domingo, 2 de março de 2025

.: Crítica: "O Brutalista" entrega a arte de fazer cinema com drama de engenheiro

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


"O Brutalista", drama com dez indicações ao Oscar 2025, incluindo a categoria principal, a de Melhor Filme, envolve o público ao longo das 3 horas e 35 de duração, além da pausa de 15 minutos. Em cartaz na telona Cineflix Cinemas, a produção aparenta contar a história real do engenheiro húngaro László Toth (Adrien Brody) e sua esposa Erzsébet (Felicity Jones) fogem da guerra. Todavia, "O Brutalista" é uma trama ficcional.

Contudo, o reencontro dos dois acontece após muitas vivências de László que tenta retomar a carreira de sucesso feita em seu país. Distantes e sem conhecimento de como cada um está, de fato, ainda que conversem constantemente por cartas, as surpresas são impactantes. Enquanto que Erzsébet muda fisicamente, passando a viver numa cadeira de rodas, László é corroído internamente. Mudando completamente seu modo de ser e agir.

A produção que transpira a arte do cinema na fotografia, também reforça a discrepância monetária entre as pessoas, ainda que se tenha conhecimento, quando não se tem dinheiro, quem brinca, mandando e desmandando é o senhor com muito dinheiro. De fato, para conseguir ser alguém na vida, quando não se tem boas condições financeiras, o caminho é muito mais árduo. O de László não é diferente, ainda mais sendo um estrangeiro.

Outro ponto marcante do longa dirigido por Brady Corbet é a canção, a qual arrepia e comove, surgindo como uma clássica, algo parecido com a do filme "Carruagem de Fogo". A parceria Adrien Brody, Felicity Jones, Guy Pearce em cena é de tirar o chapéu, entregam pura interpretação sempre despertando algum sentimento no público. O filme é completamente imperdível!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa


da sua cidade no app ou site a partir 
deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"O Brutalista" (The Brutalist). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 18 anos. Duração: 3h35. Direção: Brady Corbet. Roteiro: Brady Corbet, Mona FastvoldElenco: Adrien Brody, Felicity Jones, Guy Pearce. Sinopse: Arquiteto visionário foge da Europa pós-Segunda Guerra e chega aos Estados Unidos para reconstruir sua vida, carreira e casamento. Sozinho em um novo país, ele se estabelece na Pensilvânia, onde um rico e proeminente industrial reconhece seu talento. Confira os horários: neste link

Trailer "O Brutalista"





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.: Crítica: "Um Completo Desconhecido" agrada, mas não chega a ser filmaço


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


A cinebiografia "Um Completo Desconhecido", com oito indicações ao Oscar 2025, incluindo as categorias, Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante acontece de modo agradável, em 2 horas e 20 minutos, na telona Cineflix Cinemas, ao contar a história no meio musical do talentoso e revolucionário cantor, compositor e escritor americano Bob Dylan que hoje tem 83 anos.

Com direção de James Mangold ("Wolverine - Imortal" e "Indiana Jones e o Chamado do Destino"), a produção leva o público para o influente cenário musical de Nova York do início dos anos 60, fazendo o caminho de Dylan, o jovem músico de Minnesota, com somente 19 anos, cruzar com o de Pete Seeger (Edward Norton, "O Incrível Hulk", 2008), ao procurar por Woody Guthrie (Scoot McNairy, "Não Fale o Mal"). 

Em meio a histórias de amores e desamores, o rapaz caminha rumo à ascensão no meio musical. Ganhando fama por meio do folk, chegando ao topo das paradas com fãs o perseguindo aos gritos, culminando na performance inovadora de rock and roll elétrico no Festival Folclórico de Newport em 1965. O que fica marcado como um dos momentos mais transformadores da música do século XX.

A produção dirigida e roteirizada por James Mangold entrega grande atuação de Timothée Chalamet e Monica Barbaro (Joan Baez), fazendo com que o público não perceba o tempo passar enquanto tudo acontece. Todavia, "UmCompleto Desconhecido" não conquista um lugar entre os grandes filmes biográficos recentemente produzidos, como por exemplo, "Elvis" (2022). De toda forma, vale a pena conferir nos cinemas!

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"Um Completo Desconhecido" (A Complete Unknown). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, musical, cinebiografiaClassificação: 14 anos. Duração: 2h20. Direção: James Mangold. Roteiro: James MangoldElenco: Timothée Chalamet, Edward Norton, Elle Fanning. Sinopse: Cinebiografia do cantor Bob Dylan. Confira os horários: neste link

Trailer "Um Completo Desconhecido"




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.: Crítica: "Sing Sing" emociona, mas remete ao francês "A Noite do Triunfo"

.: Crítica: "Sing Sing" emociona, mas remete ao francês "A Noite do Triunfo"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


O drama "Sing Sing", indicado ao Oscars 2025 em três categorias, Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Canção Original, entrega veracidade ao ser inspirado em pessoas reais que estão atrás das grades e buscam nova vida participando do programa de reabilitação através das artes. Contudo, mesmo seguindo por rumo diferente, em muito remete ao filme francês "A Noite do Triunfo", adaptado ao cinema italiano sob o título "Obrigado, Rapazes". 

No entanto, a produção americana tem seu mérito com uma nova trama. Assim, o público conhece Divine G (Colman Domingo, de "A Cor Púrpura", 2024), líder de um grupo de presidiários envolvidos na criação de espetáculos teatrais que também batalha para conseguir a tão desejada liberdade e sair do Centro Correcional de Sing Sing, uma das prisões de segurança máxima mais famosas do mundo.

O longa de 1 hora de 47 minutos de duração emociona, muito também por colocar ao lado do ator Colman Domingo (John "Divine G" Whitfield), Clarence "Divine Eye" Maclin interpretando ele mesmo, assim como o elenco de apoio, composto por ex-prisioneiros que também foram ex-alunos do programa RTA, retratando a si mesmos. Vale a pena conferir!


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"Sing Sing" (Sing Sing). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, prisãoClassificação: 14 anos. Duração: 1h47. Direção: Greg Kwedar. Roteiro: Clint Bentley, Greg Kwedar. Elenco: Colman Domingo, Clarence Maclin, Sean San José Paul Raci Sinopse: Preso por um crime que não cometeu, Divine G encontra um propósito ao atuar em um grupo de teatro junto com outros detentos, incluindo um novato desconfiado. Confira os horários: neste link

Trailer "Sing Sing"




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.: Crítica: animação "Flow" é exercício de observação e aula de resiliência

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


"Flow", uma animação produzida num programa gratuito, com duas indicações ao Oscars 2025, tanto na categoria Melhor Animação quanto Melhor Filme Internacional, faz o público se afeiçoar ao protagonista, um gato preto, sem nome, que, junto de outros animais, nos seus instintos primitivos (ainda que os bichos saibam velejar com excelência), tentam se salvar estando diante de uma inundação que submerge onde vivem.

Sem falas, do início ao fim, os animais são o que são, sem a necessidade de humanização. Embora, certa parte do público torça a cara pelo fato de o filme ser identificado como "dublado" e não apresentar um diálogo que seja, "Flow" é certeiro ao deixar seu recado sobre as mudanças climáticas e a importância de superar as diferenças.

Em 1 hora e 25 minutos, a produção de cores sóbrias, também entrega sequências bastantes solares. Com facilidade, "Flow" leva o público para o alto, no céu e até para baixo da água. Tudo acontece de modo eletrizante, o que envolve do início ao fim. O longa que se comunica sem palavras abraça a todas as idades numa aventura cheia de ensinamentos. Vale a pena conferir!

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"Flow" (Flow). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h25. Direção: Gints Zilbalodis. Roteiro: Gints Zilbalodis, Matīss KažaSinopse: Após sua casa ser destruída por uma inundação, um gato solitário se refugia em um barco e precisa conviver com diversas espécies, superando suas diferenças. Confira os horários: neste link

Trailer "Flow"





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.: Piores: e os vencedores do Framboesa de Ouro 2025 foram...

 

Os piores do cinema em 2025 foram revelados. Os vencedores do Framboesa de Ouro foram divulgados na tarde da sexta-feira, dia 28 de fevereiro, dias antes do Oscar. Confira a lista completa de vencedores no Framboesa de Ouro 2025!


Pior Filme

“Madame Teia” - VENCEDOR

“Borderlands”

“Coringa: Delírio a Dois”

“Megalópolis”

“Reagan”


Ator

Jerry Seinfeld, “A Batalha do Biscoito Pop-Tart” - VENCEDOR

Jack Black, “Querido Papai Noel”

Zachary Levi, “Harold e o Lápis Mágico”

Joaquin Phoenix, “Coringa: Delírio a Dois”

Dennis Quaid, “Reagan”


Atriz

Dakota Johnson, “Madame Teia” - VENCEDORA

Cate Blanchett, “Borderlands”

Lady Gaga, “Coringa: Delírio a Dois”

Bryce Dallas Howard, “Argylle”

Jennifer Lopez, “Atlas”


Ator Coadjuvante

“Jon Voight, “Megalópolis”, “Reagan”, “Shadow Land” e “Strangers” - VENCEDOR

Jack Black, “Borderlands”

Kevin Hart, “Borderlands”

Shia LaBeouf, “Megalópolis”

Tahar Rahim, “Madame Teia”


Atriz Coadjuvante

Amy Schummer, “A Batalha do Biscoito Pop-Tart” - VENCEDORA

Ariana DeBose, “Argylle” e “Kraven, O Caçador”

Leslie Anne Down, “Reagen”

Emma Roberts, “Madame Teia”

FKA Twigs, “O Corvo”


Diretor

Francis Ford Coppola, “Megalópolis” - VENCEDOR

S.J. Clarkson, “Madame Teia”

Todd Phillips, “Coringa: Delírio a Dois”

Eli Roth, “Borderlands”

Jerry Seinfeld, “A Batalha do Biscoito Pop-Tart”


Combo em tela

Joaquin Phoenix e Lady Gaga em “Coringa: Delírio a Dois” - VENCEDOR

Quaisquer dois personagens detestáveis (mas especialmente Jack Black), “Borderlands”

Quais dois “atores cômicos” sem graça, “A Batalha do Biscoito Pop-Tart”

O elenco inteiro de “Megalópolis”

Dennis Quaid e Penelope Ann Miller (como Ronnie e Nancy), “Reagan”


Prequela, refilmagem, cópia ou sequência

“Coringa: Delírio a Dois” - VENCEDOR

“O Corvo”

“Kraven, O Caçador”

“Mufasa: O Rei Leão”

“Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes”


Roteiro

“Madame Teia” - VENCEDOR

“Coringa: Delírio a Dois”

“Kraven, o Caçador”

“Megalópolis”

“Reagan”


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.: Resenha: "Madame Teia" é bom início para a heroína dos aracnídeos

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.: Crítica: "Megalópolis" é mega mesmo retratando o poder cíclico da vida

.: Crítica: "Kraven, o Caçador" é um super começo para um tremendo vilão

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.: Entrevista com Diogo Almeida, ator, psicólogo e ex-"BBB": "Eu me joguei"


Na entrevista, Diogo Almeida conta se pretende manter o relacionamento com Aline Patriarca fora do jogo, palpita sobre quais podem ser os novos aliados de Vilma com sua saída e desenha seu pódio ideal para a grande final do "Big Brother Brasil". Foto: Globo/ Léo Rosario

Ator e psicólogo, Diogo Almeida foi convidado a entrar como Camarote no "BBB 25" e não titubeou ao escolher quem levaria como dupla: Vilma Nascimento, mãe dele, que já tinha o sonho de participar do reality show e até mesmo uma inscrição iniciada como Pipoca. O desfecho da trajetória, no entanto, não foi conjunto: o jogo separou as duplas e, já traçando rotas individuais, eles foram parar no mesmo paredão, ao lado de Vitória Strada. Como resultado, Diogo foi eliminado com 43,93% dos votos do público, enquanto Vilma permanece na disputa pelo primeiro lugar.

Ele saiu do confinamento, mas não sem antes protagonizar discussões, ganhar uma liderança, escapar da berlinda em provas "Bate e Volta" e ainda viver um relacionamento com Aline Patriarca. "Eu não estava preparado, mas eu queria muito entrar no 'BBB' e aprender a jogar. E queria mergulhar nessa história sendo eu mesmo, sem personagem. Errei, acertei, e acho que acertei muito mais do que errei. Quando errei, pedi desculpas, porque é assim que a gente faz na vida. Se eu estava sendo eu lá dentro, eu não poderia fazer diferente", analisa o ator, pensando em tudo que viveu. Na entrevista a seguir, ele conta se pretende manter o relacionamento com Aline fora do jogo, palpita sobre quais podem ser os novos aliados de Vilma com sua saída e desenha seu pódio ideal para a grande final do "Big Brother Brasil"


Como foi participar do "BBB 25"?
Diogo Almeida - Antes de entrar, quando me perguntavam se eu estava preparado para o "BBB", eu dizia que não. Falavam: "Mas como assim você não está preparado?". A gente geralmente está preparado quando sabe o que vai encontrar do outro lado da porta. Eu estava entrando em um lugar que eu não sabia como estaria, não sabia quem estaria nem como era a dinâmica, com um jogo que eu nunca tinha jogado. Então, eu dizia que eu não estava preparado, mas eu queria muito entrar e aprender a jogar; entrei com esse pensamento. E outra coisa que eu dizia muito era que eu não queria levar o Diogo psicólogo nem o ator. Eu queria me despir deles dois e mergulhar nessa história sendo eu, sem personagem.


O confinamento e o jogo em si eram como você imaginava?
Diogo Almeida - Eu gostei muito dessa experiência, vivi momentos muito interessantes lá dentro, algo único. E estar com a minha mãe foi muito especial. Eu sou grato por poder proporcionar isso a ela, por poder viver esses 40 e poucos dias que a gente viveu lá juntos, participando de tudo que a gente participou, das dinâmicas, das festas, ver minha mãe se jogando também. Eu dei o melhor que eu podia dar durante esse tempo. Errei, acertei, e acho que acertei muito mais do que errei. Quando errei, pedi desculpas, porque é assim que a gente faz na vida. Se eu estava sendo eu lá dentro, eu não poderia fazer diferente.


Você entrou junto com a sua mãe. A separação das duplas impactou a sua estratégia rumo ao primeiro lugar? O que foi mais desafiador nessa ruptura? 
Diogo Almeida - Não me impactou tanto a separação. O que me assustava era a possibilidade de irmos eu e minha mãe ao paredão já com o jogo individual. Porque uma coisa é a gente estar em dupla e, se a gente sair no paredão, saem os dois. Outra coisa é a gente estar separado e ter que disputar entre si, disputar um líder, disputar qualquer prova ou ir juntos para o paredão. Esse quadro já tinha passado pela minha cabeça e era um quadro que eu não queria acessar. Mas, infelizmente, ou felizmente, a gente chegou nesse lugar. Eu saí, ela ficou e eu estou muito feliz porque ela está lá. Estou preocupado também, porque não tem como não me preocupar. Se quando estava lá eu ficava já preocupado com ela, imagina estando aqui fora agora. É um sonho para ela estar lá dentro. Ela tem um jeito peculiar de ser, assim como todo mundo tem o seu. Mas eu sei que ela está vivendo o que ela dizia anos atrás que gostaria de viver. Ela sempre falou que gostaria de estar no "BBB", de participar das festas, das provas, de deitar naquele gramado, sabe? Agora, vou fazer toda a movimentação aqui fora para contribuir positivamente para o tempo que ela ficar lá dentro. Espero que ela fique até o fim e seja vencedora desse "BBB". 

Algumas pessoas dentro da casa te acusaram de tentar manter um personagem, especialmente no início do jogo. Como você avalia essa afirmação? 
Diogo Almeida - Eu acho engraçado. Eu ouvi em alguns momentos: "ele é muito educado", "ele está fazendo tipo", "ele não é assim". Mas, na vida, eu me considero uma pessoa educada, e as pessoas dizem que eu sou mesmo. Às vezes, meu jeito é formal num primeiro contato; existe um processo, um tempo, até eu ficar mais à vontade com as pessoas. E eu vou ficando mais solto. Só que eu entendo que lá dentro o tempo é outro. Lá, em um dia parece que passaram, sei lá, três semanas. Então, talvez, o fato de as pessoas não estarem acostumadas - e não estou dizendo que elas são mal-educadas, tá? - com alguém ter um cuidado, ser educado ou se preocupar com coisas que, às vezes, outras pessoas não se preocupam, possa fazer com que olhem e desconfiem.

Você teve embates diretos com Camilla, Thamiris, Gracyanne e Vinícius. Quem você tinha como maior adversário no game? Era algum deles? 
Diogo Almeida - Desde que eu entrei na casa, eu percebi que o Vinícius tinha alguma questão comigo, mesmo sem eu ter dado motivos. Então, eu já fiquei muito atento a ele porque eu via que quando algum aliado dele se aproximava de mim, ele afastava essa pessoa. Teve até uma situação de eu estar na festa, já no final, com o Guilherme e ele querer levar o Gui. Eu até pensei: "Se ele leva essa pessoa daqui, ele me deixa sozinho na festa, né?". Se ele já tinha um incômodo com os aliados, imagina quando eu comecei a ficar com a Aline, a melhor amiga dele? Eu via na cara dele o desconforto, ele não precisava nem falar porque eu sentia. Mas eu estava me relacionando com ela e não queria ficar tendo embate com ele o tempo todo; eu tinha um respeito por ele porque ele era um grande amigo da Aline. Mas eu posso dizer que meu maior adversário era ele, sim. 


Como você vê o futuro do seu relacionamento com a Aline? Pretende manter a conexão aqui fora? 
Diogo Almeida - Fiquei sabendo da torcida que tem pela gente aqui fora... Eu me joguei. A gente é bem diferente um do outro, mas isso não nos impede de ter um relacionamento. Cada um tem uma personalidade, tudo certo. Eu falei lá dentro que a Aline é uma mulher que se eu encontrasse aqui fora, eu ficaria. Mas a diferença é que lá a gente fica e já mora de cara na mesma casa. E ela ainda com a sogra, né? (risos) Então, é bem complexo o negócio. Eu estava analisando tudo, gostando de ficar com ela, tendo uma troca bacana, momentos de brilho nos olhos. Sentia coisas boas dela, mas em alguns momentos nem tanto, e aí me gerava dúvida. Vou esperar ela sair para ver como as coisas vão acontecer. Mas o que eu vivi com ela lá dentro foi genuíno.

Embora tenha se separado da sua mãe, Vilma, quando o jogo ficou individual, vocês se mantiveram unidos no programa, seja na convivência, seja compartilhando estratégias ou analisando o jogo. Como acha que ela vai se comportar sem a sua presença, a partir de agora? 
Diogo Almeida - Eu acho que ela vai ficar mais solta. Eu quero mais que ela fale pro mundo, que ela se comunique, que ela evolua. Minha mãe é uma mulher batalhadora pra caramba. Eu tenho muito orgulho dela. Eu acredito que ela vá sentir um pouco a minha saída, obviamente, porque existia esse colo, esse lugar de quem acolhe, que, de alguma forma, eu também proporcionava a ela. Eu tenho isso em mim de ser acolhedor; quando precisei ser acolhido ela também me acolheu. E agora é ela por ela. Então, espero que ela tenha entendido o meu recado sobre aproveitar e que sempre tenha em mente que é o sonho dela estar ali. É a realização de um sonho, a oportunidade de mudar a configuração de vida dela, de ter mais qualidade de vida, poder seguir de uma forma mais confortável. Então, que ela possa seguir, ganhar prêmios e ser a vencedora desse programa. Quero muito que minha mãe, agora, com 68 anos, possa ter o conforto que ela sempre mereceu.


Quem você acha que pode se aliar à Vilma e ajudá-la a avançar no jogo, daqui por diante? 
Diogo Almeida - Estou com medo de ser Gracyanne (Barbosa), espero que não (risos). Porque a Gra, às vezes, ficava falando com a minha mãe, trocando, eu já via uma aproximação. Eu admirava esse carinho, isso para mim conta. Mas penso como boas aliadas para ela a Renata e a Eva. E também o Guilherme, talvez, porque o Gui não espera que venham a ele. Ele vai, ele fala, ele troca. Se for o Gui, eu vou ficar bem feliz porque é um cara que me passa coisas muito boas, apesar de a gente não ter trocado tanto lá dentro. 

 

Qual seria o seu pódio ideal da temporada, se pudesse escolher? 
Diogo Almeida - Vilmoca a vencedora do "BBB 25", se Deus quiser. Guilherme em segundo lugar e em terceiro, a Eva.

 
Já tem planos para o futuro pós-"BBB"? Algum projeto em mente? 
Diogo Almeida - Eu quero seguir trabalhando como ator, ser bem-sucedido na minha arte. Fazer novelas, protagonizar outras novelas. Fazer filmes, séries. E também trabalhar com comunicação, que é uma área com a qual eu me identifico muito. Quero poder ampliar esse lado, quem sabe, apresentando. É uma área que eu quero muito poder explorar.

 O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

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