sexta-feira, 18 de abril de 2025

.: Entrevista: Marya Bravo diante de um novo despertar musical


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Fotos: Dip Ferrera

Filha do compositor Zé Rodrix e da cantora Lizzie Bravo, a atriz e cantora Marya Bravo decidiu dar um novo rumo para a carreira. De malas quase prontas para o Rio de Janeiro, ela encontrou parceiros musicais que ajudaram a moldar um trabalho musical autoral, diferente de seus trabalhos anteriores. Ela investiu fundo na forma de compor e produzir, apostando na mescla do som orgânico com elementos eletrônicos.

Para quem não sabe, Marya é filha da única brasileira a gravar com os Beatles em estúdio. Lizzie era apenas uma adolescente que ficava na frente do estúdio Abbey Road esperando uma chance para apenas ver seus ídolos de perto. Acabou sendo chamada para gravar vocais de "Across The Universe", juntamente com Paul McCartney e John Lennon em fevereiro de 1968. Ela faleceu em 2021.

Zé Rodrix teve uma trajetória musical de sucesso como artista solo e como integrante do trio Sá, Rodrix e Guarabira nos anos 70, além de integrar bandas icônicas como o Som Imaginário. Ele faleceu em 2009. Com pais tão ligados à música, o caminho natural de Marya acabou sendo esse mesmo. “As lembranças da infância já traziam a música. Minha mãe falava que eu cantava já deitada no berço”, explica Marya, que soma em sua carreira mais de 20 musicais estrelados no Brasil e no exterior, como "Beatles num Céu de Diamantes" e "Clube da Esquina – Sonhos Não Envelhecem", que lhe renderam duas indicações à Melhor Atriz nos prêmios Cesgranrio e APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro).

O primeiro single dessa sua nova fase, “Eterno Talvez”, contou com produção musical de Nobru (bandas  Cabeça, Planet Hemp) e Dony Von (Matanza, Os Vulcânicos) e distribuição do selo Ditto Music. O trio é fortemente conectado a gêneros como rock, jazz, trip hop, hip hop, música brasileira e eletrônica. Em entrevista para o Resenhando. Marya conta como se deu essa nova produção musical e suas expectativas quanto ao futuro. “Meu maior desejo é que essas músicas mexam com as pessoas, que as leve para ambientes diversos de reflexões sobre sentimentos profundos”.


Resenhando - Como foi o seu início na música?
Marya Bravo – Eu acho que vem desde quando era criança. Porque me lembro bem quando acompanhava a minha mãe quando ela gravava jingles ou participava de alguma gravação. Eu gostava de ir junto com ela. A música estava sempre por perto.


Resenhando - Sua formação como atriz ajudou na carreira musical?
Marya Bravo - Para mim foi importante demais. Ajudou a dar uma espécie de conceito ao trabalho desenvolvido na música.


Resenhando - Seus primeiros trabalhos foram como intérprete. E agora você investe o autoral. O que mudou em relação ao início?
Marya Bravo - Esse trabalho atual é fruto de um amadurecimento em termos de composição. Gosto muito de Portishead, Massive Attack, Bjork… e, juntos, meus parceiros e eu também temos uma veia muito forte no hardcore e no punk-rock. Somos amigos de longa data e nos reencontramos na hora certa. Nossa experiência no estúdio criando este disco fluiu muito naturalmente.


Resenhando - Fale sobre o primeiro single, a canção Eterno Talvez.
Marya Bravo - "Eterno Talvez" foi a última música que gravamos. O Dony havia feito para sua banda com o Nobru, e não tinha letra. Sempre que ouvia essa melodia, ela me tocava profundamente. Um dia, em um hotel em São Paulo, a letra veio de primeira pra mim. Gravamos e acabou virando a favorita dos três. Ela fala de desejos inalcançados e a eterna busca por um coração preenchido. O disco deve contar com 11 faixas e ser disponibilizado nas plataformas em maio. Temos outras sete canções prontas para um futuro trabalho.


Resenhando - Você ainda mantém vontade de gravar como intérprete?
Marya Bravo - Sim. Inclusive tem uma surpresa muito legal: nós gravamos uma canção inédita do meu pai, Zé Rodrix. Era uma canção que estava ainda na nossa memória afetiva familiar, pois ele não chegou a gravá-la. Foi muito emocionante. O resultado ficou tão bom, que parecia até que ele tinha acabado de compor a canção para o disco


Resenhando - Vocês pretendem mostrar esse trabalho ao vivo?
Marya Bravo - Sim. Queremos mostrar esse trabalho em São Paulo e no Rio de Janeiro, e depois em todo o País, onde houver possibilidade. 

"Eterno Talvez"


.: Festival serrote apresenta debate com jornalistas do The New York Times


O evento acontece nos dias 25 e 26 de abril no IMS Paulista. A programação inclui também uma mesa sobre desigualdade de gênero e a apresentação serrote ao vivo, que une leituras e música, com nomes como Amara Moira e Lilia Guerra. Na imagem, Kate Conger e Ryan Mac. Foto: divulgação


Nos dias 25 e 26 de abril, acontece a oitava edição do Festival serrote, organizado pela revista de ensaios do Instituto Moreira Salles. Com entrada gratuita, o evento será realizado no IMS Paulista, em São Paulo, e reunirá escritores, jornalistas e artistas para debates e apresentações sobre temas como as conexões entre política e redes sociais, as relações de gênero e as contradições enfrentadas pela classe média negra brasileira. Entre os participantes, estão os jornalistas do The New York Times Kate Conger e Ryan Mac, autores do livro "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter", lançado em 2024 pela editora Todavia; os escritores Evandro Cruz Silva, Amara Moira e Lilia Guerra e a artista Tetê; entre outros.

A programação começa no dia na sexta-feira, dia 25 de abril, às 20h00, com a serrote ao vivo, uma edição especial da revista concebida para o palco, com leituras, música, performances e artes visuais. Esta edição terá apresentações das escritoras Amara Moira, Lilia Guerra e Maria Isabela Moraes e das artistas Emilia Estrada e Tetê. A banda Hurtmold é responsável pelo acompanhamento musical.

No sábado, dia 26 de abril, o evento terá três atividades. Às 15h00, a artista pernambucana Tetê e a antropóloga mineira Camila de Caux, vencedoras da última edição do concurso de ensaísmo serrote, conversam com Amara Moira sobre as vidas de personalidades que desafiaram barreiras de gênero ao longo da história, dos tempos do Brasil colônia até o século 21.

Às 17h00, será a vez de Kate Conger e Ryan Mac, repórteres de tecnologia do The New York Times, debaterem política internacional e redes sociais a partir da atuação do empresário Elon Musk. No livro-reportagem "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter", publicado pela editora Todavia no Brasil em 2024, os dois reconstituem o polêmico processo de aquisição do Twitter por Musk, o homem mais rico do mundo. No festival, a dupla discutirá como o cenário descrito no livro foi atualizado com a chegada de Musk ao governo de Donald Trump. A mediação será da jornalista Natalia Viana, diretora executiva da Agência Pública.

O festival termina às 19h00 com a apresentação do monólogo teatral "Eu, Minhas Convicções e Um Moleque Preto com Arma na Mão", inspirado no ensaio homônimo do sociólogo e escritor Evandro Cruz Silva, publicado na serrote #44. A partir de um assalto que sofreu em Salvador, o autor reflete sobre as tensões entre ascensão social, racismo e o discurso da segurança. O ator Rafael Cristiano fará o monólogo, com direção de Lucas Mayor. Após a apresentação, Evandro e o diretor conversam com o público. 

A partir de um assalto que sofreu em Salvador, Evandro Cruz Silva reflete sobre as tensões entre ascensão social, racismo e o discurso da segurança. Foto: Luiza Sigulem 


Serviço Festival serrote
Sexta-feira e sábado, dias 25 e 26 de abril
Auditório do IMS Paulista
145 lugares
Entrada gratuita, com distribuição de senhas.
Para o dia 25 de abril, sexta | Distribuição de senhas 1 hora antes do evento, com limite de 1 senha por pessoa.
Para o dia 26 de abril, sábado | Distribuição de senhas para qualquer uma das mesas a partir das 12h. Limite de 1 senha por mesa para cada pessoa.
Evento com interpretação em Libras.
IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424. São Paulo
Tel.: 11 2842-9120


Programação completa

25 de abril, sexta-feira
20h00 | serrote ao vivo, com Amara Moira, Emilia Estrada, Hurtmold, Lilia Guerra, Maria Isabela Moraes e Tetê

26 de abril, sábado
15h00 | Mesa Corpos transgressores, com Camila de Caux, Tetê e mediação de Amara Moira
17h00 | Mesa O mundo segundo Musk, com Kate Conger, Ryan Mac e mediação de Natalia Viana
19h00 | Eu, minhas convicções e um moleque preto com arma na mão: um monólogo. Evandro Cruz Silva (texto), Lucas Mayor (direção), Rafael Cristiano (atuação) e Gustavo Rocha (arte sonora). A apresentação será seguida por um debate com o autor e o diretor.


Sobre os participantes
Amara Moira (1985)
é escritora, ativista, professora de literatura e doutora em teoria literária pela Unicamp. É autora do romance "Neca" (Companhia das Letras), que teve um primeiro trecho apresentado no Festival serrote em 2018, e coordenadora do Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo.

Camila de Caux (1982) é antropóloga, trabalha junto à etnia Araweté e com materiais de arquivo sobre os povos Tupi quinhentistas. Foi uma das ganhadoras do Concurso serrote em 2024 com o ensaio “Vestígios da Natureza” (#48). Publicou, com Eduardo Viveiros de Castro e Guilherme Heurich, o livro "Araweté: um Povo da Amazônia" (Sesc).

Emilia Estrada (1989) é artista visual, nasceu em Córdoba (Argentina) e vive no Rio de Janeiro. Seu trabalho investiga o território simbólico da América Latina, como no ensaio visual “O Interior É Uma Invenção das Beiras”, publicado na serrote #49.

Evandro Cruz Silva (1992) é sociólogo e escritor. Autor do romance "O Embranquecimento" e do livro de contos "Praia Artificial" (ambos pela Patuá). Foi um dos ganhadores do Concurso serrote em 2020, já publicou na revista “Orfeu Enfrenta o Genocídio Negro” (#35-36), “G de Genocídio” (#38) e “Eu, Minhas Convicções e Um Moleque Preto com Arma na Mão” (#44).

Lilia Guerra (1976) é escritora e trabalha como auxiliar de enfermagem em São Paulo. É autora de "O Céu para os Bastardos" e "Perifobia" (ambos pela Todavia).

Lucas Mayor (1982) é dramaturgo, diretor e professor em São Paulo. É autor dos livros de crônicas "Viagem ao Redor da Sala", "Little Italy" e "Coisas pelas quais Vale a Pena Viver" (todos pela Bar Editora).

Kate Conger (1989) é repórter do The New York Times e vive em São Francisco. Escreve sobre o antigo Twitter, hoje X, e seu proprietário, Elon Musk, e há mais de uma década cobre o setor de tecnologia. É autora de "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter" (Todavia), com Ryan Mac.

Maria Isabela Moraes (1990) nasceu em Aracaju e vive em Porto Alegre, onde estuda escrita criativa. Foi uma das ganhadoras do Concurso serrote 2024, com “Memorabília” (#48). É autora de "Fraturas Repentinas" (edições blague) e trabalha em sua "Trilogia da Vertigem".

Natalia Viana (1979) é diretora executiva da Agência Pública e autora do livro "O Vazamento".

Ryan Mac é repórter de tecnologia do The New York Times e trabalha em Los Angeles. Passou mais de uma década cobrindo os ricos e poderosos do Vale do Silício, primeiro na Forbes e depois no BuzzFeed News. É autor de "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter" (Todavia), com Kate Conger.

Tetê (1998) é poeta e artista visual, nasceu em Marabá (PA) e vive no Recife, onde estuda arquitetura e urbanismo. Foi uma das ganhadoras do Concurso serrote 2024 com “Políticas do Afeto” (#48) e já integrou antologias de arte e poesia (Garupa Edições, Propágulo).

.: Úrsula Freitas, uma vida em torno da mediação


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 

A advogada e mediadora de conflitos Úrsula Freitas sempre esteve envolvida com textos jurídicos, até ser provocada por um amigo roteirista que, impressionado com a sua história pessoal e profissional, sugeriu que ela escrevesse um livro. Assim surgiu “Minha Vida Antes e Depois da Mediação", que está sendo lançado neste mês de abril.

A ideia do livro surgiu durante um réveillon de 2019 e se concretizou durante a pandemia, quando Úrsula começou a escrever e percebeu que a obra iria além um registro autobiográfico e poderia servir como apoio para pessoas que enfrentam conflitos e não sabem por onde começar a resolvê-los. Ao longo das 127 páginas, a autora revisita momentos marcantes de sua vida, como sua juventude, a falta de estrutura familiar, o casamento precoce e a maternidade; além de apresentar casos que servem de exemplo de como a comunicação e o diálogo podem ajudar a encontrar uma solução.

"Durante muito tempo, pensei em como poderia ajudar ainda mais as pessoas que vivem em conflito, assim como eu vivi os meus por tantos anos. Neste livro, convido os leitores a refletirem sobre os embates, porque ele vai deixando a gente doente e, se mal administrado, perpetua-se no tempo. O diálogo é uma ferramenta poderosa, só precisamos usá-lo com sabedoria", afirma a autora.

Há mais de 16 anos auxiliando pessoas a encontrarem soluções consensuais para suas divergências, Úrsula, por meio de “Minha Vida Antes e Depois da Mediação”, desmistifica o papel do mediador e mostra uma alternativa eficaz ao modelo tradicional do Judiciário, muitas vezes desgastante e burocrático.

Na apresentação, a autora escreve: “Segundo o Conselho Nacional de Justiça, 80% dos casos que estão na Justiça, não deveriam estar resolvidos de outra forma, mas quem não consegue estabelecer a comunicação, apesar de todo o cuidado do mediador em buscar os interesses comuns, não tem outra opção a não ser brigar.”  Ao compartilhar sua experiência e os desafios enfrentados pela profissão, o livro se torna uma ferramenta de empoderamento para mediadores e para qualquer pessoa que queira compreender melhor essa prática. 

A obra está dividida em duas partes: "O Caos" e "A Mediação". Na primeira, ela conta um pouco da sua história e do caminho que a levou a trabalhar com mediação de conflitos, primeiro dentro do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e depois como iniciativa privada. Na segunda parte, ela explica tudo que envolve o trabalho de mediação e os modelos que servem de orientação, baseados em três escolas: o "Tradicional-Linear de Harvard" - em que o mediador é um facilitador da comunicação para conseguir um diálogo -; o "Transformativo de Bush e Folger" - que destaca a importância do aspecto relacional -; e, por último, o "Modelo Circular-Narrativo de Sara Cobb", que visa permitir diferenciadas conotações e compreensões sobre as ocorrências vivenciadas para a construção de uma outra história. Na segunda parte, estão também 15 casos cuidadosamente selecionados pela autora, sempre preservando a identidade dos envolvidos.

Entre os casos abordados estão o do casal que vive há 40 anos, pais de dois filhos, que resolve se separar depois de um casamento que deu certo a vida inteira; outro sobre uma família que entra em guerra por conta de um inventário que envolve um espólio de R$ 70 milhões, a história de duas amigas de infância e um cachorro feroz e a de um pai em busca de refazer sua relação com a filha.

Satisfeita com o resultado, a escritora acredita que o livro vai orientar as pessoas que não sabem como usar a mediação ou não tem conhecimento da sua importância. Ursula Freitas é formada em direito pela Universidade Cândido Mendes e advoga há 20 anos. Há 16 anos, trabalha com mediação. Atualmente ela faz parte dos profissionais do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem. Também é professora e supervisora do curso de capacitação da Câmara de Mediação da FGV. E ainda é mediadora e parceira da empresa Mediar 360o. Pré-venda disponível neste link.

.: Festival de Cinema Europeu Imovision desembarca no Cineflix Santos


Entre os dias 24 a 30 de abril, o Cineflix Santos, no litoral de São Paulo, abriga a exibição dos filmes da primeira edição do Festival de Cinema Europeu Imovision, um evento que celebra  no Brasil a força, diversidade e excelência do cinema europeu. São 14 filmes inéditos e premiados, vindos de algumas das mais importantes cinematografias da Europa. O Festival é organizado pela Imovision, uma das mais influentes distribuidoras de cinema independente da América Latina.

A seleção de filmes inclui obras de Alemanha, França, Grécia, Islândia, Itália, Noruega, Suíça e Ucrânia, representando diferentes estéticas, temas e gerações da produção cinematográfica europeia contemporânea. O Festival de Cinema Europeu Imovision se diferencia de outras mostras e festivais por sua proposta única: levar o melhor do cinema europeu para diversas cidades do Brasil. “Esse festival é a concretização de um sonho que temos há muito tempo: expandir o acesso ao cinema europeu para muito além dos grandes centros, com estrutura, qualidade e uma curadoria forte. É um movimento de celebração e democratização do cinema de arte no Brasil”, afirma Jean Thomas Bernardini, fundador da Imovision.

A abertura do evento será em Niterói, no dia 23 de abril, com uma noite de gala no Reserva Cultural – Caminho Niemeyer, reunindo estrelas do cinema internacional, cineastas, atores e grandes nomes da indústria audiovisual brasileira e europeia. A realização da abertura na cidade conta com o patrocínio da Neltur – Niterói Empresa de Lazer e Turismo. A programação completa será divulgada em breve;

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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: A Vida de Nosso Senhor", o livro "quase" perdido de Charles Dickens


Com o lançamento de "O Rei dos Reis", a nova animação épica da Angel Studios sobre a vida de Jesus, em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, o mundo redescobre uma obra especial: “A Vida de Nosso Senhor”, escrita pelo consagrado escritor Charles Dickens. Diferente de seus romances célebres, como "David Copperfield" e "Oliver Twist", essa narrativa íntima e delicada nasceu do desejo do autor de transmitir sua fé aos filhos pequenos. Lançada pelo selo Pingos, a edição brasileira de 82 páginas tem tradução de Liliana Hage da Costa e prefácio de Robertson Frizero, escritor, tradutor, dramaturgo e professor de Criação Literária.

Escrito como um relato acessível e moralmente inspirador baseado no "Evangelho de Lucas", o livro era lido em família durante as noites de Natal. Dickens, porém, proibiu sua publicação em vida, tornando-o um tesouro oculto por décadas. Apenas em 1934, após o falecimento de seu último herdeiro, a obra veio à luz, revelando um lado pouco conhecido do autor: sua devoção e sensibilidade espiritual. Agora, "A Vida de Nosso Senhor" retorna como uma joia literária atemporal, oferecendo uma visão simples e tocante da história de Jesus, pelas palavras de um dos maiores romancistas da literatura inglesa. Versões em audiolivro, digital e impresso.


Sinopse de "O Rei dos Reis"
Um pai compartilha com seu filho a maior história já contada, levando-o a uma jornada ao lado de Jesus, onde testemunha milagres, desafios e sacrifício. O Rei dos Reis revela a fé pelos olhos de uma criança.


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Charles Dickens proibiu a publicação de "A Vida de Nosso Senhor" em vida, tornando-o um tesouro oculto por décadas. Apenas em 1934, após o falecimento do último herdeiro, a obra veio à luz


Ficha Técnica do filme "O Rei dos Reis"
"O Rei dos Reis". Título original: "The King of Kings". Gênero: animação. Classificação: livre. Duração: 100 minutos. Direção: Seong-ho-Jang. Roteiro: Seong-ho-Jang, Rob Edwards, Hoseok Sung. Vozes originais: Kenneth Branagh, Uma Thurman, Oscar Isaac, Sir Ben Kingsley, Forest Whitaker, Pierce Brosnan, Mark Hamill, Roman Griffin. Distribuidora: Heaven Content.


"O Rei dos Reis" no Cineflix Santos
18/3/2025 - Sexta-feira: 15h10 e 17h20
19/3/2025 - Sábado: 15h10 e 17h20
20/3/2025 - Domingo: 15h10 e 17h20
21/3/2025 - Segunda-feira: 15h10 e 17h20
22/3/2025 - Terça-feira: 15h10 e 17h20
23/3/2025 - Quarta-feira: 15h10 e 17h20

.: "A Última Ceia" convida o público a refletir sobre perdão e o amor de Cristo

No feriado prolongado de Páscoa, um dos eventos mais sagrados da Bíblia ganha um novo olhar nas telonas. "A Última Ceia", em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, aposta na profundidade emocional dos apóstolos para recontar um dos momentos mais simbólicos da fé cristã. Com distribuição da Imagem Filmes e direção de Mauro Borrelli, o longa-metragem se destaca por abordar os instantes finais da vida de Jesus Cristo a partir de uma perspectiva intimista e psicológica, concentrando-se exclusivamente no momento que antecede sua prisão e crucificação.

Tradicionalmente associada à celebração da Páscoa, a última ceia é o evento que dá origem ao sacramento da Eucaristia, símbolo máximo da comunhão e do sacrifício de Cristo. A Páscoa, por sua vez, relembra a ressurreição de Jesus e a vitória da vida sobre a morte, estabelecendo um marco espiritual de renovação e esperança. Nesse contexto, o filme se propõe a ser mais do que uma narrativa bíblica: é um convite à reflexão sobre a fé, o perdão e os dilemas humanos diante do divino.

Diferente das produções que buscam abarcar toda a trajetória de Jesus, "A Última Ceia" opta por retratar apenas as horas finais antes da traição de Judas. Essa escolha narrativa oferece ao público uma experiência imersiva, marcada por tensão, silêncio e introspecção, aspectos que ressoam ainda mais após a celebração da Páscoa. A mesa onde Jesus reparte o pão e o vinho torna-se, aqui, um espaço de despedida e revelação, onde cada olhar e gesto carrega o peso do destino que se aproxima.

Estrelado por Jamie Ward ("His Dark Materials") no papel de Jesus, o elenco ainda conta com Robert Knepper, James Oliver Wheatley e Charlie MacGechan como os discípulos. A presença do cantor cristão Chris Tomlin na produção executiva reforça a dimensão devocional do projeto, que já vem sendo aclamado por seu impacto emocional e fidelidade ao espírito das escrituras — com 80% de aprovação do público no Rotten Tomatoes.

Mais do que apenas retratar um episódio bíblico, "A Última Ceia" busca dar voz às inquietações humanas dos seguidores de Cristo, explorando seus conflitos internos com empatia e profundidade. Em um momento em que o mundo anseia por significado e reconexão, o filme oferece uma poderosa meditação sobre sacrifício, redenção e amor — valores centrais da Páscoa que permanecem atemporais.


Sinopse de "A Última Ceia"
Nos dias que antecedem um dos momentos mais marcantes da humanidade, Jesus reúne seus discípulos para a última ceia, um momento de comunhão que se tornará eterno. Entre palavras de amor e despedida, Ele anuncia o sacrifício que mudará a história, deixando ensinamentos que ecoarão para sempre. Enquanto a fé é fortalecida, a sombra da traição paira sobre a mesa, mas nem mesmo a dor pode apagar a promessa de redenção.

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"A Última Ceia" (dublado)
Título original: "The Chosen - Last Supper". Classificação: 12 anos. Ano de Produção: 2025. Idioma: inglês. Diretor: Dallas Jenkins. Duração: 2h05. Com: Jonathan Roumie, Shahar Isaac, Elizabeth Tabish e outros. Distribuição: Imagem Filmes. Cenas pós-créditos: não.


"A Última Ceia" no Cineflix Santos
18/3/2025 - Sexta-feira: 19h30
19/3/2025 - Sábado: 19h30
20/3/2025 - Domingo: 19h30
21/3/2025 - Segunda-feira: 19h30
22/3/2025 - Terça-feira: 19h30
23/3/2025 - Quarta-feira: 19h30


quinta-feira, 17 de abril de 2025

.: Chimamanda Ngozi Adichie volta ao Brasil para lançar romance


Em junho, a escritora estará presente no evento "Fronteiras do Pensamento", em São Paulo, e também marcará presença na cerimônia de abertura da Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro. Foto: Manny Jefferson.


Após três anos desde a última passagem pelo Brasil, a escritora Chimamanda Ngozi Adichie retorna ao país em junho de 2025. Durante a visita, ela participará de encontros literários em São Paulo, no dia 16, como parte da programação do Fronteiras do Pensamento, e no Rio de Janeiro, no dia 13, para abrir oficialmente a Bienal do Livro Rio. Essas participações coincidem com o lançamento de seu novo livro, "A Contagem dos Sonhos", pela Companhia das Letras, o primeiro romance de Chimamanda em mais de dez anos.

Essa nova obra marca o reencontro da autora com a ficção de fôlego, após o sucesso mundial de "Americanah". Em "A Contagem dos Sonhos", ela se volta para a vida de quatro mulheres: uma autora de guias de viagem que revisita as próprias memórias; uma advogada bem-sucedida que enfrenta a dor de um coração partido; uma brilhante profissional das finanças na Nigéria em crise de identidade; e uma trabalhadora que cria com dedicação a filha nos Estados Unidos. Embora diferentes em classe social, vivências e personalidades, essas mulheres compartilham dores, sonhos e desejos que se entrelaçam profundamente.

Depois de publicar "Notas Sobre o Luto", uma homenagem ao pai falecido, Chimamanda mergulha agora em narrativas inspiradas na própria vivência com a perda da mãe - sendo uma das personagens baseada em uma história real. O resultado é um romance contemporâneo, emocionante e sensível, que explora as alegrias e os desafios de ser mulher, celebrando os laços da maternidade e da amizade. "A Contagem dos Sonhos" oferece uma análise poderosa sobre as escolhas que fazemos, as que nos são impostas, e as conexões entre mães e filhas em um mundo globalizado. A obra transborda emoção e é permeada por reflexões intensas sobre a natureza humana, apresentadas em uma linguagem ao mesmo tempo bela e impactante.

O romance levanta perguntas profundas: Para onde vão os anos se não vivemos plenamente? Como o tempo transforma a união entre duas almas? O que acontece quando alguém se despedaça por dentro? Até que ponto é preciso ser verdadeira consigo mesma para amar e permitir ser amada? Em busca de respostas, Chimamanda explora a essência do amor com sensibilidade e profundidade. Compre o livro "A Contagem dos Sonhos" neste link.


.: Em SP, "O Palhaço Tá Sem Graça", com Fafy Siqueira e Fernando Vieira, estreia


Com texto de Daniel Torrieri Baldi, direção de Hudson Glauber e letras, músicas e direção musical de Thiago Gimenes, espetáculo acompanha os palhaços Murmúrio e Risadinha, que embarcam em um jornada interna em busca da própria essência. Foto: Heloísa Bortz


Até que ponto nos deixamos ser moldados pelos nossos erros e pelas expectativas e opiniões dos outros? A comédia musical "O Palhaço Tá Sem Graça", com texto de Daniel Torrieri Baldi e direção de Hudson Glauber, discute justamente essa questão ao acompanhar a jornada de autoconhecimento de dois palhaços. O espetáculo, que ainda tem direção musical, letras e músicas originais de Thiago Gimenes, tem sua temporada de estreia no Teatro Nair Bello, no 3º piso do Shopping Frei Caneca, de 2 de maio a 6 de julho, com sessões às sextas e aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00.

Quem dá vida aos dois protagonistas são Fafy Siqueira (Risadinha) e Fernando Vieira (Murmúrio). E no elenco ainda estão Danilo Moura, Marilice Cosenza, Marcos Lanza, Camila Coutinho, Lucas Rodrigues e Tete Prezoto. E o coro também traz Clarah Passos, Gabriella Piacentini, Giovanne Lima, Isabella Votta, Lucas Corrêa, Marjorie Veras, Pedro Lourenço e Rique Vieira. Com muita poesia e música, a peça conta a história dos amigos palhaços: a Risadinha, que encara a vida com óculos de sol mesmo nos dias mais nublados e é capaz de tirar gargalhadas de todos; e o Murmúrio, que acha que nasceu para o drama, mas é uma comédia e não consegue ter a percepção disso.

Murmúrio carrega uma questão que nunca superou: desde pequeno, sonhou em ser cantor. Mas lá nos anos 80, tentou entrar para um famoso grupo musical infantil e não foi apenas recusado, mas humilhado. Desde então, aprendeu a rir de si mesmo antes que os outros pudessem rir dele. Entre frustrações e risadas, os dois amigos se veem diante de algo inesperado: um balão que os transporta para um lugar onde medos, sonhos e segredos se misturam em um espetáculo imprevisível.

É um verdadeiro rito de passagem, no qual Murmúrio vai encarar de frente seu sonho de cantar. E a Risadinha está ali pra dar aquele empurrãozinho. No palco do Circo das Maravilhas, os dois vão ter que enfrentar medos, emoções, sonhos e, quem sabe, umas perucas coloridas voando pelo ar. E, no final das contas, eles descobrem que a maior mágica de todas é aceitar quem são e transformar cada tropeço, cada desafio e cada gargalhada em uma chance de brilhar como nunca.

O autor Daniel Torrieri Baldi conta que, no musical, o circo é usado como uma metáfora para algo maior. “Quantas vezes fomos chamados de fracos, desajeitados, insuficientes? E quantas dessas palavras acabaram nos moldando, nos afastando daquilo que verdadeiramente somos? Murmúrio sabe bem como é carregar um nome que não escolheu e até o silenciou, e ele vai aprender a transformar suas frustrações em novas formas de brilhar”, revela.

O diretor artístico Hudson Glauber acrescenta que “O Palhaço Tá Sem Graça" é uma peça para toda a família. "Crianças, jovens, adultos e avós encontrarão fragmentos de si mesmos, de suas memórias e de seus silêncios”, afirma. Para contar essa história, o espetáculo mescla letras e músicas inéditas e clássicos nostálgicos dos anos 80. “Construímos este musical com uma linguagem intimista, que valoriza o talento dos atores, sua entrega emocional e a potência de suas vozes”, conclui Glauber.  “O musical vai emocionar, arrancar gargalhadas e fazer o público sair cantando: ‘É tão lindo, não precisa mudar... é tão lindo, deixa assim como está…’”, deseja Baldi.


Sinopse de "O Palhaço Tá Se\m Graça"
O espetáculo conta a história de dois amigos palhaços. Enquanto Risadinha faz o público gargalhar sem esforço, Murmúrio vive uma fase de bloqueio criativo, achando mais que nasceu para o drama por conta da frustração de não ter seguido sua vontade de virar cantor nos anos 80 após uma experiência nada agradável. Eis que, durante um ensaio, um balão mágico aparece do nada para transportá-los para um mundo interno, onde eles precisam enfrentar desafios, medos e muita confusão.

Ficha técnica
Musical "O Palhaço Tá Sem Graça"
Texto: Daniel Torrieri Baldi
Direção artística: Hudson Glauber
Direção musical, letras, músicas originais e colaboração dramatúrgica: Thiago Gimenes
Direção de movimento: Inês Aranha
Codireção: André Luiz Odin
Cenário: Kleber Montanheiro
Figurinos: Chico Spinosa
Visagismo: Claudinei Hidalgo
Coreografias: Davi Tostes
Iluminação: Beto Martins
Design de som: Alessandro Ayoama (Japa)
Letras “Balão Mágico”: Edgard Poças
Elenco: Fafy Siqueira, Fernando Vieira, Danilo Moura, Marilice Cosenza, Marcos Lanza, Camila Coutinho, Lucas Rodrigues E Tete Prezoto
Coro: Clarah Passos, Gabriella Piacentini, Giovanne Lima, Isabella Votta, Lucas Corrêa, Marjorie Veras, Pedro Lourenço e Rique Vieira

Serviço
Musical "O Palhaço Tá Sem Graça"
Temporada: 2 de maio a 6 de julho*
Às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h
*Sessões com audiodescrição e intérprete de Libras: nos dias 9, 10 e 11/5
Teatro Nair Bello - 3º Piso do Shopping Frei Caneca
Rua Frei Caneca, 569, Consolação
Ingressos: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia-entrada)**
**Nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de maio há ingressos promocionais vendidos por R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
** Nos dias 9, 10 e 11 de maio, sessões com audiodescrição e intérprete de libras
Vendas on-line no Sympla
Bilheteria: abre duas horas antes de cada apresentação
Classificação: Livre
Duração: 85 minutos
Capacidade: 201 lugares
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

.: Luz na Tela comemora um ano com a exibição de "E.T. O Extraterrestre"


Sessão de cinema ao ar livre acontece no dia 24 de abril com entrada gratuita e distribuição de pipoca e refrigerante. Foto: divulgação

Clássico do cinema, "E.T. O Extraterrestre" foi o escolhido para celebrar o primeiro ano do Luz na Tela, o projeto de cinema ao ar livre do Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo. Dirigido por Steven Spielberg, o filme será exibido na quinta-feira, dia 24 de abril, às 19h00, com entrada gratuita e distribuição de pipoca e refrigerante. Não precisa reservar ingresso: é só chegar, escolher o seu lugar no Pátio B e se emocionar com a história de amizade entre uma criança e um pequeno alienígena. 

O Museu está localizado no icônico prédio da Estação da Luz. A curadoria do Luz na Tela é do Soberano – Rua do Triunfo. Nas primeiras 11 sessões, 1.945 pessoas se encantaram com a grande tela instalada na Estação da Luz  Lançado em 1982, "E.T. O Extraterrestre" conta a história do garoto Elliott, que encontra um alienígena perdido na Terra e desenvolve uma amizade com ele. Com a ajuda de outras crianças, os dois tentam encontrar uma forma de enviar o extraterrestre de volta ao seu planeta, mesmo que tenham de enfrentar as autoridades. 

O longa-metragem fez um tremendo sucesso e, por anos, ocupou o topo de maior bilheteria do cinema mundial. Além disso, concorreu a nove prêmios no Oscar, incluindo melhor filme e melhor diretor: saiu do evento com quatro (melhor trilha sonora, melhor mixagem de som, melhor edição de som e melhores efeitos visuais). A cena em que Elliot e o E.T. voam de bicicleta continua sendo uma das mais inesquecíveis da cinematografia mundial.  

Antes da sessão de E.T. começar, o Luz na Tela vai exibir o curta-metragem "Hotel Laide", gravado no território da Luz, onde o Museu está localizado. A produção fala sobre a importância dos hotéis sociais na política de redução de danos na região central da capital paulista. 


Um ano de cinema ao ar livre e democrático
Com curadoria do Soberano – Rua do Triunfo, o Luz na Tela consolida o Museu da Língua Portuguesa como um lugar de cinema democrático no centro histórico da capital paulista - o projeto surgiu a partir do relacionamento com outras instituições, moradores da vizinhança e pessoas em situação de rua. A iniciativa ganhou o selo de Direitos Humanos e Diversidade da Prefeitura de São Paulo.  

Desde a sua primeira edição, em abril de 2024, o projeto exibiu os seguintes filmes: "Limite" (março de 2025), "Minha Mãe É Uma Peça" (fevereiro de 2025), "Divertida Mente" (janeiro de 2025, dentro da programação da Estação Férias), "Lisbela e o Prisioneiro" (dezembro), "Super Xuxa Contra o Baixo Astral" (novembro), "Pele de Vidro" (outubro, dentro da programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo), "O Bandido da Luz Vermelha" (setembro), "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (agosto), "King Kong" (julho), "Jeca Tatu" (junho), "Diálogos com Ruth de Souza" (maio) e "Luzes da Cidade" (abril).  

“Acreditamos que a convivência é essencial para romper estigmas e construir uma comunidade inclusiva, e o Luz na Tela é uma experiência de inclusão social num espaço seguro de convivência e troca”, diz Roberta Saraiva, diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa. “Para nós, tem sido incrível ver pessoas em situação de rua, crianças da Ocupa Mauá, imigrantes, moradores dos bairros do entorno e tanta gente interessada em cinema vindos de mais longe dividindo o mesmo espaço, pipoca e refrigerante. O cinema é mesmo uma experiência mágica”, completa. 

Para Renata Forato, é uma honra o Soberano – Rua do Triunfo fazer a curadoria do Luz na Tela. “São noites em que a sétima arte ilumina rostos, resgata memórias e tece novas conexões entre a cidade e sua gente. O impacto desse encontro entre palavras e imagens segue crescendo, reafirmando que a cultura pertence a todos. Celebramos esse primeiro ano com gratidão e a certeza de que ainda há muitas telas a iluminar e histórias a contar”, afirma. 

No Luz na Tela, os filmes são exibidos em uma tela de 4 x 2,3 metros. O público pode assisti-los em cadeiras, bancos e pufes espalhados pelo Pátio B. Mesmo em caso de chuva, a sessão é mantida por acontecer em um local coberto. Há sempre distribuição gratuita de pipoca e refrigerante.  

Serviço 
Luz na Tela exibe "E.T. O Extraterrestre" 
Dia 24 de abril (quinta-feira), às 19h00  
No Pátio B (mesmo em caso de chuva, a sessão acontece: espaço coberto) 
Grátis (com distribuição de pipoca e refrigerante) 
Museu da Língua Portuguesa


.: Mariana Salomão Carrara estará na Biblioteca do Sesc na próxima quinta


Mariana Salomão Carrara é um dos nomes mais celebrados da literatura brasileira contemporânea. Foto: divulgação.

Dentro da programação do projeto "Da Palavra ao Palco", a escritora Mariana Salomão Carrara lança o romance "A Árvore Mais Sozinha do Mundo" na próxima quinta-feira, dia 24 de abril, às 20h00, na Biblioteca do Sesc Santos. A mediação da conversa com o público, antes dos autógrafos, será do escritor e livreiro José Luiz Tahan, autor de "Um Intrépido Livreiro nos Trópicos - Crônicas, Causos e Resmungos".

Publicado pela editora Todavia em agosto do ano passado, "A Árvore Mais Sozinha do Mundo" gira em torno das nuances da convivência familiar e os desafios - sociais e climáticos - que assombram o trabalho com a terra. Nesta obra, Carrara se reafirma como uma das escritoras mais talentosas da nova literatura brasileira, abordando temas densos como a exploração do trabalho familiar e o abuso de agrotóxicos nas lavouras. 

O centro da trama de "A Árvore Mais Sozinha do Mundo" é ocupado por Guerlinda e Carlos, casal que vive com os filhos em uma pequena roça no Rio Grande do Sul e se dedica ao cultivo do tabaco. Na dura época da colheita, a mãe de Guerlinda é chamada para ajudar nos trabalhos, e sua chegada transforma os já desgastados contornos da rotina familiar.

Com uma escrita engenhosa, a autora joga com as formas narrativas e constrói um enredo a partir da visão de objetos que rodeiam a casa: o espelho lusitano na sala; a roupa de proteção que acompanha os filhos na lida com os defensivos agrícolas; a velha caminhonete Rural da família; e a árvore que observa tudo do alto, no quintal em frente à propriedade.  


Sobre a autora
Mariana Salomão Carrara nasceu em 1986, em São Paulo. Defensora pública, é autora de "Fadas e Copos no Canto da Casa" (Quintal Edições), "Se Deus me Chamar Não Vou" (editora Nós, indicado ao Jabuti 2020) e "É Sempre a Hora da Nossa Morte Amém" (editora Nós, indicado ao Jabuti 2022 e ao Prêmio São Paulo de Literatura 2022). Pela Todavia, publicou "Não Fossem as Sílabas do Sábado", vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 na categoria Melhor Romance.

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos / SP. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc SP.  Instagram. Facebook. @sescsantos. YouTube /sescemsantos.

.: "Pecadores", da equipe de "Pantera Negra", acrescenta terror ao feriadão


“Se você continua a dançar com o diabo, um dia ele vai te seguir até a sua casa"
, essa é a premissa do novo filme de Ryan Coogler, diretor indicado ao Oscar por “Pantera Negra” “Creed: nascido para Lutar”. "Pecadores", uma nova e ousada visão do terror contemporâneo, é estrelada por Michael B. Jordan. O longa-metragem estreia na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil. Na trama ambientada na década de 1930, ao sul dos Estados Unidos, irmãos gêmeos (vividos por Jordan) decidem deixar para trás uma vida turbulenta e retornam à cidade natal em busca de um novo começo. No entanto, descobrem que algo ainda mais sombrio os aguarda. 

Jordan interpreta um papel duplo ao lado da indicada ao Oscar Hailee Steinfeld, e dos atores Jack O'Connell, Wunmi Mosaku, Jayme Lawson, Omar Benson Miller e Delroy Lindo. O filme tem produção de Coogler, Zinzi Coogler e Sev Ohanian, com produção executiva de Ludwig Göransson, Will Greenfield e Rebecca Cho.

A equipe criativa reúne nomes consagrados da franquia "Pantera Negra", como a diretora de fotografia Autumn Durald Arkapaw, a designer de produção vencedora do Oscar Hannah Beachler, o editor Michael P. Shawver, a figurinista premiada Ruth E. Carter, e o compositor Ludwig Göransson. "Pecadores" é uma produção da Proximity Media, com distribuição mundial pela Warner Bros. Pictures.


Assista no Cineflix mais perto de você
As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


"Pecadores" (legendado)
Título original: "Sinners". Classificação: 16 anos. Ano de Produção: 2025. Idioma: inglês. Diretor: Ryan Coogler. Duração: 2h18m. Com: Michael B. Jordan, Hailee Steinfeld e Jack O'Connell e outros. Distribuição: Warner Bros. Pictures.


"Pecadores" no Cineflix Santos
17/3/2025 - Quinta-feira: 18h10 e 21h00
18/3/2025 - Sexta-feira: 18h10 e 21h00
19/3/2025 - Sábado: 18h10 e 21h00
20/3/2025 - Domingo: 18h10 e 21h00
21/3/2025 - Segunda-feira: 18h10 e 21h00
22/3/2025 - Terça-feira: 18h10 e 21h00
23/3/2025 - Quarta-feira: 18h10 e 21h00

.: "Rei dos Reis", baseado em obra quase perdida de Charles Dickens, estreia

 
Filme é o primeiro lançamento da Heaven Content e chega exclusivamente aos cinemas brasileiros em 17 de abril. Longa-metragem é baseado em um texto quase perdido de Charles Dickens


Emocionante longa-metragem de animação, “O Rei dos Reis” chega à Rede Cineflix e aos cinemas brasileiros no dia 17 de abril, com distribuição da Heaven Content, em parceria com a 360WayUp. Inspirado no livro “A Vida de Nosso Senhor”, escrita pelo consagrado escritor Charles Dickens entre 1846 e 1849, o filme resgata uma história especial que permaneceu oculta por décadas. O renomado autor escreveu o livro exclusivamente para seus filhos, sem intenção de publicá-lo. O manuscrito foi um segredo familiar por mais de 85 anos, passando de geração em geração, até ser lançado postumamente em 1934.

Agora, essa narrativa atemporal ganha vida nas telas com “O Rei dos Reis”, trazendo a visão única de Dickens sobre uma das histórias mais marcantes da humanidade. O filme convida o público a redescobrir a jornada de Jesus Cristo pelos olhos de uma criança, que conhece a história contada por seu pai e descobre como uma simples narrativa para dormir se transforma em uma jornada de fé e descoberta, na qual o menino caminha ao lado de Jesus, testemunha seus milagres, enfrenta seus desafios e compreende seu sacrifício.

Na versão original temos um elenco de vozes premiadas, como o vencedor do Oscar e do BAFTA, Kenneth Branagh (como Charles Dickens), a indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro Uma Thurman (como Catherine Dickens), o vencedor do Globo de Ouro, Oscar Isaac (como Jesus Cristo), os vencedores do Oscar e do Globo de Ouro Sir Ben Kingsley e Forest Whitaker, como o Sumo Sacerdote Caifás e o apóstolo Pedro, respectivamente, além de Pierce Brosnan (como Pôncio Pilatos), Mark Hamill (como o Rei Herodes), Roman Griffin Davis e grande elenco. A vencedora do Emmy e do Tony Awards, Kristin Chenoweth, interpreta a música original “Live Like That”, composta por Kellys Collins, Tim Nichols, Matt Wynn e produzida por Keith Thomas.

“A oportunidade de contribuir musicalmente para um filme que explora a vida de Jesus Cristo é um marco pessoal e profissional para mim. Espero que minha canção toque os corações de todos que assistirem ‘O Rei dos Reis’”, afirma Chenoweth. Dirigido e escrito por Rob Edwards, “O Rei dos Reis” estreia exclusivamente nos cinemas brasileiros no dia 17 de abril, com distribuição da Heaven Content.


Sinopse de "O Rei dos Reis"
Um pai compartilha com seu filho a maior história já contada, levando-o a uma jornada ao lado de Jesus, onde testemunha milagres, desafios e sacrifício. O Rei dos Reis revela a fé pelos olhos de uma criança.


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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

Ficha Técnica
"O Rei dos Reis". Título original: "The King of Kings". Gênero: animação. Classificação: livre. Duração: 100 minutos. Direção: Seong-ho-Jang. Roteiro: Seong-ho-Jang, Rob Edwards, Hoseok Sung. Vozes originais: Kenneth Branagh, Uma Thurman, Oscar Isaac, Sir Ben Kingsley, Forest Whitaker, Pierce Brosnan, Mark Hamill, Roman Griffin. Distribuidora: Heaven Content.


"O Rei dos Reis" no Cineflix Santos
17/3/2025 - Quinta-feira: 15h10 e 17h20
18/3/2025 - Sexta-feira: 15h10 e 17h20
19/3/2025 - Sábado: 15h10 e 17h20
20/3/2025 - Domingo: 15h10 e 17h20
21/3/2025 - Segunda-feira: 15h10 e 17h20
22/3/2025 - Terça-feira: 15h10 e 17h20
23/3/2025 - Quarta-feira: 15h10 e 17h20


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