Querido diário,
Sábado foi Dia dos Namorados e estive num jantar romântico com meu maridão Auden Pink, em Dollywood.
Contudo, o fim do nosso dia terminou de modo triste. Soubemos que o nosso mecânico de confiança, Durval, havia falecido. Estava com chicungunha e pegou Covid.
Sabe quando um chão se abre diante de você?! Acho que não, né, diário?!
Mas foi assim que me senti. Primeiro pelo fato de termos conversado com ele na quinta-feira e pela velocidade em que tudo aconteceu.
Soube que ele se sentiu mal na sexta-feira. Ao chegar no hospital foi direto para entubação e UTI, vindo a óbito na tarde do dia seguinte.
Ele era uma pessoa de tão bom coração, além de ser de muita confiança. Quantas vezes deixei o meu carro na oficina? Só uma vez, pois teve que fazer a troca de uma peça que precisava esperar chegar, do contrário, resolvia qualquer probleminha do carro na hora. Fosse a troca de óleo e filtro ou da correira dentada.
O melhor é que era uma pessoa muito, muito divertida. Leve... Enquanto ele trabalhava no carro conversávamos sobre tudo, mas sempre terminava em gargalhada.
Enfim, posso dizer que perdi um amigão. E ainda seguida da perda do meu primo Zé, também falecido por consequências da Covid-19, no outro domingo, 6 de junho. E ele lutou tanto para viver, mas quando teve uma melhora...
Diário, todo cuidado é pouco... Esse vírus não brinca em serviço, não!
O uso de máscara é mais do que obrigatório, é uma necessidade absoluta enquanto todos não estão vacinados.
Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,
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