quarta-feira, 1 de março de 2023

.: Cineflix Santos: "Creed III" e "Entre Mulheres" são as estreias da semana


Os dramas "Creed III
", com Jonathan Majors, Michael B. Jordan e Tessa Thompson, e "Entre Mulheres" ("Women Talking"), comJessie Buckley, Rooney Mara e Ben Whishaw, estreiam no Cineflix Santos.

Concorrendo ao Oscar 2023 em diversas categorias, seguem em cartaz os dramas "A Baleia" ("The Whale"), com Brendan Fraser, Hong Chau, Samantha Morton, Sadie Sink, Ty Simpkins e Sathya Sridharan, e “Os Banshees de Inisherin”, com Colin Farrell, Brendan Gleeson, Kerry Condon e Barry Keoghan.

Os românticos também podem se interessar pela comédia dramática "Casamento em Família" ("Maybe I Do"), estrelada por Emma Roberts, Richard Gere, Diane Keaton, Susan Sarandon, Luke Bracey e William H. Macy.  

Para quem gosta de aventura, há as versões dublada e legendada do novo filme da Marvel, "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" ("Ant-Man and the Wasp: Quantumania"), com Paul Rudd, Evangeline Lilly, Kathryn Newton, Jonathan Majors, Bill Murray, Michelle Pfeiffer, Samuel L. Jackson e Michael Douglas. Para a garotada, a animação "As Múmias e o Anel Perdido" ("Mummies") promete ação e aventura.

A pré-estreia de "Pânico 6
" ("Scream VI") será na próxima quarta-feira, dia 8 - com ingressos em pré-venda neste link
Os críticos de cinema do portal Resenhando.com assistem as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


Estreias da semana no Cineflix Santos


"Creed III" (título original)
Gênero: dramaClassificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Michael B. Jordan. Roteiro: Keenan Coogler e Zach Baylin. Elenco: Jonathan Majors, Michael B. Jordan, Tessa Thompson e outros. Distribuidora: Warner Bros. PicturesDuração: 1h55. Sinopse: depois de prosperar no mundo do boxe, Adonis, filho de Apollo Creed, está em uma fase boa tanto na vida profissional, quanto na pessoal. Quando um amigo de infância e ex-prodígio do boxe ressurge, o confronto entre ex-amigos se transforma em mais do que apenas uma briga.

Sala 3 (dublado)
2/3/2023 - Quinta-feira: 15h50
3/3/2023 - Sexta-feira: 15h50
4/3/2023 - Sábado: 15h50
5/3/2023 - Domingo: 15h50
6/3/2023 - Segunda-feira: 15h50
7/3/2023 - Terça-feira: 15h50
8/3/2023 - Quarta-feira: 15h50

Sala 3 (legendado)
2/3/2023 - Quinta-feira: 21h
3/3/2023 - Sexta-feira: 21h
4/3/2023 - Sábado: 21h
5/3/2023 - Domingo: 21h
6/3/2023 - Segunda-feira: 21h
7/3/2023 - Terça-feira: 21h
8/3/2023 - Quarta-feira: 21h

"Creed III" - Trailer dublado



"Entre Mulheres" ("Women Talking")
Gênero: dramaClassificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção e roteiro: Sarah Polley. Elenco: Jessie Buckley, Rooney Mara, Ben Whishaw e outros. Distribuidora: Universal PicturesDuração: 1h45. Sinopse: mulheres em uma colônia isolada lutam para se reconciliar com sua fé após uma série de agressões.

Sala 1 (legendado)
2/3/2023 - Quinta-feira: 16h - 20h30
3/3/2023 - Sexta-feira: 16h - 20h30
4/3/2023 - Sábado: 16h - 20h30
5/3/2023 - Domingo: 16h - 20h30
6/3/2023 - Segunda-feira: 16h - 20h30
7/3/2023 - Terça-feira: 16h - 20h30
8/3/2023 - Quarta-feira: 16h - 20h30

"Entre Mulheres" - Trailer legendado


Pré-estreia no Cineflix Santos


"Pânico 6
" ("Scream VI" | "Gritos 6", em Portugal)
Gênero: terrorClassificação: 16 anos. Ano de produção: 2023. Idioma: inglês. Direção: Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett. Roteiro: James Vanderbilt e Guy Busick. Elenco: Jenna
Ortega, Melissa Barrera, Courtney Cox e outros. Distribuidora: 
Paramount PicturesDuração: 2h03. Sinopse: Sam, Tara, Chad e Mindy, os quatro sobreviventes do massacre realizado pelo Ghostface, decidem deixar Woodsboro para trás em busca de um novo começo em Nova Iorque. Mas não demora muito para eles se tornarem alvo de um novo serial killer.

Sala 2 (dublado)
8/3/2023 - Quarta-feira: 18h30

Sala 2 (legendado)
8/3/2023 - Quarta-feira: 21h

"Pânico 6" - Trailer legendado


Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"A 
Baleia" ("The Whale")
Gênero: drama. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Darren Aronofsky. Roteiro: Samuel D. Hunter. Elenco: Brendan Fraser, Hong Chau, Samantha Morton, Sadie Sink, Ty Simpkins e Sathya Sridharan. Distribuidora: California Filmes. Duração: 1h57.  Sinopse: um professor de literatura recluso que vive com obesidade severa tenta se reconectar com sua filha adolescente para uma última chance de redenção.

Sala 4 (legendado)
2/3/2023 - Quinta-feira: 15h20 - 18h10 - 20h40
3/3/2023 - Sexta-feira: 15h20 - 18h10 - 20h40
4/3/2023 - Sábado: 15h20 - 18h10 - 20h40
5/3/2023 - Domingo: 15h20 - 18h10 - 20h40
6/3/2023 - Segunda-feira: 15h20 - 18h10 - 20h40
7/3/2023 - Terça-feira: 15h20 - 18h10 - 20h40
8/3/2023 - Quarta-feira: 20h40

"A Baleia"- Trailer legendado



"Casamento em Família
" ("Maybe I Do")
Gênero: comédia. Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção e roteiro: Michael Jacobs. Elenco: Emma Roberts, Richard Gere, Diane Keaton, Susan Sarandon, Luke Bracey, William H. Macy e outros. Distribuidora: Paris Filmes. Duração: 1h35. Sinopse: em Nova Iorque, o romance de Michelle e Allen chegou ao ponto em que os pais devem se conhecer. Mas o jantar fica rapidamente descontrolado, quando os pais percebem que cada cônjuge é amante do outro. Ao tentarem esconder dos filhos os casos extraconjugais, a noite vira um caos.

Sala 1 (legendado)
2/3/2023 - Quinta-feira: 18h20
3/3/2023 - Sexta-feira: 18h20
4/3/2023 - Sábado: 18h20
5/3/2023 - Domingo: 18h20
6/3/2023 - Segunda-feira: 18h20
7/3/2023 - Terça-feira: 18h20
8/3/2023 - Quarta-feira: 18h20

"Casamento em Família"- Trailer legendado


"As Múmias e o Anel Perdido" ("Mummies")
Gênero: animação. Classificação: livre. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Juan Jesús Garcia GalochaRoteiro: Jordi Gassul e Javier López Barreira. Duração: 1h28. Dubladores (vozes originais): Joe Thomas, Eleanor Tomlinson, Celia Imrie, Hugh Bonneville, Sean Bean, Shakka e Dan Starkey. Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Sinopse: três múmias egípcias acidentalmente entram no mundo moderno. O filme é repleto de humor, aventura e emoção – mostrando o verdadeiro valor da amizade, trabalho em equipe e acreditar em si mesmo.

Sala 2 (dublado)
2/3/2023 - Quinta-feira: 15h30
3/3/2023 - Sexta-feira: 15h30
4/3/2023 - Sábado: 15h30
5/3/2023 - Domingo: 15h30
6/3/2023 - Segunda-feira: 15h30
7/3/2023 - Terça-feira: 15h30
8/3/2023 - Quarta-feira: 15h30

"As Múmias e o Anel Perdido"- Trailer dublado


"Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" ("Ant-Man and the Wasp: Quantumania")
Gênero: açãoClassificação: 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Peyton Reed. Roteiro: Jeff Loveness. Duração: 2h05. Elenco: Paul Rudd, Evangeline Lilly, Kathryn Newton, Jonathan Majors, Bill Murray, Michelle Pfeiffer, Samuel L. Jackson, Michael Douglas e outros. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Sinopse: Cassie (Kathryn Newton), filha de Scott Lang (Paul Rudd), desenvolve um dispositivo que permite a comunicação com o reino quântico e o experimento termina em desastre: Cassie, Scott e sua companheira e heroína, Vespa, Hope van Dyne (Evangeline Lilly) involuntariamente se encontram no reino místico. Unindo forças com os pais de Hope, Hank Pym (Michael Douglas) e Janet van Dyne (Michelle Pfeiffer), o trio trabalha um caminho de volta enquanto os atrai para o misterioso mundo do Reino Quântico, onde encontram criaturas alienígenas e uma civilização oculta. 

Sala 2 (dublado)
2/3/2023 - Quinta-feira: 17h30
3/3/2023 - Sexta-feira: 17h30
4/3/2023 - Sábado: 17h30
5/3/2023 - Domingo: 17h30
6/3/2023 - Segunda-feira: 17h30
7/3/2023 - Terça-feira: 17h30

Sala 4 (dublado)
8/3/2023 - Quarta-feira: 15h20

Sala 2 (legendado)
2/3/2023 - Quinta-feira: 20h05
3/3/2023 - Sexta-feira: 20h05
4/3/2023 - Sábado: 20h05
5/3/2023 - Domingo: 20h05
6/3/2023 - Segunda-feira: 20h05
7/3/2023 - Terça-feira: 20h05

Sala 4 (
legendado)
8/3/2023 - Quarta-feira: 18h05

"Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" - Trailer legendado


"
Os Banshees de Inisherin" ("The Banshees of Inisherin" | "Os Espíritos de Inisherin", em Portugal)
Gênero: comédia dramáticaClassificação: 16 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção e roteiro: Martin McDonagh. Duração: 1h54. Elenco: Barry Keoghan, Colin Farrell, Brendan Gleeson e outros. Distribuidora: Disney. Sinopse: dois amigos de longa data diante de um impasse terminam a amizade. Essa atitude gera consequências alarmantes para ambos.

Sala 3 (legendado)
2/3/2023 - Quinta-feira: 18h35
3/3/2023 - Sexta-feira: 18h35
4/3/2023 - Sábado: 18h35
5/3/2023 - Domingo: 18h35
6/3/2023 - Segunda-feira: 18h35
7/3/2023 - Terça-feira: 18h35
8/3/2023 - Quarta-feira: 18h35

"
Os Banshees de Inisherin" - Trailer legendado

.: Entrevista: "The Masked Singer Brasil" desmascara trio Os Suculentos

Sylvinho Blau-Blau, Rosana, Patrícia Marx, trio Os Suculentos. Foto: TV Globo

No último domingo (26), o trio Os Suculentos foi desmascarado no "The Masked Singer Brasil". Rosana, Patrícia Marx, Sylvinho Blau-Blau, que marcaram gerações, deram vida a Vermelhíssima, Amarelinda e Laranjito, respectivamente. No programa eles cantaram hits como "Dancin Days" do grupo As Frenéticas e "I Will Survive" de Gloria Gaynor, e confundiram a cabeça dos jurados. 

Rosana, dona do clássico "Amor e o Poder", elogia a dupla que esteve junto com ela na competição. "Foi divertido dividir, não só o palco, como todo o processo de ensaios, reuniões online e apresentações. Nós três temos carreiras sólidas com experiência. O Sylvinho nos fez rir muito. Seu caríssima e bom humor transformava tudo em diversão. A Patrícia é uma cantora experiente que fez história. Encaixou no trio muito bem".

Patrícia Marx, que fez parte do "Trem da Alegria" na década de 90, conta que seus amigos e sua família ficaram surpresos ao vê-la por trás da máscara, após a exibição do programa. "Muita gente está mandando mensagens. Passei o domingo explicando por que eu não podia contar que estava no 'The Masked Singer Brasil'. Todo mundo queria saber e queria que eu tivesse contado, mas não podia. É uma avalanche de carinho e amor que a gente recebe".

Já o cantor Sylvinho Blau-Blau, que fez parte da banda Absyntho, ressalta que o convite chegou de surpresa e que se sentiu honrado em participar do reality. "O convite me pegou de surpresa, pois estava em final de temporada, depois de um ano espetacular com mais de 68 shows na estrada, mas honrado pelo desafio e expectativa do que seria esse projeto lindo. No fundo, muito feliz, pois já conhecia o programa, e fui certo de seu sucesso, só não imaginava que a produção seria tão grande, o cuidado com os artistas e a beleza do espetáculo em seu todo. Eu só posso dizer que amei cada detalhe".

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality vai ao ar nas tardes de domingo após "Minha Mãe Cozinha Melhor que a Sua". Confira a entrevista com Rosana, Patricia e Sylvinho!

 

Como foi a experiência de participar do programa?

Rosana - Foi uma jornada divertida pelo fato de vestir uma fantasia de cacto vermelha. E o mistério que envolve todo o trajeto da competição, faz tudo se tornar uma aventura.

Sylvinho - O convite me pegou de surpresa, pois estava em final de temporada, depois de um ano espetacular com mais de 68 shows na estrada, mas honrado pelo desafio e expectativa do que seria esse projeto lindo. No fundo, muito feliz, pois já conhecia o programa, e fui certo de seu sucesso, só não imaginava que a produção seria tão grande, o cuidado com os artistas e a beleza do espetáculo em seu todo. Eu só posso dizer que amei cada detalhe.

Patrícia - Eu adorei participar, foi uma experiência ímpar pra mim. Aprendi muita coisa, e muito sobre observação. Como a gente entra no projeto e não pode ser identificado, a gente usa um moletom preto escrito 'não fale comigo', então não podemos falar e acabamos mais escutando. E isso é uma característica muito presente em mim, então foi uma benção. Aprendi muito mais com isso do que se eu tivesse que me comunicar diretamente. 

 

Como foi dividir o palco entre vocês?

Rosana - Foi divertido dividir, não só o palco, como todo o processo de ensaios, reuniões online e apresentações. Nós três temos carreiras sólidas com experiência. O Sylvinho nos fez rir muito. Seu caríssima e bom humor transformava tudo em diversão. A Patrícia é uma cantora experiente que fez história. Encaixou no trio muito bem.

Sylvinho - Eu amei! Foi maravilhoso! Rosana é uma parceira de estrada, muitos shows juntos por esse Brasil afora. Conheci Patrícia ainda pequena, fizemos uma música juntos que nos levou ao disco de platina. Saímos em turnê com a turma da Xuxa e nos divertíamos muito. Não poderia ter sido diferente, um enorme entrosamento, muita risada e grande dedicação.

Patrícia - Os dois são uns queridos. São grandes artistas que já estão na estrada há muitos anos assim como eu. Foi muito divertido e engraçado. A gente sempre comentava as coisas e cada um falava o seu ponto de vista sobre o grupo. Foi muito bacana esse espírito de equipe para seguir até o final juntos. No estúdio era muito engraçado, a gente brincava muito. 

 

Como foi serem desmascarados e verem a reação dos jurados?

Rosana - A cara de surpresa do júri foi um dos momentos mais divertidos da competição, enganamos todos.

Sylvinho - Eu queria ir até o final. Ver a reação dos colegas foi muito legal, temos sempre muito respeito uns pelos outros e ver o carinho com o qual nos trataram, o reconhecimento de todo um trabalho, nos encheu de alegria. Taís é uma pessoa linda, Sabrina é energia pura, Ivete é um ser admirável, Mateus Solano, um grandíssimo artista e o Edu, um cara super do bem, não poderia ter sido diferente.

Patrícia - A gente pôde olhar para as pessoas sem a máscara. Eu só conhecia a Taís e foi muito legal ver de perto aqueles artistas que tanto admiro. 

 

E depois do programa. Como está sendo a repercussão aí para vocês?Rosana - Muitos lamentaram a eliminação dos Suculentos, o que é normal porque, durante a competição, todos os participantes conquistam fãs que torcem. Mas o que vale é cumprir nosso compromisso de levar a competição até onde der pra levar. Quero agradecer à equipe que nos deu suporte com boa vontade e dedicação. 

Sylvinho - A repercussão está sendo incrível, a Globo é uma grande potência e a resposta a um trabalho do nível do 'The Masked Singer' é imediata. Muitas mensagens, muitas curtidas, novos seguidores. A expectativa desse pós programa é a melhor possível.

Patrícia - Está sendo uma loucura. Muita gente está mandando mensagens. Passei o domingo explicando por que eu não podia contar que estava no 'The Masked Singer Brasil'. Todo mundo queria saber e queria que eu tivesse contado, mas não podia. É uma avalanche de carinho e amor que a gente recebe.


.: Homem e natureza: Japan House São Paulo apresenta instalação botânica

Com o título "Essência: Jardim Interior - Atsunobu Katagiri", a exposição convida o público a vivenciar uma forma de coexistência entre o homem e a natureza, por meio da instalação que ressalta o respeito e a importância desta conexão. Foto: Divulgação


Enquanto a flora brasileira é vasta, exuberante e até agressiva em sua magnitude e diversidade, a delicadeza é uma das principais características encontradas nas plantas e flores que compõem a flora japonesa. É a partir dessas diferenças e contradições que o artista e mestre em Ikebana, Atsunobu Katagiri cria uma instalação botânica inédita para ocupar o térreo da Japan House São Paulo, de 7 de março a 30 de abril. Sob o nome “Essência: Jardim Interior - Atsunobu Katagiri”, a exposição gratuita é um convite a um momento de contemplação na agitada Avenida Paulista, dando a oportunidade para que os visitantes possam refletir sobre a presença essencial da natureza em todos os âmbitos da vida.

Conhecido por sua abordagem contemporânea no uso de plantas e flores, Katagiri combina em seu trabalho aspectos criativos tradicionais e questões atuais. Em seu projeto “Sacrifício”, resultado de sua experiência como artista convidado para o "Hama-dori, Naka-dori & Aizu Tri-Regional Culture Collaboration Project(2013)" projeto da  Agência de Assuntos Culturais do Governo Japonês, o artista instalou-se na cidade de Minamisoma, em Fukushima, região afetada pelo grande terremoto de 2011. Nesta região Katagiri foi arrebatado por emoções conflituosas, pois ao mesmo tempo que observava a destruição recente, notava a natureza retomando seu crescimento, re-encontrando uma espécie de flor nativa que havia desaparecido devido à ação humana. Nesse ambiente, coletou e criou arranjos florais exuberantes colocando as ruínas como cenário, como se tentasse representar esta regeneração

Na Japan House São Paulo, sua instalação ocupa o andar térreo da instituição, cuja parede de vidro será coberta por imagens de flores de várias origens, que foram selecionadas, escaneadas e ampliadas pelo próprio artista, criando um clima mais intimista e acolhedor no espaço. Os visitantes encontrarão um ambiente com diversas plantas, flores e substratos, como musgo, por exemplo, vegetação que requer pouca manutenção.. No Japão, eles possuem grande importância, sendo elementos essenciais nas florestas e jardins, representando conceitos como beleza, simplicidade e sofisticação, além da estética do wabi-sabi (transitoriedade e imperfeição). “A natureza é de onde viemos e para onde vamos, é elemento fundamental para a existência de qualquer ser vivo, mas também para nossa sanidade. A inserção na obra do Katagiri instiga o contato com nossos pensamentos, esse mundo todo que habita dentro de nós, e possibilita resgatar nossa percepção de bem-estar, quase como se estivéssemos dentro de um santuário. É uma forma de conexão e compreensão da magnitude dessa relação e, sobretudo, um alerta para sua fragilidade e finitude. Afinal somos, nós, natureza", comenta Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da Japan House São Paulo e curadora da exposição.

Por se tratar de uma instalação viva, ao longo de oito semanas será possível observar os diferentes ciclos de vida de cada elemento; espécies que se desenvolvem e outras que chegam ao seu fim. Mais do que trazer a natureza para dentro da cidade, o artista, que expõe pela primeira vez na América Latina, faz uma homenagem à sua força regeneradora, sem domá-la. A exposição contará com extensa programação paralela com a participação de Katagiri como palestras, workshops e visitas guiadas. Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição ESSÊNCIA: Jardim Interior - Atsunobu Katagiri conta com recursos de audiodescrição, libras e bancada com elementos táteis para tornar a visita mais inclusiva.

Sobre Atsunobu Katagiri: Nascido em Osaka em 1973, Katagiri tornou-se mestre da escola Misasagi Ikebana aos 24 anos e é conhecido por incorporar abordagens tradicionais e modernas em seu trabalho de ikebana e por sua colaboração com artistas de diferentes esferas. Sua atuação é marcada pela criação de pequenas composições usando flores silvestres, mas também peças majestosas feitas com flores de cerejeira.  Katagiri transita entre a tradição e questões atuais, como pode ser visto em muitos de seus trabalhos como seu projeto chamado "Sacrifício”, resultado de sua experiência na cidade de Minamisoma, em Fukushima, região devastada pelo terremoto de 2011. Ali, Katagiri notou a resistência e o crescimento da vegetação nativa da região, mesmo após um desastre, o que o impulsionou a criar arranjos de flores no meio das ruínas, como uma forma de expressar e homenagear tal contradição.


Programação Paralela

Visita Guiada "Essência: Jardim Interior" com Atsunobu Katagiri

Quando: 7 de março (terça-feira) na Japan House São Paulo

Horário: 15h

Duração: 60 min

Atividade livre

Vagas limitadas. Participação mediante retirada de senhas na recepção com 30 minutos de antecedência. Visita contará com LIBRAS como recurso de acessibilidade.


Workshop “I am Flower - adornos florais” com Atsunobu Katagiri

Quando: 12 de março (domingo) na Japan House São Paulo

Horários: 10h; 11h30; 14h; 15h30

Duração: 60 min

Atividade para família, indicada para crianças entre 6 e 12 anos acompanhadas de adulto responsável.

Vagas limitadas. Participação mediante retirada de senhas na recepção com 30 minutos de antecedência.


Palestra “A arte da Ikebana: seu passado e presente” com Atsunobu Katagiri

Quando: 14 de março (terça-feira) - Evento Online

Horário: 16h

Duração: 90 min

Atividade livre

Transmissão canal YouTube da Japan House São Paulo


Workshop “I am Flower - adornos florais” com Atsunobu Katagiri

Quando: 18 de março (sábado) na Fazenda Serrinha

Endereço: Estr. Mun. José Vaccari, Km 1.5 - Zona Rural, Bragança Paulista

Horários: das 10h às 16h

Atividade livre

Vagas limitadas. Participação mediante inscrição prévia no https://bit.ly/iamflower

Atividade realizada em parceria com Arte Serrinha, projeto cultural em Bragança Paulista


Serviço:

Exposição “Essência: Jardim Interior - Atsunobu Katagiri”

Período: de 7 de março a 30 de abril de 2023

Local: Japan House São Paulo - Avenida Paulista, 52 – São Paulo, SP 

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Entrada gratuita. Reservas online antecipadas (opcionais): agendamento.japanhousesp.com.br


Sobre a Japan House São Paulo (JHSP)

A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de trinta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações; e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard - certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19. 


Confira as mídias sociais da Japan House São Paulo 

Site: japanhousesp.com.br

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

.: Crítica: "Duas Bruxas - A Herança Diabólica" assusta com legado maligno

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2023


Estreante, o diretor americano Pierre Tsigaridis, entrega história de terror com passagem de legado maligno no longa "Duas Bruxas - A Herança Diabólica", que chega aos cinemas brasileiros em 2 de março. A produção que totaliza 98 minutos, inicia com a história de um jovem casal. Enquanto que Simon (Ian Michaels) pensa numa bebida alcóolica para pedir, a parceira logo lembra que não pode acompanhá-lo por estar grávida. Contudo, ali no restaurante, a moça passa a ser vigiada por uma mulher de aparência estranha -para não chamar de assustadora (Marina Parodi).

E, assim, começa o drama de  Sarah (Belle Adams) após cruzar o caminho de uma bruxa em idade avançada, que como toda superiora, precisa repassar seu poder. Embora, por vezes, a confusão de Sarah caminhe lado a lado da ansiedade por conta do momento em que está passando, a gravidez, o plano diabólico da bruxa é executado, garantindo cenas e sequências de puro terror no estilo do diretor Sam Raimi, como o clássico dos anos 80, "Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio" (The Evil Dead, 1981).

É inegável que, nos primeiros minutos, "Duas Bruxas - A Herança Diabólica" fisga o público com sequências alucinantes de pura tensão gerando bons sustos de tão imprevisíveis. Seja pela edição ágil e cenas tensas ou por trazer elementos clássicos do gênero, como por exemplo, a tábua ouija comprada em lojas de brinquedos. No entanto, é a segunda parte da trama, pouco conectada com o enredo inicial, que destrói a crescente expectativa de acontecimentos, escaladas inicialmente no longa.

Entra em cena, Masha (Rebekah Kennedy), a neta aprendiz de bruxa que pune, deliberadamente, as pessoas que cruzam seu caminho, incluindo Rachel (Kristina Klebe), com divide o apartamento. Diabólica desde a primeira aparição, a atriz americana é quem tenta segurar a segunda parte de "Duas Bruxas - A Herança Diabólica". A mescla da aparência estranha da moça e a boa atuação ajudam a envolver o público na nova história que não surpreende no desfecho, ainda que exista um epílogo no filme. 

A verdade é que a produção deixa a nítida sensação de ser o resultado de dois episódios de uma mesma série ou dois curtas, do gênero terror, unidos como um filme. De fato, o longa distribuído pela Synapse garante bons sustos e consegue surpreender, ainda que Pierre Tsigaridis perca a mão na condução da trama. Em festivais internacionais como o FilmQuest, Freak Show Horror Film Festival e Grimmfest, "Duas Bruxas - A Herança Diabólica" saiu premiado com os troféus de Melhor Edição, Melhor Efeito Visual de Maquiagem e Melhor Filme de Terror.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm





Filme: "Duas Bruxas - A Herança Diabólica" (Two Witches)
Gênero: terror
Classificação: l8 anos
Ano de produção: 2021
Direção: Pierre Tsigaridis
Duração: 98m
Elenco: Rebekah Kennedy, Kristina Klebe, Tim Fox
Estreia: 2 de março de 2023

Trailer

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.: "O Guarda-Costas - O Musical" estreia dia 16 de março no Teatro Claro


 Inspirado no filme clássico de 1992, "O Guarda-Costas - O Musical" estreia dia 16 de março no Teatro Claro. O elenco é encabeçado pela talentosa atriz e cantora Leilah Moreno, que interpreta o papel da diva e quase não sai de cena durante todo o espetáculo, e pelo ator Fabrizio Gorziza, que dá vida ao guarda-costas. Foto: Felipe Quintin

Sucesso de bilheteria em 1992, o clássico “O Guarda-Costas” marcou a estreia da diva Whitney Houston no cinema. E essa bela história vivida por ela e pelo ator Kevin Costner ganha uma versão teatral em "O Guarda-Costas - O Musical", com direção de Ricardo Marques e direção associada de Igor Pushinov, que estreia no Teatro Claro, no dia 16 de março. 

A direção musical é assinada por Ricardo Marques, e o elenco encabeçado pela talentosa atriz e cantora Leilah Moreno, que interpreta o papel da diva e praticamente não sai de cena durante todo o espetáculo, e pelo ator Fabrizio Gorziza, que dá vida ao guarda-costas.

Em cena, ainda estão Talita Cipriano, Davi Martins, Pedro Galvão, Marcelo Goes, Vinicius Conrad, Nalin Junior, Victor Barreto, Alvaro Real e Daiana Ribeiro. Já o ensemble traz os experientes bailarinos Mari Saraiva, Danilo Coelho, Felipe Tadeu, Leandro Naiss, Lucas Maia, Raquel Gattermeier, Fernanda Salla, Josemara Macedo, Thaiane Chuvas, Vicky Maila e Thiago Alves.

Com muitas referências ao filme original e aos anos 90 nos figurinos e no visagismo, o musical conta a história de Rachel Marron, uma cantora e atriz muito famosa, que recebe algumas cartas com ameaças de um misterioso stalker. Para protegê-la, o empresário dela contrata Frank Framer, ex-agente do Serviço Secreto que falhou ao proteger o presidente americano em um atentado.

Diante das ameaças e do perigo, Frank e Rachel se apaixonam, mas, quanto mais eles se envolvem, mais o guarda-costas percebe que viver esse amor pode deixar a vida da cantora ainda mais vulnerável. Embora tenha virado filme nos anos 90, a história trata de alguns temas bastante relevantes para o tempo presente, revela o diretor Ricardo Marques. “A trama fala de temas importantes como o stalker e o assédio vividos por Rachel; o sentimento de solidão experimentado pela protagonista mesmo diante da fama; e o fato de que o amor pode estar ao nosso lado”, comenta.

O musical ainda promete encantar pessoas de todas as idades ao trazer em sua trilha sonora as canções de Whitney Houston, como o hino "I Will Always Love You", além de "Run to You" e "I Have Nothing", que concorreram ao Oscar na categoria de melhor canção original. “O teatro musical faz com que tenhamos que traduzir músicas para o português para poder contar a história, mas, aqui optamos por fazer algo diferente, para que o público possa curtir e cantar junto todas essas canções maravilhosas de Whitney em inglês. Então, vamos ter apenas algumas músicas traduzidas, só aquelas que realmente contam a história, mas os grandes números serão em inglês”, revela o diretor.

Já a cenografia aposta em algo mais abstrato do que realista. “Vamos brincar com formas e algumas simbologias para representar ambientes como a casa da Rachel. E, para os shows dela, a ideia é que tenhamos um grande espetáculo de luz, figurino, coreografia. Estou pensando também em expandir o palco para dentro da plateia com uma passarela, para que ela consiga interagir com as pessoas como se fosse um show mesmo”, acrescenta Marques.

"O Guarda Costas - O Musical" é apresentado pela 4Act Entretenimento, produtora conhecida por produções como "Grease, o Musical", "Ghost - O Musical", "A Era do Rock" e "Castelo Rá-Tim-Bum - O Musical".


Sinopse do espetáculo
Rachel Marron, uma cantora e atriz muito famosa, recebe algumas cartas anônimas com ameaças e seu agente contrata como guarda-costas, um ex-agente do Serviço Secreto: Frank Framer. Em meio a novas ameaças e atentados, Frank e Rachel se apaixonam.


Ficha técnica
"O Guarda Costas - O Musical"
Produção 4Act Performing Arts

Equipe criativa
Diretor:
Ricardo Marques
Diretor Associado: Igor Pushinov
Diretor Musical: Paulo Nogueira
Coreógrafo: Tutu Morasi
Cenário: Rogerio Falcão
Visagista: Antonio Vanfil
Figurino: Bruno Oliveira
Desenho de som: Marcelo Claret
Desenho de luz: Rogério Cândido
Desenho de associado: Marcel Rodrigues
Assistente de coreografia/Coreógrafa residente: Victoria Ariante
Assistente de direção musical: Roniel de Souza 
Versão brasileira: Sofia Bragança Peres, Silvano Vieira e Ricardo Marques
Produtor de objetos: Clau Carmo

Equipe de Stage
Production stage manager (PSM):
Tatah Cerquinho
Stage manager: Vivian Rodrigues
Stage manager: Renatinho

Equipe de produção
Gerente de produção:
Bia Izar
Produtor: Clayton Epfani
Assistente de produção: Luis Felipe Gimenes
Produtora administrativa: Juliana Lorensseto

Equipe de comunicação
Produtora de conteúdo:
Marilia Di Dio
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Agência de comunicação: AR Propaganda 

Elenco
Rachel:
Leilah Moreno
Frank: Fabrizio Gorziza
Nicki: Talita Cipriano
Fletcher: Davi Martins
Fletcher: Pedro Galvão
Bill: Marcelo Goes
Stalker: Vinicius Conrad
Tony: Nalin Junior
Sy Spector: Victor Barreto
Ray Court: Alvaro Real
Back'n vocal: Daiana Ribeiro
Ensemble: Mari Saraiva
Ensemble: Danilo Coelho
Ensemble: Felipe Tadeu
Ensemble: Leandro Naiss

Ensemble
Ensemble: Lucas Maia
Ensemble: Raquel Gattermeier
Ensemble: Fernanda Salla
Ensemble: Josemara Macedo
Ensemble: Thaiane Chuvas
Swing: Vicky Maila
SwingThiago Alves

Orquestra
Maestro / Pianista 1:
Paulo Nogueira
Pianista 2: André Repizo
Segundo Regente / Pianista 3: Roniel de Souza
Reed: Chiquinho de Almeida
Trompetista: Bruno Belasco
Baterista: Douglas Andrade
Percussão: Wagner Gusmão
Baixista: Mauro Domenech
Guitarrista 1: Thiago Lima
Guitarrista 2: Lucas Fragiacomo
Pianista (ensaio): Roniel de Souza e André Luz Coletti

Serviço
"O Guarda-Costas - O Musical"
Temporada a partir de 16 de março de 2023
Local:
Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo
Capacidade: 799 pessoas
http://teatroclarosp.com.br/
Classificação: 12 anos
Duração: 125 minutos
Acessibilidade
Ar-condicionado

Sessões
Quintas e sextas, às 21h
Sábados, às 17h30 e 21h30
Domingos, às 19h

Ingressos
De R$ 50 a R$ 200
Confira legislação vigente para meia-entrada

Canais de venda oficiais
www.sympla.com.br - com taxa de serviço
Bilheteria física – sem taxa de serviço
Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia)
De 2ª a sábado, das 10h às 22h
Domingos e feriados das 12h às 20h
Telefone:
(11) 3448-5061

.: CCBB SP recebe a mostra de cinema inédita “Spielberg”


Serão exibidos 31 filmes de um dos diretores mais populares da história do cinema, além de curso, debate e sessão inclusiva. Na imagem, Harrison Ford como Indiana Jones


Pela primeira vez o Brasil recebe a mostra de cinema "Spielberg", retrospectiva dedicada a um dos diretores mais populares da história do cinema: Steven Spielberg. Com curadoria de José de  Aguiar e Marina Pessanha e produção da Firula Filmes, a mostra tem patrocínio do Banco  Votorantim e realização do Banco do Brasil. "Spielberg" chega ao CCBB SP em 1° de março e fica até dia 27 do mesmo mês. A mostra tem correalização do Cinesesc. 

A mostra apresenta uma seleção de 31 longas-metragens do diretor, como os clássicos "Tubarão" ("Jaws", 1974), "E.T. O Extraterrestre" ("E.T. the Extra-Terrestrial", 1982) e "A Lista de Schindler" ("Schindler's List", 1993). Além da exibição dos filmes, a mostra "Spielberg" conta com atividades paralelas gratuitas: debate com os críticos de cinema Neusa Barbosa, Paulo Santos Lima e mediação da curadora Marina Pessanha, no dia 8 de março (quarta), 18h, com tradução em Libras; sessão Inclusiva do filme "E.T. O Extraterrestre", com audiodescrição, legendagem descritiva e tradução em Libras, dia 16 de março, às 13h30; e curso sobre a vida e obra do diretor Steven Spielberg, com o crítico de cinema Paulo Santos Lima, nos dias 22, 23 e 24 de março, às 11h (as aulas terão duração de duas horas e os alunos que participarem das três aulas ganharão diploma).

Steven Spielberg nasceu em 1946 em Cincinnati, Ohio, Estados Unidos. Sua família era judia ortodoxa e ele relata que em sua infância sofreu bullying de seus colegas na escola, por ser judeu. Também na infância, o diretor enfrentou a separação de seus pais, algo que foi bastante marcante em sua trajetória. Depois que se formou na escola, Spielberg mudou-se para Los Angeles com o pai e foi admitido na California State University. 

Ainda como estudante, começou a estagiar na Universal Studios, onde nos primeiros anos roteirizou e dirigiu o curta "Amblin". O filme chamou atenção do vice-presidente do estúdio, que ofereceu a Spielberg um contrato para a produção de quatro filmes para TV. A primeira produção foi "Encurralado" ("Duel", 1971). No longa já é possível conferir a qualidade técnica pelo qual o diretor até hoje é reconhecido. Com uma movimentação de câmera e uma montagem extremamente eficientes, Encurralado provou como o diretor consegue transformar uma simples história num filme envolvente e sufocante, que serviu como laboratório para seu filme de suspense seguinte: "Tubarão".

Lançado em 1974, "Tubarão" conta a história de um tubarão assassino que amedronta uma pequena cidade. Através de uma decupagem eficiente, com direito a imagens subaquáticas do ponto de vista do tubarão e trilha sonora minimalista de John Williams, o filme assustou plateias do mundo inteiro e é considerado o protótipo do blockbuster, com um lançamento amplo em todo mundo e investimento alto em marketing. O filme foi um recorde de bilheteria e iniciou a grande relação de Spielberg com o público. 

Nas décadas de 80 e 90, Spielberg se firma como um dos maiores diretores americanos. Em 1981, se junta ao produtor George Lucas e realiza "Indiana Jones - Os Caçadores da Arca Perdida", um filme de aventura com Harrison Ford como estrela. O filme ainda teria três sequências e foi responsável pelo resgate dos filmes de aventura, além de, junto com "Star Wars", influenciar o sistema de franquias que vigora em Hollywood até hoje. 

Em 1982, realizou a emocionante ficção científica "E.T. O Extraterrestre", a história de amizade entre um garoto e um alienígena, que tenta voltar para casa. O filme demonstra a grande sensibilidade do diretor em conseguir expressar o ponto de vista de uma criança e fala sobre a tristeza do menino em lidar com a separação dos pais, tema recorrente na obra de Spielberg,  inspirado em sua infância. 

Apesar dos grandes sucessos de bilheteria, Spielberg foi sempre encarado pela crítica como um diretor sentimentalista, com dificuldades em amadurecer. A partir dos anos 80, o diretor começa a investir na realização de dramas históricos, com foco no público adulto, como "A Cor Púrpura" (1985) e "Império do Sol" (1987). Este movimento culmina em "A Lista de Schindler" (1993), baseado na história real de Oskar Schindler, um homem que arriscou sua vida para salvar 1.100 judeus do Holocausto. O filme é um mergulho do diretor em sua herança judaica e finalmente rendeu ao diretor a aprovação da crítica, além de seus primeiros Oscar de Melhor Diretor e de Melhor Filme. 

Em 1994, Spielberg criou seu estúdio DreamWorks, com os parceiros Jeffrey Katzenberg e David Geffen, quando concretizou os anos de atuação como produtor de diversos títulos, dirigidos ou não por ele. De 94 até o presente, quase todos seus filmes como diretor são distribuídos pela Dreamworks. O diretor segue sua carreira com a alternância de filmes de entretenimento, como "Minority Report" (2002) e "Guerra dos Mundos" (2005), com filmes históricos, para o público adulto, como "O Resgate do Soldado Ryan" (1998), "Lincoln" (2011) e "The Post" (2017). Com crianças ou adultos, o diretor segue a contar histórias de pessoas comuns que vivenciam um universo extraordinário e espetacular, como só a marca Spielberg consegue criar. 

Com mais de 50 anos de carreira, Spielberg se configura como um dos diretores mais bem sucedidos da história do cinema, se pensarmos em sua relação com o público e a crítica. Fazer uma mostra sobre sua obra é uma oportunidade ímpar de reunir os melhores filmes deste grande mestre nas telas do CCBB São Paulo e no CineSesc. O público, com certeza, irá agradecer. Vale ressaltar que o mais recente filme do diretor é uma grande aposta para a maior premiação do cinema mundial. "The Fabelmans" (2022) foi indicado a sete categorias no Oscar 2023: Melhor Filme, Direção, Roteiro Original, Atriz, Ator Coadjuvante, Direção de Arte e Trilha Sonora Original. Ao receber a mostra "Spielberg" o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma seu objetivo com a democratização do acesso à arte, oferecendo ao público a oportunidade de aproximar-se de um dos grandes nomes da indústria cinematográfica, ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura.

Confira a programação completa no CCBB SP:

1° de março - Quarta-feira
14h30 - "Além da Eternidade" ("Always", 122 min, 1989)
17h - "Amistad" (155 min, 1997)


2 de março - Quinta-feira 
14h - "1941, Uma Guerra Muito Louca" ( "1941", 118 min, 1979)
16h30 - "O Resgate do Soldado Ryan" ("Saving Private Ryan", 169 min, 1998)


3 de março - Sexta-feira
14h30 - "Cavalo de Guerra" ("War Horse", 146 min, 2011)
17h30 - "Guerra dos Mundos" ("War of the Worlds", 116 min, 2005)


4 de março - Sábado
11h - "Hook - A Volta do Capitão Gancho" ("Hook", 142 min, 1991) dublado
15h - "E.T. O Extra-Terrestre" ( "E.T. the Extra-Terrestrial", 115 min, 1982 )


5 de março - Domingo 
13h - "Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida" ("Indiana Jones and the Raiders of the Lost Ark" 1981)
15h30 - "The Post : A Guerra Secreta" (116 min, 2017)


6 de março - Segunda-feira
14h30 - "O Terminal" ("The Terminal", 128 min, 2004)
17h30 - "O Jogador N.° 1" ("Ready Player One", 140 min, 2018)


8 de março - Quarta-feira
15h - "Contatos Imediatos de Terceiro Grau" ("Close Encounters of the Third Kind", 138 min, 1977)
18h - Debate "Spielberg"com os críticos Neusa Barbosa, Paulo Santos Lima e mediação da curadora Marina Pessanha. O debate contará com tradução em libras. Entrada gratuita. 


9 de março - Quinta-feira
14h30 - "Indiana Jones e o Templo da Perdição" ("Indiana Jones and the Temple of Doom", 118 min, 1984)
17h - "Minority Report: a Nova Lei" ('Minority Report" ,145 min, 2002)


10 de março- Sexta-Feira
14h - "A Cor Púrpura" ("The Color Purple", 155 min, 1985)
17h - "A Lista de Schindler" ("Schindler’s List", 195 min, 1993)


11 de março - Sábado
11h - "As Aventuras de Tintim" ("The Adventures of Tintin", 107 min, 2011) dublado
14h30 - "Contatos Imediatos de Terceiro Grau" ("Close Encounters of the Third Kind", 138 min, 1977)


12 de março - Domingo
12h30 - "Guerra dos Mundos" ('War of the Worlds", 116 min, 2005)
15h - "A.I. Inteligência Artificial' ("A.I. Artificial Intelligence", 146 min, 2001) 


13
 de março - Segunda- feira
14h30 - "Império do Sol" ("Empire of the Sun", 153 min, 1987)
17h30 - "Ponte dos Espiões" ("Bridge of Spies", 142 min, 2015 )

15 de março - Quarta-feira
14h - "Minority Report: a Nova Lei" ("Minority Report" ,145 min, 2002)
17h30 - "Indiana Jones e a Última Cruzada" ("Indiana Jones and the Last Crusade", 127 min, 1989)

16 de março - Quinta-feira
13:30h - "E.T - O Extraterrestre" - sessão inclusiva: libras, audiodescrição e closed caption (filme dublado). Entrada gratuita.
16h - "As Aventuras de Tintim" ("The Adventures of Tintin", 107 min, 2011) legendado
18:15h - "Tubarão" ("Jaws", 124 min, 1974)

17 de março - Sexta-feira
14h - "O Resgate do Soldado Ryan" ("Saving Private Ryan", 169 min, 1998)
17h30 - "Prenda-me se For Capaz" ("Catch Me If You Can", 141 min, 2002) 


18
 de março - Sábado
14h - "Louca Escapada" ("The Sugarland Express", 110 min, 1974 )
17h - "Jurassic Park" (127 min, 1993) 


19 de março - Domingo
13h30 - "Encurralado" ("Duel", 90min, 1971)
15h30 - "Tubarão" ("Jaws", 124 min, 1974)

20 de março - Segunda-feira
14h30 - "Indiana Jones e a Caveira de Cristal" ("Indiana Jones and the Last Crusade", 127 min, 1989)
17h15h - "The Post" (116 min, 2017)


22
 de março - Quarta-feira
11h - Curso Paulo Santos Lima. Mediante inscrição prévia pelo e-mail cursospielberg@gmail.com. Gratuito.
14h - "Lincoln" ( 150 min, 2012)
17h - A" Lista de Schindler" ("Schindler’s List", 195 min, 1993)

23 de março - Quinta-feira
11h - Curso Paulo Santos Lima. Mediante inscrição prévia pelo e-mail cursospielberg@gmail.com. Gratuito.
14h - "Munique" ("Munich", 164 min, 2005)
17h30 - "A.I. Inteligência Artificial ( A.I. Artificial Intelligence, 146 min, 2001) 

24 de março - Sexta-feira
11h - Curso Paulo Santos Lima. Mediante inscrição prévia pelo e-mail cursospielberg@gmail.com. Gratuito.
14h30 - "Jurassic Park" ( 127 min, 1993)
17h30 - "Jurassic Park: O Mundo Perdido" ("The Lost World:Jurassic Park", 129 min, 1997) 


25 de março - Sábado
13h - "Indiana Jones - Os Caçadores da Arca Perdida" ("Indiana Jones and the Raiders of the Lost Ark", 115 min, 1981)
15h30 - "Indiana Jones e o Templo da Perdição" ("Indiana Jones and the Temple of Doom", 118 min. 1984)


26
 de março - Domingo
12h30 - "Indiana Jones e a Última Cruzada" ("Indiana Jones and the Last Crusade", 127 min, 1989)
15h - "Indiana Jones e a Caveira de Cristal" ("Indiana Jones and the Last Crusade", 127 min, 1989)


27 de março - Segunda-feira
14h30 - "Hook - A Volta do Capitão Gancho" ("Hook", 142 min, 1991) dublado
17h30 - "Lincoln" ( 150 min, 2012)


Serviço
Mostra de Cinema "Spielberg"
Local:
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 1° a 27 de março
Ingressos: em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB
Filmes - R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Atividades paralelas (curso, debate e sessão inclusiva) - Gratuitos
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, São Paulo
Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Entrada acessível: pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14  pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado pela van do CCBB é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: o Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

.: Entrevista: Gustavo Benedetti, o agroboy do "Big Brother Brasil 23"


"Eu aprendi que às vezes a gente tem que ser menos omisso, tem que se impor mais em determinadas situações", afirmou o fazendeiro. Globo/João Cotta

A chegada da semana Turbo no "Big Brother Brasil 23" provocou reviravoltas no jogo dos brothers e sisters. A inesperada formação de um paredão culminou na eliminação do fazendeiro Gustavo Benedetti no último sábado, dia 25. Decidida pelo público antes do início do reality, a escolha de sua dupla foi determinante do início ao fim de sua trajetória. A conexão com Key Alves foi além da primeira semana se tornou não só um relacionamento amoroso, como um jogo a dois que perdurou por 40 dias. 

No programa, o fazendeiro e empresário afirma ter seguido a mesma linha que mantém fora do confinamento ao optar por uma conduta sem conflitos diretos. As provas foram pontos altos: ganhou duas lideranças consecutivas e, assim, tirou proveito dos privilégios da central do líder. “Do zero ao cem”, foi, em um único dia, da liderança ao paredão e de volta à liderança.

Na montanha-russa do "BBB", o mato-grossense se viu na berlinda ao lado de Fred Nicácio e Domitila Barros e, para a surpresa da maioria dos participantes, foi eliminado com 71,78% dos votos. O ex-brother avalia ter se perdido no game em função de perspectivas internas, mas ainda assim, considera ter feito um bom jogo: “Eu fui bem competitivo nas provas, como eu já havia dito que seria; fui para jogar mesmo. O Brasil foi vendo tudo o que foi acontecendo, mas eu acho que no geral foi uma boa participação”. Na entrevista a seguir, Gustavo analisa os aprendizados que leva do programa, comenta o futuro de seu relacionamento com Key Alves e destaca quem seriam os integrantes de seu grupo ideal no "BBB".


Você passou 40 dias no "BBB 23". Como avalia sua participação no programa?
Gustavo Benedetti - 
Eu acho que a minha participação no "BBB" foi boa. A gente acabou se perdendo um pouco no jogo por causa de informações e perspectivas de dentro da casa, mas eu fui bem competitivo nas provas, como eu já havia dito que seria; fui para jogar mesmo. A parte das provas foi o ponto alto.

 
Que aprendizados tira dessa experiência?
Gustavo Benedetti - 
Eu aprendi que às vezes a gente tem que ser menos omisso, tem que se impor mais em determinadas situações. Temos que tomar cuidado também para não interpretar as coisas de forma errada. Todo mundo erra, mas é bom reconhecermos o nosso erro e nos desculparmos por isso. Eu não entrei ali para magoar nem ferir alguém. O programa foi bom para amadurecer as ideias e ver que o jogo que as pessoas assistem não é fácil, é bem difícil dentro da casa. Então, eu aprendi muita coisa positiva com o "BBB".


Apesar de fazer parte de um grupo, você e a Key Alves tiveram uma forte sintonia e acabaram jogando em dupla. Acredita ter seguido a melhor estratégia?
Gustavo Benedetti - Nós acabamos entrando juntos e houve aquela conexão que todo mundo viu. Algumas duplas deram certo e outras, não. Como nós tivemos uma sintonia, quisemos compartilhar o jogo um com o outro. Em relação ao game, até certo ponto foi legal, embora a gente acabe não percebendo algumas coisas. Foi bom a gente confiar um no outro. A gente acaba se apegando para não ficar sozinho. Ainda assim, a gente não vivia 24 horas juntos. Às vezes, ela conversava com alguém e eu, com outras pessoas. 


No programa, você e a Key chegaram a cogitar até casamento. Os fãs de “Guskey” podem esperar um relacionamento após o "BBB"? 
Gustavo Benedetti - Eu acho que tem que dar tempo ao tempo, esperar ela sair da casa. Quando for o momento de ela sair, a gente vai conversar. Vamos trocar uma ideia aqui fora e ver o que vai acontecer daqui para frente.

 
Em determinado momento, vocês dois começaram a se afastar dos demais integrantes do quarto Fundo do Mar, porque diziam que já não se identificavam mais com todos. Se pudesse montar seu grupo ideal, qual seria?
Gustavo Benedetti - 
Hoje, vendo tudo o que eu vi, se eu pudesse montar um terceiro grupo na casa, seria: eu, Cristian, Key, Amandinha e Sapato. 

 
Você acabou indo ao paredão com duas pessoas do seu quarto: Fred Nicácio e Domitila. Por que acha que foi eliminado nessa berlinda? 
Gustavo Benedetti - Eu acho que algum momento a gente acabou se perdendo no jogo, foi o que pegou mais. Mas eu ainda estou entendendo por que eu saí do "BBB" agora.

 
Quando o Cristian traçou a estratégia de se aproximar da Bruna e da Paula para conseguir informações para o grupo, você estava presente. Mas quando todos descobriram, se posicionou contra ele. Qual a sua visão em relação à estratégia do Cristian? 
Gustavo Benedetti - Até certo ponto, estava legal para o grupo, para todo mundo que estava recebendo as informações. Quando o pessoal tocou na parte de envolver sentimento, eu falei que era chato fazer isso com as pessoas, mas continuou... Hoje, vendo aqui de fora, foi ruim ter tido aquele confronto com o Cris de primeiro momento. A gente deveria ter sentado, conversado e se explicado direito. Naquele momento em que a gente se reuniu no quarto, antes da votação, se tivesse deixado claro que não queria mais jogar em grupo, a gente teria mudado totalmente a visão do jogo. 

Você e a Key disseram não confiar no Fred Nicácio, mas jogaram junto com ele por um bom tempo. Por que não falou diretamente para ele sobre suas desconfianças e discordâncias no jogo?
Gustavo Benedetti - 
A gente gostava mais de falar entre a gente e foi uma estratégia de jogo querer fazer dessa forma. O grupo foi ficando até o final e depois a ideia era que gente fosse se votando entre as nossas prioridades.

 
Recentemente a Larissa ficou surpresa ao saber que a Key sentia ciúmes de você com ela. Em algum momento sentiu interesse da Larissa por você ou acredita que era apenas uma percepção? 
Gustavo Benedetti - 
Eu acho que foi só uma percepção errada que aconteceu. Ali na casa a gente acaba criando umas coisas na cabeça. 

Seu estilo de jogo não tinha tantos conflitos e você não chegou a ter um embate direto com ninguém, apenas uma discussão breve com a Tina. Também segue essa linha de comportamento na sua vida fora do "BBB"?
Gustavo Benedetti - 
Antes de começar o programa, eu já tinha falado que sou um cara bem tranquilo, não sou muito de discussão, porque isso gera muita coisa ruim. 
 

Você foi líder por duas vezes seguidas no programa. Como isso influenciou sua trajetória na casa? 
Gustavo Benedetti - 
Não vejo de forma negativa, como algumas pessoas falaram em relação à questão de ter poder. Eu não vi isso porque não mudei nada depois que fui para o líder, sempre fui a mesma pessoa. Porém, a gente consegue ter algumas informações privilegiadas da casa e ver algumas conversas pela central do líder. Eu acho que foi positivo ter ganhado a liderança duas vezes.

 
Qual foi a sensação de ir da liderança ao paredão e do paredão à liderança em apenas um dia?
Gustavo Benedetti - 
É como o Tadeu sempre fala para a gente: ‘Tudo pode acontecer dentro dessa casa’. Eu achei muito legal passar por essa experiência em um dia só, fui de zero a cem bem rápido. 
 

Como foi comemorar o seu aniversário no "Big Brother Brasil"?
Gustavo Benedetti - 
Foi um momento único e muito especial. Participar com todo aquele pessoal foi muito importante. Aqui fora eu nunca conseguiria fazer isso. O pessoal sempre arrasa nas festas, eles capricham em cada detalhe e fica muito bonito. 
 

Quem acredita ser o jogador mais forte na situação atual do game?
Gustavo Benedetti - 
Pensando em tudo o que eu já vi, eu acho que a Key ainda vai dar a volta por cima e continuar na casa.
 

E para quem fica sua torcida agora?
Gustavo Benedetti - 
Para a Key.  

.: "Rádio no Brasil" e "Padre Landell": MIS prepara exposições para março


“Rádio no Brasil” e “Padre Landell: o homem que inventou o futuro” reúnem fotos, equipamentos, instalação interativa, aplicativo para conteúdos extras e documentos. A visitação é gratuita - de terça a sexta-feira, das 11h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h. Na imagem, o Rádio Phillips (1959) _Acervo MIS

 
O Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, inaugura duas exposições no início de março: “Rádio no Brasil” e “Padre Landell: o Homem que Inventou o Futuro”. As mostras reúnem fotos, documentos, instalações interativas, equipamentos e aplicativo sobre a história do rádio. A visitação é gratuita - de terça a sexta-feira, das 11h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.

“Rádio no Brasil” apresenta uma linha do tempo interativa. No percurso, os visitantes conferem equipamentos, fotografias e um aplicativo que permite acesso para conteúdos extras – como trechos de 14 depoimentos colhidos exclusivamente para a exposição, que posteriormente integrarão o Acervo MIS (entre eles, os testemunhos do empresário Paulo Machado de Carvalho Neto e dos jornalistas Heródoto Barbeiro e Salomão Ésper).

Um dos destaques fica por conta dos aparelhos de rádio de diferentes décadas, itens pertencentes ao próprio Acervo do Museu. Os programas de notícias e humor, as transmissões das partidas de futebol e as radionovelas, também são abordados na exposição. A mostra tem consultoria de conteúdo de Milton Parron, pesquisa e redação do jornalista Maurício Nunes e parceria institucional com AESP, Grupo Bandeirantes de Comunicação e Museu Brasileiro de Rádio e Televisão.

Integrada à “Rádio no Brasil”, a exposição “Padre Landell: o Homem que Inventou o Futuro” apresenta o brasileiro responsável pela invenção precursora ao rádio. Entre os destaques está o transmissor de ondas (wave transmitter), peça produzida em tamanho real, pelo colecionador Marco Aurélio Cardoso de Moura, com base nos escritos de Landell.

Em parceria com o Instituto de Física da USP, a exposição também apresenta uma instalação interativa, com experimentos simples, para ilustrar as descobertas de físicos e inventores, contemporâneos de Landell, que contribuíram para a evolução tecnológica do rádio. Documentos originais do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, a patente registrada por Landell nos EUA, esquemas e estudos preliminares de seus experimentos e diários originais são outros atrativos da exposição. A curadoria é da pesquisadora Helena Tassara e do biógrafo Hamilton de Almeida.

As exposições “Padre Landell: o Homem que Inventou o Futuro” e “Rádio no Brasil” são uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, ProAC e Programa de Municipal de Apoio a Projetos Culturais – Pro-Mac.

Lenovo e Vedacit são as patrocinadoras da exposição com parceria das empresas AESP, Band, Arte 1 e Museu da Rádio e da TV. A B3 é mantenedora do MIS que conta com Apoio Institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, John Deere, TozziniFreire Advogados e Siemens. O MIS tem apoio de mídia da TV Cultura, JCDecaux, Folha de S.Paulo, Nova Brasil FM e Alpha FM e apoio operacional do Pestana Hotel Group e Telium.


Serviço
Exposições “Rádio no Brasil” e “Padre Landell: o Homem que Inventou o Futuro”
De 3 de março a 16 de abril de 2023
Horário: terça a sexta, de 11h às 20h; finais de semana e feriados de 10h às 19h
Local: Espaço Expositivo 1º andar – MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa
Classificação: livre
Entrada gratuita

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

.: Espetáculo “12 Anos ou A Memória da Queda” estreia no CCBB SP


Inspirada no livro "12 Anos de Escravidão", de Solomon Northup, a peça conta a história de um homem negro que, após aceitar um trabalho, é sequestrado e escravizado por 12 anos. A montagem apresenta uma releitura através da ótica feminina negra, presente na direção de Onisajé e Tatiana Tiburcio. Fotos: Ale Catan


O espetáculo “12 Anos ou A Memória da Queda”, criado pela dramaturga Maria Shu estreia no dia 2 de março, quinta-feira, às 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo. As alegorias utilizadas pelas diretoras Tatiana Tiburcio e Onisajé, que também assina a versão final do texto, entram na cena por meio dos personagens de David Júnior, Bruce de Araujo e Cintia Rosa o trio de protagonistas que traduz em imagem, movimento e discurso, dentro de certo realismo fantástico, os arquétipos da história original, "12 Anos de Escravidão", escrita por Solomon Northup.

Idealizada por Felipe Heráclito Lima, a montagem aborda uma temática ainda pulsante atualmente: a escravização dos corpos negros. A peça conta a história real de um homem negro no século XIX que, após aceitar um trabalho que o leva para outra cidade, é sequestrado e escravizado por 12 anos. A temporada segue até 9 de abril com sessões às quintas e sextas, às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h.

“Reconstruímos essa história a partir da compreensão atual de quem é esse sujeito negro e o que significa essa liberdade para ele hoje a partir dessa trajetória. Porque não é interessante trazer algo datado, mas enxergar dentro dessa narrativa o que a gente conseguiu de vitórias e avanços e o que ainda precisamos romper enquanto imaginário sobre este sujeito, enquanto discurso deste mesmo sujeito, enquanto existência e perspectiva de futuro. O quanto ainda precisamos avançar a partir desta base constituída e apresentada lá trás”, observa Tatiana Tiburcio.

A soteropolitana Onisajé fala sobre o posicionamento cênico da dupla de direção que forma com Tatiana. “No que tange à temática, está em cena a nossa análise e posicionamento crítico, ético, político, filosófico e poético-estético acerca da escravização. Ele se traduz na compreensão de que a escravização se sofistica, se disfarça e ainda se mantém muito viva entre nós. Os aportes das diversas opressões encontram na escravização um lugar de deságue”, ressalta.

Onisajé acredita que mesmo os espectadores que não leram o livro e nem viram o filme, dirigido por Steve McQueen em 2013, encontrarão uma argumentação cênica que aponta o quanto ainda são criados discursos de inferiorização para justificar a neo-escravização. “A questão racial é a pauta mais urgente a ser enfrentada no Brasil. Um país que concebe e ainda alimenta argumentações e posicionamentos racistas não poderá avançar como nação”, defende.

Guiando a estética e a alma da montagem estão as referências da ancestralidade, da filosofia e mitologia negra. “A partir dessa compreensão revisitamos a história de Solomon entendendo os pontos críticos da narrativa em relação aos avanços no discurso racial na prática no nosso dia a dia. Ainda vivemos processos de escravização de diversas formas. Processos diretos - nos interiores deste nosso país - e de formas sutis, mas muito bem compreendidas por quem os sofre nos grandes centros urbanos. É preciso revisitar essa história e reconstruí-la a partir de um olhar feminino, negro, matriarcal, poético, lírico, onírico”, aposta Tatiana.

A ideia de levar aos palcos a história clássica que, em adaptação para o cinema, foi vencedora de três premiações no Oscar, partiu de Felipe Heráclito Lima. Ao se deparar com uma pesquisa sobre a quantidade inacreditável de trabalhadores em regime análogo à escravidão em fazendas de búfalo da Ilha de Marajó, no Pará, o artista questionador percebeu o quanto o assunto, até então por ele ignorado, precisava ser debatido.

“Senti a necessidade de falar sobre questões urgentíssimas como essa, porque é enorme a quantidade de pessoas iludidas por uma boa oportunidade de trabalho que, por fim, são submetidas a um regime desumano dentro de algumas distorções realizadas dentro do capitalismo - que não pode se impor sobre os valores humanos. Isso mexe muito comigo e pensei nesse projeto como uma plataforma de falar de todos estes assuntos que precisam ser vistos e debatidos a partir do nosso passado colonial nesta sociedade escravocrata”, resume.

O atual momento foi determinante para a montagem contar com David Júnior no elenco. “Estamos tocando numa ferida social, econômica, estrutural do nosso país que precisa ser falada. Me sinto muito realizado como artista pelo tema e pela equipe técnica incrível que conseguimos reunir neste trabalho. Enquanto tivermos pessoas sendo descartadas da sociedade apenas por representar o seu lugar de negro, com todo este discurso de ódio, invisibilidade e descaso com os corpos negros precisaremos colocar estes assuntos em voga. É importante estar em cena no momento em que estamos vivendo, falando dessas mazelas antigas e, ao mesmo tempo, tão atuais na nossa sociedade”, pontua David.

Bruce de Araujo ressalta a maneira como o tema é retratado em cena. “A peça foge dos clichês como são apresentados normalmente quando a gente trata de escravidão contemporânea, ou do racismo em suas mais diversas formas. O texto é direto, é atual, mas ele vem de uma maneira muito poética, muito bonito. E esse olhar poético faz com que as pessoas saiam do espetáculo potencializadas para promover uma mudança”.

A atriz Cintia Rosa comemora seu retorno ao teatro depois de 11 anos sem subir ao tablado. “Fazer meu retorno falando dessa história e poder ressignificá-la para que ganhe contornos mais leves e de vitória no final é uma grande alegria. Estar com esse elenco e com essas diretoras foi uma cura coletiva para mim, que me deixa extremamente feliz. Essa peça fala de uma história universal, mas que precisa ser falada o tempo inteiro, pois vemos histórias de racismo todos os dias. É um espetáculo para refletir sobre as várias formas de escravização moderna”.

O espetáculo “12 Anos ou A Memória da Queda” é apresentado em São Paulo pela Apsen, através do ProAc ICMS, e conta com patrocínio das empresas Atacadão, Boa Vista e Volkswagen através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O espetáculo estreou no CCBB Rio em novembro de 2022. Ao receber esse projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil oferece ao público oportunidade de reflexão sobre temas relevantes para a sociedade e reafirma o apoio ao teatro nacional e seu compromisso com a promoção da arte e ampliação da conexão dos brasileiros com a cultura.  Compre o livro "12 Anos de Escravidão" neste link.

Sinopse:
“12 Anos ou A Memória da Queda” é inspirado no livro "12 Anos de Escravidão", escrito por Solomon Northup. Com dramaturgia original de Maria Shu e texto final de Onisajé, que também assina a direção com Tatiana Tiburcio, o espetáculo teatral traz à tona uma temática pulsante na atualidade: a escravização de corpos negros. O projeto tem como inspiração a história real de Solomon - um homem negro que após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, é sequestrado e escravizado por 12 anos. No elenco, David Júnior, Bruce de Araujo e Cintia Rosa.  Você pode comprar o livro "12 Anos de Escravidão" neste link.

Ficha técnica:
“12 Anos ou A Memória da Queda”
Elenco:
David Júnior, Cintia Rosa e Bruce de Araujo.
Dramaturgia original:
Maria Shu.
Texto final: Onisajé.
Direção artística: Tatiana Tiburcio e Onisajé.
Idealização: Felipe Heráclito Lima.
Coordenação geral e artística: Anna Sophia Folch e Felipe Heráclito Lima.
Direção de produção: Leila Maria Moreno e Felipe Valle.
Assistente de direção: Cridemar Aquino.
Direção musical e música original: Jarbas Bittencourt.
Cenografia: Wanderley Gomes, Cachalote Mattos e Tatiana Tiburcio.
Figurino: Wanderley Gomes, Guto Carvalhoneto e Tatiana Tiburcio.
Desenho de luz:
Jon Thomaz.
Direção de movimento: Jefferson Bilisco e Tatiana Tiburcio.
Preparação corporal: Jefferson Bilisco.
Visagismo: Diego Nardes.
Visagista cabeleireiro: Lucas Tetteo.
Produção executiva: Raissa Imani e Aliny Ulbricht (Kawaida Cultural).
Designer gráfico: Cadão. Fotógrafo: Ale Catan. 
Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes.
Gestão de redes sociais: LB Digital e Conteúdo.
Gestão de projeto e leis de incentivo: Felipe Valle e Mariana Sobreira (Fomenta Consultoria).
Produtoras associadas: Brisa Filmes, Sevenx Produções Artísticas e Curumim Produções.
Garanta o seu exemplar do livro "12 Anos de Escravidão" neste link.


Serviço:
Espetáculo “12 Anos ou A Memória da Queda”
Local:
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Temporada: de 2 de março a 9 de abril de 2023.
Horário: quintas e sextas, 19h | Sábados e domingos, 17h.
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB
Duração: 80 minutos.
Classificação indicativa: 12 anos.
Capacidade: 120 lugares.
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico, São Paulo.
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças.
Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Informações: (11) 4297-0600.
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: O Centro Cultural Banco do Brasil fica a cinco minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.


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