terça-feira, 18 de agosto de 2020

.: Lorena Comparato fala sobre "Cine Holliúdy", arte, cultura e educação


No papel de Formosa, uma antiga namorada de Francis, atriz Lorena Comparato fala sobre sua participação em "Cine Holliúdy". Sétimo episódio da série conta, ainda, com Denis Lacerda e o humorista Batoré. Foto: Globo/Marcos Rosa

Um jantar cheio de pompa e circunstância marca a visita do governador do Estado (Batoré, em participação especial) a Pitombas. Marylin (Letícia Colin) logo descobre as verdadeiras intenções do prefeito Olegário (Matheus Nachtergaele) e da primeira-dama, Maria do Socorro (Heloísa Perissé), nessa aproximação com o  governador. Mas se livrar de um casamento arranjado com o filho do político não será o único problema que a mocinha terá que resolver: a chegada de uma antiga namorada de Francis a Pitombas vai dar o que falar. No papel de Formosa, a atriz Lorena Comparato fala sobre sua participação no sétimo episódio de 'Cine Holliúdy'. Confira a entrevista a seguir:


O que você achou do retorno da série à TV?
Lorena Comparato -
Eu fiquei super feliz! "Cine Holliúdy" é um projeto muito especial para mim. Minha personagem, a Formosa, é super legal e está emaranhada na trama de várias formas. Eu sou apaixonada por ela. O elenco e equipe dessa série são impecáveis. Tivemos excelentes momentos nas filmagens. Conheci pessoas maravilhosas e que eu levei para a vida. Comemoramos muito o retorno e dividimos a felicidade com todos que vêm falar com a gente celebrando a volta da série também.


Conte um pouco mais sobre a Formosa, sua personagem, por favor.
Lorena Comparato - Formosa é a filha da dona Belinha (Solange Teixeira) e do seu Lindoso (Carri Costa), os donos da mercearia da cidade de Pitombas. Formosa é uma moça sonhadora, que vive na sua própria realidade. Mas, para muitas pessoas, ela é considerada "doidinha". É recém saída de uma instituição psiquiátrica para se curar da obsessão que ela tem pelo Francis (Edmilson Filho), mas que ela jura ser amor. O triângulo dela com Francis e Marylin (Letícia Colin) é hilário.


Que lembranças você guarda com carinho da fase de gravações?
Lorena Comparato - Guardo todas as fases de gravações com muito carinho. Tivemos ensaios juntos em São Paulo, onde conheci o elenco, e fizemos uma preparação maravilhosa baseada nas técnicas de clown. Tive uma adequação linda com o elenco. Na época, eu estava fazendo outra personagem em paralelo, que era loira, e a Formosa era morena. Então, tinha todo um esquema para colorir o meu cabelo com uma tinta provisória, além de colocar peruca. Fazíamos muita bagunça.


A série homenageia os gêneros do cinema. Mais do que nunca, as famílias estão vendo muitos filmes, séries e programas de entretenimento. Como você avalia a importância da arte nesta fase de quarentena?
Lorena Comparato - Eu cresci numa família que sempre incentivou muito a arte, museus, filmes, a leitura. Tive o privilégio de estudar em uma escola onde o ensino da arte é considerado imprescindível para o desenvolvimento humano e é nisso que eu acredito. Fico triste que no nosso país não tenha tanto incentivo à arte, à cultura e à educação, porque realmente são as formas mais eficazes de diminuir a violência e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nessa quarentena, vimos a importância de ter uma valorização geral da arte e, principalmente, da saúde, da ciência e de cuidados básicos. A arte veio para ajudar as pessoas a se entreterem, a passar o tempo e também a refletir sobre a vida e sobre o mundo.


Como está sendo a sua quarentena, o que você tem feito? Acha que esse momento pelo qual estamos todos passando mudou seu olhar sobre a vida?
Lorena Comparato - Minha quarentena tem sido cheia de altos e baixos. A verdade é que a quarentena está difícil para todo mundo, para uns mais do que para outros. Eu só tenho a agradecer por ser muito privilegiada. Moro com a minha mãe num apartamento confortável, com sol, e sempre fui econômica, o que tem me ajudado neste momento. Acho que meu olhar sobre a vida não mudou durante a quarentena, pois sempre valorizei muito os pequenos prazeres, uma boa alimentação e qualidade de vida diária. Durante a quarentena, eu fiz 30 anos e me vi com mais vontade de sair de casa e ter meu próprio espaço em breve, mesmo amando estar passando esse tempo com a minha mãe. Com todas as circunstâncias adversas, tenho conseguido manter um bom fluxo de estudo e trabalho. Tenho feito esquetes e lives para as redes sociais e fui convidada para rodar um filme ainda neste ano.

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