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sábado, 2 de setembro de 2023

.: Regina Casé: bastidores das gravações como a vilã de "Todas as Flores"


A atriz Regina Casé já está a postos para acompanhar a trama e revela. Foto: Globo/Estevam Avellar
 

Uma mulher capaz de qualquer coisa para conseguir o que quer, mas que é atravessada pelas surpresas que a maternidade pode apresentar. A partir do dia 4, de segunda a sexta-feira, após "Terra e Paixão", o público da TV Globo acompanha as vilanias e armadilhas criadas por Zoé (Regina Casé). Ela é mãe de Vanessa (Letícia Colin), sua fiel escudeira, com quem traça os mais duvidosos planos para manter a boa condição financeira que conseguiu alcançar. Só que tudo se torna uma preocupação na vida das duas quando Vanessa é diagnosticada com leucemia e precisa de um doador de medula compatível para se salvar. Sem pensar duas vezes, Zoé recorre a um trunfo guardado há mais de 20 anos: Maíra (Sophie Charlotte), a filha que não viu crescer. 

Quando "Todas as Flores" começa, Zoé está na porta de Maíra fingindo arrependimento por tê-la abandonado ainda bebê. Tudo não passa de uma forma de sensibilizar a jovem para que ela doe a medula e ajude Vanessa. O plano dá certo. Zoé só não espera encontrar em Maíra uma doçura e altruísmo admiráveis, capazes de despertar os lados mais afetuosos de sua maternidade. “É muito fácil você embarcar naquela vilã com cara de malvada e que tem o tempo todo a mesma conduta. Já eu me surpreendia nas cenas”, entrega Regina Casé ao falar sobre as nuances de sua personagem. 

Também nos primeiros capítulos da novela, exibidos a partir de segunda-feira, Maíra, já morando no Rio de Janeiro com a mãe, consegue um emprego como perfumista na Rhodes & Co. Tailleur. Lá conhece Rafael (Humberto Carrão), por quem se encanta imediatamente sem saber que se trata do namorado de sua irmã. E na saída de uma das festas da empresa, Olavo (André Loddi), genro de Luis Felipe (Cassio Gabus Mendes), acaba provocando um grave acidente de carro com uma vítima fatal. Para livrar sua barra, Luis Felipe oferece a Diego (Nicolas Prattes) um alto valor em dinheiro para que ele assuma a culpa pelo atropelamento. O rapaz aceita, vendo na oferta uma chance de proporcionar melhores condições para sua família, mas termina preso. A seguir, confira entrevista completa com a atriz Regina Casé.


"Todas as Flores" chega à TV Globo no dia 4 de setembro, e será mais uma oportunidade de o grande público conhecer a Zoé, sua primeira vilã. Como está a sua expectativa?
Regina Casé - Eu estou superfeliz com esta exibição na TV aberta porque sou uma artista que sempre teve a ambição, a utopia e a vontade de falar com todo mundo. Me surpreendeu o resultado da novela já no streaming. Muito mais gente do que eu imaginava assistiu. Acho que isso serviu como uma grande propaganda e um boca a boca para esta exibição na TV Globo (risos). Muita gente me diz: “Soube que ‘Todas as Flores’ está indo para a TV Aberta; vou assistir de tanto que ouvi falar, todo mundo adorou”. E eu acho que vai ser muito, muito legal mesmo. Também vai ser muito legal o público que me viu em trabalhos como o "Esquenta", em "Amor de Mãe", me ver fazendo uma vilã em "Todas as Flores".  

  

Que traços ou aspectos da trajetória de Zoé mais te marcaram e você acredita que merecem a atenção de quem vai assistir à novela?
Regina Casé - Eu gosto da complexidade dela. A Zoé não é linear. Muita gente, no começo, dizia que não sabia nem apontar se ela era má ou boa, e eu acho isso muito bom. Ela se surpreende com a filha que ela não criou, com quem não conviveu, e isso a humaniza. Em muitas tramas isso acontece no final, há uma humanização ou uma redenção do vilão ou da vilã. No caso da Zoé, como ela encontra com essa filha logo no primeiro capítulo, ela divide o lado da vilania com o lado “mãezona” do início ao fim, é algo que o tempo todo está em conflito com ela, até o último capítulo.

 

Zoé ocupa o lugar de vilã, mas a relação de maternidade dela com Vanessa e Maíra, em alguns momentos da trama, também revela um lado mais sensível da personagem. Enquanto intérprete, quais foram seus desafios no processo de construção da Zoé?
Regina Casé - Foi muito difícil, talvez o trabalho mais difícil que eu já tenha feito. É muito fácil você embarcar naquela vilã com cara de malvada e que tem o tempo todo a mesma conduta. Já eu me surpreendia nas cenas. Foi maravilhoso contracenar com a Letícia Colin e com a Sophie Charlotte, que de alguma maneira viraram minhas filhas mesmo. Eu me emocionava de verdade. Algumas cenas foram muito difíceis. Sem dar muito spoiler, apesar de estar no Globoplay, mas entregar o filho da Maíra na instituição (de tráfico humano) foi muito difícil. Eu estava tão apegada ao bebezinho que participava das cenas, era como uma relação de avó com ele... Eu sabia que a personagem tinha que fazer aquilo, mas eu, Regina, sofri muito. Em muitas cenas fiquei dividida de verdade. 

 

Quais foram as contribuições mais importantes deste trabalho em sua carreira?
Regina Casé - Antes de mais nada, o convívio com um elenco que parecia um grupo de teatro. Fábio Assunção, Humberto Carrão, Letícia Colin, Sophie Charlotte - esse meu núcleo, com quem eu gravava quase todo dia - e eu desenvolvemos um compromisso com a novela, uma vontade de acertar, um cuidado com assuntos tão importantes. Houve um movimento muito bonito tanto para isso quanto para encontrarmos o equilíbrio e as nuances de cada personagem e a relação entre eles. Nos encontrávamos nas casas uns dos outros, ensaiávamos, chegávamos mais cedo aos Estúdios Globo para estudar. Isso foi muito rico! Isso nem sempre acontece, nem sempre é possível, nem sempre existe esse encontro entre os atores, mas nesse caso houve. E foi muito intenso, muito profundo. Eu sou muito grata a todos esses colegas. Foi um sonho trabalhar com Fábio pela primeira vez, ele me ajudou muito. As meninas também. Com o Humberto eu já tinha trabalhado, tínhamos um vínculo maravilhoso desde ‘Amor de Mãe’. Da novela, o que eu levo de mais precioso – e a que eu atribuo o sucesso e a surpresa das pessoas – foi esse elenco comprometido, querendo muito acertar. Isso aparece no resultado do produto. 

 

"Todas as Flores" é criada e escrita por João Emanuel Carneiro com direção artística de Carlos Araujo. A novela Original Globoplay é escrita com Vincent Villari, Eliane Garcia e Daisy Chaves. A direção é de Luiz Antonio Pilar, Carla Bohler, Fellipe Barbosa, Guilherme Azevedo e Oscar Francisco. A produção é de Betina Paulon e Gustavo Rebelo e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. A estreia na TV Globo será exibida a partir desta segunda-feira, dia 4 de setembro, indo ao ar de segunda a sexta-feira, logo após "Terra e Paixão".

.: Selton Mello conta curiosidades sobre a audiossérie "França e o Labirinto"


O ator, que protagoniza Nelson França na produção Original Spotify, estreia no universo das audiosséries com um suspense eletrizante. Foto: Bruno Di Torino/Spotify


O ator Selton Mello acaba de estrear no universo das audiosséries com o thriller Original Spotify "França e o Labirinto". O ator, que interpreta Nelson França, um detetive particular cego em busca do verdadeiro responsável por um crime chocante, revela curiosidades dos bastidores da produção que, em 48 horas desde sua estreia, se destacou na Parada de Podcasts, o guia diário de podcasts populares no Spotify, ocupando o topo do ranking nas categorias Ficção e Top Podcasts. Com 13 episódios e áudio binaural, a audiossérie Original Spotify França e o Labirinto é uma audiossérie Original Spotify, já está disponível gratuitamente no Spotify. Confira as três curiosidades do podcast reveladas por Selton Mello.


1. França e o Labirinto é a estreia do ator no universo das audiosséries. "Eu nunca havia escutado uma audiossérie na vida! França e o Labirinto é minha primeira experiência como ator e como ouvinte também".


2. Dar vida ao Nelson França trouxe uma nostalgia dos tempos em que era dublador. "Entrar em um projeto que precisaria "apenas" da minha voz, me fez relembrar e reviver tempos incríveis. Fui dublador profissional por 10 anos e dublei personagens icônicos, mas emprestar a minha voz a um personagem, agora numa nova roupagem, foi uma experiência sensacional".


3. As gravações ocorreram isoladas e duraram cerca de duas semanas.
"Ao contrário do que pensam, eu não estava interagindo com os outros atores. Era somente eu e as 'mentes brilhantes' do Jovem Nerd e do Azaghal que me dirigiram e indicavam quais cenas eu precisava carregar mais na emoção ou até modular mais minha voz".

Interesse por boas histórias
Os brasileiros adoram uma boa história em áudio com roteiro, como evidenciado pela popularidade das audiosséries "Sofia", "Batman Despertar" e "Paciente 63" - adaptações em português do drama com tema de "IA Sandra", do sucesso de super-heróis "Batman Unburied" e do thriller de ficção científica chileno "Caso 63", respectivamente. "O Paciente 63" chegou a passar três semanas como o podcast mais popular do país no Spotify. 

E agora, os ouvintes poderão se aprofundar em uma nova audiossérie Original Spotify: "França e o Labirinto". O thriller em português é a maior produção de áudio de ficção no Brasil até o momento, e a primeira áudiossérie do Spotify a ser totalmente produzida no país. "França e o Labirinto acompanha" o detetive particular Nelson França em uma saga emocionante enquanto ele tenta solucionar um assassinato que parece familiar demais.

Durante anos, Nelson ajudou a polícia em investigações, incluindo a que levou à prisão de um famoso serial killer. Agora, décadas depois, uma nova vítima é encontrada e França sabe que se trata do mesmo criminoso. Essa perseguição o levará a uma trilha repleta de fantasmas de seu passado. E essa trilha é ainda mais difícil de navegar quando se é totalmente cego.  

Ao longo dos 13 episódios da série, o senso de audição de Nelson é vital para ajudá-lo a resolver esse mistério. E para mergulhar os ouvintes ainda mais na perspectiva do detetive, "França e o Labirinto" é a primeira audiossérie Original Spotify a oferecer áudio 3D, por meio de técnicas de gravação binaural, que usam dois microfones separados pela largura de uma cabeça para reproduzir a forma como nossa audição funciona na vida real. 

Criada em parceria com a Jovem Nerd, a plataforma de mídia brasileira conhecida por seu popular podcast "NerdCast", a audiossérie "França e o Labirinto" conta com os fundadores do Jovem Nerd, Alexandre Ottoni e Deive Pazos, como showrunners, e o ator Selton Mello como a voz de Nelson.



domingo, 27 de agosto de 2023

.: "Sou encantado por ser sóbrio": Igor Guimarães, comediante, no "Provoca"


Em entrevista, Igor Guimarães conta sobre as diferentes formas de falar com as pessoas, da sua marca como humorista, de solidão, sobriedade e muito mais. Foto: Gelse Montesso

Nesta terça-feira, dia 29 de agosto, no "Provoca", Marcelo Tas conversa com o comediante Igor Guimarães. No bate-papo, ele conta sobre as diferentes formas de falar com as pessoas, da sua marca como humorista, de solidão, sobriedade e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.

Guimarães menciona que não conversa do mesmo jeito com todas as pessoas. “Eu lembro muito do meu pai, eu falava baixo com meu pai, não sei se eu tinha medo dele, mas eu falava baixinho (...) então eu acho que com cada pessoa a gente fala em uma tonalidade, de um jeito (...) e com o público eu falo muito estridentemente”, diz.

Em outro momento da entrevista, Tas diz para Igor que ele tem uma identidade que é rara em um humorista, uma marca muito forte. “Não foi uma coisa que eu falei, nossa, preciso ter uma marca, usar um boné, pôr uma peruca, um bigode, é uma coisa que foi meio que natural”, explica.

O comediante comenta ainda que é fã da sobriedade. “Eu não bebo, não fumo, não uso drogas, porque eu sou encantado por ser sóbrio. Isso da gente saber que o amarelo e o vermelho dá laranja, eu acho fantástico, porque ninguém mais no planeta sabe isso, uma foca não sabe isso (...) então eu valorizo muito e encontro nisso o motivo de fazer as coisas”, revela. E Tas pergunta: “não é muito doido eu te anunciar como o cara mais doido e agora você está falando que é o mais lúcido?”. E Igor responde: “eu acho que é por isso (...)”.

Por fim, o entrevistado fala sobre ser uma pessoa solitária. “Na minha vida, eu sou sozinho, eu sou um lobo solitário (...) não gosto que as pessoas pisem no meu tapete, aí as pessoas vão lá e pisam (...) eu sou meio rabugento com essas coisas, sou meio velho”. E Tas indaga: "será que você está querendo dar uma dica que seu coração está disponível?". “Tá disponível para o Brasil, venham me amar, pelo amor de Deus, é o que todo artista quer, amor”, brinca Igor.

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

.: "Ahsoka", a nova série do universo Star Wars está no Disney+


"Ahsoka", a nova série live-action criada pela Lucasfilm, já está disponível no catálogo do Disney+. A produção acompanha a ex-Cavaleira Jedi Ahsoka Tano (Rosario Dawson) após a queda do Império, enquanto investiga uma ameaça emergente do Almirante Thrawn (Lars Mikkelsen). Com a herança épica de Star Wars como pano de fundo, a série promete levar o público a uma aventura repleta de ação, mistério e conexões profundas com a saga que conquistou corações ao redor do mundo.

Na mais recente produção, Ahsoka abraça o papel de Mestre, acolhendo Sabine Wren (Natasha Liu Bordizzo) ao seu lado. Sabine, uma destemida guerreira mandaloriana com uma alma rebelde e criativa, assume o papel de aprendiz sob a tutela de Ahsoka. Através dessa ligação, a trama mergulha nas profundezas do impacto que o passado deixou sobre Ahsoka, revelando camadas inéditas de sua jornada.

Os dois primeiros episódios já estão disponíveis no Disney+, com novos episódios às quartas-feiras. A plataforma também oferece acesso a toda a coleção de títulos da franquia Star Wars, proporcionando aos fãs um mergulho completo no épico universo.


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

.: "The Flash": do cinema para a sua casa em 25 de agosto


"The Flash" chega à HBO Max em 25 de agosto, como parte das estreias exclusivas da franquia do cinema para a sua casa, que lança os filmes de maior bilheteria da Warner Bros. e de outros grandes estúdios após estrearem nos cinemas.

A trama é inspirada na história do Flashpoint, quadrinho publicado em 2011, que narra as consequências da viagem de Flash ao passado para evitar o assassinato de sua mãe e alterar a linha do tempo, criando um mundo alternativo onde heróis e vilões são diferentes.

O filme é estrelado por Ezra Miller como Barry Allen/The Flash, que já interpretou o personagem nos filmes Batman vs Superman: A Origem da Justiça, Esquadrão Suicida, Liga da Justiça e Liga da Justiça de Zack Snyder.

"The Flash" apresenta dois atores que interpretaram o Batman no cinema: Michael Keaton e Ben Affleck. Keaton reprisa seu papel como Batman dos filmes de Tim Burton, enquanto Affleck reprisa seu papel como Batman do DCEU.

O filme também é estrelado por Sasha Calle como Supergirl, prima do Superman e uma super-heroína com poderes semelhantes aos dele. Calle é a primeira atriz latina a interpretar a Supergirl nos cinemas.

Quando Barry (Ezra Miller) usa seus superpoderes para viajar no tempo e mudar os acontecimentos do passado, os mundos colidem. Sua tentativa de salvar sua família altera o futuro inesperadamente, agora Barry está preso em uma realidade onde o General Zod (Michael Shannon) voltou, ameaçando a aniquilação e não há super-heróis a quem recorrer. Isto é, a menos que Barry possa tirar um Batman muito diferente da aposentadoria e resgatar um kryptoniano preso... mesmo que não seja aquele que ele está procurando. Por fim, para salvar o mundo em que se encontra e retornar ao futuro que conhece, a única esperança de Barry é fugir para salvar sua vida. Mas fazer o sacrifício final será suficiente para reiniciar o universo?

O elenco de "The Flash" inclui a estrela em ascensão Sasha Calle, Michael Shannon (Trem-bala, Batman v Superman: Dawn of Justice), Ron Livingston (Loudermilk, The Conjuring), Maribel Verdú (Pan's Labyrinth, Y Tu Mom Too), Kiersey Clemons (Zack Snyder's Justice League, Sweetheart), Antje Traue (Forbidden Love, Zero Man) e Michael Keaton (Spider-Man: Homecoming, Batman).

"The Flash" tem direção do argentino Andy Muschietti (IT, Mom). É produzido por Barbara Muschietti (IT, Mom) e Michael Disco (Rampage, San Andreas). O roteiro é de Christina Hodson (Birds of Prey, Bumblebee), com roteiro de John Francis Daley e Jonathan Goldstein (Dungeons & Dragons: Honor Among Thieves, Spider-Man: Homecoming) e Joby Harold (Transformers: O despertar do bestas, O exército dos mortos), baseado em personagens da DC. Os produtores executivos são Toby Emmerich, Walter Hamada, Galen Vaisman e Marianne Jenkins.

Junto ao diretor Andy Muschietti, por trás das câmeras estão o diretor de fotografia Henry Braham (Guardiões da Galáxia Vol. 3, O Esquadrão Suicida), o desenhista de produção Paul Denham Austerberry (IT Capítulo Dois, A Forma da Água), os editores Jason Ballantine (os filmes IT, The Grande Gatsby) e Paul Machliss (Os Cavaleiros, Baby: O Aprendiz do Crime), e a figurinista Alexandra Byrne (Doutor Estranho, Guardiões da Galáxia); a música é de Benjamin Wallfisch (O Homem Invisível, os filmes IT).

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.: Entrevista: Vera Holtz fala sobre a Santana de "Mulheres Apaixonadas"

Vera Holtz é Santana em "Mulheres Apaixonadas". Foto: Rede Globo/Divulgação


Passados 20 anos da marcante interpretação de Santana, em "Mulheres Apaixonadas", a novela escrita por Manoel Carlos e seus desdobramentos permanecem vivos na memória de Vera Holtz, atriz que deu vida à personagem. Vera passou por uma intensa experiência de preparação para o papel e lembra de cenas emblemáticas que protagonizou na novela, agora no ar no ‘Vale a Pena Ver de Novo’. “Todo esse processo, as fases do alcoolismo, isso tudo era muito presente na personagem. Quando terminou a novela, eu fui pra Curitiba, para a uma universidade onde estava tendo um curso de preparação para profissionais que faziam acompanhamento de adictos. Lá, a criação da personagem Santana foi, de alguma forma, homenageada como um exemplo de todas as fases da doença”, conta.

Na entrevista a seguir, a atriz também relembra o processo de laboratório no qual mergulhou para dar vida a Santana, avalia o impacto do trabalho em sua carreira e fala sobre o retorno do público na época e ainda hoje. Confira a entrevista com a atriz Vera Holtz!

 

Em ‘Mulheres Apaixonadas’, a Santana é uma professora que luta contra o alcoolismo. Como foi entrar no universo da personagem?

VERA HOLTZ: O alcoolimo no Brasil não é estranho a ninguém. Até hoje há dificuldade em relação ao processo de reconhecer que é uma doença e que precisa de tratamento. Na época, nós fizemos uma preparação no sentido de conhecer que havia formas diferentes de tratar o alcoolismo, como por meio do trabalho do A.A. (Alcoólicos Anônimos), pautado pelas conversas nas reuniões presenciais, por exemplo. Nós fomos a um grupo para conhecer mulheres em processo de alcoolismo. Conversamos com estas mulheres sobre como lidavam com a doença e o porquê da busca pelo tratamento.

 

Que cenas foram mais marcantes durante as gravações?

VERA HOLTZ: Todas as cenas da Santana escondendo a bebida ou pendurando do lado de fora da janela, com uma cordinha para tapear as pessoas... Todo esse processo, as fases do alcoolismo, isso tudo era muito presente na personagem. Quando terminou a novela, eu fui pra Curitiba, para a uma Universidade onde estava tendo um curso de preparação para profissionais que faziam acompanhamento de adictos. Lá, a criação da personagem Santana foi, de alguma forma, homenageada como um exemplo de todas as fases da doença. Houve cenas bastante dramáticas. Normalmente, essas cenas eram dirigidas pelo José Luiz Villamarim, que tinha muito cuidado para fazer. Ele nos preparava, preparava a Santana emocionalmente; colocava uma música para chegar no tom da cena; e orientava bastante a gente para as cenas terem cuidado e delicadeza ao tratar de um assunto tão humano. 

 

O que foi mais desafiador neste trabalho? Naquela época, você já havia interpretado algum personagem semelhante à Santana?

VERA HOLTZ: Olha, eu já tinha trabalhado com alguns personagens que falavam um pouco sobre esse universo secreto feminino. Mas, o que eu percebi na Santana é a importância que tem uma personagem mostrar esse tema para a sociedade e como alguém pode se refletir nela. As pessoas conversavam comigo na rua e algumas vinham confessar para mim que bebiam escondido e que estavam se vendo nela. Isso numa ida ao supermercado, por exemplo. As pessoas paravam para falar comigo e davam retorno sobre a personagem, algumas falavam da importância da novela para elas. Filhos falaram para mim que parentes próximos tinham se enxergado na personagem e estavam fazendo tratamento para parar de beber.  Nessa dimensão, a personagem cumpriu o seu papel, que é o de ajudar a ver.

 

Ainda recebe retorno do público sobre a Santana?

VERA HOLTZ: A Santana continua no imaginário das pessoas, assim como a Heleninha Roitman, que foi uma personagem brilhantemente interpretada pela Renata Sorrah. Tinha uma comparação da Heleninha Roitman com a Santana, então ela segue no imaginário por muito tempo, até hoje. Vira e mexe, alguém manda para mim as repercussões. Eu estou viajando em turnê e, com a novela no ar, as pessoas estão acompanhando e falam da importância dela. Não só da personagem Santana, mas de outras questões, como o amor obsessivo, a violência doméstica, o alcoolismo, a homossexualidade. São os dramas e os dilemas que o Manoel Carlos escreve e todo esse universo de questões femininas que 'Mulheres Apaixonadas' levanta. 

 

Que lembranças guarda da troca com o elenco da novela, especialmente do núcleo da escola?

VERA HOLTZ: Na escola, eu lembro da Carolina [Dieckmann], da Susana [Vieira], que era a dona do colégio, da [Christiane] Torloni, que era a diretora, da Maria Padilha... a maravilhosa parceria com a Lica Oliveira, que fazia a amiga da Santana. Elas protegiam a Santana, era muito interessante essa relação entre as personagens. Também o namorado da Santana, o Lobato, interpretado pelo Roberto Frota. Nos bastidores, sempre houve um clima de cordialidade, de cooperação entre nós todas. Era um ambiente agradável "trabalhar" em escola, sempre com muita gente, muitos alunos. Foi um tempo bastante feliz, apesar do drama da personagem. À medida em que você vai fazendo a novela, vai saindo da ficção para entrar na realidade; a realidade começa a se misturar com a novela; as pessoas vão te vendo... Tanto é que, logo depois que terminou a novela, me chamaram para uma outra e eu preferi deixar a Santana reverberar um pouco mais. 

 

Qual foi o impacto dessa personagem na sua carreira?

VERA HOLTZ: Eu trabalhei em outras novelas do Manoel Carlos. Ele escreve no fluxo emocional da gente: ‘Presença de Anita’, ‘Por Amor’, ‘Mulheres Apaixonadas’. As obras dele são muito importantes na minha carreira na teledramaturgia brasileira. E o que me toca mais é esse retorno, ainda hoje, 20 anos depois. Às vezes eu estou andando na rua e ouço “Professora Santana!”. A novela realmente está muito presente no inconsciente do povo brasileiro. O povo brasileiro sabe ver novela. A Santana é sempre uma personagem lembrada.


Exibida no "Vale a Pena Ver de Novo", "Mulheres Apaixonadas" tem autoria de Manoel Carlos, com colaboração de Fausto Galvão, Vinícius Vianna e Maria Carolina. A novela tem direção de núcleo e geral de Ricardo Waddington e direção geral de José Luiz Villamarim e Rogério Gomes, com direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso. "Mulheres Apaixonadas" vai ao ar de segunda a sexta-feira, logo após "Sessão da Tarde".




terça-feira, 22 de agosto de 2023

.: Percy Jackson e os Olimpianos: série épica ganha teaser e data de estreia

Em comemoração ao aniversário de Percy Jackson, o Disney+ lançou no dia 18 de agosto um novo teaser da próxima série Original Disney+ "Percy Jackson e os Olimpianos". A série épica, baseada na série de livros best-seller do premiado autor Rick Riordan e publicada pela Disney Hyperion, estreará na quarta-feira, 20 de dezembro, com seus dois primeiros episódios, os novos episódios serão lançados semanalmente.

"Percy Jackson e os Olimpianos" conta a fantástica história do semideus moderno de 12 anos, Percy Jackson, que está começando a aceitar seus poderes divinos recém-descobertos quando o Deus do Céus, Zeus, o acusa de roubar seu raio mestre. Com a ajuda de seus amigos Grover e Annabeth, Percy deve embarcar em uma grande aventura para encontrar o raio e restaurar a ordem no Olimpo.

A série é estrelada por Walker Scobell (“Percy Jackson”), Leah Sava Jeffries (“Annabeth Chase”), Aryan Simhadri (“Grover Underwood") e conta a participação de grandes artistas como Lin-Manuel Miranda (“Hermes”), Megan Mullally (“Alecto”, também conhecida como “Srta. Dodds”), Toby Stephens ("Poseidon"), Virginia Kull (“Sally Jackson”), Jason Mantzoukas (“Dionysus”, também conhecido como “Sr. D”), Jay Duplass (“Hades”), Glynn Turman (“Chiron”, também conhecido como “Sr. Brunner”), o já falecido Lance Reddick ("Zeus"), Adam Copeland (“Ares”), Charlie Bushnell (“Luke Castellan”), Dior Goodjohn (“Clarisse La Rue”),  Jessica Parker Kennedy (“Medusa”), Olivea Morton (“Nancy Bobofit”), Suzanne Cryer (“Echidna”), Timm Sharp (“Gabe Ugliano”) e Timothy Omundson (“Hephaestus”).

O célebre criador de “Percy Jackson”, Rick Riordan, trabalhou em estreita colaboração com a equipe criativa e os showrunners Jon Steinberg e Dan Shotz para dar vida aos seus livros e apresentar uma série que se mantém fiel à sua visão desses personagens heroicos que milhões de fãs dos livros conhecem e amam. Os dois primeiros episódios são escritos por Riordan e Steinberg e dirigidos por James Bobin.  Steinberg e Shotz atuam como produtores executivos ao lado de Rick Riordan, Rebecca Riordan, Ellen Goldsmith-Vein do The Gotham Group, Bert Salke, Jeremy Bell e D.J. Goldberg do The Gotham Group, James Bobin, Jim Rowe, Monica Owusu-Breen, Anders Engström e Jet Wilkinson.

.: Série "Segunda Chamada" destaca poder transformador da educação

As autoras Carla Faour e Júlia Spadaccini e a diretora artística Joana Jabace falam sobre a temporada. Foto: Mauricio Fidalgo/Globo


A partir desta terça-feira, dia 22, a segunda temporada de "Segunda Chamada", série Original Globoplay em parceria com a O2, começa a ser exibida na TV Globo. Com seis episódios ao todo, a produção vai ao ar às terças e quintas após "Rensga Hits!" e, às quartas, depois de "Segue o Jogo".

A primera temporada de "Segunda Chamada" foi exibida na TV Globo em 2019. Escrita por Carla Faour e Júlia Spadaccini e com direção artística de Joana Jabace, a obra se destaca por tratar de diversas questões sociais, além da problemática do ensino noturno para jovens e adultos. Na segunda temporada, uma nova realidade vem à tona com a chegada de alunos em situação de rua.

Com a iminente ameaça da extinção do curso noturno para jovens e adultos, Carla e Júlia decidiram trazer para as salas de aula da Escola Carolina Maria de Jesus não só os dramas dos alunos da comunidade, onde se passa a narrativa, mas também daqueles que sequer tem onde morar.

A criação dos nove personagens sem residência fixa e a ideia de matriculá-los como alunos surgiu enquanto as autoras andavam pelas ruas de grandes cidades, cada dia mais tomadas por homens, mulheres e crianças sem abrigo. Mostrar a realidade de pessoas em situação de rua é algo delicado, principalmente considerando todos os preconceitos que esses indivíduos enfrentam. Mas o que dizer quando se fala do direito à educação para essa camada mais desassistida da sociedade? E o que acontece quando eles passam a conviver com outro grupo de pessoas já matriculadas, também necessitadas e repletas de problemas? São esses os questionamentos das autoras que deram origem à trama.

“Nessa segunda temporada, não deixamos de abordar as carências ligadas à educação pública, que continua sendo o foco da série. Mas, com a chegada dos novos alunos da escola, que são tão diferentes entre si, quisemos dar voz a uma camada ainda mais, digamos, invisível, que são as pessoas em situação de rua”, esclarece Carla Faour. Para Júlia Spadaccini, a novidade é um convite à reflexão: “Se na primeira temporada tratamos das histórias de pessoas que têm tão pouco, na segunda contamos as dificuldades de estudantes mais necessitados ainda. O convite que fazemos ao público é: se juntarmos as experiências dos alunos já matriculados com a vida daqueles que sequer tem onde morar, o que acontece? Os conflitos não podem deixar de surgir, mas todos precisarão encontrar um modo de conviver”.

Assim como as autoras, a diretora artística Joana Jabace se preocupou em entender profundamente o tema, na tentativa de quebrar estereótipos e preconceitos. De volta à locação que representa a Escola Carolina Maria de Jesus, a diretora buscou descobrir, junto com o elenco, o melhor caminho para contar sobre os estudantes recém-chegados: “Na segunda temporada temos novas temáticas, representadas pelos alunos que não moram na rua, que também emocionam e têm seu peso para a série. Tive a reponsabilidade de ouvir o que o elenco tem a dizer e transmitir a esperança e as histórias de superação dos personagens. A educação é responsável por resgatar as pessoas, é um tema extremamente relevante”.

O elenco da segunda temporada de ‘Segunda Chamada’ é composto por Debora Bloch, Paulo Gorgulho, Thalita Carauta, Silvio Guindane, Hermila Guedes, Ângelo Antônio, Flávio Bauraqui, Moacyr Franco, Rui Ricardo Dias, Jennifer Dias, Pedro Wagner, Rejane Faria, Tamirys O’Hanna, Gustavo Luz, Nena Inoue, Nataly Rocha, Sidney Santiago, entre outros.

Alinhada à jornada ESG da Globo, ‘Segunda Chamada’, Original Globoplay, é uma série da Globo em parceria com a O2. A obra é criada por Carla Faour, Julia Spadaccini e Jo Bilac. A segunda temporada é escrita por Carla Faour e Julia Spadaccini, com Dino Cantelli, Gionana Moraes, Maira Motta e Marcos Borges. A direção é de Joana Jabace, Henrique Sauer e Pedro Amorim; com direção artística de Joana Jabace, e direção geral de Pedro Amorim. A produção na TV Globo é de Isabela Bellenzani e na O2, de Bel Berlinck. Os episódios da série irão ao ar na TV Globo as terças e quintas após ‘Rensga Hits!' e às quartas depois de 'Segue o Jogo'.

domingo, 20 de agosto de 2023

.: Denise Fraga volta ao "Retrato Falado" para comemorar 50 anos


Denise Fraga no quadro “Retrato Falado”. Foto: Café Royal/Globo

Um dos quadros de humor mais lembrados na história dos 50 anos do programa "Fantástico" ganhará uma versão extraordinária no terceiro episódio do documentário que repassa as décadas do programa. Feito pela atriz Denise Fraga, o "Retrado Falado" se baseava em reproduzir na TV um fato da vida real protagonizado pela dona dessa história. Entrou no ar pela primeira vez em maio do ano 2000. 

A atriz está com uma nova temporada do monólogo "Eu de Você" em São Paulo. Mais sobre a peça neste link. Nesta edição especial do "Retrato Falado", dirigida por Luiz Villaça e produzida pela Café Royal, Denise Fraga interpretará uma jovem jornalista, contratada de forma temporária para trabalhar no próprio "Show da Vida", e sua árdua tarefa de ser efetivada na equipe do dominical do horário nobre.

"Eu fiquei muito feliz com esse convite de voltar a fazer o 'Retrato Falado' e poder participar da história desse programa que faz parte da minha existência. Fazer um dos quadros do 'Fantástico' é um prêmio que você ganha na vida", ressalta a atriz carioca, que estrelou o quadro pela última vez no programa em 2007.



sábado, 19 de agosto de 2023

.: Entrevista: Dedé Macedo, o campeão do "No Limite - Amazônia" celebra


Disputando a final com Raiana Bertoso e Yuri Fulý, o paratleta foi o mais rápido no circuito e se consagrou o vencedor da temporada. Foto: Globo/Mauricio Fidalgo


Da repescagem ao topo do pódio, Dedé Macedo chegou ao "No Limite - Amazônia" querendo provar que a deficiência não é limitadora; e na noite da última quinta-feira, dia 17, o paratleta se consagrou o grande campeão da temporada. Ele foi o mais rápido a completar o desafio final com o tempo de 7m46s, contra Raiana Bertoso e Yuri Fulý, 2° e 3° colocados, respectivamente. No fim, Fernando Fernandes confirmou a vitória do paulista, que levou para casa o prêmio de R$500 mil. 

O programa começou com a decisão do júri dos eliminados. Simoni, Guilherme, Claudio Heinrich, Amanda, Marcus, Euclides e Paulinha votaram para escolher qual dos jogadores do top 5 iria direto para a final. Dedé e Fulý não tiveram votos, enquanto Carol Nakamura e Greici receberam dois e Raiana, três, garantindo a vaga. O desafio da semifinal foi tenso, exigindo muito foco, equilíbrio e paciência dos quatro competidores. Fulý e Dedé foram os primeiros a concluir, e disputaram a final com Raiana.

Logo nos primeiros desafios, Dedé se mostrou um competidor com muita determinação, força, agilidade e resistência. No jogo social, o paulista, a princípio, não se deu tão bem; fez poucas alianças e acabou eliminado pela equipe Jenipapo no quinto Portal da temporada – mas ainda teria uma segunda chance. Dedé foi para a Ocuīride, batalhou (literalmente) pela vaga para retornar à competição e venceu. Voltou e conseguiu se manter no jogo. No último Portal da edição, quase foi eliminado após um empate eletrizante que o colocou no top 5 ao lado de Carol Nakamura, Fulý, Greici e Raiana. 

Transmitido pela TV Globo, "No Limite - Amazônia" teve apresentação de Fernando Fernandes, direção geral de Rodrigo Giannetto, com direção de Vivian Alano e Padu Estevão. O reality é licenciado e produzido pela Endemol Shine Brasil. Confira a entrevista com o campeão do "No Limite - Amazônia", Dedé.

 
Qual é a sensação de vencer o "No Limite"?
Dedé Macedo -
Para mim, essa vitória é como se eu estivesse ganhando uma Copa do Mundo, um campeonato mundial de ciclismo. Era algo que me faltava, nessa grandiosidade. Então, foi muito bacana e estou vivenciando tudo isso com muita intensidade. Por muito tempo ainda, espero que fique assim, mas a ficha ainda não caiu totalmente.

 
Analisando tudo o que viveu no reality, o que foi mais difícil?
Dedé Macedo - 
Eu nunca tinha sentido fome na minha vida. Isso foi realmente muito difícil e acabou influenciando muito na convivência. Se fosse do lado de fora, ia ser pior esse acampamento (risos), mas ali precisamos abaixar a temperatura entre nós. Foi bem difícil passar por essa limitação de comida e conviver com pessoas tão diferentes ao mesmo tempo. 
 

Para você, qual é o saldo dessa experiência? Quais são os aprendizados?
Dedé Macedo - 
Aprendi que a fome é uma coisa que dói bastante, e a gente passa a rever algumas coisas. Daqui para frente, quero realmente poder ajudar muitas pessoas nessa situação. É algo que vou levar para vida. E ter vivido essa experiência na Floresta Amazônica também me agregou em muita coisa. Ali conseguimos nos desconectar desse mundo urbano e, então, olhar um pouco mais para dentro da imensidão da Amazônia. E ver o quanto a gente precisa cuidar dessa floresta e sua cultura. 

 
Você foi eliminado pela Jenipapo, foi para a Ocuīride, voltou para o jogo e se consagrou campeão. Como você avalia a sua trajetória no programa?
Dedé Macedo - 
Quando eu saí do jogo pela primeira vez, fiquei muito frustrado, bravo, desanimado, bem triste. Com a notícia de que teria uma chance de voltar, comecei a repensar tudo e precisei logo colocar em prática, pra já, porque lá não dá para esperar nenhum minuto, as coisas acontecem muito rápido. Quando você se expõe muito no jogo, as pessoas passam a desconfiar de você. No momento que eu dei uma bobeada, já fui eliminado. Então, tive que voltar com muita força, queria muito ir até a final. Analisando a minha trajetória, deu tudo certo. Acho que era para ter sido exatamente como aconteceu: ter sido eliminado e ter voltado. Sinto como se o programa tivesse sido feito para mim. 

 
Qual foi a sua estratégia de jogo, como você escolheu jogar? Foi surpreendido em algum momento ou precisou recalcular rotas nas alianças?
Dedé Macedo - 
Quando eu cheguei no programa, vi que todo mundo queria muito falar, saber um do outro. Isso é normal. Mas eu procurei ficar um pouco mais na minha, mais imparcial, ser aquela incógnita do jogo, sabe? Aquele que deixa todo mundo em cima do muro, mas a partir do momento que eu saí do jogo, tive que repensar. Voltei um pouquinho mais aberto, mas não tanto, a formar novas alianças para poder chegar lá na frente. Principalmente com as meninas, que eram o grupo mais forte. No último Portal, quando deu o empate, eu sabia que qualquer coisa que eu falasse poderia se voltar para mim. Ali eu vi que a briga em si era entre a Paulinha, Raiana, Fulý e Carol, então tinha que deixá-los discutirem entre eles. Preferi ficar quietinho, rezar para todos os santos e deu tudo certo. 

 
Como você analisa o jogo da Raiana e Fulý, que chegaram com você até a final?
Dedé Macedo - 
O Fulý é um jogador nato, né? Assistiu a várias temporadas do programa ao redor do mundo, então ele estava bem focado no dele. Conseguiu confundir o pessoal por muito tempo e saiu grandão no jogo. É um cara muito esperto, racional, eu o admiro por ter chegado onde chegou, por toda sua trajetória. A Rai é uma pessoa mais quieta, parecida comigo. Veio construindo sua trajetória aos poucos, foi grandona nas provas e chegou onde chegou por muito mérito. Foram dois gigantes comigo na final. 

 
Você chegou dizendo que queria provar que a deficiência não era limitadora e fez isso tão bem que é o grande vencedor! Qual recado você quer deixar?
Dedé Macedo - 
Achei demais que o programa abriu as portas para mim. Espero inspirar mais pessoas com deficiência e mostrar que somos capazes de fazer qualquer coisa que quisermos. Talvez a gente não consiga fazer de primeira, o processo pode demorar um pouquinho mais, ou ser um pouco diferente, mas lá na frente você vai conseguir ser vitorioso. Outra coisa que fiquei muito feliz foi de conhecer o Fernando. Ele é meu ídolo, está sempre mostrando o quanto a gente é capaz. Espero passar esse recado para todo mundo e incentivar as pessoas a acreditarem nos seus sonhos.

O que pretende fazer com o prêmio? 
Dedé Macedo - 
Com certeza, a prioridade é ajudar a minha família. Depois, quero investir em alguns equipamentos de paraciclismo, que são bem caros. Quero ajudar a minha família e me ajudar no esporte.

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

.: Entrevista: Eliane Giardini conta tudo sobre a Agatha de "Terra e Paixão"


Agatha sai da prisão e volta a Nova Primavera em "Terra e Paixão". Quem é essa mulher? A atriz Eliane Giardini, que interpreta a personagem, abre o jogo sobre a personagem. Foto: Globo/ Manoella Mello

Na novela "Terra e Paixão", finalmente a personagem Agatha, interpretada por Eliane Giardini, reaparece viva. Angelina (Inez Viana) viaja para o Rio de Janeiro com a desculpa de que vai visitar uma amiga em Campo Grande e recebe Agatha na porta de um presídio. No encontro, a amiga diz que precisa ver o mar e afirma que quer voltar para Nova Primavera para acertar as contas com o passado. Na novela escrita por Walcyr Carrasco Thelma Guedes, a presença da personagem na cidade vai agitar a vida de todos. 

Até o momento, apenas Angelina e Gentil (Flávio Bauraqui) sabem que ela está viva. E o primeiro encontro será com o filho, Caio (Cauã Reymond). Ao longo de todos esses anos, ele foi culpado pela morte da mãe, afinal, seu pai, Antônio (Tony Ramos), acreditava que ela tinha morrido no parto do menino. Agatha explica o motivo pelo qual ficou tanto tempo sem dar notícias, e Caio, enfim, pode tirar o peso que carrega. Ela alega ter ficado 20 anos presa por um crime que não cometeu. Além disso, explica a simulação de sua própria morte para fugir de Antônio, pois não aguentava mais viver em uma relação abusiva. O encontro promete! Confira abaixo a entrevista com Eliane Giardini.


Fale um pouco sobre a personagem.
Eliane Giardini - É difícil por enquanto definir a Agatha. Eu acho que eu só vou conseguir ter essa definição no último capítulo. Ela chega como uma mulher muito boa querendo pedir desculpas a todas as pessoas que ela magoou no passado, querendo se explicar, querendo ser aceita por essas pessoas dessa cidade, principalmente pelos filhos. Isso em um primeiro momento. Em um segundo momento, acho que ela começa a mostrar os seus verdadeiros interesses e eu não acredito que seja só dinheiro, porque se fosse só dinheiro ela não teria se separado do Antônio. Acho que ela busca algo mais que a gente não sabe exatamente o que, e vai usar de meios ilícitos para conseguir as coisas dela.


Como se preparou para o papel?
Eliane Giardini - Na primeira conversa que eu tive com o Walcyr (Carrasco), quando ele me convidou para fazer essa personagem, ele me passou um filme que eu amei, que se chama “Minha Prima Raquel”, um filme de 1952, com Richard Burton e Olivia de Havilland. No filme, a personagem é bastante dúbia, tem os dois lados muito aflorados: ela é muito boa e muito interesseira ao mesmo tempo, mas a gente não sabe exatamente se ela é uma coisa ou se ela é outra. É uma personagem bem complexa, e eu estou com ela mais ou menos na cabeça. E tem as preparações todas que a gente faz na vida para se manter bem, preparada sempre para qualquer desafio. 

Quais os desafios dessa personagem?
Eliane Giardini - O desafiador nessa personagem é justamente isso: ela tem tintas fortes para os dois lados, não é uma pessoa totalmente boa, não é uma pessoa totalmente má, pelo menos nos capítulos que eu li até agora. Não sei para onde vai esse personagem, mas nesse momento ela é uma pessoa que tem emoções verdadeiras de carinho, de amor pelos filhos e ódios também verdadeiros. Enfim, uma personagem de tintas fortes, de emoções fortes. Isso é bem desafiador. 

Que conflitos Agatha enfrentará na trama?
Eliane Giardini - Os conflitos que eu tenho agora nesses dois primeiros blocos são os conflitos, basicamente, com os filhos, onde ela vai tentar se explicar e ser aceita por eles, convencê-los das reais motivações que fizeram com que ela abandonasse esses dois filhos, Caio e Jonatas. Ela também vai ter uma conversa muito séria com Antônio. Me parece que serão esses os primeiros conflitos dela, com os filhos e com o Antônio. 

Como foi recebida pela equipe da novela?
Eliane Giardini - Eu estou sendo extremamente bem acolhida pela direção, pelos colegas. É um elenco que está todo muito empolgado, é muito gostoso você trabalhar em um ambiente assim, onde todo mundo está querendo dar o seu melhor, está querendo fazer acontecer, está querendo que essa novela seja o maior sucesso. Então é gostoso, essa energia é muito boa e são extremamente carinhosos comigo, extremamente cuidadosos. E estou bem feliz.

Qual a expectativa para a entrada da personagem na novela?
Eliane Giardini - A expectativa é sempre a melhor possível. Gosto muito da minha profissão, eu amo fazer o que eu faço. Então a minha expectativa é gigantesca, eu quero muito que dê certo, que o público entenda a personagem, se emocione com ela e que fique com ódio dela também. Enfim, que todas as propostas que forem julgadas pelo texto, pela direção e por mim sejam compreendidas, aceitas e amadas. Essa é a minha expectativa.

Fale um pouco sobre as relações de Agatha com os personagens Angelina, Antônio e Gentil.
Eliane Giardini - A relação da Agatha com a Angelina me parece ser uma das melhores coisas tem para a personagem nesse momento. Inez Viana é uma atriz excepcional, uma mulher carinhosíssima, afetuosa e eu estou achando uma delícia iniciar esse trabalho com ela, ela acolhe muito a Agatha, entende a Agatha, ama a Agatha, então a Agatha se sente muito à vontade com ela. É claro que ela vai cometer já de cara alguns abusos com a personagem, mas, enfim, está sendo muito bom, acho que elas têm uma parceria boa. E com Antônio e com Gentil são coisas bem diversas. O Antônio é uma pessoa que ela tem uma relação complexa. Uma pessoa que ela amou muito no passado e que fugiu dele pelo caráter que ele foi adquirindo ao longo do tempo. Ele foi ficando muito ciumento, fechava ela no quarto, enfim, pelo que ela descreve era uma relação de abuso, uma relação muito grave e que ela fugiu disso, dessa violência do Antônio. O Gentil é exatamente o oposto, como o nome diz, o Gentil é um doce, é um mar de calmaria para ela, onde ela se sente muito acolhida também. Então são personagens bem diversos. Acho que o Gentil e a Angelina são os personagens que apoiam ela emocionalmente, pelo menos a princípio.


Quais foram seus últimos trabalhos?
Eliane Giardini - Desde que a gente voltou da pandemia eu fiz uma participação em "Amor de Mãe", depois eu fui para Portugal estrear um espetáculo, fiquei três meses lá fazendo Lisboa e depois excursionando pelo país e continuo com a peça "Intimidade Indecente". Então, desde janeiro do ano passado eu estou com essa peça. Nós já fizemos duas temporadas no Rio, duas temporadas em São Paulo, é um êxito muito grande. Estamos reestreando e não têm data para terminar. É um espetáculo que eu faço com Marcos Caruso. E fiz "Encantado’s", que eu fiquei realmente encantada. Uma delícia de série. Assisti à primeira temporada e fiquei superfeliz quando fui convidada para fazer a segunda, porque eu tinha amado a temporada, acho um humor muito inteligente, muito moderno, muito sagaz, muito bem dirigida, os atores são maravilhosos, um elenco delicioso. Enfim, foi também uma paixão fazer essa série, foi muito bom.

Como foi o convite para a participação na novela?
Eliane Giardini - Eu recebi o convite para fazer a novela há uns meses e já foi um exercício de manter isso a sete chaves porque eu sabia que não podia falar para ninguém que eu ia fazer essa personagem porque era um spoiler total. Até então ninguém desconfiava que a Agatha pudesse estar viva. Estava superfeliz com o convite, mas realmente mantive o supersegredo até o momento certo para divulgar.
 

Como tem sido trabalhar novamente com um texto do Walcyr Carrasco?
Eliane Giardini - Esse acho que é o quarto trabalho que eu faço com o Walcyr. É muito divertido fazer os trabalhos dele porque ele não tem pudor nenhum e vai da farsa ao drama, ao melodrama, passeia por todos os estilos, por todos os gêneros e é um desafio muito grande para os atores fazer tudo isso. É muito bom, eu gosto bastante. 


E como tem sido a experiência com o diretor artístico Luiz Henrique Rios?
Eliane Giardini - Acho que o Luiz Henrique também é de uma doçura, de uma inteligência, então é muito bom porque ele vai ajudando a gente a fazer as curvas, não abrir tanto para cá, não abrir tanto para lá e ir com calma, vai te dirigindo sussurrando no seu ouvido com a maior doçura. Está sendo muito bom. 

Como foi gravar o momento mais esperado pelo público? O encontro entre Agatha e Caio, mãe e filho.
Eliane Giardini - São duas cenas importantes, entre Caio e Agatha. Uma é mais o susto, o assombro que ele tem quando descobre que a mãe está viva. Não dá muito espaço para ela falar e já bota ela para fora. E em um segundo momento, quando ele vai procurar por ela na pousada, aí sim é um grande encontro. Eu fiz a primeira (até o momento dessa entrevista), só que foi bem intenso, bem forte. A gente se preparou bastante, ficamos um tempo no estúdio muito concentrados e muito focados. O Cauã, eu e a Inez em um silêncio, criando uma atmosfera propícia para que a gente fizesse a cena da melhor forma possível.


"Terra e Paixão" é uma novela criada por Walcyr Carrasco, escrita por Walcyr Carrasco Thelma Guedes. A obra é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti e Cleissa Regina. A direção artística é de Luiz Henrique Rios com direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.

domingo, 6 de agosto de 2023

.: "Chorei no ensaio e Selton também", diz Matheus Nachtergaele no "Provoca"


Entre tantos personagens foi o João Grilo da minissérie e filme "O Auto da Compadecida", que está prestes a voltar às telas. Foto: Beatriz Oliveira

Nesta terça-feira, dia 8 de agosto, Marcelo Tas conversa, no "Provoca", com o ator Matheus Nachtergaele, que entre tantos personagens foi o João Grilo da minissérie e filme "O Auto da Compadecida", que está prestes a voltar às telas. O bate-papo inédito vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.

 Sobre a continuação do clássico longa nacional, baseado na obra de Ariano Suassuna, que está previsto para estrear em 2024, Nachtergaele diz: “Eu não posso contar tudo o que pode acontecer, mas João Grilo e Chicó se separaram por algum motivo e passaram 25 anos sem se ver, e vão se reencontrar (só vou dar o ponta pé inicial da história). João Grilo volta para Taperoá, Taperoá está super abandonada, Chicó ficou ali abandonado, contando para as pessoas aquela história toda que ele viu João Grilo viver. E João Grilo se tornou um pouco um mito. Então João Grilo vai sacar que ele é uma celebridade e vai começar a aventura”, conta.

 Tas pergunta como foi para Matheus sentar na cadeira do personagem de novo. “Eu não sei ainda, a gente está ensaiando, lendo, primeiro a gente fez um trabalho de mesa, a gente continua fazendo esse trabalho, mas já estamos levantando para marcar (...) mas esses novos corpos que nós somos, aos 50 e tantos anos agora, quando a gente se levanta e começa a marcar, esse seu novo corpo começa a se movimentar e você encontra o corpo daquele seu amigo, que no caso é o Chicó, é o Selton. Parece que você está repasseando por um lugar que foi muito emocionante e definitivo não só para você. Em alguns momentos a gente fica marejado. Eu já chorei no ensaio e Selton também”, relata o ator.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

.: "Provoca": Nathalia Ziemkiewicz fala com Marcelo Tas sobre sexo


"Uma série de estigmas voltaram nos últimos anos, e acho que a gente precisa reconstruir esse caminho em direção a uma sexualidade saudável e positiva", afirma a repórter para Marcelo Tas. Foto: Mariana Carvalho 

Nesta terça-feira, dia 25 de julho, Marcelo Tas entrevista a jornalista Nathalia Ziemkiewicz, que é especialista em comportamento e pós-graduada em educação sexual. Entre os assuntos, falam sobre a importância da educação sexual, sexo e políticas públicas e desinformação de profissionais da área da saúde. O "Provoca" vai ao ar, inédito, às 22h, na TV Cultura.

"Não existe outra forma de criar intimidade sexual e fazer educação sexual [...] sem falar de sexo", afirma Nathalia Ziemkiewicz. Durante a entrevista, a especialista em saúde sexual conta que desde o nascimento de sua filha, ao trocar suas fraldas, ela e seu marido fazem questão de pedir licença ao tocar em sua vulva. Ressaltando que ao fazer isso, estava se auto educando e mostrando à criança os limites que devem existir em relação ao seu próprio corpo. "Isso vai construindo, ao longo do tempo, autonomia. Ela vai entender que ninguém pode chegar 'pegando na minha vulva' assim", completa Nathalia. 

"Uma série de estigmas voltaram nos últimos anos, e acho que a gente precisa reconstruir esse caminho em direção a uma sexualidade saudável e positiva", afirma a repórter. Marcelo Tas e Nathalia falam sobre como discutir a respeito de sexo engloba questões de políticas públicas. E ao ser questionada sobre quais são as principais dificuldades de brasileiros e brasileiras em relação ao sexo, ela responde que, no caso dos homens, diz respeito à ideia de desempenho e performance. "[Por conta disso], vamos falar sobre disfunção erétil, perda de ereção ou ejaculação rápida como se fossem grandes fantasmas: 'se eu viver isso, se eu passar por essa experiência, minha carteirinha de homem vai ser confiscada'".

Ao discutir sobre as dificuldades sexuais femininas, Ziemkiewicz afirma: "Às vezes o próprio ginecologista que está lá, ele não tem o conhecimento [...] para dizer a ela [...] que 'é normal que o movimento da penetração não seja satisfatório para você, ou não o suficiente'". E continua, dizendo que 85% das mulheres não conseguem ter um orgasmo apenas com a penetração, precisando do estímulo do clitóris. "Se eu vou para uma relação sexual, e isso pra mim é sinônimo de dor, de tédio, de alguma coisa que eu faço para agradar apenas o outro, eu não vou querer estar lá de novo", completa a especialista.


Sobre Nathalia Ziemkiewicz
Jornalista especializada em comportamento e pós-graduada em educação sexual. Foi repórter de comportamento das revistas Época e Istoé ao longo de dez anos, colunista de sexo do Yahoo Brasil e da Bayer Jovens, embaixadora e produtora de conteúdo para os lubrificantes Kmed (Cimed), editora da Luvv. Além disso, foi idealizadora do site Pimentaria (2013), cujo canal no Youtube soma 130 mil seguidores.

A jornalista faz, também, palestras sobre saúde e bem-estar sexual, gênero e empoderamento feminino, em eventos corporativos e particulares. Como repórter colaboradora da revista "Crescer" há mais de seis anos, assinou diversas reportagens sobre comportamento, saúde, sexualidade, tendências etc nos universos materno e infantil.

domingo, 23 de julho de 2023

.: Entrevista: Pipa Diniz, de vice-campeã a segunda eliminada do "No Limite"


Lenda do "No Limite", Pipa Diniz foi a primeira participante do reality show a participar duas vezes desta competição: Foto: Globo/Mauricio Fidalgo

Pipa Diniz é considerada uma lenda para os telespectadores que acompanham o reality-show "No Limite" e, por isso, torceram por ela. Na noite da última quinta-feira, dia 20 de julho, o segundo episódio da temporada na Amazônia foi recheado de reviravoltas surpreendentes, estratégias e muito jogo. No primeiro desafio, a equipe Jenipapo levou a melhor, mas acabou perdendo a imunidade para a Urucum na sequência.

Momentos antes do portal, o clima esquentou no acampamento e alianças se redesenharam. Alvo da maioria do grupo, Pipa, a vice-campeã da edição de 2000, recebeu cinco votos e foi a segunda eliminada nesta temporada. “Que emoção assistir ao episódio ‘A Traição’! Tenho muito orgulho da minha trajetória, sei que fui a pessoa que eu sou. Como eu sempre disse e continuarei dizendo, em ‘No Limite’ não tem personagem, as pessoas vão aos seus extremos, potencializam as suas características. Fiquei muito emocionada, foi um episódio realmente de muitas emoções, mas maravilhoso. Só posso agradecer por estar novamente nesse projeto tão lindo”, contou a eliminada da noite. Confira abaixo a entrevista completa com Pipa Diniz.


Como foi assistir ao episódio de ontem?
Pipa Diniz -
Que emoção assistir ao episódio "A Traição"! Tenho muito orgulho da minha trajetória, sei que fui a pessoa que eu sou. Como eu sempre disse e continuarei dizendo, em "No Limite" não tem personagem, as pessoas vão aos seus extremos, potencializam as suas características. Fiquei muito emocionada, foi um episódio realmente de muitas emoções, mas maravilhoso. Só posso agradecer por estar novamente nesse projeto tão lindo.

O "No Limite" é um jogo que exige alianças e estratégias. Você chegou a imaginar que seria o alvo da maior parte da equipe?
Pipa Diniz - 
Eu acho que o "No Limite" é um jogo de estratégia e aliança. E sou uma pessoa que, na vida real, não faço muito planejamento, não tenho muita estratégia, nem fofoca, esse tipo de coisa. Por algumas vezes cheguei a pensar que talvez eu não soubesse jogar esse jogo. Mas nós, as mulheres, tínhamos as nossas alianças ali, selamos um pacto de que seríamos uma por todas e todas por uma. Só não aconteceu. Mas vejo como uma questão de oportunidade. Quando se está nesse jogo, a gente sabe que pode ser votado, né? Então não foi uma surpresa ser eliminada, só não achei que seria no segundo portal do programa.
 

Como você vê as alianças que estão se formando na equipe Jenipapo?
Pipa Diniz - 
Eu acho que a Jenipapo é uma equipe de muita força, com pessoas maravilhosas, potências incríveis, jovens. Eles são bem competitivos e acho que essa é a grande característica do grupo. Ao mesmo tempo em que é uma qualidade, eu acho também pode ser uma fraqueza, porque eles não estão conseguindo se relacionar entre si. Eu me considero uma participante bem forte. Acho que muitos dos companheiros da equipe achavam que, talvez, por eu já ter sido uma participante, não era merecedora de estar ali. Ontem, observando o episódio, eu achei que eles votaram muito mais em mim por medo da competitividade do que por eu não estar apta.

Como você avalia a sua participação no programa?
Pipa Diniz - 
Ah, eu tenho muito orgulho de ter participado, de ter sido a primeira participante do reality "No Limite" a participar duas vezes. Eu acho que a minha participação foi muito representativa, né? Eu sou uma mulher de 50+ e sempre acreditei que a gente tem que protagonizar nossa própria história em qualquer idade. Então, eu espero que não só as mulheres, mas que todas as pessoas possam ter se enxergado e ter ampliado os seus limites em relação aos sonhos, aos desejos e às vontades.

Quais aprendizados você leva dessa experiência?
Pipa Diniz - 
Viver essa experiência foi muito gratificante, positivo e fortalecedor. Acredito que a oportunidade de ter vivido a floresta me faz um ser humano melhor. Outro aprendizado são as diferenças humanas. Eu falo sempre, como diria Belchior, sobre querer resolver as coisas e olhar só para frente, olhar para o futuro. A gente precisa respeitar quem veio antes, quem tem experiência. E talvez a Jenipapo não tenha me aproveitado nesse sentido, de ter usado minha experiência como sobrevivente, como segunda colocada numa edição passada, para se fortalecer e irmos juntos mais adiante. 


"No Limite - Amazônia" é exibido às terças e quintas, após a novela "Terra e Paixão". O reality também vai ao ar no Multishow às quartas e sextas, sempre às 23h. O programa tem apresentação de Fernando Fernandes, direção geral de Rodrigo Giannetto, com direção de Vivian Alano e Padu Estevão. O programa é licenciado e produzido pela Endemol Shine Brasil.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

.: Xuxa Meneghel fala sobre a série documental que não poupa ninguém


"Xuxa, o Documentário", um original Globoplay, terá cinco episódios publicados às quintas-feiras. Lançamento será marcado por live com presença da própria homenageada no Instagram do streaming da Globo. Foto: Blad Meneghel

Com direção de Pedro Bial, a série documental original Globoplay “Xuxa, o Documentário” estreia nesta quinta, dia 13 de julho, às 18h, na plataforma. Em cinco episódios, a produção vai revisitar a trajetória sem filtros de Maria da Graça Xuxa Meneghel, com entrevistas, depoimentos e encontros com personalidades que marcaram a vida e as mais de quatro décadas de carreira da eterna "Rainha dos Baixinhos".

A estreia da série documental está agendada para às 18h, logo após a live comemorativa que contará com as participações do jornalista e diretor Pedro Bial, pelo perfil do Globoplay, e de Xuxa, que também embarcará no encontro por suas redes sociais. Os fãs ganharão voz através da Tati Machado, que, via Instagram do gshow, ficará responsável pelas perguntas das redes sociais – assumindo o papel dos fãs na expectativa da estreia da série documental. "Xuxa, O Documentário" também estará disponível para os assinantes do Globoplay em Portugal. A publicação dos cinco episódios será às quintas-feiras, sempre às 18h, com o último aterrissando no streaming da Globo no dia 10 de agosto. 


Tudo sobre Xuxa Meneghel
A trama de "Xuxa, o Documentário" retrata a intensa rotina de trabalho e as relações de Xuxa Meneghel com sua família e equipe por trás das câmeras. A série documental também resgata a trajetória da menina de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, cidade onde iniciou a carreira modelo, relembra os trabalhos como atriz e mostra a sua construção como fenômeno pop, até o Brasil ficar pequeno para a sua fama como apresentadora e cantora infantil. 

“Temos a missão de contar histórias brasileiras e não tínhamos como não abraçar essa. A Xuxa é o maior ícone que a TV brasileira já teve e, portanto, um dos grandes ícones também de nossa cultura. Quero agradecer aos nossos parceiros da Endemol Shine Brasil que trouxeram esse projeto, prontamente abraçado por todos nós, e aos Estúdios Globo. São centenas de pessoas envolvidas nesse projeto e estamos muito felizes com o resultado”, celebra Erick Bretas, diretor de produtos digitais e canais pagos da Globo.

Na série documental, Xuxa abraça a coragem de expor, em entrevistas inéditas conduzidas por Pedro Bial, o que nunca foi dito e que acontecia em sua vida de forma paralela ao seu sucesso estrondoso. Grandes companheiros das telas também estão lá, como Renato Aragão, Sérgio Mallandro, as paquitas Andrea Veiga e Tatiana Maranhão; além de outros nomes que marcaram as suas trajetórias pessoais e profissionais, como Marlene Mattos; Sandra Lorencini, uma amiga de infância; Luiza Brunet; Michael Sullivan e Paulo Massadas, responsáveis por canções de sucesso; Luciano Szafir; Sasha Meneghel; Junno; Marcia Freitas, uma fã; entre outros diversos.   

"Foi uma honra ter a oportunidade de produzir esse documentário e ajudar a contar a história dessa mulher extraordinária que é a Xuxa! Foram quase dois anos de trabalho com muitas pessoas envolvidas e comprometidas e é uma alegria entregar um projeto tão especial", comenta Nani Freitas, CEO da Endemol Shine Brasil. "Xuxa, o Documentário" tem direção geral de Pedro Bial, direção de Cassia Dian e Mônica Almeida, e roteiro de Camila Appel. A realização é do Conversa.doc, núcleo de documentários da equipe do 'Conversa com Bial', com produção de Anelise Franco, em coprodução com a Endemol Shine Brasil. A direção de gênero é de Mariano Boni.  


Globoplay lança "Xuxaverso" com oferta de NFTs
O Globoplay amplia a experiência de engajamento do público com a apresentadora para além da série documental. O "Xuxaverso" marca a estreia da eterna "Rainha dos Baixinhos", que se transformou num fenômeno pop ao longo de mais de quatro décadas de carreira, na web 3.0. Os 60 anos de história da Xuxa serão representados em 60 NFTs - sigla em inglês para Non-fungible Token – que passeiam por elementos marcantes da carreira dela, revivendo a memória afetiva dos fãs.  

A distribuição começa nesta sexta-feira, dia 14 de julho, e é a primeira ação de NFTs da Globo ligadas a um talento. Essa primeira leva prevê a distribuição de um NFT gratuito para assinantes Globoplay. As demais figurinhas do primeiro lote poderão ser compradas por todos os fãs da artista, mesmo não assinantes da plataforma, na loja oficial do "Xuxaverso" a partir do dia 20 de julho. 

Os demais lotes estarão disponíveis a cada 15 dias. As figurinhas digitais estarão distribuídas em três categorias de raridade: ouro, platina e diamante e as mais valiosas envolvem experiências com a apresentadora.  Confira a entrevista com Xuxa Meneghel sobre a série.


Você teve de revisitar sua história para compartilhar os acontecimentos e sentimentos acerca deles. Como foi isso para você? 
Xuxa Meneghel - Eu descreveria a série como um "raio X", uma grande homenagem em vida. Mas não é muito agradável mexer em certas caixinhas. Eu acredito que o sentimento correto é o de que, embora não seja agradável, é importante e necessário, senão seria um documentário em que as pessoas só veriam e ouviriam coisas que elas já sabem ou que eu já mostro quase diariamente. 


Quais resgates de imagens ou da sua história mais te emocionaram? 
Xuxa Meneghel - Tiveram vários momentos, mas posso citar o depoimento da Maria, que eu mesma pedi que gravassem, e um mês e meio depois ela faleceu. Uma das coisas que ela falou foi que ela gostaria de morrer ao meu lado, e foi o que aconteceu. Mas o documentário tem muitas passagens que me emocionaram, mas vou deixar que as pessoas que verem digam as que mais emocionaram elas. 


Quem foi a Xuxa de 30 anos atrás? E a Xuxa de hoje? Como você avalia essa evolução profissional e também pessoal?   
Xuxa Meneghel - Trinta anos atrás eu tinha 30 anos e ainda não era mãe, então eu posso dizer que existe uma pessoa antes de ser mãe, antes de ter a Sasha, e uma pessoa depois de ter a Sasha. Eu me transformei numa pessoa melhor para ela, para que ela sentisse orgulho de mim, para que ela sentisse vontade de dizer para todos que é minha filha. Eu quis melhorar como pessoa, como ser humano e como profissional. 

.: Grazi Massafera é confirmada como protagonista do remake de "Dona Beja"


Nova versão do sucesso dos anos 1980, produção nacional inédita terá quarenta capítulos. Foto: Instagram de Grazi Massafera

 

A HBO Max acaba de confirmar que Grazi Massafera estará no elenco de "Dona Beja", nova versão da novela que foi sucesso na década de 1980. O projeto será executado pela produtora Floresta e contará com 40 capítulos de 40 minutos cada.

Em "Dona Beja", Grazi Massafera interpretará Ana Jacinta que, logo após ser execrada por ter perdido a virgindade em decorrência de um sequestro, transforma-se em Dona Beja, a maior cortesã de todas. Expondo a hipocrisia da sociedade patriarcal, Beja colocará a seus pés o ex-noivo Antônio e todos os homens que cruzam seu destino. E mostrará o caminho do empoderamento por meio da força do feminino que habita em todas as mulheres.

A novela é uma adaptação da obra homônima, inspirada em dois livros sobre Ana Jacinta de São José, uma personagem real: os romances biográficos “A Vida em Flor de Dona Beja” (1966), de Agripa Vasconcelos, e “Dona Beija: a Feiticeira de Araxá”, de Thomas Leonardos, publicado em 1957. A produção promete trazer um novo olhar, devido às mudanças de comportamento da sociedade durante as últimas décadas.

"Dona Beja" é uma novela da HBO Max, produzida e licenciada pela Floresta. Escrita por Daniel Berlinsky, António Barreira e colaboração de Maria Clara Mattos, Cecília Giannetti, Clara Anastácia e Ceci Alves. A produção é baseada na sinopse desenvolvida por Renata Jhin e António Barreira, em releitura da obra original criada por Wilson Aguiar Filho. Compre os livros sobre "Dona Beja" neste link.

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