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sábado, 18 de maio de 2024

.: "Tenho uma personagem para interagir com as pessoas", diz Letícia Sabatella


"Desde que eu me conheço como criança, eu tenho uma personagem para interagir com as pessoas", afirma a atriz em entrevista concedida a Marcelo Tas. Foto: Beatriz Oliveira


Na próxima terça-feira, dia 21 de maio, Marcelo Tas conversa com a atriz e cantora Letícia Sabatella no "Provoca". Na entrevista, a artista conta a história da parceria com Elza Soares em "A Cigarra"; canta trechos da música no programa e da canção "Um Amor, Um Lugar", de Herbert Vianna; e fala sobre show que está fazendo, "Letícia Sabatella canta Por Elas"; a descoberta do autismo, timidez e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h00.

Tas pergunta como foi o encontro dela com Elza Soares. “O meu encontro com a Elza foi através do Gonzaga e do Wisnik (...) eles começaram a bolar 'Do Cóccix até o Pescoço', um CD incrível (...) e foram conversar sobre isso no sítio que eu tenho, na região Serrana do Rio, e teve uma hora que eu falei: ‘vamos tomar banho de rio?’, e antes disso uma cigarra começou a cantar e tava um sol e eu falei: ‘ih, vai chover’. E ela falou: ‘não, a cigarra quando canta é sol’. E eu falei: ‘não, não, chove’. Aí fomos nadar no rio, nadamos, voltamos e no final do dia, ela no meio do terreno, a cigarra voltou a cantar, e ela falou: ’não disse que quando a cigarra canta é sol, não chove’. E começou a chover em cima dela (...) e a gente voltou no trânsito da ponte cantando: ‘quando a cigarra cantou me enganou, me enganou’ (...) e eu brincando com ela, e ela cantando e fazendo som de cigarra (...) ela voltou para casa dela e no outro dia mandou a letra (...) a música pronta (...) então sempre falava para ela: ‘foi você que fez a música’. ‘Não, nós fizemos a música, foi nosso encontro’”, conta Sabatella.

Durante a entrevista, Tas questiona qual personagem mais marcou sua carreira. “Eu tenho um processo de crescimento e de autoconhecimento intenso. Desde que eu me conheço como criança, eu tenho uma personagem para interagir com as pessoas. Na escola, com três anos de idade, eu lembro de ser uma criança que era tímida, mas quando tinha uma teatralização de alguma coisa, eu estava lá (...) eu sempre criava alguma brincadeira (...) eu inventei a mulher karatê, batia em todo mundo (...) o menino que gostava de mim, apanhava; eu era muito tímida”, diz.

Em outro momento da edição, a atriz conta que estava em uma roda de amigas e falaram sobre inveja. “Eu já sofri muito com inveja. Com a minha inveja. Porque a inveja do outro é do outro, ele que está sofrendo. Problema dele. Agora eu sentir inveja me fez muito mal (...) a inveja parte de uma admiração, que legal o que ela faz, essa pessoa é uma referência para mim (...) quando eu vejo Paolla Oliveira sambando com aquele corpo, eu sempre tive vergonha da minha bunda, não dá, meu corpo (...) que bom que tenha um modelo, uma referência, que eu possa admirar e que eu possa falar que legal, nosso corpo é legal”, comenta.

domingo, 12 de maio de 2024

.: Sérgio Vaz no "Provoca": "Não adianta a gente ficar romantizando a favela"


Edição inédita com o escritor e fundador da Cooperifa vai ao ar nesta terça-feira, dia 14 de maio, na TV Cultura. Foto: Beatriz Oliveira


Na próxima terça-feira, dia 14 de maio, Marcelo Tas conversa, no "Provoca", com Sérgio Vaz, poeta, escritor, agitador cultural, idealizador da Semana de Arte Moderna da Periferia e fundador da Cooperifa. No bate-papo, ele conta sobre a interrupção do Sarau da Cooperifa; comenta como era a periferia há 40 anos e a mudança no comportamento dos jovens hoje; fala de poesia e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h00.

Tas pergunta por que o Sarau da Cooperifa decidiu "dar um breque": “Acho que pós-pandemia muita coisa mudou. E a gente está tentando entender ainda o que é que mudou em nossa comunidade, na cena literária, na cena da periferia (...) estão chegando muitos jovens, com muitas propostas, e esses jovens de hoje são muito mais rápidos, inteligentes, têm muito mais sede do que a minha geração (...) pela quantidade de saraus, slams e batalhas de rimas, isso prova que a juventude se apropriou da palavra. A literatura tá comendo miudinho na mão da molecada (...) a periferia nunca leu tanto como agora, só que talvez não estejam lendo livros que estão nas grandes livrarias (...) uma coisa legal na cena negra e periférica é que a gente começou a partir em busca do nosso leitor, se o nosso povo não lê, então é a prova que ele está pronto para ler”, diz Vaz.

E como ressignificar a favela sem cair em uma romantização ou naturalização da pobreza?, pergunta um internauta. “O Brasil precisa de políticas públicas voltadas para o povo brasileiro, diminuir essa distância social, fazer o dinheiro circular nesse país para que a gente possa ter de volta o que a gente paga de impostos, que é a educação pública de qualidade. A gente não pode mais culpar o pobre pela pobreza, o negro pelo racismo, o professor e professora pela falta de educação (...) não adianta a gente ficar romantizando a favela e ficar mudando o nome, não é isso que vai mudar o que as pessoas sofrem. Eu costumo dizer que só quem gosta da favela é quem não mora nela, porque a favela é um lugar ruim”, afirma.

O que você diria agora para uma criança que está em alguma periferia pensando em poesia?, pergunta Tas. “Estude. Porque dá para ser poeta sendo pintor, sendo motorista de ônibus, sendo diarista, advogado, não precisa largar o estudo para ser poeta (...) nós estamos precisando elevar o nível de conhecimento nas nossas quebradas”, reforça Sérgio. Compre os livros de Sérgio Vaz neste link.

Lançado pela Global Editora, o livro "Flores da Batalha" leva a poesia contemporânea àqueles que lutam diariamente pelos seus ideais. Sérgio Vaz, o poeta da periferia, completa 35 anos de intervenção urbana com a arte da poesia. A obra integra o segundo título de "Flores", que teve início com "Flores de Alvenaria", publicado em 2016. Criando poesia como alimento da alma, o escritor dá esperança e voz àqueles que foram negligenciados por muito tempo.

Os textos do autor relatam, de maneira profunda e honesta, as dores e a alegria de viver na periferia de São Paulo. O prefácio é assinado por Emicida que, como muitos outros moradores periféricos, teve Sérgio Vaz como inspiração para descobrir a poesia e o universo literário. Garanta o seu exemplar de "Flores da Batalha" neste link.


Sobre Sergio Vaz
Sérgio Vaz é considerado o "Poeta da Periferia". Morador de Taboão da Serra (Grande São Paulo), além de escrever, é agitador cultural nas periferias do Brasil. É criador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia) e do Sarau da Cooperifa - movimento que transformou um bar da periferia da zona sul de São Paulo em centro cultural. 

O projeto promove o encontro de leitores e escritores, leva a poesia às escolas, entre outras ações culturais, e já influenciou e deu origem a quase 50 saraus, além da publicação independente de mais de 100 livros. Seu trabalho é reconhecido em vários países e já recebeu diversos prêmios. Pela Global Editora, publicou as obras "Colecionador de Pedras""Literatura, Pão e Poesia" e "Flores de Alvenaria"Compre os três primeiros livros de Sergio Vaz neste link.


segunda-feira, 29 de abril de 2024

.: Zefa Leonel encontra a turmalina paraíba em "No Rancho Fundo"


Um desmoronamento leva a garimpeira ao lugar que vai mudar a vida de sua família, a partir de então, multimilionária. Foto: Globo/Fabio Rocha


Vai começar uma nova fase em "No Rancho Fundo: a partir desta segunda-feira, dia 29 de abril, quando Zefa Leonel (Andrea Beltrão) está muito perto de encontrar a turmalina paraíba na Gruta Azul, fazendo da sua família, que passa por grandes dificuldades depois da perda das plantações, uma das mais ricas. Ao perceber indícios da existência da pedra preciosa em suas roupas, Zefa Leonel volta a mina, mesmo depois de pedras ruírem ao explorar a gruta da última vez.

Na trama de Mario Teixeira, dirigida por Allan Fiterman, um desmoronamento faz com que a matriarca chegue a uma caverna misteriosamente linda, com um riacho subterrâneo. Um brilho azul então reluz e, ao abrir os olhos, Zefa Leonel segue a luminosidade emanada de uma parede rochosa e começa a escavar ao redor. Zefa Leonel, emocionada, consegue ter em mãos a turmalina paraíba, ao identificá-la incrustada na parede e, em seguida, retirá-la. A descoberta muda para sempre a vida de sua família. As cenas em que a personagem encontra a pedra foram gravadas na Gruta dos Anjos, em Socorro (SP), no começo de março.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

sábado, 27 de abril de 2024

.: Entrevista: Ana Lucia Torre comenta o sucesso como Débora de "Alma Gêmea"


Sucesso como Débora em "Alma Gêmea", Ana Lucia Torre comenta o trabalho na novela. Na imagem, Cristina ( Flávia Alessandra ) e Débora ( Ana Lúcia Torre ). Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


Com quase 50 anos completados na TV Globo, a atriz Ana Lucia Torre volta às telas para o deleite do público com um dos papéis de maior destaque em sua carreira, a personagem Débora, de "Alma Gêmea", mais um sucesso do autor Walcyr Carrasco, que reestreia na próxima segunda, dia 29, no "Vale a Pena Ver de Novo". Para fazer a mãe de Cristina, interpretada por Flávia Alessandra, com quem teve uma parceria bem-sucedida, a atriz fez um intenso trabalho de preparação ao longo de toda a novela e decidiu construir uma pessoa fina, com características que iam contra as atitudes da personagem na trama.

“É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos), brinca Ana Lucia Torre. O resultado não poderia ser melhor: a dupla Débora e Cristina foi um dos grandes destaques da trama. Abaixo segue a entrevista completa de Ana Lucia Torre.

Como construiu a Débora, de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Ana Lucia Torre -
É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos). 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais difícil foi a última quando a personagem morre e é levada por espíritos do mal para um labirinto e ela não tem como sair de lá. Ela vai se rasgando toda com tudo que a persegue. Foi difícil fazer a construção de medo e pânico. Eu tinha um lugar certo pra virar, um ângulo certo para a câmera e tudo tinha que estar presente. Em um plano sequência é muito difícil fazer isso, tanto para o ator, quanto para o câmera que fica com o equipamento no ombro. Foi durante uma manhã toda, e depois vimos que ficou muito legal. 

E a cena mais divertida?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais divertida foi definitivamente a da morte. A personagem prepara uma bandeja com o copo certo para dar para o Rafael, personagem do Eduardo Moscovis, que eu queria matar. Mas Débora era tão exigente com os funcionários que quando a personagem arrumou os copos, acabou deixando a badeja bagunçada e o mordomo (Ernesto Piccolo), antes de servir, com medo de ser chamado a atenção, deixou os copos arrumados. Eu não sabia qual copo pegar, tinha um ar de alegria na cena, e foi muito divertido. Demos muita risada fazendo aquilo.

Qual foi a pior maldade da Débora?
Ana Lucia Torre - 
Eu não acho que a Débora teve a pior maldade. Ela teve maldades consecutivas, era uma fonte de maldades. Não consigo escolher uma, pois eram todas horrorosas. 
 

Como foi a parceria com Flávia Alessandra?
Ana Lucia Torre - 
Minha parceria com a Flávia Alessandra foi absolutamente maravilhosa, ambas lembram com um carinho extremo dessa relação. Desde o primeiro dia de gravação firmamos um compromisso de chegar uma hora antes para passar o texto várias vezes e cada vez de formas diferentes. Fazíamos quatro, cinco vezes a mesma cena. Eu como protagonista, depois ela, depois num embate. E nós gravávamos muito, umas 25 cenas por dia.

A novela fez muito sucesso. Como foi a repercussão da personagem?
Ana Lucia Torre - 
Quando eu comecei com as minhas maldades, a Elizabeth Savala dizia para eu tomar cuidado na rua porque as pessoas iam querer me bater. Mas, na verdade, foi o completo oposto, as pessoas riam quando me viam na rua e perguntavam qual seria a maldade do dia. Foi muito maluca a repercussão do público, justamente o oposto do que eu esperava.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Ana Lucia Torre - 
Eu acho que lembrança mais forte do trabalho e da rotina de gravação veio justamente nos meus treinos com a Flávia Alessandra. Essa rotina aconteceu até o último dia de gravação. Acho que daí veio a cumplicidade entre mãe e filha que tinham as nossas personagens.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você?
Ana Lucia Torre - 
Adoro rever novelas antigas. Não todas, mas algumas eu amo rever como "Alma Gêmea" e "O Cravo e a Rosa".

Como foi a parceria com o Walcyr?
Ana Lucia Torre -
 Faz tempo que eu não trabalho com ele, mas acho que já fizemos seis trabalhos juntos. Todos eles foram muito bons e tiveram um grande sucesso.

Quais seus próximos projetos?
Ana Lucia Torre - 
Por enquanto estou no ócio (risos). Eu me decretei em férias porque eu trabalhei de forma ininterrupta, principalmente nos últimos seis anos. Até mesmo na pandemia eu participei de gravações. Estou bem e me recompondo, mas planos tenho apenas para o teatro.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

.: Entrevista: Laura Cardoso recebe homenagem no próximo "Tributo"

Atriz comenta a emoção de ter trajetória contada no programa. Foto: João Passos


Uma das grandes damas da televisão brasileira, Laura Cardoso é a próxima homenageada do projeto ‘Tributo’. O episódio vai ao ar nesta sexta-feira (26), após o 'Globo Repórter', e revisita a história dessa “operária da arte”, como ela mesma se autodefine. Do alto de seus 96 anos, a atriz preserva uma disposição e vitalidade invejáveis para o trabalho.

“Eu amo representar. Quer me ver bem? Ponha-me no palco, na televisão, no rádio, no circo. Gosto de trabalhar, de representar e dizer o texto. Sou uma operária: se tiver de levantar às 3h, 4h da manhã para gravar, eu vou”, declara a veterana.

Inspiração para muitos colegas de trabalho, Laura é elogiada por sua disciplina em cena e também pela capacidade de se despir de qualquer vaidade em nome da arte. Ela se orgulha de nunca ter recusado um papel e afirma que não se deixou guiar pela aparência. “Fosse papel de mulher feia, de mulher bonita, ruim ou boazinha, de mãe, de avó e bisavó. Era eu fazendo o meu trabalho, com o que Deus me deu de talento. E eu acho que ele me deu”.

Determinação é uma palavra-chave na carreira de Laurinda de Jesus Cardoso. Nascida em 1927, em São Paulo, no folclórico bairro do Bixiga, ela trocou o nome para Laura Cardoso por achá-lo mais radiofônico. As novelas transmitidas pelo rádio, aliás, foram as responsáveis por despertar nela a sua vocação. Em meados da década de 1940, fugiu de casa para fazer um teste em uma rádio e foi aprovada. Começava ali uma carreira consagrada, em que ela brilhou nos mais diversos palcos, mas que teve de superar preconceitos, já que os artistas foram por muitas décadas marginalizados. Laura então logo se transferiu para a Tupi, primeira rede de televisão no Brasil. Após a extinção, na década de 1980, foi contratada pela TV Globo.

No projeto 'Tributo', o telespectador vai conhecer outras facetas de Laura. De posse da guloseima favorita, o chocolate, Dira Paes visita a amiga em seu sítio, em Itu, no interior de São Paulo. Juntas, relembram a parceria cênica no remake de 'Irmãos Coragem' (1995). “Ela não precisa de artifícios, nem de artimanhas. Uma pessoa que não tem vaidade cênica e reúne todos os elementos grandiosos de uma atriz em cena”, elogia Dira, que completa: “Eu aprendi a fazer televisão com a Laura Cardoso. E essa referência ficou no meu DNA de atriz”.

No episódio, junto de seu bisneto Fernando, no fusca azul da família, Laura ainda passeia por lugares importantes na sua trajetória, como a escola onde estudou e a padaria que frequentava com seus pais. 

‘Tributo’ é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni. Confira a entrevista com Laura Cardoso!    


Como a senhora se sentiu ao receber o convite para o projeto ‘Tributo’?

Muito contente. Envaidecida.

 

Qual foi o momento mais emocionante das gravações? Conte um pouco sobre seu encontro com a Dira Paes.

É sempre emocionante gravarmos uma entrevista, nos perguntam coisas novas, viajamos no tempo para relembrar maravilhosos momentos. A Dira Paes é a minha grande amiga, uma colega maravilhosa que sempre me recebeu de braços abertos nas gravações.

 

Como foi a visita a lugares que marcaram a sua história?

Foram lembranças maravilhosas, encontros com lugares e pessoas que passaram pela minha vida. Eu amei! Gostei de rever estes lugares, minha escola, a rua em que brinquei.

 

Ao longo de sua trajetória no audiovisual, a senhora já deve ter recebido justas e merecidas homenagens. Como foi receber mais esta?

Sim, foram muitas homenagens. É sempre interessante reviver estes momentos passados que me marcaram. E ‘Tributo’ me trouxe essas maravilhosas lembranças. Espero que esse episódio transmita toda minha emoção para quem o assista.

 

Qual o maior legado de sua obra? Como espera ser lembrada pelas futuras gerações?

Como uma atriz de grande profissionalismo. Eu sempre levei a sério a carreira, o texto que me davam para decorar, bem como os desafios que foram necessários enfrentar para chegar aonde cheguei.

 

Que mensagem a senhora gostaria de transmitir às pessoas que acompanham sua carreira?

Quero agradecer a todas as pessoas que assistiram aos teleteatros, aos teatros, às novelas, enfim, toda a programação em que trabalhei. Eu sou grata a todos que me acompanharam e acompanham.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

.: No Rancho Fundo: Artur confessa estar apaixonado por Quinota

Para salvar Marcelo Gouveia da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão), Quinota inventa que ele pode ser pai de seu filho. Foto: Fabio Rocha/TV Globo


Em cenas previstas para irem ao ar a partir desta segunda-feira (22), em ‘No Rancho Fundo’, a matriarca da família Ariosto, Dona Manuela (Valdineia Soriano), passa mal e é levada para o hospital por seu filho Artur (Túlio Starling). Para desgosto de Dona Manuela, ela acaba tendo que ficar internada. No quarto, junto com o filho, Dona Manuela percebe no olhar de Artur alguma coisa especial e conclui que ele está apaixonado. Depois de resistir contar a mãe, o jovem confessa que está apaixonado por Quinota (Larissa Bocchino), mas lamenta que ela é noiva. Dona Manuela então diz que tudo pode acontecer nessa vida e que ninguém sabe a hora certa.

Para tentar salvar Marcelo Gouveia (José Loreto) da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Zé Beltino (Igor Fortunato), que o flagraram no quarto de Quinota, a jovem vai inventar que o bon-vivant pode ser pai do seu filho. Buscando preservar a filha, Zefa Leonel arrasta Quinota e Marcelo Gouveia até a igreja de Padre Zezo (Nanego Lira) para que ele case os dois. No entanto, Quinota, já sentindo algo especial por Artur (Túlio Starling), confessa ao padre que inventou tudo para proteger Marcelo. Com isso, Padre Zezo se recusa a fazer o casamento, para insatisfação de Zefa Leonel. Zé Beltino então promete lavar a honra da irmã com sangue e, contando com a ajuda de Aldernor (Igor Jansen) e Nastácio (Guthierry Sotero), faz plantão na frente do Grande Hotel São Petersburgo para colocar as mãos em Marcelo Gouveia, que está prestes a fugir. 

Na terça-feira (23), o jornalista e poeta Guilherme Tell (Rafael Saraiva) vai até a Prefeitura de Lapão da Beirada e encontra Sabá Bodó (Welder Rodrigues) e Nivalda (Titina Medeiros) distribuindo cestas básicas. Confundido como um interessado nas cestas, Guilherme diz ao casal que está ali por outro motivo: uma denúncia de que a prefeitura estaria desviando dinheiro de merenda escolar para a confecção das cestas. Sabá Bodó afirma que é tudo mentira e Nivalda acaba enxotando Guilherme da prefeitura e o obriga a levar uma cesta básica.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

Abertura




sábado, 20 de abril de 2024

.: Entrevista: Priscila Fantin fala sobre a novela "Alma Gêmea", que estreia dia 29

 

Na imagem, a protagonista da novela com Elizabeth Savalla, em outro grande momento da carreira. Foto: Globo/João Miguel Júnior

Nos próximos dias, o público vai voltar a viajar pelos anos 20 e 40, com o casal Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis), em "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo". A  partir do dia 29 de abril, a trama, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a direção artística de Jorge Fernando, volta ao ar dividida em duas fases, com início na década de 1920, e ambientada, na sequência, nos anos 1940. Na história, Rafael tem a chance de recomeçar, após ter sua vida marcada por uma tragédia. O botânico, que cria rosas, se apaixona por Luna (Liliana Castro), uma jovem bailarina doce e delicada. É amor à primeira vista. Logo, eles têm um filho, mas um assalto armado pela governanta da casa, a amargurada Cristina (Flávia Alessandra), provoca a morte da jovem. 

Vinte anos depois, o botânico é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta sua atenção. Um sinal de nascença no mesmo lugar onde Luna levou um tiro, e outras semelhanças com a amada que se foi, o fazem acreditar novamente no amor. Para o autor da obra, Walcyr Carrasco, ver a novela ser exibida pela segunda vez no "Vale a Pena Ver De Novo" é uma alegria imensa. “Não tenho palavras pra expressar o que significa ver ‘Alma Gêmea’ de novo. Poder rever Serena e todos aqueles personagens e poder sentir a mesma emoção de quando eu escrevi a trama”, relata o autor. 

A novela conta ainda com Alexandre Barillari, Ana Lucia Torre, Ângelo Antônio, Drica Moraes, Elizabeth Savala, Emiliano Queiroz, Emilio Orciollo Netto, Erik Marmo, Ernesto Piccolo, Fernanda Machado, Fernanda Souza, Fúlvio Stefanini, Kayky Brito, Luigi Baricelli, Malvino Salvador, Marcelo Faria, Mariah da Penha, Rita Guedes, entre outros, no elenco. Criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de Thelma Guedes, direção deFred Mayrink e Pedro Vasconcelos, direção-geral e direção artística deJorge Fernando, a trama estreou em 2005, foi reexibida em 2009 na TV Globo, também no "Vale a Pena Ver de Novo", e no Viva, em 2022. Confira a entrevista abaixo com a atriz Priscila Fantin.

A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão da personagem?
Priscila Fantin - 
A repercussão da personagem foi gigantesca, assim como a da novela. Passava no horário das seis e alcançou bons índices na audiência. Até hoje muita gente me chama de Serena. Foi uma personagem muito querida e que as pessoas têm muito carinho.
 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida?
Priscila Fantin - 
A mais difícil foi dentro da gruta azul, porque o acesso é muito restrito. É um lugar de conservação, não era um set fácil de transitar, não dava para colocar tripé nas rochas, luzes, câmeras, era uma equipe muito reduzida, a gente ficava lá muitas horas, até para ir ao banheiro era uma operação diferenciada, é um lugar muito preservado, conservado e com muitas regras para que ele continue sendo o que ele é, um santuário. É muito lindo. Um lugar de estudos e pesquisas.
 

Quais foram os momentos mais difíceis de Serena na trama?
Priscila Fantin - 
Eu acho que o momento difícil da Serena foi quando ela ficou presa, mais para o fim da novela, quando a Cristina (Flávia Alessandra) a sequestra. Ali foi difícil.
 

Como construiu a Serena de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Priscila Fantin - 
Estudei toda a história da cultura e etnia que são os Kadiwéu e tive a oportunidade de visitar uma tribo Kadiwéu, onde Giovani foi batizado. Tive essa proximidade e vivência, e ainda o apoio de um antropólogo estudioso de cultura indígena, Giovani José da Silva.
 

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Priscila Fantin - Eu tinha muito prazer em gravar cenas de ação. Teve uma perseguição em uma fazenda que eu subia no telhado, cenas de nado que não podia mexer muito para não subir a areia e turvar a imagem, as cenas com os animais, arara, cobra, jacaré. Fomos em uma fazenda de jacarés. Eu gosto muito das cenas de ação, encontrava muito prazer em fazê-las.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

.: "Tributo": homenagem a Lima Duarte inicia série na Globo. Confira entrevista!

Ator fala sobre a emoção de fazer parte do projeto. Foto: divulgação/Globoplay


Uma reverência ao legado de artistas apaixonados por seu ofício. Com essa perspectiva, ‘Tributo’ reúne um grupo de pessoas cujas trajetórias profissionais se confundem intensamente com a própria história da televisão brasileira e deixam marcas profundas na cultura da nossa sociedade. A série documental, que já conta com seis episódios no Globoplay, terá uma leva de quatro deles exibida na TV Globo, a partir desta sexta-feira, dia 19, após o ‘Globo Repórter’. Desta vez, irão ao ar as homenagens a Lima Duarte, Laura Cardoso, Manoel Carlos e Zezé Motta. Os episódios dedicados a Fernanda Montenegro, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e Ary Fontoura irão ao ar na TV aberta em outras datas.

Além de um criterioso processo de pesquisa em diversas fontes – como o acervo da TV Globo, jornais, revistas e películas – foram captadas cerca de 10 horas de gravações inéditas para cada um dos convidados. Diretora artística de ‘Tributo’, Antonia Prado comenta o desafio de equacionar esse conteúdo em episódios que têm, em média, 70 minutos: “Tínhamos material para uma temporada inteira com cada um dos entrevistados. Escolhemos os momentos mais emocionantes e relevantes, como relatos de bastidores e marcos históricos, além de depoimentos inéditos feitos para a série”. Outro ponto de destaque foi tentar ambientar cada episódio de acordo com o homenageado. "Cada episódio traduz a personalidade de seu dono. Queríamos que eles estivessem à vontade. Lima Duarte, por exemplo, nos recebeu em seu sítio com os pés descalços", conta o diretor Matheus Malafaia.

O primeiro homenageado na exibição "Tributo" na TV Globo é justamente o de Lima Duarte. Aos 20 anos de idade ele estava presente na cerimônia de inauguração da TV Tupi – a emissora pioneira no país –, em 18 de setembro de 1950. De lá para cá, esbanjou versatilidade como sonoplasta, apresentador, dublador e diretor. Mas foi como ator que conquistou de vez o carinho do grande público, na pele de tipos como o Zeca Diabo, de "O Bem-Amado" (1973); Sinhozinho Malta, de "Roque Santeiro" (1985); e Sassá Mutema, de "O Salvador da Pátria" (1988). 

Entre os milhões de admiradores de Lima Duarte estão colegas de cena, como o amigo e vizinho Sergio Guizé, que, no especial, faz uma visita para o veterano em sua propriedade, localizada em Indaiatuba, no interior de São Paulo. “Quando conheci o Lima, ele já estava com seus 50 e poucos anos de profissão e falava que era o último trabalho dele. Até hoje ele diz isso. Mas aparece um personagem e ele fica doidinho. Não tem corpo mole. Você dá um papel e a pessoa vira o super-homem”, elogia. 

O programa ainda traz vários 'causos' contados pelo próprio artista e conta com depoimentos de pessoas próximas a ele. O episódio será dedicado à filha do ator falecida este ano. ‘Tributo’ é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni. Confira a entrevista com o ator Lima Duarte!

 

Como foi receber a notícia de que seria homenageado em ‘Tributo’? 

Sou muito agradecido à Globo por me fazer participar de ‘Tributo’, afinal, são tantos anos. O momento mais surpreendente foi quando me permitiram falar da minha mãe e do meu pai. Pude falar dos meus entes mais queridos. Fiz com muito amor, mesmo porque, nesse momento da minha vida, só me restou a paixão pelas coisas finas. Como dizia Carlos Drummond de Andrade: “As coisas finas, essas ficarão”. 

 

Conte um pouco sobre seu encontro com Sergio Guizé. 

Foi muito agradável estar com ele mais uma vez. Nós fizemos uma parceria em ‘Caminho das Índias’ (2009), e depois em ‘O Outro Lado do Paraíso’ (2017), em que fomos para o Jalapão. Andávamos naquele calorão, naquela poeira imensa, esbatida sempre pelos sorrisos de compreensão e piadas que contávamos dia e noite. É muito prazeroso que eu, um velho ator, ouça o que pensam de mim os jovens. Pode ser muito bom, terrível ou surpreendente, mas sempre será útil e profundamente humano. 

 

Qual o maior legado de sua obra? Como espera ser lembrado pelas futuras gerações? 

Um cara que trabalhou muito, desde o primeiro dia de televisão. E até hoje está por aí fazendo umas caretas, em comunhão com o povo. Quero ser lembrado como um velho amigo que vem todas as noites contar, viver e ouvir histórias. Talvez, como dizia Fernando Pessoa: “As coisas que errei na vida / Sei que as terei na morte / Porque a vida é dividida / Entre quem sou e a sorte / As coisas que a sorte me deu, levou-as consigo / Mas as coisas que sou eu, guardei-as todas comigo”. 

 

Em que ‘Tributo’ se diferencia de outras homenagens que você recebeu? 

Acredito que uma das melhores coisas que a Globo faz, já fez e fará é o projeto ‘Tributo’. Não por minha causa, modéstia à parte, mas pelos meus companheiros que nos falarão de suas vidas, de suas histórias, de como vivem, de como chegaram até o coração de cada um dos telespectadores. Essa é uma conquista difícil: penetrar lá dentro. Cada um deles que você vai ver em ‘Tributo’ chegou até o coração do povo. 

 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

.: Estreia segunda temporada de “Jane”, série vencedora de dois prêmios Emmy

Série humanitária é inspirada no trabalho da primatóloga britânica Dra. Jane Goodall


A segunda temporada de “Jane”, série infantil do Apple TV+, estreia nesta sexta-feira, 19 de abril, com cinco episódios. Vencedora do prêmio Emmy, a produção é inspirada no trabalho da primatóloga britânica Dra. Jane Goodall, fundadora do Jane Goodall Institute e Mensageira da Paz das Nações Unidas. A produção é do vencedor do Emmy J.J. Johnson ("O Fantasma Escritor", "Dino Dana"), do Sinking Ship Entertainment, e do Jane Goodall Institute. 

Ava Louise Murchison ("Reacher") é a personagem Jane Garcia, uma ambientalista em formação, de 9 anos de idade, em uma missão para salvar animais ameaçados de extinção. Usando sua poderosa imaginação, Jane leva seus melhores amigos David, vivido por Mason Blomberg ("Shameless") e Greybeard, o chimpanzé, a grandes aventuras para ajudar a proteger animais em todo o mundo. Ela é inspirada por sua heroína Jane Goodall e pela frase da Dra. sobre a vida selvagem: "Apenas se entendermos, vamos nos importar. Apenas se nos importarmos, ajudaremos. Se os ajudarmos, eles podem ser salvos"

"Eu acredito no valor e na importância de uma série como 'Jane', que pode inspirar crianças e suas famílias. O Apple TV+ e a Sinking Ship Entertainment têm um comprometimento contínuo em contar histórias de fundo ambiental, garantindo que os jovens sintam-se encorajados a tomar ações para mudar o mundo", revelou a Dra. Goodall.

"Jane" é a segunda série Apple Original produzida pela Sinking Ship Entertainment, ao lado da elogiada série vencedora do Daytime Emmy "Ghostwriter". Da Sinking Ship Entertainment, "Jane" é uma série que mistura live action com animação CGI (Computer Graphic Image), criada por J.J. Johnson, que atua como produtor executivo ao lado de Blair Powers, Christin Simms e também Andria Teather do Jane Goodall Institute. A série recentemente conquistou o Children’s and Family Emmy na categoria de Efeitos Visuais em um Programa Live Action e foi reconhecida pelo Annual Environmental Media Association Awards na categoria de Children’s Television. 


Trailer original





quarta-feira, 10 de abril de 2024

.: Entrevista com o eliminado do "BBB", do meme "calabreso", Lucas Henrique

Lucas Henrique. Foto: Globo/ João Cotta  


Apenas sete dias separaram Lucas Henrique da grande final do 'Big Brother Brasil'. O carioca fala com orgulho de ter sido um dos grandes movimentadores do jogo e não esconde que gostava do papel de criador de estratégias. Preferiu criar laços fortes, como os que teve com Leidy Elin, Yasmin Brunet e Wanessa Camargo, a escolher representar um lado entre os dois maiores grupos da edição; não hesitou a aproximação com participantes como forma de escapar do paredão; e, superando até mesmo as próximas expectativas, venceu cinco provas de liderança da edição.

O resultado, apesar de render a permanência no jogo por 93 dos 100 dias que terão esta temporada, não bastou para que Lucas chegasse à final, mas deixou para ele legados muito maiores que o jogo. "Aprendi com o 'Big Brother Brasil' a olhar para mim com mais cuidado e entender que, apesar dos meus defeitos, eu também tenho qualidades", afirma o professor de Educação Física, que foi eliminado com 64,69% no paredão contra Alane e Isabelle.

Na entrevista a seguir, Lucas também reflete sobre a rivalidade com Davi, comenta a situação do "Calabreso" que acabou virando meme e aponta sua torcida para o primeiro lugar do reality show.

 

Qual era o seu maior propósito ao entrar no 'Big Brother Brasil'? 

Meu maior propósito era mostrar para os meus alunos da favela que eles podiam acreditar nos sonhos deles e realizá-los. E queria que eles tivessem orgulho de mim. Ainda não tive acesso a eles, mas, pelo que tenho visto, muitas pessoas gostaram muito do que eu levei para o BBB.

 

Você optou por dormir no quarto Fadas, mas não formou uma aliança com seus integrantes, exceto com a Leidy Elin, que foi uma amiga na casa. Também não se juntou ao Gnomos, em um primeiro momento. Acredita que o fato de não formar um grupo já nas primeiras semanas pode ter impactado o seu jogo? 

Formar um grupo nas primeiras semanas, para mim, era muito complicado. Eu queria conhecer as pessoas. Como eu já tinha um acesso um pouco mais fácil no Gnomos, eu queria dormir no Fadas para tentar me aproximar daquelas pessoas e, aí, escolher com quem ia jogar. Tanto que a minha amizade com a Leidy começou de uma conversa dentro do quarto. Então, foi positivo. Mudaria tudo se eu tivesse fechado com um grupo ou com o outro, mas eu acho que foi do jeito que tinha que acontecer.

 

Mais ou menos no meio da temporada, houve um terceiro grupo, formado por você, Leidy Elin, Yasmin Brunet e Wanessa Camargo, que foi nomeado por vocês como "Alphavela". Na sua visão, o que gerou essa conexão? 

Eu e Leidy já tínhamos uma amizade muito forte e um carinho muito grande um pelo outro. E como eu ia dormir muito tarde e a Wanessa Camargo também, a gente acabou conversando muito de madrugada e isso foi nos aproximando cada vez mais. Por consequência, aproximou a Yasmin também, por ela estar próxima da Wanessa. A gente acabou formando um grupo que se construiu a partir da afinidade, das nossas conversas.

 

Embora tenha hesitado no início, por fim, você acabou dividindo algumas estratégias e votado em combinação com integrantes do Gnomos. Com que participantes de lá você mais tinha afinidade? 

Dentro do gameeu tinha muito mais afinidade com a Leidy. Ela sempre foi o meu pódio. No primeiro Sincerão, o Tadeu Schmidt perguntou quem era o meu pódio e eu disse que era a Leidy em segundo lugar e o Vinicius Rodrigues em terceiro. O Vini, o Bin [MC Bin Laden] e o Luigi [Lucas Luigi] eram do Gnomos. Então eu tinha um carinho muito grande pela galera do Gnomos, apesar de a gente ainda ter algumas ressalvas. Num primeiro momento, eu não tinha muito acesso à Fernanda, à Pitel, ao Juninho, mas já tinha uma parceria com esses três, que eram de lá. Acabou ficando mais fácil jogar com eles do que com o Fadas, com quem eu realmente não tinha afinidade.

 

Sua aproximação com Pitel aconteceu logo após a saída do Rodriguinho. Esse movimento foi uma estratégia de jogo? 

Esse movimento começou a partir dos nossos interesses em comum. Quando eu descobri que ela gostava dos mesmos artistas que eu, acessava os mesmos conteúdos que eu acessava na internet, a gente começou a conversar muito. No dia que estávamos falando sobre faculdade, ela falou que queria fazer uma pós-graduação, e foi o dia da ação da Estácio. Eu chamei ela para fazer parte do meu grupo na ação e, a partir dali, começamos a trocar mais ideia. Então, já existia uma conversa. Mas quando, em determinado momento, eu vi que eu era uma opção de voto dos Gnomos, comecei a pensar que era necessário me aproximar do grupo para, pelo menos, ter alguém para me vetar. Eu sabia que o Rodriguinho não votava tanto em mim,e a Pitel poderia ser essa pessoa também. Pensei: "Se eu tivesse duas pessoas lá que vetassem o meu nome de um possível voto em conjunto, eu posso me safar do paredão". Começa a partir daí nossa proximidade, que nasce de uma afinidade por conta de assuntos em como mas, também, por uma estratégia de jogo. 

A gente teve uma troca muito bacana, foi muito amigo e se apoiou bastante lá dentro. E não passou disso. A gente realmente foi amigo. Nos meus momentos mais difíceis ela estava lá, o inverso também, eu sempre estava ali para apoiá-la. É muito difícil passar 93 dias (no meu caso) confinado, você precisa de gente do seu lado. E a gente acabou se aliando por isso. Querendo ou não, quando a gente fala de coisas da vida para além do jogo, que era o que acontecia, a gente sai um pouquinho da pressão psicológica que é fazer as escolhas do jogo.

 

Você igualou o recorde de vitórias do BBB em provas do líder com cinco provas vencidas. Imaginava performar tão bem na competição justamente nas provas? 

Isso foi uma grata surpresa! Eu tinha muito medo porque, geralmente, nas provas de resistência a galera mais forte vence, e eu não tenho o físico padrão. Pensei: "Vai ser a maior dureza encarar essas provas". Mas fui até o final sempre que pude e dei meu máximo, atento às instruções para fazer o meu melhor. Deu certo, que bom! Consegui ganhar muitas provas e movimentar o jogo. Quando você ganha um líder ou um anjo, você se compromete com o jogo, fica em evidência. É uma faca de dois gumes: por um lado é bom porque você fica imune. Por outro, movimentando a casa e o jogo, vira alvo. Você precisa jogar também quando sai da condição de líder; é aí que tá o jogo que acontece de verdade, porque é necessário se movimentar para sair do alvo das pessoas.

 

Qual liderança mais te marcou e por quê? 

A terceira, em que eu tive minha segunda festa do líder. Foi a festa que teve Jongo da Serrinha e pude olhar minha favela, a comunidade em que cresci ali sendo representada, a minha cultura do dia a dia, os lugares pelos quais eu costumo passar, onde eu me sinto em casa. Foi realmente muito especial. A terceira liderança também foi a mais estratégica por conta da minha indicação do Michel ao paredão, que foi fora do padrão. Eu saí um pouco daquele lance de colocar Gnomos ou Fadas, fui pela terceira via e o Michel acabou saindo do game. Eu tinha motivos porque ele já tinha votado em mim, já tinha me indicado ao paredão. Então, eu devolvi e acabei acertando.


Nas enquetes do líder, você costumava receber o sinal de “alerta” como feedback do público na 'Central do Líder'. Como você interpretava essas avaliações? 

Eu pensava que talvez estivesse jogando do lado errado da galera preferida do público. Mas não tem como fugir do que a gente sente, das coisas que já nos propusemos a fazer. Às vezes um movimento 180 graus não cabe porque pode enrolar mais as coisas, não dar certo. Então, apesar de interpretar isso como o fato de que eu precisava me reposicionar no jogo, ainda assim não cabia um movimento muito brusco no jogo porque podia acabar piorando as coisas, ao invés de ajudar. 

 

Você teve diversos embates com o Davi durante a temporada. Um deles ficou marcado pela expressão “calabreso”, com a qual o Davi se referiu a você. Isso gerou uma grande confusão na casa sobre o significado da palavra, porém, você demonstrou em outros momentos entender sobre a origem do termo. Por que optou por não deixar isso claro ali naquela situação da briga? 

Eu cheguei a comentar que era uma gíria da internet. Eu não me senti ofendido em relação a essa gíria, apesar disso. Mas o Bin falou que, em São Paulo, as pessoas usavam essa gíria para falar que ele era gordo. Eu pensei: "No Rio isso não acontece". Mas, se ele sentia isso e era usado para ele nesse intuito, eu não tinha muito o que discordar porque era uma coisa direcionada a ele. Por isso não entrei em detalhes nem quis descontruir porque não queria invalidar o que ele estava sentindo, já que foi ele que passou por isso.

 

Via Davi como seu maior adversário? 

Sim. Eu acho que nós dois somos muito parecidos em algumas coisas: na questão da liderança, no posicionamento firme. Isso podia colocar a gente como aliado, e a gente iria jogar muito bem junto, mas também podia colocar a gente como adversário. No primeiro momento, quando a gente conversa para tentar se unir no Puxadinho para se proteger, não dá certo. Eu vejo que ele tenta puxar a liderança do grupo e falo: "Não, também posso ser essa pessoa que vai organizar as estratégias". A gente começa a entrar em embate ali e uma coisa vai puxando a outra. No BBB nem sempre a gente resolve todas as situações porque faz parte ter coisas a pontuar nas dinâmicas do jogo.

 

Que brothers e sisters da sua edição deseja reencontrar e manter uma amizade aqui fora? 

Quero muito encontrar com a Leidy Elin; foi uma pessoa que me deu muita força, muita luz. O Bin, a Giovanna e a Yasmin também são pessoas que quero muito encontrar, ter uma parceria, fazer uma amizade aqui fora para a gente caminhar junto e se apoiar nesse momento. O Luigi [Lucas Luigi] e o Vini [Vinicius Rodrigues] também. E uma pessoa com quem quero muito desenvolver a amizade aqui fora é a Isabelle. Apesar de a gente ter sido adversário no jogo, a gente se conectava em muitos assuntos. Poderíamos ter resolvido lá algumas coisas, mas não quisemos para poder ter a carta na manga e jogar, mas é alguém a quem quero muito bem aqui fora. Quero trocar ideia, conhecer e estar mais próximo.

 

O que faltou para chegar à final, mesmo tão perto, em sua opinião? 

Acho que faltou estar do lado certo, né? (risos). As brigas que eu escolhi não foram as melhores mas, ainda assim, eu tinha a esperança de que o fato de me movimentar em relação ao jogo fosse me ajudar a chegar mais longe. Eu contava muito que, chegando ao top 5, eu poderia ganhar as duas próximas provas e alcançar a final. Foi quase.

 

Que momentos da sua trajetória no reality ficarão marcados em sua memória? 

As festas do líder vão ficar muito marcadas porque foram momentos em que eu me reconectei comigo mesmo, que lembrei das coisas que eu gosto, amo e me dão força.

 

E leva aprendizados? 

Se eu pudesse citar um aprendizado do programa, seria conseguir ser mais calmo para tomar decisões. As decisões precisam de mais paciência. Outro aprendizado é o de me conhecer e saber qual é o meu limite. Eu nunca imaginei que ia passar por tanto estresse com um jogo! Aprendi com o 'Big Brother Brasil' a olhar para mim com mais cuidado e entender que, apesar dos meus defeitos, eu também tenho qualidades.

 

Quem você quer que ganhe?

A Isabelle. Sei que ela se movimentou pouco em relação ao jogo, mas de todos que ficaram é a pessoa pela qual tenho mais carinho e por quem eu torceria agora.

 

Agora que deixou a disputa, quais são seus objetivos? Pretende voltar a dar aulas e seguir na carreira acadêmica? 

Eu vou analisar um pouco tudo que vai acontecer. A minha prioridade é cuidar da minha família, da minha irmã, que está precisando muito de mim. Quero retribuir o carinho que eles sempre tiveram por mim ao longo de toda a minha vida. Depois, pensar no que pode acontecer, ver as oportunidades que vão chegar.

 

O ‘BBB 24’ tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado após "Renascer", e domingos, após o "Fantástico". 

Além da exibição diária na TV Globo, o "BBB 24" pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 12 sinais com transmissão simultânea, incluindo o mosaico de câmeras, as íntegras e os vídeos dos melhores momentos, edições do "Click BBB" e o "Mesacast BBB", que também terá distribuição de trechos no streaming, no gshow, nas redes sociais e plataformas de vídeos, incluindo a versão em áudio no gshow e nas plataformas de podcast. Todos os dias, logo após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo, direto da casa. O canal ainda conta com flashes diários, ao longo da programação, e com o ‘BBB – A Eliminação’, exibido à 0h30 de quarta para quinta-feira. No gshow, o público pode votar e decidir quem permanece ou deixa o jogo e acompanhar a página "BBB Hoje", as páginas dos participantes e conteúdos exclusivos, como o "Bate-Papo BBB", enquetes e resumos do que de melhor acontece na casa.


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.: "Argylle - O Superespião" tem estreia mundial dia 12 de abril, no Apple TV+

“Argylle” estreia nesta sexta-feira, 12 de abril, no Apple TV+. O longa-metragem é dirigido por Matthew Vaughn, a partir de um roteiro de Jason Fuchs, e tem em seu elenco estelar: Henry Cavill, Bryce Dallas Howard, Sam Rockwell, Bryan Cranston, Catherine O’Hara, Dua Lipa, Ariana DeBose, John Cena e Samuel L. Jackson.

Sinopse: Elly Conway, interpretada por Bryce Dallas Howard, é uma escritora reclusa que ama gatos e é autora de uma série best-seller de livros de espionagem sobre o agente secreto impossivelmente glamoroso Argylle (Henry Cavill), que está em missão para desmantelar um nefasto sindicato de espiões. Quando Elly, com a ajuda de Aidan (Sam Rockwell), um espião de verdade que detesta felinos, descobre que sua história reflete as ações de uma organização de espionagem de verdade, acontece um perigoso jogo de gato e rato. Para continuar um passo à frente dos assassinos, enquanto trabalha para evitar uma crise global, esses dois parceiros improváveis, acompanhados pelo gato Alfie, encontram-se em uma história de aventura protagonizada por eles próprios.


Distribuição: Apple TV+

Direção: Matthew Vaughn

Roteiro: Jason Fuchs

Produção: Matthew Vaughn, Adam Bohling, David Reid e Jason Fuchs

Produção executiva: Zygi Kamasa, Carlos Peres, Claudia Vaughn e Adam Fishbach

Elenco: Henry Cavill, Bryce Dallas Howard, Sam Rockwell, Bryan Cranston, Catherine O’Hara, Dua Lipa, Ariana DeBose, John Cena e Samuel L. Jackson


.: Saturday Night Live: Ryan Gosling é o convidado do próximo episódio

Ryan Gosling, no "Saturday Night Live"? Temos! E a melhor parte é que o programa com ele, que é a estrela do momento, pode ser conferido ao vivo, aqui no Brasil, no Universal +, disponível na Claro e no Prime Vídeo. O episódio com o ator indicado ao Oscar e protagonista de "O Dublê”, com estreia prevista para maio nos cinemas, irá ao ar no streaming na madrugada de domingo, às 1h30, no dia 14 de abril. Imperdível!

Em sua terceira participação como apresentador nos palcos do lendário show humorístico, o ator entrega novas performances combinando comicidade, dança e música no estilo próprio que o consagrou. Desta vez, o ator dividirá a cena com o também veterano de "Saturday Night Live", Chris Stapleton. O cantor de música country e vencedor de 10 prêmios Grammy será o responsável pelo show da madrugada.


Diversão no Universal +

O "Saturday Night Live" entretém o público semana após semana com os maiores atores e atrizes de Hollywood desde 1975 e desde janeiro conta com transmissão ao vivo nas madrugadas de domingo (correspondente a sábado nos EUA), à 1h30 na Universal + angariando fãs brasileiros desde sua estreia no canal de streaming. E não é para menos, os convidados são grandiosos. Além de Ryan Gosling, Jacob Elordi, Bad Bunny, Timothée Chalamet e Emma Stone já se apresentaram nos palcos do "Saturday Nigh Live" em 2024.

Criado e produzido por Lorne Michaels, "Saturday Night Live" tornou-se uma referência da cultura pop mundial. Além de ser transmitido totalmente ao vivo pelo Universal +, todos os episódios estão disponíveis Universal +.

Não perca Ryan Gosling e Chris Stapleton em 14 de abril, apenas no Universal +.

.: "O Rito da Dança", estrelado por Lily Gladstone, estreia em 28 de junho

"O Rito da Dança" ("Fancy Dance"),  estreia na sexta-feira, 28 de junho, no Apple TV+. Filme dirigido e coescrito por Erica Tremblay,  é estrelado e produzido pela indicada ao Oscar Lily Gladstone

 

"O Rito da Dança" ("Fancy Dance"), da Apple Original Films, estreia na sexta-feira, 28 de junho, no Apple TV+. O elogiado longa-metragem, exibido no Festival de Sundance e produzido pela Confluential Films, é estrelado pela premiada atriz Lily Gladstone, premiada no Globo de Ouro e indicada ao Oscar por “Assassinos da Lua das Flores” (também da Apple Original Films ). O filme marca a estreia na direção de Erica Tremblay ("Little Chief" e "Reservation Dogs"), que também é corroteirista e produtora de "O Rito da Dança".

Sinopse: Desde o desaparecimento de sua irmã, Jax (Lily Gladstone) cuida, quase sem dinheiro, de sua sobrinha Roki (Isabel Deroy-Olson, de "Three Pines") na reserva indígena Seneca-Cayuga, em Oklahoma. Ela usa todo tempo livre para tentar encontrar sua irmã desaparecida e ajudar Roki a se preparar para o powwow, a tradicional reunião dos povos indígenas da América do Norte.

Correndo o risco de perder a custódia de Roki para o avô da jovem, Frank (Shea Whigham), Jax viaja com a sobrinha em busca de pistas para encontrar sua irmã a tempo para o powwow.  O que começa como uma busca torna-se aos poucos uma investigação mais profunda sobre as complexidades e contradições de mulheres indígenas vivendo em um mundo colonizado e à mercê de um sistema judicial falho.

Gladstone protagoniza o filme ao lado de Isabel Deroy-Olson, Ryan Begay, Crystle Lightning, com Audrey Wasilewski e Shea Whigham. "O Rito da Dança" é uma produção da Confluential Films e da Significant Productions/AUM Group e é produzido por Deidre Backs, Erica Tremblay, Heather Rae, Nina Yang Bongiovi e Tommy Oliver. Lily Gladstone, Bird Runningwater, Charlotte Koh e Forest Whitaker são produtores executivos.

Sobre a Apple Original Films: O catálogo da Apple Original Films está em constante crescimento desde a estreia há quatro anos. Além de fazer história como o primeiro serviço de streaming a ganhar um Oscar de Melhor Filme por "No Ritmo do Coração" ("CODA"), a produção "O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo" venceu o Oscar de Melhor Curta de Animação, e "Assassinos da Lua das Flores" foi indicado a 10 categorias do Oscar, incluindo Melhor Filme.

A Apple Original Films lançou recentemente o thriller de espionagem "Argylle", com as estrelas Henry Cavill, Sam Rockwell, Bryce Dallas Howard, Bryan Cranston, Catherine O'Hara, John Cena, Dua Lipa, Ariana DeBose e Samuel L. Jackson; e os próximos lançamentos incluem o thriller de Jon Watts estrelado pelos vencedores do Oscar George Clooney e Brad Pitt, que também produzem o longa por meio das produtoras Smokehouse Pictures, de Clooney, e Plan B Entertainment, de Pitt; “The Instigators”, um filme de assalto fracassado estrelado por Matt Damon e Casey Affleck e dirigido por Doug Liman; "Blitz", do cineasta vencedor do Oscar Sir Steve McQueen; um filme sem título sobre Fórmula 1 estrelado por Brad Pitt, dirigido por Joseph Kosinski e produzido por Jerry Bruckheimer, entre outros.

terça-feira, 9 de abril de 2024

.: "Star Wars: Histórias do Império", que estreia em maio, ganha trailer e arte

Todos os seis episódios da continuação de Star Wars: Histórias dos Jedi da Lucasfilm serão lançados exclusivamente na plataforma no dia 4 de maio


O Disney+ acaba de lançar o trailer e arte da próxima série de animação original da Lucasfilm "Star Wars: Histórias do Império". A nova produção é a segunda parte da série Histórias e segue o estilo da aclamada Star Wars: Histórias dos Jedi de 2022.

Star Wars: Histórias do Império será lançada exclusivamente no Disney+ no Star Wars Day, dia 4 de maio. A série animada é uma jornada de seis episódios pelo temível Império Galáctico através dos olhos de duas guerreiras em caminhos divergentes, ambientada em eras diferentes. Após perder tudo, a jovem Morgan Elsbeth navega pelo mundo Imperial em expansão em direção a um caminho de vingança, enquanto a ex-Jedi Barriss Offee faz o que precisa para sobreviver em uma galáxia em rápida transformação. As escolhas tomadas por elas definirão seus destinos.

O talentoso elenco de voz em inglês conta com a participação de Diana Lee Inosanto (Morgan Elsbeth), Meredith Salenger (Barriss Offee), Rya Kihlstedt (Lyn, também conhecida como a Quarta Irmã), Wing T. Chao (Wing), Lars Mikkelsen (Thrawn), Jason Isaacs (Grande Inquisidor) e Matthew Wood (General Grievous).

Dave Filoni é criador e diretor supervisor da série, além de atuar como produtor executivo ao lado de Athena Yvette Portillo e Carrie Beck. Josh Rimes atua como coprodutor executivo e Alex Spotswood é o produtor sênior.   

Trailer



segunda-feira, 8 de abril de 2024

.: Entrevistas "The Masked Singer Brasil": Silvero Pereira era Bode e vence reality

Ludmillah Anjos, por trás da Preguiça, ficou com o segundo lugar; e Evelyn Castro, que deu vida à Sereia Iara, com o terceiro


A final da quarta temporada do "The Masked Singer Brasil" aconteceu neste domingo, dia 07. O público pôde conhecer quem eram as personalidades por trás das fantasias finalistas, e o mascarado que levou o título vencedor: Bode, revelado como Silvero Pereira. Preguiça e Sereia Iara ficaram, respectivamente, em segundo e terceiro lugar, e eram Ludmillah Anjos e Evelyn Castro. 

“Desde a primeira temporada eu já me imaginava no programa [...]. Vencer, para mim, é como realizar um grande sonho. Me sinto honrado de ter competido ao lado de talentos tão grandiosos e ter conquistado o coração de todos por trás de uma fantasia, mas com a minha essência artística exposta e pulsante”, comemora Silvero, que apresentou “Força Estranha”, de Caetano Veloso, e “Poema”, de Ney Matogrosso. Sua passagem pela competição foi marcada pelo repertório em sua maioria de músicas brasileiras.

Ludmillah, que era Preguiça, ficou em segundo lugar, e revela o quanto sua participação mostrou-lhe que pode fazer de tudo: “Foi uma experiência única, onde você consegue aprender a ter consciência do que pode fazer com seu corpo e tem certeza de que não é uma pessoa limitada. Onde você poder brincar dentro da fantasia e ser quem você quiser”. Brinca ainda que deu para Preguiça o nome de “Melina”, e compartilha como foi a preparação: “Eu escrevi as coisas que eu achava que ‘Melina’ poderia falar, como ela poderia contribuir dentro das músicas, as frases de autoafirmação para as mulheres [...]”. Na final, a cantora performou “Listen”, de Beyonce, e “If I Ain’t Got You”, de Alicia Keys.

Já Sereia Iara, ou Evelyn Castro, ocupou o terceiro lugar, e conta a importância de sua participação: “Foi uma das maiores experiências da minha vida, estar ali me reinventando, e como uma personagem, tendo que ter outros artifícios [...]. Muitas vezes pensei em como unir a Sereia a mim e com isso fui aprendendo. Cantei coisas que nunca imaginei cantar ou dançar”, diz. Evelyn mostrou “The Best”, de Tina Turner”, e “Total Eclipse Of The Heart”, de Bonnie Tyler.

O "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção geral de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O programa vai ao ar na TV Globo aos domingos, após o ‘Temperatura Máxima’, com reexibição na madrugada de segunda para terça-feira, à 00h30, no Multishow, seguida da entrevista de Kenya Sade com o eliminado da semana. Leia a entrevista com Silvero Pereira, o vencedor do reality show!

 

Como foi para você participar do ‘The Masked Singer Brasil’?

Foi um grande desafio e um grande prazer! Desde a primeira temporada eu já me imaginava no programa porque acho o formato superartístico nos possibilitando conquistar o público pelo nosso repertório e carisma da fantasia.

 

O que mais te encantou no reality?

A relação com toda a equipe. Muitos profissionais dedicados a construir um número lúdico e emocionante para o público

 

Faria algo diferente em sua participação? O que?

Sim. Em todo meu repertório optei por diversidade nas escolhas e cantei duas músicas em inglês. Mas, hoje, repensando, deveria ter cantado apenas músicas brasileiras.

 

Como foi a preparação? Quanto tempo levou?

Muito intensa! Desde a escolha de repertório, preparação vocal, ensaios com a equipe de ballet, gravação de músicas e ensaios de palco. Eu tive em torno de dois meses de extrema dedicação.

 

Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados?

Misturar sotaques nordestinos e variar os tons graves e agudos nas músicas.

 

Imaginou chegar tão longe na competição?

Eu sou bem competitivo! Não entro num jogo para perder. Então, sim, sempre imaginei chegar até a final. Entretanto, tive momentos de insegurança e medo.

 

Como se sente chegando na final?

Realizado! Eu me esforcei muito e fui muito convicto nas minhas decisões de repertório e palpites sobre encenação dos números musicais. Meu maior desejo era mostrar tudo que planejei.

 

Como se sente por ter vencido essa temporada?

Para mim é como realizar um grande sonho. Me sinto honrado de ter competido ao lado de talentos tão grandiosos e ter conquistado o coração de todos por trás de uma fantasia, mas com a minha essência artística exposta e pulsante.

  

Confira a entrevista com Ludmillah Anjos, a segunda colocada do reality show musical.

 

Como foi para você participar do ‘The Masked Singer Brasil’?

Foi incrível! Uma experiência única, onde você consegue aprender a ter consciência do que pode fazer com seu corpo, e tem certeza de que não é uma pessoa limitada. Onde você poder brincar dentro da fantasia e ser quem você quiser. Se divertir e fazer com que a fantasia também seja igualmente divertida e autêntica.

 

O que mais te encantou no reality?

Foi poder brincar de ser outro personagem, de vivenciar outra voz, outra postura; de inventar cada característica que coloquei na Preguiça, que eu chamava de “Melina”, inclusive (rs). Além disso, me encantou descobrir o quanto eu sou forte, determinada e decidida quando eu quero alguma coisa. Eu tinha sofrido um acidente gravando um filme no ano passado, durante uma cena de ação. Fiquei na UTI, tive várias sequelas, quase morri. Quando eu recebi o convite para entrar no ‘The Masked Singer’, pensei ‘será que vou conseguir?’, porque estava em recuperação. Mas eu disse pra mim ‘eu quero!’. Então fiz mais sessões de fisioterapia, mais exercícios com personal, fortaleci os músculos, e consegui! Me sinto chegando na final como merecedora, e acreditando cada vez mais em mim. Tudo o que que quero eu consigo! Com fé, muito talento, esforço e estudo.

 

Faria algo diferente em sua participação? O quê?

Não, não faria nada diferente. Consegui fazer tudo o que queria, graças a Deus. Todas as músicas que foram propostas para mim amei fazer, foi uma diversão incrível.

 

Como foi a preparação? Quanto tempo levou?

Recebi o convite em novembro de 2023, e desde então comecei a me preparar. Eu escrevi as coisas que eu achava que “Melina” poderia falar, como ela poderia contribuir dentro das músicas, as frases de autoafirmação para as mulheres, principalmente para mulheres pretas. Tentei colocar, em todas as músicas que eu cantei, sempre uma frase de autoafirmação para as mulheres desse Brasil, e isso para mim foi muito especial.

 

Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados?

A estratégia foi a voz. Tentei uma voz mais estridente para quando ela estivesse muito feliz, uma coisa mais histérica, e uma voz lenta e grossa para dar uma desiquilibrada nos jurados. Além do bordão “no meu tempo”.

 

Imaginou chegar tão longe na competição?

Sim, eu sou leonina, sou muito competitiva, e desde o início eu falava ‘vou levar todas as características que eu quero para a “Melina” e vou confundir os jurados; vou cantar muito as músicas que eu amo’. Inclusive, amei cantar algumas que nunca tinha cantado, como “Never Enough”, do Rei do Show.

 

Como se sente chegando na final?

Chegar na final para mim é uma maneira de trazer tudo o que queria desde o início quando entrei na competição. É essa autoestima, autoafirmação, força e talento que eu trouxe tudo comigo. Me sinto muito feliz e realizada por ter feito tudo o que eu queria.

  

Leia a entrevista com Evelyn Castro, a terceira colocada no reality show musical.


Como foi para você participar do ‘The Masked Singer Brasil’?

Foi uma das maiores experiências da minha vida, estar ali me reinventando, e como uma personagem, tendo que ter outros artifícios.

 

O que mais te encantou no reality?

Poder estar escondida e passar por diversas emoções ali dentro. Também o quanto me apeguei a uma fantasia. Eu sinto saudade dela.

 

Faria algo diferente em sua participação? O que?

Não mudaria nada. Muitas vezes pensei em como unir a Sereia a mim e com isso fui aprendendo. Cantei coisas que nunca imaginei cantar ou dançar.

 

Como foi a preparação? Quanto tempo levou?

A preparação começou ano passado, primeiro com as músicas, escolhendo repertório e conhecendo diretores musicais. Ao longo das gravações fomos ensaiando as coreografias.

 

Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados?

Tentei modificar a voz da sereia nas falas dela, e corporalmente tente ser uma sereia.

 

Imaginou chegar tão longe na competição?

Não imaginei, não. O elenco era incrível; era forte, musical. Foi bonito demais

 

Como se sente chegando na final?

Me sinto com uma missão cumprida. Eu enquanto cantora ia pelas músicas. Pensava ‘ah, quero cantar essa e depois só mais esta’. E aí quando vi estava na final. A meta era cantar minha Tina Turner. A sereia virou um exemplo de força que me levou a cantar “Simple The Best”, de Tina Turner.

.: "Sintonia": Netflix confirma início das gravações da quinta e última temporada

Pega a visão: começam as gravações da quinta e última temporada de Sintonia


Protagonistas da série da Netflix recriam foto icônica da primeira temporada para celebrar o desfecho da produção. Da esquerda para a direita, Christian Malheiros (Nando), Bruna Mascarenhas (Rita) e Jottapê (Doni). Foto: Vans Bumbeers / Netflix 


Chegou a hora do último corre, família! Começaram as gravações da quinta e última temporada de Sintonia, uma das séries brasileiras de maior sucesso da Netflix. Vocês estão prestes a testemunhar os episódios conclusivos da história dos amigos Nando (Christian Malheiros), Rita (Bruna Mascarenhas) e Doni (Jottapê). Preparados para o final dessa história?

A nova temporada traz desafios que vão determinar o destino do trio que conquistou o Brasil. Será que esse é mesmo o fim da linha para Nando? Como fica a vida de Rita após o curso de Direito? E o novo sonho de Doni vai realmente dar certo? Finalmente saberemos se a força dessa amizade é capaz de superar qualquer coisa. 

Produzida pela Gullane, Sintonia baseia-se em uma ideia original de KondZilla e foi criada por KondZilla, Felipe Braga e Guilherme Quintella. A direção dos episódios da quinta temporada é de Johnny Araújo, Daniela Carvalho e Denis Cisma, e a produção executiva de Caio Gullane e Fabiano Gullane.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

.: The Masked Singer Brasil: domingo é dia de final com Bode, Preguiça e Sereia

Bode, Preguiça e Sereia Iara são os finalistas. Foto: Globo


Neste domingo, dia 07, a competição musical de personalidades mascaradas chega à final! O público conhecerá a fantasia – e a pessoa por trás dela – vencedora da quarta temporada do "The Masked Singer Brasil". Disputam pelo título Bode, Preguiça e Sereia Iara, que semanalmente apresentaram espetáculos de tirar fôlego, e passaram ilesos pelas possibilidades de eliminação. 

Na final, cada fantasia mostrará, individualmente, dois musicais. Esta é a última oportunidade de convencerem plateia e jurados de que devem vencer por meio das performances. Na dinâmica, a plateia votará em quem deseja que ganhe. O menos votado será o primeiro eliminado, e o júri terá a missão de eleger, entre os dois mais votados, o vencedor, considerando o histórico na competição e as apresentações finais.

A temporada, marcada por uma série de novidades e inovações, como as fantasias virtuais, novo cenário em formato arena 360, interatividade com o público e novo elenco - com a entrada de Paulo Vieira e José Loreto no time de jurados, e Kenya Sade como parceira de Ivete Sangalo na apresentação -, contou com musicais de outros nove famosos, além dos finalistas. Foram eles: Popó, como Chimarrão; Diogo Almeida, como Cuco; Louro Mané, como Etzinho; Tati Machado, como Dona Formiga; Supla, como Livro; Valéria Barcellos, como Mamãe Abacate; Luiza Possi, como MC Porquinha; Emílio Dantas, como Pé de Alface; e Karol Conká como Trevo.

O público de casa pode dar palpites sobre quem será o vencedor por meio Masked Game, um jogo hospedado no site do programa dentro do Gshow, e concorrer a brindes e prêmios.

O "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção geral de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O programa vai ao ar na TV Globo aos domingos, após o ‘Temperatura Máxima’, com reexibição na madrugada de segunda para terça-feira, à 00h30, no Multishow, seguida da entrevista de Kenya Sade com o eliminado da semana.


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