sexta-feira, 3 de março de 2023

.: SP: musical "Ney Matogrosso – Homem com H" tem nova temporada

Com texto de Emilio Boechat e Marília Toledo, segunda produção teatral da Paris Cultural homenageia a trajetória de um dos artistas mais autênticos da cultura brasileira. Foto: Adriano Doria


Sucesso de público e de crítica, o musical Ney Matogrosso – Homem com H, produção da Paris Cultural, tem mais uma temporada em São Paulo, entre os dias 17 de março e 23 de abril, desta vez no Teatro Procópio Ferreira. As apresentações acontecem às sextas, às 20h30, aos sábados, às 20h30; e aos domingos, às 19h.

O espetáculo tem texto de Emilio Boechat e Marilia Toledo, que assina também a direção ao lado de Fernanda Chamma, e direção musical de Daniel Rocha. O cantor camaleônico Ney Matogrosso, grande homenageado no musical, é vivido no palco por Renan Mattos, que venceu o prêmio Destaque Imprensa Digital 2022 e foi indicado ao APCA, ambos na categoria de melhor ator por este papel.

O elenco ainda conta com Vinícius Loyola (Cazuza), Hellen de Castro (Rita Lee), Marcel Octávio (Gérson Conrad), Arthur Berges (Vicente Pereira), Bruno Boer (cover Ney Matogrosso), Murilo Armacollo (Ney jovem), Fábio Lima (ensemble), Giselle Lima (Beíta), Juliana Romano (Regina Chaves), Marcos Lanza (Moracy do Val), Maria Clara Manesco (Luli), Maurício Reducino (Ensemble), Natália Antunes (Dance Captain), Matheus Paiva (João Ricardo), Tatiana Toyota (Elvira), Andreas Trotta (Dodi)  e Vitor Vieira (Matto Grosso).

A ideia de montar essa produção, de acordo com a diretora e autora Marília Toledo, surgiu depois que ela soube que seus sócios Marcio Fraccaroli e Sandi Adamiu tinham adquirido os direitos para realizar um longa-metragem sobre a vida de Ney Matogrosso. “Eu logo pedi para que eles também adquirissem os direitos para levar a história para o teatro. Tivemos um almoço com o Ney, quando pudemos compartilhar com ele nossa visão sobre esse espetáculo musical”, revela.

“Ney é um artista único, com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua performance. Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na direção geral.  E, quando está em cena, transforma-se em diferentes personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o vemos em cena, parece que nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento livre”, admira-se a encenadora. 

Já para Renan Mattos é extremamente desafiador interpretar uma figura tão importante para a nossa cultura. “O Ney é um ser camaleônico, tem um lado íntimo reservado, mas ao mesmo tempo é catártico no palco e apresenta um leque de personas a cada música. Cada uma dessas personas tem algo de místico, de misterioso, de selvagem, um ser ‘híbrido’ como definido por muitos, indecifrável. Então eu não me sinto interpretando o Ney e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo aquilo que ele transformou na música e na vida das pessoas, todos os caminhos que ele abriu para pessoas e artistas como eu e isso é muito significativo”.

O musical chega para apresentar ao público essa figura tão importante para a nossa cultura, “algo obrigatório para qualquer brasileiro”, como considera Toledo. “A discografia de Ney Matogrosso passeia pelos compositores mais importantes do nosso país, o que reflete a nossa história. E sua história de vida é extremamente interessante. Ele sempre foi um homem absolutamente autêntico. Experimentou e ousou como nenhum outro artista, enfrentando os militares de peito aberto e nu, literalmente”.

A montagem

Ney Matogrosso – Homem com H explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Para contar essa história, Marilia Toledo e Emilio Boechat mergulharam nas três biografias já publicadas sobre Ney Matogrosso, além de matérias jornalísticas, vídeos e o próprio artista. “Com a ajuda do próprio Ney, tentamos ser fiéis aos fatos mais importantes de sua vida privada e profissional, mas com a liberdade lúdica que o teatro pede”, revela a diretora.

Em relação às canções do homenageado, o musical também não segue uma cronologia – exceto naqueles momentos em que a dramaturgia precisa ser mais fiel à realidade. As músicas vão sendo encaixadas no contexto de cada cena e as letras acabam estabelecendo um diálogo interessante com a vida de Ney Matogrosso.  

Quanto à encenação, as diretoras apostam em um ensemble potente, que irá apoiar o protagonista do começo ao fim – e praticamente sem sair de cena. As trocas de figurinos e até maquiagens, inclusive, serão feitas na frente do público, brincando com as ideias de oculto e o explícito o todo o tempo. 

Além da própria trajetória do homenageado, o musical discute um tema cada vez mais relevante para a realidade brasileira: a liberdade. “Principalmente, a liberdade de ser quem se é, a qualquer custo. Ney combateu a ditadura não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e praticamente nu no palco e na televisão, na época de maior censura que o país já viveu. As ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e permanecem em pauta até os dias de hoje. Ele também sempre foi adepto do amor livre e deixou clara a sua bisexualidade desde o início”, destaca Toledo.

Outro aspecto que tem bastante importância na montagem são os icônicos e provocantes figurinos de Ney Matogrosso. A diretora conta que a figurinista Michelly X está mergulhada em uma intensa pesquisa dos trajes originais usados pelo artista-camaleão para poder reproduzi-los com bastante fidelidade.

“Para a direção musical, demos total liberdade a Daniel Rocha na concepção musical e sonora. Ele tem uma inteligência profunda na arte de contar histórias por meio de seus arranjos e escolhas de instrumentos e vozes para cada momento da trama", finaliza.


Ficha Técnica

Texto: Marilia Toledo e Emílio Boechat

Direção: Fernanda Chamma e Marilia Toledo

Coreografia: Fernanda Chamma

Direção Musical: Daniel Rocha

Cenografia: Carmem Guerra

Figurinos: Michelly X

Visagismo: Edgar Cardoso

Desenho de som: Eduardo Pinheiro

Desenho de luz: Fran Barros & Tulio Pezzoni

Preparação vocal: Andréia Vitfer

Realização: Paris Cultural

Patrocínio: EMS e Eletrobrás 

Produção Geral: Paris Cultural

Elenco por ordem alfabética:

Andreas Trotta - Dodi

Arthur Berges – Vicente Pereira

Bruno Boer – Cover Ney Matogrosso

Fábio Lima – Ensemble

Giselle Lima – Beíta

Hellen de Castro – Rita Lee

Juliana Romano – Regina Chaves

Marcel Octávio – Gérson Conrad 

Marcos Lanza – Moracy do Val

Maria Clara Manesco – Luli

Matheus Paiva – João Ricardo 

Maurício Reducino – Ensemble

Murilo Armacollo – Ney Jovem 

Natália Antunes – Dance Captain

Renan Mattos – Ney Matogrosso

Tatiana Toyota – Elvira

Vinícius Loyola - Cazuza

Vitor Vieira – Matto Grosso


Sobre a Paris Cultural: Criada pelos sócios Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu e Marilia Toledo, a Paris Cultural é uma empresa cem por cento brasileira dedicada ao desenvolvimento e produção de espetáculos teatrais, musicais e exposições originais focadas em personalidades e temas nacionais. Com a intenção de valorizar dramaturgos, diretores, compositores e outros artistas brasileiros, a primeira estreia foi o musical Silvio Santos Vem Aí, em março de 2019. Acreditando no potencial dos nossos talentos, a Paris Cultural afirma seu compromisso na criação de um legado para a cultura nacional.

Sobre o Teatro Procópio Ferreira: Construído em 1948, o Teatro Procópio Ferreira é hoje um dos principais pontos culturais da cidade de São Paulo. Durante seis anos, seu palco foi cenário do famoso programa humorístico “Sai de Baixo”, exibido pela Rede Globo entre 1996 e 2002.

Ao longo de mais de 60 anos, o teatro foi palco de importantes espetáculos como “Tim Maia - Vale Tudo, o musical”, “Cazuza - Pro dia nascer feliz, o musical”, “Gilberto Gil - Aquele abraço, o musical”, “220 Volts”, “Hiperativo”, “Chaplin, o musical”, “Raia 30” e muitos outros.


Serviço

"Ney Matogrosso – Homem com H"

Temporada: 17 de março a 23 de abril de 2023.

Sessões: sextas-feiras às 20h30; aos sábados às 20h30; e aos domingos às 19h.

Duração do espetáculo: 3 h (com 15 minutos de intervalo)

Teatro Procópio Ferreira

624 lugares, incluindo 07 poltronas adaptadas para obesos e mais 12 lugares reservados para cadeirantes.

Telefone: (11) 3083-4475

Endereço: Rua Augusta, 2.823 – Cerqueira César

Setores e preços:  Setor Premium R$ 180,00 e Setor II R$ 150,00 Setor III R$ 75,00

Vendas online pela Plataforma Sympla.

Classificação indicativa: 16 anos


CANAIS DE VENDAS OFICIAIS 

Internet (com taxa de serviço): sympla.com.br

Bilheteria do Procópio Ferreira: (sem taxa de serviço):

Atendimento Presencial: Terça-feira e quarta-feira das 14h às 19h;

Quinta-feira a Domingo das 14h até o início do espetáculo;

Formas de pagamento: Dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.

Não aceitamos pagamentos em cheque.

Não fazemos reservas.

O Teatro possui ar-condicionado e acesso universal.

Abertura da casa: 1 hora antes de cada espetáculo.

Meia entrada: Estudantes de Ensino Fundamental, Médio, Superior e Pós-graduação; No caso dos Estudantes, é necessária a apresentação do documento de identidade estudantil (carteira de estudante) com data de validade atual na entrada do espetáculo. Não aceitamos certificado de matrícula do período em curso ou boleto de pagamento do mês vigente. (www.documentodoestudante.com.br)

Professores da Rede Estadual e Municipal; Maiores de 60 anos; Portadores de Necessidades Especiais. Venda direta, pessoal e intransferível, sendo necessária a apresentação de documento  original, com foto, que comprove a condição na entrada do espetáculo. No caso dos Professores da rede pública de ensino, é necessária a apresentação da carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação ou outro documento com identificação que comprove esta condição.


.: Musical da Broadway “Bring It On” em curta temporada no Viradalata

O musical “Bring It On” está em cartaz no Teatro Viradalata, em São Paulo, produzido pela Allegresse Produções, essa é a primeira montagem brasileira do musical que estreou na Broadway em 2012. Foto: Denny Naka


O musical tem libreto de Jeff Whitty, músicas de Tom Kitt e do aclamado compositor Lin-Manuel Miranda (responsável pela obra Hamilton, um dos maiores fenômenos Broadway de todos os tempos). É baseado no filme cujo nome em português ficou “As Apimentadas”, mostra o universo das líderes de torcida, onde os protagonistas estão em busca do sexto Campeonato Nacional. Entretanto as situações vividas pelos mesmos vão muito além do esporte e suas competições, mostrando não apenas as aspirações e inseguranças dos jovens, mas a importância da inclusão, diversidade e aceitação. Ao final, lutam pelo grande título, e mensagens de amizade, espírito de equipe e igualdade prevalecem.

No elenco estão Eric Orlando, Anninha Veras, Thais Morello, Felipe Parizatto, Carol Pfeiffer, Luy Black, Melissa Gomes, Vitor Messias, Kauã Soares, Pedro Souza, Matheus Woch, Yan Xavier, Clarah Passos, Manu Magaldi, Beatriz Martins, Beatriz Algranti, Murilo Fraga, Vic Dermargos, Igor Mantovani, Rafa Calazans, Camila Coltri, Isa Oya, Carol Gonçalves, Grazi Fillipini e Vitinho.

À frente da direção artística, o espetáculo conta com a grande atriz e diretora Maria Maya, em sua primeira direção para teatro musical, ao lado do maestro Paulo Nogueira que assinará a direção musical e a coreógrafa Jhafiny Lima. As versões originais, registradas pela MTI, New York, são de Rafael Oliveira do site Musical em Bom Português.

O espetáculo está em cartaz em curta temporada, até 12 de março, aos sábados às 16h e 20h30, e domingos às 19h, no Teatro Viradalata, em São Paulo, e os ingressos estão à venda pelo Sympla.com.

Sobre a Allegresse Dança & Arte: A Allegresse nasceu do sonho de tornar a ARTE uma realidade para crianças, jovens e adultos, por isso o nome Allégresse como a mais profunda alegria manifestada externamente. Com a missão de despertar em cada aluno a sua forma mais pura de expressão de uma maneira simples, espontânea e completa. E valores que estão acima de tudo voltados ao respeito à individualidade de cada um, baseados na alegria como forma de expressão. A escola foi inaugurada em fevereiro de 2017, pelas empresárias Juliana Alfano e Janaína Melazo.  A escola oferece cursos de ballet clássico, jazz dance, hip-hop, canto, interpretação, dança acrobática, circo, sapateado americano e teatro. Além dos cursos regulares a escola oferece workshops voltados às técnicas de especialização na área artística e práticas de mercado, com um corpo docente altamente qualificado com formação acadêmica nas suas respectivas áreas e atuantes no mercado artístico profissional. A área pedagógica foi desenvolvida visando não apenas o conteúdo artístico, mas o desenvolvimento físico e psicológico de formação do indivíduo, como trabalho motor, ética, trabalho em equipe e cooperação.


Ficha Técnica:

Direção Artística: Maria Maya

Direção Musical: Paulo Nogueira

Direção de Movimento: Jhafiny Lima

Coreógrafo Hip Hop: Gugu Machado

Coreógrafo Cheerleading: Cinzia Alvarez

Assistente de Direção: Christian Landi.

Versões e texto em português: Rafael Oliveira

Idealização e Produção: Allegresse Produções - Juliana Alfano e Jana Melazo


Serviço:

"Bring it On"

Em curta temporada: até 12 de março de 2023

Sábados às 16h e 20h30, e domingos às 19h

Teatro Viradalata - Rua Apinajés, 1387. Sumaré. São Paulo – SP

Ingressos: entre R$65,00 e R$130,00

Vendas online: bileto.sympla.com.br/event/80008/d/178861


.: "Meu Corre": coletivo teatral "Fale sobre mim" estreia filme juvenil

Projeto “Meu Corre”, desenvolvido por jovens atores da zona oeste do Rio de Janeiro, será lançado em escolas e disponibilizado gratuitamente no Youtube. Foto: Jasmin Sanchez


O coletivo teatral Fale sobre mim, dirigido por Luiza Rangel, reúne em cena cinco jovens atores, entre 15 e 17 anos, que pesquisam o uso o uso de histórias e memorias pessoais na criação de cenas. Neste mês o grupo irá estrear o documentário “Meu Corre”, que reflete sobre as diversas camadas da palavra “Independência” através do olhar da juventude periférica. A produção será lançada em escolas da região e está disponível gratuitamente no Youtube.

"Pensamos na potência que poderia ser criar um curta-metragem que revira um pouco as narrativas oficiais, afinal, de quem é o ponto de vista exposto nos livros? Diante das escolhas que o Brasil fez até aqui, onde é que nós estamos?", explica a diretora Luiza Rangel.

Para a diretora, discutir independência, liberdade e criação, significa projetar futuros mais plurais. "Olhando para a história do nosso Brasil, começamos a nos perguntar: com que independência sonhamos? Como a juventude enxerga a luta pela liberdade e pela equidade de oportunidades? A composição das cenas nasce a partir do desejo de cada um, em projetar futuros possíveis", afirma Luiza.

O curta foi gravado no Conjunto Urucânia, em Paciência, Zona Oeste do Rio, e contará com uma exibição especial na Escola Estadual Amazonas, Rua Guarujá, nº 1900, Cosmos, Rio de Janeiro, em 16 de fevereiro, as 10h30.

"Questionar o que acontece à nossa volta é um ato de coragem. Estamos colocando em pauta assuntos que influenciam nossa vida e nossa comunidade. Nunca pensei que falar dos processos de independência fosse transformar tanto minha visão de mundo, esse assunto é super presente em meu cotidiano. No roteiro trazemos, por exemplo, uma situação de assédio na rua. Isso deixa marcas nas mulheres, é um tipo de restrição da liberdade", finaliza a atriz Laura Coelho.

Sinopse: Cinco jovens estudantes se reúnem para discutir e gravar vídeos que revelam olhares poéticos sobre a palavra “Independência”. O filme mostra o contexto que os leva a pensar sobre a relação entre a história da independência do Brasil e seus anseios de juventude.

Fundado em 2018, o grupo, que já produziu espetáculos teatrais, tem como base fomentar a pesquisa, criação e formação artística de forma democrática e conectada com o território. O projeto “Meu Corre” tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ2, e possui direção de produção de Dani Carvalho, orientação dramatúrgica de Laís Lage e direção de arte de Jasmin Sanchez.

O filme está disponível gratuitamente no Youtube através do perfil oficial do coletivo - youtube.com/watch?v=q65qe_8q-_c


FICHA TÉCNICA – Meu Corre

Elenco: Analya Britney, Laura Coelho, Lucas Reis, Maria Paula Nurck, Wilson Ruan Primo

Direção geral: Luiza Rangel

Assistente de direção: Jasmin Sanchez

Roteiro: Laís Lage e Luiza Rangel

Orientação Dramatúrgica: Laís Lage

Orientação de pesquisa histórica: Cecília Matos

Direção de arte: Jasmin Sanchez

Trilha Sonora: José Ricardo Condnash

Produção: Desejo Produções

Direção de Produção e produção executiva: Dani Carvalho

Assistente de produção executiva: Luiz Claudio Cavalcante da Silva

Assistentes de produção: Marcio Lopes e Jefferson Almeida

Produção audiovisual: Coité Audiovisual

Edição: Paula Diniz

Direção de Fotografia: Livs e Paula Diniz

Assistente de câmera: Tadeu Tavares

Projeto gráfico (designer): Davi Palmeira

Designer gráfico audiovisual: Camila Guerra

Preparação Corporal: Henrique Trés

Tradução em Libras: Thamires Ferreira

Audiodescrição: Daniela Mahmud

Assessoria de imprensa: Leonardo Minardi e Ribamar Filho (MercadoCom)

Assessoria Jurídica: Luciana Rosa Rodrigues

Contabilidade: Vox Contábil

Prestação de contas: Alan Isídio

Coordenação Administrativa: André Locatelli

Realização: André Locatelli Produções

quinta-feira, 2 de março de 2023

.: Crítica: "O Suplente" é drama escolar literário com perseguição de arrepiar

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2023


No filme argentino "O Suplente", dirigido por Diego Lerman (Uma Espécie de Família), o professor universitário Lucio (Juan Minujín) é o novato numa escola no subúrbio de Buenos Aires, onde cresceu. Ao assumir as aulas de literatura, o amante do labor das palavras, tentando conhecer a turma de alunos desinteressada na disciplina, pergunta se alguém ali sabe "para que serve a literatura". Como resposta, ouve os mais típicos desaforos juvenis. 

Embora não esteja acostumado com o público, Lucio, fora da escola, lida com uma mocinha mergulhada num turbilhão de hormônios. Ele, separado da mulher, é pai de Sol (Renata Lerman), uma menina de 12 anos, mas também filho de um senhor muito querido na região, o Chileno (Alfredo Castro), quem está melhorando um espaço para servir comida para mais necessitados. 

Em meio ao amor pela literatura e o malabarismo para afastar os jovens do caminho errado, Lucio luta para ultrapassar preconceitos sociais. Assim, assume o papel de professor, pai e filho, quando acaba se envolvendo numa encruzilhada perigosa por conta de seu aluno favorito, Dilan (Lucas Arrua) que está foragido para se safar de traficantes locais que buscam vingança. 

Embora siga a temática de escolas com seus alunos problemáticos e a evolução deles, como nos filmes "Mentes Perigosas" e "Entre os Muros da Escola""O Suplente" retrata o protagonista Lucio no sentido literal do título do longa, ou seja, como aquele que supre uma falta ou que pode ser chamado a exercer as funções de outro. Já nos primeiros quinze minutos de produção, no hospital, o pai ressalta para Lucio que "ninguém se salva sozinho". Até o fim das quase duas horas de duração, o longa prova e comprova tal afirmativa. Imperdível!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "O Suplente" (El Suplente)
Gênero: drama
Classificação: l8 anos
Ano de produção: 2021
Direção: Diego Lerman
Duração: 1h50m
Elenco: Juan Minujín, Alfredo Castro, Bárbara Lennie, Rita Cortese, Renata Lerman, María Merlino
Estreia: 20 de outubro de 2022

Trailer


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.: #BBB23: entrevista Fred Nicácio, o rei do Big Brother Brasil

Fred Nicácio o eliminado da semana. Foto: TV Globo

Fred Nicácio começou a disputa em um paredão às avessas. Escolhido para ir ao quarto secreto com Marília sob o perigo de deixar a competição, ganhou um voto de confiança do público para voltar ao jogo. E não passou despercebido: chegou à casa levando informações que intrigaram os confinados, mudaram rumos e percepções sobre o game e renderam conflitos que acabaram fazendo dele o participante mais votado pelos competidores nas formações de paredão. Mas nem só de movimentos arriscados foi sua trajetória: o médico serviu um sem número de memes com os conselhos dados a seus amigos de "BBB 23", trouxe à tona assuntos importantes para a sociedade e acredita ter cumprido sua missão no programa. “A estratégia de jogar informações na intenção de dissipar um pouco essa coisa de grupo foi a única que eu consegui traçar em tão pouco tempo. Se foi a mais acertada eu não sei dizer, mas não consigo pensar em outra. Como eu falo, informação é poder. Acho que o que eu fiz trouxe uma movimentação para a casa que intrigou a tudo e a todos”, avalia.

Na entrevista a seguir, o médico – que deixou o "Big Brother Brasil" com 62,94% dos votos – especula as razões que o eliminaram em seu quarto paredão, revela decepções com Key Alves e Gustavo, dá opinião sobre aliados e conta se teve algum arrependimento no reality show.

 

Como você caracteriza seu jogo no "BBB 23"?

Fred Nicácio - Foi um jogo que começou com muita emoção e, depois de voltar do quarto secreto, eu volto buscando mais equilíbrio entre razão e emoção. Eu fui buscando isso todos os dias incansavelmente. Estar equilibrado é diferente de buscar o equilíbrio. Mas eu fui em busca do equilíbrio entre razão e emoção porque o Fred, aqui fora, é muito mais emoção do que razão. Só que para sobreviver a esse jogo é necessário diminuir um pouco aquilo que é excessivo e aumentar um pouco aquilo que falta. E, no meu caso, foi tentar aumentar um pouco a minha racionalidade e diminuir um pouco a coisa da emoção, de ser tão visceral em quase todos os momentos.

 

Qual você considera ter sido seu ponto alto no confinamento? 

Fred Nicácio - Eu fui para o BBB com uma missão muito maior do que eu, que era a de trazer representatividade. Acho que isso eu trouxe do começo ao fim. Eu representei muitas pessoas iguais a mim e diferentes de mim, que precisavam de um ponto de referência, de um norte; que buscavam olhar para poder se inspirar e, a partir dessa inspiração, trazer novas narrativas para suas próprias vidas. Porque quando você vê alguém, você sabe que é possível. Exemplos falam mais do que palavras e são muito importantes para as pessoas conseguirem rumar novos caminhos. É você ver o doutor preto e falar: “Nossa, é possível porque ele está lá, porque ele existe”. Quando você não vê, não tem como querer ser também. Essa missão foi o meu ponto alto e foi uma missão cumprida.

 

Este foi o seu quarto paredão. Por que acha que foi eliminado agora? 

Fred Nicácio - Eu acho que fui em um paredão que não era para ter ido. Depois de ver tantas coisas em tão pouco tempo, desde que saí da casa, chego a essa conclusão. Por exemplo, eu torci para que a Key Alves ganhasse a prova bate e volta. Talvez se o Sapato [Antonio “Cara de Sapato” Jr. tivesse ganhado e tivéssemos ido eu, a Key e o Cezar para o paredão, a Key saísse por todas as articulações, mentiras e armações que ela fez por trás de mim, traindo a minha confiança, minha amizade e minha lealdade a ela e ao Cowboy [Gustavo]. Então, acho que eu saí porque entrei em um paredão que era muito difícil, de um embate que estava levando muito tempo. Foi o paredão errado, na verdade. Se fosse Key, eu e mais alguém, acho que eu teria grandes chances de ficar. 

 

Que motivos enxerga para ter sido um dos principais alvos de voto da casa nas últimas semanas? Como foi lidar com isso no programa? 

Fred Nicácio - Ah, figurinha premiada brilha no escuro, né? E prego que se destaca leva martelada. Desde o primeiro paredão, o primeiro monstro, sempre fui eu porque eu me posiciono mesmo. Não deixo quieto, falo o que eu preciso falar, o que eu acho que tenho que falar; me calo quando vejo que tenho a necessidade de refletir um pouco mais. Mas as pessoas que se posicionam elas agradam e são odiadas ao mesmo tempo. As pessoas que gostavam de mim, gostavam por eu ser quem eu sou. E as que não gostavam, era pelo mesmo motivo. Então, como as pessoas lá me consideravam um grande jogador, uma personalidade com potencial para ganhar o programa, essa perseguição aconteceu desde a primeira semana por eles perceberem que isso atrapalharia todo mundo quanto mais tempo eu ficasse lá dentro. Tanto que, até eu sair, fui o campeão de votos da casa.

 

Logo no início da temporada, dois grandes grupos se formaram no jogo. Você acredita que estava do lado “certo” da história do "BBB 23"?

Fred Nicácio - Na minha percepção, até onde eu conseguia ler as pessoas e acreditar no que eu conseguia acreditar, eu lutei ao lado de algumas pessoas certas e de outras que não foram tão certas porque elas não cumpriram com a parte delas, como o Cristian, que traiu, a Key, que traiu, e o Cowboy, que traiu. Eu fiz a minha parte de confiar no que eles me diziam e de ser leal naquilo que eu falava. Agora, o que eles fazem com essa confiança que eu deposito neles é uma questão deles. Eu acho que eu estava do lado certo porque escolhi um lado por questões até geográficas, mas de qualquer maneira estive sempre fiel e leal a ele. 

 

O grupo do quarto do Fundo do Mar acabou se dissolvendo conforme o andamento da competição, mas vocês insistiram em mantê-lo de alguma maneira até agora. Acha que ainda era possível confiar nos integrantes do grupo?  

Fred Nicácio - Confesso que, desde a segunda liderança do Gustavo, eu senti a Key e o Gustavo diferentes comigo. Eles mudaram seus comportamentos, a forma de falar, a forma de brincar. Eu pensei que fosse qualquer coisa da minha cabeça ou algum dia de chateação deles. Mas eles começaram a ficar mais secos, mais ríspidos. Era uma sensibilidade minha, só que eu continuei confiando neles e ignorei a minha intuição. E, saindo do jogo, eu vejo que a minha intuição estava certa e eu deveria tê-la seguido. Era o que eu sentia sobre eles. Mas sentir, lá dentro, não é o suficiente. Você precisa ter ações, provas, informações. Como eu falei lá dentro, informação é poder, e eu não tinha informações como eu tenho agora, por exemplo.

 

Diante das informações que você já teve aqui de fora, houve alguma decepção em relação a algum participante? 

Fred Nicácio - Do que eu vi até agora, teve uma decepção com a Key e com o Gustavo, que eram pessoas que, apesar de eu estar sentindo que estavam diferentes comigo, eu não imaginava que era nessa gravidade. O Cristian não foi uma decepção, foi uma descoberta de algo que eu já estava percebendo há algum tempo, uma confirmação de indícios, porque não existe crime perfeito, ele ia deixando rastros onde fazia alguma coisa. Eu fui catando esses rastros e tentei fazer o contragolpe do grupo votar nele. Mas, agora entendendo que a Key e o Cowboy estavam praticamente fazendo as mesmas coisas que ele, eu entendo por que eles não quiseram. Acho que a Aline não me decepcionou, mas fez um papel feio no meio disso tudo. Ela ficou naquele lugar de não chove nem molha, não é barro, mas também não é tijolo... Ela tentava agir de uma maneira comigo, mas fazia diferente, sempre votou em mim mesmo eu não tendo votado nela, permitiu um ouvido passivo para questões que iam me prejudicar no jogo.

 

As informações que você trouxe do quarto secreto geraram alguns embates diretos seus com outros competidores ou entre outros jogadores. Você acha que o saldo da passagem pelo quarto secreto foi positivo ou negativo para o seu desempenho no programa? 

Fred Nicácio - Foi superpositivo! Se não fosse isso, o BBB iria girar em torno de quê? Eu que movimentei esse babado todo! Depois que eu voltei de lá que as coisas começaram a acontecer. Foi maravilhoso (risos).

 

A história envolvendo Bruna Griphao, Cara de Sapato e Amanda foi a mais longeva. Como avalia esse episódio? Acredita ter agido da maneira mais estratégica naquele momento em que tinha informações privilegiadas? 

Fred Nicácio - A estratégia de jogar essa informação na intenção de dissipar um pouco essa coisa de grupo foi a única que eu consegui traçar em tão pouco tempo. Se foi a mais acertada eu não sei dizer, mas não consigo pensar em outra. Como eu falo, informação é poder. Então, eu preferi reter a informação e deixar eles confusos do que falar tudo e eles conseguirem se articular e diminuir o que eu tinha falado. Porque é assim que as coisas funcionam: se eles sabem o que eu sei, eles conseguem elaborar uma desculpa forte o suficiente para dizer que “não foi tanta coisa assim”. Acho que o que eu fiz trouxe uma movimentação para a casa que intrigou a tudo e a todos. 

 

Você descartou a ideia de formar aliança com a Aline Wirley, chegou a declará-la como um dos seus alvos, mas mais recentemente vocês trocaram muito sobre suas dificuldades do confinamento. Acha que ela poderia ter sido uma aliada importante? 

Fred Nicácio - Sim. Inclusive em alguns momentos eu convidei a Aline para conversar e jogar comigo. Logo quando ela não foi escolhida para o Vip da Bruna Griphao e da Larissa, na primeira semana, eu fiz esse convite. Ela falou que iria pensar, mas depois disse que não. Quando eu voltei do quarto secreto ela tentou se aproximar de mim e esse convite ficou em aberto, e ela mais uma vez decidiu jogar com quem já estava jogando porque falou que havia criado afetos em lugares diferentes do meu. E a relação de afeto que eu tenho com a Aline transcendeu esse lugar de jogo, assim como com a Tina. A gente falava sobre diversas outras coisas que eram relevantes para mim, sobre racialidade, sobre afeto preto, sobre coisas que são importantes e que faziam parte da minha missão lá, que era unificar e trazer essa pauta sempre em alta. A partir disso, a gente acabou tendo, sim, uma conexão que foi para além do jogo. Mas, era só essa conexão. Dentro do jogo, Aline e eu nunca tivemos chance de conexão e de jogar juntos porque ela escolheu estar com outras pessoas, e eu também.

 

Seus diálogos com outros participantes, conselhos e algumas reações viralizaram nas redes sociais. Imaginava que isso pudesse estar sendo visto dessa maneira aqui fora ou foi uma surpresa quando descobriu que o público achou graça e fez memes desses episódios? 

Fred Nicácio - Foi uma grande e grata surpresa saber que eu sou colocado pelo público como um protagonista dessa edição. Ontem o Trending Topic do Twitter sobre a minha saída era “protagonista”. Então, olha que incrível saber que, mesmo não tendo ganhado liderança, não tendo ganhado anjo, eu comecei com uma trajetória um pouco difícil e depois fui sendo visto como realmente sou, e me tornei um protagonista desse espetáculo que é o BBB. Ver tantos memes legais, engraçados, divertidos, que agregam e acalentam o coração das pessoas com mensagens muito positivas – embora a “good vibes” seja a Domi [Domitila Barros] (risos) –, ser fonte de transmissão de algo do bem e que alegra as pessoas, para mim, é muito gratificante.

 

Quem você elegeria como os participantes mais leais ao seu jogo? 

Fred Nicácio - A Domitila. Até agora, do que eu pude ver e sentir, foi ela. Não vou nem falar de outros porque eu ainda preciso ver muitas coisas. Por exemplo, eu me surpreendi muito com o comportamento da Key e do Gustavo. Por isso, por enquanto, só posso falar Domitila mesmo.

 

Quais amigos você traz para fora do game? 

Fred Nicácio - Domitila, Sarah Aline, Gabriel Santana, Marvvila... E acho que só, viu? Porque reduziu uma galera (risos). Tinha uma lista um pouquinho maior, mas está diminuindo, tá brabo! (risos).

 

Se arrepende de algo que fez ou deixou de fazer no "BBB 23"? 

Fred Nicácio - Eu me arrependo de não ter seguido a minha intuição quando ela apitou. Mas, como lá dentro tem muita interferência, eu acho que eu relevo isso e vou me perdoar com muita facilidade porque segui a minha intuição dentro daquilo que eu consegui perceber. E sobre aquilo que era turbulento, nebuloso, eu vou me desculpar porque não deu para entender o que a minha intuição estava falando no momento.

 

Quem você quer que ganhe o "BBB 23"?

Fred Nicácio - Desde o primeiro jogo da discórdia, quando tinha o pódio e as duas bombas, eu puxei para o pódio a Domitila. E eu vou permanecer nesse lugar porque ela é uma jogadora que joga com o coração, assim como eu, mas também tem bastante racionalidade. A vivência dela é muito parecida com a minha. Acho que ela merece muito o primeiro lugar e espero que ela chegue lá.

 

Quais são seus planos daqui para frente? Pretende seguir atuando na Medicina ou quer se dedicar mais à carreira artística? 

Fred Nicácio - Quero continuar investindo na minha carreira como apresentador e como médico dentro do audiovisual, que foi o lugar onde eu consegui juntar essas minhas duas grandes paixões, duas grandes vocações. É um lugar onde eu me realizei muito, onde eu consigo fazer acolhimento, trazer informação e abranger isso de uma maneira que somente o audiovisual consegue trazer para mim.


E no gshow tem mais Fred Nicácio. O ex-brother estará no "Mesacast BBB" desta semana. Patrícia Ramos e Jeska Grecco conduzem o papo para saber como foram os primeiros dias do eliminado da semana fora do jogo. A transmissão acontece nesta sexta, às 12h, ao vivo no gshow e no Globoplay. E a versão on demand desse episódio do "BBB Tá On" vai ficar disponível no gshow e nas plataformas de áudio para o público rever e ouvir quando quiser.

O "BBB 23" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após "Travessia", e domingos, após o "Fantástico".

Além da exibição diária na TV Globo, o BBB 23 pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 11 câmeras ao vivo, um mosaico com sinais simultâneos, dispõe do programa na íntegra, edições do "Click BBB" e o "Bate-papo BBB". Todos os dias, após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo da casa, flashes ao longo do dia e o "BBB – A Eliminação", exibido às quartas, às 20h. No gshow, além de votar e decidir quem sai do jogo, o público pode acompanhar conteúdos exclusivos, como o "Bate-Papo BBB", a "Live do Líder" e resumos do que de melhor acontece na casa.

.: Jota Quest apresenta tour “JOTA25 - De Volta Ao Mundo” no sábado

Depois de seis meses de shows esgotados por todo o Brasil, o Jota Quest anuncia nova agenda de apresentações nas principais cidades do país da turnê “Jota25 – De Volta ao Novo”, em parceria com a Opus Entretenimento. Entre as datas, a banda mineira sobe ao palco do Espaço Unimed, no dia 4 de março (sábado).

Os últimos ingressos à venda pelo site Ticket360.com e pontos autorizados. Mais informações no serviço abaixo. A produção do evento não se responsabiliza por ingressos adquiridos em plataformas não filiadas ou que não possuem qualquer tipo de parceria com a Ticket360.

Até agora já são 18 cidades confirmadas. O show irá passar por pelo menos 12 capitais: além de São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Natal, Fortaleza, João Pessoa, Recife, Florianópolis, Brasília e Goiânia.

“Há 25 anos a gente vive esse lindo sonho acordados. O lance de ter uma banda e sair por aí tocando e cantando canções, em si, já seria muito incrível, mas a energia que a gente está recebendo da galera não tem explicação”, comemora Flausino. “Por isso resolvemos estender a turnê e registrar um destes grandes shows. Será o maior presente de aniversário de nossas vidas, e desde já, agradecemos geral.” completa.

Para o repertório, Flausino, Marco Túlio, PJ, Buzelin e Paulinho, escolheram 25 grandes sucessos que seguem embalando a vida de boa parte dos brasileiros nessas últimas duas décadas e meia, como “Fácil”, “Dias Melhores”, “Na Moral”, “Amor Maior”, “Encontrar Alguém” e “Só Hoje”, além de singles recentes como “A Voz do Coração”, “Imprevisível” e “Te Ver Superar”. A direção musical do show está a cargo da própria banda em parceria com o músico e produtor paulistano Renato Galozzi.

A direção geral do espetáculo é de Fábio de Lucena, a direção criativa da turnê é de Rafael Conde, roteiros de Eduardo Rios, produção audiovisual do Studio Curva, iluminação de Carlinhos Nogueira e cenários do renomado Zé Carratu.

Após estreias sold out em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, a “JOTA25” passou ainda pelo palco mundo do Rock in Rio, em noite histórica, seguindo também para Curitiba, Salvador, Vitória, Belo Horizonte, Fortaleza, Natal, Brasília, Goiânia, Cuiabá, Florianópolis e Miami (EUA).

Paralelamente à turnê, a banda se prepara para o lançamento de mais um álbum de inéditas, o 10º da carreira, também para o primeiro semestre de 2023, desta vez, com produção musical de Rick Bonadio. 


Serviço

Jota Quest com a tour “JOTA25 - De Volta ao Novo”  no Espaço Unimed 

Show: Jota Quest com a tour “JOTA25 - De Volta ao Novo”

Data: 4 de março de 2023 (sábado)

Abertura da casa: 20h30 

Início do show: 22h30

Local: Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)

Classificação etária: 16 anos

Acesso para deficientes: sim

Capacidade da casa para este evento: 6.286

Ingressos: Pista (1º lote): R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia) | Setores D e E: R$ 280,00 (inteira) e R$140,00 (meia).

Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço Unimed (de segunda a sábado das 10h às 19h - sem taxa de conveniência ) ou Online pelo site Ticket 360 (Ticket360 > Jota Quest )

Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartões de Crédito e Débito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Rede Shop. Cheques não são aceitos.

Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares. 


.: "O Beijo no Asfalto" reestreia no Teatro Itália Bandeirantes

Bruno Perillo dirige tragédia carioca escrita por Nelson Rodrigues em 1960; nova temporada vai de 1º de março a 26 de abril 

No elenco estão Angela Ribeiro, Carolina Haddad, Gustavo Trestini, Heitor Goldflus, Iuri Saraiva, Lucas Frizo, Rita Pisano, Valdir Rivaben e Anderson Negreiro, como Arandir. Fotos: Kim Leekyung


Um dos maiores legados do teatro rodrigueano, "O Beijo no Asfalto" ganha nova temporada na capital paulista. Com direção de Bruno Perillo, a peça ocupa o palco de um dos cartões postais de São Paulo, o Edifício Itália, onde está instalado o Teatro Itália Bandeirantes. As sessões são somente às quartas-feiras, de 1º de março a 26 de abril de 2023, sempre às 21h - os ingressos custam R$ 30 e R$ 60. 

Embora escrita em um Rio de Janeiro de 60 anos atrás, a peça ressurge mais atual do que nunca. Nelson Rodrigues expõe, de modo único, o terror que se alastra por uma sociedade diante de um singelo fato. Dois homens se beijaram na boca, em plena Praça da Bandeira. A beleza do gesto e o horror da sociedade diante dele se chocam, criando uma peça tão explosiva e cruel quanto poética e profunda. 

Essa montagem, dirigida por Bruno Perillo, estreou em outubro de 2019, no Sesc Santo André, e depois seguiu em temporada no espaço Núcleo Experimental. A ideia é, a partir do texto - já tantas vezes revisitado por inúmeros artistas - realizar uma radiografia da dramaturgia, investigando as raízes dos acontecimentos que se abatem sobre os personagens e as suas questões num Brasil atual.

Arandir catalisa em si tudo o que resta de vida humana, em seu sentido simbólico mais poético e fraterno possível. É após um beijo na boca em um homem atropelado e prestes a morrer que o protagonista passa de mera testemunha de um acidente a acusado de um crime. 

“(...) A montagem de Perillo é a mais significativa a que assisti, [esse texto] é enxuto e tem curva dramática perfeita com a revelação final soando sempre surpreendente, mesmo para aqueles que conhecem a peça e o seu desfecho. A montagem de Perillo (...) é enxuta, contando com recursos precisos como a cenografia (Marisa Bentivegna), os figurinos (Anne Cerruti), a bela iluminação (Aline Santini) e a trilha sonora (Dr. Morris) para contar na íntegra o texto do grande dramaturgo. Os faróis de automóvel ao fundo e a presença dos atores no palco mesmo quando não estão em cena são detalhes que valorizam a encenação". José Cetra no Blog Palco Paulistano

O texto ágil, potente e fracionado, é ação. A ação, por sua vez, é diálogo. Tudo principia em decorrência do tal beijo dado em plena rua, diante de muitas testemunhas e centenas de transeuntes. “Não há, por assim dizer, necessidade alguma de se estabelecer no palco qualquer espécie de formalização cenográfica real. Pelo contrário, trabalhamos no sentido de conceber um campo simbólico para todo o desenrolar da trama, como se tudo ocorresse num espaço público, mesmo quando privado”, conta Bruno Perillo.

A ação dramática se avoluma a cada fala, a cada quadro, e se torna auto suficiente, na medida em que se atinge a enorme autenticidade contida nas falas. Aos poucos, elas revelam o deserto interior de cada um dos personagens (em contraposição a Arandir). O elenco permanece quase o tempo todo no palco, seja no foco da cena, seja compondo imagens em relação ao foco, mas nunca passivamente (sempre como um grande olhar externo julgador).

Os objetos cênicos assumem diversas posições e funções ao longo da montagem. A alegoria do “rolo compressor” - que alisa o asfalto, mas que remete a um enquadramento da sociedade, e também à rotativa, a máquina que imprime os jornais - é uma imagem que aparece de várias maneiras nas cenas.

As interpretações expõem, no limite, o jogo bárbaro da manipulação, em contraponto ao que vamos chamar de campo poético da existência. Como num raio X, o objetivo é explicitar as entranhas desta dramaturgia, sem subterfúgios, e sem qualquer traço de caricatura.

O texto de Nelson Rodrigues

"O Beijo no Asfalto" talvez seja o maior legado do teatro rodrigueano ao poder do mundo midiático e todos os seus ilimitados desdobramentos, sua relação com o homem, suas consequências, sua moral, sua ética.

A notícia de que um homem beijou outro homem na boca, no meio da rua, no centro da grande cidade, é o suficiente para servir de célula para disseminar uma tragédia.

“Nossa busca, enquanto artistas e cidadãos, é a tentativa de reverter a cegueira cotidiana, rígida e impermeável (que nos faz sucumbir ao aniquilamento da poesia, do amor) e propor outros olhares possíveis para aquilo que nos cerca. Em que momento passamos a ser regidos pelas notícias e opiniões ao redor? Em que lugar ficou a nossa capacidade de reflexão e discernimento, de empatia e sensibilidade?”, levanta Bruno.

O personagem Amado Ribeiro, o repórter, por sua vez, é o grande catalisador da tragédia. Ele é o rei das manchetes, o homem que domina o talento mais cafajeste numa sociedade. É imprescindível que se veja no palco esta figura de um jeito cru, no que ele tem de mais nocivo e sórdido; e não da maneira em que costumeiramente vemos os canalhas, “maquiados”.

O nosso mundo só lê manchetes. As manchetes são basicamente aquilo que o nosso mundo é, no aqui e no agora do hoje. Todas as redes ditas sociais são gigantes canalizadores e reprodutores de manchetes e/ou “notícias”, e das mais infinitas opiniões, e junto a isso, enxurradas de fake news.

Sinopse: Um atropelamento. Um homem cai no asfalto, em plena Praça da Bandeira, Rio de Janeiro. Na sua agonia, pede um beijo a outro homem que correu em seu auxílio. O beijo acontece, o atropelado morre, a multidão ao redor testemunhou. A partir desse acontecimento, uma tragédia se desenrola. O beijo no asfalto desmascara, com visceralidade, as raízes da sociedade brasileira, suas características, vícios e estigmas mais profundos.


Ficha técnica

Texto – Nelson Rodrigues

Direção – Bruno Perillo

Elenco: Anderson Negreiro (Arandir), Angela Ribeiro (D. Matilde, D. Judith e viúva), Carolina Haddad  (Dália), Gustavo Trestini (Aprígio), Heitor Goldflus (Cunha), Iuri Saraiva (Amado Ribeiro), Lucas Frizo  (Pimentel, Comissário Barros e vizinho), Rita Pisano (Selminha), Valdir Rivaben (Aruba e Werneck)

Assistente de Direção – Fábio Mráz

Cenografia – Marisa Bentivegna

Figurino – Anne Cerutti

Iluminação – Aline Santini

Trilha Sonora – Dr. Morris

Fotos – Kim Leekyung

Produção Executiva – Corpo Rastreado


Serviço

"O Beijo no Asfalto"

Reestreia dia 01 de março de 2023, quarta-feira, às 21h, no Teatro Itália Bandeirantes

Temporada – Até 26 de abril – todas as quartas, às 21h

Ingressos – R$ 60,00 (inteira); R$ 30,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) pela plataforma Sympla bileto.sympla.com.br/event/80564/d/181892/s/1229022


Teatro Itália Bandeirantes

Avenida Ipiranga, 344 - Edifício Itália - Subsolo, São Paulo - São Paulo

Telefone de informações: (11) 3131-4262

Instagram: @teatroitaliaband

.: "Amor Perfeito": conheça a ambiciosa Gilda Rubião

Casada com Leonel (Paulo Gorgulho), a vilã que não mede esforços para alcançar seus objetivos vai contar com o apoio fundamental de Gaspar (Thiago Lacerda) em seus planos. Foto: TV Globo/Divulgação


Gilda Rubião (Mariana Ximenes) é uma mulher ambiciosa, que domina a arte da dissimulação em "Amor Perfeito". Ela tem um passado difícil e solitário e acaba se casando por interesse com Leonel (Paulo Gorgulho), o pai de Marê (Camila Queiroz), de olho na presidência do Grupo Rubião. Gilda tem uma rivalidade velada com a enteada, que naturalmente herdaria o cargo. A vilã então prepara uma armadilha para Marê, incriminando-a pelo assassinato do pai, após um processo fraudulento. Marê e Gilda vão travar um embate sem tréguas, numa disputa pelo poder e também pelo amor do médico Orlando Gouveia (Diogo Almeida).

“Eu penso que o folhetim já vem com surpresas por si só. Sempre tem uma reviravolta e é assim que ele é feito estruturalmente. A Gilda tem as suas surpresas e ela vai revelar muitos mistérios ao longo da trama. É um personagem muito rico e recheado de conflitos, uma mulher muito forte, decidida, precisa e ardilosa”, descreve Mariana. “Ela é uma grande vilã! Não é à toa que quando falamos sobre ela, sugeri a mudança de visual. Aí pintamos o cabelo de vermelho e cortamos, porque também é uma novela de época e cabia”, revela a atriz sobre a caracterização para a personagem.

Leonel Rubião é o patriarca da família Rubião, a mais rica e mais poderosa de Águas de São Jacinto, cidade que se desenvolveu à luz do complexo hoteleiro e balneário, fundado por ele. Empreendedor, otimista e expansivo, Leonel se tornou um homem soturno, reservado e impiedoso após a morte da primeira mulher, Maria Eugênia (Karen Marinho), a única que ele amou. Sem a reserva ética e moral de Eugênia, ele se envolve cada vez mais em falcatruas e conluios para manter e ampliar seu poder. Isso inclui um acordo com Anselmo (Paulo Betti), cuja candidatura a nomeação como prefeito pelo Interventor do Estado é apoiada por Leonel, em troca do direito quase “perpétuo” do empresário explorar as águas termais de São Jacinto – as nascentes estão em terras de Anselmo. Após a morte de Eugênia, Leonel casa-se com Gilda, que esconde a rivalidade que sente em relação a Marê. Uma rivalidade que se revela quando Leonel é misteriosamente assassinado.

"Eu gosto do personagem, da maneira como ele se desenvolve. Gostei muito do André [Câmara, diretor artístico], da equipe toda, do elenco. Estou bem feliz. Eu não fazia novela há muito tempo, então estou bem feliz que a minha volta às novelas seja nesse produto. E acho que vai dar muito certo, as expectativas são de muito sucesso. As pessoas vão gostar muito do que vão ver porque a novela está muito bem produzida, cenários riquíssimos, uma reconstituição de época primorosa, figurinos e tudo. Enfim, acho que vai dar certo”, destaca Paulo.

Gaspar Evaristo (Thiago Lacerda) é o filho mais velho do prefeito Anselmo e da primeira-dama Cândida (Zezé Polessa). Ele é o escolhido pelo empresário Leonel para desposar a filha Marê, garantindo o acordo que o presidente do Grupo Rubião mantém com o prefeito para explorar as águas termais da cidade. Gaspar é um homem ambicioso e sem escrúpulos. Seduzido por Gilda, ele se alia à vilã para dar um golpe em Leonel e Marê. “Existe essa ideia de vilão, mas eu acho que ele é muito mais um personagem que se envolve na medida em que a ambição vai falando e a história vai caminhando, do que exatamente um cara capaz de fazer barbaridades e atrocidades”, descreve Thiago.

"Amor Perfeito" é criada e escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer com direção artística de André Câmara. A obra é escrita com Elísio Lopes Jr, com a colaboração de Dora Castellar, Duba Elia e Mariani Ferreira. A direção é de Alexandre Macedo, Lúcio Tavares, Joana Antonaccio e Larissa Fernandes. A produção é de Isabel Ribeiro e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. No elenco estão Levi Asaf, Camila Queiroz, Diogo Almeida, Mariana Ximenes, Thiago Lacerda, Alan Rocha, Allan Souza, Ana Cecília Costa, Analu Prestes, Antônio Pitanga, Babu Santana, Barbara Sut, Bernardo Berro, Beto Militani, Breno de Filippo, Bruno Montaleone, Bruno Quixotte, Bukassa Kabengelle, Carmo Dalla Vecchia, Carol Badra, Carol Castro, Chico Peluccio, Christovam Neto, Cristiane Amorim, Cyda Moreno, Daniel Rangel, Davi Queiroz, Genezio de Barros, Glicerio Rosário, Gustavo Arthidoro, Isabel Fillardis, Iza Moreira, João Fernandes Nunes, Jorge Florêncio, Juliana Alves, Karen Coelho, Karen Marinho, Kenia Barbara, Kyvilin Padilha, Lucy Ramos, Malu Dimas, Maria Gal, Mestre Ivamar, Musipere, Paulo Betti, Paulo Gorgulho, Paulo Mendes, Raquel Karro, Rose Lima, Tonico Pereira, Tony Tornado, Valentina Melleu, Vitória Pabst, Ygor Marçal e Zezé Polessa. A novela tem previsão de estreia em março.


quarta-feira, 1 de março de 2023

.: Crítica: "As Múmias e o Anel Perdido" é história de amor cheia de aventuras

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


"As Múmias e o Anel Perdido", nova animação de colorido belíssimo da Warner Bros. Pictures, em cartaz no Cineflix Cinemas, é encantadora história de amor recheada de aventuras promovidas por um historiador. No antigo Egito, Thut, um exímio corredor de bigas, dá um show para o público, mas prestes a alcançar o final da corrida, acaba se acidentando. Assim, vai para o mundo dos mortos. Por ser ilustre, tem o corpo preservado com substâncias balsâmicas entre faraós, sacerdotes, sábios, comerciantes, ou seja, ganha faixas pelo corpo. 

Do outro lado, ele segue sendo uma estrela e distribui autógrafos, tendo o apoio do irmãozinho, Sekhem, um grande admirador. Não tão longe, a jovem Néfer, filha do faraó, numa fuga para o mundo além do palácio, esbarra em Thut, remetendo ao clássico Disney "Aladdin". Ele, um solteirão convicto, habituado a ser tratado como uma estrela. Ela sonha ser livre para cantar, recebendo a benção do pai. Contudo, automaticamente, os dois descobrem intolerância recíproca.

No entanto, uma fênix é despertada para a cerimônia que irá encontrar o grande amor da vida de Néfer. A cena é muito divertida para o público, porém desesperadora para Thut. Ele é o escolhido. Assim, é colocado diante do faraó para receber a ordem de ser, futuramente, marido da princesa Néfer. De fato, nenhum dos dois pretende se casar, mas enquanto não encontram uma saída para corrigir tal equívoco, Thut fica responsável pelo anel de família. 

Zeloso, Thut guarda o anel num armário com segredo, que fica na sala dos troféus conquistados por ele em corridas. No entanto, o historiador Lord Silvester Carnaby, com aparelhos modernos, invade o local e pega a peça. Com medo de ser punido por não cumprir o trato, uma vez que está sem o anel, Thut, sem pensar, vai até o mundo dos vivos que está pra lá de moderno. Quando percebe, junto dele está o irmãozinho, a pretendente, Néfer e o bichinho de estimação de Sekhem, o filhote de crocodilo Croc. 

Assim, os quatro circulam pela Londres de hoje, passando pelo teatro musical quando conhecem um empresário musical (personagem que ajuda a trama ganhar fôlego), até serem expostos num museu. Ao serem expostos à luz, um segredo sinistro das múmias é descoberto. Esse efeito nos personagens, inclusive, remete bastante ao incrível "Viva - a Vida é uma Festa", da Disney.

"As Múmias e o Anel Perdido" é uma aventura cheia de bom humor. Em meio a trilha sonora própria, uma vez que Néfer quer ser cantora, inclui ainda a marcante "Far Away" da banda Nickelback e "Walk Like An Egyptian", do grupo The Bangles ao fim, com direito a coreografia e tudo. A animação tem um desfecho de surpresas emocionantes que mostram a importância da amizade, do trabalho em equipe e que sempre é preciso acreditar em si mesmo. Excelente entretenimento para toda a família!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "As Múmias e o Anel Perdido" ("Mummies")
Gênero: animação
Classificação: livre
Ano de produção: 2022
Direção: Juan Jesús Garcia Galocha
Roteiro: Jordi Gassul e Javier López Barreira
Duração: 1h28
Elenco (vozes originais): Joe Thomas, Eleanor Tomlinson, Celia Imrie, Hugh Bonneville, Sean Bean, Shakka e Dan Starkey.
Estreia: 23 de fevereiro de 2023

Trailer






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Crítica: "Casamento em família" é vendido como comédia, mas é drama

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


Pelo trailer, "Casamento em família", do diretor Michael Jacobs ("Família Dinossauro" e "A Hora do Pesadelo 5 - O Maior Horror de Freddy"), é vendido como se fosse uma baita comédia com elenco de dar inveja, mas entrega um drama arrastado. O filme com 1h35 de duração, mesmo tendo um elenco estelar com Richard Gere ("Uma Linda Mulher"), Diane Keaton ("O Pai da Noiva"), Susan Sarandon ("Thelma & Louise") e William H. Macy ("Jurassic Park 3"), com o acréscimo da queridinha Emma Roberts -sobrinha de Julia Roberts e filha de Eric Roberts-, não engata. 

Tendo como pano de fundo uma certa "troca" entre os pais dos noivos, o rumo do filme que acontece vagarosamente cai num dramalhão reflexivo que faz o público concluir o quanto os casais ali retratados deixaram de se amar conforme o tendo de casados foi passando e seguiram juntos por total comodidade. Assim, observando com afinco, fica fácil identificar que a história de amor Michelle (Emma Roberts, "American Horror Story" e "Scream Queens") e Allen (Luke Bracey, de "Elvis" e "Até o Último Homem") acabará tomando o mesmo rumo. Nem repetindo a dobradinha de Emma Roberts e Luke Bracey em "Amor com Data Marcada" o novo filme convence.

Por outro lado, ver a atuação conjunta de Richard Gere (Howard), Diane Keaton (Grace), Susan Sarandon (Monica) e William H. Macy (Sam) é sempre um prazer aos fãs de cinema. Sarandon é mais uma vez a autêntica vilã, remetendo por vezes a madrasta de "Encantada". Infelizmente, "Casamento em família" deixa um amargor em quem esperava um filme animado e cheio de sacadas engraçadas.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "Casamento em família" (Maybe I Do)
Gênero: comédia, drama
Classificação: 12 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Michael Jacobs
Roteiro: Michael Jacobs
Duração: 1h35
Elenco: Emma Roberts (Michelle), Luke Bracey (Allen), Richard Gere (Howard), Diane Keaton (Grace), Susan Sarandon (Monica), William H. Macy (Sam), Gina Jun, Natalie Ortega,  Kevin D. Benton, Setty Brosevelt
Estreia: 23 de fevereiro de 2023

Trailer





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