo fantástico. A peça também pode ser um veículo de comunicação com a literatura, além de trazer uma linguagem cômica ao novo público. Outro destaque é a trilha sonora original e executada ao vivo pelos atores

Na trama, dois jovens apaixonados são impedidos, pelo pai e pelo pretendente da moça, de se casarem. Então, eles decidem fugir juntos, mas uma série de encontros e desencontros os levará a viver uma noite mágica entre seres encantados, que possuem uma estranha poção do amor.

O projeto surge do interesse de Papp em dialogar sobre temas fundamentais com o público infanto-juvenil, proporcionando o acesso à linguagem shakespeariana. A peça também pode ser um veículo de comunicação com a literatura, potencializando trocas de vivências e saberes. Os textos são adaptados no intuito de aproximá-los da linguagem popular e infantil, entretanto, é preservada a sequência e poética original das cenas escritas pelo dramaturgo inglês.

“Shakespeare é o maior dramaturgo da história do mundo, todo conhecimento relacionado à teatro vem dos clássicos. Defendo que inclusive teatro e dramaturgia deveriam ser matéria obrigatória nas escolas. Pois, o estudo nessas áreas proporciona às crianças lerem e escreverem melhor. É uma forma de introduzir os pequenos ao mundo mágico do teatro”, enfatiza Papp.

O diretor adapta a principal comédia do Bardo, contando a clássica história dos casais apaixonados perdidos em uma floresta de Atenas por meio de um aspecto mais direto e acessível ao novo público aliando com uma linguagem cômica. Outro destaque é a trilha sonora original e executada ao vivo pelos atores que cantam cinco músicas e tocam instrumentos como teclado, violino, violão e flauta.

“'Sonho de Uma Noite de Verão' tem uma poética linda e permite mexer com a imaginação das crianças. A cenografia, os figurinos, a música, a floresta, as fadas, criam um universo lúdico que se aproxima dos pequenos. As famílias se identificarão com a memória de uma peça clássica apresentada de uma forma leve para que, desde cedo, a cultura seja algo cotidiano no dia a dia dos seus filhos”, finaliza Papp.


Ficha técnica:
Texto:
William Shakespeare. Direção geral e adaptação: Luccas Papp. Elenco: Anna Luiza Cuba, Beatriz Galoro, Eduardo Martins, Gabriel Tite, Juliana Akemi, Lucas Corrêa, Mau Fiori, Pietro Alonso, Ricardo Koch Mancini, Victor Lazzari, Vidgóy e Vinny Guimarães. Atriz convidada: Francis Helena Cozta. Stand-ins: Jack Silva e Priscila Cammarosano. Produção Executiva: Giulia Martins e Guilherme Bernardino. Assistência de Produção: Richard Lake. Assistência de direção: Letícia Monezi. Desenho de luz: Gabriele Souza. Direção musical: Kelly Martins. Figurino: Thaís Boneville. Cenografia: Luccas Papp. Visagismo e caracterização: Rhaissa Samas. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Realização: LPB Produções.


Serviço
Teatro das Artes – Shopping Eldorado –
  Av. Rebouças, 3970, Loja 409, Pinheiros, São Paulo
Bilheteria: de terça a domingo, das 13h15 às 20h.
Temporada: até dia 5 de março de 2023. Sábados e domingos, às 15h.
Duração: 65 minutos. Ingressos: Balcão (R$ 60 inteira e R$ 30 meia) e plateia (R$ 80 inteira e R$ 40 meia). Classificação indicativa: livre. Vendas on-line pelo site Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/78296/d/167598. Informações: (11) 3034-0075.


.: “As pessoas não podem se levar tão a sério”, diz Grace Gianoukas no "Provoca"


Entrevista inédita da atriz com Marcelo Tas vai ao ar na TV Cultura, nesta terça-feira, dia 14, a partir das 22h. Foto: Margareth Dias

No "Provoca" desta terça-feira, dia 14 de fevereiro, Marcelo Tas conversa com a atriz, autora e diretora Grace Gianoukas, que está em cartaz com o monólogo "Nasci para ser Dercy". Na edição, ela conta como é interpretar a humorista Dercy Gonçalves e fala sobre o "Terça Insana", que revolucionou o cenário do humor brasileiro, a importância de aprender com os fracassos, o humor como prova de caráter, como foi criar o filho sozinha e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.

Tas pergunta no "Provoca" para que serve o humor. “Serve para te perdoar, perdoar as nossas imperfeições. Quando a gente ri de nós mesmos, a gente deixa de ter a necessidade de ser perfeito, desmonta o nosso ego, abre os braços para trocar ideias, ouvir críticas. As pessoas não podem se levar tão a sério”, destaca Grace.

Sobre interpretar Dercy Gonçalves, a atriz fala: “Estou vivendo um grande momento da minha vida no palco, estou tendo essa benção (...) conseguindo trocar com pessoas de todas as idades, estou me divertindo, me emocionando”, conta a atriz.

A atriz comenta ainda como foi educar o filho sozinha. “O meu filho é minha maior obra de arte (...) e eu fui desafiada a educá-lo praticamente sozinha, porque meu ex-marido mudou, foi para fora do Brasil, e eu fui desafiada a criar um homem (...) é muito delicado ser homem, ser qualquer coisa nesse mundo (...) crescer não é fácil”, desabafa.


.: E se "A Origem das Espécies" fosse um livro sobre pombos?


Você sabia que "A Origem das Espécies", de Charles Darwin, poderia ter sido um livro sobre pombos? A publicação do livro é cheia de curiosidades editoriais. Por exemplo, o editor John Murray, aflito com uma suposta falta de evidências, propôs que Darwin focasse apenas nos pombos - como forma de preparar o caminho para uma publicação futura que daria conta do conjunto das espécies.

Em sua defesa, Murray afirmou: "Todos se interessam por pombos". E visto que Darwin adorava pombos e mantinha uma criação deles em seu quintal, seria possível que ele aceitasse a sugestão. Entretanto, Darwin respondeu que já estava terminando o último capítulo – seria muito trabalhoso reeditar tudo. Por fim, os pombos tiveram que dividir o livro com outras espécies, mas ainda assim ocupam um lugar de destaque.

Baseada no texto original, esta edição lançada pela Ubu Editora traz ainda os acréscimos mais importantes às edições posteriores – fazendo desta a edição mais completa já publicada em língua portuguesa. O volume ainda possui mais de 30 aquarelas de plantas e animais ilustrados pelo artista Alex Cerveny. Garanta o seu exemplar de "A Origem das Espécies" neste link.⁠


Sobre o livro
"A Origem das Espécies por Meio de Seleção Natural" ou "A Preservação das Raças Favorecidas na Luta pela Vida". Publicada em 1859, "A Origem das Espécies", do naturalista inglês Charles Darwin, mudou para sempre a maneira como os seres humanos compreendem a si mesmos e o mundo à sua volta. 

Baseada no texto original, com tradução e apresentação do professor de filosofia da USP, Pedro Paulo Pimenta, esta edição traz ainda os artigos que anunciaram a teoria da seleção natural, os acréscimos mais importantes às edições posteriores e as primeiras reações do mundo científico à obra – fazendo desta a edição mais completa já publicada em língua portuguesa. Compre o seu exemplar de "A Origem das Espécies" neste link.⁠


Textos complementares presentes nesta edição
 

“Esboço histórico do progresso da opinião, anterior a esta obra, sobre 'A Origem das Espécies'”, capítulo da terceira edição de "A Origem das Espécies" (1861) por Charles Darwin

 “Objeções variadas à teoria da seleção natural”, capítulo da sexta edição de "A Origem das Espécies" (1872) por Charles Darwin

“Da tendência das espécies a formar variedades; e Da perpetuação das variedades e espécies por meios naturais de seleção”, por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace (1860)

Três resenhas sobre "A Origem das Espécies", pelo botânico Asa Gray e pelos biólogos Thomas Huxley e Richard Owen (1860)

sábado, 11 de fevereiro de 2023

.: Crítica: "Consentimento" ultrapassa as barreiras do palco ao falar de abusos


Espetáculo "Consentimento", com direção de Camila Turim e Hugo Possola, uma tragicomédia divertida no riso nervoso de quem vê diante do espelho suas contradições e fissuras, no Sesc Santos. Com texto da premiada autora inglesa, Nina Raine, espetáculo é contemporâneo e impactante, uma peça que consegue ser contundente, dolorosa e afiada. Foto: Priscila Prade


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Você finge que é algo e os outros fingem que acreditam. Assim se mantém a paz entre os relacionamentos - de amigos, amantes e familiares - na vida real. Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência quando se é colocado diante de um espetáculo do porte de "Consentimento", que ecoa por horas após ser apresentado. É forte, visceral, polêmico e conta com atores que têm gabarito para defender personagens tão contundentes. Ou seja, um espetáculo perfeito.

"Consentimento" vai além do que se espera de uma peça teatral: assistir, entender a mensagem e ir embora para a casa. Para os que vão em busca de dar umas risadas e abstrair a vida, um aviso importante: não é isso que acontece. O espetáculo incomoda e faz valer a máxima de que a arte, muitas vezes, deixa de ser mero entretenimento. Ninguém é anjo no espetáculo da autora inglesa Nina Raine - ainda bem - porque a partir de personagens tão inquietantes - e muitas vezes insuportáveis - surgem discussões e questionamentos que ultrapassam as barreiras do palco.

As situações ocorridas na peça podem conduzir o espectador, pelo menos, a ter um olhar mais crítico e manifestar um pouco mais de empatia por quem passa por situações de abuso. O sistema judicial, que muitas vezes coloca a culpa nas vítimas de violência sexual, é colocado no centro da questão a partir das histórias de cinco amigos que não escondem contradições e expõe maledicências deles próprios e dos outros sem papas na língua.

É na superficialidade dos encontros casuais e festivos que as camadas mais profundas desse quinteto começa a aparecer. Basta uma "brincadeirinha" aqui e um jogo da verdade acolá para as mágoas mais profundas serem colocadas à tona e os personagens tirarem as máscaras. A versão brasileira é dirigida e idealizada por Camila Turim, com co-direção de Hugo Possolo.

Ela também está no elenco com a personagem Kitty, que é a personificação de uma panela de pressão. Sabe-se que ela irá explodir a qualquer momento, mas não se imagina tanto. Essa pólvora, que é a personagem de Camila Turim, é feita sob medida para o talento da atriz, que faz boas trocas com todo o elenco, mas quando o confronto é com Ed, defendido por Flavio Tolezani, o espetáculo chega ao ápice e à catarse: personagens cheios de empáfia sendo destruídos por outros que foram subjugados é de um prazer sobrenatural. Como a bela que derrotou a fera em "King Kong", como a luta de classes na novela "Avenida Brasil" e no romance "O Primo Basílio", de Eça de Queiroz. 

Com a confusão generalizada que se estabelece, o público fica inquieto e, ao mesmo tempo, fascinado. "Consentimento" oferece de bandeja aquelas brigas que só personagens e personalidades de classe-média alta são capazes de proporcionar. No final das contas, vale ressaltar, as vítimas sempre têm razão. "Consentimento" só ressalta que aqueles que estão envolvidos nessa alegoria de situações são somente a representação de um sistema de injustiças em que vítimas e algozes são naturalizados no cotidiano de todos.

No papel de uma vítima de estupro, Lisi Andrade toma para si todas as dores de uma personagem dificílima de ser construída e, depois, reaparece em outro papel mais leve e transforma-se completamente. Helô Cintra Castilho, como Raquel, também mostra todo o seu carisma em uma personagem que sofre nas mãos de um homem e fica do lado de um deles quando a amiga, que a apoiou no passado, passa por uma situação traumática. 

Mas não é somente com assuntos espinhosos que "Consentimento" agarra o espectador. Anna Cecilia Junqueira, como Zara, atriz em ascensão, é uma personagem vibrante e repleta de sonhos. Ela está em busca de ter um filho e é em Tim, interpretado por Gui Calzavarra, que a princípio rejeita, que o espetáculo tem um pouco de cor. Calvazarra, em seu papel, leva o público a testemunhar uma revanche. De alguém que é ironizado por todos, torna-se interesse romântico e estabelece um quadrilátero amoroso que só uma construção sólida, como a que ele fez, para tornar o personagem crível. 

Transitando por todos os personagens, Jake, interpretado por Sidney Santiago Kuanza, é o que parece mais real. No princípio, o público detesta o personagem que normaliza infidelidades. Depois, ele passa por uma redenção ao ficar do lado da mulher do melhor amigo em uma situação grave. Ele é a chave da virada do espetáculo e também o ponto de partida para entender que todos podem mudar - e melhorar como pessoas. Kuanza tem feito uma grande carreira e é um dos nomes a se prestar atenção no teatro brasileiro. 

Nos diálogos ácidos dos personagens é que todos se formam entre acertos e contradições. Os personagens não têm razão e, ao mesmo tempo, têm. Os homens da peça, em sua maioria, têm péssimo caráter e precisam repensar a vida urgentemente. As mulheres - todas - precisam de ajuda. No meio disso tudo, entre personagens que são desprezíveis em boa parte do tempo, "Consentimento" surpreende ao falar de empatia. A empatia que nasce do "olho por olho, dente por dente", mas que direciona um olhar mais real para coisas que não são ditas e precisam de conserto. Recomenda-se assistir "Consentimento" com sentimento de libertação.

O espetáculo foi assistido no palco do Sesc Santos na última sexta-feira, dia 10 de fevereiro. O espetáculo será apresentado também neste sábado, às 20h, no Sesc.

Ficha técnica
Texto: 
Nina Raine
Tradução: Clara Carvalho
Direção: Camila Turim e Hugo Possolo
Elenco: Ed (Flavio Tolezani), Kitty (Camila Turim), Raquel (Helô Cintra Castilho), Jake (Sidney Santiago Kuanza), Tim (Gui Calzavara), Zara (Anna Cecília Junqueira) Gayle e Laura (Lisi Andrade).
Assistente de direção: Tadeu Pinheiro
Cenografia: Bruno Anselmo
Trilha sonora: Dan Maia
Desenho de luz: Miló Martins
Figurinos: Anne Cerutti
Assistente de figurino: Luiza Spolti De Menezes
Colagens: Isabel Wilker
Fotos: Priscila Prade
Visagismo: Carolina Pinsdorf e Sulamita Dancuart
Designer gráfico: Werner Schulz
Vídeos: Cassandra Mello
Assessoria de imprensa e mídia social: Pombo Correio
Operador de luz: PH Moreira
Operador de som: Monique Carvalho
Coordenação de produção: Maurício Inafre
Administração: Erika Horn
Assistente de produção: Regilson Feliciano


Serviço
"Consentimento" – direção de Camila Turim e Hugo Possolo
Dias 10 e 11 de fevereiro, sexta e sábado, às 20h
Teatro do Sesc Santos
Ingresso - R$ 40 (inteira). R$ 20 (meia-entrada). R$ 12 (credencial plena)
Classificação: 16 anos 

Sesc Santos 
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida
(13) 3278-9800
www.sescsp.org.br/santos 

Orientação para acesso à unidade
Obrigatório o uso de máscara em lugares fechados.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30 

Estacionamento em espetáculos (valor promocional – mediante apresentação de ingresso): R$ 6 (Credencial plena); R$ 11 (visitantes). Para ter o desconto, é imprescindível apresentar no caixa a credencial plena atualizada. 

Bicicletário: gratuito. Uso exclusivo para credenciados no Sesc. É necessária a apresentação da credencial plena atualizada e uso de corrente e cadeado por bicicleta. 100 vagas.  

.: Crítica: "Desapega" começa muito bem, mas vira propaganda

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2023


"Desapega", filme brasileiro com Glória Pires e Maisa Silva, em cartaz no Cineflix Cinemas, entrega o que irá apresentar antes mesmo de começar. Basta observar o título -um bordão extremamente conhecido- ou o patrocinador da produção. O longa dirigido por Hsu Chien Hsin começa de modo agradável, o que rapidamente fisga o público para dentro da comédia de 90 minutos. Também pudera, o talento de Glória Pires é inegável e, para ajudar, há uma boa química com a carismática Maisa Silva. 

Para tanto, com a dupla em plena sincronia, na pele de Rita e Duda, Maria Eduarda, entra em cena Marcos Pasquim na pele de Otávio, durante um encontro dos compulsivos por compras. Contudo, há um diferencial, ele gosta de presentear com as comprinhas que faz, logo precisa frear tal mania. Tanto é que, antes de completar a própria apresentação aos integrantes do grupo, entrega presentinhos a todos. O mal-entendido vira uma rusga entre Rita e Otávio.

Como as relações que começam com um atrito tendem a virar uma história de amor, Rita e Otávio formam um casal apaixonado. No entanto, Rita está prestes a ser nocauteada com uma notícia que pode colocar o seu equilíbrio de não sair comprando tudo por água abaixo, uma vez que a filha está prestes a embarcar para Chicago por pelo menos 3 anos. Assim, nem mesmo os amigos do grupo podem segurá-la longe das lojas e seu cartão de crédito.

No elenco há ainda os atores Maria Gal, Wagner Santisteban, Letícia Isnard, Matheus Costa, Priscila Marinho, Malu Valle, Carol Bresolin, além de participações, como por exemplo, Rodrigo Fagundes. O longa com roteiro de Glória Pires, Hsu Chien, Leandro Matos, Tiago Lima Cunha, Bruna Boeing, Victor Michels começa muito bem, desenhando com ternura a relação mãe e filha, mas do meio da trama até o fim vai intensificando a propaganda da plataforma de vendas OLX e se perde. De toda forma, "Desapega" tem seu toque cômico e envolvente, sendo uma boa pedida para se assistir em família, pois peca quando deixa de maquiar as verdadeiras intenções.  

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "Desapega"
Gênero: comédia
Classificação: 10 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Hsu Chien Hsin
Roteiro: Glória Pires, Hsu Chien, Leandro Matos, Tiago Lima Cunha, Bruna Boeing, Victor Michels
Duração: 90m
Distribuidora: Imagem Filmes
Elenco: Glória Pires, Maisa Silva, Maria Gal, Wagner Santisteban, Letícia Isnard, Matheus Costa, Priscila Marinho, Malu Valle, Carol Bresolin
Estreia: 9 de fevereiro de 2023

Trailer




.: A tela de Eduardo Kobra feita em homenagem a Gloria Maria


O Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), no Rio de Janeiro, recebe tela feita pelo muralista Eduardo Kobra em homenagem a Gloria Maria, a pedido do programa “Fantástico”. A entrada é gratuita. Executada em um fim de semana, em apenas 15 horas, a obra em tecido tem 4 metros de altura por 3 de largura e pode ser vista até 11 de março, de quarta a sábado, das 10h às 17h.

Gloria Maria faleceu no último dia 2 de fevereiro. Na tela, a jornalista e apresentadora, aparece toda colorida, cercada de borboletas e segurando o planeta Terra. “Ela tinha o planeta nas mãos”, diz Kobra, que já foi entrevistado por Gloria Maria, um rosto que o Brasil se acostumou a ver na TV nos últimos 50 anos. “Ela se conectou com o mundo como poucas pessoas e trouxe isso para nós”. Segundo Kobra, foram cem latas de spray à disposição da empreitada, realizada em seu ateliê em Itu, São Paulo.  

“A ideia de levar para o Muhcab foi do ‘Fantástico’, entendendo ser este um local de relevância identitária para receber a homenagem a uma figura tão representativa para mulheres e homens pretos, sobretudo na área da comunicação”, conta Leandro Santanna, diretor do espaço, na Gamboa, que recebeu mais de 40 mil visitantes em 2022.


Kobra no museu
“Embora a base do meu trabalho seja a arte de rua, também acho fascinante estar com minhas obras cada vez mais presentes em museus e galerias. Na história da street art, Jean-Michel Basquiat e Keith Haring quebraram a barreira. Foram precursores nessa história de ir das ruas para galerias e museus. O interessante é que hoje este movimento também acontece de ‘dentro para fora’, no sentido de artistas que eram exclusivos de galerias e museus hoje também pintarem nas ruas. É importante estar também nos museus, porque é outro tipo de suporte. É possível realizar exposições itinerantes. Uma tela que faço no meu ateliê pode ser vista em diversas partes do mundo, diferentemente de um mural, onde a pessoa tem que ir para a cidade em que a obra está”, diz Kobra.  

Aos 48 anos, Eduardo Kobra tem três mil murais em cerca de 35 países, incluindo diversas cidades estados e estados brasileiros – como “Etnias – Todos Somos Um”, no Rio de Janeiro, “Oscar Niemeyer”, em São Paulo; “The Times They Are A-Changin” (sobre Bob Dylan), em Minneapolis; “Let me be Myself” (sobre Anne Frank), em Amsterdã; “A Bailarina” (Maya Plisetskaia), em Moscou; “Fight For Street Art” Basquiat e Andy Warhol), em Nova York; e “David”, nas montanhas de Carrara.

Em todos os trabalhos, o artista busca democratizar a arte e transformar as ruas, avenidas, estradas e até montanhas em galerias e museus a céu aberto. Dois desses murais entraram no Guinness World Record, como o “maior mural do mundo”. Primeiro “Etnias – Todos Somos Um”, no Rio, com cerca de três mil metros quadrados e, depois, o “Mural do Chocolate”, localizado na rodovia Castello Branco, em Itapevi, em São Paulo, com 5.742 metros quadrados. Em 2018, pintou 20 murais nos EUA, 18 deles em Nova York.


Muhcab - um dos 15 pontos da Pequena África
Vizinho ao Cais do Valongo, na Gamboa, o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab) é um dos 15 pontos de memória que compõem a Pequena África, na Região Portuária, e fica localizado no Centro Cultural José Bonifácio.

O Museu foi criado em 2017, via decreto, mas nunca tinha sido aberto para o público. O acervo ali guarda aproximadamente 2,5 mil itens, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos, que dialogam com o espaço. A atual gestão da Secretaria Municipal de Cultura executou a limpeza e o restauro das calhas para impedir vazamentos. As peças passaram por higienização, algumas também por pequenos restauros e ou ganharam uma nova moldura.


.: Espetáculo "3x1 TEBAS" estreia na Oficina Cultural Oswald de Andrade


Núcleo Educatho e Núcleo Sem Querer de Tentativas Teatrais estreiam "3x1 TEBAS" em março na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Com direção de Juliano Barone e dramaturgia de Solange Dias, espetáculo jovem é inspirado nas tragédias Édipo Rei, Édipo em Colono e Antígona, de Sófocles. Foto: Danilo Molino


Especializados em teatro para a juventude, os núcleos Educatho e Sem Querer de Tentativas Teatrais se encontram em “3x1 Tebas”, inspirado na famosa trilogia tebana de Sófocles (496 a.C. - 406 a.C.), composta pelas tragédias “Édipo Rei”, “Édipo em Colono” e “Antígona”. O espetáculo estreia no dia 1º de março, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde segue em cartaz até 1º de abril.

Com dramaturgia de Solange Dias, que tem se destacado como autora de espetáculos para crianças e jovens, a montagem parte das trajetórias de cada personagem relevante nas tragédias gregas e cria uma linha dramatúrgica contada em uma única obra. A ideia é dar ênfase na tragédia da família de Édipo, narrando linearmente a sua história, mas sem perder a essência de cada peça.

“Podemos entender cada obra como um universo, em épocas diferentes, com ações específicas em cada uma delas e com desdobramentos de personagens pontuais. Como exemplo, podemos citar a trajetória de Creonte, que, em ‘Édipo Rei’ pode ser considerado um injustiçado, por ter sido culpado e atacado como mentiroso e desleal, e, em ‘Antígona’, torna-se o Estado, utilizando-se da tirania e do autoritarismo para comandar Tebas e desautorizar Antígona de cumprir seus feitos”, explica a autora.

Em cada obra, são definidos os pontos que dialogam com sua sequência para que a linearidade de “3x1 Tebas” não seja comprometida, respeitando-se inclusive as unidades de tempo, espaço e ação de cada obra. A ideia do trabalho é criar uma releitura das ações humanas pelo olhar de Sófocles, unindo o clássico com o contemporâneo, o épico com o dramático e a Grécia com o Brasil. O grupo teve como ponto de partida para a criação as seguintes questões: “Quem são as Antígonas de hoje?”, “Há Édipos entre nós?”, “Podemos acreditar nos Tirésias da vida?”, “Qual a trajetória contemporânea do herói?” e “Quem são os mitos de hoje?”.

Já o diretor Juliano Barone revela que, assim como em seus outros trabalhos, “3x1 Tebas” também explora a linguagem da máscara. “Os atores realizam uma imersão na interpretação de máscaras zigomáticas e expressivas, para que elementos mitológicos e personagens sejam interpretados indo além de uma interpretação naturalista ou mesmo trágica. Este Coro, composto por todos os atores da peça, se torna elemento fundamental na condução da história, criando as costuras entre as três obras encenadas. Para isso, contamos com a orientação em máscara do ator Joca Andreazza, que dirigiu o elenco em outros espetáculos do Núcleo Sem Querer e, desta vez, dá vida ao personagem de Creonte”, revela.

Além de Andreazza, o elenco conta com Luiz Amorim, Edi Cardoso e Álvaro Petersen, que atuarão ao lado de Juliane Arguello, Marcus Veríssimo, Monique Fraraccio, Pedro Casali e Priscilla Dieminger. Já os músicos Gabriel Ferrara, Giovani Di Ganzá, Gigi Trujillo, Juliana Flor e Marcela Gibo  interpretam ao vivo a trilha sonora original da peça, assinada por Wagner Passos. O espetáculo ainda conta com um Núcleo Jovem, composto por Bárbara Frazão, Breno Ganz, Daniela Duarte, Denise Marta Ribeiro, Lua Ferreira, Magnus Odilon, Yago Dionizio, que dão vida ao Coro e narram a história. O espetáculo “3x1 Tebas” é uma das iniciativas do projeto "Por Querer, Um Fomento: O Teatro Jovem Pela Ótica de Sófocles”, contemplado pela 37ª Edição do Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo.


A trilogia tebana
A tragédia “Édipo Rei” narra a trajetória de Édipo, que, sem saber, mata o próprio pai e se casa com a mãe, a rainha Jocasta, que tomada pela culpa, comete o suicídio. Já o protagonista, depois de saber de todas as desgraças pelas palavras do cego Tirésias, fura os próprios olhos e decide abandonar Tebas.

A perambulação de Édipo depois do exílio é o tema de “Édipo em Colono”. Como punição por seus atos, ele se torna um refugiado em uma terra estranha e caminha sem destino, conduzido por sua filha Antígona. Ele clama aos deuses pelo perdão e para encontrar um lugar para repousar.

Enquanto isso, Polinices e Etéocles, os filhos de Édipo estão em disputa por terra e poder, o que leva ambos à morte. Sem ter quem assuma o trono, Creonte, o tio deles, torna-se rei. Então, ele manda enterrarem Etéocles com todas as honrarias e proíbe que enterrem Polinices, deixando-o exposto à putrefação. Por fim, a tragédia “Antígona” narra a luta da filha de Édipo para conquistar o direito de sepultar o corpo do irmão de acordo com os ritos funerários apropriados, opondo-se às novas leis escritas por Creonte, seu tio.


Sobre o Núcleo Sem Querer de Tentativas Teatrais
Criado em 2014, o Núcleo Sem Querer de Tentativas Teatrais é uma companhia de repertório composta por artistas e profissionais que desenvolvem pesquisas de linguagem, principalmente voltadas ao teatro para a infância e para a juventude, por meio das técnicas do Teatro Épico, Teatro de Máscaras e Teatro Musicado. Ao longo dessa trajetória, estreou a “Trilogia da Taverna”, composta pelos espetáculos “Impostor Geral”, de Nikolai Gógol; “Fuente Ovejuna”, de Lope de Vega; e “Conto de Inverno”, de William Shakespeare.


Sobre a Núcleo Educatho
Criada em 2006, a produtora cultural se especializou em produzir espetáculos para crianças e jovens, além de desenvolver trabalhos com diversas instituições de ensino por meio de seus espetáculos; oferecendo assessoria artística e cursos para crianças e adolescentes; capacitação de jovens atores; especialização para atores profissionais; projetos para empresas; e cursos livres de teatro, dança e música.


Sinopse
Édipo, o novo rei de Tebas, precisa encontrar o verdadeiro assassino de Laio antes que terríveis profecias aconteçam e a peste destrua a cidade. Após seu exílio, busca em Colono um refúgio para sua família, mas, sua filha, Antígona, ao desacatar as ordens de Creonte, agora Rei, traz grandes consequências para o povo de Tebas.


Ficha técnica
Direção: Juliano Barone
Texto: Solange Dias
Direção musical e composições: Wagner Passos
Direção de movimento: Bruna Longo
Cenário e figurino: Kleber Montanheiro
Interpretação para máscara: Joca Andreazza
Máscara: Jair Correia
Bonecos e adereços: Michele Rolandi; Tide Nascimento; Telma França; Ateliê Casa Amarela
Desenho de luz: Gabriele Souza.
Elenco: Juliane Arguello, Marcus Verissimo, Pedro Casali, Priscilla Dieminger, Bárbara Frazão, Breno Ganz, Dani Duarte, Denise Marta, Lua Ferreira, Magnus Odilon e Yago Dionízio.
Elenco convidado: Álvaro Petersen, Edi Cardoso, Joca Andreazza e Luiz Amorim.
Músicos: Gabriel Ferrara, Gigi Trujillo, Giovani di Ganzá, Ju Flor e Marcela Gibo.


Serviço
"3x1 Tebas", dos núcleos Educatho e Sem Querer de Tentativas Teatrais
Temporada:
 de 1º de março a 1ª de abril.
Horário: quartas a sábados às 15h
Horário Especial: quarta às 19h30
Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363, Bom Retiro
Ingressos: gratuitos, distribuídos uma hora antes de cada sessão
Classificação: 12 anos
Duração: 120 minutos
Acessibilidade: lugares para cadeirantes

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 236 ao 240

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 236 ao 240 (13.02 a 17.02)

Tânia e Poliana (Foto: Lourival Ribeiro/SBT e João Raposo/SBT)


Capítulo 236, segunda-feira, 13 de fevereiro

Tânia e Poliana (Foto: Lourival Ribeiro/SBT e João Raposo/SBT)

Na ‘Luc4Tech’, Claudia fala para Raquel ficar atenta com o comportamento da Benício, alertando que se os ataques dos haters continuarem, ela vai tirar o filho do canal da empresa. João e Bento exigem que Ruth explique sobre a origem do bedel da escola. Ruth revela que o bedel é segurança do Otto disfarçado e pede para os sobrinhos não contarem para ninguém, já que Poliana não sabe do fato. Poliana sugere ao pai acessar a memória do Pinóquio com a própria ajuda do androide. Poliana e Otto declaram ao Pinóquio que ele anda esquecido por estar sem memória interna e que vão implementar novamente no sistema dele. Valdinéia comenta com Roger, Violeta e Waldisney que vai financiar o plano deles, que consiste em invadir o sistema do Pinóquio de forma remota. Discretamente, Valdinéia manda mensagem de áudio para Tânia repassando toda informação do trio de vilões. Com a memória interna já implementada, Pinóquio nega divulgar imagens para Otto e Poliana. Davi diz a Helena que ela está passando dos limites com o comportamento grosseiro e exige que a filha trate a mãe com mais respeito. Bento fala para Kessya que o bedel é um segurança de Poliana à paisana; Song escuta tudo escondida. Gleyce comenta com Eugênia e Branca que ela vai conversar com o Cobra; as amigas indicam Gleyce levar o Vini junto. João tenta buscar por parentes do seu pai e Poliana dá apoio emocional ao parceiro.


Capítulo 237, terça-feira, 14 de fevereiro

Ruth fica brava com João e Bento por revelar a verdadeira identidade do bedel (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

Em busca do Cobra, Gleyce e Vinícius vão até um ponto estratégico em que localizam os capangas. Na roda dos amigos, Song solta que o bedel é o segurança disfarçado de Poliana; Poliana não sabia do fato. Finalmente, Pinóquio deixa Otto e Jefferson acessarem a memória interna dele; eles conseguem imagens do trio de vilões e da Tânia. O capanga do Cobra bloqueia a presença de Gleyce e Vini no local; Gleyce pede para o rapaz passar o recado de que o evento beneficente no CLL não vai atrapalhar o Cobra. João confirma para Poliana que a informação da Song sobre o bedel é verídica; Poliana fica triste com a situação. Após conseguir provas contra o Roger, Waldisney, Violeta e Tânia, o jovem Jefferson deseja ir para a Polícia, mas Otto alega que antes precisa garantir a segurança dos arquivos. Poliana expressa ao pai a sua chateação com o caso do bedel; Otto se explica para a filha. Jeff entrega um dispositivo HD com as provas dos crimes dos vilões para André guardar; Otto faz o mesmo com Luísa. O capanga de Tânia passa recado de Gleyce para a vilã. Celeste contrata um técnico de robótica  para montar o LUC2. Bento admite ao João que contou para Kessya sobre a identidade do bedel e que, provavelmente, a namorada repassou para Song. Ruth briga com sobrinhos por contar segredo. Luísa fica preocupada com a proteção de Otto. 


Capítulo 238, quarta-feira, 15 de fevereiro

Valdinéia, Waldisney, Violeta e Roger se preparam para acessar dados do Pinóquio (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

Acreditando que a Kessya contou segredo do bedel para Song, Bento fecha a cara para a namorada e ela fica chateada por falta de confiança.  Ruth marca reunião dos pais para Otto explicar o episódio do bedel; os pais dos alunos ficam furiosos. Disfarçados de funcionários de transportadora, Roger, Waldisney, Violeta e Valdinéia dão início ao plano para acessar remotamente o Pinóquio, para isso, eles precisam estar relativamente próximos do androide. Kessya diz a Song que o relacionamento dela está em jogo e pede para ela contar como descobriu o segredo do bedel. Dentro da van, perto da casa de Otto, os vilões tentam acessar o sistema de Pinóquio. Song admite para Bento que ela que escutou a conversa do casal e assim descobriu sobre a identidade do bedel; Bento pede desculpa para a namorada. Na rua, Violeta consegue estabelecer conexão com Pinóquio, que está posicionado na mansão de Otto; o androide começa a agir de maneira estranha. O técnico de robótica da Tânia instala software do LUC2 e tenta ligar o novo androide, mas algo acontece. Violeta alerta os comparsas que o HD do boneco está sem nenhum dado e acredita que Otto quebrou o sistema de segurança antes deles. Luigi fica chateado com Song por gerar confusão. Roger, Violeta e Waldisney aceitam que as imagens deles vão ser entregues à polícia e pensam em fugir sem direção. Otto e Jefferson conseguem reverter o impasse do LUC1 (Pinóquio).


Capítulo 239, quinta-feira, 16 de fevereiro

Roger, Waldisney e Violeta bolam plano para fugirem (Foto: SBT/Divulgação)

Valdinéia diz a Tânia que Otto já tem as informações contidas no boneco. O segurança de Poliana é aceito pelos pais e amigos da escola. Jefferson conta tudo sobre o Pinóquio para a namorada; André também faz o mesmo com Raquel. No jantar com a família, Otto revela que finalmente conseguiu acessar a memória interna do Pinóquio e que agora tem provas contra Roger, Tânia, Waldisney e Violeta. Em conversa com Valdinéia, Tânia propõe que Violeta entre no sistema da polícia para ver se Otto já entregou as provas. Glória se sente mal porque Roger pode ser preso definitivamente. Poliana recomenda Otto deixar Glória dialogar com Roger para ele tentar se entregar antes das provas. Raquel e Brenda acham que as provas podem prejudicar Luca. Sérgio planeja um passeio em família para pedir Joana em casamento novamente. Otto fala para a mãe conversar com Roger para tentar convencê-lo a se entregar, mas para ela não se iludir. Valdinéia diz aos comparsas que seria ótima ideia invadir o sistema da polícia para ver quanto tempo eles têm para fugir. Glória implora para Otto mostrar imagens criminosas de Roger. Sérgio, Joana e os filhos viajam para Holambra. Sérgio se redime com Joana por tudo que fez. O capanga de Tânia diz aos membros do CLL, que o Cobra liberou o evento na comunidade; o grupo desconfia da bondade do Cobra. Antônio lembra de Violeta; Luísa diz que vai dar o suporte para ele ajudar a filha.


Capítulo 240, sexta-feira, 17 de fevereiro

Glória e Roger (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

No meio de flores e aromas, Sérgio pede a Joana em casamento. Sérgio relembra momentos e diz que não quer deixar as histórias deles para trás. No meio de cartas antigas, Ruth, João e Poliana tentam achar alguma pista sobre o pai do garoto. Poliana encontra uma carta antiga enviada para Pedro Vasconcelos, pai de João, de um amigo chamado Tadeu Ribeiro, alegando que os manuscritos estão seguros. Luca afirma a Tânia que precisa que LUC2  esteja pronto para o evento do ‘Magabelo’; ela sugere outra data, mas ele diz que é necessário para esse evento. Glória pergunta para Otto se conseguiu alguma pista do paradeiro de Roger. João e Poliana comentam com Lorena que tem como comprovar que o pai do cearense é o verdadeiro autor do livro que Tânia roubou. Luísa pede para Otto ajudar Antônio com informações de Violeta. LUC2 liga, mas continua agindo de forma monótona. Otto passa para Luísa possíveis números de telefone registrados na memória de Pinóquio; ela encaminha para Antônio tentar falar com a filha para se entregar. Tânia decide lançar o LUC2 mesmo ele sendo muito engessado e sem naturalidade.


Sábado, 18 de fevereiro

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

.: #ResenhaRápida: Ed Anderson, um homem marcado pelo teatro


Ator, diretor e dramaturgo, Ed Anderson prepara volta ao teatro. "Tenho três textos prontinhos. Foto: Silvana Garzaro

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Ator, diretor, dramaturgo. Esse é Ed Anderson, um homem marcado pelo teatro. Ou melhor, um artista completo que recentemente lançou o livro "Estudos Sobre a Perda", pela editora Humana Letra. A obra agrega quatro peças teatrais escritas por ele. A partir dos textos que escreve, ele convida o espectador a participar do cotidiano vivido por pessoas não tão comuns assim, já que todos estão à procura de libertação. Seriam os personagens um reflexo do criador, ou a inquietação que Ed Anderson exala dá margem para a criação de tantas histórias a mais, a ponto de ser impossível viver todas? 

"Tenho três textos prontinhos. Espero que sejam encenados este ano. 'Afogados', sobre jovens adultos, 'A Mosca Verde', sobre a finitude, e 'Laio Foi Um Homem Bom', com viés contemporâneo do personagem clássico", adianta ele.  Com exclusividade, ele aceitou participar da #ResenhaRápida e responder a várias perguntas - das mais simples às mais espinhosas - com as primeiras palavras que viessem à mente. O resultado é surpreendente.

#Resenha Rápida com Ed Anderson

Nome completo: Ed Anderson Mascarenhas.
Apelido: Ed.
Data de nascimento: 7 de maio de 1967.
Altura: 1,75.
Qualidade: persistência.
Defeito: teimosia.
Signo: touro.
Ascendente: aquário.
Uma mania: tomar café.
Religião: agnóstico.
Time: vida.
Amor: necessidade.
Sexo: combustível.
Mulher bonita: minha mãe.
Homem bonito:
meu pai.
Família é: cachorro, gato e galinha.
Ídolo: meu avô.
Inspiração: respiro.
Arte é: guerrilha.
Brasil: em se plantando, tudo dá.
Fé: bússola.
Deus é: potência.
Política é: mal necessário.
Hobby: ir ao cinema.
Lugar: Bahia.
O que não pode faltar na geladeira: água.
Prato predileto: lasanha.
Sobremesa: pudim de tapioca.
Fruta: manga.
Bebida favorita: vinho.
Cor favorita: verde musgo.
Medo de: altura.
Uma peça de teatro: "Vau da Sarapalha".
Um show: "Sete Pontas de Uma Estrela", Gal Costa.
Um ator: Helio Cícero.
Uma atriz: Ester Laccava.
Um cantor: Djavan.
Uma cantora: Gal Costa.
Um escritor: José Saramago.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um filme: "Asas do Desejo", de Wim Wenders.
Um livro: "Ensaio Sobre a Cegueira", de Saramago.
Uma música: "Se Eu Quiser Falar com Deus", Gilberto Gil.
Um disco: "Noites do Norte", Caetano Veloso.
Um personagem: Laio, que revisito em meu recente texto teatral.
Uma novela: "Saramandaia", de Dias Gomes.
Uma série: "Fleabag".
Um programa de TV: Armação Ilimitada.
Uma saudade: meus tempos de estudante de teatro.
Algo que me irrita: gente individualista.
Algo que me deixa feliz é: ir ao teatro.
Uma lembrança querida: meu cachorro, Beckett.
Um arrependimento: não ter estudado alemão.
Quem levaria para uma ilha deserta? Hummm...Difícil alguém me aguentar desse jeito.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Acho que cada pessoa teve a sua época.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... A Jesus Cristo: Valeu a pena?
Não abro mão de: momentos de ócio.
Um talento oculto: preparar moqueca.
Você tem fome de quê? Arte.
Você tem nojo de quê? Baratas e falcatruas, tudo a mesma coisa.
Se tivesse que ser um bicho, seria: dinossauro.
Um sonho: conhecer a Grécia.
Teatro em uma palavra: encontro.
Televisão em uma palavra: caixa falante.
O que seria se não fosse ator: escritor.
Ser ator é: perceber o entorno.
O que me tira do sério: atraso.
Ser homem, hoje, é: integridade.
Palavra favorita: chuva.
Ed Anderson por Ed Anderson: um cara que tenta dialogar momentos que favoreçam a sua construção como ser humano menos poluído.


.: Crítica: "Triângulo da Tristeza" é cheio de meandros reflexivos e criticidade

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2023


"Triângulo da Tristeza" é o raro tipo de filme em que a trama cresce, tal qual uma bola de neve, do primeiro ao último minuto. Em cartaz no Cineflix Cinemas, a produção dirigida por Ruben Östlund é um primor e se mostra completamente merecedor de vencer a Palma de Ouro do Festival de Cannes 2022 e estar indicado ao Oscar 2023 na categoria "Melhor Filme". Com 2h27 de duração, o drama comédia já alfineta na primeira cena quando rapazes em fila para um teste de modelos, sendo filmados destacam a postura necessária e o pagamento distinto entre as marcas H&M e Balenciaga. 

Para tanto, há o casal Yaya e Carl, enquanto que ele ainda patina no meio da modelagem, Yaya tem mais sucesso. É num jantar em um restaurante de alto padrão que surge o comentário de que as mulheres são melhor remuneradas do que os homens nesse ramo. Numa discussão abusiva, de ambas as partes, o foco vai para o dinheiro. Esperta, Yaya mantém um conta no Instagram que lhe fornece mimos, incluindo uma viagem de cruzeiro com super ricos. Carl é seu parceiro, tal qual um assistente quem a fotografa, mas sustenta uma relação amorosa. 

Nesse cenário, outros personagens entram para a trama que inclui a tortuosa viagem marítima com os balanços contínuos, até mesmo na hora do jantar que inicia um verdadeiro show de horrores -incluindo os escatológicos. Eis que ao afundar do iate, após ser atingido por piratas, numa ilha, restam alguns sobreviventes, incluindo Yaya e Carl. Inicialmente, todos parecem querer a sobrevivência e a "igualdade", mas tudo muda com a chegada de mais uma personagem: a camareira Abigail. Habilidosa, ela assume posto importante entre todos ali.

A verdade é que "Triângulo da Tristeza" surpreende positivamente, pois começa na temática da superficialidade da moda e parte para críticas dos jogos de interesses pela sobrevivência, independente do ambiente em que cada um está. Tudo passa a ser uma disputa ferrenha, com direito a traição e mentiras jogadas para debaixo do tapete -ou da areia da praia. 

"Triângulo da Tristeza" é cheio de meandros reflexivos e cutuca também o público com falas dos personagens e atitudes bizarras. Enquanto que todos são desesperados por dinheiro, o poder, dependendo do lugar em que se está não dependerá do dinheiro, mas das habilidades e a sabedoria da manipulação deve ser jogada da melhor forma. O filme também com roteiro de Ruben Östlund é sem dúvida imperdível! 

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "Triângulo da Tristeza" ("Triangle of Sadness")
Gênero: drama, comédia
Classificação: 16 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Ruben Östlund
Roteiro: Ruben Östlund
Duração: 2h27m
Elenco: Charlbi Dean (Yaya), Harris Dickinson (Carl), Woody Harrelson (Comandante), Dolly De Leon (Abigail), Vicki Berlin (Chief Stew Paula), Carolina Gynning (Ludmilla), Hanna Oldenburg (Yacht stewardess), Zlatko Burić (Dimitry), Sunnyi Melles (Vera), Iris Berben (Therese), Malte Gårdinger (Male Model #12), Henrik Dorsin (Jorma Björkman), Arvin Kananian (Darius), Beata Borelius (Influencer), Alex Schulman, Jean-Christophe Folly (Nelson)
Estreia: 9 de fevereiro de 2023

Trailer



.: Linda Ramalho lança EP com produção do pai, Zé Ramalho


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

A cantora e compositora Linda Ramalho está lançando o EP “Adrenalina” nas plataformas de streaming. Filha mais nova de Zé Ramalho, Linda herdou do pai o amor pela música, seguindo uma tendência mais focada no rock. O EP foi produzido por Zé Ramalho e além da música título, Linda assina duas composições em inglês: “Nothing to Hide” e “Same Bad”. Completa o repertório “Eternas Ondas”, sucesso de Zé Ramalho gravado por Fagner 1980, agora na versão com pegada punk rock de Linda e sua banda, formada por João Guilherme (baixo), Caco Braga (bateria) e China (guitarra).

As duas canções em inglês foram compostas durante a pandemia. “’Nothing to Hide’ é uma música sobre pessoas tóxicas, que querem sugar nossa energia. Já “The Same Bad” fala sobre como foi dormir tanto tempo sempre na mesma cama, naquele período em que ficamos todos confinados nas nossas casas. A sonoridade de Linda lembra o rock nacional dos anos 80, que por sua vez mantinha influências de grupos internacionais dos movimentos new wave e pop de várias épocas. O punk rock também é uma influência marcante no seu trabalho, que tem tudo para crescer ainda mais no futuro.

Ainda criança, Linda estudou na escola do renomado músico e compositor Antonio Adolfo, no Rio de Janeiro. A estreia se deu como vocalista e líder da banda de covers Linda and the Spacehearts, formada em 2015. Três anos depois, em 2018, pelas mãos do pai e do produtor e amigo da família, Robertinho de Recife, fez sua estreia fonográfica com a gravação de “Voa voa”, para o tributo coletivo “Avôhai 40 anos – Remake pop rock”, recriação do primeiro álbum solo de Zé Ramalho. Além da música, Linda Ramalho é formada em Artes Cênicas. O EP "Adrenalna" pode ser ouvido em plataformas de streaming, como Spotify, Deezer, Soundcloud, Amazon Music, Apple Music e ITunes Store.

"Adrenalina" 

"Eternas Ondas"

 

"Nothing To Hide"


.: Da literatura para os jogos, “Hogwarts Legacy” chega primeiro na Paulista


Campanha domina a Avenida Paulista com um projeto icônico para o lançamento do game "Hogwarts Legacy"

O game "Hogwarts Legacy", inspirado no universo criado por J.K. Rowling, tomou a Avenida Paulista com uma ação desenvolvida pela Fbiz e a Eletromídia para a Warner Bros. As instalações já estão disponíveis em frente à Cásper Líbero e ficam lá durante todo o fim de semana. Além disso, tem esse destaque: os fãs podem até segunda-feira, dia 13 de fevereiro, ver e participar do desafio do "Chapéu Seletor", que dirá a casa que a pessoa seguirá: Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa ou Sonserina.

A ação foi desenvolvida pela Eletromidia, plataforma de mídia out of home, em parceria com a agência Fbiz, para a Warner Bros. A campanha é totalmente instagramável. Para chamar a atenção das pessoas para o Mundo Bruxo do universo de Harry Potter, um mobiliário urbano na Avenida Paulista, 900 foi customizado para a divulgação do game. O abrigo de ônibus contará com duas faces estáticas e uma gigantografia do Chapéu Seletor. 

Além disso, haverá uma face digital com um game interativo para que as pessoas possam “usar” o chapéu, saber para qual casa elas irão e compartilhar o resultado nas redes sociais – será Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa ou Sonserina? Você pode comprar o game "Hogwarts Legacy" neste link.

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