quinta-feira, 3 de setembro de 2020

.: Xuxa revira baú para escolher fotos para o livro "Memórias"


Na imagem, a apresentadora aparece, durante uma madrugada, selecionando algumas delas. Foto: Blad Meneghel/ divulgação

Além de escrever seu novo livro, "Memórias", que está em pré-venda neste link, Xuxa fez questão de separar fotos - muitas delas inéditas - de seu baú para ilustrar a obra. Na imagem, a apresentadora aparece, durante uma madrugada, selecionando algumas delas. "Memórias", que será lançado pela Globo Livros, terá mais de 100 fotos. Xuxa doará seus royalties para a Aldeia Nissi (Angola) e para santuários que resgatam animais de maus-tratos no Brasil. A capa também foi concebida pela apresentadora.

No livro, Xuxa não se esconde: conta desde a infância - e os terríveis abusos que sofreu -, namoros famosos (como Pelé e Ayrton Senna), o estouro na Globo com o "Xou da Xuxa", as polêmicas, além de seu ativismo pela causa animal e pelos direitos das crianças, o nascimento de Sasha, até chegar aos dias atuais.

Xuxa escreve sem meias palavras e de coração aberto. As páginas serão repletas de fatos, impressões, sentimentos. E mostra que nem tudo é glamour na vida de uma estrela de sua magnitude: ela fala de perdas e do trabalho árduo para chegar onde está. "Cada indivíduo é único. E só posso contar o que eu vivi. O que eu penso. Quem eu sou. E quais as graças que tive em minha trajetória até aqui. Não tenho terapeuta, então quem sabe essas próximas linhas não sirvam também como uma terapia?", diz ela, logo no começo da obra.

Rita Lee, primeira pessoa a ler as memórias de Xuxa, destacou justamente a honestidade da apresentadora: "Ler as memórias de Xuxa é como assistir a um filme sobre uma atriz hollywoodiana que começou ralando na vida e quis o destino que se tornasse uma deusa superstar. Conhecendo os pormenores de suas aventuras, que, aliás, escreve com coragem e honestidade, entendo melhor essa mulher estonteantemente bela e os momentos nem sempre fáceis pelos quais passou", diz a rainha do rock em um trecho do texto que escreveu para a orelha da capa da obra.

Com o livro já em fase de produção, Xuxa agora se dedica aos infantis, que também lançará pela Globo Livros, no selo Globinho.




.: Entrevista com Carolina Dieckmann: "Com a Camila entendi o que é ser atriz"


Em entrevista, Carolina Dieckmann fala sobre o trabalho na novela que transformou sua carreira, de volta dia 7 no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: 
Globo/Estevam Avellar

Interpretar a estudante Camila mudou para sempre a vida de Carolina Dieckmann. Quando começou a gravar "Laços de Família", com 21 anos de idade, ela precisava lidar com a responsabilidade de protagonizar uma novela em horário nobre, interpretando uma personagem escrita especialmente para ela por Manoel Carlos. Como se não bastasse, foi seu primeiro trabalho após o nascimento do filho Davi e, além da angústia de se separar do bebê para trabalhar, tinha dúvidas se a carreira de atriz era realmente o que queria seguir como profissão. 

Até que Camila viveu momentos intensos ao enfrentar um câncer e transformou a vida de sua intérprete. "'Laços de Família' veio como um chamado para eu me reconectar com a profissão de uma maneira muito forte. E para mim foi definitivo. Foi ali que entendi o que é ser uma atriz. Será uma grande alegria rever a novela e tentar identificar os sentimentos que estão presentes na minha atuação. Vai ser muito interessante acompanhar essa trajetória", acredita Carolina.

Na entrevista abaixo, a atriz relembra o processo de construção da personagem, a convivência com o elenco, as lembranças das gravações - principalmente do momento em que a personagem teve a cabeça raspada, cena que entrou para rol dos momentos mais antológicos da televisão brasileira - e o isolamento social nos Estados Unidos. De volta a partir do dia 7 de setembro no "Vale a Pena Ver de Novo", "Laços de Família" é escrita por Manoel Carlos, com direção geral e de núcleo de Ricardo Waddington.


Quais sentimentos a notícia da exibição de "Laços de Família" despertaram em você?
Carolina Dieckmann -
Muitos sentimentos bons. É uma novela que me traz diversas lembranças fortes, de um momento em que eu estava escolhendo essa profissão. Embora já tivesse feito alguns trabalhos como atriz, eu tinha acabado de ter o meu primeiro filho, estava cheia de dúvidas e questionamentos, tentando entender o que eu ia querer fazer dali em diante e "Laços de Família" veio como um chamado para eu realmente me reconectar com a profissão de uma maneira muito forte. E para mim foi definitivo. Foi ali que eu entendi o que é ser uma atriz. Entendi o ofício, o tamanho da entrega, foi esse o trabalho que me apresentou à profissão como algo que eu estava escolhendo fazer.  Até ali eu me sentia escolhida, porque tinha passado em testes, eu não tinha tanta consciência do que era a profissão. Será uma grande alegria rever a novela e tentar identificar os sentimentos que estão presentes na minha atuação. Vai ser muito interessante acompanhar essa trajetória.

Como foi o processo de construção da Camila, principalmente para o momento em que ela fica doente?
Carolina Dieckmann - O processo de construção da Camila vai muito de encontro ao universo do Maneco (Manoel Carlos), a ambientação no Leblon que é muito forte nas novelas dele, e o universo de uma jovem criada nesse bairro nobre da Zona Sul do Rio, que estuda do exterior.  Um universo muito particular que não fazia parte da minha vida e precisei entender. Eu fui criada em Santa Teresa, no Centro do Rio, em outro contexto, comecei a trabalhar muito cedo, enfim, a Camila era diferente de mim nesse sentido e com o universo ao redor muito distinto, muito particular, que é o da da Zona Sul carioca. Ela teve um amadurecimento durante a trama até o momento em que fica doente, é um personagem com um arco dramático muito forte, onde acontecem muitas situações, e ela vai se transformando significativamente. Ficou muito presente o amadurecimento da Camila e a diferença gritante de como ela começa e como termina a novela.


A quais fatores atribui o sucesso da novela e da sua personagem?
Carolina Dieckmann - Eu acho que as novelas do Maneco sempre tiveram muito sucesso porque falam do cotidiano de uma maneira muito íntima, simples e fácil de identificar. Essa crônica do dia a dia é irresistível. E falando dessa novela especificamente, acho que o drama da doença da minha personagem de fato é muito forte, mas a abordagem da trama sobre uma mãe e uma filha que se apaixonam pela mesma pessoa era muito interessante, e as tramas paralelas, como a da Capitu (Giovanna Antonelli) e da Íris (Deborah Secco), também eram muito intensas e deliciosas de acompanhar.


Quais as principais lembranças que guarda do período de gravações?
Carolina Dieckmann - O que ficou mais marcado na minha lembrança é que todo tempo que eu estava no ambiente de gravação alguma coisa estava acontecendo, porque muitas vezes esperamos bastante tempo para gravar. As lembranças que eu tenho de 'Laços de Família' são de um aproveitamento do tempo muito grande. Como eu deixava o meu filho em casa, eu queria que o tempo que eu ficasse fora fosse muito aproveitado. Então eu estudava muito, passava as cenas várias vezes, estudava sobre pessoas com câncer. Era muita novidade, muita responsabilidade e tinha um desejo muito grande de ocupar intimamente o meu tempo com coisas que fizessem sentido para mim. 

A cena mais marcante para você foi realmente a que a Camila raspa a cabeça? Ou Tiveram outras que você guarda com mais carinho na memória?
Carolina Dieckmann - A cena mais marcante com certeza é a que ela raspa a cabeça. Foi a cena que veio logo depois de uma cena também muito marcante, quando cortaram o meu cabelo por dentro para parecer que eu estava perdendo cabelo. Essas duas cenas foram um rito de passagem. Foi quando a personagem entrou de uma maneira física em mim, ali eu encontrei fisicamente com a Camila. Eu sinto que ela estava mais forte do que nunca, e isso passou para cena, não fui só eu que senti. Acho que todo mundo que vê a cena identifica que tem ali um encontro físico da personagem com a atriz.

Como era a relação e a troca com o elenco com quem você mais contracenava? 
Carolina Dieckmann - Minha relação com a Vera (Fischer) e o Giane (Reynaldo Gianecchini) era muito incrível. Com o Giane porque ele estava fazendo a primeira novela e tudo era novidade, e ele estava muito entregue e comprometido com tudo, era muito estudioso, e a Vera aquela atriz exuberante, linda e generosa demais. Tive uma troca muito intensa com os dois.


Como foi o retorno do público na época da novela? No início algumas pessoas resistiam à Camila por ter ficado com o namorado da mãe.
Carolina Dieckmann - O começo da novela para mim foi muito impactante. As pessoas logo começaram a me odiar, e a internet estava ganhando muita força naquela época. Existiam sites de pessoas dizendo que odiavam a Camila e nas ruas brigavam comigo. Isso foi muito forte e depois que eu fiquei doente foi ainda mais forte por um outro lado. As pessoas olhavam para mim e me abraçavam, choravam, ainda mais quando fiquei careca. Elas vinham falar de pessoas da família que estavam com câncer, a troca nessa novela foi a mais intensa de todas as novelas que eu fiz.

O que mais te atraiu na personalidade controversa da Camila?
Carolina Dieckmann - A Camila entra em um embate muito forte com a mãe por ter se apaixonado pelo namorado dela e tenta dar conta daquilo tudo, e depois vem a doença, que passa a ser a protagonista da vida dela. O que mais me atraiu na Camila foi essa dualidade de ser uma menina com tantos conflitos, aparentemente frágil, e que vai encontrando uma força interior enorme para enfrentar sua dor. 

Como está sua vida nos Estados Unidos? Continua em isolamento social?
Carolina Dieckmann - É o primeiro momento desde que comecei a passar algumas temporadas nos Estados Unidos que eu não sinto que estou fora do Brasil. Sigo firme no isolamento, então, não faz muita diferença onde estou. Estou em casa como todo mundo que pode estar e sinto que o grande aprendizado é reaprender a viver sob novas condições, e isso vai desde as coisas mais simples, como colocar uma máscara, lavar as mãos até a entender as necessidades reais que a gente tem. Quais são os desejos que temos e como isso tudo precisa ser modificado e aprimorado. Acho que o grande aprendizado é adaptar-se a uma realidade que talvez não seja tão passageira na humanidade. Estamos todos aprendendo muita coisa com tudo isso.

.: Entrevista com Deborah Secco: "A Íris mudou a minha vida"


Em entrevista, Deborah Secco fala sobre o trabalho que alavancou sua carreira, de volta dia 7 de setembro no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: 
Globo/Sergio Zalis

Quando foi convidada para interpretar a espevitada Íris em "Laços de Família", Deborah Secco já trilhava um caminho bem-sucedido na TV. Começou na profissão ainda criança, e fez sucesso numa novela em horário nobre, "Suave Veneno", em 1999. A trama de Manoel Carlos, em 2000, foi um grande marco. "A Íris foi uma personagem onde eu pude trabalhar muitas nuances. Ela vivia uma mistura de sentimentos, e isso é muito rico para o trabalho do ator. O processo de criação foi um dos mais profundos da minha vida", conta Deborah.

Na entrevista abaixo, a atriz relembra o intenso processo de construção da personagem, os sentimentos que a reprise desperta, as principais lembranças que ficaram do trabalho e a personalidade da menina que mexeu com os ânimos do público. De volta a partir do dia 7 de setembro no "Vale a Pena Ver de Novo", "Laços de Família" é escrita por Manoel Carlos, com direção geral e de núcleo de Ricardo Waddington.


Quais sentimentos a notícia da exibição de Laços de Família no Vale a Pena Ver de Novo despertou em você?
Deborah Secco -
Fiquei muito feliz em poder reviver "Laços de Família", uma das maiores alegrias que tive na profissão. A Íris mudou a minha vida. Ela foi o primeiro personagem popular da minha carreira. Muitos a adoravam, mas tinha muita gente que a odiava também. Eu mal conseguia sair na rua, o que para mim era maravilhoso. Sinal de que o trabalho que eu estava fazendo estava indo para um caminho legal. Nunca imaginei que ela seria tão lembrada 20 anos depois.


A que atribui o sucesso da personagem?
Deborah Secco - Atribuo o sucesso da Íris a ela ser muito humana. Uma pessoa com qualidades e defeitos, ao mesmo tempo em que em algumas atitudes ela era cruel.  Foi uma personagem onde eu pude trabalhar muitas nuances. Ela tinha uma mistura de sentimentos. Invejosa em alguns momentos, em outros, generosa. Muito apaixonada pela família. Era aquela pessoa que ninguém ama, todo mundo aceita. Quando o pai e a mãe morrem ela vai morar de favor com a irmã, ninguém tem por ela uma afeição genuína de família. Acho que isso tocou muito o público e fez com que ela não virasse só uma vilã.


Como foi o processo de construção da Íris?
Deborah Secco - O processo de criação foi um dos mais profundos da minha vida, tentar entender a maneira de pensar e os sentimentos dessa menina... Eu lembro que fiz diversos textos sobre a vida da Íris, recortes e colagens sobre como eu achava que ela era. Participei da construção do figurino, sugeri o macacão, as chiquinhas... Eu achava que ela tinha aquele universo infantil de quem cresce longe da cidade grande.


Quais as principais lembranças que guarda do período de gravação?
Deborah Secco - Foi um período maravilhoso, uma das melhores novelas que eu já fiz. Era um elenco e uma equipe muito unida. O elenco virou uma família como no título da novela. Todo mundo era muito junto, muito amigo. Somos próximos até hoje. 


Tem alguma cena que te marcou mais?
Deborah Secco - Várias cenas me marcaram. Lembro muito da primeira cena que gravei da novela, no interior do Rio Grande do Sul. Eu já começava em cima de um cavalo, e nunca tinha praticado andar a cavalo.


Relembre um pouco a trajetória e personalidade da personagem. O que mais te atraía nela?
Deborah Secco - O que mais me atraía era a dualidade da Íris, não saber o que esperar dela. Ela começa a trama no interior do Sul do Brasil com a família, até que o pai morre. Ela é louca para morar no Rio de Janeiro, e vai para a casa da irmã. Depois descobre que a Camila (Carolina Dieckmann) quer roubar o namorado da mãe, e fica louca com isso, passa a odiar a sobrinha para proteger a irmã. Foi uma trajetória muito interessante. O Maneco traz nas suas novelas essa simples complexidade das relações humanas que é incrível. Tenho eterna gratidão a ele e ao diretor Ricardo Waddington por terem me dado a oportunidade de viver uma personagem tão intensa como a Íris.

.: Diário de uma boneca de plástico: 3 de setembro de 2020

Querido diário,

O seu nome é simples e fácil: diário. Será que alguém o escreve -ou escreveu- errado?!

Bem, o que você não sabe é que em nome do desinteresse e de fazer tudo correndinho -de qualquer jeito- as pessoas escrevem os nomes dos outros de modo errado -e que se dane. Mesmo tendo em mãos o R.G. da pessoa em questão.

A minha dona é rainha nisso. Pois é... insistem em colocar um "H" inexistente no nome dela, antes do E, que, por sua vez, é um nome duplo: Mary Ellen. Fora que volta e meia, escrevem grudado o nome duplo, mas até que não a irrita tanto -mas irrita um pouco.

Contudo, já aconteceu algo similar com a vó dela: Aurora. Ela estava num postinho de saúde, aguardando ser atendida quando percebeu que a pessoa que chegou após ela, ser chamada e ela, não. A verdade é que a deixaram de lado, pois não encontravam a ficha dela. Seria preciso um novo registro, daí a demora. 

Após muita falação, uma atendente se atentou à letra de quem fez a ficha dela e... haviam enfeitado tanto a escrita do nome Aurora que alguém colocou a ficha dela no separador "O" e não no "A".

Você conhece alguma Orora?! Eu, não! kkkkkk

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

.: #ResenhandoQuiz: sabe tudo sobre "Stranger Things"? Descubra!


Por Mary Ellen Farias dos Santos

Enquanto a nova temporada de "Stranger Things" não estreia, chegou o momento de você descobrir se sabe tudo da série da Netflix. Descubra no #ResenhandoQuiz se você conhece de "Stranger Things"! Boa diversão!

.: Cláudia Missura e Karine Teles falam sobre personagens em "Hebe"


Atrizes interpretaram as amigas inseparáveis da apresentadora, Nair Bello e Lolita Rodrigues. Na imagem, Hebe (Andrea Beltrão), Nair Bello (Claudia Missura) e Lolita Rodrigues (Karine Teles). Foto: Globo/Fábio Rocha

Hebe Camargo, Lolita Rodrigues e Nair Bello, além de grandes nomes da televisão brasileira, formavam um trio inseparável. Amigas por mais de 60 anos, até a morte, primeiro de Nair, e, depois, de Hebe, elas protagonizaram histórias e momentos antológicos, alguns deles mostrados na série "Hebe". É o caso de dois dos episódios mais difíceis da vida da apresentadora, que vão ao ar no sexto episódio, nesta quinta-feira, dia 3: o falecimento de Fêgo (Flávio Migliaccio), pai de Hebe, em 1971, e a estreia do primeiro programa da loira no SBT, em 1986, quando a artista também teve que lidar com os ciúmes e inseguranças do marido, Lélio Ravagnani (Marco Ricca).

Cláudia Missura e Karine Teles, que interpretam Nair e Lolita, respectivamente, falam na entrevista abaixo sobre a importância de contar a história dessa amizade e sobre as lições que aprenderam com Hebe Camargo. "Hebe gostava de viver, e vivia com intensidade", afirma Cláudia. "Acho que o que a gente deve aprender com ela é não abaixar a cabeça para as injustiças", complementa Karine. "Hebe" vai ao ar às quintas-feiras, após "Fina Estampa". Original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, a série é criada e escrita por Carolina Kotscho, tem direção artística de Maurício Farias e direção de Maria Clara Abreu.


Como foi participar da série e ajudar a contar as histórias de Hebe com suas duas grandes amigas, Nair e Lolita?
Cláudia Missura -
 A história da amizade dessas três mulheres é muito forte. Tinha que ser contada em algum momento na série. Elas se conheceram e foram amigas uma vida toda, desenvolveram afetos muito profundos. Fiquei muito surpresa quando fui convidada a fazer o papel da Nair Bello, que tem um senso de humor maravilhoso, um riso frouxo, uma grande história como artista. Aos poucos, fui descobrindo uma tipologia que nos unia. Eram poucas cenas para trazer uma pessoa tão forte. Fui me deixando levar pela atmosfera e a energia que Nair trazia em gestos, riso e jeito de falar. E confiando muito no olhar do diretor, que não queria uma imitação, e sim essa atmosfera, a energia dela.
Karine Teles - Para mim foi uma honra muito grande. Eu sabia que era uma produção que envolveria muita gente talentosa, então fiquei muito feliz de ter sido convidada para interpretar a Lolita. A amizade entre essas três mulheres tem uma potência muito grande, e eu acho que é sempre válido a gente falar sobre a amizade entre mulheres, é uma força muito poderosa.


Vocês têm acompanhado a repercussão da série? 
Karine Teles - Eu recebo mensagens, vejo nas redes sociais as pessoas me marcando, comentando. Eu assisti à série primeiro no Globoplay e fiquei muito encantada com o resultado. Acho o Maurício (Farias) um diretor muito sensível e gostei do que ele escolheu, de observação dos personagens mais do que uma tentativa de reproduzir fielmente a realidade, já que são tantas pessoas conhecidas retratadas. E a Lolita, para mim, tem esse lugar que eu admiro muito de uma simplicidade, de um afeto e de uma paixão pelo o que ela faz que é muito bonito. Eu procurei ir por aí, pelo amor que ela tem pela amiga.


O que os fãs e os amigos mais comentam?
Cláudia Missura -
 As pessoas gostam muito. Elogiam a beleza da série, figurino, cenografia, arte, direção, cabelos. Não conheciam a história pessoal da Hebe e ficam querendo saber mais. Elogiam todas as participações dos atores, inclusive a da Nair. Que bom! É sempre bom quando o público gosta.


Vocês já conheciam a história de Hebe? 
Cláudia Missura -
 Não conhecia a história pessoal dela. Encontrei Hebe uma vez quando ela foi ver uma peça de teatro que eu fazia, “O Avarento”, com o Paulo Autran, no teatro Cultura Artística. Eu fazia uma mocinha/enamorada e ela veio me cumprimentar, fazendo elogios. Na saída do teatro, me pediu ajuda para descer uma escadaria enorme. Ria da situação. Ela me pediu a mão porque estava com medo de cair. Não parava de rir!
Karine Teles - Eu conhecia a figura pública da Hebe. Assistia ao programa dela sempre com a minha avó Maria, já falecida, uma mulher que eu amava muito e que era muito fã da Hebe. Esse foi mais um dos motivos que me emocionou por ter participado desse projeto. Acho que onde minha avó estiver, está muito feliz. A história pessoal da Hebe, foi lendo o roteiro que eu aprendi um pouco.


Se vocês pudessem escolher uma lição que todo mundo deveria aprender com Hebe, qual seria?
Cláudia Missura - 
Hebe gostava de viver, e vivia com intensidade! Era presente em tudo que fazia. Uma potência vital. É o que me parecia quando via seus programas.
Karine Teles - Lendo a trajetória da Hebe, através desse recorte que eu tive acesso, eu acho que o que a gente deve aprender com ela é não abaixar a cabeça para as injustiças. É difícil falar sobre isso porque vivemos em um país tão injusto em tantos aspectos, e essa personagem é uma mulher que o tempo inteiro teve que lidar com preconceitos e injustiças, tanto na vida dela, quanto na vida dos outros. Mas a gente não pode aceitar as injustiças. A gente tem que descobrir formas de transformá-las.


Para vocês, qual a importância de contar a história de Hebe Camargo na TV aberta?
Cláudia Missura -
 Hebe conseguiu fazer o que acreditava, e isso é inspirador. Ela não se acomodava, estava antenada com o seu tempo. Era irreverente, gostava do que fazia. Era provocadora, ia atrás de temas importantes e relevantes mesmo num momento de censura. Sempre corajosa, embora tenha feito escolhas conservadoras na política. Essa ambiguidade é interessante.
Karine Teles - Eu acho que falar do nosso povo, da nossa história, é muito importante. Esse espelho é muito importante. Assim a gente pode acompanhar muito sobre a história do país, sobre como as coisas foram mudando ao longo do tempo. As injustiças que permanecem, as que começaram a ser superadas. Acho que, para além de a gente falar sobe essa pessoa, a série ajuda a gente a pensar nosso país e a nossa sociedade. Então, ter essa série em TV aberta é muito legal, porque é uma oportunidade de a gente discutir assuntos importantes.


.: Diário de uma boneca de plástico: 2 de setembro de 2020


Querido diário,

Você não sabe o que é buscar por coisas que marcaram sua vida, mas eu vou lhe contar sobre como é. 

Hoje em dia existem sites de revenda de antiguidades e novidades, até confiáveis, logo, reencontrar itens que queremos é algo fácil -na medida do possível.

Eis que encontrei algumas bonecas especiais, fiz toda a negociação pelo celular. Embora o celular seja moderno e de tela grande, não vi um único e grande defeito. Negociei, paguei o boleto e só quando fui abrir no computador, para namorar a compra... Pá! Vi uma foto, outra do lote e... uma das bonecas não tinha uma das mãos. 

Choque?! Total, mas aí que está o "X" da questão. Negocie tudo pelo celular, mas antes de pagar... veja as fotos ampliadas no computador.

Se estou arrependida da compra? De modo algum. Só estou esperando a chegada dessa turma!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

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.: Com Nicole Kidman e Hugh Grant, série "The Undoing" estreia na HBO


Produção original da HBO é dirigida por Susanne Bier e criada e adaptada para a televisão por David E. Kelley.


Dirigida pela vencedora do Emmy® e do Globo de Ouro Susanne Bier e criada e adaptada para a televisão do vencedor do Emmy® David E. Kelley ("Big Little Lies"), a minissérie original "The Undoing" estreia em 25 de outubro, às 22h, na HBO e HBO GO. A produção de seis episódios é estrelada pela vencedora do Oscar® Nicole Kidman ao lado do indicado ao Emmy® Hugh Grant.

Baseada no romance "You Should Have Known", da escritora norte-americana Jean Hanff Korelitz, a minissérie conta a história do casal Grace e Jonathan Fraser (Nicole Kidman e Hugh Grant), que está levando a vida que sempre sonhou. Uma noite tudo desmorona em função de uma morte violenta e uma série de revelações terríveis. Abalada pelos acontecimentos e horrorizada por não ter seguido os seus próprios conselhos, Grace tem que desmontar uma vida e criar outra para seu filho (Noah Jupe) e para si mesma.

O elenco de "The Undoing" conta também com Edgar Ramirez (indicado ao Emmy® por "O Assassinato de Gianni Versace: American Crime Story" e "Carlos") como o detetive Joe Mendoza; Ismael Cruz Cordova ("Berlin Station") como Fernando Alves; Matilda de Angelis como Elena Alves; Lily Rabe ("American Horror Story") como Sylvia Steinetz; Noma Dumezweni ("Black Earth Rising") como Haley Fitzgerald; Noah Jupe ("Honey Boy" e "Um Lugar Silencioso - Parte 2") como Henry Fraser, o precoce e artístico filho de 12 anos de Grace e Jonathan; Sofie Gråbøl ("Gentleman Jack") como Catherine Stamper, e Donald Sutherland (ganhador do Emmy® por "Cidadão X") como Franklin Reinhardt, pai de Grace, que tem a tarefa de proteger sua família após as revelações turbulentas da trama.

"The Undoing" tem produção executiva de Susanne Bier, David E. Kelley, da David E. Kelley Productions, Nicole Kidman e Per Saari, da Blossom Films, Bruna Papandrea, da Made Up Stories, Stephen Garrett e Celia Costas.

 


 



.: Padre Marcelo Rossi volta aos livros com "Batismo de Fogo"

Livro que será lançado em setembro pela Editora Planeta apresenta uma reflexão sobre os momentos mais difíceis de cada um de nós.

O maior fenômeno editorial do Brasil na última década, com mais de 16 milhões de exemplares vendidos, Padre Marcelo Rossi lança em setembro "Batismo de Fogo", seu primeiro livro pela Editora Planeta. Na obra, o autor aborda as lembranças e reflexões do atentado que sofreu em julho de 2019, quando foi empurrado enquanto celebrava uma missa para mais de 100 mil jovens.

O episódio poderia ter trazido graves consequências para o padre, que tem um problema sério na coluna.“Maria me salvou”, ele lembra com emoção, assim como já havia salvado muitos anos atrás, quando sofreu um acidente de carro que o fez encarar a morte de frente, dias depois de ter sido ordenado padre.

Apoiado em memórias de episódios trágicos, o autor relata em "Batismo de Fogo" os momentos que viveu e reflete sobre a vida, sempre passando uma mensagem inspiradora de transformação e superação. No livro, ele compartilha também lembranças de tempos de garoto, quando sonhava em ser professor de educação física, aos namoros da adolescência quando, inseguro, chegou a tomar anabolizante para ficar mais forte e bonito.

Ele conta ainda detalhes de sua luta contra a depressão e faz um apelo para que todos estejam atentos aos perigos dessa doença. O livro trata de temas difíceis como o suicídio, a inveja, e o consumismo, mas também de propósito, fé e a lição que ele considera fundamental: “Ser o melhor que você pode ser para servir aos outros”.

.: "Top Chef" surpreende chefs, que terão que decidir quais receitas mostrar


Avaliação do Teste de Fogo surpreende chefs, que terão que decidir na hora quais receitas mostrar para o apresentador Felipe Bronze e jurados. Com poucos minutos para escolher ingredientes extras para preparar um prato doce e salgado, Desafio de Eliminação exige raciocínio rápido dos participantes Fotos: Antonio Chahestian/Record TV

A competição do "Top Chef" já passou da metade da temporada e, como era de se esperar, a disputa fica ainda mais acirrada. No oitavo episódio que vai ao ar nesta quarta-feira, dia 2, os oito chefs que ainda brigam pelo prêmio de R$ 300 mil são divididos em duas equipes de quatro integrantes. 

No "Teste de Fogo", cada um dos times fica responsável por quatro preparos, sendo que dois pratos terão de ser azedos e dois amargos. Detalhe: cada competidor vai fazer um único prato. E, para deixá-los ainda mais tensos, no momento da avaliação do apresentador, Felipe Bronze, e dos jurados, Ailin Aleixo e Emmanuel Bassoleil, os participantes são avisados de que apenas um prato de cada sabor será degustado.

Qual preparo será que cada um vai escolher? Será que algum chef chamará a responsabilidade para si neste momento do jogo e exigirá que a sua produção seja julgada? Lembrando que a equipe vencedora do desafio do "Teste de Fogo" e o chef que fizer o melhor prato ganham imunidade e escapam do "Desafio de Eliminação". O "Teste de Fogo", claro, vai salientar as picuinhas existentes nesta etapa do jogo, quando, qualquer vacilo, pode significar a saída da competição.

No "Desafio de Eliminação", os chefs vão ter de utilizar cinco ingredientes obrigatórios em um prato doce e outro salgado. Além disso, terão apenas cinco minutos para pegar outros cinco ingredientes extras. Ou seja, eles não terão muito tempo para pensar e escolher o que fazer para agradar ao apresentador e aos jurados.

A sexta eliminada da atração, no episódio da semana passada, foi a chef Taty Albano, cuja saída deixou todos abalados, uma vez que se tratava de uma excelente competidora. Quem detém o poder da "Faca de Ouro" desta semana é o chef César Scolari. O "Top Chef" vai ao ar às quartas-feiras, às 22h30, com direção do núcleo de realities de Rodrigo Carelli e direção-geral de Chica Barros.

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