sábado, 16 de maio de 2020

.: #ResenhaRápida: Tony Goes responde perguntas insolentes e infames


Por Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. Foto: Instagram do artista

Não sei exatamente quando comecei a ler o blog do Tony Goes antes de se tornar essencial para o meu dia a dia. O fato é que, bem antes de ele ser conhecido como crítico de TV da Folha, na coluna Multitela, ele já era uma espécie de guru de ideias na minha casa - lido em voz alta, comentado, compartilhado para amigos íntimos via WhatsApp. 

Essa admiração vem por ele escrever (quase) tudo o que a gente pensa, melhor do que nós escreveríamos. Isso faz com que eu, e acredito que muitos o que o lêem, me sinta próximo dele, sem nunca ter conversado pessoalmente, embora o leia. TODOS. OS. DIAS.  Quando Tony GOes escreve, há um alerta no meu celular, quando concordo, fico feliz. Quando discordo, fico meio desapontado, mas logo passa. Porque gosto do que escreve e a escrita vai além de concordar ou não, está mais relacionada à escrita ser bem estruturada.

A escrita me fez gostar dele, e gostar das ideias que ele transmite, educando, mesmo que não intencional, muita gente. Tony Goes é necessário para o mundo, independentemente de ser um mundo ideal, como o que a gente espera, ou nefasto como este agora: as ideias dele estão lá para melhorar. E melhoram, também, o dia de muita gente. 

Quando essa coluna foi criada, eu pensei nele, mas por receio de uma negativa, esperei a coluna crescer e se consolidar com muita gente interessante antes de convidá-lo, uma espécie de reverência. Um dos orgulhos do Resenhando, já com 16 anos (criamos logo que saímos da faculdade para receber alguns livros sem imaginar que cresceria tanto), é agregar tanta gente boa e do bem. A coluna #ResenhaRápida, um tipo de entrevista pouco usada nos tempos de hoje, dá um refresco para esses tempos sombrios. 

É leve, é divertida e vira o entrevistado de cabeça para baixo com perguntas infames, insolentes e que revelam absolutamente tudo o que todos querem saber sem nenhuma sutileza. Já entrevistei o Tony outras vezes, para outros veículos, mas esta é a minha preferida porque me revelou muita coisa que eu não sabia, material bastante precioso para qualquer fã que se preze. Eu me sinto próximo dele, embora não seja, mas existe um carinho recíproco, coisas que só a escrita pode proporcionar. Com vocês, com exclusividade e com muito carinho, Tony Goes.


#ResenhaRápida com Tony Goes

Nome completo: Luiz Antonio Barreto Goes.
Apelido: Tony (detesto qualquer outro).
Data de nascimento: 20 de outubro de 1960.
Qualidade: otimismo.
Defeito: preguiça.
Signo: libra.
Ascendente: virgem.
Uma mania: meu blog - tonygoes.com.br.
Religião: nenhuma, mas meio que acredito em Deus. Meio.
Time: nenhum. Zero interesse por futebol.
Amor: sempre.
Sexo: também.
Mulher bonita: Aishwara Rai.
Homem bonito: Eduardo Noriega.
Família é: quem a gente escolhe.
Ídolo: Freddie Mercury.
Inspiração: gente que valoriza o estudo, a gentileza e o bom humor.
Arte é: para fazer pensar, para passar sensações. Não precisa ser bonita.
Brasil: gosto, mas não sou apaixonado. Iria embora amanhã, sem o menor problema.
Fé: às vezes.
Deus é: o amor.
Política é: quase tudo o que a gente faz.
Hobby: escrever. Que também é a minha profissão.
Lugar: minha cabeça.
O que não pode faltar na geladeira: suco de alguma coisa (gosto de vários).
Prato predileto: bife com batata frita.
Sobremesa: neste momento, o manjar branco que eu aprendi sozinho a fazer.
Bebida favorita: Cherry Coke (me julguem).
Fruta: pêssego, abacaxi, tangerina...
Cor favorita: azul esverdeado.
Medo de: gente que se jacta da própria ignorância.
Uma peça de teatro: muitas. Mas a que mais impactou até hoje foi “Trate-me Leão”, do Asdrúbal Trouxe o Trombone, quando eu tinha 17 anos.
Um show: “Louca pelo Saxofone”, Patricio Bisso. Vi umas 15 vezes nos anos 80.
Um ator: Timothée Chalamet.
Uma atriz: duas: Glenn Close e Marisa Orth.
Um cantor: Benjamin Biolay.
Uma cantora: Kate Bush.
Um escritor: Manuel Puig (“O Beijo da Mulher Aranha”).
Uma escritora: Fernanda Young.
Um filme: “Funny Face” (“Cinderela em Paris”), com Audrey Hepburn e Fred Astaire.
Um livro: milhares. Dos recentes, o “Sapiens” do Yuval Harari me marcou muito.
Uma música: “Senza Fine”, Gino Paoli.
Um disco: “A Night at the Opera”, Queen.
Um personagem: Tintin.
Uma novela: “Vale Tudo”, de Gilberto Braga.
Uma série: “Absolutely Fabulous”.
Um programa de TV: “Almorzando com Mirtha Legrand”, no ar há mais de 50 anos. A Hebe 
Camargo da Argentina, que exige que seus convidados a chamem de senhora.
Um site: The Film Experience, melhor site de cinema que eu conheço.
Um blog: Cleycianne, a musa gospel, que ressuscitou mais ungida do que nunca
Um podcast: Café da Manhã, da Folha. Ouço todo dia.
Um Twitter: Online Maps. Adoro mapas.
Indique um canal no YouTube: MyNews, um canal de notícias cheio de gente bacana: Mariliz Pereira Jorge, Antonio Tabet, Pedro Doria, Joel Pinheiro da Fonseca...
Uma saudade: Cerejinha, um refrigerante que não existe mais
Algo que me irrita: homofobia, racismo, machismo, intolerâncias em geral.
Algo que me deixa feliz é: viajar, para qualquer lugar
Quem levaria para uma ilha deserta: neofascistas. E deixaria todos lá.
Se tivesse o poder de ressuscitar qualquer pessoa do mundo, quem seria?: todos os meus bichos que já se foram.
Uma pergunta a qualquer pessoa do mundo: “o que tem para o almoço?”, para quem estiver cozinhando.
Não abro mão de: internet. Jamais farei um detox digital. E de ler e escrever.
Do que abro mão: canais de esporte no meu pacote de TV paga.
Ser blogueiro é: ter sua própria rede social.
Ser crítico de TV é: conversar com quem produz e com quem vê.
O que seria se não tivesse sido publicitário: jornalista.
Ser homem hoje é: saber que a mulher tem os mesmos direitos.
Tony Goes por Tony Goes: preciso emagrecer.


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