quarta-feira, 8 de março de 2023

.: Entrevista com o desmascarado Richarlyson, o Filtro de Barro


Revelação de quem estava na fantasia do Filtro de Barro. Foto: TV Globo/Divulgação


Na tarde do último domingo, dia 5 de março, foi a vez do Filtro de Barro ser desmascarado no 'The Masked Singer Brasil'. O ex-jogador de futebol e atual comentarista da Globo, Richarlyson deu vida ao personagem que fez sucesso entre os jurados e se tornou um dos mascarados mais queridos da temporada. O ex-atleta foi jogador do São Paulo, onde foi três vezes campeão brasileiro. Já no Atlético-MG, ele foi campeão da Libertadores em 2013.

"Eu gosto muito de cantar, mas nunca fiz aula de música. Amo karaokê e cantar no chuveiro, mas só como hobbie mesmo, então, foi muito desafiador. E receber elogios da minha voz me deixou bem feliz", conta. 

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality vai ao ar nas tardes de domingo após "Minha Mãe Cozinha Melhor que a Sua". Confira a entrevista com Richarlyson!

Como foi a experiência de participar do programa?

Richarlyson: Incrível! Eu sempre assisti o 'The Masked Singer' e sonhava em estar lá, então foi a realização de um sonho! Agradeço a todos os envolvidos.


Você é um jogador e está acostumado com os campos. Mas como foi cantar em um programa de TV? 

Richarlyson: Eu gosto muito de cantar, mas nunca fiz aula de música. Amo karaokê e cantar no chuveiro, mas só como hobbie mesmo, então, foi muito desafiador. E receber elogios da minha voz me deixou bem feliz

 

Como foi ser desmascarado e ver a reação dos jurados? 

Richarlyson: Eles ficaram muito impressionados, foi legal ver cada reação. Mas a melhor foi a da Sabrina porque já trabalhamos juntos (risos).

 

O Filtro de Barro foi um personagem muito querido pelo público. Como foi receber esse carinho nas redes?

Richarlyson: Eu amei ser o Filtro de Barro! Um personagem bem brasileiro. E acho que o público também amou, como eu amei! Serei sempre o Filtro de Barro.

.: Sesc Santos: "Pagú - Até Onde Chega a Sonda", monólogo com Martha Nowill


Com direção de Elias Andreato, a dramaturgia, assinada por Martha, foi escrita a partir de um manuscrito inédito que Pagú produziu enquanto estava presa. Duas mulheres, uma em 1939 na Casa de detenção, outra mãe de gêmeos em plena pandemia, contam suas histórias. Foto: Rodrigo Chueri

Um manuscrito, ainda inédito, deixado pela escritora, poeta, feminista, desenhista, jornalista e militante Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) é o ponto de partida para "Pagú - Até Onde Chega a Sonda". O espetáculo tem direção de Elias Andreato e atuação de Martha Nowill - que também assina o texto. Dia 25 de março, sábado, às 20h, no Teatro do Sesc Santos.

Os fragmentos escritos por Pagú na cela de uma prisão, reúnem diálogos imaginários com um personagem masculino, confissões e análises profundas sobre sua dor e seu papel no mundo. Sua prosa fluida e sem filtros, passeia pelos seus sonhos e reflexões, alternando ternura e desespero, desejo e niilismo. 

No fim do manuscrito encontra-se uma lista de "coisas para o ninho", que pode ter sido deixada ao acaso ou foi ali colocada propositadamente. Em paralelo, Martha Nowill, mãe de gêmeos, traz seus relatos pós-pandêmicos nesse misto de narrativa onde Martha e Pagú se mesclam, num centenário de histórias. Após o espetáculo, haverá bate-papo com Martha Nowill e Dani Angelotti, sobre o processo de criação da obra.


A história desta história
Em maio de 2018, a atriz e escritora Martha Nowill conheceu Rafael Moraes, um colecionador de arte, que lhe apresentou um manuscrito inédito de Patricia Rehder Galvão, a Pagú, escrito na casa de detenção em 1939, durante a ditadura de Getúlio Vargas. Rafael havia comprado o manuscrito e outros objetos pertencentes à artista, de um leiloeiro, 20 anos antes.

Martha Nowill viu ali potencial para a realização de um espetáculo, mas havia dificuldade em transformar o texto de Pagú, tão denso, poético e pouco narrativo, em teatro. Ela se associou à produtora Dani Angelotti e juntas, o projeto começou a ganhar forma. Martha então desenvolveu uma escrita biográfica, na qual ela, mãe de gêmeos nascidos na pandemia, se mistura com Pagú e seu manuscrito. Desse processo surgiu a dramaturgia, que traz trechos do manuscrito original de Pagú, entrecortados por relatos pessoais, resultando em um encontro improvável e cheio de pontos de diálogo entre mundos separados por mais de 60 anos. 

Elias Andreato chegou ao processo para que com sua cuidadosa direção, e extensa experiência com solos, conduzisse a encenação.  Em cena, os dois femininos dividem e se misturam no espaço, o da atriz e o de Pagú. As personagens compartilham temas como o machismo, a maternidade, o feminismo, angústias, alegrias e processos criativos. Dentro destes temas, Martha desenha com humor em seus relatos pessoais e com um olhar sarcástico uma “lente de aumento” para os fatos cotidianos que ainda carregam heranças do patriarcado.

Um pouco sobre Pagú
Jornalista, feminista, artista, escritora e desenhista, Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) nasceu em uma família burguesa paulista, mas depois, seguindo as orientações do Partido Comunista se proletarizou e foi viver em Santos e no Rio de Janeiro. Dedicou boa parte de sua vida à militância política em Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, além de ter viajado o mundo. Desde bem cedo, ela questionava os padrões patriarcais. 

Pagú, apelido dado pelo poeta Raul Bopp, começou a escrever críticas contra o governo ainda na adolescência, aos 15 anos, quando se tornou colaboradora do Brás Jornal e assinava uma coluna sob o pseudônimo de Patsy. Sua estreia artística aconteceu em 1929, ao publicar seus desenhos politizados nas páginas da “Revista da Antropofagia”.

Apesar de Pagú só possuir 12 anos quando aconteceu a Semana de Arte Moderna, ela é considerada uma das grandes forças do Movimento Antropofágico – seu envolvimento começou sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Junto com Oswald, ela entrou para o Partido Comunista Brasileiro em 1931, quando foi presa pela primeira vez (ela foi presa mais de 20 vezes ao longo de sua vida). Ela e Oswald tiveram um filho, Rudá. 

A autora fez importantes contribuições para o movimento feminista. No tabloide “O Homem do Povo”, por exemplo, questionava o papel da mulher na sociedade por meio de suas ilustrações. E no livro “Parque Industrial” (1933), denuncia mulheres exploradas por sua condição de gênero. 

Publicou ainda o livro “A Famosa Revista” (1945), em colaboração com Geraldo Ferraz (com quem também teve um filho), e sua autobiografia “Paixão Pagu: A Autobiografia Precoce de Patrícia Galvão”, lançada em 2005 a partir de um texto até então inédito escrito em 1940. E “Safra Macabra”, uma coletânea de seus contos policiais escritos para a revista “Detective” em 1944, sob o pseudônimo de King Shelter, foi publicada em 1998.

Alguns trechos do espetáculo:
"É muito ruim, depois que eu fui mãe, eu esqueço. Eu leio as coisas e esqueço. Eu leio, eu entendo. Falo: nossa, que legal isso, que coisa importante que eu acabei de ler. Depois eu esqueço. Eu queria que minha vida tivesse aquele previously das séries, que algumas têm, sabe? Que toda vez que você vai começar um novo capítulo, ele te dá um mini resumo de tudo o que aconteceu antes? Eu estou precisando de um previously porque, nossa, eu não lembro de nada." Trecho da dramaturgia escrito por Martha.


“Como subtrair desta avalanche que é o meu mundo, algo coerente, direitinho, com sequência. As ideias me escapam, escorrem dos meus dedos, elas ultrapassam a própria capacidade. Tudo é tão rápido que deve haver coincidência no tempo ou não deve haver tempo. No mesmo instante penso de diversas formas e sinto de diversos modos.”
 Trecho do manuscrito original de Pagú.

Ficha técnica
"Pagú - Até Onde Chega a Sonda"
Dramaturgia:
Martha Nowill a partir do manuscrito de Patricia Galvão – Pagu
Direção: Elias Andreato
Com: Martha Nowill
Cenografia: Marina Quintanilha
Trilha sonora: Ed Côrtes
Iluminação: Elias Andreato e Junior Docini
Preparador corporal: Roberto Alencar
Figurino: Marichilene Artisevskis
Assistente de direção e fotografia: Rodrigo Chueri
Coordenação técnica: Junior Docini
Preparação vocal: Lucia Gayotto
Visagismo: Louise Helene
Designer: Luciano Angelotti
Produção executiva: Fani Feldman
Assessoria de imprensa: Pombo Correio – Helô Cintra e Douglas Picchetti
Operação: Henrique Sanchez
Direção de produção: Dani Angelotti
Idealização: Martha Nowill
Realização: Mil Folhas e Cubo Produções
@a_sonda_da_pagu

Serviço
"Pagú - Até Onde Chega a Sonda"
Dia 25 de março, sábado, às 20h
Teatro  Sesc Santos
Ingresso:  R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia) e R$ 10 (credencial plena)
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos


Leia mais!
Você encontra algumas obras da plural Pagú na rede de biblioteca Sesc SP. Em Santos, o espaço de leitura conta com um acervo de 3.000 títulos para empréstimo domiciliar, sobre temas e narrativas variadas (literatura brasileira e estrangeira, infantil e juvenil, HQ e geek, artes, humanidades, saúde, meio ambiente), revistas e jornais diários, com disponibilidade de equipamentos para pessoas com deficiência visual [total ou parcial] para leitura na unidade. Oferece também uma programação literária diversificada: clube de leitura, encontro com escritores, contação de história, oficinas, saraus e intervenções.

O serviço é gratuito, com a necessidade de apresentação da Credencial Plena ou um documento oficial com foto para cadastro. Mais informações e renovações de empréstimos ou consulta de títulos, pelo e mail: biblioteca.santos@sescsp.org.br. Compre as obras de Pagú neste link.

terça-feira, 7 de março de 2023

.: "Escrever É Muito Perigoso" mergulha na mente de Olga Tokarczuk


Lançamento da editora Todavia, o livro "Escrever É Muito Perigoso", da escritora polonesa Olga Tokarczuk, reúne ensaios e conferências que apresentam uma incursão pela mente provocativa e afiada da escritora. São 12 textos, incluindo o celebrado discurso do Prêmio Nobel da autora, que convidam o leitor a testemunhar o processo artístico, o compartilhamento da visão humana e inconformista acerca das grandes questões do mundo contemporâneo. A autora abre para visita o próprio laboratório de leitura e escrita de ficção, revelando, com inaudita franqueza, como foram concebidos os incomparáveis livros e personagens assinados por ela.

Os ensaios funcionam como histórias em si mesmas e também fornecem uma compreensão fascinante da obra de Tokarczuk. Como ela constrói as histórias? Que motivos realistas e fantásticos utiliza? Como dá vida a personagens que evocam sentimentos tão diferentes e profundos nos leitores? Além disso, cada uma dessas incursões ensaísticas é um esforço para compreender o mundo em sua enorme complexidade e dar um novo significado às coisas supostamente cotidianas como as redes sociais e a nossa ligação com a natureza.

“A crise climática e política em que procuramos hoje nos posicionar e que queremos enfrentar, salvando o mundo, não surgiu do nada. Muitas vezes esquecemos que não é resultado de nenhum fado ou golpe do destino, mas de ações e decisões econômicas, sociais, ideológicas (inclusive religiosas) muito concretas. A ganância, o desrespeito à natureza, o egoísmo, a falta de imaginação, a constante concorrência, a irresponsabilidade reduziram o mundo à condição de um objeto que pode ser desmembrado, explorado e destruído”, escreve Olga Tokarczuk em “O Narrador Sensível”, seu discurso à Academia Sueca. Uma celebração da literatura — que nos coloca em contato com a inteligência incisiva e a rica imaginação de uma das maiores autoras contemporâneas. Compre o livro "Escrever É Muito Perigoso" neste link.


Trecho do livro
O mundo é um tecido que urdimos a cada dia com enormes teares de informações, discussões, filmes, livros, fofocas, histórias. Hoje, o alcance desses teares é gigantesco. Através da internet, quase todos podem participar desse processo, de forma responsável e irresponsável, com amor e com ódio, para o bem e para o mal, para a vida e para a morte. Quando a narrativa muda, o mundo muda também. Nesse sentido, o mundo é feito de palavras.

A maneira como pensamos o mundo e — o que parece mais significativo — como o narramos tem, portanto, enorme importância. Algo que acontece, mas não é contado, deixa de existir e morre. Quem sabe muito bem disso são não apenas historiadores, mas também (ou sobretudo) todos os tipos de políticos e tiranos. Quem tiver uma história e souber narrá-la, estará no poder.

Hoje, parece que o problema consiste no fato de que ainda não temos narrativas prontas, não só no que diz respeito ao futuro, mas também no que concerne ao “agora” concreto, às mudanças velozes do mundo atual. Falta-nos linguagem, faltam pontos de vista, metáforas, mitos e novas fábulas. Somos testemunhas, porém, de como as narrativas antigas, inadequadas, enferrujadas e anacrônicas são introduzidas à força em uma visão do futuro, talvez partindo do princípio de que algo antigo é melhor do que um nada novo, ou procurando dessa forma lidar com a limitação dos seus próprios horizontes. Em poucas palavras: faltam-nos novas maneiras de narrar o mundo. Garanta o seu exemplar do livro "Escrever É Muito Perigoso" neste link.


Sobre a autora
Prêmio Nobel de Literatura, Olga Tokarczuk, nascida em 1962, é autora de "Sobre os Ossos dos Mortos", "Correntes" e "A Alma Perdida", publicados no Brasil pela editora Todavia.

.: A edição de bolso de "Prosas Seguidas de Odes Mínimas", de José Paulo Paes


Chega às livrarias e venda pela internet a edição de bolso de "Prosas Seguidas de Odes Mínimas", uma das obras mais marcantes do poeta, tradutor e ensaísta José Paulo Paes. Marcado pela lucidez, pela ironia, pela concisão verbal e pela aversão ao sentimentalismo, este volume - publicado originalmente em 1992 - percorre os principais temas que compõem a obra de José Paulo Paes, um dos principais nomes da literatura brasileira do século XX.

Entre outros motes, os poemas abordam o amor, a força da memória, a proximidade da morte e a crítica política — com alguma descrença, mas também com intenso lirismo e uma boa dose de experimentação formal. Nas palavras do escritor Marcelo Coelho, “o autor faz uma poesia que, sem ser confessional, é íntima, cheia de lembranças e experiências biográficas. Fala de seus pais, de amigos mortos, da perna que teve de amputar, mas não cede nunca às tentações da autopiedade e do desespero”. Compre a edição de bolso do livro "Prosas Seguidas de Odes Mínimas" neste link.


Sobre o autor
José Paulo Paes
nasceu em Taquaritinga, São Paulo, em 1926. Estudou química industrial em Curitiba, onde publicou seu primeiro livro de poemas, em 1947. Trabalhou num laboratório farmacêutico e numa editora, aposentando-se para poder dedicar-se inteiramente à literatura. Pesquisador, tradutor, ensaísta e poeta, também foi colaborador regular na imprensa literária. Morreu em 1998. Pela Companhia das Letras publicou, entre outros, "A Aventura Literária" (1990), "Prosas Seguidas de Odes Mínimas" (1992), "Socráticas" (2001), "Poesia Completa" (2008) e "Armazém Literário" (2008). Garanta o seu exemplar da edição de bolso do livro "Prosas Seguidas de Odes Mínimas" neste link.


.: Depois de autobiografia best-seller, Dolly Alderton lança primeiro romance


Sucesso de público e crítica no Reino Unido com a premiada biografia "Tudo o que Eu Sei sobre o Amor", a escritora, jornalista e colunista do The Sunday Times, Dolly Alderton estreia na ficção com "Oi, Sumido", que chega às livrarias brasileiras pela Intrínseca em março. 

O aguardado primeiro romance da escritora inglesa explora um dos principais temores nos relacionamentos atuais: o ghosting. Cada vez mais recorrente por conta das redes sociais, essa situação ocorre quando pessoas começam a se relacionar e tudo parece bem, até que um dos pares, geralmente homens, desaparece e ignora todas as tentativas de contato. A tradução é de Ana Rodrigues. 

Antenada com as atuais tendências e comportamentos na vida real e nas redes sociais, Dolly Alderton usa esse tema cada vez mais polêmico para contar a história de uma mulher solteira e inteligente na casa dos 30 anos em busca de um relacionamento. A autora oferece uma narrativa com observações bem-humoradas sobre relacionamentos, família, namoro on-line, amigos casados e os dilemas inerentes aos trintões dos anos 2020.

Nina Dean é a protagonista desta história. Ela chegou aos 30 anos melhor do que esperava. É uma escritora de culinária bem-sucedida, tem ótimos amigos e uma família amorosa, e acaba de comprar um apartamento. Quando ela conhece Max, um cara romântico e sedutor, num aplicativo de relacionamento, parece que tudo está dando certo.

Os dois têm química, o papo é bom, eles adoram dançar e têm um apreço particular por músicas ruins, além de saberem rir das próprias piadas. Par perfeito. Sorte divina. Mas, como diz o ditado, tudo o que é bom dura pouco. Um belo dia, Max simplesmente para de responder às mensagens de Nina. Por livre e espontânea vontade. Não morreu. Não foi sequestrado. Apenas sumiu. O cara que disse no primeiro encontro que queria casar com ela simplesmente desapareceu.

Agora Nina vai ter que lidar com as consequências de suas expectativas frustradas e, ainda por cima, encarar todas as outras dificuldades que envolvem sua família e sua vida profissional. Elogiado pela crítica, o primeiro livro de Dolly Alderton, "Tudo o que Eu Sei sobre o Amor", também publicado pela editora Intrínseca, ganhou o National Book Award de Melhor Biografia no ano de sua publicação no Reino Unido. Sucesso também no TikTok, o livro inspirou série de mesmo nome que estreou em 2022 na BBC com Bel Powley (The Morning Show) e Emma Appleton (Traidores) no elenco. A autora assinou a produção executiva e o roteiro. Garanta o seu exemplar de "Oi, Sumido" neste link.

O que disseram sobre o livro
“Alderton usa o humor britânico e um estilo de escrita moderno para abordar os altos e baixos da era dos relacionamentos on-line. Este livro pode ser um choque de realidade para muita gente e um consolo para quem sente que está constantemente à procura da pessoa certa.” — The Washington Post 

“'Oi, Sumido' é arrebatador, cínico, sincero e extremamente engraçado. Dolly Alderton é aquela melhor amiga que você gostaria de ter.” — Taylor Jenkins Reid, autora de "Os Sete Maridos de Evelyn Hugo"

Dolly Alderton é escritora, jornalista e colunista do The Sunday Times. Foto: Jo Bongard

 


.: Vinícius Piedade no Sesc Santos para apresentar "Provavelmente Saramago"


Com direção do português Paulo Campos dos Reis, o texto revela um personagem de um ator que, depois de ter sido recusado para um papel no filme sobre o escritor, resolve criar uma peça na qual mistura sua obra e vida. Em cena, Vinícius Piedade mistura ficção e realidade, vida e obra do escritor português. Foto: Danilo Ferrara

"Provavelmente Saramago" é um solo interpretado por Vinícius Piedade cuja trama gira em torno de um ator que, depois de ser preterido num casting para um filme sobre o escritor José Saramago, resolve montar um espetáculo teatral no qual, ao mesmo tempo que revela sua decepção com o cinema, partilha, com o público, as suas interpretações sobre a vida e obra do autor. No texto, assinado por Vinicius Piedade (brasileiro) e Paulo Campos dos Reis (português) o ficcional e o documental misturam-se e dialogam com Saramago com o objetivo de refletir, hoje, sobre a recepção da sua obra.

A partir desta ideia, os dois artistas colocam a questão: “como nos posicionamos como artistas, como cidadãos, como seres humanos em relação a sai mundividência e convicções? Eis a pergunta a que Provavelmente Saramago tenta (ensaia) responder”. O espetáculo está integrado nas comemorações oficiais do centenário do nascimento de José Saramago, promovidas pela Fundação Saramago, em 2022. No Auditório do Sesc, dia 10 de março, sexta, às 20h.


Produção
Provavelmente Saramago nasceu do encontro de dois criadores teatrais da lusofonia: Paulo Campos dos Reis (diretor português) e Vinícius Piedade (intérprete brasileiro). Os artistas, que se conheceram e se reencontraram em diferentes Festivais de Teatro lusófonos (em Angola, em Cabo Verde e em Portugal), logo perceberam que a conexão artística viria pela obra do escritor, referência para ambos. E desse anseio teatral/literário nasceu a ideia da coprodução.

Paulo e Vinícius, que assinam o roteiro/texto/dramaturgia, constroem um espetáculo teatral que poderia definir-se como eles mesmo dizem “o modo como um leitor dialoga pessoal e intimamente com uma persona e obras literárias”. “O resultado é, ao mesmo tempo, uma celebração da obra de Saramago e uma confirmação do profundo impacto que a sua vida e obra causam na experiência de quem o descobre”, diz Vinícius Piedade.


Vinícius Piedade
É ator, diretor e escritor. Autor dos livros "Trabalhadores de Domingo" (contos), "Essas Moças que Me Causam Vertigens" (contos), "Meu Mundo Irreal" (contos), "4 Estações" (dramaturgia), "Identidade" (dramaturgia) e "Cárcere" (dramaturgia). Escreveu e dirigiu ao lado de Roberto Skora o longa-metragem "Lasanha de Berinjela" premiado em mais de 15 festivais pelo mundo. Criou ao lado de Evas Carretero o projeto "Take Único", uma webssérie com episódios independentes sempre em plano-sequência. Desenvolve uma pesquisa continuada em teatro solo, tendo criado cinco espetáculos, como Carta de um Pirata, Cárcere e Hamlet Cancelado. Com seus espetáculos em repertório, já percorreu todas as regiões do Brasil e outros vinte países, como Índia, China, EUA, Alemanha, França, Turquia, Espanha, Portugal, Rússia, Lituânia, Angola e Argentina.


Paulo Campos dos Reis
Encenador, escritor de cena e programador cultural. É diretor artístico do colectivo Musgo Produção Cultural, de Sintra. Frequentou o mestrado de Artes Performativas - Escritas de Cena, na Escola Superior de Teatro e Cinema, Portugal. Tem um Curso de Encenação de Teatro Musical, ministrado por Gottfried Wagner, na Associação Internacional de Música da Costa do Estoril. Ultimamente, vem dirigindo espetáculos de teatro com textos de autores portugueses/de língua portuguesa (sobretudo), em Portugal e em contexto internacional - Angola, Brasil, Cabo Verde e Macau. Programador de "Culto”, série audiovisual que mescla poesia, dança contemporânea e música, em Oeiras e na RTP Palco. É autor de “Autógrafo Seguido de Autocolantes” (Quasi) e “Habilitações Literárias” (Volta d’mar), ambos de poesia/prosa.


Um pouco sobre José Saramago
José Saramago nasceu em 16 de novembro de 1922. Publicou seu primeiro livro, Terra do pecado, em 1947. Além de escritor, foi serralheiro mecânico e tradutor. Em 1998, Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Sua obra mais polêmica é "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" (1991), que gerou muitas críticas ao autor na época de sua publicação. Mas a obra mais conhecida é "Ensaio Sobre a Cegueira'' (1995), devido à sua bem-sucedida adaptação para o cinema.

As obras literárias do  escritor português são realistas, apresentam temática social, crítica política e religiosa, elementos do realismo fantástico e a defesa do protagonismo humano como solução para os problemas sociais. A principal característica do escritor é a intertextualidade, principalmente em relação a autores portugueses clássicos, como Luís de Camões. O autor, que morreu em 18 de junho de 2010, sabia da importância de sua obra, pois, como disse em uma entrevista: “Utilizo o romance como veículo para a reflexão”.


Ficha técnica
"Provavelmente Saramago"
Texto:
Paulo Campos dos Reis e Vinícius Piedade
Direção: Paulo Campos dos Reis
Interpretação: Vinícius Piedade
Iluminação: Paulo Campos dos Reis e Vinícius Piedade
Figurino: Piedad (Ana Maria Piedade)
Fotografia: Danilo Ferrara
Vídeo: Nara Ferriani
Design gráfico: Pedro Velho
Operação de som e luz: Márcio Baptista
Direção de produção: Ricardo Soares (Portugal) Vinícius Piedade (Brasil)
Coprodução: Vinícius Piedade (Brasil) e Musgo Produção Cultural (Portugal) 


Serviço
"Provavelmente Saramago"
Dia 10 de março, sexta, às 20h
Auditório - Sesc Santos
Ingresso:
R$ 25 (inteira), R$ 12,50 (meia) e R$ 8 (credencial plena)
Duração: 70 minutos
Classificação: 14 anos


Sesc Santos 
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida
(13) 3278-9800
www.sescsp.org.br/santos 


Orientação para acesso à unidade
Obrigatório o uso de máscara em lugares fechados.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30 

Estacionamento em espetáculos (valor promocional – mediante apresentação de ingresso): R$ 6 (Credencial plena); R$ 11 (visitantes). Para ter o desconto, é imprescindível apresentar no caixa a credencial plena atualizada. 

Bicicletário: gratuito. Uso exclusivo para credenciados no Sesc. É necessária a apresentação da credencial plena atualizada e uso de corrente e cadeado por bicicleta. 100 vagas.


Leia +
Você encontra algumas obras do escritor português José Saramago na rede de biblioteca Sesc SP. Em Santos, o espaço de leitura conta com um acervo de três mil títulos para empréstimo domiciliar, sobre temas e narrativas variadas (literatura brasileira e estrangeira, infantil e juvenil, HQ e geek, artes, humanidades, saúde, meio ambiente), revistas e jornais diários, com disponibilidade de equipamentos para pessoas com deficiência visual [total ou parcial] para leitura na unidade.

Oferece também uma programação literária diversificada: clube de leitura, encontro com escritores, contação de história, oficinas, saraus e intervenções. O serviço é gratuito, com a necessidade de apresentação da Credencial Plena ou um documento oficial com foto para cadastro. Mais informações e renovações de empréstimos ou consulta de títulos, pelo e mail: biblioteca.santos@sescsp.org.br. Você pode comprar os livros de José Saramago neste link. 

.: Grace Gianoukas encontra público aos sábados à tarde em peça sobre Dercy


Sucesso de público e crítica volta em cartaz no dia 11 de março no Teatro Opus Frei Caneca, com sessões somente aos sábados, às 16h. Monólogo, com voz off de Miguel Falabella, presta homenagem a Dercy Gonçalves, artista que rompia padrões e inaugurou uma representação genuinamente brasileira em nossos palcos. Fotos: Heloísa Bortz


O monólogo “Nasci pra ser Dercy”, estrelado por Grace Gianoukas e escrito e dirigido por Kiko Rieser, presta uma homenagem a Dercy Gonçalves, uma das maiores atrizes do século XX. O espetáculo estreou em São Paulo no dia 13 de janeiro. O sucesso foi imediato e ele reestreia no dia 11 de março, no Teatro Opus Frei Caneca, com sessões somente aos sábados, às 16h. 

Dercy não cabia em rótulo algum. A atriz faleceu há 15 anos, em 2008, aos 101 anos. O texto une o apelo popular e o carisma de Drecy a uma profunda pesquisa que mostra a importância, muitas vezes ignorada, da atriz para o teatro brasileiro e para a liberdade feminina, bem como sua inquestionável singularidade. 

Desbocada e defensora da mais profunda liberdade, era muito recatada em sua vida íntima, chegando a se casar e enviuvar anos depois ainda virgem. Contestava frontalmente a censura da ditadura militar, mas se recusava terminantemente a levantar bandeiras políticas específicas que não fossem a da irrestrita liberdade e do respeito a todas as formas de existir.

A atriz se consagrou como vedete do Teatro de Revista, mas sua maior contribuição ao nosso teatro se deu ao levar essa expertise para a comédia popular, que ela revolucionou inteiramente, trazendo textos fundamentais para o Brasil e instaurando uma nova forma de interpretar, que rompia com todos os padrões e inaugurava em nossos palcos uma representação genuinamente brasileira. Amada por quase todo o país, Dercy Gonçalves é uma figura largamente reconhecida, mas pouco conhecida de fato. 

“Dercy Gonçalves é retratada quase sempre como apenas uma velha louca que falava palavrão”, fala Kiko Rieser, que no texto procura revelar ao público a mulher grandiosa e complexa que ela foi. “Uma atriz vinda do teatro de revista que recriou a comédia brasileira. Uma mulher que era chamada de puta, mas que casou e enviuvou virgem, iconoclasta e devota, libertária mas avessa a qualquer bandeira, inclassificável e singular”, completa o autor.


Sinopse
A peça começa com uma atriz, Vera, entrando no estúdio para fazer teste para o papel de Dercy Gonçalves em um filme. Conforme vai dando suas falas, ela se revolta contra o roteiro, cheio de estereótipos. Sua mãe era grande fã de Dercy e por isso Vera cresceu conhecendo e sendo influenciada pelo exemplo dessa artista icônica. Ela então, transformando-se em Dercy, começa a mostrar quem realmente foi essa mulher à frente de seu tempo.


Ficha técnica
"Nasci pra Ser Dercy"
Texto e direção:
Kiko Rieser
Atuação: Grace Gianoukas
Voz off: Miguel Falabella
Direção de produção: Paulo Marcel
Cenário e figurino: Kleber Montanheiro
Desenho de luz: Aline Santini
Trilha sonora original e arranjos: Mau Machado
Canção “Malandrinha”: Freire Júnior
Canção-tema “Só sei ser Dercy”: Danilo Dunas e Pedro Buarque
Visagismo: Eliseu Cabral
Assistência de direção: André Kirmayr
Preparação corporal: Bruna Longo
Preparação vocal: André Checchia
Colaboração no processo: Fernanda Lorenzoni
Assistência de figurino: Marcos Valadão
Cenotécnica: Evas Carreteiro
Design gráfico: Letícia Andrade (Nós Comunicações)
Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação
Mídias sociais: Pierre Nunes
Fotos: Heloísa Bortz
Assessoria jurídica: Ana Capozzi
Realização: Ventilador de Talentos


Serviço
“Nasci pra Ser Dercy”
Temporada:
de 11 de março a 22 de abril, sábados, às 16h.
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 80 minutos

Ingressos:
Plateia Baixa:
R$ 110 (inteira) / R$ 55 (meia-entrada).
Plateia: R$ 100 (inteira) / R$ 100 (meia-entrada).
Plateia Alta: R$ 80 (inteira) / R$ 40 (Meia-entrada).
Confira legislação vigente para meia-entrada.
Ingressos on-line: https://tinyurl.com/mutd8due

Bilheteria física - sem taxa de serviço
Teatro Opus Frei Caneca (Shopping Frei Caneca)
De segunda a domingo, das 12h às 20h (pausa almoço: 15h às 16h).

Formas de pagamento:
Bilheteria do teatro:
dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito.
Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito.
Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo.
Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo.
Estacionamento: R$ 14 por duas horas.


segunda-feira, 6 de março de 2023

.: Tragicômico, "Chuva de Papel" é o novo romance de Martha Batalha


Tragicômico, intenso e sensível, chega às livrarias o livro "Chuva de Papel", terceiro livro de Martha Batalha, autora de "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão". No novo romance, os leitores podem acompanhar o repórter policial Joel Nascimento, arquivo vivo das transformações do Rio de Janeiro. Ele passou meio século nas redações noticiando o lado B da Cidade Maravilhosa, e agora enfrenta dificuldades financeiras, problemas familiares e alcoolismo. 

Após uma peculiar tentativa de suicídio, a vida dele toma um rumo inesperado quando ele é obrigado a morar de favor com a tia de um amigo. Glória é uma senhora energética, que exige mais interações e boas maneiras do que ele está disposto a dar. A esse arranjo junta-se a falante vizinha Aracy e seus dois chiuauas grisalhos.

Da convivência inesperada e pontuada por atritos corriqueiros emerge um companheirismo que preencherá o vagar das horas. À medida que Joel se ambienta à nova rotina, ele se verá diante de uma última história formidável, e sabe que deve contá-la. Passado e presente se alternam neste romance entremeado da crueza da vida marginal e de dissabores afetivos. Compre "Chuva de Papel" neste link.


O que disseram sobre o livro

"Neste romance vigoroso, são vários os começos na vida das personagens, estas em vertigem num Brasil que se acidenta sempre que amanhece." – Andréa Del Fuego, escritora

"Separar comédia de tragédia neste romance de Martha Batalha é tão impossível quanto traçar fronteiras nítidas entre morro e asfalto – ou entre mar e floresta, glória e decadência, doce e amargo – no Rio de Janeiro que é seu personagem principal." – Sérgio Rodrigues

"Martha Batalha sabe contar histórias. Ela parece usar com habilidade uma câmera com grandes angulares e zoom para compor o vibrante retrato de um bairro e dos seus tempos." Cora Rónai, jornalista

"O repórter policial escreve a crônica cotidiana de sonhos estilhaçados e esperanças sem porvir. Como ele sobrevive a tantas histórias de dor, sangue e ruína? Essa pergunta perturbadora ressoa no novo romance, apaixonante e pungente, de Martha Batalha." – Mário Magalhães, jornalista

 
Sobre a autora
Martha Batalha nasceu em Recife em 1973 e cresceu no Rio de Janeiro. Trabalhou como repórter e criou a editora Desiderata. Mudou-se em 2008 para Nova Iorque, onde fez mestrado em Publishing na NYU e atuou no mercado editorial. Seu romance de estreia, "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão", foi finalista do prêmio São Paulo de Literatura e semifinalista do Oceanos, além de ter os direitos vendidos para mais de 11 países e para o cinema. Martha mora em Santa Mônica, na Califórnia, com seu marido e dois filhos. Garanta o seu exemplar de "Chuva de Papel" neste link.

.: "Entre Gigantes e Pigmeus" segue em cartaz no teatro J. Safra


Peça que reflete sobre a ambição será apresentada no Teatro J. Safra. Foto: divulgação


Entre o mundo dos pigmeus e o mundo dos gigantes, existe uma linha tênue dividindo aqueles que temem suas próprias luzes daqueles que as reconhecem. Porém, qual seria a medida certa da ambição? Com texto de Danilo Cianciarulo e Rogério Guarapiran, direção de Danilo Cianciarulo e Fernanda Cunácia e Gabriel Dellilo, o espetáculo "Entre Gigantes e Pigmeus - Um Ato de Composição" segue em cartaz até dia 19 de março no Teatro J. Safra.

Após uma longa vida de estudos, um talentoso violinista é convidado para tocar no mundo dos gigantes. Porém, o convite coloca em cheque sua vocação. Ao invés de consolidar sua carreira como violinista, ele decide tornar-se compositor. Seu sonho agora não é tocar a música na orquestra dos gigantes, mas sim fazer com que a orquestra toque a sua música. 

O enredo mostra a intensidade das contradições presentes na realização de um grande sonho. Em conversa com a dona de uma pensão, no mundo dos pigmeus, o violinista percorre, em um ato de composição, as fases da criação e questiona-se sobre a origem da sua arte.


Ficha técnica
"Entre Gigantes e Pigmeus - Um Ato de Composição"
Autores:
Danilo Cianciarulo e Rogério Guarapiran
Direção: Danilo Cianciarulo
Assistente de direção: Fernanda Cunácia
Elenco: Fernanda Cunácia e Gabriel Dellilo
Poema: Fábio Brazza
Contrarregra: Douglas Hayashi e Jady Sal
Stand-In: Marcelo Mossi
Preparação de corpo - Coreografia: Bárbara Cortez
Composição de trilha sonora: Fábio Cardia
Iluminação:
André Bottó
Figurino: Ray Lopes e Silvana de Carvalho
Cenografia: Danilo Cianciarulo
Cenografia: Bons Tempos Artes em Madeiras
Maquiagem: Fernanda Cunácia
Operadora de som: Julia Sêmog
Operador de luz: Danilo Cianciarulo
Design de arte: Kawana
Audiovisual: Oroboro Teatro
Fotografia: Danilo Cianciarulo
Realização e produção executiva: Oroboro Teatro

Serviço
"Entre Gigantes e Pigmeus - Um Ato de Composição"
Data:
até dia 19 de março
Sábados, às 18h, e domingo, às 16h
Ingressos: R$ 40 | meia R$ 20
Entrada gratuita para portadores de deficiência física


Serviço
Horário de funcionamento da bilheteria
Quartas e quintas – 14 às 21h
Sextas, Sábados e Domingos – 14h até o horário dos espetáculos
Vendas pelo site www.teatrojsafra.com.br ou pelo telefone 4020-0084
Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard.
Não aceita cheques.
Telefone da bilheteria:
(11) 3611-3042

Teatro J. Safra
Endereço:
Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP
Telefone: (11) 3611-3042
Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Capacidade da casa: 627 lugares
Acessibilidade para deficiente físico
Estacionamento: 
Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30

.: Com direção de Nelson Baskerville, espetáculo "Amadeo" estreia dia 10


Segundo texto autoral de Côme de Bellescize, Amadeo recebeu críticas entusiásticas e chega agora ao Brasil e estreia dia 10 de março no Tucarena na primeira montagem fora da França Com direção de Nelson Baskerville, o elenco tem César Mello, Chris Couto, Cláudia Missura, Janaína Suaudeau, Thomas Huszar e, no papel-título, Thalles Cabral.  Foto: Gal Opido


Texto inédito no Brasil do autor francês Côme de Bellescize, o espetáculo "Amadeo" estreia dia 10 de março no Teatro Tucarena. Com direção de Nelson Baskerville, o elenco tem César Mello, Chris Couto, Cláudia Missura, Janaína Suaudeau, Thomas Huszar e, no papel-título, Thalles Cabral.

O espetáculo é baseado na história real de um jovem de 19 anos, que após um acidente de carro, fica com o corpo totalmente imóvel.  Movendo apenas o polegar direito, conseguiu escrever um livro onde pediu pelo direto de morrer. A peça trata sobre liberdade de escolha sobre a sua própria vida gerando reflexão em nível individual e coletivo.

Aos 19 anos, Amadeo adora videogames e carros velozes. Sonha ser piloto de Fórmula 1. É virgem, mas a namorada está disposta a resolver a questão, sob certas condições. Tem uma mãe ansiosa; seu melhor amigo quer convencê-lo a entrar para o Corpo de Bombeiros. Enfim, toda a vida pela frente. Mas, certa noite na estrada, um caminhão destrói o carro que ele dirige e altera radicalmente o futuro do rapaz. Amadeo sobrevive em meio às ferragens retorcidas, mas quando volta do coma está preso a um corpo que já não age nem reage. Imóvel. 

Ao seu redor, estão a mãe, os médicos, o capitão dos bombeiros que o salvou, a namorada Julia, o amigo Tomás. Tentam interagir com o rapaz imobilizado, trafegando entre a frágil esperança e a dor da realidade. Baila em volta do rapaz o alter-ego/duplo Clóvis, projeção da consciência que discute e provoca. E, pouco a pouco, cresce a possibilidade de que Amadeo escolha deixar a prisão do corpo. 

“A pergunta central é mesmo até onde temos a liberdade de escolher e dirigir a própria vida”, considera o diretor Nelson Baskerville. “Cada um vai acompanhar e avaliar as escolhas dos personagens de seu ponto de vista, refletindo e não simplesmente reagindo”. Amadeo, de Côme de Bellescize, estreou em 2012 no Théâtre de la Tempête, em Paris.

Baseia-se num caso real, o do jovem Vincent Humbert, que ficou tetraplégico, além de cego e mudo depois de um acidente automobilístico. Movendo apenas o polegar direito, conseguiu escrever um livro com o jornalista Frédéric Veille - "Eu Peço o Direito de Morrer". A repercussão foi tão grande que se proibiu na França o excesso terapêutico, permitindo ao paciente o uso de cuidados paliativos e até o direito de parar alguns tratamentos.

Foi a atriz e diretora franco-brasileira Janaína Suaudeau, formada no Conservatório Nacional de Paris, que se empenhou em trazer para o Brasil a peça de Bellescize, que ela assistiu na estreia parisiense. “De muitas maneiras fiquei impactada pela montagem – pelo lado pessoal, pela coragem e habilidade do autor ao tratar temas-tabu, pela reflexão em nível individual e coletivo que Amadeo provoca no espectador”, comenta. “Traduzi o texto com a colaboração de Clara Carvalho e minha personagem, Julia, representa a juventude, a descoberta da sexualidade em contraste com a desaceleração física de Amadeo - mas em circunstâncias muito frágeis; ela não dá conta do que houve com o namorado, e acaba se atropelando”. Para Janaína, o mais impressionante no trabalho de Bellescize é a “capacidade que sua dramaturgia tem de oferecer da sociedade uma visão caleidoscópica, panorâmica”.


Dois planos
Elaborado como uma “peça-sonho, à maneira de Strindberg”, com cenas curtas e cortes rápidos, como define o diretor Nelson Baskerville, Amadeo combina imagens oníricas e diálogos imaginários com a dura realidade, desenvolvendo-se em dois planos. Clóvis, o amigo imaginário - uma referência ao serviçal Clov do "Fim de Jogo", de Beckett -, age de modo lúdico-violento para traduzir e sacudir conflitos, reflexões e sentimentos internos de Amadeo. “O teatro é o espaço desse véu, dessa intermediação com a realidade para que a possamos suportar, resistir e elaborar”, pondera Baskerville.

Também Ionesco, em sua peça Amedée, é evocado: ali, um casal discute o que fazer com um cadáver no quarto contíguo. “Bellescize claramente utiliza muitas inspirações; o personagem de Ionesco é um morto entre vivos, de certa forma a condição do Amadeo”. Mas Amadeo, sem perspectiva de melhora, consegue se comunicar precariamente com dois dedos e decide morrer. “Existe uma coisa viva dentro dele. A ligação com o bombeiro que o resgata é particularmente bonita – ele quer convencê-lo a viver. Quem está à volta de Amadeo é obrigado a repensar as razões para estar vivo, enfim”, prossegue o diretor. “E vejo a aceitação dessa mãe no centro de tudo, o ponto de gravidade da peça”.

“No jogo dos dois planos, um pouco como em Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, há o plano real e o imaginário do rapaz, traduzido por Clóvis, que tenta fazer com que Amadeo sobreviva – ou mesmo viva -, de forma lúdica e às vezes violenta”. Também artista plástico, Baskerville aponta alguns nomes como referência nessa montagem: “Marcel Dzama e Gisèle Vienne, e também forte inspiração no pintor irlandês Francis Bacon, pelas distorções com que ele trata sua obra”.

O cenário de Marisa Bentivegna se abre, a princípio, no canto de videogame na casa de Amadeo. Depois do acidente, passa a remeter aos elementos do hospital, com utilização de efeitos de projeções de vídeomapping. “No primeiro momento trazemos a adrenalina, a emoção do videogame de velocidade que Amadeo adora, através da animação em 3D”, diz André Grynwask, que assina com Pri Argoud a arquitetura de projeções da peça. “Já na segunda parte, depois do acidente, usamos videomapping para ambientar uma viagem dentro da mente do rapaz. É delicado, complicado e desafiador trabalhar o espaço da arena, para que o público tenha uma experiência de caráter tridimensional”.


Ficha técnica:
"Amadeo" de Côme de Bellescize. Direção:
Nelson Baskerville. Assistente de direção: Anna Zêpa. Tradução: Janaína Suaudeau. Colaboração: Clara Carvalho. Elenco: Thalles Cabral, César Mello, Chris Couto, Claudia Missura, Janaína Suaudeau e Thomas Huszar. Música original: Marcelo Pellegrini. Cenografia: Marisa Bentivegna. Iluminação: Wagner Freire. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Visagismo: Marcos Padilha. Maquiagem para fotos: Ale Toledo. Direção de imagem e videomapping: André Grynwask / Pri Argoud. Produção executiva: Patrícia Galvão e Maurício Belfante. Designer gráfico: Cassia Buitoni. Identidade visual: Ieda Romera e Geninho. Fotografia: Gal Opido. Textos: Luciana Medeiros. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Idealização: Janaína Suaudeau. Realização: Ponto de Produção / Patricia Galvão.


Serviço:
"Amadeo".
Estreia dia 10 de março de 2023 no Tucarena. Rua Bartira, 347 - Perdizes, São Paulo. Capacidade: 250 lugares. Temporada: de 10 de março a 28 de maio de 2023. Sextas e sábados às 21h. Domingos, às 18h. Duração: 1h30. Recomendação etária: 16 anos. Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia entrada para estudantes e idosos, portadores de necessidades especiais, professores da rede pública). Estudantes e professores da PUC: R$20. Pela internet: Sympla (aceita todos os cartões de crédito). Horários de funcionamento da bilheteria: de terça a sábado das 14h às 20h Domingos das 14h às 18h. Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. Estacionamentos indicados: MultiPark: Rua Monte Alegre, 961 – R$ 25. MJS Serviços / Valet – Sextas, sábados e domingos, R$ 35.

.: "Mallandragem": cantora Lilian Jardim homenageia Cássia Eller


Show será na próxima sexta-feira, dia 10 de março, no Teatro J. Safra. Foto: Marcos Santos


Reconhecida pela assinatura vocal potente e pelo carisma, a cantora Lilian Jardim traz um show em homenagem a uma das maiores intérpretes da música brasileira: Cássia Eller. Lilian Jardim é cantora, instrumentista e compositora. Araraquarense radicada em São Paulo, é reconhecida pela voz de timbre forte, pelo jeito inusitado - e autodidata - como toca violão e também pelo carisma junto ao público

Acompanhada por uma banda talentosa, Lilian, que tem na cantora, uma de suas primeiras inspirações, traz uma noite vibrante ao Teatro J. Safra, na próxima sexta-feira, dia 10 de março. No show uma releitura dos sucessos da artista que nos deixou há 21 anos. No palco, músicas como "Malandragem", "Segundo Sol", "Vá Morar com o Diabo", "ECT", "All Star" e muito mais.


Ficha técnica
Show "Mallandragem": Lilian Jardim homenageia Cássia Eller
Autoria e direção:
Lilian Jardim
Elenco: Lilian Jardim, Paulo Russi, Anderson Senapeschi, Pedro Cirilo


Serviço
Data:
10 de março, sexta-feira, 21h.
Gênero: musical
Duração: 75 minutos
Classificação: 14 anos
Ingressos: de R$ 65 a R$ 15
Compras on-line: https://www.eventim.com.br/artist/toni-garrido/?affiliate=JSA

Teatro J. Safra
Endereço:
Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP
Telefones: (11) 3611 3042 e 3611 2561
Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Capacidade da casa: 627 lugares
Acessibilidade para deficiente físico
Estacionamento: Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30

.: "Bita e os Animais - O Espetáculo" em turnê 2023 no Teatro Bravos


O Mundo Bita é um planeta que fica na Galáxia da Alegria, ao lado do planeta Música, do planeta Circo e de muitos outros astros divertidos. A principal missão do Bita é fazer com que os seus amiguinhos tenham experiências de aprendizado de forma leve e atrativa. Todas as músicas têm foco nos diversos ambientes da natureza em que vivem diferentes espécies. Então, o Bita sai em suas viagens musicais cantando e brincando com muitos tipos de animais, apresentando os habitats, os costumes e principais características dos bichos, sempre com muita alegria.

Dirigido por Maurício Vogue, "Bita e os Animais - O Espetáculo" é baseado nas animações do primeiro álbum do  Mundo Bita, que recebeu o prêmio de DVD de Platina pela Sony Music e teve mais de 2 bilhões de visualizações na internet. O espetáculo já percorreu diversas cidades como São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília; atingindo mais de 100 mil espectadores. 

"Bita e os Animais - O Espetáculo" é uma parceria da Cia.Regina Vogue com a Mr. Plot, produtora responsável pela criação do conteúdo Mundo Bita, que trazem aos palcos pela primeira vez este fenômeno que conquistou meninos e meninas por todo país.  Sensação infantil que é sucesso no Discovery Kids, Netflix e YouTube, o Mundo Bita é um convite à imaginação, com músicas autorais, feitas para toda a família. 

Ficha técnica
"Bita e os Animais - O Espetáculo"
Direção:
Maurício Vogue
Roteiristas: Chaps Melo, João Henrique De Souza e Felipe Almeida
Trilha sonora: Chaps Melo
Elenco: Paulo Soares, Amanda Ruthes, Alfredo Prestes, Everson Silva, Vitinho, Francine Neves
Produção: Cia. Regina Vogue
Realização: Mr. Plot e Cia. Regina Vogue


Serviço
"Bita e os Animais - O Espetáculo"
Datas:
11 e 12 de março
Horário: 15h
Classificação indicativa: livre
Gênero: infantil
Duração: 60 minutos
Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/75218/d/181415

Horário da bilheteria
De terça à domingo das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo.
Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: aceitamos todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceitamos cheques.
Local: Teatro Bravoz
Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Complexo Aché Cultural, entre as Avenidas Faria Lima e Pedroso de Morais.
Abertura da casa: uma hora antes de cada horário de espetáculo
Café no 3º andar
Capacidade da casa: 611 lugares
Acessibilidade para deficiente físico e obesos
Estacionamento:
MultiPark - R$ 39 (até três horas)


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