sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

.: Álbum resgata performance energética de Jimi Hendrix em 1969

Por Luiz Gomes Otero
Em janeiro de 2017

Está sendo lançado este mês o álbum "Machine Gun", com a apresentação antológica de Jimi Hendrix no mítico Filmore East, nos Estados Unidos, no final do ano de 1969. Há 48 anos, Hendrix ainda era capaz de convencer plateias sobre a genialidade de sua música, onde quer que se apresentasse.

O disco também marca um momento de transição de sua carreira, com a chegada de Buddy Miles e o ingresso do baixista Billy Cox, com os quais formaria a Band Of Gypsys. Buddy Miles deu um peso diferente ao som de Hendrix, com base na soul music norte-americana.


O fato é que o disco resgata uma ótima performance do gênio da guitarra. Se não há canções clássicas como "Hey Joe" e "Purple Haze" (que por sinal ele não queria mais tocar ao vivo) há a genialidade de momentos com Izabella, Ezy Rider e a ótima "Power Of Soul". O blues se faz presente nas não menos geniais "Hear My Train A Comin´" e "Bleeding Heart", onde Hendrix mostra a destreza e ousadia de sempre nos solos. Triste constatar que ele morreria logo depois, em setembro de 1970.


A qualidade sonora do disco é ótima. Não se trata de um bootleg, uma gravação pirata precária, mas sim, de um registro oficial ao vivo do mestre da guitarra. Ou seja: já é peça obrigatória na coleção de quem curte o rock.



"Izabella"


"Power Of Soul"



"Ezy Rider"

Sobre o autor
Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Recentemente, criou a página "Musicalidades", que agrega os textos escritos por ele.





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