quarta-feira, 7 de maio de 2025

.: Cantora Izzy Gordon festeja "Rainhas do Samba" em show no Sesc Santos


A cantora Izzy Gordon canta "Rainhas do Samba" em show no Sesc Santos, neste sábado, dia 10 de maio, às 20h00. O show faz uma homenagem às grandes rainhas que marcaram a história do samba e da música brasileira. Izzy Gordon revisita clássicos e dá vida às canções imortalizadas por mulheres que abriram caminhos e eternizaram o gênero, como Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho e muitas outras. 

No show, Izzy Gordon convida a celebrar a rica herança cultural brasileira, exaltando o poder feminino e o legado das grandes vozes que continuam a inspirar gerações. Na comedoria. R$ 12,00 (credencial plena). R$ 20,00 (meia-entrada). R$ 40,00 (inteira). Livre.


Ficha técnica
Show "Rainhas do Samba"
Izzy Gordon - voz
Dre Vilaqua - teclados/violão
Camila Silva - cavaco
Pirituba - Percussão
Thiago Damasio - baixo
Léo Carvalho - bateria


Serviço
Show "Rainhas do Samba"
Sábado, dia 10 de maio, às 20h00.
Comedoria. R$ 12,00 (credencial plena). R$ 20,00 (meia-entrada). R$ 40,00 (inteira). Livre. 

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos / SP. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc SP.  Instagram. Facebook. @sescsantos. YouTube /sescemsantos. A programação completa está disponível no portal sescsp.org.br/santos.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábados e domingos, das 10h às 18h30   

Venda de ingressos    
As vendas de ingressos para os shows e espetáculos da semana seguinte (segunda a domingo) começa na semana anterior às atividades, em dois lotes:  on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP e portal do Sesc São Paulo:  às terças-feiras, a partir das 17h00. Presencialmente, nas bilheterias das unidades: às quartas-feiras, a partir das 17h00.

.: Ian Fraser exalta cultura e identidade brasileiras em novo romance


O quão longe precisamos ir para encontrar aquilo que sempre esteve conosco? Guiado por este questionamento, o autor baiano Ian Fraser escreveu "Cartografia para Caminhos Incertos", seu segundo romance pela Intrínseca, que chega às livrarias em maio. Finalista do Prêmio Jabuti em 2023 com a fabulosa ópera espacial nordestina "A Vida e as Mortes de Severino Olho de Dendê", o autor foi destaque da Bienal do Livro da Bahia no ano passado. Nessa nova obra, ele apresenta uma narrativa fantástica sobre um rapaz que, na busca por sua cidade itinerante, acaba explorando o mais misterioso de todos os territórios: o próprio coração. 

Redenção é uma cidade na Bahia que vive em constante romaria, impossível de ser achada em mapas e alheia a qualquer tipo de geringonça tecnológica. Lá vive Mané, jovem inquieto e sonhador que “inventou de ser poeta”. Um dia, ele recebe um ultimato do namorado, Jeremias: se o próximo beijo do casal não provocar uma revoada de borboletas amarelas  tudo estará acabado entre eles. Em uma arriscada missão para cumprir o desejo do amado, Mané ultrapassa os limites da cidade e se perde de Redenção. Desesperado para retornar aos braços de seu amor e ao único lugar que conheceu como lar, ele inicia uma odisseia para regressar a casa.

Em suas andanças, Mané visita uma série de lugares insólitos: uma torre construída de cima para baixo e cujos andares atravessam diferentes épocas com seus respectivos costumes; dois territórios vizinhos que travam uma guerra inexplicável; uma cidade onde todos vivem num eterno espetáculo teatral. Por onde passa, o poeta conhece pessoas e aprende coisas que ampliam seu horizonte. Ao encontrar o palhaço Severino, Mané entende que o coração nem sempre nos guia por caminhos familiares. Dividido entre as memórias do que deixou para trás e a vastidão do mundo à sua frente, ele irá descobrir o valor de uma vida em movimento. Afinal, como afirma a Bruxa que criou Redenção, “certeza é coisa miúda, cabe no bolso. Grande mesmo é a dúvida”.

Encantador, emocionante e divertido, Cartografia para caminhos incertos é um relato singular sobre as descobertas que nos acompanham durante toda a vida. Ian Fraser mescla prosa e poesia, subverte forma e conteúdo e mergulha fundo na alma brasileira para apresentar uma narrativa poderosa que demonstra a importância de se perder para finalmente se encontrar. Apoie o Resenhando.com e compre o livro "Cartografia para Caminhos Incertos" neste link.


Sobre o autor
Nascido e criado em Salvador, Ian Fraser vive escrevendo e cuidando de sua gatinha paraplégica, Gouda, e de sua cadela Gorgonzola, e nunca se cansa de rever seu filme preferido, "A Múmia". Autor dos premiados romances "O Sangue É Agreste" e "Noir Carnavalesco", além da saga "Araruama", que teve uma campanha de sucesso em uma plataforma de financiamento coletivo, Ian publicou pela Intrínseca "A Vida e as Mortes de Severino Olho de Dendê", finalista no Prêmio Jabuti na categoria Romance de entretenimento. Cartografia para caminhos incertos também foi adaptado para os palcos e recebeu o 28º Prêmio Braskem de Melhor Texto. Foto: Lígia Rizério. Apoie o Resenhando.com e compre o livro "Cartografia para Caminhos Incertos" neste link.

sábado, 3 de maio de 2025

.: Entrevista com Paulinho Guitarra: seis décadas em seis cordas


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 

Na atividade como músico desde 1967, Paulinho Guitarra mantém um currículo invejável. Fundador (e padrinho) da célebre Banda Vitória Régia, que acompanhou Tim Maia, ele também fez trabalhos memoráveis com vários outros nomes, como Marina Lima, Ed Motta, Marcos Valle, Cassiano, Sandra de Sá, Cazuza e Paula Lima, só para citar alguns exemplos

E o veterano músico nem cogita uma aposentadoria. Seu elogiado trabalho instrumental segue em plena atividade. O seu último disco, o Baile na Suméria, mescla uma sonoridade soul com o jazz de forma singular. E ele desenvolve atualmente um projeto de show ao vivo com foco na sonoridade soul dos anos 70, além de participar do projeto em tributo ao músico Raul de Souza. Em entrevista para o portal Resenhando.com, Paulinho conta alguns detalhes dessa sua trajetória na música, incluindo seus projetos atuais.

 

Resenhando.com - Quais foram suas principais influências musicais?
Paulinho Guitarra - Minhas influências vieram dos anos 60, com nomes como Eric Clapton (da fase das bandas Cream e Blind Faith), Jimi Hendrix, Leslie West (da banda Mountain), além de George Harrison dos Beatles. Posso citar ainda B.B. King e Freddie King, na área do blues. Já na área do jazz citaria nomes como John McLaughlin, Pat Metheny, Miles Davis e John Coltrane. Acrescentaria ainda as bandas de soul, como a Mar-Keys, que acompanhava os astros da gravadora Stax. É um universo bem amplo.


Resenhando.com
 - Como foi tocar na banda Vitoria Regia, que acompanhava o Tim Maia?
Paulinho Guitarra - Foi um aprendizado e tanto. Eu participei das gravações dos discos da fase inicial do Tim, de 1971 até 1977. E um fato curioso é que eu acabei sendo o padrinho da banda. Naquela época, a banda ainda não tinha nome. Nós ensaiávamos em uma casa que ficava na rua Vitória Régia, no Rio de Janeiro. Um dia sugeri pro Tim nomear o grupo como a Banda da Rua Vitória Régia. Ele adorou a ideia. Mais tarde, para encurtar o nome, ele tirou a rua e passou a se chamar somente Banda Vitoria Régia. E ficou assim desde então. Foi uma escola para um músico como eu, tocar ao vivo e gravar em estúdio. Aprendi muita coisa.


Resenhando.com
 - Mais tarde você tocou com o Cassiano. Por que essa parceria não foi para frente?
Paulinho Guitarra - Foi depois que saí da banda do Tim Maia. O Cassiano me chamou para participar de um disco dele. Fizemos vários ensaios mas o disco nunca chegou a ser lançado. Depois fui tocar com o Sidney Magal, que fêz um sucesso grande naquele período, além de tocar com Carlos Dafé, entre outros.


Resenhando.com
 - Nos anos 80 você integrou a banda da Marina Lima com um time de feras da música (Renato Rocketh, Jorjão Barreto, etc). Fale sobre essa experiência.
Paulinho Guitarra - Depois de tocar com vários nomes, veio o convite para participar do grupo que acompanharia a Marina Lima. Acabei ficando oito anos com ela. Era época dos discos "Fullgas", "Todas" e "Virgem". Foi um período muito produtivo. A banda dela teve várias formações até chegar na época do disco 'Todas" , que tinha o Rocketh no baixo, o Sérgio Della Monica na bateria, Jorjão Barreto nos teclados e Miguel Ramos no sax. Foi uma experiência bem marcante. Fizemos muitas coisas legais.


Resenhando.com
 - Conte como aconteceu o solo de guitarra da gravação de "Nada por Mim", com a Marina.
Paulinho Guitarra - Eu tinha também uma banda com o Claudio Zoli nesse período. E quando surgiu a gravação para fazer, eu estava ainda esperando chegar uma guitarra nova, que eu havia comprado. Por isso, pedi emprestado a guitarra Fender Stratocaster do Zoli para gravar. O solo aconteceu praticamente ao vivo no estúdio. Sem parar de fazer a base, eu fiz o solo que saiu em um estilo meio blues e acabou ajudando a canção a fazer o sucesso que foi na época. Também marcou muito o solo da canção "Uma Noite e Meia", do Renato Rocketh, que virou um hit da Marina nos shows da época do álbum Virgem.


Resenhando.com
 - Na sequência você tocou na banda do Ed Motta. Como foi tocar com ele?
Paulinho Guitarra - Um pouco antes toquei com o Claudio Zoli. E realmente depois toquei com o Ed Motta. Foram quase 22 anos tocando com ele, que é um cantor incrível. Um dos melhores, sem dúvida. E toquei ainda com Marcos Valle, que foi uma outra experiência incrível.


Resenhando.com
 - Fale sobre seu projeto autoral instrumental.
Paulinho Guitarra - Tenho um selo musical, o Very Cool Music, pelo qual lancei quatro discos: Very Very Cool Band, Trans Space, Romantic Lovers e Baile na Suméria. E tenho mais um, o primeiro que foi pela Niteroi Discos, que leva o meu nome no título. Dos projetos atuais, tem o Superfly, um show com foco na sonoridade soul dos anos 70. E também faço parte do projeto Tributo ao Raul de Souza,        que foi um dos maiores músicos do País. Continuo compondo e produzindo coisas novas nessa linha instrumental.


"120 Shars Beat"

"Shem Shem"

"Ianna Fun"

.: Gratuito e on-line, curso “Por que Ler Eça de Queirós Hoje?” abrirá inscrições


O curso “Por que Ler Eça de Queirós Hoje?”, promovido pela Academia Mineira de Letras, está com inscrições abertas e tem início no dia 23 de maio, às 19h30, com palestra de um dos maiores pesquisadores em Eça de Queirós no Brasil, Sérgio Naza - poeta e professor de Literatura Portuguesa da UERJ. O curso terá, no total, seis aulas on-line, de uma hora cada, além da aula inaugural presencial, na Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio de formulário on-line. A confirmação de inscrição será enviada por e-mail, bem como os links para as aulas on-line.

“Por que ler Eça de Queirós hoje?” tem status de Curso de Formação de Leitores, na AML, e vai abordar as mais conhecidas obras do escritor português – "Os Maias"; "O Crime do Padre Amaro"; "O Primo Basílio"; "A Ilustre Casa de Ramires"; "A Cidade e as Serras"; "A Relíquia"; e os contos do autor. “Eça de Queirós é um dos principais prosadores da língua portuguesa de todos os tempos. A sua influência foi muito grande no Brasil do final do século 19 e de todo o século 20 e é ainda muito forte no imaginário coletivo dos leitores de ficção em língua portuguesa. Agora, quando celebramos os 180 anos de nascimento do autor português, é hora de revisitar o legado potente e perene de Eça de Queirós”, conta Rogério Faria Tavares, presidente emérito da Academia Mineira de Letras e idealizador do curso. 

A aula inaugural, com Sérgio Nazar, propõe a leitura de algumas cenas de "Os Maias", tendo a modernidade como chave de leitura principal. “Eça fala por meio de silêncios, imprecisões e paradoxos. Com isso, seduz e cativa, de modo surpreendente, os leitores de seu tempo e impulsiona a modernidade literária nas literaturas em língua portuguesa”, afirma o especialista em Eça de Queirós, Sérgio Nazar. A aula inaugural, que acontece no dia 23 de maio, terá a presença especial do embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos. As demais aulas do curso serão ministradas por professores estudiosos e conhecedores da obra de Eça de Queirós, como Audemaro Taranto, Vera Lopes, Virgílio Coelho, Marcus Vinícius de Freitas, entre outros.


O curso “Por que ler Eça de Queirós hoje?” acontece no âmbito dos projetos “Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 248139)”, previsto na Lei Federal de Incentivo à Cultura, e “Academia Mineira de Letras Manutenção e Funcionamento 2025 (CA 2018.13609.0261)”, incluído na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Esse projeto tem os patrocínios da CEMIG e do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e setecentos médicos cooperados e colaboradores.


Programação completa

Abertura presencial - Aula inaugural

23 de maio (sexta-feira)  – das 19h30 às 21h00

Tema: "A Modernidade d’Os Maias, de Eça de Queirós"

Convidado: Sérgio Nazar

Com a presença do embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos


Aulas on-line

Às segundas-feiras – das 19h30 às 20h30

 

Aula 1 – 26 de maio

Tema: "A Ilustre Casa de Ramires"

Aulas 2 - 2 de junho

Tema: "A Relíquia"


Aula 3 -  9 de junho

Tema: "O Crime do Padre Amaro"


Aula 4 -  16 de junho

Tema: "A Cidade e as Serras" 


Aula 5 -  23 de junho

Tema: "Os Contos de Eça de Queirós"


Aula 6 -  30 de junho

Tema: "O Primo Basílio"



Serviço

Curso “Por que Ler Eça de Queirós Hoje?”


Abertura presencial - Aula Inaugural
Com Sérgio Nazar, sobre A modernidade d’Os Maias, de Eça de Queirós

Data: 23 de maio (sexta-feira), às 19h30 às 21h00

Local: Academia Mineira de Letras [Rua da Bahia, 1466 - Centro / Belo Horizonte]


Aulas on-line

De 26 de maio a 30 de junho

Às segundas-feiras – das 19h30 às 20h30

Inscrições gratuitas a partir do dia 6 de maio: https://forms.gle/e4PYnbaYD6hDpJ346

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