sábado, 15 de março de 2025

.: Prepare a pipoca: cinema a R$ 12,00 no Cineflix no Dia do Consumidor


Poucas combinações são mais saborosas do que ir ao cinema e economizar. No Dia do Consumidor, gastar pouco dinheiro é a melhor pedida na hora de assistir a um filme em tele grande. E neste sábado, dia 15 de março, os cinéfilos poderão assistir a qualquer longa-metragem, em qualquer horário, por R$ 12,00 o ingresso. No Cineflix Santos, as atrações vão desde os vencedores do Oscar - "Ainda Estou Aqui", "Anora", "Conclave" e "Flow" - o sucesso do momento "Mickey 17" e as estreias da semana, "Código Preto", "Pequenas Coisas Como Estas" e "Vitória". Confira a programação completa do Cineflix Santos neste link.

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.: Na Livraria Caraíbas, Marcel Naves debate "Escuderia Mariscot"


O livro "Escuderia Mariscot - O Nome do Esquadrão da Morte" marca a estreia do jornalista premiado Marcel Naves na literatura. Leitores e público poderão debater, na Livraria Caraíbas, este livro intrigante com o autor, que trará curiosidades da vida do policial bandido, os bastidores da concepção do livro e do jornalismo policial.

A partir da vivência, ainda criança, nas redações de São Paulo, nos anos 1970, Marcel passa a conhecer de maneira muito peculiar um período importante da história do crime organizado, no Brasil, e detalhes de um dos seus principais personagens, descortinando os bastidores de um mundo violento.

A obra surpreende. Não se trata de uma pesquisa acadêmica ou tampouco uma biografia, mas o relato particular do autor diante do surgimento da Scuderie Le Cocq e dos últimos anos de vida de um dos seus mais polêmicos integrantes, Mariel Mariscot.

Marcel se debruçou em arquivos e processos, além de entrevistas, e o resultado é um texto envolvente, com nuances ficcionais, mas muito realista. A Scuderie Le Cocq, criada na década de 1960 por policiais do Rio de Janeiro, foi um dos grupos mais temidos do Brasil por muito tempo, até ser extinto judicialmente no início dos anos 2000. O policial bandido Mariel Mariscot fez história como personagem sempre presente nas coberturas policiais da época.

O grupo ganhou destaque na mídia a partir de assassinatos, cujos corpos eram abandonados tendo ao lado o famigerado cartaz de um crânio cruzado por duas tíbias e logo abaixo, em destaque, as letras E.M. (Esquadrão da Morte), sua assinatura inconfundível. As redações recebiam telefonemas anônimos informando sobre os crimes cometidos e a localização dos cadáveres, os ‘presuntos’. O alvo era a publicidade e, claro, mandar um recado.

Mariel Mariscot, conhecido por ser um dos 12 homens de ouro da Guanabara, teve participação ativa na Scuderie, na qual fez história até ser expulso por sua atuação excessivamente violenta. Entre seus feitos, amplamente destacados nos jornais, estão uma fuga a nado de Ilha Grande, presídio de segurança máxima da ditadura militar, e sua eterna desavença com o famoso bandido Lúcio Flávio, eternizado na obra do cineasta Hector Babenco, Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia. E, ainda, o comentário do jornalista Percival de Souza sobre o Esquadrão e o trabalho de Marcel Naves, e fotos de Mariel Mariscot. Como classificar Mariel: policial bandido ou um bandido policial? É essa pergunta que o livro tenta responder, neste trabalho de fôlego do experiente jornalista Marcel Naves.


Sobre o autor
Marcel Naves atuou nas rádios Bandeirantes, CBN, Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Eldorado e Estadão. Os prêmios Vladimir Herzog, Ayrton Senna de jornalismo e o reconhecimento da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), como melhor repórter, estão entre algumas das muitas conquistas obtidas em sua trajetória.


Sobre o livro
"Escuderia Mariscot - O Nome do Esquadrão da Morte", com fotografias e comentário do jornalista Percival de Souza. Gênero: literatura brasileira. Subgênero: biografia, jornalismo. Palavras-chave: crime organizado; investigação criminal; crimes reais; história. 14x21 cm. 212 p., ISBN 978-65-981557-1-1. São Paulo: Trajetórias. R$ 60,00. www.editoraoartifice.com.br - editora@editoraoartifice.com.br

Serviço
Encontro com o autor Marcel Naves na Livraria Caraíbas
Neste sábado, dia 15 de março, sábado, a partir das 15h00
Livraria Caraíbas - Rua Caraíbas, 586, Perdizes

sexta-feira, 14 de março de 2025

.: Elis 80 anos – Um talento de rara beleza, por Luiz Gomes Otero

Elis Regina. Foto: Pedro Martinelli

Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 


O ex-marido de Elis Regina, Cesar Camargo Mariano, disse em uma entrevista dada há alguns anos uma definição perfeita sobre ela. “Embora não soubesse, ela era um músico. Tinha todas as virtudes de um músico ao interpretar as canções”.

Isso resume de fato o que era o talento raro de Elis, que se estivesse viva completaria 80 anos no dia 17 de março. Desde os tempos dos festivais, quando praticamente decolou com o hit Arrastão. E mais tarde, nos anos 70, quando aprimorou ainda mais suas técnicas vocais e se uniu ao genial músico Cesar Camargo Mariano. São dessa fase álbuns antológicos com Falso Brilhante, Elis e Tom, Transversal do Tempo e Essa Mulher, que tem o hino da abertura democrática no País: O Bêbado e a Equilibrista.

Até mesmo sua fase final, com o disco que tem Trem Azul e o single Me Deixas Louca, Elis demonstrou sua qualidade. Um dos últimos hits foi composto por Guilherme Arantes (Aprendendo a Jogar), que levou a cantora a tocar novamente nas rádios.

Vou citar apenas três momentos que me impressionam até hoje: a canção Quero, do álbum Falso Brilhante, O Que Foi Feito Devera, em dueto com Milton Nascimento (do Clube da Esquina II) e Cinema Olympia, do álbum Ela de 1971.

É difícil imaginar como estaria Elis agora no alto de seus 80 anos – ela nos deixou precocemente com apenas 36 anos em 1982. Além de descobrir novos compositores, ela tinha o dom de transformar uma simples canção em um objeto de rara beleza, capaz de ser apreciado como um quadro de um pintor clássico.

Meu palpite é que ela estaria criando um selo próprio com os filhos João Marcello Boscoli, Pedro Mariano e Maria Rita, além de se associar em seus projetos musicais em família. Estaria literalmente com a faca e o queijo na mão para produzir e cantar o que quisesse. Enquanto nós, ouvintes, aguardaríamos suas novidades ansiosamente.


O que foi Feito Devera


Cinema Olympia


Quero



.: Gal Costa tem compacto raríssimo de 1972 relançado no streaming

Dois anos após sua partida, Gal Costa reafirma sua aura mítica em nossa música popular no ano em que completaria 80 primaveras. A prova disso é o frisson gerado com o lançamento surpresa da Universal Music Brasil nas plataformas digitais, na semana passada, do seu Compacto de 72.  Trata-se de um tape com três faixas registradas pela cantora em 1972, resgatadas pelo departamento de catálogo da companhia, em seu trabalho de digitalização de seu acervo para o digital.  

Após o megasucesso do show “Fat-al – Gal a todo vapor”, um marco na contracultura e no showbiz nacionais, Gal registrou esses fonogramas, noticiados à época pela imprensa.

O Compacto de 72 trazia no repertório, “A morte”, do amigo Gilberto Gil, com quem fez, até 1973, algumas apresentações na época do show “Gal Costa e Gilberto Gil”; “Vale quanto pesa”, de Luiz Melodia, compositor que ela acabara de lançar, incluindo “Pérola negra” no referido show “Fat-al”, e uma regravação de “O dengo que a nega tem”, do início da carreira de Dorival Caymmi – essa, em versão livre, repleta de improvisos viajantes, totalizando sete minutos e vinte segundos, bem ao espírito psicodélico da época.

Pelo frescor da voz e intensidade das interpretações, não é de se estranhar a comoção que este presente vêm causando em seus fãs. Uma artista verdadeiramente imortal.

Ouça e baixe aqui: http://umusicplay.lnk.to/Compacto1972

.: “Pesadelo na Cozinha”: Erick Jacquin lida com barata e grosseria de dono

Durante o programa, o proprietário chega a mandar os clientes embora após perder controle da situação. Jacquin inspeciona trabalho de Assad na cozinha. Crédito: Alexandre Battibugli/Band


A Band exibe na terça-feira (18), às 22h30, o sexto episódio de Pesadelo na Cozinha. Dessa vez, Erick Jacquin atende ao pedido de ajuda da Casa do Sírio, no bairro Butantã, zona oeste de São Paulo. Marido e mulher, Assad e Rose se juntaram no sonho de abrir um restaurante árabe com um toque mineiro - honrando as origens de ambos - para atraírem um público fiel. Só que a grosseria do proprietário, muitas vezes, não é tão convidativa para a clientela. A identidade visual do estabelecimento é outro ponto que deixa a desejar, isso quando não surge barata no local. 

O chef tem a missão de transformar o ambiente e lidar com todo o estresse e destempero do casal. Durante o processo, ele chama o cozinheiro Mohamad Hindi, participante da 1ª edição do MasterChef Brasil que tem origem libanesa, para experimentar o cardápio. A tentativa da equipe em impressioná-lo acaba ganhando contornos dramáticos, com direito até a comida queimada.

O desafio é intenso e será preciso se esforçar muito para mudar a cabeça dos donos e, dessa forma, melhorar esse espaço que necessita urgentemente de algo ainda mais genuíno para fazer sucesso.

Versão brasileira do formato britânico Kitchen Nightmares, Pesadelo na Cozinha é uma coprodução da Band com a Warner Bros. Discovery. A atração vai ao ar às terças-feiras, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br, no aplicativo Bandplay e no canal oficial no YouTube. A audiência ainda pode assistir aos episódios na plataforma de streaming Max e no canal por assinatura Discovery Home & Health às sextas-feiras, às 19h.

quinta-feira, 13 de março de 2025

.: "Pequenas Coisas como Estas", o 1° filme produzido por Cillian Murphy


Cillian Murphy em cena do filme "Pequenas Coisas como Estas" | Divulgação: O2 Play

Baseado no livro da escritora irlandesa Claire Keegan, o filme "Pequenas Coisas como Estas" ("Small Things Like These") abriu o Festival de Berlim 2024 (Berlinale 2024) e apresenta Cillian Murphy, o astro de "Oppenheimer" explorando um dos capítulos mais sombrios e pouco conhecidos da história da Irlanda – as Lavanderias de Madalena —, momento em que a sociedade se curvou a abusos do poder patriarcal da igreja. Distribuído pela O2 Play no Brasil, o filme estreia na rede Cineflix e aos cinemas de todo o país nesta quinta-feira, dia 13 de março.

Esse é o primeiro filme produzido e estrelado por Cillian Murphy, vencedor do Oscar de Melhor Ator de 2024 pela atuação em "Oppenheimer". Em entrevista para a revista GQ publicada no começo de novembro, o ator comentou que havia lido o romance de Claire Keegan em 2020, logo após seu lançamento, e a história ficou em sua mente durante muito tempo. A ideia de transformá-lo em filme veio apenas no ano seguinte, quando ele buscava, junto do diretor Tim Mielants, material para um filme. Foi aí que sua esposa lhe sugeriu a adaptação do livro sobre as "Lavanderias de Madalena".

“O romance é muito delicado e cheio de tensão, apesar de ser tão compacto, e queríamos que o filme fosse assim também. É uma história muito simples por um lado, mas, na verdade, é realmente profunda e aborda temas realmente importantes. O elemento de flashback na história é essencial e precisou ser feito de forma bastante fluida. Não queríamos colocar uma legenda ou algo como ‘30 anos atrás’. Queríamos que, de repente, você estivesse no passado. É como o título do romance, uma acumulação de pequenos eventos e realizações que o leva a esse momento”, comentou Cillian Murphy.

Lavanderias de Madalena foram instituições operadas pela igreja católica entre os séculos XVIII e XX com o objetivo de reabilitar mulheres em situações de fragilidade, tidas como pecadoras pela sociedade da época - mães solteiras, vítimas de abuso ou as que eram consideradas promíscuas. A partir de 1920, as instituições passaram a adotar medidas mais abusivas, como exploração do trabalho das mulheres (obrigadas a lavar roupa) sem remuneração, a falta de garantia de seus direitos básicos, além da reclusão social como punição pelo que era considerado pecado cometido. A história real do que acontecia dentro dessas instituições veio a público apenas em 1996, com o encerramento das atividades do último asilo em Dublin.

O longa-metragem "Pequenas Coisas Como Estas", que abriu o Festival de Berlim 2024, conta a trajetória desses asilos a partir da história de Bill Furlong (Cillian Murphy), um respeitado vendedor de carvão e madeira de New Ross, em Wexford. Durante uma usual entrega para um convento, o comerciante descobre que maus tratos eram infligidos às jovens mulheres marginalizadas pela sociedade local, em sua maioria mães solo, assim como havia sido sua mãe. Isso faz com que ele relembre seu passado e sinta a necessidade de agir diante da situação.

"Pequenas Coisas Como Estas" é dirigido por Tim Mielants, com roteiro adaptado por Enda Walsh. O longa tem como produtores Ben Affleck, Matt Damon e Cillian Murphy. Na produção, Murphy também trabalhou em conjunto com Eileen Walsh, Michelle Fairley, Emily Watson, Clare Dunne e Helen Behan. O longa-metragem é uma produção da Artists Equity e Big Things Films com distribuição no Brasil da O2 Play.

O roteiro do filme é uma adaptação do livro homônimo da escritora irlandesa Claire Keegan. A obra venceu o Orwell Prize tendo sido finalista do Booker Prize 2022 e do Rathbones Folio. A publicação também entrou na lista dos 100 Melhores Livros do século XXI, divulgada pelo jornal The New York Times, e os leitores desse jornal, considerado um dos mais influentes do mundo, também o incluíram na mesma seleção. No Brasil, o livro foi recém-lançado pela Relicário Edições.


Sinopse de "Pequenas Coisas como Estas"
Ambientado na Irlanda, em 1985, a história de "Pequenas Coisas como Estas" gira em torno de Bill Furlong, um respeitável comerciante de carvão e madeira, filho de mãe solteira, que leva uma vida simples com a família. Durante o período de Natal, ele faz uma descoberta perturbadora sobre o convento local e as jovens mulheres que ali vivem. A revelação obriga Bill a enfrentar as consequências morais e sociais de tomar uma posição em meio a uma comunidade profundamente marcada pela influência da Igreja Católica - e seus silêncios.


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"Pequenas Coisas como Estas" (legendado)
Título original: "Small Things Like These". Classificação: 14 anos, Ano de produção: 2024, Idioma: inglês. Diretor: Tim Mielants, Duração: 1h38m. Com: Cillian Murphy, Emily Watson, Eileen Walsh, Michelle Fairley, Clare Dunne, Ciarán Hinds, Mark McKenna, Zara Devlin e outros.

13/3/2025 - Quinta-feira: 18h40
14/3/2025 - Sexta-feira: 18h40
15/3/2025 - Sábado: 18h40
16/3/2025 - Domingo: 18h40
17/3/2025 - Segunda-feira: 18h40
18/3/2025 - Terça-feira: 18h40
19/3/2025 - Quarta-feira: 18h40

.: "Dona Vitória Joana da Paz": o livro que inspirou o filme brasileiro


A história da heroína por trás da câmera que mudou os rumos de um bairro e marcou um país inteiro. Revelada pela primeira vez em 2005 em uma matéria de Fábio Gusmão, a história de Dona Vitória tornou-se uma das mais marcantes e de maior repercussão da mídia nacional no início dos anos 2000. A senhora que, aos 80 anos, da janela de sua casa em Copacabana, no Rio de Janeiro, com uma câmera apoiada em livros e listas telefônicas, filmou toda a movimentação do tráfico e a negligência policial. A coragem misturada ao cansaço e a insatisfação pela situação de descaso das autoridades foram as motivações de Dona Vitória para continuar com a câmera na janela mesmo quando notava armas e binóculos apontados em sua direção. A história é toda retratada no livro "Dona Vitória Joana da Paz", lançado pela editora Planeta.

O livro revela quem era a mulher por trás do nome atribuído pelo Programa de Proteção à Testemunha, atravessando seus anos formativos, os anos gravando a vista da janela e o longo período de exílio. Nestas páginas, Fábio Gusmão nos (re)apresenta, com imagens exclusivas das últimas semanas de gravações, ao lado de transcrições de falas completas de Dona Vitória, novos detalhes e revelações sobre a heroína por trás da câmera que mudou a história de um bairro, marcou um país inteiro e mostrou na pele como o exercício da cidadania é a mais potente arma contra a impunidade, a corrupção e a desesperança que assolam o país. Compre o livro "Dona Vitória Joana da Paz" neste link.

Sinopse de "Vitória"
Inspirado em uma incrível história real, “Vitória”, interpretada pela nominada ao Oscar Fernanda Montenegro, conta a emocionante trajetória de uma aposentada que desmontou uma perigosa quadrilha de traficantes e policiais a partir de filmagens feitas da janela do seu apartamento no Rio de Janeiro. Com a ajuda de um amigo jornalista, ela enfrenta os riscos e perigos de uma situação inimaginável. Um filme sobre a coragem, a força e a resiliência de uma mulher. 

Inspirado em uma história real, o filme narra a história de Joana da Paz, uma aposentada que, preocupada com a segurança em Copacabana, começa a registrar da janela de seu apartamento as movimentações na Ladeira dos Tabajaras, favela da Zona Sul carioca. Seu trabalho ajudou a desmantelar um esquema entre traficantes e policiais corruptos, transformando Joana em uma testemunha-chave do caso. “Dona Vitória”, como ficou conhecida na imprensa, entrou no Programa de Projeção à Testemunha e teve de mudar de identidade, vivendo 17 anos no anonimato. O filme é baseado no livro "Dona Vitória Joana da Paz", do jornalista Fábio Gusmão, e tem sua estreia oficial os cinemas brasileiros em 13 de março. Garanta o seu exemplar de "Dona Vitória Joana da Paz" neste link.


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"Vitória" (idioma original)
Classificação: 14 anos, Ano de produção: 2025. Idioma: português. Diretor: Andrucha Waddington, Duração: 1h52m. Com: Fernanda Montenegro, Alan Rocha, Sacha Bali, Linn da Quebrada, Sílvio Guindane, Laila Garin, Thelmo Fernandes, Jeniffer Dias e outros.

13/3/2025 - Quinta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
14/3/2025 - Sexta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
15/3/2025 - Sábado: 15h30 - 18h00 - 20h30
16/3/2025 - Domingo: 15h30 - 18h00 - 20h30
17/3/2025 - Segunda-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
18/3/2025 - Terça-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
19/3/2025 - Quarta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30

Trailer de "Vitória"

.: "Vitória": o retorno triunfal de Fernanda Montenegro ao cinema depois do Oscar


Aos 95 anos, Fernanda Montenegro é a protagonista de "Vitória", filme baseado livremente em uma história real brasileira. Foto: divulgação

"Vitória", segundo filme Original Globoplay, chega à rede Cineflix e aos cinemas de todo o país nesta quinta-feira, dia 13 de março, trazendo o retorno triunfante de Fernanda Montenegro às grandes telas. Sob direção de Andrucha Waddington, a atriz interpreta a impressionante história real de Joana da Paz, mulher que decide filmar, da janela de seu apartamento, em Copacabana, o tráfico de drogas em uma comunidade próxima. A estreia acontece menos de duas semanas depois do primeiro filme Original Globoplay, "Ainda Estou Aqui", trazer a inédita estatueta do Oscar para o Brasil, sendo eleito o Melhor Filme Internacional.

"Foi uma grande felicidade ver o nosso primeiro filme Original levar mais de cinco milhões de pessoas às salas de cinema e trazer para nós, brasileiros, tantos prêmios internacionais importantes. O cinema brasileiro tem o poder de gerar orgulho, identificação e sensação de pertencimento. Os brasileiros querem se ver nas telas e como principal serviço de streaming do país, parte de uma empresa que entende de Brasil e da nossa sociedade como nenhuma outra, fomentar essa paixão é um compromisso. Ao lado de nossos parceiros da Conspiração, MyMamma e da Sony Pictures, ‘Vitória’ chega aos cinemas agora com Fernanda Montenegro como a grande protagonista dessa história real, potente, aos 95 anos. Que honra!”, afirma Tatiana Costa, diretora de conteúdo de produtos digitais da Globo. 

Joana da Paz foi uma aposentada que desmascarou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos no Rio de Janeiro com filmagens amadoras em fitas VHS. Seus registros exclusivos chamam atenção do jornalista Flávio Godoy, interpretado por Alan Rocha, que repercute o caso na mídia e impressiona o país.Incluída no Serviço de Proteção à Testemunha, foi apelidada de "Vitória" e teve a sua identidade mantida em sigilo por 17 anos, até falecer em 2023, após o término das filmagens do longa-metragem. 

Com roteiro de Paula Fiuza, "Vitória" é inspirado na obra literária "Dona Vitória Joana da Paz", do jornalista Fábio Gusmão, jornalista que noticiou o caso. Além de Montenegro, o elenco conta com grandes talentos como Linn da Quebrada, Laila Garin, Sacha Bali e Jennifer Dias, que ajudam a compor essa poderosa história de força feminina e impacto social.

"Vitória" é um filme Original Globoplay, produzido pela Conspiração, com coprodução da MyMama Entertainment e Globoplay, e apoio da Globo Filmes. A distribuição fica a cargo da Sony Pictures, reforçando o compromisso com o cinema nacional de qualidade.

 
Sinopse de "Vitória"
Inspirado em uma incrível história real, o filme brasileiro “Vitória” chega à rede Cineflix e aos cinemas de todo o país nesta quinta-feira, dia 13 de março, trazendo o retorno triunfante de Fernanda Montenegro. O longa-metragem conta a emocionante trajetória de uma aposentada que desmontou uma perigosa quadrilha de traficantes e policiais a partir de filmagens feitas da janela do seu apartamento no Rio de Janeiro. Com a ajuda de um amigo jornalista, ela enfrenta os riscos e perigos de uma situação inimaginável. Um filme sobre a coragem, a força e a resiliência de uma mulher. 

Preocupada com a segurança em Copacabana, começa a registrar da janela de seu apartamento as movimentações na Ladeira dos Tabajaras, favela da Zona Sul carioca. O trabalho dela ajudou a desmantelar um esquema entre traficantes e policiais corruptos, transformando Joana em uma testemunha-chave do caso. “Dona Vitória”, como ficou conhecida na imprensa, entrou no Programa de Projeção à Testemunha e teve de mudar de identidade, vivendo 17 anos no anonimato. O filme é baseado no livro "Dona Vitória Joana da Paz", do jornalista Fábio Gusmão, e tem sua estreia oficial os cinemas brasileiros em 13 de março.


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Vitória (idioma original)
Classificação: 14 anos, Ano de produção: 2025. Idioma: português. Diretor: Andrucha Waddington, Duração: 1h52m. Com: Fernanda Montenegro, Alan Rocha, Sacha Bali, Linn da Quebrada, Sílvio Guindane, Laila Garin, Thelmo Fernandes, Jeniffer Dias e outros.

13/3/2025 - Quinta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
14/3/2025 - Sexta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
15/3/2025 - Sábado: 15h30 - 18h00 - 20h30
16/3/2025 - Domingo: 15h30 - 18h00 - 20h30
17/3/2025 - Segunda-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
18/3/2025 - Terça-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
19/3/2025 - Quarta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30

Trailer de "Vitória"

.: Cineflix estreia "Vitória", "Pequenas Coisas Como Estas" e "Código Preto"

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia três produções no dia 13 de março: o drama nacional "Vitória", o drama "Pequenas Coisas Como Estas" e o suspense "Código Preto".

O drama nacional "Vitória" conta a história de uma senhora solitária que, aflita com a violência que passa a tomar conta da sua vizinhança, começa a filmar da janela de seu apartamento. A idosa registra a movimentação de traficantes de drogas da região durante meses, com a intenção de cooperar com o trabalho da polícia.

Já o drama "Pequenas Coisas Como Estas" é ambientado em 1985, quando o comerciante de carvão Bill Furlong descobre segredos perturbadores em uma pequena cidade irlandesa controlada pela Igreja Católica Romana. No suspense "Código Preto", a esposa do agente George Woodhouse é suspeita de trair a nação. Ele precisa enfrentar um teste definitivo: lealdade ao seu casamento ou ao seu país.

Seguem em cartaz a ficção científica "Mickey 17". a animação vencedora do Oscars 2025 "Flow", o primeiro filme brasileiro a vencer uma estatueta do Oscars, o drama "Ainda Estou Aqui", assim como "O Brutalista""Conclave" e "Anora".

Programe-se, confira detalhes  e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN. Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Capitão América: Admirável Mundo Novo".


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quarta-feira, 12 de março de 2025

.: Resenha: "É Tempo de Amar" é história de amor cheia de segredos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


O drama franco-belga "É Tempo de Amar", protagonizado por Anaïs Demoustier ("Querida, Léa", "Daaaaaalí!") em dobradinha com Vincent Lacoste ("Ilusões Perdidas", "Inverno em Paris"), dirigido por Katell Quillévéré. Baseado na história real da avó da diretora, que manteve em segredo por muitos anos o fato de ter tido um relacionamento com um soldado alemão durante a ocupação nazista na França, apresenta em 2 horas e 5 minutos a história de Madeleine (Anaïs Demoustier).

Jovem solteira que cria o pequeno Daniel enquanto trabalha como garçonete num restaurante próximo ao mar. É justamente por conta de uma desventura do garotinho que o destino de Maddy muda completamente ao esbarrar em François (Vincent Lacoste). Ao engatarem um romance, uma oportunidade longe dali surge.

Em meio a amores e desamores, o casal mantém a família que aumenta com o nascimento de uma linda garotinha. Contudo, mesmo em outro endereço, François não consegue escapar da própria essência e, com seus desejos descontrolados, cai numa armadilha que tira seu objetivo de vida. 

Ambientado em 1947, inicialmente, "É Tempo de Amar" faz recortes dos segredos de vida de um casal com dois filhos, em busca de suas identidades e lugar no mundo. No entanto, revela-se uma história de amor cheia de segredos. Vale a pena conferir na Cineflix Cinemas!


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"É Tempo de Amar" (Le Temps D’Aimer). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, romanceClassificação: 16 anos. Duração: 2h05. Direção: Katell Quillévéré. Roteiro: Katell QuillévéréElenco: Anaïs Demoustier, Vincent Lacoste, Paul Beaurepaire. Sinopse: Uma jovem conhece um estudante rico e a relação dos dois é muito intensa desde o primeiro momento. Confira os horários: neste link

Trailer "É Tempo de Amar"


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.: Resenha documentário "Amizade": 30 anos de provocações sobre o viver

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


O poder da amizade entre os diferentes, capaz permitir a criação de elos em diversos registros arquivados ao longo de 30 anos, derramado na tela em poesia falada e imagética. Eis o documentário poético e reflexivo "Amizade", de Cao Guimarães (Santino) que, com uma forma diferente de ver além de si, retrata amigos e todos aqueles que o circundaram ao longo desse tempo -inclusive em produções. Assim, em "Amizade", tudo começa durante a mudança de Belo Horizonte a Montevidéu, com o velho amigo Beto Magalhães, produtor de quase todos os seus filmes.

Em meio a momentos íntimos e espontâneos de amizade com diversos artistas, reflexões e provocações juvenis e maduras, também se desenha o viver num Brasil caótico, com a democracia em risco. Seguir em frente, mas também respirar e se conectar com a natureza. Absorver a beleza das pequenas coisas e testemunhar os choques de gerações diante das telas que, antigamente eram tão mais amplas e geravam experiências, enquanto que hoje tudo vai na palma da mão.

Em meio às relações presenciais e virtuais, surgem devaneios, desabafos e até pensamentos sobre a morte quando o mundo se viu diante da pandemia da Covid-19, passando a não vendar somente os olhos, mas também nariz e boca. "Amizade", de Cao Guimarães entrega uma fotografia que é pura arte visual, imbuídas de provocações sobre o viver hoje. 

O documentário estreia nos cinemas brasileiros no dia 13 de março, com distribuição da Embaúba Filmes.

"Amizade" ("nacional"). Gênero: documentárioClassificação: livre. Duração: 1h28. Ano: 2024. Distribuidora: Embaúba Filmes. Direção: Cao GuimarãesRoteiro: Cao Guimarães. Sinopse: Por 30 anos, Cao Guimarães documentou fragmentos de sua amizade com colegas artistas. O filme é um mosaico de momentos domésticos registrados em diversos formatos, que vão de telas de computador e filmes em Super-8 e 16mm a fitas cassete e antigas gravações de secretárias eletrônicas. Esses rabiscos audiovisuais são poéticos, banais, profundos, tristes ou desinibidamente alegres. Acima de tudo, são uma celebração sobre passar tempo juntos e envelhecer.

Trailer


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