sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

.: Seal volta com o álbum "7", por Luiz Gomes Otero

Por Luiz Gomes Otero
Em janeiro de 2016

O cantor britânico Seal retorna com um novo disco de canções inéditas. E a sonoridade segue os passos de suas influências musicais, baseadas principalmente na soul music dos Estados Unidos dos anos 60 e 70. Intitulado simplesmente "7", o novo CD é uma produção de extremo bom gosto que comprova que o intérprete continua firme e forte, ao lado do seu trabalho autoral

O disco conta com material mais ameno e com certo tempero cool, com muitas baladas e canções mais calmas, ao invés de um som pop mais dançante. Foi um desafio lançar algo inédito depois de ter lançado álbuns de releituras da soul music que foram bem recebidos pelo público e pela crítica. E Seal se deu bem nessa nova experiência.


O ouvinte tem canções bem construídas como a faixa que abre o disco, "Daylight Saving", que começa com vocais gravados a capela (sem instrumentação) para depois cair em um balanço soul bem suave. As baladas "Every Time I’m With You" e "Do You Ever", ambas com vídeos na internet, são outros destaques desse novo trabalho. E dão uma amostra da linha de produção que Seal decidiu dar nesse disco. 


A faixa "Life On The Dancefloor" é a mais dançante do disco, enquanto que "Redzone Killer" mostra um riff bem interessante pontuado por teclados eletrônicos, uma receita que se repete na faixa "Let Yourself".
O álbum "7" é um disco que parece mostrar um momento de transição na carreira de Seal. Se o lado intérprete já havia sido evidenciado nos trabalhos anteriores, parece que chegou o momento de mostrar que o lado autoral também está presente e vivo. Sorte do público ouvinte, que passa a contar com trabalhos de bom gosto musical.


"Daylight Saving"

"Every Time I’m With You"

"Do You Ever"



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