segunda-feira, 12 de outubro de 2020

.: Espetáculo online “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio” estreia dia 18


O espetáculo teatral “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio” homenageia a pensadora russa em temporada online, a partir de 18 de outubro, com sessões aos domingos e às terças-feiras. Fotos: Daniel Castro

O monólogo “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio”, que estreia dia 18 de outubro com transmissão pelo Zoom, relembra a trajetória da escritora russa que viajou o mundo e revolucionou o pensamento moderno, influenciando personalidades como os autores James Joyce e T. S. Elliot, D. H. e os artistas Mondrian e Gauguin. Com direção de Luiz Antônio Rocha, a atriz Beth Zalcman dá vida à pensadora, em sua busca pelo conhecimento filosófico, espiritual e esotérico. Este é o primeiro texto teatral de Lucia Helena Galvão, professora de filosofia que acumula mais de 15 milhões de visualizações em suas palestras na internet.

Conhecida por confrontar as correntes ortodoxas da ciência, da filosofia e da religião, a visionária Blavatsky é vivida pela atriz Beth Zalcman, em monólogo com texto da filósofa Lucia Helena Galvão e encenação de Luiz Antônio Rocha. Helena Petrovna Blavatsky foi uma das figuras mais notáveis do mundo nas últimas décadas do século 19, tornando-se imprescindível para o pensamento moderno. O monólogo “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio”, que estreia, dia 18 de outubro, em ambiente virtual, apresenta ao público a vida e obra desta renomada pensadora russa e instiga uma profunda reflexão sobre a busca do homem pelo conhecimento filosófico, espiritual e esotérico. 

Escrita pela filósofa Lucia Helena Galvão, a montagem retoma a parceria entre a atriz Beth Zalcman e o encenador Luiz Antônio Rocha, depois do sucesso da peça “Brimas”, pelo qual a atriz foi indicada ao prêmio Shell de melhor texto. As sessões serão aos domingos, às 19h30, e às terças, às 20h30h, com venda de ingressos pelo Sympla e transmissão do espetáculo pela plataforma Zoom (www.sympla.com.br/helenablavatskyavozdosilencio). Logo após cada sessão, haverá um bate-papo com o diretor, a autora e o atriz do espetáculo sobre o legado deixado pela escritora.

Helena Blavatsky foi, antes de tudo, uma incansável buscadora de sabedoria antiga e atemporal, revolucionando o pensamento humano. Sua vasta obra influenciou cientistas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.

“Considerando que vivemos num período de caos mundial, no qual o fundamentalismo, as tecnologias e as crises políticas e climáticas do planeta invadem nossa dignidade com tanta violência, resgatar os pensamentos de Blavatsky é de extrema importância”, afirma o diretor Luiz Antônio Rocha. “Segundo Blavatsky, o universo é dirigido de dentro para fora, pois nenhum movimento ou mudança exterior do homem pode ter lugar no corpo externo se não for provocado por um impulso interno”.

“A montagem procura nos levar do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. Interpretar Helena Petrovna Blavatsky é mergulhar no improvável, no intangível. Nada mais desafiador para uma atriz realizar um texto que demanda extrema sensibilidade, concentração e imaginação e transportar a plateia para um universo de possibilidades”, define a atriz Beth Zalcman.

Este é o primeiro espetáculo teatral da filósofa e poetisa Lucia Helena Galvão. Professora voluntária de filosofia na organização Nova Acrópole do Brasil há 30 anos, possui milhares de seguidores e acumula mais de 15 milhões de visualizações em suas palestras na internet. “Desde o início da minha busca pelo conhecimento através da filosofia, me deparei com pensadores que dedicaram suas vidas a buscar, compilar e transmitir ideias que entrelaçam nossas vidas e compõe parte do que somos. Esta peça é uma forma comovida e contundente para homenagear esta mulher tão especial”, conclui.

A montagem propõe uma dramaturgia inspirada no conceito desenvolvido pelo artista Leonardo Da Vinci em suas obras, conhecido como “sfumato”. Da Vinci descreveu a técnica como: “sem linhas ou fronteiras, na forma de fumaça ou para além do plano de foco”. O ponto de partida para a direção de arte, cenário e figurinos foram baseados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet que traduz com beleza a solidão deste último instante de vida de Helena.

Sinopse do espetáculo
A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do século 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força de sua mediunidade e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio”, é um mergulho no universo que existe dentro de nós.

Programa Criança para o Bem
A equipe doará 20% da bilheteria para o programa Criança para o Bem (PCPB), que beneficia crianças e jovens do Distrito Federal e é mantido pela Nova Acrópole. Criando em 2007, o programa já atendeu mais de 3 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social da periferia do Distrito Federal.  Atualmente, atende 200 crianças na faixa etária de 4 a 16 anos em 500 oficinas artísticas e esportivas por mês, entre outras atividades. São oferecidos também, de forma gratuita e sistemática, transporte, lanche e assistências médica, psicológica e odontológica.  Na pandemia, as oficinas estão sendo realizadas por teleaulas, aulas on-line e entrega de kit de recreação e escolar. Mais informações: https://criancaparaobem.org.br.

Ficha técnica:
“Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio”
Texto original:
Lucia Helena Galvão.
Interpretação: Beth Zalcman.
Encenação: Luiz Antônio Rocha.
Cenário e figurinos: Eduardo Albini.
Iluminação: Ricardo Fujji.
Assistente de direção: Ilona Wirth.
Visagismo: Mona Magalhães.
Fotos: Daniel Castro.
Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo.
Operador técnico: Toninho Lobo.
Assessoria de Imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação).
Idealização: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha.
Realização: Espaço Cênico Produções Artísticas e Mímica em Trânsito Produções Artísticas.

Serviço:
“Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio”
Monólogo teatral inspirado na trajetória e na obra da escritora russa Helena Blavatsky.
Temporada:
de 18 de outubro a 10 de novembro. Aos domingos, às 19h30, e às terças-feiras, às 20h30.
Ingressos: a partir de R$ 30.
Onde comprar e assistir: www.sympla.com.br/helenablavatskyavozdosilencio
Classificação etária: 14 anos.





.: Os Parlapatões faz "Festival de Peças de Um Minuto" no Teatro Porto Seguro


Vinte e cinco autores de sete estados. Sete autores convidados. Quatro diretores. Doze atores. Trinta e dois textos. Tudo feito em uma hora. É o festival de peças de um minuto dos Parlapatões. Foto: 
Heitor Shewchenko

O Teatro Porto Seguro recebe os Parlapatões com a quinta edição do "Festival de Peças de Um Minuto – On Line Live Ao Vivo Tudo Isso e Muito Mais".  O projeto, com direção artística de Camila Turim e direção geral de Hugo Possolo reúne um conjunto de mini-peças dirigidas por Barbara Paz, Mauro Batista Vedia, Nelson Baskerville e Pedro Granato.

Todas as peças serão apresentadas na mesma noite, em duas sessões nos dias 17 e 18 de outubro. Os textos foram escolhidos após um concurso promovido pelos Parlapatões no qual roteiristas e dramaturgos, de todo o Brasil, inscreveram seus trabalhos pela internet. 

Após selecionar 25, em 527 inscritos, os Parlapatões convidaram a participação dos dramaturgos Aline Bei, Diones Camargo, Jo Bilac, Luh Maza, Mario Viana, Michelle Ferreira e Suzy Lins de Almeida para escreverem especialmente para esta edição do Festival, totalizando trinta e dois textos inéditos que serão encenadas por Alexandre Bamba, Angela Figueiredo, Camila Turim, Eduardo Silva, Fabek Capreri, Fernanda Cunha, Helena Cerello, Henrique Stroter, Hugo Possolo, Jackie Obrigon, Paula Cohen e Raul Barretto. 

O festival trabalha sempre com tema livre, mas uma das características do evento é trazer um retrato do seu tempo. Nesse ano, evidentemente os reflexos da pandemia ficaram latentes. “Foi muito relevador que temas como as neuroses do isolamento, as fobias e os recortes sociais foram muito absorvidos pelos dramaturgos”, conta Hugo Possolo.

A diretora Camila Turim ressalta que os desafios foram intensificados. “Além da complexidade que é ler todos os textos, fazer um recorte, distribuir entre os diretores respeitando a linguagem de cada um, temos a questão tecnológica e os protocolos de segurança, até para ensaiar”.

Para essa edição, algumas cenas serão apresentadas ao vivo direto do palco do Teatro Porto Seguro e outras gravadas previamente, por questões de segurança e para manter o distanciamento social. Os diretores têm a liberdade para criação e todos os atores para compor cenas onde podem interagir em duplas ou trios, presencialmente ou por plataformas virtuais, explorando as diversas linguagens dos textos que vão do humor, ao lirismo, do épico a performance. 

O "Festival de Peças de Um Minuto" surgiu em São Paulo, em 2008, como uma brincadeira. Um convite para uma aventura dramatúrgica e, ao mesmo tempo, um desafio entre vários autores conhecidos do público e se tornou uma marca do grupo que promove a dramaturgia contemporânea.

Textos e autores

  • "Homem da Porra" - Cristina Bresser de Campos (Curitiba - PR)
  • "Isolamento" - Ricardo Lahud (Guarujá - SP)
  • "Sobre Nós Dois" - Riibamar Ribeiro (Rio de Janeiro - RJ)
  • "Abraço Modo de Usar" - Marcelo Oriani (São Paulo - SP)
  • "Telegráficos" - Rui Trancoso de Abreu (Limeira - SP)
  • "O Achatamento da Curva Não Torna a Terra Plana" - José Ronaldo Siqueira (Mutum - MG)
  • "No Supermercado" - Camila Fernandes (Governador Valadares - MG)
  • "21 Dias de Abundância" - Ivo Müller (São Paulo - SP)
  • "Vovó É o Cacete" - André Machado De Azevedo (Rio de Janeiro - RJ)
  • "Cadê Minha Xana?" - Luluh Pavarin (São Paulo - SP)
  • "Revoada ao Entardecer" - Airton Nascimento (Cuiabá - MT)
  • "Delírios de Shakesperianos" - Felipe Ferri (Guarulhos - SP)
  • "Um Minuto em Trinta Após a Pandemia" - Paulo Rodrigues - (Florianópolis – SC)
  • "Auxílio Emergencial" - Ana Saggese e Maíra Dvorek (Brasilia - DF)
  • "Bem Triste, Amoreco" - Fernanda Rocha (São Paulo - SP)
  • "Não Diga Alô" - Higor Lemos (Monte Azul Paulista - SP)
  • "A Fronteira da Paixão" - Thiago Neves (São Paulo - SP)
  • "El Plan de Mia" - Bianca Borgianni (São Paulo - SP)
  • "Campanha" - Paulo Ribeiro Neto (São Bernardo do Campo - SP)
  • "Motivacional" - Tâmara Vasconcelos (São Paulo - SP)
  • "Três Minutos" - Paulo Ras (Paranaguá - PR)
  • "Yes, Nós Temos Cloroquina" - José Carlos de Aragão (Governador Valadares – MG)
  • "Moto Boy" - Nado Cappucci (São Paulo - SP)
  • "A Mãe de Amanda" - Le Tícia Conde (Santo André - SP)
  • "Poc, Poc, Poc" - Valdir Medori (São Paulo - SP)

Autores convidados

  • "A Filha Obediente" - Aline Bei
  • "MemoriaL" - Diones Camargo
  • "Asteróide" - Jo Bilac
  • "Linguagem Neutra" - Luh Mazza
  • "No Parquinho" - Mario Viana
  • "A Mentira Sobre as Tempestades Tropicais em Um Minuto" - Michelle Ferreira 
  • "Nem e o Bando" - Suzy Lins de Almeida

"Festival de Peças de Um Minuto - On Line Live Ao Vivo Tudo Isso e Muito Mais"
Com Parlapatões
Dias 17 e 18 de outubro – Sábados e domingo às 20h.
Ingressos: a partir de R$ 20.
Classificação: 14 anos.

TEATRO PORTO SEGURO
Vendas exclusivamente on-line no site:
http://www.tudus.com.br
Dúvidas: contato@teatroportoseguro.com.br
Atendimento pelo telefone (11) 3226-7300 de sexta a domingo das 14h às 20h.
Cliente Porto Seguro: na compra de um ingresso antecipado (até um dia antes) receberá um link extra de acesso para convidar alguém. 
Formas de pagamento: cartão de crédito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).





domingo, 11 de outubro de 2020

.: "Outros Escritos" traz textos inéditos e pouco conhecidos de Clarice Lispector


Em comemoração ao centenário de Clarice Lispector, a editora Rocco lança a edição comemorativa de "Outros Escritos", com textos inéditos e pouco conhecidos de Clarice Lispector. Organizado pelas professoras Teresa Montero (doutora em Letras pela PUC/Rio e biógrafa de Clarice Lispector) e Lícia Manzo (mestre em Literatura brasileira pela PUC/Rio, dramaturga, autora de novelas da Rede Globo e diretora de teatro e TV), o livro é o complemento indispensável à obra completa da escritora. 

Isso porque "Outros Escritos" reúne textos inéditos, dispersos ou de acesso restrito de importância capital para o entendimento da obra clariceana, como sua única peça teatral, "A Pecadora Queimada e os Anjos Harmoniosos", escrita no começo de sua carreira e testemunho do seu interesse pela dramaturgia, que a levou a traduzir peças de autores consagrados como Ibsen, Lillian Hellman, Mishima e García Lorca. 

Encontram-se em "Outros Escritos" alguns textos produzidos nos tempos de faculdade de Direito que Clarice Lispector frequentou. Um deles, debatendo questões cruciais, como o direito de punir. Também podem ser encontradas as primeiras incursões no jornalismo, como repórter da Agência Nacional, e anotações íntimas extraídas de cadernos de notas. Assim como a única incursão no terreno dos estudos literários, a tão falada (mas pouquíssimo conhecida) conferência “Literatura de Vanguarda no Brasil”, cujo sucesso da primeira apresentação na Universidade do Texas em 1963 motivou reapresentações em instituições brasileiras. 

"Literatura de Vanguarda no Brasil", presente em "Outros Escritos", demonstra inequivocamente que Clarice não era uma escritora preocupada apenas com a própria obra e encastelada em torre de marfim, e sim uma autora sintonizada com as preocupações da literatura de seu tempo e dotada de real capacidade de pensamento crítico, muito embora alegasse não se interessar por questões teóricas e históricas. 

Fecha o conjunto de "Outros Escritos" um documento incontornável: a transcrição da entrevista por ela concedida (em 20 de outubro de 1976) ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, com a participação dos amigos Affonso Romano de Sant’Anna e Marina Colasanti e do diretor do MIS, João Salgueiro. Trata-se da primeira vez em que Clarice discorreu livremente acerca de sua vida e da sua literatura. Você pode comprar o livro neste link.

.: Escritora revela amor ao teatro e ao circo em livro emocional


Daniela Rocha-Rosa, artista de teatro e circo; diretora; apresentadora e produtora lança o livro “Revelação – Teatro e Circo – Um Caso de Amor Transcendental” em versão online pela Amazon. Em sua primeira incursão pelo mundo das letras, a autora reuniu aprendizados sobre a arte no período da pandemia, e pretende levar os leitores a uma viagem íntima sobre o caminhos da arte e sua influência no dia a dia.

Com mais de 20 anos entre teatro e circo, Daniela descreve o processo vivido como uma jornada de autoconhecimento. “Muito se falou nesse período sobre redescoberta, sobre autoanálise, mas pouco falamos que antes desses processos precisamos saber quem somos e para onde estamos rumando. Sem isso não há redescoberta”, reflete a autora.

A pandemia, aliás, tem sido um período bastante produtivo para a artistas que lançou um talk-show chamado “Mulheres Circenses – Quem Sou Eu” onde semanalmente convida artistas e outras mulheres envolvidas com a arte circense para desmistificar algumas questões e mostrar o que é ser mulher em uma arte, infelizmente, pouco valorizada no Brasil. “Revelação – Teatro e Circo – Um Caso de Amor Transcendental” pode ser comprado na Amazon neste link.

Autora fala sobre o livro:
Ok reinventar-se, mas, para que isso aconteça é preciso eu me lembrar o que sou, minhas experiências vividas. E, por meio desse pensamento, me reinventei. Escrevi um livro. Sempre acreditei na arte como um lugar de cura, um caminho de permissão e amor. Ao viver essa experiência com as escritas e poder manifestar o que sinto, como um conjunto, sigo minha individualidade e a convido a dançar.  Com esse livro sigo compartilhando e honrando minha vocação de atriz.

 As técnicas vividas para a criação de um personagem, para a preparação do artista me fazem encontrar um bonito caminho com minha verdade, aprimora a consciência do humano, do amor-próprio. Trago percursos, caminhos que utilizo na minha vida artística e pessoal.

O livro possui histórias, exercícios, aspas de outras pessoas, que surgem como uma mão amiga, como uma voz de fundo que pode proporcionar uma possibilidade, ao leitor, de fazer um exercício íntimo teatral, que caminha no desejo de experimentar a experiência artística da atriz, do ator, na narrativa pessoal. É um livro que foi pensado para artistas e não- artistas.

Dei um mergulho dentro de mim e escutei quais eram os anseios de minha alma. Em alguns meses sentadas em frente ao computador, entre meditações, exercícios físicos, lives, leituras, estudos, rascunhos de escritas que pareciam pairar no ar ao meu lado. Senti um forte chamado, um mágico convite a este universo das escritas. Pensei: “E por que não? E se eu não sair viva dessa? Vou morrer com estas palavras amontoadas na garganta?”

Resolvi reagir a esta mensagem e aqui estamos. Uma parte da minha vida está aqui, parte da minha revelação erótica, unida a você e a todes que desejam experimentar esse lugar de buscar-se, mostrar-se. Não é um caminho que dá para ser compreendido em apenas uma conversa, ele precisa ser experimentado, trabalhado, desejado. É preciso viver tudo isso. Um caminho lindo e libertador que pode se abrir, se dentro de você uma voz clama por transcendência.

"Revelação" foi o nome que surgiu no momento que eu precisava decidir o nome e ele chegou. Esse nome ele diz de tudo em diversas camadas quedes as revelações mais profundas até as mais cósmicas. Um nome que para mim tornou-se um verbo.

Sobre a autora:
Daniela Rocha-Rosa é artista de teatro e circo, formada em jornalismo e artes dramáticas. Estudou especialização em Artes Cênicas e Filosofia da Educação para o Pensar. Diretora, produtora, criadora, atriz circense e facilitadora de alguns conteúdos teatrais. Trabalha na sua companhia de teatro e circo, chamada LaClass Excêntricos, junto com seu companheiro Marcelo Lujan. 

Também faz parte do coletivo do Circo Zanni e Circo Amarillo. Durante a pandemia escreveu e lançou o primeiro livro “Revelação – Teatro e Circo – Um Caso de Amor Transcendental”. Acredita que o acesso a arte deva ser expandido e democratizado como forma e possibilidade de conectar a humanidade e revelar outras dinâmicas de vida. Nascida em São Paulo, capital, em 1978, e é mãe da Maia.

Serviço:
Livro: “Revelação – Teatro e Circo – Um Caso de Amor Transcendental”
Editora: Amazon (versão Kindle)
Compra: R$ 5,56 (durante a primeira semana de lançamento)
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/2SJ3RmL

 

.: Da literatura para o teatro: "João e Maria - O Musical" estreia no Teatro D


Com direção de Fernanda Chamma uma nova versão musical para o mais famoso conto dos irmãos Grimm estreia no Teatro-D, ainda em comemoração ao mês da criança, cujas programações ou foram canceladas ou adiadas pela pandemia. Diante dos protocolos de saúde, os teatros de São Paulo permaneceram por seis meses fechados, e alguns buscaram alternativas além do online.

Depois do êxito com a primeira peça de teatro em pleno estacionamento, o diretor Darson Ribeiro em parceria inédita, abriga o Estúdio Broadway em seu recém-inaugurado Teatro-D, para a realização de "João e Maria - O Musical", que traz músicas inéditas de Fred Silveira.

A clássica trajetória dos irmãos perdidos numa floresta, que encontram uma casa repleta de doces, mas, habitada por uma bruxa, será encenada em pleno foyer (amplo lounge para eventos), inserindo no contexto cenográfico obras de arte, livros, lustres e espelhos.

A narrativa universalmente conhecida traz símbolos do medo e da coragem, dos sonhos e dos pesadelos, que prova a atualidade do conto alemão escrito em 1812, com participação de 60 (sessenta) crianças, além de atores já conhecidos do grande público, como Adriano Fanti e Ivan Parente. A direção musical é de Willian Sancar.

O musical tem indicação livre, com duração de 70 minutos, possibilitando às famílias o retorno aos teatros, num formato totalmente diferenciado: “Quando me deparei com a amplidão e beleza do foyer do Teatro-D, não parei de pensar em adequar o musical nele, adequando inclusive, aos protocolos de saúde, num local mais amplo e arejado do que numa plateia convencional”, diz Fernanda Chamma.

Ficha técnica
"João e Maria - O Musical"
Texto:
Irmãos Grimm.
Adaptação: Daniela Stirbulov.  
Direção Geral: Fernanda Chamma.
Direção: Daniela Stirbulov.
Músicas: Fred Silveira.
Direção Musical: Willian Sancar.
Coreografia: Mariana Barros e Fernanda Chamma.
Figurinos: Fernanda Chamma.
Produção: Estúdio Broadway.
Realização e imprensa: Teatro-D.

Serviço
"João e Maria - O Musical"
Estreia dia 17 de outubro, às 16h.
Temporada:
sábados e domingos, às 16h, até dia 8 de novembro.
Local: Teatro-D | Rua João Cachoeira, 899, Itaim.
Melhor entrada para veículos pela Rua Leopoldo Couto de Magalhães, altura do 366 (cancela do estacionamento Extra no Piso G-2).  
Ingressos: 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada). 
Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/66589.
Informações: 11 3079-0451 teatrod@teatrod.com.br.
Classificação: livre.
Lotação: 125 pessoas.
Café Fran’s Café Teatro | Ar-condicionado | Acessível | Estacionamento gratuito validado pelo Teatro-D |
Uso obrigatório de máscara em todos os ambientes do Teatro-D.


.: "Como Um Rio” revela encontros no Caminho de Santiago em ficção inédita


Para falar sobre o novo livro, o jornalista Luiz Carlos Ferraz estará “ao vivo” em sua página no Facebook, nesta segunda-feira, dia 12, às 16h.
 

Após oito livros-reportagem sobre suas peregrinações pelo Caminho de Santiago, o jornalista Luiz Carlos Ferraz nos brinda com sua primeira obra de ficção. E, como não poderia ser diferente, "Como Um Rio – Encontros no Caminho de Santiago" traz personagens misteriosos, ora divertidos, às vezes dramáticos, oferecendo curiosas reflexões sobre a tradicional rota de peregrinação cristã.

"Criar uma ficção inspirada no Caminho era um sonho antigo, desde minha primeira peregrinação, em 2009", afirma o jornalista peregrino, ao explicar que “Como Um Rio” sintetiza suas experiências nessas jornadas em busca de autoconhecimento e devoção ao Apóstolo de Jesus: “Admito que desconhecia essa minha veia literária, uma vez que na condição de jornalista sempre me pautei pela verdade e objetividade. Escrever uma ficção exigiu outro exercício mental, mas deveras interessante e desafiador”.

O histórico Caminho de Santiago com seus diletantes e por vezes delirantes personagens é capaz de transportar o leitor ao longo dos séculos, desde o período medieval até os dias atuais, envolvendo-o às incertezas geradas pela pandemia. “A obra é uma grata surpresa para quem aprecia uma leitura fluida, repleta de referências, e quer inspirar-se na mística da peregrinação”, acrescenta Ferraz.

A vida do peregrino é como um rio. E assim também é a vida de Manolo, um pescador da Galícia, no noroeste da Espanha, que mergulha num mar de emoções ao peregrinar o Caminho de Santiago. Uma peregrinação carregada de encontros e desencontros, inusitados e inesperados, numa constante fuga das sombras do passado e uma busca que ele próprio hesita em compreender.

“É a parábola de uma caminhada que inicia num olho d’água, como uma inspiração, para atravessar veredas inescrutáveis; que deixa à margem o imprestável e carrega apenas o necessário, com a certeza de que ao final alcançará a meta, que pode ser o impreciso mar, assim como a fraternidade do irmão, o amor ao próximo, o perdão dos pecados, enfim, a paz anunciada nas sagradas escrituras”, define o escritor.

Ferraz é autor da trilogia "Pedras do Caminho" e de outras cinco obras que relatam suas peregrinações nos vários itinerários do Caminho de Santiago – como o Francês, Português, Aragonês, Sanabrês, Primitivo e Inglês –, além da rota tangencial, Caminho Lebaniego, e a célebre peregrinação de Francisco, de Assis a Compostela.

O livro "Como Um Rio – Encontros no Caminho de Santiago" estará disponível a partir de 12 de outubro com exclusividade no portal Amazon. O autor fará um bate-papo com os leitores nesta segunda-feira, dia 12 de outubro, às 16h,  na página www.facebook.com/CebolaFerraz. Você pode comprar o livro neste link.



.: Diário de uma boneca de plástico: 11 de outubro de 2020

Querido diário,

A vó da minha dona anda doentinha. Ok. Não é nenhum bebê, fez 88 aninhos em 14 de setembro.

Com isso, a reflexão de que a vida é uma caixinha de surpresas, não parou.

O mais engraçado é que ouço direto da minha dona sobre o quanto ela agradece a vida que tem ao lado do marido, com direito a bichinhos de estimação, suculentas e, nós, as Barbies e similares.

Confesso que a concorrência das garotas Integrity Toys é desleal. Bem, ao menos tenho um copinho poderoso e IT.

Enfim, por aqui somos felizes e agradecemos a Deus por isso. Mas... não para de chegar gente nova nunca. Tem vídeo da turma no YouTube do Photonovelas.

Bem... E você, diário, já agradeceu as coisas boas hoje?

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
Redes sociais:
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sábado, 10 de outubro de 2020

.: Biblioteca Azul lança "Zen na Arte da Escrita", livro de Ray Bradbury


Nesta obra, Ray Bradbury, autor de Fahrenheit 451, divide com o leitor o conhecimento de quem escreveu mais de 30 livros. Ele afirma que há apenas um tipo de história no mundo. Sua história.

A Biblioteca Azul lança "Zen na Arte da Escrita", obra em que Ray Bradbury autor dos clássicos "Fahrenheit 451" e "As Crônicas Marcianas", divide com o leitor o conhecimento de quem escreveu mais de 30 livros. Responsável por romances, contos, roteiros de cinema e peças de teatro, Bradbury não parou de escrever nenhum dia até a sua morte, em 2012.

O processo criativo, para Ray Bradbury, exige que o escritor trabalhe o relaxamento, e o não pensamento. Assim, as ideias subconscientes podem emergir e o argumento para uma boa história surge da coleção de vivências - seja uma visita ao circo quando criança ou uma história contada pela avó sobre o primeiro baile de sua vida.

A criação literária deve ser como uma aventura, e as armas do herói que inicia sua jornada não devem ser outras senão a curiosidade, o entusiasmo e a alegria. Uma bagagem literária ampla e a certeza de que o escritor não deve trair a si mesmo em nenhum momento também o acompanham. Escrever compulsivamente, criar listas aleatórias, imaginar como seria uma conversa entre seus escritores favoritos: a literatura pode surgir de variados estímulos.

"Zen na Arte da Escrita" não é só um manual criativo, é também um caminho para que o leitor siga a trilha de um mestre e conheça a fundo como grandes obras da literatura foram criadas. Ray Bradbury completaria 100 anos em 2020 e a Globo Livros, pelo selo Biblioteca Azul, lançou neste ano, além deste livro, "Prazer em Queimar - Histórias de Fahrenheit 451" e ainda prevê o lançamento das obras: "O Homem Ilustrado", também inédito no Brasil, e edição especial de luxo de "Fahrenheit 451".

Ray Bradbury nasceu nos Estados Unidos, em 1920. Escreveu romances, contos, peças, poesia e roteiros para filmes, mas se tornou famoso com seus romances visionários.Considerado um dos mais importantes nomes da ficção científica, vendeu mais de 8 milhões de cópias de seus livros. Morreu em junho de 2012. Dele, a Biblioteca Azul também publicou "Fahrenheit 451" (romance), "As Crônicas Marcianas" (contos) e "A Cidade Inteira Dorme e Outros Contos". Você pode comprar "Zen na Arte da Escrita" pela Amazon neste link.

Ficha técnica
Título:
 
"Zen na Arte da Escrita"
Autor: Ray Bradbury | Páginas: 160 | Formato: 14x21cm
ISBN: 978-65-5830-0002-1 | Link do livro pela Amazon: 
https://amzn.to/3lvNR44




.: Luto na música: o adeus de Eddie Van Halen e o que o rock perde sem ele


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical. 

No início da semana, fomos surpreendidos pelo anúncio da morte do guitarrista Eddie Van Halen que, junto com o irmão Alex, fundou a banda Van Halen nos anos 70. Além dos discos com momentos memoráveis, Eddie deixa um legado importante como músico, levando seu estilo virtuoso nos solos ao mais alto patamar da genialidade.

Ele vinha se tratando de um câncer na garganta há dez anos. E nos últimos anos as aparições dele ficaram cada vez mais raras, indicando que poderia haver algo de errado com sua saúde. E a triste notícia foi confirmada pelo seu filho, Wolfang, que também tocava baixo na última formação da banda.

Em termos de fases, podemos separar o Van Halen  em duas etapas. Uma inicial com o vocalista David Lee Roth, no período de 1974 a 1985, e depois com Sammy Hagar de 1985 a 1996. Em ambas as fases há momentos de genialidade pura, com um hard rock poderoso inspirado basicamente pelo rock dos anos 70 e 60. Houve ainda um terceiro vocalista (Gary Cherone, que foi integrante da banda Extreme), mas só durou um álbum apenas.

Os críticos consideram os álbuns da fase inicial do Van Halen como essenciais para entender como Eddie revolucionou a forma de tocar o instrumento. Mas é fato que a fase com Sammy Hagar também produziu momentos bem interessantes e intensos.Na minha opinião, todas as fases da banda merecem ser conferidas.

É fato que a banda não produzia um trabalho de estúdio desde 2012. Em 2013, foi anunciada uma parada por causa de uma operação que Eddie faria para tratar uma diverticulite. Desde então o público viva a expectativa de uma volta da banda aos palcos, que acabou não se concretizando.

Eddie Van Halen pode ser considerado um dos últimos guitar hero do rock. Apesar de ter um estilo muito diferente de Jimi Hendrix, ele também conseguiu inspirar e influenciar várias gerações de guitarristas. Joe Satriani, por exemplo, admite a influência de Eddie em seu trabalho com a guitarra. Mas podemos incluir outros como Yngwie Malmsteen e Steve Vai, só para citar dois exemplos de músicos virtuosos. É claro que o falecimento de Eddie deixa uma lacuna enorme no cenário do rock. Mas por outro lado, seu legado permanece e continuará a inspirar as novas gerações no futuro.

"Jump"

"You Really Got Me"

"Dreams"

.: "Verlust", novo filme de Esmir Filho, com Andréa Beltrão e Marina Lima


"Verlust", novo filme de Esmir Filho, com Andréa Beltrão e Marina Lima está na 44ª Mostra Internacional de Cinema. Esse é o terceiro longa do diretor de “Os Famosos e os Duendes da Morte” e “Alguma Coisa Assim”. Foto: cena do filme Verlust - Ismael Caneppele, Marina Lima e Andréa Beltrão

Novo filme de Esmir Filho, "Verlust" é um drama sobre indivíduos que vivem em uma atmosfera sufocante. O longa-metragem acompanha a poderosa empresária musical Frederica (Andrea Beltrão) que, isolada na praia ao lado do marido fotógrafo (o ator chileno Alfredo Castro) e a filha adolescente (Fernanda Pavanelli), concentra-se nos preparativos de uma esperada festa de réveillon, e ainda tem que administrar a vida e carreira do ícone pop Lenny (Marina Lima), que está produzindo uma obra misteriosa ao lado do escritor João Wommer (Ismael Caneppele). Quando um ser das profundezas do mar surge em sua praia, a crise se instaura e Frederica terá que enfrentar seu maior medo: a perda. 

Presos a um círculo de fama e poder, atados a convenções sociais, sujeitos ao jogo de aparências e expostos aos olhos censores da sociedade, cada personagem sente dificuldade em repensar seus relacionamentos, já que são sufocados pelo domínio de signos e significados, gêneros e catalogações, que os impossibilitam de aceitar o desejo como força que move os corpos para novos encontros. 

O ano novo é símbolo do despertar. A localização é uma praia isolada, paraíso impenetrável que proporciona a ilusão de segurança para os personagens. "Verlust" é um diálogo entre cinema e literatura. Enquanto o filme narra o ponto de vista dos personagens que se projetam na criatura do mar encalhada, o livro homônimo de Ismael Canappele (lançado pela editora Iluminuras) narra em primeira pessoa o ponto de vista da criatura do mar, que deseja se desprender do seu coletivo e procurar sozinha o ambiente respirável de onde partiu há séculos.

Isolada na praia, a poderosa empresária Frederica (Andrea Beltrão) prepara a festa de réveillon que todos esperam. Em meio à crise do casamento com o fotógrafo Constantin (Alfredo Castro) que afeta diretamente a filha adolescente (Fernanda Pavanelli), ela ainda tem que administrar a vida e carreira do ícone pop Lenny (Marina Lima), que decidiu escrever uma obra misteriosa ao lado do escritor João Wommer (Ismael Caneppele). Quando uma criatura estranha surge do fundo do mar, a crise se instaura na teia de afetos e Frederica terá que enfrentar seu maior medo: a perda.

Dentro do contexto global de pandemia, "Verlust" propõe um pensamento sobre um estilo de vida que não surte mais efeito nos dias de hoje. Castelos de areia têm seu tempo contado. A posse, as proclamações, os predicados, tudo isso não define um ser humano. A ruína e o desamparo devem acontecer para que se funde um corpo novo. A criatura é tudo aquilo que desconhecemos e que se coloca à nossa frente, tornando-nos impotentes. A crise é um processo de transformação. É preciso refletir à sua maneira diante do desconhecido que nos amedronta e nos ameaça. Com um futuro incerto pela frente, resta-nos sair fora da ordem que nos individualiza, é preciso nos desamparar. O que nos desampara nos recria. Se quisermos ver a força da transformação, é necessário que nos deixemos afetar pelo assombro de uma criatura nunca antes vista, para então instaurar um novo corpo e uma nova forma de ser.

Não é à toa que a compositora Marina Lima se uniu ao projeto para interpretar Lenny. Com uma extensa carreira e ícone de uma geração, Marina superou traumas e foi capaz de se reinventar. Ela personifica Lenny e seu constante movimento de busca. O disco “Marina Lima” é um objeto importante para as personagens principais, de forma que vida e obra se misturam. Para dialogar com essa grande artista, uma outra grande artista integra o elenco. Grande força dos palcos brasileiros e presença marcantes em obras audiovisuais nacionais, Andrea Beltrão traz para Frederica toda sensibilidade e poder que a personagem exala. 

Completam o elenco, Ismael Caneppele, que interpreta outro personagem emprestado da vida real, o escritor João. Ismael, colaborou com o roteiro, escreveu o livro que narra o ponto de vista da criatura do mar e assim como o escritor na vida real, o personagem passa por uma crise na trama e descobre sua voz na voz da criatura. Junto a eles, somam-se o lendário ator chileno Alfredo Castro, como marido fotógrafo de Frederica e Fernanda Pavanelli, contrabaixista clássica, que dá vida à Tuane, filha de Frederica, e foi encontrada através de uma pesquisa de elenco pelas orquestras jovens de São Paulo.

"Verlust" foi escrito e produzido ao longo de dez anos, explica o diretor Esmir Filho. “Mais uma vez, trata-se de uma parceria minha com o escritor Ismael Caneppele (como no filme "Os Famosos e os Duendes da Morte"), em um diálogo entre dois tipos de arte que subverte os limites da adaptação. Enquanto o filme narra o ponto de vista dos personagens que se projetam na criatura encalhada, o livro de Ismael - que será lançado pela editora Iluminuras - narra em primeira pessoa o ponto de vista da criatura marinha, que deseja se desprender de seu coletivo e procurar sozinha o ambiente do qual partiu há séculos.”.

“Como roteirista e diretor, acredito que o roteiro é um ponto de partida. É imprescindível estar aberto aos possíveis caminhos que o processo venha apontar. O que mais me interessa no cinema é trabalhar com pessoas reais, atores ou não, que tragam consigo seus depoimentos pessoais para o filme, colaborando com suas vivências e criando novas camadas para a narrativa ficcional.”, completa Esmir.

Uma coprodução internacional Brasil - Uruguai, reconhecida oficialmente pela Ancine e pelo ICAU. "Verlust" é coproduzido pelas brasileiras Casa de Cinema de Porto Alegre, Saliva Shots, Canal Brasil e Globo Filmes e pela empresa Oriental Features do Uruguai. O filme conta com investimento do FSA/BRDE, Ibermedia, e apoio do Moulin d'Andé CECI – programa internacional de desenvolvimento do CNC (França). 

Sobre Esmir Filho
Apontado por críticos e profissionais da área como talentoso cineasta da nova geração, Esmir Filho viajou com seus filmes para diversos festivais nacionais e internacionais, colecionando prêmios. Seu primeiro longa- metragem "Os Famosos e os Duendes da Morte", baseado no livro que pode ser comprado neste link) é distribuído pela Warner Bros no Brasil, foi o grande vencedor do Festival do Rio 2009, além de ter sido selecionado para o Festival de Berlim e Locarno e conquistado prêmios de melhor filme, direção e crítica nos festivais de Havana, Valdívia, Granada, Guadalajara. 

O longa-metragem também estreou em circuito comercial nos cinemas da França, Japão e Portugal. É co-autor do hit da internet "Tapa na Pantera", com mais de 15 milhões de acessos no YouTube. Seu curta "Alguma Coisa Assim" ganhou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes 2006, enquanto "Saliva" foi escolhido para ser o curta-metragem representante do Brasil na corrida para o Oscar 2008. Em 2012, foi condecorado com o prêmio de cinema da Academia Brasileira de Letras. Dirigiu e produziu a peça instalação live cinema "Kollwitzstrasse 52", que ficou em cartaz no MIS - Museu de Imagem e Som. 

Em julho de 2017, lançou seu novo longa-metragem "Alguma Coisa Assim", uma co-produção Brasil-alemanha, continuação do curta homônimo premiado em Cannes. Lançou esse ano “Boca a Boca”, série original da Netflix, como showrunner e diretor. Está se preparando para lançar “Verlust”, uma coprodução Brasil- Uruguai com a Globo Filmes. 

Ficha técnica
"Verlust"
Empresas produtoras:
Casa de Cinema de Porto Alegre, Saliva Shots, Oriental Features.
Em coprodução: Canal Brasil, Globo Filmes.
Distribuição: Elo Company.
Direção: Esmir Filho.
Roteiro: Esmir Filho, Ismael Caneppele.
Produção: Nora Goulart, Diego Robino Picón.
Coordenação Saliva Shots: Thereza Menezes.
Produção executiva: Nicky Klöpsch, Santiago Lopez.
Direção de produção: Glauco Urbim, Pedro Barcia.
Diretor de fotografia: Inti Briones.
Direção de arte: Mariana Urizza.
Figurino: Dudu Bertholini, Cintia Kiste.
Maquiagem: Britney Federline.
Técnico de som: Fabian Oliver.
Editor de som: Martin Grignaschi.
Montagem: Germano Oliveira.
Elenco principal: Andréa Beltrão, Marina Lima, Alfredo Castro, Ismael Caneppele, Fernanda Pavanelli.
Duração: 110 minutos.
Ano: 2020.
Gênero: drama.
País: Brasil e Uruguai.
Classificação indicativa: a definir.




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