segunda-feira, 7 de agosto de 2023

.: "Eu Não Devia Estar Aqui" estreia dia 8 de agosto no Teatro dos Parlapatões


O espetáculo "Eu Não Devia Estar Aqui" estreia dia 8 de agosto no Teatro dos Parlapatões. A temporada contempla oito apresentações, terças e quartas, às 20h30, e vai até dia 30 de agosto. "Eu Não Devia Estar Aqui" apresenta a trajetória aversiva de Leonardo Kenshu, um contrarregra de teatro numa corrida vertiginosa contra o tempo, pelo resgate da sua paternidade e pela reelaboração cênica de seus afetos. O espetáculo solo, de base autoficcional, trata de questões existenciais sobre a percepção do tempo ao longo de três décadas de uma vida.

Na dramaturgia de Dugg Mont, a personagem Leonardo Kenshu (um contrarregra de teatro) presentifica suas memórias investigando, particularmente, sua adicção química, paternidade precoce e masculinidade normativa. A obra expõe em cena questões patológicas de urgência no comportamento social da contemporaneidade como depressão, ansiedade, objetificação feminina e ideação suicida, lançando um olhar cáustico a esses sintomas e seus efeitos na subjetividade masculina.

A história de Leonardo Kenshu é contada de forma fragmentada, não-linear, compreendendo elipses e lapsos temporais que refletem sua própria experiência masculina estilhaçada, sua paternidade em suspenso e sua constante sensação de esgotamento com relação ao tempo. A encenação transita entre alguns diferentes registros formais que vão do depoimento à palavra poética, do ator-narrador a interações multimídia (videoarte e música executada em cena), e é composta por uma estética de composição pictórica “viva”, por meio de perspectivas, deslocamentos e sobreposições entre trilha sonora, cenários, objetos, figurinos, iluminação e videoarte.


Conto autoficcional, a ideia inicial
O embrião da peça foi delineado durante o confinamento imposto pela pandemia. Levado à uma meditação sobre tempo, vida e morte, Dugg Mont decidiu buscar na memória episódios traumáticos, “epifanias aversivas” que o atravessaram. A ideia era escrever um conto autoficcional que sintetizasse essas experiências de forma poética. “Fiz uma pré-seleção das experiências que julguei mais interessantes para o desenvolvimento e a amplificação progressiva de uma narrativa existencial ‘épico-dramática’”, relata. 

Com 15 anos de vivência como técnico e sound designer de teatro, ao mesmo tempo sempre interessado e nutrido por dramaturgia, literatura e filosofia, o artista criou um personagem (duplo) chamado Leonardo, “um menino que, futuramente, se torna contrarregra de teatro”, conta. Dugg batizou seu personagem com o sobrenome Kenshu, “termo que simboliza o primeiro degrau de iluminação no zen budismo”, explica. “Não dar ao personagem o meu próprio nome me ajudou a trabalhar com um certo afastamento, possibilitando um mergulho vertical na matéria ficcional, poética, sem limites ou compromisso com qualquer ‘verdade’ pessoal”.

Dante, Nietzsche e psicanálise junguiana
“Imaginei e projetei a subjetividade e as memórias (em várias faixas etárias) de um homem constituído por sombras existenciais, pelo descompasso com o tempo, que por necessidade de sublimação vislumbra/sonha, na coxia, a estetização cênica de suas vivências e afetos. Religião, literatura, psicanálise e filosofia me inspiraram na construção da trajetória de Leonardo com imagens e conceitos como a representação cristã da criação do mundo em sete dias, os sete círculos do inferno de Dante, o misticismo (em sua concepção filosófica), o ‘Torna-te quem tu és’ em Nietzsche e a observação holística da psicanálise junguiana. Esses pilares também me conduziram na criação simbólica e subliminar da estrutura narrativa.” “Tentando descobrir um estilo próprio, fabulei e traduzi as memórias (imagéticas e sensoriais) numa escrita elíptica e fragmentada, que transita entre palavra poética e depoimento confessional. Não totalmente satisfeito com o formato literário, engavetei. Um ano depois, no intuito de dar ao texto uma linguagem mais “contundente”, decidi transformá-lo em dramaturgia.”


Encenação crua como a vida
Sobre seu trabalho na encenação da dramaturgia de Dugg, o diretor optou por deixar em segundo plano os questionamentos metafísicos do personagem a respeito do tempo, a morte, a existência de Deus e o sentido da vida. Biagio Pecorelli apegou-se a questões mais concretas, como a paternidade precoce e a adicção química. “É o tipo de matéria que, como diretor, eu gosto de trabalhar! Nesse caso, em particular, tinha uma proximidade real do conteúdo da peça. Convivo com Dugg há muitos anos e, de certo modo, participo dessa sua autoficção. No palco, procurei uma encenação crua como a vida, sem grandes artifícios, costurada a sangue frio”, comenta o Pecorelli.

A trilha sonora original de Alê Prade recolhe referências musicais indicadas pelo autor-intérprete, do Rock Alternativo ao Trip-Hop dos anos 2000. Dentre elas, bandas e artistas como Velvet Underground, Portishead, Radiohead e Nirvana (do qual o autor é fã de longa data). Em cena, entre os adereços, Dugg usa óculos de sol de modelo similar ao de Kurt Cobain.

Sobre os figurinos de Karen Brusttolin, o diretor informa que foram refeitos a partir do próprio acervo da produção, "imposição de um projeto levantado na garra, sem editais, mas que combina muito com a crueza da peça. São retalhos, perucas e adereços que o ator-personagem procura ali mesmo na coxia-palco e aproveita para fazer sua performance.”, conta Biagio.

O cenário concebido por Rafael Bicudo estabelece o palco, que é, ficcionalmente, uma coxia. “Kenshu é contrarregra, um homem que anda na sombra, mas que naquele dia resolve entrar na luz e contar sua história. Então, é como se víssemos o palco de dentro pra fora. Assim como o ator, ao avesso. Ele não deveria estar ali”, revela Biagio.


Sobre o autor
Dugg Mont
nasceu e cresceu na zona sul da capital paulista. Ainda menino, foi provocado à literatura por parte de seu pai (publicitário de vasta cultura literária, musical e cinematográfica), e de sua mãe (mulher de grande conhecimento cultural absorvido de forma autodidata). Em casa, música e filmes despertaram sua sensibilidade e seu imaginário ficcional, mas a inadequação ao ensino tradicional, a depressão, e um certo grau de dislexia, tardaram seu interesse pela leitura. Já com 23 anos de idade, trabalhando como operador de som de teatro e participando, desde os primeiros ensaios, de diversos processos de criação, foi seduzido pelo contato com a dramaturgia, os artistas e suas referências literárias. Logo traçou um panorama de investigação particular e tornou-se leitor compulsivo, buscando sua formação intelectual (também de forma autodidata) entre peças de teatro, poesia, prosa e filosofia.

Durante a segunda década dos anos 2000, foi assistente do diretor Roberto Alvim na cia "Club Noir", e do dramaturgo e diretor Biagio Pecorelli no grupo paulistano "A Motosserra Perfumada". Essas experiências, com vertentes radicalmente distintas de pensamento, produção e linguagem artística, aprofundaram seu interesse em dramaturgia. Em seguida cursou letras pela USP e, já durante a pandemia, escreveu, pesquisou e revisou textos selecionados para os fotolivros "Corpo em quarentena" e "Evoé", ambos da renomada fotógrafa Priscila Prade. Ainda nesse período, cursou dramaturgia online pela CAL (RJ), com a professora e dramaturga Daniela Pereira de Carvalho. No segundo semestre de 2022, participou do curso de solos autorais ministrado pela atriz e dramaturgista Maria Amélia Farah, e ainda em constante troca com o amigo Biagio Pecorelli (Doutor em performance pela USP), desenvolveu sua dramaturgia e desenhou um protótipo de encenação para a sua primeira peça. No final de 2022, com o projeto do espetáculo amadurecido e elaborado junto à produtora Priscila Prade, convidou Biagio Pecorelli para encená-lo em 2023. 


Serviço
Espaço Parlapatões - Praça Franklin Roosevelt, 158 - Consolação / São Paulo. De 8 a 30 de agosto. Terças e quartas, às 20h30.

.: Companhia independente A Última Cia apresenta "A Festa de Ridley"


Viagem ao fim do mundo:roteiro adaptado de “Mercury Fur”, distopia criada pelo artista inglês Philip Ridley, terá curta temporada em São Paulo. Na imagem, o elenco de "A Festa de Ridley". Foto: Mateus Bruza/A Última Cia.


O espetáculo “A Festa de Ridley”, uma distopia ambientada em São Paulo, adaptada a partir de “Mercury Fur”, obra escrita pelo inglês Philip Ridley segue em cartaz até dia  3 de setembro no Teatro Pequeno Ato. A versão brasileira é produzida pela companhia de teatro independente A Última Cia e dirigida por Mateus Bruza. Serão 15 sessões às sextas, sábados e domingos no teatro Pequeno Ato, no centro da capital paulista.

A peça conta a história de Lucas e Daniel, irmãos sobreviventes de uma metrópole destruída pela violência e pelo imperialismo. Neste futuro distópico, uma suposta tempestade de areia traz ao cotidiano borboletas alucinógenas que corroem a memória de quem as consome. O roteiro original faz parte do movimento teatral “In-Yer-Face”, que surgiu no Reino Unido nos anos 1990, e se utiliza do choque para sensibilizar a plateia.

“Mercury Fur” foi escrita em 2005, quando o mundo assistia a invasão dos Estados Unidos ao Iraque e lidava com o trauma do atentado de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas. Por isso, a violência é muito presente na história, mas é mais sutil do que gráfica, segundo o diretor: “Apesar dos socos e tiros no palco, o resto a gente só escuta e imagina, então acaba sendo um pouco velada e abre espaço para a imaginação”.

Mateus Bruza comanda oito atores profissionais no palco em um cenário caótico de um apartamento abandonado no centro de São Paulo onde uma festa tem que acontecer para entreter um convidado importante. Na adaptação, os personagens receberam os nomes dos atores para que eles se conectassem com a história.

“A Festa de Ridley” é um drama familiar visceral que busca provocar o espectador. “Queremos nos conectar com pessoas que não estão acostumadas a frequentar o teatro”, afirma o diretor. Esta é a segunda peça dirigida pelo jovem de 28 anos, que também fez a tradução do roteiro e adaptou-o com uma linguagem cinematográfica. Sua expectativa é de que o público tenha a sensação de ver um filme ou uma série.

“É difícil competir com os streamings, as pessoas não saem de casa para ir ao cinema, que dirá ao teatro, então espero que, ao ver a peça, elas se sintam próximas de algo que elas estão acostumadas a consumir, mas que as faça refletir”, comenta Bruza, que tem formação em cinema pela Academia Internacional de Cinema (AIC) de São Paulo. Diretores como Gaspar Noé, Lars von Trier, Pascal Laugier e outros nomes do terror e da ficção especulativa estão entre suas inspirações.

Toda a montagem foi financiada pelo próprio diretor e pelos atores. “A Festa de Ridley” teve uma curta temporada em abril na Oficina Cultura Oswald de Andrade com cinco sessões lotadas e uma sessão extra. “É um roteiro que prende a atenção, um texto que mantém as pessoas entretidas”, aposta o diretor.


Ficha técnica
Espetáculo “A Festa de Ridley”. Texto: Philip Ridley. Tradução e adaptação: Mateus Bruza. Direção: Mateus Bruza. Assistente de direção: Lisandro di Prospero. Elenco: Cella Azevedo, Daniel Rechtman, Elizeu Costa, Lisandro di Prospero, Lucas Guerini, Renata Xá, Tato Pelisson e Wes Machado. Cenário: Mateus Bruza e elenco. Figurino: Mateus Bruza e elenco. Produção: A Última Cia e elenco. Direção de produção: Renata Xá e Lisandro di Prospero. Iluminação: Roana Paglianno. Trilha sonora: Cella Azevedo. Técnico de som: Pedro Pillar. Design gráfico: Mateus Bruza e Lisandro di Prospero. Fotos: Marcos Bruno. Realização e produção executiva: A Última Cia. Apoio: Oficina Cultural Oswald de Andrade, Teatro João Caetano e Governo de São Paulo. Agradecimentos especiais: Cia. Triptal, Oficina Cultural Oswald de Andrade, Contorno Produções, Jessica Rodrigues, Teatro João Caetano, Igor Constaninov, QG 791, Athos Magno, Ícaro Gimenes, Mariana Wacked, Rafael Bruza, André Garolli, Ingrid Arruda, Dora Wacked e Warrington Wacked Junior.


Serviço
Espetáculo “A Festa de Ridley”. Temporada: até dia 3 de setembro, sextas e sábados às 20h, domingos às 18h. Classificação: 18 anos. Duração: 100 minutos. Gênero: distopia. Pequeno Ato. Endereço: Rua Dr. Teodoro Baima, 78 - Consolação, São Paulo/SP. Capacidade: 50 lugares. Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia-entrada), R$ 100,00 (ingresso-apoio) via Sympla ou 1h antes do espetáculo na bilheteria. Telefone: (11) 99642-8350.

.: "Cada Um Tem o Anjo que Merece", comédia em cartaz no Teatro Bibi Ferreira


A comédia "Cada Um Tem o Anjo que Merece" está em cartaz no no Teatro Bibi Ferreira até dia 26 de agosto. O espetáculo, escrito por Pedro Fabrini e dirigido por Maximiliana Reis, é uma grande comedia de erros, no melhor estilo vaudeville, para que toda família possa rir e se emocionar. No elenco, Douglas Brito, Sil Esteves e Pedro Fabrini.

A história gira em torno do casal, Oswaldo (Douglas Brito) e Quitéria (Sil Esteves), que vive às turras, brigando e se desentendendo a todo momento, por qualquer motivo. Os dois estão nos seus limites e prestes a se separarem quando algo surpreendente acontecesse. Lá no céu os deuses decidem que eles merecem uma atenção especial, para ajudar a refazer esse amor tão desgastado pelo tempo. Eles recebem de surpresa um Anjo (Pedro Fabrini) em suas vidas, com a missão de recuperar o amor que existe entre Osvaldo e Quitéria, todavia o Anjo acaba entrando em várias confusões.

O anjo é confundido com um bandido, com um vizinho, até que consegue provar ao confuso casal que realmente é um enviado de Deus. Depois de conseguir provar a sua identidade o anjo começa a criar situações inusitadas para fazer aflorar o sentimento entre o casal e provar que o Amor existe!


Serviço
Espetáculo "Cada Um Tem o Anjo que Merece". Direção: Maximiliana Reis. Texto: Pedro Fabrini. Elenco: Douglas Brito, Sil Esteves e Pedro Fabrini.  Gênero: comédia. Duração: 70 minutos. Classificação etária: 12 anos.

Serviço
Espetáculo "Cada Um Tem o Anjo que Merece". Temporada: até dia 26 de agosto. Sábados, às 19h. Ingressos de R$ 40,00 a R$ 80,00. Ingressos on-linehttps://www.sympla.com.br/. Horário da Bilheteria: durante a semana, somente caso haja espetáculo, 1h antes do início da sessão. Sábados, das 14h até o horário de início do espetáculo. Domingo, das 15h às 19h30. Teatro Bibi Ferreira – 294 lugares – Av. Brigadeiro Luis Antônio, 931 – Bela Vista/São Paulo. Telefone: (11) 3105-3129.

domingo, 6 de agosto de 2023

.: Entrevista: Raquel Campos, neta de Augusto de Campos, fala sobre poesia


Neta de Augusto de Campos, a poeta, ensaísta e professora de literatura presta homenagens e dialoga com ele e outros concretistas históricos em sua obra de estreia.

A brasiliense Raquel Campos nasceu em 1988, é poeta, ensaísta e professora de literatura. Atualmente, trabalha como editora na Relatar-se. Foi professora de Teoria Literária da Unesp (2021-2022) e co-organizou o livro “HC 21: leituras de Haroldo de Campos” (7Letras, 2021). Acadêmica, tem pós-doutorado em Estudos Literários pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e doutorado em Literatura pela Universidade de Brasília (UNB).

“Sad Trip”(Corsário satã, 72 páginas) é o primeiro livro dela, que é neta do poeta Augusto de Campos. A obra mescla as atuais reflexões da vida adulta com uma linguagem divertida, repleta de construções poéticas, feitas com gírias e expressões coloquiais utilizadas por sua geração. A obra veio ao mundo por um convite de Natália Agra, poeta que junto Fabiano Calixto toca a editora independente Corsário Satã, e tem a orelha assinada pela tradutora, pesquisadora e também poeta Francesca Cricelli.

Alvaro Dutra, a quem o livro “Sad Trip” é dedicado, gravou um LP contendo cinco poemas de Raquel Campos musicados e o poeta, tradutor e crítico venezuelano Jesús Montoya traduziu onze poemas do livro de estreia de Raquel para a revista eletrônica de literatura "Círculo de Poesía". Confira abaixo a entrevista completa com Raquel Campos.

O que motivou a escrita do livro?
Raquel Campos -
A escrita do livro se iniciou durante a quarentena, num período bastante difícil e de muita desilusão. O livro, de alguma forma, reflete esse isolamento através de uma análise poética introspectiva sobre momentos importantes da minha própria vida, como a mudança de Brasília (a cidade que eu morei durante toda a minha vida) para São Paulo e a sensação de derrota imposta pela pandemia. 

Como foi o processo de escrita?
Raquel Campos - O processo de escrita se decorreu em aproximadamente um ano, quando senti que já havia selecionado os poemas para a publicação.

Quais são as suas principais influências literárias?
Raquel Campos - 
Minhas principais influências literárias são os poetas brasileiros, particularmente os concretistas de São Paulo, com quem convivi desde a minha infância através do contato pessoal e das leituras, sou neta do poeta Augusto de Campos. Além disso, desenvolvi durante a adolescência uma grande paixão pelo poeta Augusto dos Anjos e por outros como Fernando Pessoa e Cesário Verde. Atualmente, tenho estudado bastante poesia contemporânea, focando mais nas mulheres poetas, como Marília Garcia, Miriam Alves, Francesca Cricelli etc.

Que livros influenciaram diretamente a obra?
Raquel Campos - 
Acho que "Sad Trip" dialoga bastante com a obra poética do Paulo Leminski e da Hilda Hilst. São grandes influências que marcaram não só a escrita do livro, como também a minha produção como um todo. O livro "Sad Trip" é reflexo do seu tempo e inclui questões como a sexualidade feminina, a mudança de cidade e a frustração com os obstáculos mais dolorosos da vida, como a perda, o luto e a inadequação social.

Você escreve desde quando? 
Raquel Campos - 
Escrevo desde criança. Comento, na minha tese de doutorado, que um dos meus primeiros escritos foi um “poema concreto”, de 1994, quando eu tinha seis anos. Claro que ainda não havia nenhuma intenção formal no poema, apenas a sensação de liberdade de poder brincar com as palavras.


Como começou a escrever?
Raquel Campos - 
Experimentei muitas formas diferentes de escrita poética durante a minha adolescência e comecei a publicar poemas on-line, há aproximadamente uma década. Em 2020, publiquei uma plaquete com cinco poemas pela Galileu Edições e, mais recentemente, o livro "Sad Trip".

Se você pudesse resumir os temas centrais do livro, quais seriam?
Raquel Campos - 
A sensação de vivenciar derrotas e frustrações durante a vida. Algumas impressões pessoais sobre a vida em Brasília e a vida em São Paulo. Homenagens aos poetas que me influenciaram, tais como Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari, além de alguns escritos sobre amor e sexualidade.

Por que escolher esses temas?
Raquel Campos - 
São temas que atravessam a minha vida adulta e que fazem parte da minha vida e poesia. São formas de enxergar o mundo poeticamente, com suas belezas e suas dores, tentando transformar isso em algo maior que eu e algo que possa dialogar com possíveis leitores, criando identificações com o outro a partir da minha própria experiência.


Como você definiria seu estilo de escrita?
Raquel Campos - Acredito que seja um estilo de escrita sintético, autobiográfico, misturando temas complexos com palavras simples, palavrões e gírias. Existe também uma complexidade e um trabalho com a linguagem poética, mas que procuro intercalar com momentos mais coloquiais. Talvez esta mistura seja o que mais caracterize o meu estilo de escrita.

Como é o seu processo de escrita?
Raquel Campos - 
Gosto de me dedicar com mais afinco à escrita de um livro, concentrando o máximo de esforço e tempo possível a essa atividade. No entanto, a escrita do "Sad Trip" ocorreu mais lentamente, durante o período de um ano, o que refletiu também a própria lentidão e a confusão temporal causadas pela longa quarentena que enfrentamos em 2020 e ainda em 2021.

Tem alguma meta diária de escrita?
Raquel Campos - 
Não tenho nenhuma meta diária, gosto de contar com a indisciplina e o caos para me ajudar no processo criativo (risos).

Como foi a sua aproximação com a editora? 
Raquel Campos - 
Já conhecia o trabalho dos poetas Fabiano Calixto e Natália Agra, donos da editora Corsário-Satã. No entanto, a oportunidade de publicação de um livro foi um convite da própria Natália, o que me deixou muito surpresa e contente com a confiança. Sou uma grande admiradora de sua obra e da de Fabiano.

Quais são os seus projetos atuais de escrita?
Raquel Campos - 
Meu novo livro de poemas se chama “Meninas, Eu Vi”, publicado pela editora Relatar-se. O livro traz uma perspectiva feminista a respeito da sexualidade e prazer femininos.


.: "Chorei no ensaio e Selton também", diz Matheus Nachtergaele no "Provoca"


Entre tantos personagens foi o João Grilo da minissérie e filme "O Auto da Compadecida", que está prestes a voltar às telas. Foto: Beatriz Oliveira

Nesta terça-feira, dia 8 de agosto, Marcelo Tas conversa, no "Provoca", com o ator Matheus Nachtergaele, que entre tantos personagens foi o João Grilo da minissérie e filme "O Auto da Compadecida", que está prestes a voltar às telas. O bate-papo inédito vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.

 Sobre a continuação do clássico longa nacional, baseado na obra de Ariano Suassuna, que está previsto para estrear em 2024, Nachtergaele diz: “Eu não posso contar tudo o que pode acontecer, mas João Grilo e Chicó se separaram por algum motivo e passaram 25 anos sem se ver, e vão se reencontrar (só vou dar o ponta pé inicial da história). João Grilo volta para Taperoá, Taperoá está super abandonada, Chicó ficou ali abandonado, contando para as pessoas aquela história toda que ele viu João Grilo viver. E João Grilo se tornou um pouco um mito. Então João Grilo vai sacar que ele é uma celebridade e vai começar a aventura”, conta.

 Tas pergunta como foi para Matheus sentar na cadeira do personagem de novo. “Eu não sei ainda, a gente está ensaiando, lendo, primeiro a gente fez um trabalho de mesa, a gente continua fazendo esse trabalho, mas já estamos levantando para marcar (...) mas esses novos corpos que nós somos, aos 50 e tantos anos agora, quando a gente se levanta e começa a marcar, esse seu novo corpo começa a se movimentar e você encontra o corpo daquele seu amigo, que no caso é o Chicó, é o Selton. Parece que você está repasseando por um lugar que foi muito emocionante e definitivo não só para você. Em alguns momentos a gente fica marejado. Eu já chorei no ensaio e Selton também”, relata o ator.

.: "Compêndio para Uso dos Pássaros", de Manoel de Barros, é relançado

De todos os livros que Manoel de Barros publicou, "Compêndio para Uso dos Pássaros", lançamento da editora Alfaguara,  é o mais abertamente inspirado na linguagem libertária e transformadora do universo infantil ― o que faz leitores e leitoras de todas as idades encontrarem o eco de seus sentimentos mais profundos em seus versos. Daí vem sua força e sua singular capacidade de inspirar e emocionar.

A infância, para Manoel de Barros, funciona como uma espécie de lente pela qual ele reorganiza o mundo. Não à toa, as crianças permeiam todo este Compêndio para uso dos pássaros, a começar pelos próprios filhos do poeta, saudados nos primeiros dos treze poemas do livro: o primeiro é inspirado nos “poeminhas pescados” na fala de João, seu primogênito; o segundo, “A Menina Avoada”, é dedicado à filha Martha; e o terceiro, “O Menino e o Córrego”, ao caçula Pedro.

Na brincadeira com as palavras e seus múltiplos sentidos, o poeta nos sensibiliza para o mundo natural, do qual muitas vezes nos desconectamos. Esta sua narrativa tão singular tem o poder de ressignificar a realidade, subvertendo assim a racionalidade e a lógica da civilização ocidental. 

Em uma entrevista que deu na época do lançamento do livro, conta que resolveu escrever este Compêndio inspirado nas palavras de Paul Klee ― que em suas “Anotações estéticas” narra a alegria que sentiu quando conseguiu readquirir os traços da inocência ― e nas falas do filho João: “Por essas coisas […] me animei a compor uns poemas e sintaxes tortas à moda dos meninos”. Esta edição ainda traz fotos e documentos do acervo pessoal do autor, e prefácio da poeta, jornalista e tradutora Stephanie Borges. Compre o livro  "Compêndio para Uso dos Pássaros", de Manoel de Barros, neste link.


Sobre o autor
Manoel de Barros (1916-2014) nasceu em Cuiabá, mas foi criado numa fazenda próxima a Corumbá. Em 1937, publicou seu primeiro livro de poesia, "Poemas Concebidos sem Pecado". A partir de então, conquistou vários prêmios importantes, nacionais e internacionais, e sua obra foi traduzida para diversos idiomas. Garanta o seu exemplar de  "Compêndio para Uso dos Pássaros", escrito por Manoel de Barros, neste link.

.: Dez motivos impressionantes para assistir o filme "Guerra entre Herdeiros"


"Guerra entre Herdeiros" é uma divertida comédia britânica que chega aos cinemas brasileiros pela Diamond Films. Estrelada por Toni Collette e Anna Faris, a trama envolve duas irmãs falidas, Macey e Savanna, que estão dispostas a enfrentar uma caótica e hilariante batalha para conquistar a cobiçada herança da família. Com um elenco estrelado, incluindo nomes como Kathleen Turner, Rosemarie DeWitt, Ron Livingston e David Duchovny, o filme, dirigido e roteirizado por Dean Craig, promete garantir muitas risadas aos espectadores. Listamos dez motivos para assistir "Guerra entre Herdeiros".

O portal Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

1. Elenco estelar e risadas garantidas com Toni Collette e Anna Faris
Toni Collette, aclamada por seu papel em "Hereditário", e Anna Faris, conhecida pela hilariante série "Todo Mundo em Pânico", formam uma dupla imbatível que promete arrancar gargalhadas do público com atuações excepcionais.


2. Humor britânico: prepare-se para rir com estilo
A comédia britânica é famosa por seu humor peculiar e inteligente, e em "Guerra Entre Herdeiros" isso não é diferente. Esse estilo único ganha vida, garantindo momentos de diversão genuína e diálogos afiados que deixarão você querendo mais.


3. Caos e diversão: as Irmãs Macey e Savanna vão bagunçar tudo (literalmente!)
Com um enredo caótico e cheio de reviravoltas, as irmãs Macey e Savanna bolam um plano mirabolante para conquistar a herança da tia Hilda, e o resultado é uma sequência de situações hilárias e confusões inesperadas. Você não vai acreditar!


4. Batalha épica em uma espécie de família contra família
Prepare-se para uma competição acirrada entre os membros da família em busca da herança, o que adiciona uma dinâmica cômica e competitiva à narrativa, resultando em uma guerra de interesses repleta de humor.


5. Tia Hilda ranzinza, uma personagem memorável
Só o prazer de assistir uma artista como Kathleen Turner no cinema já vale o ingresso. Ela dá vida à matriarca autoritária e ranzinza Tia Hilda, cujas interações com as protagonistas trazem momentos impagáveis de comédia e conflitos familiares.


6. Planos mirabolantes: prepare-se para surpresas!
As irmãs Macey e Savanna são mestres da criatividade quando se trata de elaborar planos para conquistar a herança. Esses esquemas malucos resultam em cenas inesperadas e hilárias ao longo do filme.


7. Cafeteria à beira da falência garante risos e reviravoltas financeiras
A situação delicada da cafeteria das irmãs adiciona uma camada de urgência e humor à trama. Enquanto elas tentam mudar sua sorte com a herança e garantir o futuro do negócio familiar, muita coisa acontece nesse filme ágil e envolvente.


8. Confrontos engraçados: a rivalidade entre parentes aquece a comédia
Além das protagonistas, outros parentes estão dispostos a lutar pela herança, gerando confrontos engraçados e inesperados que farão você rolar de rir com as situações absurdas.


9. Direção e roteiro de Dean Craig: uma combinação vencedora
Sob a visão criativa e talentosa de Dean Craig, o filme se torna uma comédia irresistível, mostrando que ele é mestre em trazer risadas e momentos cativantes para a tela grande.


10. Risadas garantidas: uma comédia para não perder
Com um elenco estelar, enredo caótico, humor britânico refinado e personagens memoráveis, "Guerra Entre Herdeiros" é uma comédia que promete garantir risadas do início ao fim, proporcionando entretenimento de primeira qualidade para todos os espectadores. Não perca essa oportunidade de se divertir e abstrair um pouco dos problemas da vida real.

Trailer de "Guerra entre Herdeiros"


.: Música: Alanis Morissette ganha série documental brasileira em 4 episódios


Com mais de 2 milhões de visualizações, o canal "Na Estrada Films", fundado pelo jornalista amazonense Kevin Moraes, lança "The Couch", série documental de quatro episódios sobre a vida da cantora canadense Alanis Morissette. A obra levou dois anos para ficar pronta e foi o trabalho de conclusão de Kevin no curso de jornalismo da Universidade Federal do Amazonas, obtendo nota máxima.

A ideia de fazer "The Couch" nasceu justamente para ser um projeto de conclusão de curso da universidade. "O documentário foi construído como se fosse uma conversa, às vezes dela com o telespectador ou com si mesma. Partindo da mesma premissa, as canções da canadense também são parte da narrativa. Em certos trechos, na perspectiva do olhar de Alanis ou dos fãs", disse Kevin. A orientação do TCC ficou por conta das professoras Dras. Cristiane de Lima Barbosa e Ivânia Maria Carneiro Vieira.

O título do documentário é uma referência às composições autobiográficas de Alanis, que parece estar sempre em um divã no estúdio e no palco. "The Couch" é também o nome de uma faixa, que ela lançou em 1998. "A série funciona como um grande recorte, sendo contada por meio da voz da própria Alanis. Isso inclui em sua maioria arquivos e depoimentos que não tiveram grande repercussão na internet. O Lado B da carreira. Pontos essenciais para entender o discurso da artista, especialmente tudo o que veio após o auge do sucesso", completa o diretor.

Sem fins lucrativos, a versão estendida só com depoimentos que Alanis concedeu ao longo da carreira está agora disponível no canal Na Estrada Films no YouTube, com legendas em português. Os episódios trazem momentos de várias fases da carreira. Os shows no Brasil e imagens das gravações dos álbuns aparecem no material. Os capítulos detalham a trajetória de Alanis, quem ela é como performer e o processo criativo dos discos, destacando o potencial da música como um meio de comunicar mensagens ao público.


De Sandy & Junior a Michael Jackson
Além de Alanis Morissette, o canal Na Estrada Films já produziu documentários sobre grandes nomes da música internacional. Madonna, Laura Pausini, Fiona Apple e Michael Jackson foram alguns deles. Os documentários sobre grandes nomes da música nacional também alcançaram grande repercussão, inclusive, com os próprios artistas. Em 2019, por exemplo, o cantor Xororó mencionou em entrevista ao GShow ter assistido a uma "matéria fantástica" de 1h46min sobre a dupla Sandy & Junior. O filme foi o primeiro produzido pelo Na Estrada Films.

Em 2020, depois de ser noticiada por alguns dos principais sites de notícias do país, a série documental sobre o grupo Rouge foi reconhecida por duas das cinco integrantes da girlband. Fantine Thó chegou a publicar no Instagram Stories a respeito do trabalho. Na mesma rede social, Aline Wirley enviou mensagens de áudio parabenizando o jornalista. Além disso, os vídeos recebem diariamente grande apoio dos fãs dos artistas homenageados, que compartilham o conteúdo por toda a internet.

A história do "Na Estrada Films"
A paixão de Kevin pelo audiovisual começou cedo aos 11 anos, fazendo os primeiros roteiros e edições de vídeos. "Quando ainda era garoto, já com esta ideia de realizar algo próprio, costumava fazer anotações para futuros projetos. Tudo como um grande hobby feito em um computador simples da minha casa", disse. Uma década depois decidiu criar o Na Estrada Films para falar de sua outra paixão: a música. As produções são realizadas de modo totalmente solo pelo jornalista, incluindo pesquisa aprofundada, montagem, mixagem de áudio, tradução e legendas. Os docs priorizam o "Lado B" da carreira de grandes artistas.


"The Couch". Disponível gratuitamente em Na Estrada Films (Canal no YouTube). Episódios: quatro capítulos, com legendas em português. Assista ao doc no link: https://www.youtube.com/watch?v=TjUb7yEomqY



sábado, 5 de agosto de 2023

.: Precisamos falar de Elza Soares, "a Voz do Milênio", para crianças


"Elza: a Voz do Milênio", lançamento da VR Editora, mostra como a cantora foi resistência e exemplo de talento por gerações


Ser mulher não é fácil. Preta, então... Elza Soares sabia que precisaria travar uma batalha para conquistar uma vida mais justa e livre a todas. Com o objetivo de manter vivo o legado da “mulher do fim do mundo”, a VR Editora lança, em agosto, a biografia para o público infantil "Elza: a Voz do Milênio", escrito por Nina Rizzi, com ilustrações de Edson Ikê.

Da infância pobre, os vários lutos parentais, os tempos da ditadura militar, os relacionamentos conturbados, ao estrelato internacional. A história de Elza Soares agora pode ser acessada de maneira lúdica pelas crianças, que manterão vivo o legado da “voz da resistência” por gerações. 

Com texto de Nina Rizzi e desenhos feitos por Edson Ikê, esse recorte traz informações, curiosidades, fatos e dados biográficos da intérprete, como o casamento precoce aos 12 anos, a perda do filho por desnutrição, o sequestro da filha, os programas de calouros e em orquestras, o fato de cantar de graça na rádio e o casamento com Mané Garrincha.

A autora também se preocupou com detalhes não tão conhecidos pelo grande público, como o alfinete que Elza carregava para lembrar sempre de onde veio, o barulho do louva-deus que a fez apreciar os sons desde nova até o rapto da filha Dilma e o reencontro décadas mais tarde. Compre o livro "Elza: a Voz do Milênio", escrito por Nina Rizzi, com ilustrações de Edson Ikê, neste link.



"Inspirada pelo chiado do louva-a-deus, a cada vez que pegava uma lata d’água no chão e colocava na cabeça, ela soltava uns ruídos. Percebendo que havia suingue, brincava com os sons fazendo improvisos vocais. Elza ouvia música em todas as coisas"
. (
"Elza: a Voz do Milênio", p. 6)


A obra proporciona o contato das crianças com o contexto político-social do país, desde a infância na Favela da Moça Bonita, a decisão de ser cantora – ainda menina quando ajudava a mãe a lavar roupas para fora –, as seis décadas de canções interpretadas com a alma e a história de uma mulher negra até a morte, em janeiro de 2022.

Mais do que apresentar a trajetória de superação, a intenção do livro é dar aos pequenos a oportunidade de entrarem em contato com diversas perspectivas do legado deixado por Elza Soares, entre elas, talvez a mais importante: a luta incansável pela igualdade racial e um mundo sem discriminação.

Ao compreenderem o curso dos acontecimentos, crianças e adultos terão a oportunidade de conhecer a personalidade desta voz rouca, rascante e cheia de balanço, de alguém que esteve à frente de seu tempo. Garanta o seu exemplar de "Elza: a Voz do Milênio", escrito por Nina Rizzi, com ilustrações de Edson Ikê, neste link.

Sobre a autora
Nina Rizzi
, assim como a Elza Soares, já fez muitas coisas: foi babá, faxineira, garçonete, costureira, manicure e até vendeu artesanato na praia. Sempre gostou de ler e de estudar, por isso tornou-se professora, escritora e tradutora. Escreveu vários livros, entre eles o infantil "A Melhor Mãe do Mundo". Acredita muito na vida e na força da comunidade. Tem um vozeirão e gosta bastante de cantar, mas por enquanto só no banheiro.

Sobre o ilustrador
Edson Ikê, artista gráfico e músico. Sempre se encantou com os sons e, ouvindo jazz, nunca parou de estudar, seja nas artes visuais ou sonoras. No Conde Favela Sexteto, toca trompete, o que já rendeu uma aparição no filme "Elis", cinebiografia da cantora Elis Regina. Teve o prazer de ilustrar a potente história de Elza Soares, e o clima de samba e jazz sempre embalaram seus desenhos, traços e sonoridades.

.: Filme "Guerra entre Herdeiros" mostra disputa por herança no Cineflix Santos


Cineflix Santos estreia a comédia "Guerra entre Herdeiros" ("The State"). Com roteiro e direção de Dean Craig, o filme traz no elenco Toni Collette, Anna Faris, Kathleen Turner, David Duchovny, Ron Livingston e Rosemarie DeWitt, que prometem fazer o público dar boas risadas. Conta a história de Macey e Savanna, duas irmãs sem muita sorte e com uma cafeteria à beira da falência que bolam um plano perfeito para conquistar a matriarca autoritária e ranzinza da família, que está doente. Elas só não esperavam que outros parentes teriam exatamente a mesma ideia.

Seguem em cartaz o megasucesso "Barbie", dirigido por Greta Gerwig e protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling sobre a boneca mais carismática do mundo, que leva o público para Barbilândia. Para os fãs da Barbie que quiserem guardar uma lembrança do filme, a Cineflix tem um display nos cinemas da rede com a caixa da Barbie, na qual os fãs podem entrar para tirar fotos.

"Oppenheimer" é outro grande sucesso deste ano. Os espectadores podem assistir ao longa de Christopher Nolan, estrelado por Cillian Murphy e com Robert Downey Jr., Florence Pugh, Josh Hartnett, Emily Blunt e Matt Damon no elenco. O longa-metragem relata a história da vida do físico novaiorquino que impulsionou o estudo da física quântica. No auge da Segunda Guerra Mundial, com um um grupo de cientistas, ele criou e disparou a primeira bomba nuclear da história, que após lançada, em 1945, foi decisiva para a mudança nefasta dos rumos da humanidade. 

Também segue em cartaz o filme de ação "Missão Impossível 7: Acerto de Contas - Parte Um", que estreou no topo das bilheterias brasileiras, já arrecadou US$ 235 milhões globalmente e se tornou a melhor estreia da franquia. O sétimo longa da saga protagonizada por Tom Cruise é dirigido por Christopher McQuarrie e traz Ethan Hunt em mais uma aventura eletrizante contra inimigos perigosos. O elenco conta ainda com Rebecca Ferguson (Ilsa Faust), Simon Pegg (Benji Dunn) e Luther Stickell (Ving Rhames). 

Para animar as férias da criançada, o sucesso "Elementos", animação dos estúdios Disney Pixar dirigida por Peter Sohn, também segue em cartaz, contando a história de habitantes de uma cidade que devem conviver com as diferenças.

O portal Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana no Cineflix Santos


"Guerra entre Herdeiros" ("The State")Ingressos on-line neste link
Gênero: comédia. Classificação: 14 anos. Duração: 1h30. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Diamond Filmes. Roteiro e direção: Dean Craig. Elenco: Toni Collette, Anna Faris, Kathleen Turner, David Duchovny, Ron Livingston e Rosemarie DeWitt. Sinopse: Macey e Savanna são duas irmãs sem muita sorte e com uma cafeteria à beira da falência. Elas bolam um plano perfeito para conquistar a matriarca autoritária e ranzinza da família, que está doente. Elas só não esperavam que outros parentes teriam exatamente a mesma ideia.

Sala 3 (dublado) 
27/7/2023 - Quinta-feira: 15h10
28/7/2023 - Sexta-feira: 15h10
29/7/2023 - Sábado: 15h10
30/7/2023 - Domingo: 15h10
31/7/2023 - Segunda-feira: 15h10
1/8/2023 - Terça-feira: 15h10
2/8/2023 - Quarta-feira: 15h10

Sala 1 (legendado) 
27/7/2023 - Quinta-feira: 21h00
28/7/2023 - Sexta-feira: 21h00
29/7/2023 - Sábado: 21h00
30/7/2023 - Domingo: 21h00
31/7/2023 - Segunda-feira: 21h00
1/8/2023 - Terça-feira: 21h00
2/8/2023 - Quarta-feira: 21h00

Trailer de "Guerra entre Herdeiros"

Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Barbie"Ingressos on-line neste link
Gênero: fantasia. Classificação: 12 anos. Duração: 1h55. Ano: 2023.  Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Roteiro: Greta Gerwig e Noah Baumbach. Direção: Greta Gerwig. Elenco: Margot Robbie (Barbie), Ryan Gosling (Ken), Emma Mackey, Simu Liu, Dua Lipa. Sinopse: Depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade.

Sala 3 (dublado) 
3/8/2023 - Quinta-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20
4/8/2023 - Sexta-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20
5/8/2023 - Sábado: 15h20 - 17h50 - 20h20
6/8/2023 - Domingo: 15h20 - 17h50 - 20h20
7/8/2023 - Segunda-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20
8/8/2023 - Terça-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20
9/8/2023 - Quarta-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20

Sala 1 (legendado) 
3/8/2023 - Quinta-feira: 18h20 - 20h50
4/8/2023 - Sexta-feira: 18h20 - 20h50
5/8/2023 - Sábado: 18h20 - 20h50
6/8/2023 - Domingo: 18h20 - 20h50
7/8/2023 - Segunda-feira: 18h20 - 20h50
8/8/2023 - Terça-feira: 18h20 - 20h50
9/8/2023 - Quarta-feira: 18h20 - 20h50

Trailer de "Barbie"


"Oppenheimer"Ingressos on-line neste link
Gênero: drama de guerra. Classificação: 16 anos. Duração: 3h00. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Roteiro e direção: Christopher Nolan. Elenco: Cillian Murphy, Robert Downey Jr., Florence Pugh, Emily Blunt, Matt Damon,Jack Quaid, Devon Bostick, Rami Malek. Sinopse: o físico J. Robert Oppenheimer trabalha com uma equipe de cientistas durante o Projeto Manhattan, levando ao desenvolvimento da bomba atômica.

Sala 1 (dublado) 
3/8/2023 - Quinta-feira: 14h50
4/8/2023 - Sexta-feira: 14h50
5/8/2023 - Sábado: 14h50
6/8/2023 - Domingo: 14h50
7/8/2023 - Segunda-feira: 14h50
8/8/2023 - Terça-feira: 14h50
9/8/2023 - Quarta-feira: 14h50

Sala 4 (legendado) 
3/8/2023 - Quinta-feira: 17h00 - 20h30
4/8/2023 - Sexta-feira: 17h00 - 20h30
5/8/2023 - Sábado: 17h00 - 20h30
6/8/2023 - Domingo: 17h00 - 20h30
7/8/2023 - Segunda-feira: 17h00 - 20h30
8/8/2023 - Terça-feira: 17h00 - 20h30
9/8/2023 - Quarta-feira: 17h00 - 20h30

Trailer de "Oppenheimer"



"Elementos"Ingressos on-line neste link
Gênero: animação e aventura. Classificação: livre. Duração: 1h42. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Walt Disney Studios. Roteiro: John Hoberg, Kat Likkel e Brenda HsuehDireção: Peter Sohn. Elenco: Leah Lewis (Ember Lumen), Mamoudou Athie (Wade), Catherine O’Hara (Brook Ripple), Wendi McLendon-Covey (Gale Cumulus). Sinopse: Em uma cidade onde os habitantes de fogo, água, terra e ar convivem, uma jovem mulher flamejante e um rapaz que vive seguindo o fluxo descobrem algo surpreendente, porém elementar: o quanto eles têm em comum. 

Sala 4 (dublado) 
3/8/2023 - Quinta-feira: 14h30
4/8/2023 - Sexta-feira: 14h30
5/8/2023 - Sábado: 14h30
6/8/2023 - Domingo: 14h30
7/8/2023 - Segunda-feira: 14h30
8/8/2023 - Terça-feira: 14h30
9/8/2023 - Quarta-feira: 14h30

Trailer de "Elementos"


"Missão Impossível 7: Acerto de Contas - Parte Um"Ingressos on-line neste link
Gênero: ação, aventura e espionagem. Classificação: 12 anos. Duração: 2h42. Ano: 2023.  Idioma: inglês. 
Distribuidora: Paramount Pictures. Roteiro: Christopher McQuarrie, Erik JendresenDireção: Christopher McQuarrie. Elenco: Ving Rhames, Tom Cruise, Simon Pegg. Sinopse: Ethan Hunt, agente do FMI, aventura-se novamente em "Missão Impossível - Acerto de Contas Parte 1", sétimo longa da série de filmes "Missão Impossível".

Sala 2 (legendado)
3/8/2023 - Quinta-feira: 17h40
4/8/2023 - Sexta-feira: 17h40
5/8/2023 - Sábado: 17h40
6/8/2023 - Domingo: 17h40
7/8/2023 - Segunda-feira: 17h40
8/8/2023 - Terça-feira: 17h40
9/8/2023 - Quarta-feira: 17h40

Trailer de "Missão Impossível 7: Acerto de Contas Parte Um"

.: Bianca Del Rio volta ao Brasil em grande espetáculo no Espaço Unimed


O Espaço Unimed, uma das principais casas de shows do Brasil, recebe Bianca Del Rio, que é hoje um dos nomes mais importantes do universo drag e da comunidade LGBTQIAP+ global, sendo considerada pelo The New York Times como "a Joan Rivers do mundoDrag". A apresentação de "Bianca Is Back!" será uma das poucas oportunidades de vê-la, já que fará apenas quatro shows neste ano, ocorrerá em São Paulo, no dia 1° de novembro de 2023.

O inédito show especial da vencedora da sexta temporada de "RuPaul's Drag Race" ao Brasil marcará o seu retorno aos palcos após quase dois anos, em que esgotou todos os ingressos (em poucas horas) para as três sessões do seu aclamado espetáculo "Unsanitized" em São Paulo, no Teatro Bradesco. E, mais do que isso, entrará para a lista de feitos impressionantes da artista. Afinal, Bianca foi a primeira drag queen a ser a atração principal da Wembley Arena em Londres e do renomado Carnegie Hall em Nova Iorque. Agora, terá o título de maior espetáculo já realizado por uma drag internacional no território brasileiro.

Essa será uma das poucas oportunidades de vê-la ao vivo. Neste ano, ela fará apenas quatro shows, apesar de, indiscutivelmente, quebrar recordes de vendas no mundo inteiro e ser uma unanimidade por onde passa - com sua última turnê, foram 128 shows, 99 cidades, 27 países e 6 continentes. Por ser fã do nosso país, não pensou duas vezes ao eleger São Paulo para receber um deles. 

Mas é Roy Haylock, nascido em Nova Orleans, nos Estados Unidos, que é o responsável por dar vida à carismática personagem. Com um humor inteligente, ácido e sagaz, ele conquistou, com o seu altergo, feitos impressionantes: estreou uma sequência de longa-metragens, os aclamados "Hurricane Bianca" e "Hurricane Bianca 2: From Russia with Hate", ambos disponíveis na Netflix; cativou a todos com os seus especiais de comédia "Rolodex Of Hate" e "Not Today Bianca"; lançou seu próprio removedor de maquiagem, o "The Bianca Remover" - que é atualmente um dos produtos de beleza mais vendidos no site da Amazon - lançou uma marca de vodca, a "Holy Vodka Bianca Del Rio"; além de escrever um livro, o best-seller "Blame It On Bianca Del Rio", lançado pela editora Harper Collins em 2018.


Serviço
Bianca Del Rio com “Bianca is Back” no Espaço Unimed. Show: Bianca Del Rio com “Bianca is Back” no Espaço Unimed.Data: 1° de novembro de 2023 (véspera de feriado). Abertura da casa: 19h. Início do show: 21h. Local:  Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda / São Paulo). Acesso para deficientes: sim. Classificação:18 anos. Ingressos: Setor Platinum: R$ 500,00 (inteira) e R$ 250,00 (meia)  |  Setor Azul Premium: R$ 450,00 (inteira) e R$ 225,00 (meia)  | Setor Azul: R$ 400,00 (inteira) e R$ 200,00 (meia)  | Setores A e B: R$ 400,00 (inteira) e R$200,00 (meia)  |  Setores C e D: R$ 360,00 (inteira) e R$180,00 (meia) I Setores E, F G e H: R$ 320,00 (inteira) e R$160,00 (meia)  | Setores I, e J: R$ 280,00 (inteira) e R$140,00 (meia) |  Setor K:  R$ 200,00  (inteira) e R$100 (meia) | Camarotes A e B: R$ 400,00 (inteira e individual) I Mezanino: R$ 350,00 (inteira) e R$175,00 (meia). Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço Unimed (de segunda a sábado, das 10h às 19h - sem taxa de conveniência) ou online  pelo site da Sympla. Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito e débito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Redeshop. Cheques não são aceitos. Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de audio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.

.: Visto por mais de 16 mil pessoas, "O Pequeno Príncipe" reestreia em SP


Com direção e adaptação de Ian Soffredini, espetáculo inspirado no clássico de Antoine de Saint-Exupéry mistura a presença de atores com bonecos e utiliza técnica de teatro com luz negra. Foto: Will Siqueira

A bem-sucedida adaptação dirigida por Ian Soffredini para o clássico infantil "O Pequeno Príncipe" reestreia em cartaz em São Paulo. O espetáculo, que já foi visto por mais de 16 mil pessoas, ganha nova temporada no Teatro das Artes, entre os dias 5 de agosto e 30 de setembro, com apresentações aos sábados e domingos, às 15h.

A peça, que encanta adultos e crianças com a mistura entre teatro com luz negra, bonecos e a presença de atores, é uma adaptação da obra homônima escrita pelo aviador francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), publicada em 1943. O livro se tornou um clássico da literatura universal, traduzido em mais de 220 idiomas e dialetos. 

Na trama, o Pequeno Príncipe mora no asteroide B-612 com uma rosa, baobás e três vulcões. Um dia ele pega carona numa revoada de pássaros e vai conhecer novos mundos e pessoas. Depois de passar por diversos planetas e conhecer inusitados personagens, como, o Rei, o Homem de Negócios e o Vaidoso, acaba caindo no planeta Terra, em pleno deserto do Saara. Na Terra conhece o narrador, que coincidentemente sofreu uma queda de avião no mesmo local.

Ian Soffredini conta que ao adaptar a obra literária preservou ao máximo as imagens poéticas sugeridas pelo autor. “O livro começa contando a história do aviador e depois conta a história do Pequeno Príncipe. Eu fui direto à história do Pequeno Príncipe, destacando a ação e o que acontece com ele”, explica o diretor. A adaptação mostra a viagem do personagem pelos planetas e depois as experiências dele na Terra, destacando a sensibilidade e a visão poética sobre a vida e as relações, que é um dos pontos fortes da obra de Saint-Exupéry.

A montagem leva o conteúdo da obra para um mundo de sonho e fantasia, por meio de uma estética visual rica, colorida, capaz de despertar a imaginação das crianças e emocionar os adultos. Assim como a obra literária, a peça se comunica com o público de todas as idades. O elenco conta com a participação de Patrick Aguiar, Amanda Zicchi Alana Bortolini, Thiago Toledo, Ana Cecília Moretto e Roana Paglianno e Isabela Alcântara. Compre o livro da peça "O Pequeno Príncipe", com dramaturgia de Ian Soffredini, neste link. 


Sinopse do espetáculo
"O Pequeno Príncipe" mora no asteroide B-612 com uma rosa, baobás e três vulcões. Um dia ele pega carona numa revoada de pássaros e vai conhecer novos mundos e pessoas. Depois de passar por diversos planetas e conhecer inusitados personagens, como, o Rei, o Homem de Negócios e o Vaidoso, acaba caindo no planeta Terra, em pleno deserto do Saara. Na Terra conhece o narrador, que coincidentemente sofreu uma queda de avião no mesmo local.

Ficha técnica
Espetáculo "O Pequeno Príncipe". Dramaturgia e direção: Ian Soffredini. Baseado no livro de Antonie de Saint-Exupéry. Elenco: Patrick Aguiar, Amanda Zicchi Alana Bortolini, Thiago Toledo, Ana Cecília Moretto e Roana Paglianno e Isabela Alcântara. Direção de arte: Sidnei Caria. Cenografia, figurino, bonecos e máscaras: Sidnei Caria, Silas Caria e Tete Ribeiro. Costureira: Cidinha André. Direção de bonecos: Wanderley Piras. Música original: Ricardo Severo. Fotografia, direção de fotografia: Will Siqueira. Desenho de luz: Diego Rocha. Produção executiva e administração: Will Siqueira. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Criação: Marjorie Costa. Equipe técnica: Diego Rocha e Vinicius Souza. Realização: Jornaleiro Participações e Serviços Teatrais.


Serviço
Espetáculo "O Pequeno Príncipe". Temporada: 5 de agosto a 30 de setembro, aos sábados e domingos, às 15h. Teatro das Artes – Shopping Eldorado – Avenida Rebouças, 3970 - Store 409, Pinheiros/São Paulo. Ingressos: R$100 (plateia) e R$80 (balcão). Duração: 50 minutos. Classificação indicativa: 3 anos.

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