sábado, 15 de outubro de 2022

.: Espetáculo circense de Rodrigo Bella Dona traz humor e magia para o teatro

Com direção de Esio Magalhães, história acompanha o palhaço Belinha, sua mala mágica e os truques da imaginação. Sessões acontecem em outubro e novembro. Foto: Érik Almeida

O humor como caminho para encontrar esperança é o que guia o espetáculo Será que eu chego lá?, escrito e estrelado pelo ator e palhaço Rodrigo Bella Dona, que estreia no Teatro Arthur Azevedo em temporada de 15 a 30 de outubro, com sessão aos sábados e domingos, às 16h. Com direção de Esio Magalhães, a apresentação que mistura teatro e circo seguirá, em novembro, para o Teatro Cacilda Becker, com um horário especial para atender escolas.

O espetáculo conta a história do Palhaço Belinha que, depois de uma longa viagem, chega a um lugar desconhecido com uma mala cheia de segredos. Ele perde o único transporte que poderia tirá-lo daquele lugar ermo e precisa enfrentar o tédio, a fome e a solidão enquanto espera a chegada do próximo. Para isso, vai buscar forças na imaginação e no bom humor que carrega dentro de si. Cansado e entediado, ele começa a jogar com as situações que aparecem e se diverte usando malabares, equilibrismo, magia e muita cara de pau.

A jornada do palhaço Belinha tem um pouco da história de todo brasileiro que deixa suas origens para tentar alcançar seu sonho em um lugar desconhecido. “A ideia nasce um pouco da minha história de vida e do desejo da pessoa que vai para uma cidade grande em busca do sonho artístico. E enfrentamos muito medo e frustração, perdemos muito tempo até o dia em que chegamos de fato. Mas há também a esperança de chegar e que a nossa busca de felicidade se desenvolva”, conta Rodrigo, que fez o caminho do interior de Minas para a capital paulista atrás do sonho de ser artista.

Para a criação dessa jornada, ele une elementos de palhaçaria clássicos e contemporâneos. O ator diz que essa união reflete a realidade do circo hoje. “Há uma leva de pessoas circenses que não nasceram debaixo de uma lona, em famílias circenses. Por isso, trazer essa junção é importante. Eu tento resgatar as brincadeiras tradicionais de circo desmontando esses números e colocando fragmentos dentro do espetáculo, sem perder a essência”, explica.

“Começamos a trabalhar um pequeno número que era a essência do espetáculo, um palhaço a espera que algo aconteça. Em seguida, dei estímulos para o Bella Dona encontrar, a partir da visão do palhaço dele, a dramaturgia do espetáculo.  Abrindo outras possibilidades que o palhaço pudesse compor com brincadeiras, jogos, ideias, imagens, viagens fomos expandindo até chegar na dramaturgia estabelecida e o seu palhaço se apropriar e compor junto”, comenta o diretor Esio Magalhães conta sobre o processo de construção do espetáculo.

Rodrigo Bella Dona é ator e palhaço, formado em humor pela SP Escola de Teatro e cursos de palhaçaria ministrados por Bete Dorgam, Cida Almeida, Avner Eisenberg e Andreas Simma, entre outros. Além destes mestres, o espetáculo também foi inspirado na criação cênica do jogo e do improviso, com o palhaço como uma figura cômica, mas ágil para resolver conflitos e se livrar de situações indesejadas.

A jornada emocionante do palhaço é mostrada ao público por meio da riqueza visual de cores e truques. Para Bella Dona, palhaço de formação, a preparação para os números de malabarismo e equilibrismo foi um grande desafio. Durante a fase mais crítica da pandemia, ele teve aulas presenciais e online com Duda Becker, que lhe deram segurança para encarar essas expressões corporais no palco. Das aulas também surgiu a criação das oficinas de malabares, que fazem parte do projeto, além das apresentações. Ele espera que esses elementos despertem no público um resgate da infância e das brincadeiras de rua.


Ficha técnica:
Roteiro e atuação:
Rodrigo Bella Dona. Direção: Esio Magalhães. Assistente de direção: Camila Scatena. Criação de figurino e cenário: Telumi Helen. Criação de trilha sonora: Álvaro Lages. Criação de luz: Rodrigo Bella Dona. Preparação técnica circense: Duba Becker. Designer: Werner Schulz. Equipe técnica: Alex Sandro Duarte e Cristiano Miranda. Produtora executiva: Camila Scatena. Social mídia: Gabriela Mota. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Coordenação de produção: MIM MEI MAC.


Serviço:
Espetáculo circense "Será que Eu Chego Lá?"
Classificação:
livre.
Duração: 50 minutos.
Ingressos: grátis, retirada com 1 hora de antecedência.

Teatro Arthur Azevedo
De 15 a 30 de outubro, sessões aos sábados e domingos às 16h
Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca.
Capacidade: 349 lugares.
Telefone: (11) 2604-5558.

Teatro Cacilda Becker
Dias 12 e 13 de novembro, às 16h.
Dia 16 de novembro, às 11h e às 14h30 (reservado para escolas)
R. Tito, 295 - Lapa. Tem acessibilidade.
Capacidade: 198 lugares.
Telefone: (11) 3864-4513.

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