sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

.: #ResenhaRápida: Ed Anderson, um homem marcado pelo teatro


Ator, diretor e dramaturgo, Ed Anderson prepara volta ao teatro. "Tenho três textos prontinhos. Foto: Silvana Garzaro

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Ator, diretor, dramaturgo. Esse é Ed Anderson, um homem marcado pelo teatro. Ou melhor, um artista completo que recentemente lançou o livro "Estudos Sobre a Perda", pela editora Humana Letra. A obra agrega quatro peças teatrais escritas por ele. A partir dos textos que escreve, ele convida o espectador a participar do cotidiano vivido por pessoas não tão comuns assim, já que todos estão à procura de libertação. Seriam os personagens um reflexo do criador, ou a inquietação que Ed Anderson exala dá margem para a criação de tantas histórias a mais, a ponto de ser impossível viver todas? 

"Tenho três textos prontinhos. Espero que sejam encenados este ano. 'Afogados', sobre jovens adultos, 'A Mosca Verde', sobre a finitude, e 'Laio Foi Um Homem Bom', com viés contemporâneo do personagem clássico", adianta ele.  Com exclusividade, ele aceitou participar da #ResenhaRápida e responder a várias perguntas - das mais simples às mais espinhosas - com as primeiras palavras que viessem à mente. O resultado é surpreendente.

#Resenha Rápida com Ed Anderson

Nome completo: Ed Anderson Mascarenhas.
Apelido: Ed.
Data de nascimento: 7 de maio de 1967.
Altura: 1,75.
Qualidade: persistência.
Defeito: teimosia.
Signo: touro.
Ascendente: aquário.
Uma mania: tomar café.
Religião: agnóstico.
Time: vida.
Amor: necessidade.
Sexo: combustível.
Mulher bonita: minha mãe.
Homem bonito:
meu pai.
Família é: cachorro, gato e galinha.
Ídolo: meu avô.
Inspiração: respiro.
Arte é: guerrilha.
Brasil: em se plantando, tudo dá.
Fé: bússola.
Deus é: potência.
Política é: mal necessário.
Hobby: ir ao cinema.
Lugar: Bahia.
O que não pode faltar na geladeira: água.
Prato predileto: lasanha.
Sobremesa: pudim de tapioca.
Fruta: manga.
Bebida favorita: vinho.
Cor favorita: verde musgo.
Medo de: altura.
Uma peça de teatro: "Vau da Sarapalha".
Um show: "Sete Pontas de Uma Estrela", Gal Costa.
Um ator: Helio Cícero.
Uma atriz: Ester Laccava.
Um cantor: Djavan.
Uma cantora: Gal Costa.
Um escritor: José Saramago.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um filme: "Asas do Desejo", de Wim Wenders.
Um livro: "Ensaio Sobre a Cegueira", de Saramago.
Uma música: "Se Eu Quiser Falar com Deus", Gilberto Gil.
Um disco: "Noites do Norte", Caetano Veloso.
Um personagem: Laio, que revisito em meu recente texto teatral.
Uma novela: "Saramandaia", de Dias Gomes.
Uma série: "Fleabag".
Um programa de TV: Armação Ilimitada.
Uma saudade: meus tempos de estudante de teatro.
Algo que me irrita: gente individualista.
Algo que me deixa feliz é: ir ao teatro.
Uma lembrança querida: meu cachorro, Beckett.
Um arrependimento: não ter estudado alemão.
Quem levaria para uma ilha deserta? Hummm...Difícil alguém me aguentar desse jeito.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Acho que cada pessoa teve a sua época.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... A Jesus Cristo: Valeu a pena?
Não abro mão de: momentos de ócio.
Um talento oculto: preparar moqueca.
Você tem fome de quê? Arte.
Você tem nojo de quê? Baratas e falcatruas, tudo a mesma coisa.
Se tivesse que ser um bicho, seria: dinossauro.
Um sonho: conhecer a Grécia.
Teatro em uma palavra: encontro.
Televisão em uma palavra: caixa falante.
O que seria se não fosse ator: escritor.
Ser ator é: perceber o entorno.
O que me tira do sério: atraso.
Ser homem, hoje, é: integridade.
Palavra favorita: chuva.
Ed Anderson por Ed Anderson: um cara que tenta dialogar momentos que favoreçam a sua construção como ser humano menos poluído.


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