segunda-feira, 29 de maio de 2023

.: Tudo sobre "Justiça 2", que começa a ser rodada nos Estúdios Globo


Série traz histórias diferentes, mas mantém o formato de sucesso de "Justiça": quatro personagens precisam retomar suas vidas após sete anos na cadeia. Na imagem, 
Jordana (Paolla Oliveira) e Milena (Nanda Costa), protagonistas do seriado. Foto: Globo/Bruno Stuckert

Novas cidades, um novo dia, quatro novas histórias. Depois do sucesso de "Justiça" na TV Globo e no Globoplay em 2016, a nova leva de episódios já começou a ser gravada. "Justiça 2", criada por  Manuela Dias, se consolida como uma série de antologia, agora sob a direção artística de Gustavo Fernandez. Serão novos enredos, com o mesmo formato: quatro personagens acabam presos e, sete anos mais tarde, saem da cadeia e precisam retomar suas vidas, em busca da justiça que ultrapassa as celas e vai além da lógica dos processos judiciários. 

Nos novos episódios, as tramas terão como locações principais Brasília e Ceilândia, no Distrito Federal, onde a equipe de produção trabalhou por sete semanas. E entre maio e julho, a série será gravada nos Estúdios Globo e em locações no Rio de Janeiro. Alguns elementos marcam a conexão entre "Justiça 1" e "2", como a música tema - "Hallelujah", um cover de Rufus Wainwright para a canção de Leonard Cohen – e a personagem, Kellen, vivida por Leandra Leal, que volta à trama, novamente como administradora de um prostíbulo, desta vez ao lado de seu novo marido, Darlan (Fábio Lago), que tem como fiel companheira a cachorrinha influencer, Bete. Mas principalmente, a reflexão despertada pela série.     

“’Justiça’ não é uma minissérie sobre leis, mas sobre a possibilidade de que exista justiça. A própria ideia de Justiça é uma ferramenta civilizatória que viabiliza a vida em sociedade. Somos treinados para acreditar que seremos premiados se fizermos o certo e punidos quando agimos de forma errada - mas a vida mostra que isso é apenas um condicionamento teórico. Dentro desse contexto, as tramas da série são uma investigação do que sobra na vida de uma pessoa depois que a Justiça morde seu quinhão”, destaca a autora, Manuela Dias.    

Como pano de fundo das tramas que surgem dessa premissa, estão cenários de Brasília e de Ceilândia, cidade-satélite pouco mostrada na TV. “Quando falamos no Distrito Federal, já vem uma imagem formada, do projeto do Niemeyer, da Explanada dos Ministérios, do Congresso Nacional, mas eu queria usar a riqueza da região em termos de cenários, o que é pouco retratado. Brasília é uma cidade visualmente muito interessante, com todo o seu planejamento. Mesmo as cidades-satélites, elas também são planejadas. É uma particularidade que só tem aqui. Isso é muito dramático e se encaixa muito nas nossas histórias. Visualmente dá uma diferença e isso acaba levando para uma outra condução estética. Estamos falando de uma cidade de linhas retas, que tem um rigor visual. Essa particularidade vai diferenciar um pouco da primeira temporada, sem fugir ao tom da série - esse permanece o mesmo”, comenta o diretor, Gustavo Fernandez.

Assim como em "Justiça", "Justiça 2" terá como característica fundamental o multiprotagonismo. Desta vez, a produção de elenco contou com talentos de diversos estados do país, para que atores conhecidos do grande público - como Murilo Benício, Paolla Oliveira, Nanda Costa, Marco Ricca, Alice Wegmann, Marcello Novaes e Juan Paiva - dividam a tela com nomes que estreiam na TV e no streaming - como Luciano Malmann, Belize Pombal, Jéssica Marques e Gi Fernandes - em papéis igualmente relevantes para a trama.   

“Mesmo os atores mais conhecidos vão estar em registros diferentes do que o público está acostumado a ver. E a gente fica animado de dirigir atores talentosos mas de certa forma ‘novos’, que têm um frescor que é muito interessante para a interpretação”, acrescenta o diretor.   

"Justiça 2" é uma série original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Manuela Dias, com colaboração de Walter Daguerre e João Ademir. A série tem direção artística de Gustavo Fernandez, direção de Pedro Peregrino, Ricardo França e Mariana Betti, produção executiva de Luciana Monteiro e direção de gênero, de José Luiz Villamarim. 

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