segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

.: Lina Tâmega Peixoto: uma grande escritora da literatura brasileira


Por Alexandra Vieira de Almeida, Escritora e Doutora em Literatura Comparada (UERJ), em janeiro de 2019.

Historicamente, as mulheres presentes na literatura brasileira sempre contribuíram enormemente para a cultura do país. Uma delas é Lina Tâmega Peixoto. Ela consegue se apresentar ao leitor sempre como uma escritora múltipla e vivaz. Exemplo disso é o seu último livro ‘Entre desertos’.

A obra consegue colocar as letras em sua mudez original, desabotoando as palavras para fazer nascer a unicidade entre verbo e silêncio. Em “Os Nomes da Vida”, temos o verso: “Vivo do que pertence à argúcia do sentir”. O sentir mais do que o pensar dedilha este canto “esvaziante” do sentido, faz a poeta enxergar entre desertos, o que se encontra entre vazios escaldantes.

Essa capacidade única vem de toda experiência de uma excelente vida acadêmica. Nascida em Cataguases (MG) e considerada uma verdadeira dama da literatura nacional, Lina é consagrada e elogiada por importantes nomes da nossa literatura. Intensamente poeta e destacada crítica literária, fundou juntamente com Francisco Marcelo Cabral a revista Meia-Pataca (1948-49), importantíssima publicação no cenário nacional da época.

Chegou a assumir o magistério no Instituto de Letras da Universidade de Brasília. Lá, ministrou disciplinas como Teoria Literária e Língua Portuguesa. Sua fortuna crítica é admirável. Como exemplo, temos a opinião de um dos mais respeitáveis poetas do país, Carlos Drummond de Andrade. Comentando sobre o livro "Entretempo" (1983), ele disse: “Ela contém a dose de mistério essencial à boa criação lírica e, ao mesmo tempo, é documento de rara sensibilidade humana”.

Realiza pesquisas em Lisboa sobre as raízes do lirismo peninsular, dando como resultado em várias vertentes de estudos literários. Destacam-se, neste momento, pesquisas sobre a poesia de Cecília Meireles. Professora, poeta e crítica de literatura, tem artigos, ensaios críticos e poemas publicados em jornais e revistas do país e de Portugal. Participa de inúmeras antologias poéticas. É membro fundador da Associação Nacional de Escritores (ANE) e pertence à Academia de Letras do Brasil e ao PEN Clube do Brasil (RJ). Como pesquisa recente dela em crítica literária, temos: “O simbolismo imaginário e o devaneio amoroso na poesia de Maria Braga Horta”, em Revista da Academia Mineira de Letras, volume LXXXIV, 2016.

Toda essa vivência - o magistério, a pesquisa, a crítica e a literatura – é transmitida em suas obras, traçando o caminho da beleza inaugural por meio das páginas de suas obras. É uma autora que domina a arte da palavra em várias vertentes. Dessa forma, Lina Tâmega Peixoto, nome literário de Lina Tâmega Peixoto Del Peloso, é uma mestra das letras que tece com encanto a rede das palavras.

.: Educação: a única saída para criarmos um país inovador

Por Alexandre Pierro

A inovação é hoje uma das principais ferramentas de crescimento, tanto de empresas quanto de nações. Inovar se tornou a chave para expandir o mindset de empresários de maneira a enxergar novas saídas para antigos problemas e, sobretudo, driblar as crises locais e mundiais.

A economia nunca dependeu tanto de um modo de pensar inovador. Entretanto, inovar depende muito mais das pessoas do que de tecnologias, como dita nosso preconceito natural. É por isso que, mesmo investindo em processos e tecnologias, ainda é preciso dar um passo importante rumo ao investimento em capital humano.

Em um país onde a educação é um problema constante, o Brasil está ficando para trás em inovação justamente porque falta ao brasileiro um espírito de eterno estudante, antes do espírito do arrojado empreendedor. Inovar demanda se atualizar, estar em constante movimento de aprendizado, deixando a mente fértil para receber ideias novas.

Trabalhador o brasileiro sempre foi. Porém, a nutrição de conhecimentos e pensamentos inovadores ainda é fraca, porque temos péssimos incentivos ao aprendizado. Isso se reflete até mesmo nos cursos disponíveis em universidades. Até existem formações, mas elas são poucas, nem sempre bem certificadas, e quase sempre falta um guia direcional para o estudante se desenvolver em inovação.

Não existe mudança de paradigma sem capacitação de gente. Mudar milhares de processos não vai adiantar nada se a mente de quem movimenta a empresa não mudar. Inclusive, se atualizar nem sempre é fazer uma nova faculdade. Cursos livres, ler livros, buscar especializações, programas de inovação, é até mais importante que as velhas formas de estudar.

Nós ainda acreditamos que, ao completar uma faculdade, está tudo resolvido e que agora só é preciso trabalhar até se aposentar. Mas, as coisas não são mais assim. É preciso mudar esse jeito de ver o estudo: como uma etapa chata a ser vencida e esquecida.

Assim, investir em capital humano é a saída para as empresas. Porém, antes disso, é preciso investir na mudança de paradigma de aprendizado e educação do brasileiro. Fazer isso demanda tempo e esforço, e com certeza precisa partir de diversas partes: empresas, governo e, acima disso, de cada profissional.

Quando uma empresa busca inovar, ela precisa fazer isso primeiro com seus colaboradores, em seguida em seus processos, e aí sim estar pronta para lidar com novas tecnologias e ideias. É um processo que, se não partir da educação, será apenas uma iniciativa sem seguimento, rasa. Essa é a única maneira efetiva de inovar.

Alexandre Pierro é engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade e inovação.

Sobre a PALAS: É uma consultoria especializada em sistemas de gestão da qualidade para pequenas e médias empresas. Entre os serviços estão auditorias para certificações ISO, projetos Six Sigma, PMBoK, LTA (Laudo Técnico de Avaliação), mapeamento de riscos, melhoria de layouts, aplicação de métodos estatísticos e elaboração de banco de dados para gestão de documentos. Outra área de destaque da PALAS é a de treinamentos. Atualmente, são oferecidos cursos in company sobre gestão de riscos, melhoria/otimização de processos, e de gestão ISO nas certificações de qualidade (ISO 9001), ambiental (ISO 14001), risco (ISO 31000) e saúde e segurança (OHSAS 18001 e ISO 45000). www.gestaopalas.com.br / (11) 9 8654 3449

domingo, 13 de janeiro de 2019

.: Médicos da série "Scrubs" se transformam em adoráveis Pop! Funko

Faça uma visita ao Hospital do Sagrado Coração, onde J.D. e Turk trabalham no melhor do bromance, Dr. Cox provavelmente vai gritar com você que, por sua vez, ainda poderá ouvir Elliot usando a sua palavra ruim favorita (“frick”). 

Mas não se preocupe, você está em boas mãos ... esses médicos têm corações de ouro. Em janeiro, esses personagens da série "Scrubs" chegam em personagens Pop! Funko para apimentar a sua coleção de cabeçudinhos adoráveis.

.: “Casa de Bonecas - Parte 2” em cartaz no Sesc Santo André


Com direção de Regina Galdino e texto do jovem dramaturgo norte-americano Lucas Hnath, a peça narra retorno de Nora Helmer à casa de sua família, quinze anos depois de tê-la abandonado. Foto: Miro

Publicado em 1879, o clássico “Casa de Bonecas”, do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828-1906) causou polêmica ao questionar as convenções sociais e o casamento enquanto instituição social.

Com dramaturgia do jovem norte-americano Lucas Hnath e direção de Regina Galdino, “Casa de Bonecas – Parte 2” é apresentada no Teatro do Sesc Santo André em duas noites, dias 18 e 19 de janeiro. A tradução é de Marcos Daud, e o elenco é formado por Marília Gabriela, Luciano Chirolli, Eliana Guttman e Clarissa Kiste.

Na “Casa de Bonecas”, de Ibsen, Nora Helmer falsifica uma assinatura do pai e faz, em segredo, um empréstimo para salvar Torvald, seu marido. Mas, quando ele descobre a fraude por causa da chantagem de um agiota, repudia a esposa, humilhando-a e negando que ela continue educando os filhos. O agiota devolve a promissória, salvando os Helmer, mas Nora, desiludida. Com a covardia e hipocrisia de Torvald, ao ver a posição inferior da mulher na sociedade, revolta-se e abandona o marido e três filhos pequenos.

No texto de Lucas Hnath a emblemática personagem Nora, agora uma escritora de sucesso, retorna 15 anos depois ao lar porque precisa oficializar o divórcio com Torvald. Popular por defender causas feministas, ela está sendo chantageada para negar suas ideias, pois uma mulher casada não poderia ter uma vida independente.

De volta ao núcleo familiar, Nora enfrentará a recriminação da criada, da filha mais nova e do marido por tê-los abandonado e por ter tido a ousadia de escolher o que fazer de sua vida. Diante da cobrança sobre suas responsabilidades de esposa, ela argumenta que o casamento funciona como uma prisão para as mulheres e que o amor deveria ser livre. Mais uma vez ela terá que decidir entre ficar à mercê de mentiras, regras sociais equivocadas e da visão retrógada de seus entes queridos ou assumir sua identidade e lutar por um mundo diferente.

“O jovem autor, Lucas Hnath, desenha os diálogos como se fossem poemas modernos, gráficos, indicando ritmos, sonoridades, pausas, repetições e intenções que dispensam as tradicionais rubricas. O texto ganha uma musicalidade muito particular, e, num misto de comédia e drama, as relações das personagens surgem límpidas e cortantes, sem maniqueísmos. Futuro e passado, utopia e tradição, luminosidade e trevas, opção e necessidade, maturidade e juventude, coragem e medo, casamento e amor livre, são algumas das contradições que o público irá acompanhar nessa trajetória da personagem Nora em busca de sua identidade, negando a sociedade forjada em mentiras”, diz a diretora Regina Galdino.

“Casa de Bonecas – Parte 2”, inédito no Brasil, foi um grande sucesso na Broadway e Lucas Hnath foi indicado ao Prêmio Tony 2017 de Melhor Texto.

"Casa de Bonecas - Parte 2"
Dia 18, sexta-feira, às 21h.
Dia 19, sábado, às 20h.

Ingressos em R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada) e R$ 6 (trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes com Credencial Plena). Disponíveis no Portal Sesc SP a partir de 8 de janeiro, às 12h, e nas Bilheterias da Rede Sesc a partir de 9 de janeiro, às 17h30. Recomendação etária: 14 anos.

Sesc Santo André
Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar – Santo André
Telefone – (11) 4469-1311
Estacionamento (vagas limitadas): Credencial Plena – R$ 6 |
Outros – R$ 11.

.: Saraiva divulga lista dos livros mais vendidos em 2018


A Saraiva, uma das maiores redes varejistas de educação, cultura e entretenimento, apresenta a lista dos livros mais vendidos de 2018. O levantamento, feito de 1º de janeiro a 12 de dezembro, engloba todas as categorias e considera os títulos comercializados nas lojas físicas da rede e e-commerce.

O fenômeno de vendas "A Sutil Arte de Ligar o Foda-se" lidera a lista dos livros mais vendidos. Definido como um livro de autoajuda foi escrito por Mark Manson e propõe a seus leitores “um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites”.

 A lista apresenta ainda "As Aventuras na Netoland com Luccas Neto", escrito pelo próprio youtuber, entre outros títulos.

Confira lista completa:

1º) "A Sutil Arte de Ligar o Foda-se" (Intrínseca)
Autor: Mark Manson

2º) "As Aventuras na Netoland com Luccas Neto" (Nova Fronteira)
Autor: Luccas Neto

3º) "O Poder da Autorresponsabilidade - A Ferramenta Comprovada que Gera Alta Performance e Resultados em Pouco Tempo" (Gente)
Autor: Paulo Vieira

4º) "O Milagre da Manhã" (Record)
Autor: Hal Elrod

5º) "Seja Foda!" (Buzz Editora Ltda.)
Autor: Caio Carneiro

6º) "O Poder da Ação" (Gente)
Autor: Paulo Vieira

7º) "Felipe Neto - A Vida por Trás das Câmeras" (Nova Fronteira)
Autor: Felipe Neto

8º) "Textos Cruéis Demais Para Serem Lidos Rapidamente" (Globo Livros)
Autor: Coletivo TCD

9º) "O Poder do Hábito" (Companhia das Letras)
Autor: Charles Duhigg

10º) "Propósito" (Sextante)
Autor: Sri Brem Baba

Sobre a Saraiva
A Saraiva, empresa focada em educação, cultura e entretenimento, está presente em todas as fases da vida de seus clientes. A companhia opera por meio do conceito multicanal, que integra lojas físicas, internet e dispositivos móveis, com ampla gama de produtos e serviços. A empresa conduz seus negócios de comércio eletrônico pelo site saraiva.com.br, cuja operação é totalmente integrada à rede de lojas físicas, com presença em todo o território nacional.

.: Bruno Mog: mais de dez anos de carreira e um primeiro disco. Por quê?


O cantor e compositor Bruno Mog lança seu primeiro álbum e investe numa poesia contemporânea. São musicas que misturam MPB com rock ou funk ou..., mas querem falar de sentimentos comuns a todos nós, como amor, solidão, alegria, dor...

Bruno Mog tem mais de dez anos de carreira mas só agora está lançando seu disco. A demora tem um motivo, antes de se mostrar dessa forma mais completa em disco, Bruno quis desenvolver ainda mais sua arte. Por exemplo, além da musica, fez faculdade de Artes Cênicas, pois ele acredita que um artista completo pode ter domínio da sua arte, o que quer expressar com ela e como transpor isso no palco, podendo variar entre realidade e ficção.

Confira “Flores de Outono” : 

.: "Contos da Bola", de Eduardo Lamas, mistura ficção e realidade

Jornalista e escritor Eduardo Lamas, em seu terceiro livro, narra histórias dos mais variados ambientes do futebol, com drama, humor e mistura de ficção com realidade

Embora a criatividade seja uma característica das mais valorizadas por torcedores e comentaristas esportivos, quando o futebol sai dos campos para as páginas de um livro, na maioria das vezes trata muito mais a bola com o pragmatismo dos fatos do que fazendo as jogadas lúdicas da ficção. Em tabelinha com a imaginação, até para misturá-la com episódios verídicos, alguns históricos para o futebol brasileiro e até mundial, o escritor e jornalista Eduardo Lamas escreveu os "Contos da Bola", e-book que está sendo lançado pela Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro, selo eletrônico da editora LivrosdeFutebol. 

A obra está sendo lançada, originalmente pela Amazon©, para Kindle© (o consagrado e-reader da poderosa loja norte-americana), mas poderá ser lida também em computadores, tablets e celulares), ao custo do equivalente a US$ 5 (cinco dólares), com a possibilidade de o leitor optar pela obra impressa (preço sob consulta). Posteriormente, a obra será lançada em ePub, pela Digitaliza Brasil, que também distribui outras obras da LivrosdeFutebol.

Adquira "Contos da Bola" aqui: https://goo.gl/Gc2EWr

"Contos da Bola" é o décimo primeiro e-book da coleção Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro e o terceiro do autor Eduardo Lamas, seu primeiro a abordar o mundo do futebol. "São 'causos' de clássicos importantes ou peladas das várzeas, narrados sempre de forma saborosa", garante Cesar Oliveira, editor da LivrosdeFutebol.

Na apresentação do livro, Eduardo Lamas lista os locais que o inspiraram a criar as 19 histórias relatadas com dramaticidade, humor e muitas vezes pondo personagens fictícios em situações inusitadas dentro de fatos históricos:

“As experiências vividas em peladas de rua, no colégio, em campinhos de terra ou (pouca) grama ou mesmo no quarto ou na sala de casa; em 'jogos contra' nos mais variados campos e quadras; nas arquibancadas, geral, cadeiras e tribuna de imprensa do Maracanã e de outros estádios, alguns bem acanhados; nas redações; na cobertura jornalística in loco de tantas partidas, das menos importantes a grandes decisões, e a – permitam-me – fértil imaginação fizeram a criança crescer e se desenvolver para finalmente entrar em campo”.

O prefácio é assinado pelo jornalista, radialista e escritor Alexandre Araújo, do consagrado Pop Bola. Ele não poupou elogios ao autor: “Habilidoso, criativo e dono de uma visão de jogo digna de um camisa 10, neste “Contos da bola”, Eduardo Lamas deita e rola em divertidos e fantásticos “causos” do futebol, tabelando de primeira com o leitor”.

Escritor e jornalista, Eduardo Lamas foi Destaque Especial em três categorias (conto, poesia e crônica) do “IV Concurso Literário A Palavra do Séc. XXI", em 2001. É autor da peça “Sentença de Vida”; dos livros “Profano Coração” e “O Negro Crepúsculo”, e do blog eduardolamas.blogspot.com.

É idealizador, pesquisador, redator e roteirista do projeto “Jogada de Música”, que foi quadro na “Rádio Globo” e dá nome a uma coluna homônima no site do “Pop Bola”. Entre 1988 a 2013, trabalhou como jornalista em diversos veículos de comunicação, entre eles “Jornal dos Sports”, Agência “O Globo”, “O Globo Online”, Revista e Agência “Placar”, “Lance Multimídia”, “O Fluminense”, “Jornal do Brasil” e “Globoesporte.com”.

Entre 2012 e 2016, atuou como empresário nos ramos cultural e de comunicação, e atualmente é sócio-diretor da empresa Estação Pró-Vida – Saúde, Arte e Desenvolvimento Humano.

 A LivrosdeFutebol 
A editora LivrosdeFutebol foi criada em 2008 pelo designer e redator Cesar Oliveira, cuja expertise editorial começou no ano de 1980, quando, por conta de seu trabalho como publicitário, foi indicado para ser gerente de propaganda da Editora da Fundação Getulio Vargas. 

"Foi ali que eu descobri que os livros eram ainda muito mais interessantes do que eu vivia com eles, lendo desde cedo as obras de Monteiro Lobato: fazer livros também era muito bom, e que descobri que queria estar envolvido com aquilo"

O trabalho como designer o levou depois a produzir seu primeiro livro de futebol: "O Jogo Bruto das Copas do Mundo", de Teixeira Heizer, para a Mauad Editora. Mas só quando produziu "Botafogo: 101 Anos de Histórias, Mitos e Superstições", para seu amigo Roberto Porto, o jornalista botafoguense descobriu que queria fazer uma editora especializada em livros de futebol. 

Antes dele, o jornalista Milton Pedrosa fundara, no final dos anos 1960, a Editora Gol, de fato a primeira especializada em livros de futebol, que produziu obras emblemáticas. De lá para cá, são 20 livros impressos e, agora, o décimo primeiro volume da Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro, o braço eletrônico da LivrosdeFutebol, uma crença que faz Cesar repetir um mantra.

"É inevitável que os e-books sejam o futuro da Literatura. Não adianta a gente espernear. Breve, não vamos mais poder plantar eucalipto para produzir celulose, vamos ter que produzir comida. Quem gosta de 'cheirinho de papel', vai ter isso já-já em seus smartphones, que nos surpreendem, a cada dia, fazendo mais e mais surpresas para a gente", finaliza.

sábado, 12 de janeiro de 2019

.: "Avatar: A Lenda de Aang " finalmente em bonecos Pop Funko


Durante anos, os fãs têm clamado por Funko para fazer figuras Pop para a popular série da Nickelodeon "Avatar: A Lenda de Aang" ("Avatar: The Last Airbender", título original) e finalmente está acontecendo. Funko anunciou antes do Natal que vários dos nossos personagens favoritos estão recebendo o tratamento Pop para sair em fevereiro.

A linha é enorme, conta com 11 números anunciados para a tiragem inicial. Existem muitos personagens no universo Avatar que poderiam ser transformados em Pops, então é emocionante que tenhamos recebido muitos deles logo no início. Faz você pensar que eles definitivamente têm mais planos para o futuro com essa série.



.: "O Frenético Dancin´Days" volta para animar o verão carioca


Musical de Nelson Motta e Patrícia Andrade, com direção de Deborah Colker, retorna ao Rio amanhã, no Teatro Bradesco Rio.

A aura mítica em torno da Frenetic Dancing´Days Discotheque se mantém. Após ser um marco na noite carioca, com apenas quatro meses de funcionamento, a boate renasceu em forma de musical e, mais uma vez, a magia se fez. Grande sucesso da temporada teatral carioca 2018, "O Frenético Dancin´Days" já foi visto por mais de 50 mil pessoas e retorna para celebrar o verão carioca, até 24 de fevereiro, no Teatro Bradesco Rio. 

Nelson Motta (ao lado de Patrícia Andrade) assinou o texto com a absoluta propriedade de quem foi um dos fundadores da boate e viveu toda a agitação que marcou o Rio naquela época. O musical resgata esse clima de celebração da vida, de sentir a felicidade bater na porta e conta a história da Frenetic Dancing´Days Discotheque, boate idealizada, em 1976, pelos amigos Nelson Motta, Scarlet Moon, Leonardo Netto, Dom Pepe e Djalma. 

Deborah Colker aceitou o desafio e fez sua estreia na direção teatral, além de assinar as coreografias, ao lado de Jacqueline Motta. A realização é das Irmãs Motta e Opus e produção geral de Joana Motta.

Autor de musicais consagrados como "Elis, a Musical", "Tim Maia - Vale Tudo, o Musical" e "S´imbora, o Musical - A História de Wilson Simonal", Nelson Motta afirma que nunca foi tão feliz com um espetáculo. “Esse musical é uma festa, as pessoas ficam enlouquecidas na plateia, parece que estamos mesmo voltando aos tempos da boate. É uma alegria imensa”, festeja. "Eu sabia da potência, da força do Dancin´Days, de como ele mudou a cidade. A boate chegou com esse caráter libertário, lá as pessoas eram livres, podiam ser como elas são. Isso tem uma grande força política, social, filosófica, artística. Não há nada como o livre arbítrio, estar em um lugar onde você vai ser quem você é”, afirma Deborah.  

O musical é uma superprodução, com 17 atores e sete bailarinos, escolhidos por audições, à exceção de Érico Brás (Dom Pepe) e Stella Miranda (Dona Dayse), uma das mais importantes atrizes de musicais do país, convidados especialmente para o projeto. 

O elenco é formado ainda por: Ariane Souza (Madalena), Bruno Fraga (Nelson Motta), Cadu Fávero (Djalma), Franco Kuster (Léo Netto), Ivan Mendes (Inácio/Geraldo), Renan Mattos (Catarino), Karine Barros (coro/stand in feminino), Larissa Venturini (Scarlet), Natasha Jascalevich (Bárbara),  além das Frenéticas: Carol Rangel (Edyr de Castro), Ester Freitas (Dhu Moraes), Ingrid Gaigher (Lidoca), Julia Gorman (Regina Chaves), Larissa Carneiro (Leiloca) e Ludmila Brandão (Sandra Pêra).

Deborah Colker (premiada na Rússia com o Prix Benois de la Danse, considerado o Oscar da Dança) assina também as coreografias (ao lado de Jacqueline Motta) e tem ao seu lado uma ficha técnica de peso: Gringo Cardia (cenografia e direção de arte), Maneco Quinderé (desenho de luz), Alexandre Elias (direção musical), Fernando Cozendey (figurinos) e Max Weber (visagismo). Passarão pelo palco os principais personagens que marcaram não apenas a história da boate, mas da cultura nacional.

Os cenários e figurinos recriam a atmosfera disco, mas com uma identidade própria. “A minha inspiração foi a estética de como as pessoas se comportavam na época e o quão ousadas eram no vestir”, explica Fernando Cozendey. “O desafio foi trazer o shape 70 atualizado, criar algo que ainda provocasse espanto, alegria e libertação para um público em 2018. O espetáculo para mim é sobre transgressão de ser, vestir, dançar, existir”, acrescenta.

A direção musical de Alexandre Elias também acompanha o espírito da época e inova ao trazer um DJ pilotando a música ao vivo. “Quando a Joana Motta me convidou para esse projeto, ela veio com essa “sacada” que iríamos contar a história de uma discoteca e que devíamos ter um DJ. E, no caso do Dancing´Days, o DJ Dom Pepe era uma das figuras centrais”

Para construir os arranjos, Alexandre Elias passou meses pesquisando e optou pela técnica dos samples. “Estamos usando tecnologia de ponta nessa área, misturei elementos dos arranjos originais, que são clássicos presentes na nossa memória afetiva, com ideias minhas e da direção, para chegarmos ao resultado final”, explica Alexandre.

Dance sem parar
A noite carioca fervia nos anos 70, quando a casa foi criada para inaugurar também o Shopping da Gávea. A cena disco estava explodindo em Nova York, mas ainda não tinha acontecido no Brasil. O Dancin´Days foi inaugurado em 5 de agosto de 1976 e marcou a chegada da discoteca no país. Lady Zu, Banda Black in Rio, Tim Maia, a pista da boate fervia. 

Na casa, se apresentaram nomes como Rita Lee (ainda com o Tutti-Frutti), Raul Seixas, Gilberto Gil. “Eu adoro dançar, eu adoro dança, tudo que se movimenta. E para dançar você precisa de música. E música boa é a junção perfeita. E não tem como o Dancin´Days não ter isso, é uma música muito boa, é a melhor. É um iluminismo!”, celebra Deborah.

Nada causou tanta sensação quanto o surgimento das Frenéticas. Contratadas inicialmente como garçonetes, elas também faziam uma breve apresentação durante a madrugada. O sucesso foi imediato: Leiloca, Sandra Pera, Lidoca, Edyr, Dhu Moraes e Regina Chaves logo abandonaram as bandejas e assumiram os holofotes. 

Elas foram o primeiro grupo contratado da multinacional Warner, que estava aportando no Brasil. O país inteiro cantou "Dancin´Days", "Perigosa", "O Preto que Satisfaz" (abertura da novela "Feijão Maravilha", da TV Globo), entre tantas outras.

“As Frenéticas foram obra do acaso e, claro, do talento de seis garotas que eram atrizes desempregadas, começaram como garçonetes do Dancin´Days e, no fim da noite, cantavam quatro músicas. Foi um estouro! O Dancin lotava só para ver as Frenéticas, que se tornaram as rainhas da discoteca no Brasil”, aponta Nelson.

A boate funcionou por apenas quatro meses, pois o contrato era limitado ao período que antecedia a abertura do Teatro dos Quatro. Ela celebrava um Rio e um país que conseguiam ser livres, apesar da ditadura militar. A casa reunia famosos e anônimos, hippies e comunistas, todas as tribos com o único objetivo de celebrar a vida. 

O sucesso foi tamanho que a casa foi reaberta no Morro da Urca e inspirou a novela "Dancin´Days", de Gilberto Braga, que tinha a música homônima das Frenéticas como tema de abertura. O país inteirou caiu na gandaia e entrou na festa.

E é justamente esta celebração que estará de volta a partir do dia 5 de janeiro. O espetáculo relembrará grandes clássicos da discoteca como "I Love the Nightlife", "You Make me Feel Might Real", "We Are Family", "Y.M.C.A", "Stayin´Alive", além de clássicos das Frenéticas e grandes sucessos nacionais da época, como "Marrom Glacê" e "A Noite Vai Chegar", entre outros. O Rio de Janeiro voltará a sorrir!

Classificação: 12 anos
Duração: 120 min.

Ministério da Cultura apresenta
Lei Federal de Incentivo à cultura
Realização: Irmãs Motta Ltda., Opus e Ministério da Cultura, Governo Federal - Ordem e Progresso

Serviço:
"O Frenético Dancin´Days"
Temporada: até 24 de fevereiro

Horários
Sextas-feiras: 21h
Sábados:  18h e 21h
Domingos: 19h

Local: Teatro Bradesco Rio (Avenida das Américas, 3900 – loja 160 do Shopping VillageMall – Barra da Tijuca)

Canais de vendas oficiais:
Bilheteria Teatro Bradesco Rio: Av. das Américas, 3.900/Lj 160- Tel: 3431-0100 (diariamente, das 13h às 21h.)

Sujeito à taxa de serviço:
Site: www.uhuu.com 
Atendimento: falecom@uhuu.com

FNAC Barra Shopping: Av. das Américas, 4.666 Loja B 101/114 (Segunda a sábado, das 10h às 20h, domingo, das 13h às 18h, e feriado, das 15h às 18h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet)

Centro 021 Turismo: Avenida Rio Branco, 181 Sala 704 - Centro (Segunda a sexta, das 10h às 19h). Formas de Pagamento: somente em dinheiro. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet)

Theatro Net Rio: Rua Siqueira Campos, 143 (Segunda a domingo das 10h às 18h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Rio De Janeiro Barra da Tijuca PDV Teatro Nathalia Tiimberg: Avenida das Américas, 2000 - Barra da Tijuca (Segunda a quinta, das 10h às 19h e sexta a domingo, das 12h às 21h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

JUQUINHA Juquinha: Av. Cesário de Melo, 3643 - Campo Grande (segunda a domingo, das 09h às 17h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Credicard, Diners, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Posto BR Piraquê: Av. Borges de Medeiros, s/nº (Todos os dias, das 9h às 20h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Credicard, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet)

Posto Burgão: Estrada dos Bandeirantes, 3300 (Segunda a sábado, das 8h às 18h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet)

Posto BR Bougainville: Rua Uruguai esquina com a Rua Maxell (Segunda a sábado, das 9h às 20h, domingo e feriado, das 9h às 16h). Formas de pagamento: somente em dinheiro.

Multipoint Leblon: Rua General Urquiza, 67 Loja B (Segunda a sexta, das 9h às 18h e sábado, das 10h às 14h. Não há funcionamento aos domingos e feriados). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet).

Cidade das Artes - Barra da Tijuca: Avenida da Américas, 5300 (Terça a quinta, das 13h às 19h e sexta a domingo, das 13h às 17h). Formas de pagamento: Amex, Diners, Dinheiro, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

.: "Pedagogia do Compromisso": Paulo Freire em conteúdo inédito

Nita Freire se casou com Paulo Freire em 1986 e, desde sua morte, em 1997, assumiu o compromisso de disseminar a obra do educador. Seu trabalho mais recente é a reorganização, com a inclusão de textos inéditos, do livro “Pedagogia do Compromisso: América Latina e Educação Popular”, que a Editora Paz & Terra lançou.

A obra reúne transcrições de entrevistas, conferências e discursos feitos de improviso pelo patrono da educação não só no Brasil, mas também na Argentina, Chile e Uruguai, além de um manifesto em homenagem ao povo da Nicarágua. Um dos textos é o conteúdo de uma de suas últimas palestras, em 1996, na Argentina, apresentada para uma plateia de 3,5 mil pessoas no Estádio Deportivo de San Luis. Nesta ocasião, ele falou sobre sua visão otimista do futuro:

“Não é possível conceber um ser humano desesperançado. O que sim, podemos conceber, são momentos de desesperança. Durante o processo de busca há momentos em que nos detemos e dizemos para nós mesmos: não há nada que fazer. Isto é compreensível, compreendo que se caia a essa posição. O que não compartilho é que se permaneça nessa posição. Seria como uma traição à nossa própria natureza esperançosa e inquietamente buscadora”.

Os textos que compõem o livro datam do final dos anos 1980 e início dos anos 1990, em que Freire reafirma suas convicções em relação à politicidade da educação, ao seu sentido ético e estético e ao significado da esperança como motor da prática de educadores progressistas.

Trecho:
“Eu acredito que é preciso cuidar da especificidade dos intelectuais em um processo de Educação Popular; é preciso aproveitar tudo o que cada um deles sabe, pode e queira fazer bem feito. Deve-se, por exemplo, pedir aos matemáticos: ‘ Venham conosco num sábado para ver com os garotos do povo vendem e como fazem o cálculo sem saber nada da chamada matemática oficial. Estudem propostas para ver como podemos melhorar o ensino da Aritmética e de outros campos da Matemática em áreas populares.’ Se você é matemático ou biólogo, não pode ficar satisfeito somente com as aulas que dá na universidade. Qualquer especialidade pode ser importante para apoiar a Educação Popular, para alcançar uma compreensão mais humanizada e mais científica do que é a identidade cultural do povo.”

Ana Maria Araújo Freire nasceu no Recife, em 1933.  Filha dos educadores Genove e Aluízio Pessoa de Araújo, proprietários do Colégio Oswaldo Cruz, conviveu, desde muito cedo, com muitos intelectuais que lhe influenciaram o gosto com as coisas da educação. Cursou Pedagogia e é Mestre e Doutora em Educação. Casou-se, em primeiras núpcias, com Raul Carlos Willy Hasche, com quem teve quatro filhos. Deles vieram três netos. Viúva, casou-se com o educador Paulo Freire, em 1986. Foi ele que, sempre a chamando de Nita — apelido que ganhou na infância, quando os dois se conheceram —, perpetuou esse nome por todo o mundo.

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