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segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

.: Saga "O Senhor dos Anéis" ganha Baralho de Tarô que traz a Terra-média para perto do misticismo



Líder de mercado e pioneiro em tarôs e oráculos no Brasil há mais de 100 anos, o Grupo Editorial Pensamento traz para o Brasil “O Tarô de O Senhor dos Anéis”. Em edição de luxo Gift-set, este é o único baralho de tarô oficialmente licenciado da obra-prima de J.R.R. Tolkien. Unindo o simbolismo do Tarô de Marselha à jornada épica da Sociedade do Anel, o deck é um convite visual e intuitivo para que os fãs da Terra-média explorem suas próprias histórias.


Arte premiada e reconhecida mundialmente
O baralho de 78 cartas retrata heróis e vilões com ilustrações originais do espanhol Tomás Hijo, que utilizou técnicas tradicionais de gravura em linóleo. O artista foi premiado com o Tolkien Society Award de Melhor Ilustração em 2016, e suas obras já foram adquiridas por nomes como o cineasta Guillermo del Toro e Mike Mignola, o criador de Hellboy.

O livreto em formato de mapa dobrável explica como cada carta conecta uma cena da Terra-média ao significado tradicional dos arcanos, facilitando as interpretações iniciais. Para fãs de Tolkien novatos no tarô, o deck funciona como uma excelente porta de entrada, usando o universo familiar da saga para transmitir o significado das cartas.


Um time de especialistas renomados
O texto do guia que acompanha o kit foi escrito por Casey Gilly, roteirista com passagens por Star Wars Adventures e My Little Pony: Generations. A tradução para o português foi realizada por Reinaldo José Lopes, jornalista, doutor pela USP com tese sobre a obra de Tolkien e um dos principais tradutores do autor no Brasil, responsável por clássicos como “O Silmarillion” e “O Hobbit”. A apresentação da edição brasileira fica por conta de Cesar Machado, criador do canal Tolkien Talk e consultor tolkienista da HarperCollins Brasil e Amazon Prime, uma das maiores autoridades sobre a Terra-média no país.


A Edição de Colecionador Contém:
78 cartas lindamente ilustradas com personagens e cenas icônicas da obra de Tolkien.
Um guia prático de leitura com os significados das cartas e tiragens simples.
Uma bolsinha de tecido aveludado para guardar as cartas e uma toalha de leitura temática.
Diário exclusivo para anotações das tiragens.
Livreto exclusivo para a edição brasileira com nota do editor, apresentação de César Machado e prefácio de Reinaldo José Lopes.
Mais do que um item de colecionador, O Tarô de O Senhor dos Anéis é uma ferramenta simbólica e emocional que convida leitores e fãs a navegar em uma nova aventura pela mitologia tolkieniana agora guiada pelas cartas.

 
Trecho do livro
“Ao combinar os contos heroicos de 'O Senhor dos Anéis', de J.R.R. Tolkien, ao legado do tarô, este baralho lhe permitirá ter acesso às suas próprias e grandes aventuras. Em seu caminho, você encontrará figuras bem conhecidas, que desempenham os papéis dos Arcanos Maiores e Menores, funcionando como guias das lições do tarô, encorajando-o em sua jornada de autodescoberta. Esses personagens vão ajudá-lo a aprender mais sobre sua personalidade e as maneiras pelas quais você interage com o mundo [...], [além de] trazer fagulhas de inspiração e estimular a análise de suas intenções ao fazer leituras para você e para outras pessoas. Portanto, arrume seu pacote de lembas bread, afie o machado e apronte-se para adentrar um reino místico. Mas se prepare – não há como saber para onde você será arrastado.” – Casey Gilly


O que disseram sobre o livro
“Tomás Hijo é, na minha opinião, um dos grandes gravadores modernos.” – Guillermo del Toro

“Este é o meu novo baralho de tarô favorito. Tomás Hijo ganhou prêmios por sua arte de Tolkien e eu entendo o porquê. As ilustrações do século XII, do Rei Arthur, em estilo xilogravura, são perfeitas para o baralho, e as fotos/cartas escolhidas por seus significados são perfeitas. Eu adoro este baralho.” – Resenha 5 Estrelas da Amazon

 
Sobre o ilustrador
Tomás Hijo nasceu na Espanha. É ilustrador e professor de ilustração na Uni­versidade de Salamanca. Já ilustrou mais de 70 livros e escreveu dez deles, a maioria dos quais relacionado a lendas e folclore. Usando a gravura como técnica predileta, seus trabalhos estão em coleções privadas mundo afora, incluindo as de Guillermo del Toro e Mike Mignola. Seu trabalho já foi exibido em muitas gale­rias da Europa e dos Estados Unidos. Seu interesse pelas obras de H.P. Lovecraft levou ao nascimento do Nictonomicon, uma coleção de gravuras que atraiu a atenção das pessoas mais importantes da área. Hijo recebeu o Prêmio de Melhor Ilustração da Tolkien Society em 2016, em reconhecimento por seus trabalhos sobre os livros de J.R.R. Tolkien.

 
Sobre a autora
Casey Gilly é mãe de uma criança pequena, fã de horror e rotei­rista de quadrinhos. Já foi incluída em coletâneas como a vencedora do Prêmio Eisner Femme Magnifique, You Died e Hey, Amateur, bem como Star Wars Adventures e My Little Pony: Generations. Seus textos em decks de tarô incluem Beetlejuice Tarot Deck, Buffy the Vampire Slayer Tarot e Stranger Things Tarot, entre outros. Mora em Portland, no Oregon, onde divide seu tempo entre empolgantes pro­jetos futuros nos quadrinhos, seus dois gatos e muitas plantinhas.


Sobre o tradutor
Reinaldo José Lopes
é jornalista de ciência desde que concluiu sua graduação na Universidade de São Paulo em 2001. É autor de dez livros de divulgação científica, entre eles os best-sellers "1499: o Brasil Antes de Cabral" e "Darwin Sem Frescura" (em coautoria com o paleontólogo Pirula). Atua hoje como repórter e colunista da Folha de S.Paulo. Fez mestrado (2006) e doutorado (2012) sobre a obra de Tolkien no programa de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês da USP. Desde 2018, já traduziu total ou parcialmente mais de uma dezena de livros de Tolkien, entre os quais se destacam "O Silmarillion" e "O Hobbit".

.: Vira-lata, um herói real para tempos de excessos, vira livro infantojuvenil


Trajetória de um herói de quatro patas inspira livro de tom biográfico sobre amor, luto e o poder de transformar saudade em legado

Afeto, criatividade, amor, começo e recomeço. Foi com essa mistura de sentimentos que Pituco, um vira-lata cheio de energia e carisma, chegou à casa do publicitário e roteirista Tiago de Moraes das Chagas na Páscoa de 2020, quando o mundo ainda vivia em isolamento na pandemia. O que começou como uma adoção surpresa para alegrar o filho acabou se tornando algo maior: inspiração para criar um super-herói canino de histórias em quadrinhos e, depois, escrever o livro infantojuvenil "Quatro Patas - A História de Pituco", em parceria com Ramon Barbosa Franco, publicado pela editora Mustache Comics

Nesta obra o leitor vai conhecer a trajetória de um cão que virou herói na vida real. Com tom biográfico, que mistura realidade e ficção, os capítulos curtos e afetuosos de Quatro Patas narram a relação com o filhote desde o primeiro dia, as descobertas, as travessuras e a conexão especial que uniu toda família. O livro também mostra como esse vínculo deu origem ao universo Radius, um projeto de quadrinhos idealizado por Tiago desde a adolescência, concretizado na fase adulta a partir da convivência com o cachorro - que originou o protagonista das premiadas HQs. 

Por meio de fotos e ilustrações coloridas, o livro intercala memórias e reflexões sobre lealdade, perda e propósito. Para além das boas lembranças, a morte de Pituco, vítima de um atropelamento em julho de 2024, marca uma virada na narrativa: o luto do escritor se transforma em combustível para continuar dando vida ao amigo canino na literatura.

Lançado pela Mustache Comics, esta é uma história de empatia, coragem, amor e permanência, que celebra o poder das conexões entre as espécies. Ao narrar a trajetória do cãozinho, os autores mostram que os verdadeiros heróis não usam capas, mas deixam marcas profundas naqueles que os amam. O legado desse cachorro amigável ensina aos leitores de todo o Brasil que o carinho e companheirismo dos bichinhos seguem vivos para sempre, mesmo quando eles se vão.  


Trecho do livro
"Ele, sem dúvidas, não foi apenas um cão, mas alguém que sempre sabia exatamente quem era e onde estava. E, na sua partida, deixou uma lição de autenticidade e presença que permanece comigo, como um amigo que nunca se foi completamente. Essa marca que ele deixou em minha vida é algo que ninguém pode apagar. Até mesmo o projeto Radius, que carrega seu nome, é uma extensão dessa presença indiscutível. Pituco foi, em muitos aspectos, um super-herói de verdade." ("Quatro Patas - A História de Pituco", p. 80)


Sobre o autor
Natural de Marília, São Paulo, Tiago de Moraes das Chagas nasceu em 17 de setembro de 1981 e é formado em Administração pelo Univem. Diretor da Mustache Marketing e fundador da Mustache Comics, atua como roteirista, publicitário e criador da franquia de HQs Radius, série que mistura ficção científica e cultura brasileira. O projeto, que ganhou forma durante a pandemia, conquistou prêmios nacionais de excelência gráfica e o troféu de Super-Herói Brasileiro do Ano de 2024. Com uma trajetória que une empreendedorismo e criatividade, Tiago transforma suas vivências em histórias sobre coragem, humanidade e recomeços. É pai de Lucas Almeida de Moraes.

domingo, 28 de dezembro de 2025

.: Romance vencedor do Prêmio Kindle 2025 estreia na José Olympio


"O Ano do Nirvana",
romance vencedor do Prêmio Kindle de Literatura, Walther Moreira Santos tensiona a assimetria dos encontros em um lugar construído a partir de injustiças e apresenta a delicadeza melancólica de quem vive em estado de alerta. O livro chega pela editora José Olympio.

Na repartição onde trabalha, Laura ocupa um cargo por indicação do tio, um senador envolvido em esquemas de corrupção, e passa a maior parte do tempo ouvindo desaforos de Marinete, funcionária concursada e exemplar. As coisas com Patrício, seu namorado, não vão bem, e o relacionamento está se tornando cansativo. Laura só deseja deixar tudo para trás e finalmente ter o controle de sua própria vida.

Às sextas-feiras, Laura sente um alívio na rotina quando encontra o amigo que trabalha como garoto de programa em uma região da cidade famosa pelo turismo sexual. Eles conversam sobre o que os levou até ali e sobre os mistérios do futuro. Apesar da diferença social que os separa, uma amizade genuína surge entre eles. Da beira da praia, ambos são moldados por uma das cidades mais violentas do mundo, da qual quem pode vai embora e onde poucos se aventuram a sair de casa depois que o sol se põe.


Trecho do livro
“Pela primeira vez na noite, ele me olha diretamente nos olhos. Fico parada, atenta. Então desvio. Olho para o mar, para a cidade, a cidade que sempre está pronta, maquiada, uma mulher suja e maquiada, sempre pronta para o meu olhar. Gosto daqui. A cidade se impõe em sua idade de mulher madura. O modo como me sinto bem agora, entre a avenida e o mar, nesta noite de sexta-feira, faz com que eu não deseje mais nada. Inalo com vontade o ar da noite. O livro de autoajuda diz que é fácil ser: é só inspirar e exalar. Inspirar e exalar. Inspirar…".


O que disseram sobre o livro
“Romance que retrata a força do acaso e do destino, escrito com precisão e sem concessão.” – Andrea Del Fuego, escritora

“Belo, perspicaz, inspirado e de uma melancolia ácida.” – João Silvério Trevisan, escritor

“Raramente se encontra no Brasil um escritor com tanta obsessão e certeza.” – Raimundo Carrero, escritor e jornalista


Sobre o autor
Walther Moreira Santos
(Vitória de Santo Antão/PE, 1979) é escritor e ilustrador com mais de quarenta obras publicadas. Pelo livro "O Ciclista" (Autêntica, 2008), recebeu o Prêmio José Mindlin em 2008 e foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2009. Arquiteturas de vento frio (Cepe Editora, 2017) foi agraciado com o Prêmio Cepe Nacional de Literatura e com o Prêmio Academia Pernambucana de Letras. Com "O Ano do Nirvana", recebeu o Prêmio Kindle de Literatura em 2025. Atualmente, Walther Moreira Santos vive em Pernambuco.

.: Saga policial que virou série de sucesso na Inglaterra chega ao Brasil


Romances do escritor best-seller Robert Thorogood unem mistérios engenhosos à la Agatha Christie e agora ganham as livrarias do país pela editora Tordesilhas “É como ler Agatha Christie, mas com um quê moderno”. É assim que o jornal britânico The Sun define a escrita de Robert Thorogood, roteirista e autor best-seller responsável pela saga literária Clube de Assassinatos de Marlow, que chega ao Brasil pela editora Tordesilhas, do Grupo Alta Books.

Nos três volumes já disponíveis no país, Thorogood apresenta ao público contemporâneo o prazer das tramas dedutivas, dos enigmas engenhosos e das vilas inglesas cheias de segredos. As obras deram origem à série de TV inglesa "The Marlow Murder Club", estrelada por Samantha Bond, de "Downton Abbey" e "007 - O Mundo Não É o Bastante". Sucesso televisivo, o seriado conta com duas temporadas completas e uma terceira confirmada para 2026.

No primeiro livro, o leitor conhece Judith Potts, uma senhora de 77 anos, criadora de palavras-cruzadas, que leva uma vida tranquila até testemunhar um assassinato brutal no rio Tâmisa. Desacreditada pela polícia, ela decide investigar o crime e recruta duas aliadas improváveis: Suzie e Becks. O que começa como um passatempo logo se transforma em uma caçada perigosa, que expõe mistérios sombrios sob a aparência pacata da cidade.

Em "A Morte Chega a Marlow", o trio se vê em meio a uma nova tragédia: a morte misteriosa de sir Peter Bailey, ilustre cidadão da cidade, esmagado por uma estante no escritório, às vésperas do próprio casamento. Determinada a provar que aquilo não fora um acidente, a protagonista conduz uma investigação cheia de reviravoltas, pistas falsas e observações espirituosas, em um verdadeiro locked-room mysteries.

Já na obra "A Rainha dos Venenos", as três terão de desvendar um caso de envenenamento que abala Marlow. O simpático prefeito, Geoffrey Lushington, morre subitamente durante uma reunião do conselho municipal e vestígios de acônito são encontrados em sua xícara de café. Agora, como consultoras oficiais da polícia, as amigas enfrentam o desafio mais complexo de suas carreiras. Repleto de intrigas, ironia e reviravoltas, o livro foi descrito pelo Daily Mail como “tudo o que os fãs de suspenses cativantes poderiam desejar”.

Unindo suspense, ironia britânica e a celebração da amizade na maturidade, Robert Thorogood entrega narrativas envolventes e perspicazes. As histórias da saga literária, que já encantaram milhões de leitores e espectadores no Reino Unido, agora estão disponíveis ao público brasileiro que encontrará em Judith, Suzie e Becks a inteligência, sagacidade e charme investigativo que consagraram personagens clássicos como Hercule Poirot e Miss Marple.


Sobre o autor
Robert Thorogood
 nasceu em Colchester, no condado de Essex, na Inglaterra. Aos 10 anos, leu “A casa do penhasco”, de Agatha Christie, e desde então, é apaixonado pelo gênero. É criador da aclamada série de TV “Death in Paradise”, da BBC One, e cocriador do spin-off “Beyond Paradise”. Também escreveu uma série de romances protagonizados pelo detetive Richard Poole. A saga literária Clube de assassinatos de Marlow se tornou uma série de TV de sucesso, com Samantha Bond no papel de Judith Potts.


O que disseram sobre o livro

"Prepare seu faro investigativo. Está na hora de mais uma rodada com o trio mais brilhante de detetives amadoras dos dois lados do atlântico... Tão inofensivo quanto uma feira de bairro e tão engenhoso quanto as inúmeras pistas de palavras-cruzadas escondidas na trama."
– Kirkus Reviews

Ficha técnica
Título: "Clube de Assassinatos de Marlow" (vol. 1) | "A Morte Chega a Marlow" (vol. 2) | "A Rainha dos Venenos" (vol. 3)
Autoria: Robert Thorogood
Tradução: Ellen Andrade | Evelyn Diniz | Andressa Vidal
Editora: Tordesilhas

.: "Não Escrever [com Roland Barthes]" esmiúça relação entre leitor e autor


Um livro não escrito é o ponto de partida da pesquisadora Paloma Vidal. Em “Não Escrever [com Roland Barthes]”, lançado pela Tinta-da-China Brasil, a autora não se restringe a textos e fotografias, mas corporifica o texto com vídeos, performances e narrações em áudio; uma proposta ousada de abarcar a complexidade do processo de escrita. No fim da vida, depois de publicar ensaios sobre a escrita e teorizar a morte do autor, o crítico francês, Roland Barthes, quis escrever um romance. Enquanto se lançava à tarefa, refletia sobre esse desejo num curso no Collège de France – que depois se tornaria o livro A preparação do romance. A obra que ele buscava fazer, Vita nova, ficou no esboço. O que o levou a não escrever?

A escritora e tradutora Paloma Vidal se deparou com a mesma inquietação. Tendo já publicado diversas peças, livros de contos, ensaio e poesia, ela tentou por vários anos escrever um romance, sem conseguir. E se surpreendeu com o fato de que, diante de um romance já anunciado e teorizado, Barthes também não concretizou o livro.

Os caminhos do crítico francês e da autora brasileira se cruzam em "Não Escrever [com Roland Barthes]". Numa investigação que começa na universidade e se desdobra em textos de formatos inovadores, Vidal se lança em uma busca da rotina, dos medos, do corpo e da obra de Barthes. O seu mote é, justamente, a impossibilidade de escrever.


Criação e reflexão
“Quando começou isso de me fantasiar de Barthes?”, pergunta a autora no início do livro. Ela conta que foi em 1998, no fim da graduação em Letras, que se apaixonou pelo filósofo, semiólogo e crítico francês. Esse amor inquieto atravessou os anos, transformando-se em cursos universitários que ela passou a oferecer, como professora, a partir de 2009, na Unifesp; em pesquisas que realizou no Brasil e na França; em palestras-performances que, entre 2016 e 2019, apresentou em ocasiões diversas; e neste volume, enfim, uma obra entre a criação e a reflexão. Nesses ensaios que combinam fotografia, vídeos, gestualidades e corpos, chama atenção a busca de Paloma Vidal em expor sua pesquisa acadêmica de maneiras renovadas. 

O registro poético que caracteriza os textos de "Não Escrever [com Roland Barthes]" já se mostra em “Resistir a Barthes”, que abre o volume. Uma foto de Paloma Vidal vestindo uma “máscara” com o rosto do crítico francês sintetiza as sobreposições entre pesquisadora e autor pesquisado. Em seguida, rubricas e camadas diferentes de texto instigam o leitor a se deixar guiar pelas observações sensíveis da autora. Esse primeiro texto guarda as marcas de sua apresentação na New York University, em 2019. O formato de palestra–performance também foi utilizado em “Não Escrever”, “De Minha Janela” e “Nunca Mantive Um Diário”, apresentadas em ocasiões e instituições diversas e reunidas em "Não Escrever [com Roland Barthes]". 

“Não Escrever” navega por cartas de Barthes, planejando uma viagem que nunca aconteceu para o Brasil. Vidal adentra o território da ficção, imaginando suas impressões sobre lugares que teria conhecido. “De Minha Janela” aproxima ainda mais pesquisadora e autor pesquisado, por meio do tema da maternidade e da relação com os outros. “Nunca Mantive Um Diário”, que encerra o volume, discorre mais longamente sobre os temas costurados pela autora ao longo do volume: o projeto fracassado de escrita, as relações entre vida e obra e o interesse do autor por diários.

O diário é, justamente, a forma que Vidal explora no único texto do volume que não foi concebido como palestra. “Cadernos com R.B.” registra sua viagem à Paris, quando a autora foi até lá, na companhia dos seus dois filhos, se aprofundar na pesquisa. Neste e nos outros textos de "Não Escrever [com Roland Barthes]", a autora investiga o território em que vida e obra se encontram, tanto no caso do crítico francês quanto no seu próprio. Nessa proposta, Barthes vai sendo mostrado aos poucos: sua vida se revela pelos comentários de seus discípulos ou biógrafos, e o seu trabalho intelectual é analisado por Paloma Vidal no decorrer dos textos, em uma crítica que ela chama de “amorosa”. 


Coleção Ensaio Aberto
“Foi entre o verso e a prosa, ou entre a poesia e a teoria, que Paloma encontrou sua forma de fazer uma ‘crítica amorosa’ de Roland Barthes”, escrevem Pedro Duarte e Tatiana Salem Levy no prefácio ao livro. Duarte, professor da PUC-Rio, e Salem Levy, pesquisadora da Universidade NOVA de Lisboa, coordenam a Coleção Ensaio Aberto, que surgiu de uma parceria entre as duas instituições e tem início com duas publicações: "Não Escrever [com Roland Barthes]" e "A Parte Maldita Brasileira: literatura, Excesso, Erotismo", de Eliane Robert Moraes.

Ambos os manuscritos foram selecionados por meio de revisão por pares em sistema duplo-cego. A coleção recebe financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), de Portugal, e é publicada simultaneamente no Brasil e em Portugal: pela Tinta-da-china, em Lisboa, e pela Tinta-da-China Brasil, em São Paulo. “Os Ensaios Abertos da coleção surgiram da vontade de explorar como, apesar da conhecida crítica metafísica que a Filosofia dirigiu à Literatura, elas não cessaram de se aproximar, em especial desde a Modernidade. Nessa exploração, a forma do ensaio desponta por sua capacidade de atrelar diferentes áreas, como a política e a ética, em um exercício de escrita que faz a filosofia e a literatura encontrarem-se”, explicam os coordenadores.

Sobre a autora
Paloma Vidal
é escritora, tradutora e ensina Teoria Literária na Universidade Federal de São Paulo. Dedica-se à ficção e à crítica, tendo publicado romances, peças, livros de contos, de ensaios e de poesia, entre os quais: "Algum Lugar" (7Letras, 2009), "Mar Azul" (Rocco, 2012), "Três Peças" (Dobra, 2014), "Dupla Exposição" (Rocco, 2016), "Wyoming e Menini" (7Letras, 2018), "Estar Entre: ensaios de Literaturas em Trânsito" (Papéis Selvagens, 2019), "Pré‑história" (7Letras, 2020) e "La Banda Oriental" (Tenemos las Máquinas, 2021). Traduziu, entre outras autoras e autores latino-americanos, Clarice Lispector, Adolfo Bioy Casares, Lina Meruane, Sylvia Molloy, Margo Glantz, Tamara Kamenszain e Silviano Santiago.


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#NaoEscrever #NaoEscreverComRolandBarthes] #TintaDaChinaBrasil #PalomaVidal #RolandBarthes 

.: "Aconteceu em Key Biscayne", livro de Xita Rubert, revela paraíso americano


"Aconteceu em Key Biscayne", novo livro de Xita Rubert, publicado no Brasil pela editora DBA, aposta nas ambivalências e em contornos vívidos, mas que se desprendem do real. A narradora, sujeita ao arbítrio e à negligência paterna, descreve os eventos do que aconteceu, o que parece ter acontecido, o que estava prestes a acontecer - refugiando o romance nesta busca por uma verdade que talvez só exista na própria linguagem. No romance, tudo parece artificial e excessivo na ilha de Key Biscayne: o vermelho da pele dos habitantes, nunca visto em outros mamíferos, o condomínio com piscina que lembra um parque de bonecas em tamanho real, os revólveres em gavetas de banheiro ou armários de cozinha. Até a natureza parece too much, com tempestades tropicais e, claro, crocodilos. A tradução é de Elisa Menezes.

Ricardo, professor em Harvard, escolhe esta vila-ilha para passar uma temporada com os dois filhos. Criados pela mãe, na Espanha, os dois estavam com Ricardo em Boston quando ele decide, sem consultar a ex-mulher, levá-los para o outro extremo do país. Para a filha, narradora do romance, tudo na nova vida é exótico: a paisagem, a adolescência que se precipita, o próprio pai. Agora, adulta, ela revisita o período na ilha: as colegas de escola com implante de silicone, as interações suspeitas em chats da internet e, sobretudo, a figura ambígua do pai, com quem, até a chegada aos Estados Unidos, só havia passado as férias.


Trecho do livro
Com ecos de "A Costa do Mosquito", de Paul Theroux, e da série "The White Lotus", retrato de um mundo fechado e exclusivo que, em seu próprio isolamento, destila charme e miséria em doses semelhantes, sem perder um tom tragicômico e, às vezes, até surrealista, a questão central de Aconteceu em Key Biscayne não é se os filhos chegam a conhecer seus pais ou vice-versa, mas se os pais chegam a imaginar o que seus filhos percebem e guardam para sempre. – Pagina 12


Sobre a autora
Xita Ruber
t (Barcelona, 1996) estudou Filosofia e Letras na Inglaterra e na França, e atualmente é doutoranda em Literatura Comparada na Universidade de Princeton. É autora de Meus dias com os Kopp (DBA Literatura, 2023) e Aconteceu em Key Biscayne (DBA Literatura, 2025), vencedor do Prêmio Herralde de Romance em 2024, um dos mais importantes para obras escritas em língua espanhola.


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#AconteceuEmKeyBiscayne #XitaRubert #EditoraDBA #livro #literatura

.: Antônio Torres lança nova edição do livro "Os Homens dos Pés Redondos"


Publicado originalmente em 1973, "Os Homens dos Pés Redondos" ganha nova edição pela Record. O livro é uma sátira afiada sobre os governos autoritários com o humor característico de Antônio Torres. “É um ficcionista de estatura incomum, alguém que tem o que dizer e a sua própria forma de dizê-lo. Um renovador.”, disse Jorge Amado no jornal A Tarde sobre Torres. 

No livro, Ibéria é um país fictício que antigamente se orgulhava de ter gerado grandes homens, capazes de sustentar uma espada de oitenta quilos com uma única mão, mas vive agora tempos sombrios. Depois de despender sua energia numa guerra perdida, chafurda nos escombros das glórias do passado, assistindo, melancolicamente, às mudanças do mundo.

É nesse espaço e tempo que se movem os personagens deste romance: um homem que planeja matar, com uma tesoura, o seu chefe – o escritor Adelino Alves –, que, preso no aeroporto ao tentar embarcar para Estocolmo, é substituído no emprego e na cama por certo estrangeiro, que se torna amante de sua mulher, Lena; o banqueiro Fernandes e seus filhos, Maria Manuela e Júnior; e ainda o cabo Emílio, que deu um murro num tenente que lhe queria roubar a namorada e amargou cinco anos de cadeia, em Macau. Todos a darem voltas em torno de si mesmos, até ficarem de pés redondos.


Sobre o autor
Antônio Torres
, antes de chegar à literatura, passou pelo jornalismo, primeiro na Bahia, estado em que nasceu (Sátiro Dias, 1940), depois em São Paulo, onde migrou para a publicidade. Viveu três anos em Portugal e, por décadas, no Rio de Janeiro. Hoje, mora em Itaipava, na região serrana fluminense. Sua estreia literária se deu em 1972, com o romance Um cão uivando para a lua, que causou grande impacto na crítica e no público, e foi seguido por "Os Homens dos Pés Redondos" (1973). De lá para cá, publicou quase vinte livros, entre os quais se destaca a "Trilogia Brasil" ("Essa Terra", "O Cachorro e o Lobo", "Pelo Fundo da Agulha") e "Querida Cidade". A premiada obra dele, que passeia por cenários urbanos, rurais e históricos, tem várias edições no Brasil e traduções em muitos países. Membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia de Letras da Bahia, da Academia Petropolitana de Letras e da Academia Contemporânea de Letras (São Paulo), é sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa.

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#OsHomensDosPesRedondos #AntonioTorres #EditoraRecord #literatura #literaturabrasileira

.: Ensaio de Ursula K. Le Guin sobre a construção de narrativas é publicado


"A Teoria da Bolsa de Ficção", de Ursula K. Le Guin (1929-2018), um texto de grande influência nos estudos literários e sociais, chega às livrarias pela editora Cobogó. Neste breve e poderoso ensaio, Le Guin, escritora norte-americana que se notabilizou pelos romances de ficção científica e especulativa, põe em revista a história da humanidade e certa forma predominante de contar histórias. A tradução é de Isabel Diegues, e a capa e ilustrações são de Cecilia Carvalhosa.

Ao destronar a figura do Herói do seu pedestal na cultura ocidental, com suas narrativas de triunfo, dominação e morte, a autora propõe a possibilidade de contarmos uma “outra história, a história não contada, a história da vida”. Uma história que se parece menos com os relatos de caçadores de mamutes – e mais com as bolsas usadas pelos primeiros seres humanos para coletar, armazenar e partilhar alimentos. E afirma: “É por isso que gosto de romances: no lugar de heróis, eles contêm pessoas”.

Isabel Diegues, tradutora da obra, explica que “ao tomar a teoria da antropóloga americana Elizabeth Fisher de que o que permitiu a evolução dos hominídeos em 'Homo Sapiens' foi a criação de uma das primeiras invenções da cultura - o recipiente, a bolsa - Ursula Le Guin constrói uma saborosa teoria sobre a bolsa de ficção, que além de transportar os alimentos colhidos no campo, na mata, e compartilhados na volta à casa, carrega as histórias de vida das pessoas. Para a evolução humana ‘É a história que faz diferença’”. O livro conta também com textos da filósofa Donna Haraway e da Carola Saavedra, além de ilustrações de Cecilia Carvalhosa.


Trecho do livro
“Se é humano colocar algo que se quer — porque é útil, comestível ou belo — dentro de uma bolsa, ou cesto, ou em um pedaço de casca de árvore ou folha enrolada, ou numa rede feita com seu próprio cabelo, ou no que mais você tiver, e, assim, levar para casa contigo — sendo casa outro tipo maior de bolsa ou saco, um recipiente para pessoas —, e depois, mais tarde, retirar e comer, ou partilhar ou armazenar para o inverno num recipiente mais resistente ou colocar na bandoleira ritual ou no santuário ou no museu, lugar sagrado, local que guarda o que é sagrado, e no dia seguinte, provavelmente, fazer tudo de novo — se isso é ser humano, se isso é o que é preciso, então, no fim das contas, eu sou um ser humano. Completa, livre e alegre, pela primeira vez.”


O que disseram sobre o livro
“Cada mochila origina-se de questões ur­gentes sobre os modos de criar narrativas que refaçam a história para os tipos de vida e morte que merecem presentes densos e futuros ricos, e cada mochila exige uma resposta para essas questões. No espírito da visão de Le Guin de que o formato adequado de uma histó­ria é o de um saco, um recipiente cavado para conter coisas que carregam significados e permitem relações, cada mochila é uma bolsa para as histórias instigantes e o realismo estranho – a ficção séria, a ficção cientí­fica, a FC – necessários para habitar os mundos das sementes e estrelas. Estes são mundos repletos de humanos e mais-que-humanos de muitos tipos, de espé­cies com coisas melhores a fazer do que matar umas às outras enquanto esgotam seu planeta.” - Donna Haraway no posfácio do livro

“Entre as muitas ideias de Le Guin, me interessa de­senvolver aqui a do romance enquanto bolsa, enquan­to receptáculo. Afinal, o que seria isso na prática? Ima­ginemos algumas possibilidades. Le Guin nos lembra que o herói, o protagonista do romance como o conhecemos, perderia todo seu aprumo dentro da bolsa, “ao ser colocado em uma bolsa, ele fica parecendo um coelho, uma batata”. Ou seja, ficaria ali dentro sem um lugar possível de destaque, junto a outros personagens menos importantes, figurantes, personagens planos, e não só isso, junto a desimportantes ‘objetos’, como uma mesa, um rio ou uma árvore.”  - Carola Saavedra no posfácio da edição brasileira


Sobre a autora
Ursula Kroeber Le Guin (1929–2018)
publicou 23 romances, 12 livros de contos, 11 de poesia, 13 infantis, cinco coleções de ensaios, além de traduções. Consagrada escritora de ficção científica e especulativa, a amplitude e a imaginação de seu trabalho lhe renderam seis Prêmios Nebula, sete Prêmios Hugo e o título de Grande Mestre da SFWA [Associação de Autores de Ficção Científica e Fantasia], além do Prêmio PEN/Malamud, dentre outros. Em 2014, recebeu a Medalha da National Book Foudation por Contribuição Distinta às Letras Americanas e, em 2016, entrou para a lista seleta de autores publicados em vida pela Library of America.


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#ATeoriaDaBolsaDeFiccao #UrsulaKLeGuin #EditoraCobogo #livro #literatura 

sábado, 27 de dezembro de 2025

.: Autora Flávia Teodoro Alves transforma vivência e resistência em livro de poesia


Livro reúne poemas escritos entre 2015 e 2022 e reflete sobre feminismo, identidade, trabalho e a desconstrução do amor romântico


“Toda Reza É Tentativa de Telecinese", da poeta, arte/educadora e performer Flávia Teodoro Alves, condensa em versos fragmentados e intuitivos suas vivências na periferia de São Paulo, suas inquietações políticas e sua visão sobre o ato de escrever como forma de atacar o sentido estabelecido. Publicado pela Caravana Grupo Editorial, o livro de 50 páginas reúne poemas que funcionam como um diário afetivo e crítico dos anos recentes da autora.

A organização da obra segue uma lógica particular: são 40 textos, um para cada ano de vida da autora até então, que compõem coletivamente o que Flávia descreve como "a história do pós-ruína". Sobre o processo de seleção, ela revela: "Juntei poemas excluídos do processo anterior, e aqueles que foram escritos após a publicação do meu livro de estreia, ‘Não existe guarda-chuva para quando chove de cabeça para baixo’. “O ‘Toda Reza’ carrega as mesmas temáticas e as prolonga”, afirma a autora.

A escrita de Flávia transita entre o pessoal e o político, abordando temas como identidade, resistência, assédio moral, trabalho e a pandemia da Covid-19. Como ela mesma define, sua poesia é um espelho das suas vivências. "Fui diagnosticada como autista com TDAH e altas habilidades aos 40 anos. A literatura é um veículo para processar e compreender o que acontece comigo e à minha volta”, observa. “Escrevo sobre temas que me atravessam como enigmas que preciso decodificar para seguir em frente, uma tática de sobrevivência para descobrir (ou criar) meu lugar no mundo. Minha dificuldade em compreender códigos sociais não-ditos me fez questioná-los profundamente".

O título do livro é também um verso que sintetiza a proposta da obra: a ideia de que toda reza, todo desejo, é uma tentativa de mover o mundo: uma telecinese simbólica. “até parece / como se fosse possível / mover objetos sem pensamento”, escreve Flávia, em um dos poemas que abrem a obra. “Enquanto o mundo que nos oferecerem for este, continuarei escrevendo para desestabilizá-lo a partir da linguagem”, afirma.

O livro também representa um marco em sua trajetória internacional, tendo sido traduzido para o espanhol como "Toda Oración Es Un Intento de Telequinesis" através do programa de traduções da editora Caravana. Flávia acompanhou de perto o trabalho do tradutor Juan Balbin, buscando preservar ao máximo os sentidos originais dos poemas.


Sobre a autora
Flávia Teodoro Alves
(São Paulo, 1982) é arte-educadora, pesquisadora, escritora, servidora pública, artista de rua, performer e atriz. Autora de “Toda Reza É Tentativa de Telecinese” (2023) e outros trabalhos poéticos, sua escrita é marcada pelo fragmento, pelo intuitivo e pelo engajamento com questões sociais. Vive e trabalha na Brasilândia, onde também atua como professora na rede pública. É mestra em Artes pela Unesp e pós-graduada em Formação de Escritores pelo Instituto Vera Cruz. Em 2024, foi semifinalista na categoria Poesia Publicada do Prêmio Loba Festival.


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.: Petria Chaves lançará livro "Como Sei o Que Sei" na Fazenda Morros Verdes


O ecolodge abre a programação de 2026 apresentando o Book Launch Experience. O primeiro livro a ser lançado é o "Como Sei o Que Sei" e acontecerá na terça-feira, 6 de janeiro, às 16h00, com chá da tarde com a autora. Foto: divulgação

Os amantes da literatura e da natureza têm mais um motivo para unir as duas paixões: o Book Launch Experience no Hotel Fazenda Morros Verdes, uma vivência literária exclusiva para os hóspedes. Projeto inédito e fruto imediato da parceria que estabeleceu com com a jornalista Silvia Lourenço, embaixadora da Biblioteca Comunitária Ernesto Haberkorn, inaugurada recentemente na propriedade. Além de ser uma oportunidade para quem quer começar o ano com uma experiência diferenciada em meio a Mata Atlântica.

A primeira ação do Book Launch Experience será o lançamento da obra “Como Sei o Que Sei - O Desenvolvimento da Intuição como Trilha para Nossa Inteligência Ancestral (IA)” da escritora e jornalista Petria Chaves, apresentadora da rádio CBN. O evento acontecerá nos dias 6 e 7 de janeiro de 2026 na própria Biblioteca do ecolodge, no bairro do Verava, em Ibiúna, São Paulo. A tarde de autógrafos com a autora contará com um delicioso chá da tarde, às 16h. Um  bate papo intimista sobre a obra em torno da fogueira na quarta-feira, dia 7 de janeiro, às 20h30, será outro atrativo para encantar os apaixonados pela leitura.

“O Book Launch Experience é um evento que criamos para unirmos turismo e lazer ao universo dos livros. É uma experiência que abraça os amantes de literatura, mas também atende a todos que apreciam um bom bate papo. Estamos muito felizes em recebermos a jornalista e escritora Petria Chaves para estrear esse primeiro evento, inaugurando uma série especial que estamos preparando para 2026”, pontua Silvia.

A ideia de faro jornalístico ajuda a explicar como repórteres do mundo inteiro chegam a notícias exclusivas, transformando ou ao menos balançando as estruturas de uma sociedade. Este faro opera a partir de técnicas avançadas de investigação, aguçadas por um elemento fundamental: a intuição. Seguindo seu próprio faro, a jornalista Petria Chaves elegeu este conceito como fio condutor de seu segundo livro, “Como sei o que sei”, que acaba de ser lançado pelo selo Academia da Editora Planeta.

“Meu trabalho como jornalista noticia estatísticas; meu trabalho humanista não me deixa dormir tranquila noticiando esse tipo de fato sem buscar respostas para o alívio dessa dor. Eu vejo e sinto o que está acontecendo com o meu mundo. Foi por isso que resolvi pesquisar sobre a intuição como ferramenta estratégica para acionarmos algo de mais humano, sensível, poético, misterioso e, no entanto, prático para o uso em nossa vida. Participar deste primeiro Book Launch Experience com os hóspedes será um momento muito especial”, afirma a autora.


Sobre a autora
Petria Chaves
é jornalista e âncora da rádio CBN, onde apresenta o programa Revista CBN, com debates e reflexões semanais em rede nacional. Apresentadora do documentário "A Verdade da Mentira", produzido e veiculado pelo History Channel, é escritora e autora do livro "Escute Teu Silêncio", lançado em 2023, pela Editora Planeta, sobre os desafios para o diálogo no mundo de hoje. Vencedora dos prêmios Allianz, Abrelpe, Bradesco Longevidade e APCA (da Associação Paulista dos Críticos de Arte), Petria Chaves atua no aprofundamento de pautas que vão desde sustentabilidade até desenvolvimento pessoal e social, com foco nos pilares e políticas de transformação da sociedade.

Ficha técnica
Livro “Como Sei o Que Sei - O Desenvolvimento da Intuição como Trilha para Nossa Inteligência Ancestral (IA)”
Autora: Petria Chaves
Editora Planeta | Selo Academia
Ambos eventos do Book Launch Experience são gratuitos para os hóspedes e quem tiver interesse pode garantir a presença diretamente com a Central de Reservas através do (11) 91557-2696 ou pelo site https://www.fazendamorrosverdes.com.br/. A Biblioteca Haberkorn conta com mais 1000 exemplares, incluindo literatura nacional e estrangeira, livros infantis, juvenis e obras de referência.


Serviço
Evento: Book Launch Experience
Dias 6 de janeiro, às 16h00 – Chá da Tarde com Talk e Lançamento do Livro / 7 de janeiro, às 20h30 – Bate-papo e Leitura ao Redor da Fogueira
Fazenda Morros Verdes, Estr. Terra Boa, S/N - Ibiúna/São Paulo
Entrada: Gratuita para hóspedes.
Reservas: (11) 91557-2696 ou https://www.fazendamorrosverdes.com.br/.


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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

.: Best-seller para superar a ansiedade social ganha edição no Brasil


Psicóloga clínica da Universidade de Boston coloca o foco em técnicas e práticas baseadas em terapia cognitivo-comportamental (TCC) para explicar como é possível reprogramar o cérebro para silenciar o "Crítico Interno"


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil possui um dos maiores índices de ansiedade do mundo, onde mais de 18 milhões de brasileiros sofrem com esse tipo de transtorno. Nos últimos dois anos, observou-se que 43,5% dos brasileiros que passam mais de 3 horas por dia nas redes sociais apresentavam diagnóstico de ansiedade. Para servir como uma espécie de guia para quem diariamente enfrenta a ansiedade social, a Editora Cultrix lança no Brasil o livro “Como Ser Você Mesmo - Como Silenciar seu Crítico Interno e Superar a Ansiedade Social”, no qual a Dra. Ellen Hendriksen, Ph. D pela Universidade da Califórnia, afirma que “ser você mesmo” não significa estar 100% relaxado o tempo todo, mas sim agir com intenção, mesmo quando se sente vulnerável.

Por meio de seu trabalho como psicóloga clínica, “Como Ser Você Mesmo” oferece um mapa claro e compassivo para aqueles que lutam contra a ansiedade social – um dos transtornos mais comuns e incapacitantes da atualidade. Com base em anos de prática terapêutica e pesquisa científica, Hendriksen apresenta estratégias práticas para silenciar a voz do “crítico interno” - aquela vozinha incômoda que sussurra: “Todo mundo vai julgar você” - e enfrentar fobias sociais de forma gradual e autêntica, para construir interações baseadas na verdadeira essência de cada pessoa. Na obra, ela defende que “a chave para vencer a ansiedade não é se transformar em outra pessoa, mas sim agir com coragem, sendo exatamente quem você é”.

Por meio de uma linguagem acolhedora, exemplos reais de casos tratados por ela em seu consultório e exercícios de exposição controlada, ela traz técnicas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) aplicadas à vida real; estratégias para desarmar o crítico interno e vencer a vergonha, além de métodos práticos para enfrentar e superar o medo do julgamento, tornando o livro um convite para se libertar das amarras sociais sem perder a autenticidade.

“Como Ser Você Mesmo” traz uma leitura essencial para quem busca viver com mais liberdade, autenticidade e confiança, sendo uma obra que já conquistou milhares de leitores globalmente e é recomendada por especialistas em saúde mental como uma ferramenta acessível e eficaz para o crescimento pessoal. Compre o livro “Como Ser Você Mesmo”, de Ellen Hendriksen, neste link.


Trecho do livro
“As redes sociais pioram ainda mais as coisas. Um estudo realizado na Universidade de Pittsburgh pesquisou quase dois mil jovens adultos, com idades entre 19 e 32 anos, e descobriu que, quanto mais redes sociais usavam, maior era a ansiedade. E não por causa do tempo que passavam nas redes; havia algo específico sobre esses meios. O que, exatamente? Bem, as redes sociais são uma espécie de julgamento social em público, incluindo a contagem numérica da aprovação dos outros. Especialmente para adolescentes e jovens adultos, as tarefas de construir a própria identidade e firmar a autoestima já são difíceis de realizar, mas ter amigos observando e comentando sua vida 24 horas por dia, todo dia, faz do mundo das redes sociais um ambiente hostil para se crescer.” - Ellen Hendriksen


O que disseram sobre o livro
“Ler 'Como Ser Você Mesmo' me fez sentir menos sozinha em minhas lutas contra a ansiedade social e me deu mais esperança de lidar com ela no futuro. A Dra. Ellen é uma pessoa maravilhosa e compassiva. O fato de ela também ter lutado contra a ansiedade social tornou este livro muito melhor do que outros que li sobre ansiedade social, porque sei que estou ouvindo alguém que entende exatamente como isso é. Tenho certeza de que este livro será relido sempre que eu estiver com problemas com minha ansiedade social. Muito obrigada por este livro, Ellen!!!” - Goodreads, resenha 5 Estrelas

“'Seja Apenas Você Mesmo!’ Provavelmente, você já ouviu esse conselho e pensou: ‘Tá, mas como?’ O livro de Ellen Hendriksen é para os milhares de pessoas que se consideram caladas, tímidas, introvertidas ou socialmente ansiosas. Com narrativa envolvente e fácil de acompanhar, a autora conduz seu público a uma viagem inspiradora, que começa mostrando como a ansiedade social se instala no cérebro e como podemos aprender a viver sem medo.”  – Susan Cain, autora de "O Poder dos Quietos", best-seller do The New York Times e do USA Today


Sobre a autora:
A Dra. Ellen Hendriksen é psicóloga clínica do Centro de Ansiedade e Transtornos Relacionados (Card, na sigla em inglês) da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. Obteve seu Ph.D. pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), e concluiu seu treinamento na Harvard Medical School. Seu trabalho recebeu destaque em várias publicações, entre as quais The New York Times; The Washington Post; BBC News; New York Magazine; The Guardian; Harvard Business Review; Scientific American; The Observer; New York Magazine; O, The Oprah Magazine; Psychology Today e Goop (marca e empresa de bem-estar e estilo de vida fundada pela atriz americana Gwyneth Paltrow). É autora de How To Be Enough: Self-Acceptance for Self-Critics and Perfectionists. Mora em Boston com a família. Compre o livro “Como Ser Você Mesmo”, de Ellen Hendriksen, neste link.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

.: "Rivalidade Ardente", romance hot que inspirou série "Heated Rivalry", chega


O romance esportivo LGBTQIAPN+ "Rivalidade Ardente" ("Heated Rivalry"), que deu origem à série canadense de mesmo nome, acaba de entrar em pré-venda no Brasil pela Alt, selo de literatura jovem da Globo Livros, e já se consolida como um dos lançamentos mais aguardados do gênero. O título alcançou recorde de vendas nas primeiras 24 horas, impulsionado pelo enorme engajamento nas redes sociais. Escrito por Rachel Reid, o livro é traduzido no Brasil por Carlos César da Silva.

Parte da série de romances esportivos picantes Game Changers, a trama acompanha Shane Hollander, capitão do Montreal Voyageurs, um astro do hóquei profissional conhecido por sua disciplina e reputação impecável, e Ilya Rozanov, capitão do Boston Bears, provocador, confiante e tão talentoso quanto seu maior rival. Dentro do gelo, eles são adversários lendários; fora dele, a competição dá lugar a uma atração intensa e irresistível.

O que começa como encontros secretos rapidamente se transforma em algo maior - e mais arriscado. À medida que o desejo cresce, Shane e Ilya precisam decidir até onde estão dispostos a ir para proteger suas carreiras e se vale a pena enfrentar os holofotes do esporte profissional para viver um amor que desafia regras, expectativas e convenções.

A adaptação para a TV impulsionou ainda mais o sucesso do livro. Criada por Jacob Tierney para o canal canadense Crave, a série "Heated Rivalry" se tornou um fenômeno nas redes sociais, com cenas, personagens e diálogos que dominaram as timelines. Nos Estados Unidos, a produção é exibida pela HBO Max, que já anunciou a distribuição para a América Latina, ainda sem data de estreia confirmada. Com lançamento marcado para 5 de fevereiro de 2026, "Rivalidade Ardente" já desponta como um dos principais destaques da Alt no próximo ano. A história de Shane e Ilya continua em The Long Game, sequência que também terá edição brasileira pela Alt, com lançamento previsto para o segundo semestre. Compre o livro "Rivalidade Ardente", de Rachel Reid, neste kink.


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.: "Diário de Um Banana: festa Insana" comemora a 20ᵃ continuação dos livros

 

"Quando a gente é criança, precisa fazer cada aniversário valer a pena porque, quando você vai ver, já virou adulto e a festa acabou", essa frase marca o 20º volume de "Diário de Um Banana", série best-seller de Jeff Kinney, lançado no Brasil pela VR Editora, com tradução de Alexandre Boide. No livro, o protagonista terá um aniversário frustrado quando os planos não saem conforme o esperado. Greg Heffley estava preparado para comemorar mais um ano de vida e achava que nada podia dar errado no seu aniversário. Até descobrir que a própria família esqueceu a data e preferiu disputar um concurso de tortas na igreja em vez de organizar a festa surpresa para ele. 

Decidido a compensar o fiasco, o garoto azarado resolve planejar uma nova comemoração, mas tudo vira uma confusão: convidados indesejados, brincadeiras constrangedoras e um desejo difícil de concretizar - ganhar de presente o card raríssimo das MicroCriaturas, que vale uma fortuna e é a nova obsessão de todo mundo da cidade. Enquanto tenta lidar com a vergonha pública de ser “o menino esquecido pela mãe”, já que o vídeo do aniversário frustrado viralizou nas redes sociais, Greg encara dilemas típicos da pré-adolescência: o medo de crescer, a vontade de ser notado e a decepção de ver seus planos se tornando um verdadeiro desastre.

Em "Diário de Um Banana: festa Insana", 20º volume da série best-seller lançada pela VR Editora no Brasil, Jeff Kinney prova que o universo de Greg continua atemporal e cheio de trapalhadas, ironia, caos familiar e muito humor. Em meio a um bolo perdido, crises existenciais e uma caça ao tesouro digna de reality show, a narrativa em formato de diário traz um lado cômico e ácido ao retratar a vida como ela é: confusa, exagerada e, acima de tudo, divertida.

Kinney ainda compartilha reflexões com os jovens leitores sobre expectativas, amadurecimento e o que realmente faz os momentos especiais valerem a pena.  Festa insana mostra que o valor de uma celebração não está nas surpresas ou em ganhar presentes, mas, sim, nas pessoas que continuam por perto e dando apoio quando tudo dá errado. Os livros da série "Diário de Um Banana" foram traduzidos para 62 idiomas e distribuídos em 74 países. Já são mais de 275 milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo e, apenas no Brasil, a coleção já ultrapassa a marca de 14,3 milhões de cópias comercializadas. Compre o livro "Diário de Um Banana: festa Insana", de Jeff Kinney, neste link.


Sobre o autor
Jeff Kinney é um dos mais importantes autores da literatura infantojuvenil mundial contemporânea. A série Diário de um Banana, lançada em 2007, já foi traduzida para 62 línguas e está em 74 territórios. Desde o primeiro volume, suas obras constam na lista de best-sellers do jornal norte-americano The New York Times. Até hoje, são mais de 275 milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo. Jeff já figurou na lista de personalidades mais importantes da revista Times. Kinney é proprietário da livraria independente An unlikely story. Vive em Massachusetts com a companheira e dois filhos. Instagram: @diaryofawimpykid. Compre o livro "Diário de Um Banana: festa Insana", de Jeff Kinney, neste link.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2025

.: Australiano lança livro para quem está cansado do "motivacional vazio"


Chega ao Brasil, lançado pela Editora Cultrix, “Você Não Tem Que Ter Um Sonho – e Outras Lições para Quem Ousa Viver de Forma Autêntica”, de Tim Minchin, compositor australiano, cantor, pianista, comediante e ator de renome internacional. Além de suas turnês de música e comédia, sempre com ingressos esgotados, ele é escritor de três livros de ficção.

Em sua nova empreitada pela não ficção, por meio de um texto bem-humorado e inspirador, Tim brinda seus leitores com uma obra divertida e espirituosa, que une humor radical, empatia e reflexões sobre a passagem do tempo, o papel da arte e a busca por uma vida autêntica. Com um texto perspicaz e de grande sensibilidade – com as delicadas ilustrações de Andrew Rae –, o autor oferece não apenas conselhos, mas pilares para qualquer pessoa que queira sobreviver – e prosperar – no caos do cotidiano.

Lançado no ano passado na Austrália, em abril deste ano nos Estados Unidos, e com os direitos vendidos em cinco territórios, o livro foi inspirado em três de seus discursos mais marcantes, entre eles, o célebre “Nove Lições de Vida”, no qual Minchin transforma reflexões aparentemente simples em conselhos profundos. Ele nos lembra de que não é preciso seguir um roteiro épico para ter uma vida enriquecedora: basta viver com paixão, questionar com coragem, amar com intensidade – e nunca perder o senso de humor.

Distanciando-se do discurso fácil e artificial de livros motivacionais comuns, ele apresenta uma tapeçaria de ensinamentos que flertam com o existencialismo sarcástico de Kurt Vonnegut, mas com calor humano e esperança, centrado em pequenas vitórias que constroem significado verdadeiro, como: “Defina-se pelo que você ama”, “seja autêntico consigo mesmo”, “seja firme em suas opiniões!”, entre outras afirmações práticas e poéticas.

“Você Não Tem Que Ter um Sonho” é um tributo ilustrado à arte de viver - um passeio sensível e irreverente pelos altos e baixos da existência, em que o amor, a resiliência, a gentileza e o riso são faróis em meio à escuridão, um abraço bem-humorado a todos que já se sentiram perdidos, pressionados ou desconectados. Um lembrete de que, mesmo em um universo sem garantias, ainda podemos escolher o amor, o aprendizado e a autenticidade.


Trecho do livro
“Norte-americanos em programas de talentos sempre falam sobre seus sonhos. Tudo bem. Se tiver algo com que sempre sonhou, tipo, do fundo do coração, vá atrás disso! Afinal, é algo para fazer com o seu tempo… correr atrás de um sonho. E, se ele for grande o suficiente, você vai levar a maior parte da vida para alcançá-lo. Então, quando chegar lá e estiver olhando para o abismo sem significado da sua conquista, estará quase à beira da morte, mas não fará diferença. Na verdade, nunca tive um desses grandes sonhos. Defendo o empenho apaixonado à busca de objetivos de curto prazo. Ser microambicioso. Abaixe a cabeça e execute com orgulho qualquer tarefa que surgir à sua frente... Nunca se sabe onde ela vai dar. Apenas se mantenha atento, pois a próxima busca digna provavelmente aparecerá em sua visão periférica. É por isso que você deve ser cuidadoso com sonhos de longo prazo. Se se concentrar em algo muito à frente, não verá aquela coisa brilhante com o canto do olho.” 


Sobre o autor
Tim Minchin
é compositor, cantor, pianista, comediante, ator e escritor aclamado internacionalmente. Além de suas turnês de música e comédia, sempre com ingressos esgotados, ele é o compositor da música e das letras de "Matilda, o Musical" e de "Groundhog Day" (baseado na clássica comédia romântica "Feitiço do Tempo", de 1993), ambos vencedores do Olivier Award de Melhor Novo Musical. É também cocriador da premiada comédia de TV chamada "Upright" e autor de três títulos anteriores a este: "Storm", "When I Grow Up" e "Sometimes You Have to Be a Little Naughty". Ele mora com a família em Sydney, Austrália. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

.: Anti-J. K. Rowling, autor TJ Klune lança fantasia queer que reivindica afeto


TJ Klune lança no Brasil “Heartsong – O Bando”, novo capítulo da saga Green Creek, aprofundando temas como pertencimento, memória e família escolhida. Capa: divulgação

Em meio ao anúncio da nova adaptação de Harry Potter para a televisão - prevista para estrear entre 2026 e 2027 e com participação direta de J.K. Rowling -, o debate em torno da responsabilidade cultural de autores e leitores volta ao centro da cena. Segundo a Forbes, a escritora pode receber cerca de US$ 20 milhões por ano com o projeto, valor que reacende críticas às suas declarações transfóbicas e ao apoio público a campanhas contrárias à comunidade trans. É nesse cenário simbólico e político que o norte-americano TJ Klune, autodeclarado “anti-J.K. Rowling”, publica no Brasil o romance "Heartsong - O Bando", reafirmando a fantasia como território de acolhimento, empatia e resistência.

Terceiro volume da saga Green Creek, sequência direta de Wolfsong e Ravensong, o novo romance aprofunda a mitologia do universo criado por Klune ao acompanhar Robbie Fontaine, um lobo marcado pela perda e pela busca insistente por pertencimento. Após a morte da mãe, o jovem vaga por diferentes lugares até ser convocado para a fortaleza dos lobos em Caswell, onde passa a viver sob a liderança de Michelle Hughes, a Alfa de todos, e encontra abrigo emocional na convivência com Ezra, um bruxo idoso. É ali que Robbie começa a compreender o que significa fazer parte de algo maior do que a família de sangue: um bando.

Publicada no Brasil pela Editora Morro Branco, do Grupo Editorial Alta Books, com tradução de Nathalia Marques, a obra combina fantasia, romance e reflexão social em uma narrativa que pulsa afeto. Identidade, lealdade, memória e família escolhida aparecem não como slogans, mas como forças dramáticas que atravessam cada decisão do protagonista. No entanto, a sensação de pertencimento logo é atravessada por fissuras: enviado a uma missão envolta em mistério, Robbie passa a desconfiar de tudo o que lhe foi contado e até mesmo de si.

Sussurros sobre lobos traidores, magia indomável e lembranças fragmentadas se espalham, e o nome de Kelly Bennett emerge como um ponto de tensão emocional. O lobo de olhar suave, acusado de traição, desperta em Robbie uma conexão inexplicável, como se partilhassem um passado esquecido. Ao apostar em elementos do romance de amnésia, TJ Klune embaralha a cronologia, transforma a desorientação em recurso narrativo e convida o leitor a partilhar as dúvidas do protagonista.

Um dos méritos de "Heartsong - O Bando" está na maneira como o autor utiliza a conhecida estrutura alfa–beta–ômega não apenas como convenção do gênero, mas como engrenagem ética e emocional. Em Green Creek, posições não definem valor, mas responsabilidade. Ser Alfa não é sinônimo de infalibilidade; ser Beta não implica submissão; ser Ômega não equivale à fragilidade. Klune discute poder, liderança e vulnerabilidade com delicadeza, sem abrir mão do conflito e da intensidade.

Com edição em capa dura e a inclusão dos contos "Lovesong n.º 2" e "Feralsong", o livro aprofunda relações já conhecidas pelos fãs e ilumina zonas antes nebulosas da mitologia da série. Para novos leitores, a jornada de Robbie Fontaine funciona como porta de entrada para um universo vibrante, onde a fantasia não escapa da realidade, mas a reconfigura. Ao mesmo tempo, Klune mantém uma postura ponderada sobre o boicote cultural: “Nunca devemos tirar um livro de uma criança”, afirma o autor, defendendo o diálogo e a informação como caminhos para escolhas conscientes no futuro.

Mais do que um novo capítulo de uma saga bem-sucedida, "Heartsong - O Bando" reafirma TJ Klune como uma das vozes mais relevantes da fantasia contemporânea ao transformar histórias de lobos, magia e memória em um exercício profundo de humanidade.


Serviço
Título: "Heartsong - O Bando"
Autoria: TJ Klune
Tradução: Nathalia Marques
Editora: Morro Branco / Grupo Editorial Alta Books
ISBN: 978-6560990746
Número de páginas: 544
Preço: R$ 94,90
Onde encontrar: Amazon
Redes sociais do autor: @tjklunebooks | TJ Klune Books
Editora: Morro Branco (Grupo Editorial Alta Books)

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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

.: "O Efeito Urano" é um reencontro com a mente inquieta de Fernanda Young


Dando continuidade à publicação da obra de Fernanda Young na editora Record, chega às livrarias o romance "O Efeito Urano". Por meio de uma narrativa LGBTQIAPN+, o livro é um reencontro com a mente inquieta da autora, morta precocemente aos 49 anos. Roteirista de séries famosas como "Os Normais", atriz, apresentadora e escritora, Fernanda recebeu o Prêmio Jabuti em 2019 na categoria Crônica.

Poucos autores brasileiros foram tão viscerais quanto Fernanda Young. A literatura dela é inquieta e provocadora. Em "O Efeito Urano", Young desmonta ideias prontas sobre amor por meio de uma linguagem afiada, sem medo do desconforto, e exibe seu talento literário nesta ficção absurdamente incomum. Cristiana é uma jornalista freelancer em um casamento funcional com Guido, um bem-sucedido psicanalista. No entanto, um acidente astrológico entre Urano e Saturno marca uma virada na vida de Cristiana, que passa a agir de forma impulsiva, tomada por um desejo que nem ela consegue entender.

A amizade da jornalista com Helena, uma mulher lésbica e segura de si, altera a dinâmica do casal, e o que poderia ser apenas uma experiência se torna um processo de profunda mudança. Cristiana se move entre atração e culpa, colocando à prova tudo o que considerava estável e cometendo loucuras que bagunçam sua rotina pragmática de então.

Esta nova edição de "O Efeito Urano" é um reencontro com a mente borbulhante de uma autora que marcou a literatura brasileira com intensidade. Com o olhar ácido que lhe é característico, Fernanda Young transita entre o banal e o imprudente, apresentando personagens que não buscam redenção, mas lucidez. Compre o livro "O Efeito Urano", de Fernanda Young, neste link.


Atrizes falam sobre a autora

“Devo muito à Fernanda Young, à jovem e young Fernanda de Nikiti.” - Fernanda Torres

“Tem gente que fez tanto que não morre. Sinto isso sobre a Fernanda Young.” - Fernanda Nobre

“Fernanda foi uma mulher transgressora em tudo que se propôs a fazer em literatura, TV, cinema, teatro e na vida.” - Camila Pitanga

Sobre o livro
“'O Efeito Urano' é o melhor livro de Fernanda Young. (...) A autora implode com a narrativa tradicional, mergulhando nas inovações da literatura contemporânea, algo em que escritores do presente deveriam se inspirar.” – Marcelo Rubens Paiva, Folha de S.Paulo

Sobre a autora
Fernanda Young
(1970–2019) foi uma escritora, roteirista, apresentadora e atriz brasileira, e mãe de quatro filhos. Foi indicada duas vezes ao Emmy e recebeu o Prêmio Jabuti na categoria Crônica. Amada por uma legião de fãs, sua produção reúne 15 livros e 15 séries para televisão. Após a publicação do livro póstumo "Chatices do Amor", a Editora Record dá continuidade à publicação da obra de Fernanda Young com "O Efeito Urano".

Leia também
"Chatices do Amor"
, publicado pela Editora Record, revela ao público dois romances de Fernanda Young: "O Piano Está Aberto" e "O Livro". O primeiro, sobre amor e depressão, é narrado por Anna, uma protagonista silenciosa, que, por meio da música, permite-se sentir tristeza. O segundo trata-se de um recorte dos últimos escritos de Fernanda Young, motivados por um acordo com sua analista: ela só poderia retornar à sessão com um texto novo em mãos. Compre o livro "Chatices do Amor", de Fenanda Young, neste link.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

.: Entrevista: Eric Nepomuceno, tradutor brasileiro de Gabriel García Márquez

Por Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.comFoto: Paula Johas

Eric Nepomuceno pertence à categoria dos tradutores que vão além das palavras, ele decifra mundos. Ao transportar a linguagem de um idioma para outro, ele também tem o dom de preservar todas as nuances de um texto, como a musicalidade, a sombra e a memória de um autor. Amigo íntimo de Gabriel García Márquez por quase quatro décadas, ele testemunhou de perto não apenas a construção literária de "Cem Anos de Solidão", mas o homem por trás de Macondo, os rituais, as manias, o humor e a personalidade do grande mestre. 

Agora, com a nova edição ilustrada do romance - que chega ao Brasil publicado pela Editora Record acompanhada das imagens vibrantes de Luisa Rivera -, Nepomuceno revisita a obra-prima que o acompanha desde sempre e reflete sobre o gesto de traduzir um universo tão musical quanto indomável. Nesta entrevista exclusiva para o portal Resenhando.com, ele fala sobre a amizade com Gabo, das escolhas que se fazem entre uma língua e outra, da resistência em ver os Buendía desenhados e da música secreta que só é possível ouvir quando se lê devagar. Um encontro raro com um dos maiores intérpretes literários das Américas. Compre a edição ilustrada de "Cem Anos de Solidão" neste link.


Resenhando.com - A nova edição de "Cem Anos de Solidão" apresenta ilustrações inéditas da artista chilena Luisa Rivera. Como o senhor percebe o diálogo entre texto e imagem nessa edição? As ilustrações influenciam de alguma forma a leitura do romance?
Eric Nepomuceno - Primeiro quero elogiar o trabalho da Luisa Rivera, que é uma desenhista extremamente talentosa. E suas ilustrações influenciam, claro, a leitura. Por isso García Márquez jamais permitiu que seus personagens fossem desenhados e recusou milhões e milhões de dólares para que "Cem Anos..." fosse levado ao cinema. Queria que cada leitor tivesse o seu Aureliano Buendía pessoal, cada personagem só dele. Depois que García Márquez cometeu a cruel imprudência de partir na viagem sem volta, os filhos autorizaram tudo. Não vi os filmes, passei os olhos por poquíssimas ilustrações justamente para continuar tendo meu Buendía pessoal, todos os meus personagens pessoais, e manter a fidelidade que me uniu a García Márquez por quase 40 anos de amizade.


Resenhando.com - O senhor traduziu obras de García Márquez ao longo de décadas. Como foi construir, ao longo do tempo, uma intimidade literária com o autor? Em que ponto o tradutor passa a “respirar” junto com o texto do escritor?
Eric Nepomuceno - Eu digo sempre que não sou e nunca fui tradutor profissional. Traduzo os amigos , além de duas ou três exceções que tinham especial interesse para mim. E digo que minha função é passar para o meu idioma o que o autor passou no dele: a mesma respiração, o mesmo ritmo, a mesma melodia, as mesmas pausas... Repito sempre que o melhor prêmio que recebi ao longo da vida não foram os Jabutis. Foi ouvir que nem parece tradução...


Resenhando.com - Muitos leitores de "Cem Anos de Solidão" dizem que o romance tem um ritmo próprio, quase musical. Como o senhor traduz ritmo, cadência e silêncio - elementos tão importantes na prosa de García Márquez? 
Eric Nepomuceno - Ora, mil perdões, mas a resposta está na pergunta: ritmo é ritmo, como na partitura musical. Cadência é cadência, no andamento da melodia. E silêncio é silêncio... Se a literatura de outro mestre de mestres, Ernest Hemingway, é mais silenciosa, a de García Márquez é extremamente musical... Ele traz o Caribe para a escrita, com todo o seu balançar e a sua melodia, ora alegre, ora melancólica...


Resenhando.com - Quando o senhor traduz, pensa no leitor brasileiro ou tenta manter a atmosfera original para que o leitor “viaje” até Macondo? 
Eric Nepomuceno - Sim, penso no leitor brasileiro, com certeza. E repito, mil perdões pela repetição...: minha função é trazer o livro para o português falado no Brasil. Daí manter a atmosfera e levar o leitor até Macondo e apresentar a ele os personagens, para que cada leitor crie a sua própria imagem. Daí minha resistência a ver o livro ilustrado. Vi apenas as primeiras, para confirmar que a Luisa não é propriamente uma ilustradora, é uma ótima desenhista.


Resenhando.com - O vocabulário latino-americano é riquíssimo e, às vezes, intraduzível. Há alguma palavra ou expressão de García Márquez que o senhor tenha lutado para encontrar uma equivalência em português?
Eric Nepomuceno - Nada é intraduzível. É sempre possível encontrar a tradução correta, com o mesmo peso, a mesma melodia, a mesma pausa. Não me lembro de nenhuma palavra ou expressão que tenha sido especialmente difícil. Repito: o importante é encontrar o ritmo, a melodia, as pausas...


Resenhando.com - Além de tradutor, o senhor é escritor e jornalista. Essas três funções conversam entre si ou entram em conflito quando está traduzindo?
Eric Nepomuceno
 - Eu só sei fazer duas coisas na vida, cozinhar e escrever. Como nunca fui convidado para assumir um restaurante, só me restou viver do ofício de escrever. Não, nunca há conflito, é só uma das três vertentes do meu ofício...


Resenhando.com - Seu trabalho como correspondente e jornalista investigativo o levou a cobrir momentos históricos e tensos, como o período das ditaduras latino-americanas. Essa vivência interferiu na sua forma de ler e traduzir a literatura do continente? 
Eric Nepomuceno
 - Mais que só ditaduras, cobri guerras civis especialmente sanguinárias, especialmente na América Central. Sua pergunta é boa, mas serei honesto na resposta: nunca pensei nisso. Interferiu, com certeza, na minha forma de ver a vida e o mundo... 


Resenhando.com - O senhor costuma dizer que traduzir é “escutar o texto”. O que "Cem Anos de Solidão" diz quando ninguém está ouvindo? 
Eric Nepomuceno
 - O que pretendo dizer é justamente o que disse agora há poco: para mim, literatura é música. Tem ritmo, tem harmonia, tem linha melódica, tem pausar... Não posso dizer aqui o que ouço quando leio e releio "Cem Anos...". Que cada leitor ouça do seu jeito...

Resenhando.com - García Márquez afirmava que todo escritor escreve sempre o mesmo livro - e o dele seria “o livro da solidão”. Qual é o livro que o senhor, como tradutor e escritor, tem escrito ao longo da vida?
Eric Nepomuceno
 - Eu, além de traduzir, escrevo contos e livros de não-ficção, livros jornalísticos. Vou dizer o que sinto neste exato instante, que pode mudar amanhã... De não ficção, "A Memória de Todos Nós", que conta de vítimas das ditaduras instaladas na América do Sul entre 1964 e 2020. E de contos, fico na dúvida entre "A Palavra Nunca" e "Quarenta Dólares e Outras Histórias".

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

.: Clássico, "Frankenstein" ganha edição ilustrada para lançamento de filme


A obra que é marca do movimento gótico conquista leitores até hoje com seu retrato universal dos sentimentos humanos

Escrito numa noite tempestuosa de 1816 por uma jovem de apenas dezoito anos, "Frankenstein" não é só o ponto de partida da ficção científica - é uma história sobre ambição, solidão e o preço de desafiar os limites da criação. Clássico absoluto da literatura gótica e do horror, a obra-prima de Mary Shelley chega ao selo Planeta Minotauro em uma edição especial, com ilustrações de Amanda Miranda, apresentação de Cláudia Fusco e tradução de Marcia Blasques. Um livro reconstituído - como a própria criatura =- para uma nova geração de leitores.

Além do texto que moldou todo um gênero na literatura e influenciou gerações de artistas nas mais diversas áreas, a nova edição conta com ilustrações de Amanda Miranda, artista visual, autora de histórias em quadrinhos e diretora de arte. Amanda foi destaque na lista Forbes 30 Under 30 em 2021, que reúne as pessoas mais criativas e influentes com menos de trinta anos no Brasil. A apresentação fica por conta de Cláudia Fusco, escritora, roteirista e mestre em Estudos de Ficção Científica pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra. Cláudia dá cursos e palestras sobre narrativas, gênero, cultura pop, fantasia e ficção científic e tem passagens por espaços como USP, Casa do Saber, Bienal do Livro, MIS-SP e Sesc, entre outros.

A obra de caráter atemporal já ganhou diversas adaptações audiovisuais desde sua publicação, destacando-se entre elas o filme homônimo de 1931, dirigido por James Whale; Frankenstein de Mary Shelley, de 1994, dirigido e estrelado por Kenneth Branagh; a minissérie Frankenstein, de 2004; e a animação Frankenweenie, de 2012, dirigida por Tim Burton. Agora, o livro está prestes a ganhar mais um filme, dessa vez dirigido pelo vencedor do Oscar Guillermo Del Toro e estrelado pelo trio Jacob Elordi, Mia Goth e Oscar Isaac. A edição da Planeta minotauro chega também para apresentar o texto original aos interessados pelo novo longa.

Sobre a autora
Mary Shelley
(1797-1851) foi uma das escritoras mais inovadoras do século XIX. Filha da filósofa Mary Wollstonecraft e do pensador William Godwin, destacou-se com Frankenstein (1818), obra que inaugurou a ficção científica ao refletir sobre os limites da criação humana. Também escreveu os romances O último homem e Lodore, além de contos, ensaios e biografias. Sua voz única, marcada pela imaginação visionária e pela crítica social, consolidou-a como um dos grandes nomes da literatura gótica.

sábado, 1 de novembro de 2025

.: Lúcia Helena Galvão e Clóvis de Barros dialogam em Café Filosófico Especial


Escritores refletem sobre como encontrar valor e propósito em tempos de incerteza. Fotos: divulgação

Respeitados pensadores brasileiros, Lúcia Helena Galvão e Clóvis de Barros Filho participam do Café Filosófico CPFL Especial, em Jundiaí, para o lançamento do livro "O Valor e o Sentido da Vida", publicado pela Papirus 7 Mares. O encontro acontece no dia 6 de novembro, às 19h30, e será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do Instituto CPFL. Durante o bate-papo, os autores contemplarão o público com os temas mais urgentes da vida contemporânea, como a busca pelo próprio caminho, o dilema entre razão e emoção, além de discutirem o conceito de propósito e de prosperidade. 

Na obra, Clóvis de Barros Filho reflete sobre o papel do outro, os limites entre sucesso e uma vida plena, e os desafios de sustentar a própria essência. Lúcia Helena Galvão, por sua vez, combina filosofia, cultura e vivências pessoais para aprofundar o debate sobre o valor da existência, convidando o leitor a escutar as inquietudes em vez de silenciá-las.

O livro é um convite a pausar, refletir e assumir o protagonismo sobre a própria jornada. Um diálogo que não entrega respostas prontas, mas oferece ferramentas e provocações para que cada um construa – e reconstrua – a sua trajetória ao longo da vida.Os interessados poderão participar presencialmente do evento e de forma gratuita, mediante retirada antecipada de ingressos. Compre o livro "O Valor e o Sentido da Vida", de Lúcia Helena Galvão e Clóvis de Barros Filho, neste link.


Serviço:
Lançamento do livro "O Valor e o Sentido da Vida" 
Autores: Lúcia Helena Galvão e Clóvis de Barros Filho
Data: quinta-feira, dia 6 de novembro, às 19h30
Teatro Polytheama - Rua Barão de Jundiaí, 176 - Centro/Jundiaí - SP
Ingressos: Sympla
Regras: 2 ingressos por CPF, com liberação em 5 de novembro de 2025, às 12h00
Informações: Instituto CPFL | Telefone (19) 3756-8000 | institutocpfl@institutocpfl.org.br

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.: Pedro Vicente inaugura "Dado Ludo" e lança livro na Galeria Berenice Arvani


A Galeria Berenice Arvani apresenta "Dado Ludo", exposição + lançamento do livro "Imagemas graPhOEnigMAS", publicado pela editora Laranja Original, do multiartista Pedro Vicente, no dia 4 de novembro, terça-feira, às 17h00.  Além do livro, 20 obras inéditas expandem o universo da publicação e ativam o jogo entre palavra e imagem no espaço expositivo: 12 pinturas, 8 serigrafias, 4 impressões e 1 objeto. O conjunto apresenta linguagem autoral, uma gramática visual denominada "graPhOEMAS" por Pedro Vicente, resultado de pesquisa e prática paralela entre a escrita, o grafismo e a pintura, estabelecendo uma ponte entre poesia visual e arte contemporânea.

“Com os olhos e os ouvidos. É por eles que entrarão os graphoemas, e os imãs dessas gemas, e os enigmas grafados, congregados pelo corpo desse livro. Todo feito de vertigens e disposto em dominó: como peças, ora brancas, ora pretas, num sem fim de conjunções”, comenta Fabio Malavoglia no prefácio do livro.

No texto e na tela,  a palavra ganha forma, ritmo e matéria, um sistema de signos geométricos que acolhe ambiguidade, humor, reflexão, e poesia, propondo ao público uma travessia sensível e criativa pelo território da palavra enquanto forma.

"Dado Ludo", segundo Gabriela Inui, curadora da exposição é uma travessia pelo território híbrido da poesia visual, onde a palavra é signo pictórico nas obras criadas a partir do livro "Imagemas graPhOEnigMAS", convertido em matriz de um sistema expandido. Pinturas, serigrafias e impressões, se desdobram como extensões da página impressa, numa partitura visual onde o signo verbal assume densidade gráfica, a palavra deixa de ser apenas portadora de sentido para se tornar pintura, sem hierarquia entre ler e ver, numa simultaneidade sensível entre o poético e o plástico. Como cartas lançadas em um jogo de tarô tipográfico, as obras reverberam múltiplos sentidos, cisões perceptivas em um jogo semântico e lúdico. A letra aparece em estado plástico. O olho lê, a mente vê, e a palavra, desfigurada e reconfigurada, traduz novas possibilidades de ser. Compre o livro "Imagemas graPhOEnigMAS", de multiartista Pedro Vicente, neste link.


Sobre o livro
"Imagemas graPhOEnigMAS" reúne composições caligráficas que operam como poemas-imagem, jogos de palavras em aliteração e sentido se desdobram em desenho, geometria e contraste cromático. As páginas funcionam como um dominó de signos em variações que convidam à leitura sonora, ao olhar atento e ao pensamento brincante. Publicado pela editora Laranja Original.

Sobre o artista
Pedro Vicente
é multiartista e pesquisador, ator e dramaturgo. Em sua produção atual, desenvolve a série "graPhOEMAS", de inspiração construtivissta, que investiga a palavra como corpo plástico e a leitura como experiência de presença. Seu trabalho circula entre a cena, a página e a parede, propondo um campo expandido entre literatura e artes visuais. Compre o livro "Imagemas graPhOEnigMAS", de multiartista Pedro Vicente, neste link.


Serviço
"Dado Ludo" - Lançamento do livro "Imagemas graPhOEnigMAS" e vernissage da exposição
4 de novembro de 2025, terça-feira)
Horário: 17h00 às 21h00
Galeria Berenice Arvani - Rua Oscar Freire, 540 - Jardins/São Paulo
Galeria Berenice Arvani
Curadoria: Gabriela Inui
Artista: Pedro Vicente
Editora: Laranja Original
Entrada: livre (sujeito à lotação)

Tags 
#DadoLudo #exposicao #ImagemasgraPhOEnigMAS #EditoraLaranjaOriginal #PedroVicente

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