sexta-feira, 30 de outubro de 2020

.: Camel lança o CD gravado ao vivo em Londres em 2018


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Veteranos do rock progressivo, os músicos da banda britânica Camel lançaram o CD "Live At Royal Albert Hall", em Londres, registrado em 2018 durante a elogiada turnê "Moonmadness". E apesar da competência e talento dos integrantes, parece incrível que esse grupo ainda não seja muito conhecido por aqui, no Brasil.

A banda Camel foi formada em Guildford, Surrey, em 1971. Liderados pelo guitarrista e membro fundador, Andrew Latimer, eles produziram quatorze álbuns de estúdio originais e 14 singles, além de vários álbuns e DVDs ao vivo. Predominantemente instrumental, com a melodia em primeiro lugar, a música combina elementos do rock, pop, jazz, blues, folk, clássico e eletrônico.

Mesmo sem atingir a popularidade de massa, a banda ganhou um culto de seguidores ao longo dos anos com álbuns como "Mirage", "The Snow Goose" e "Moonmadness". Sobrevivendo ao punk rock, eles se mudaram para uma direção mais jazzística e comercial, mas entraram em um hiato de sete anos em meados dos anos 80.

Desde 1991, a banda é independente, lançando álbuns incluindo "Dust and Dreams", "Harbor of Tears e Rajaz" por intermédio de seu próprio selo. Apesar de nenhum novo lançamento em estúdio desde 2002, a banda continua em turnê. Sua música influenciou vários grupos subsequentes, incluindo Marillion e Opeth, só para citar dois exemplos. O jornalista musical Mark Blake descreveu Camel como "os grandes heróis anônimos do rock progressivo dos anos 70".

Com o lançamento do CDs duplo ao vivo,  Camel presenteia os fãs  com esse competente registro da turnê Moonmadness 2018. Há momentos de puro deleite progressivo nas faixas "Chord Change", "Spirit Of The Water" e "Mother Road", com destaque para o entrosamento perfeito da atual formação que conta com Andrew Latimer (guitarra / flauta / voz), Colin Bass (baixo / voz), Denis Clement (bateria) e Pete Jones (teclado / voz). É a Camel mostrando o que tem de melhor para os seus fiéis seguidores.

"Long Goodbyes"

"End Of The Line"




.: "O Vendedor de Sonhos": promoção de ingressos no fim de semana

Na compra de um ingresso (inteiro ou solidário), ganhe uma cortesia para acompanhante - válido para este final de semana, de 30 de outubro a 01 de novembro. Sucesso de crítica e público, o espetáculo é baseado no best-seller homônimo de Augusto Cury e já foi visto por mais de 100 mil pessoas em mais de 150 apresentações espalhadas por 80 cidades do Brasil


Peça baseada no romance mais vendido do escritor Augusto Cury, "O Vendedor de Sonhos" retoma temporada em São Paulo, no Teatro Fernando Torres, até dia  29 de novembro. As apresentações foram interrompidas em março por conta da pandemia do novo coronavírus.  

A adaptação do best-seller para o palco é de Augusto Cury, Erikah Barbin e Cristiane Natale (que também assina a direção). 

O ator Mateus Carrieri, que compõe o elenco original, está participando do reality show "A Fazenda", da TV Record. Por este motivo, o seu personagem será substituído por tempo indeterminado pelo ator Adriano Merlini. Desta forma, o elenco desta retomada será composto por Luiz Amorim, Adriano Merlini, Pitty Santana, Marcus Veríssimo, Lino Colantoni, Guilherme Carrasco, Breno Ganz e Fernanda Mariano.

A trama conta a história do personagem Júlio César (Adriano Merlini), que tenta o suicídio e é impedido de cometer o ato por intermédio de um mendigo, o Mestre (Luiz Amorim), que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e de despertar a sociedade doente. Mas a revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos.

O livro "O Vendedor de Sonhos" já foi traduzido para mais de 60 idiomas e também virou filme – e é a primeira obra de Augusto Cury receber uma adaptação para o teatro. “Ver os atores interpretando no palco os personagens que eu construí nas mais diversas situações estressantes em que eles passaram, levando o espectador a fazer uma viagem para dentro de si mesmo para encontrar o mais importante endereço que poucos encontram, o endereço em sua própria mente, é de fato um grande prazer”, conta Cury.

“Entre as diversas apresentações pelo Brasil, a peça vem atingindo em cheio os espectadores”, conta a diretora Cristiane Natale. Para ela, a correria no dia a dia acaba reprimindo a demonstração dos sentimentos, principalmente os medos. “Muitas pessoas não conseguem lidar com desafios e fracassos e acabam por viver um caos emocional”, enfatiza ela, que, entre os seus trabalhos de destaque, estão os infantis “A Bailarina Azul”, de Cecília Meireles, como autora e figurinista; e “Arca de Noé”, de Vinicius de Moraes, como produtora; atualmente, ela está em pré-produção do espetáculo “O Nome da Rosa”, de Umberto Eco, como autora e diretora; e em breve irá estrear “O Homem mais Inteligente da História”, parceria com Augusto Cury.

Para Luiz Amorim, que interpreta o Mestre, o texto tem uma função além da literatura. “É uma história muito humana, bonita, que nos traz identificação. Propõe uma reflexão, instiga pensamentos. Tudo isso me atrai bastante no texto”, diz ele, que esmiúça o seu personagem, o Vendedor de Sonhos: “Ele é riquíssimo, um homem que passou por muitas experiências, traumas na vida e desafios. Ele propõe caminhos que transformam a vida das pessoas. Você pode mudar o mundo através de sua própria mudança”.

“Sentimos a boa recepção do público quando as pessoas contam suas experiências e como a peça, de alguma forma, modificou a vida delas”, conta Amorim, que coleciona em sua carreira grandes trabalhos, como as peças “Deus lhe pague” e “Sete minutos”, com Bibi Ferreira; o musical “Di repente”, com o Grupo Luz e Ribalta; entre outros. Além de passagens pela TV, como nas novelas “Chiquititas” e “Maria do Bairro” (SBT); e no cinema, em “Corda bamba” e “Sábado”.

Como nasceu a adaptação do livro para o teatro: A ideia de transformar o livro "O Vendedor de Sonhos" para o teatro nasceu durante a realização das palestras do Dr. Augusto Cury, pela Applaus, com direção de Luciano Cardoso, com mais de 25 anos de experiência nos cenários musical e das artes. “Eu vinha percebendo que estava em franca expansão a questão de as pessoas discutirem as suas emoções, em especial um tema muito delicado, que é a prevenção ao suicídio. E sabendo da relação muito próxima de atores e plateia, o que poderia ser positivo para que tocasse as pessoas, como vem tocando pelo Brasil afora, apostamos. Para nós, é muito gratificante”.

Sinopse:  Baseado no best-seller homônimo de Augusto Cury. Na trama, o personagem Júlio César tenta o suicídio, e é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o “Mestre”, que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e de despertar a sociedade doente. A revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos.

Serviço:

O Vendedor de Sonhos

Data: 16 de outubro a 29 de novembro de 2020

Horário:  Sexta e Sábado às 21h00 | Domingo às 19h00

Classificação: 10 Anos

Duração: 70 min

Cidade: São Paulo

Localização: Teatro Fernando Torres (Rua Padre Estevão Pernet, 588, São Paulo)

INGRESSOS ONLINE PELO SITE: bileto.sympla.com.br/event/63709/d/78120/s/407048

SEXTAS E DOMINGOS:

1º LOTE:

SOLIDÁRIO: R$ 50,00

MEIA ENTRADA: R$ 40,00

INTEIRA: R$ 80,00

SÁBADOS:

1º LOTE:

SOLIDÁRIO: R$ 60,00

MEIA ENTRADA: R$ 50,00

INTEIRA: R$ 100,00

Ingresso Solidário: Traga 1kg de alimento não perecível no dia do espetáculo e garanta o seu ingresso com desconto!

Meia Entrada: Estudantes, Portadores de Necessidades Especiais e um acompanhante, Idosos (pessoas com mais de 60 anos), diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais, professores da rede pública estadual e das redes municipais de ensino. (O benefício de meia-entrada é assegurado para 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento, conforme o Decreto nº 8.537/15).

Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: Bilheteria do Teatro Fernando Torres. Endereço: Rua Padre Estevão Pernet, 588 – Tatuapé/SP

Horário de Funcionamento da Bilheteria: Terça a Sábado das 14h às 20h. Domingo das 14h às 19h. Em dias de espetáculo, até o início do espetáculo.

Os ingressos para PNE devem ser adquiridos diretamente na bilheteria.

Para sua comodidade, chegue 30 minutos antes do horário marcado em seu ingresso.

Ficha Técnica:

Gênero: Drama

Classificação: 10 anos.

Duração: 70 min.

Adaptação: Augusto Cury, Cristiane Natale e Erikah Barbin

Direção: Cristiane Natale

Elenco: Luiz Amorim, Adriano Merlini, Pitty Santana, Fernanda Mariano, Lino Colantoni, Marcus Veríssimo, Guilherme Carrasco e Breno Ganz

Direção Geral de Produção: Luciano Cardoso

Produção Executiva: Marcus Veríssimo

Comunicação: Bruna Padoan

Design Gráfico: Bruna Rauber

Gestão Tráfego Digital: AT Marketing Digital

Design de Luz: Bruno Henrique França

Técnica: Nara Zocher

Trilha Sonora: Lino Colantoni

Figurino: Valentina Oliveira

Cenário: Cristiane Natale e Applaus

Assessoria Jurídica: Ranzolin - Propriedade Intelectual

Apoio: Escola da Inteligência 

Promoção: Academia do Conhecimento

Realização: Applaus

.: "Shine: Uma chance de brilhar" mostra bastidores da indústria do K-pop

Em seu romance de estreia, a idol Jessica Jung mergulha nos bastidores da indústria bilionária do K-pop


Em fevereiro de 2020, pela primeira vez um filme não falado em língua inglesa ganhou a categoria mais importante do Oscar. A produção sul-coreana Parasita, de Bong Joon-Ho, levou não só a estatueta de melhor filme, como também outros três prêmios. Mas antes mesmo de o cinema da Coreia do Sul conquistar o mundo, a música do país já era um fenômeno. Com um repertório vibrante e coreografias milimetricamente ensaiadas, os grupos de K-pop movimentam cifras bilionárias e elevam seus membros ao status de idols, isto é, ídolos que têm as vidas acompanhadas de perto não só pela imensa legião de fãs, mas também pelas empresas responsáveis por suas carreiras.

Ex-integrante do Girls’ Generation — um dos maiores grupos femininos de K-pop —, a atriz, cantora e estilista Jessica Jung sabe bem como funciona esse universo. Em Shine: Uma chance de brilhar, romance que a Intrínseca lança no Brasil em outubro, Jessica mergulha nos bastidores da indústria musical sul-coreana e mostra os desafios que alguém que sonha em ser idol precisa enfrentar.

O livro narra a história de Rachel Kim, uma garota asiática-americana que mora na Coreia do Sul com a família e sonha em fazer parte de um girl group. Só que a rotina das trainees de K-pop é intensa e exige dedicação a um exaustivo programa de treinamento, que inclui dietas, ensaios constantes e inúmeros sacrifícios. Na DB Entertainment, empresa responsável por lançar grandes estrelas, as regras são rígidas e claras: treine muito, seja perfeita e não namore. Caso contrário, seu sonho irá por água abaixo.

As trainees estão perto de atingir a data limite para estrear e, com isso, a competição fica ainda mais acirrada. E Rachel sabe que não pode falhar. Em meio a tanta pressão e disputas, a última coisa que ela esperava era se apaixonar. E menos ainda por Jason Lee, o maior astro da DB, que está em busca de uma parceira para um dueto. Mas Rachel vai descobrir que no amor e no K-pop, vale tudo, e vai brigar para garantir seu futuro e sua chance de alcançar o estrelato.

"Shine: Uma chance de brilhar" é a estreia de Jessica Jung na literatura. A aguardada edição brasileira conta com uma sobrecapa exclusiva, com uma ilustração selecionada pela própria autora em um concurso realizado pela Intrínseca. A obra será adaptada para o cinema pela mesma produtora de Para todos os garotos que já amei, ainda sem previsão de estreia.

Jessica Jung é uma cantora, compositora, atriz e estilista americana de ascendência coreana. Nascida em São Francisco, Jessica cresceu na Coreia do Sul, onde treinou para ser cantora de K-pop por sete anos até debutar como membro do lendário grupo feminino Girls’ Generation em 2007. Em 2014, Jessica saiu em carreira solo e lançou sua linha de moda, Blanc & Eclare. Desde então, participa também de projetos no cinema e na televisão. (Foto: Coridel Entertainment)

Livro: Shine: Uma chance de brilhar

Autora: Jessica Jung

Tradução: Giu Alonso

Páginas: 368

Editora: Intrínseca


.: "Notícias Impressionantes" traz vídeo de bebês girafas para desvendar

Festa de los Muertos no Deu a Louca no Mundo / Bebês girafas em Caçadores de Fakes - Crédito: Divulgação/SBT


O "Notícias Impressionantes" do próximo domingo, 01 de novembro, exibe o quadro "Deu a Louca no Mundo", que explora o México, um país da América do Norte e repleto de belezas. O programa mostra curiosidades sobre o país, entre elas, a tradicional festa de los muertos - uma comemoração em honra aos falecidos - umas das festas mexicanas mais animadas, pois segundo eles os mortos vêm visitar seus parentes. E ainda: a luta livre mexicana, uma queima de fogos bem diferente e um passeio para visitar múmias. 

Em "Caçadores de Fakes", o "Noticias Impressionantes" desvenda um vídeo que foi visto mais de 7 milhões de vezes. Nele, uma mãe e vários bebês girafas se divertem. Será que  é verdadeiro ou falso Tem também um compilado de vídeos mostrando o medo das pessoas de tomar injeção. Tem os que choram, os que tentam fugir, os que tem crise de riso e até pessoas que ficam gagas. 

E ainda tem o TOP 10, as noticias que bombaram na internet e tiveram milhares de visualizações.

"Notícias Impressionantes" vai ao ar aos domingos, logo após "Duelo de Mães".

.: "Talentos" tem vencedor com Claudia Raia, Falabella, Marisa Orth e Possi Neto

Vencedor do concurso musical, apresentado por Jarbas Homem de Mello, ganha um troféu exclusivo e uma bolsa integral no curso de formação em teatro no Célia Helena Centro de Artes e Educação. Foto: Nadja Kouchi

Este sábado, dia 31 de outubro, promete ser de muita emoção na TV Cultura. A partir das 22h15, começa a grande final do programa Talentos, com Jarbas Homem de Mello, e a presença dos jurados Claudia Raia, Miguel Falabella, Marisa Orth e José Possi Neto, que escolherão o novo nome do teatro musical brasileiro.

Os candidatos que chegaram até a final da competição são Merícia Cassiano, Fabio Galvão, Aldozza e Fernanda Biancamano. Pela primeira vez desde o início da competição, as apresentações serão presenciais, no palco do Talentos.

Eles começam a edição cantando I Hope I Get It e One, ambas do musical A Chorus Line. E na sequência fazem performances em duplas e individualmente. A cada apresentação um candidato é eliminado, até chegar ao grande vencedor do programa, que ganhará um troféu exclusivo e curso de formação em teatro no Célia Helena Centro de Artes e Educação.

Coaching: Outra surpresa da grande final do Talentos é a participação de dois artistas norte-americanos - Marlies Yearby e Telly Leung - que dividiram suas experiências realizando sessões individuais de coaching com os finalistas.

A ação é fruto de uma parceria entre a TV Cultura, a Embaixada e os Consulados dos Estados Unidos no Brasil em prol do incentivo à arte e à cultura, principalmente, ao teatro musical.

Sobre o programa: O Talentos contou com mil inscritos, 98 foram selecionados e passaram pela avaliação dos jurados Miguel Briamonte (maestro), Sara Sarres (cantora e atriz), Diego Montez (ator), Natan Bádue, maestro e também diretor musical do Talentos, e do ator e apresentador do programa, Jarbas Homem de Mello. Eles selecionaram os 24 participantes do Talentos 2020 .

Com roteiro de Mariana Elisabetsky e direção de Marcos Rombino, a competição começou com um programa de seleção dos 24 candidatos, seis eliminatórias, uma repescagem, quatro semifinais, e a grande final.

Foi desenvolvido em formato virtual, devido à pandemia, e os jurados, no estúdio, avaliaram os candidatos por vídeo. "Eles gravaram remotamente seu número musical, porém, com toda a supervisão artística da TV Cultura, que incluiu orientações das equipes de cenário, maquiagem e até questões técnicas", explica Marcos Rombino, diretor geral do Talentos.

Trouxe também workshops feitos por Sara Sarres e Diego Montez com os candidatos a cada eliminatória, orientando sobre belting (técnica de canto utilizada no teatro musical), dança, atuação e outros temas.

E contou com um grande engajamento dos amantes do teatro musical no Instagram do programa. Eles puderam acompanhar os bastidores do Talentos, saber mais sobre os candidatos e surpresas das edições, além de conhecer mais sobre o universo do teatro musical.

.: "Seresta de Sexta" dos Trovadores Urbanos, ao vivo e grátis na internet

A “Seresta de Sexta”, dos Trovadores Urbanos, acontece todas as sextas do ano, gratuitamente para população, saiu da rua e foi para as redes. “Seresta de Sexta” são encontros semanais que reúnem famílias e amigos e, junto com os Trovadores Urbanos,  todos cantam canções clássicas e atuais da MPB, em um clima de alegria e romantismo, proporcionando momentos de total encanto.

Todas as sextas, a partir das 20 horas, todo mundo cantando e pedindo músicas para os Trovadores Urbanos, ao vivo no Facebook e no Instagram. E sempre com o objetivo maior de distribuir afeto pelo mundo, os Trovadores Urbanos proporcionam através de sua loja virtual opções variadas para que todos os românticos do mundo possam unir suas emoções e comemorar mais uma data com lindas músicas e muita emoção. Nas redes sociais do grupo: @trovadoresurbanos (Instagram), Trovadores Urbanos (Facebook).

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

.: "Cara Palavra": provocante sarau poético performático. Dê um grito!

Por Mary Ellen Farias dos Santos

Em cartaz
, virtualmente, no Teatro Porto Seguro, até 15 de novembro, o espetáculo "Cara Palavra" reúne quatro talentos femininos da dramaturgia: Débora Falabella, Bianca Comparato, Andreia Horta e Mariana Ximenes. Enquanto que as duas últimas interpretam nas próprias casas, em solo brasileiro, Bianca Comparato atua ao vivo dos Estados Unidos e Débora Falabella encena diretamente de dentro do Teatro Porto Seguro, em São Paulo. 

Tal qual um esquenta, minutos antes da apresentação, Bianca Comparato faz poesia visual em um quintal amplo com quatro cadeiras. Na sequência, pouco antes do início do espetáculo, um bate-papo com o público por chat e até a escolha do nome de um personagem é feita. Em meio a vídeos bem elaborados, em plena pandemia, o público que assiste a interpretação de poemas e prosas, logo é provocado a refletir: "Qual a importância da sua fala na complexidade do mundo?"


A apresentação com Débora Falabella começa focada no rosto da atriz, que está com a cabeça no chão, que ao se levantar e andar pelo corredor, reconhecemos que aquelas paredes são do Teatro Porto Seguro. Eis que a saudade chega carregada de emoções trazidas pelo momento pandêmico que vivemos, por conta da Covid-19 e a necessidade de manter distância social. 

Como não se arrepiar ao rever ao vivo, aquelas paredes, chão, poltronas e palco, mesmo que por meio de uma tela? Na explosão de sentimentos, a interpretação de Débora Falabella é um afago, amparado pela inserção ao vivo do trio Andreia Horta, Bianca Comparato e Mariana Ximenes declamando poesias e vídeos que transbordam lirismo, estampando, por exemplo, palavras de Hilda Hilst: "Tu não te moves sem ti".

Ao denunciar a crueza da realidade em que vivemos, vídeos intercalam a leitura de poesia e prosa que englobam escritores, de Franz Kafka a Angélica Freitas. Assim, surgem questionamentos que movem a humanidade como a inquietante dúvida sobre "Quem sou eu?" e até a provocação que condiz com a atualidade do momento, pelo fato de vivermos ilhados em nossas casas: "Somos anfíbios?". Pode-se concluir, de certa forma, que sim. Mesmo sabendo que o momento em que vivemos "não é ficção científica, é a realidade. Não é um livro de Kafka. Fahrenheit.".

Em meio a textos reflexivos-provocativos, mesmo distantes, há muita interação entre as quatro atrizes, inclusive acontece a entrega de um presente. Sabendo que "não dá mais para ser como a gente era", em ironia espetacular, as quatro comentam sobre o "Movimento machinista", que enquanto denuncia o tratamento dos homens para com as mulheres, há uma inversão de papéis que faz rir e refletir muito. Até quando o simples "querer escapar da rede de pesca hoje, de fato, é virar petisco no palito?"

Entre tantos atrativos há um videoclipe protagonizado pelo quarteto exaltando o feminino, depoimentos de outras mulheres e um bate-papo com alguma convidada -após a apresentação-, sendo que a poeta cuiabana Ryane Leão, instagram @ondejazmeucoração, esteve presente na noite de estreia.

Não há dúvida de que o espetáculo fala ao coração, provoca reflexões, é cheio de representatividade e, sem dúvida, desconcertante, por lançar diversas provocações. E é tão maravilhoso ser provocado! Enfim, "você consegue dar um grito? Você vai dar um grito!", soltar o que está preso na garganta com "Cara Palavra"!

Sinopse: Um sarau poético performático com Andreia Horta, Bianca Comparato, Débora Falabella e Mariana Ximenes. Entre poemas de autoras brasileiras contemporâneas, trechos de músicas, vídeos, cenas de ficção e textos biográficos, as atrizes falam para o público de dentro dos seus apartamentos e do Teatro Porto Seguro. Falam sobre o cotidiano, o amor, o drama, a arte, a solidão e a reinvenção em tempos de pandemia, num fluxo caleidoscópico de poesia. 

Ficha Técnica
"Cara Palavra" 
Com: 
Andreia Horta, Bianca Comparato, Débora Falabella e Mariana Ximenes
Dramaturgia e direção: Pedro Brício
Interlocução artística: Christiane Jatahy
Produção de imagem: Gianluca Misiti e Gustavo Giglio
Direção de fotografia: Azul Serra
Direção de palco: Jimmy Wong
Produção de live, vídeo e sonoplastia: Rodrigo Gava
Técnico de som e sonoplastia: Danilo Cruvinel
Trilha sonora original: Chuck Hipolitho e Thiago Guerra
Pesquisa e co-criação de vídeos: Luli (Fru) Carvalho
Direção de arte: André Cortez e Stéphanie Fretin
Colaboração em direção de arte: Luli (Fru) Carvalho
Comunicação e designGustavo Giglio
Produção: Corpo Rastreado
Criação do espetáculo: Andreia Horta, Bianca Comparato, Débora Falabella, Mariana Ximenes e Pedro Brício   
Idealização do projeto original: Andreia Horta, Bianca Comparato, Débora Falabella, Mariana Ximenes, Chuck Hipolitho, Gianluca Misiti, Gustavo Giglio e Thiago Guerra
De 24 outubro a 15 novembro – Sábados às 20h. Domingo às 20h.
Ingressos: a partir de R$20.
Classificação: 16 anos.
Duração: 60 minutos.

Teatro Porto Seguro
Vendas exclusivamente online no site:
 http://www.tudus.com.br
Dúvidas: contato@teatroportoseguro.com.br
Atendimento pelo telefone (11) 3226-7300 de sexta a domingo das 14h às 20h.
Cliente Porto Seguro: Na compra de um ingresso antecipado (até um dia antes) receberá um link extra de acesso para convidar alguém.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

.: Exposição ‘Pasteur, o Cientista’ reabre no Sesc Interlagos

De forma lúdica, mostra apresenta as descobertas de Louis Pasteur, um dos grandes nomes da ciência, cujos feitos vão da invenção da pasteurização até a criação da vacina da raiva, doença considerada incurável no século XIX. Público poderá visitar gratuitamente, mediante agendamento prévio feito na página da unidade na Internet. No Sesc, a retomada de atividades presenciais segue protocolos de órgãos de saúde pública para evitar o contágio e disseminação da Covid-19

Exposição Pasteur, o cientista. Foto: Renata Teixeira

Figura emblemática da ciência, um pesquisador obstinado e um mestre na divulgação científica, o francês Louis Pasteur (1822-1895) é agora homenageado na exposição Pasteur, o Cientista, em cartaz até 29 de novembro no Sesc Interlagos. A mostra exibe as descobertas do cientista por meio de obras organizadas em ordem cronológica e traz ao público desde a solução de um enigma químico até a vitória de Pasteur contra a raiva, doença que, no século XIX, era tida como incurável.

Organizada e concebida em 2017 pela Universcience - órgão do Ministério da Cultura da França -, a exposição tem curadoria de Éric Lapie - que assinou mostras como Leonardo Da Vinci, a Natureza da Invenção e Darwin, e faleceu antes que essa exposição estivesse pronta - e Astrid Aron e curadoria científica de Maxime Schwartz, e já foi exibida no Palais de la Découverte, em Paris. Pela primeira vez fora da França, para sua estreia no Brasil, a exposição contou com curadoria nacional de Juliana Manzoni Cavalcanti e Vanessa Pereira Mello, pesquisadoras doutoras da Fiocruz. É uma realização do Sesc São Paulo e da Universcience, com patrocínio da Sanofi Brasil e do Magazine Luiza, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, e apoio da Embaixada da França no Brasil, da Fiocruz e do Instituto Butantan.

Inaugurada no Brasil em fevereiro, a mostra teve sua visitação interrompida devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Reaberta em outubro, a exposição agora pode ser visitada gratuitamente pelo público de quarta a sexta-feira, das 10h30 às 15h, mediante agendamento prévio pelo site sescsp.org.br/interlagos. As visitas à exposição de Pasteur têm capacidade reduzida para 10 pessoas a cada 30 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante todo o período. Ao final de cada circuito, antes de receber novos visitantes, é realizada higienização do espaço, das obras e de equipamentos.

A exposição convida o público a conhecer e celebrar vida e obra de Pasteur por meio de vídeos, grafismos, animações, projeções, textos e desenhos. O visitante não apenas conhece a ciência do século XIX - época de desenvolvimento e inovações - como também revive as descobertas do icônico cientista em experiências interativas e lúdicas. Pasteur, o Cientista tem, ainda, a proposta de trazer a reflexão e discussão sobre a valorização da ciência e do ato histórico como elemento constituinte não somente da memória e da identidade, mas como a mais sólida base para o crescimento e o desenvolvimento da humanidade.

Ato a ato

Os núcleos da exposição foram estruturados em seis atos, tal qual uma peça de teatro. Os visitantes são recebidos pelos educadores do Sesc e conduzidos por um percurso lúdico e interativo que remonta a trajetória e os feitos do célebre inventor.

No Prólogo, o espectador se depara com um busto de Pasteur, escultura na qual é projetada um videomapping e que traz áudio de Marie Pasteur, que narra a trajetória do marido.

No Ato 1 - Cristais e Dissimetria, o visitante assiste às descobertas que Pasteur realizou entre os anos de 1847-1857. É o início de tudo: aos 21 anos, ele decide - e consegue - resolver um mistério da ciência. Aqui, um filme, uma experiência ótica e um jogo de classificação ajudam a entender o processo.

Indo para o Ato 2 - Fermentações, é a hora de conhecer o Pasteur dos anos 1857 e 1876, época em que trabalhou os microorganismos da fermentação. Por meio de microscópios e jogos interativos, o visitante aprende como o cientista inventou a pasteurização e resolveu impasses de indústrias como a da cerveja e do vinho. No mesmo núcleo, começam as relações com descobertas sobre contaminação por microorganismos e doenças. De 1859 a 1864, Pasteur viveu a polêmica do surgimento dos microorganismos. O cientista enfrenta outros cientistas e prova sua teoria.

No Ato 3 - Gerações espontâneas?, o visitante descobre como foi, passo a passo, esse processo por meio de uma multimídia instalada em vitrine mágica.

Nos anos seguintes, entre 1865 e 1869, o cientista trabalha em sua primeira pesquisa em patologias animais. É o Ato 4 - Doenças dos bichos-da-seda, que reúne maquetes, equipamentos de época e dioramas que ilustram o método e as descobertas de Pasteur sobre as doenças dos insetos produtores.

O auge da carreira de Pasteur acontece de 1876 a 1895, época em que se debruça sobre doenças infecciosas. Na época, galinhas e carneiros receberam vacinas em experiências bem-sucedidas. O cientista ganha fama mundial com a invenção da vacina contra a raiva. No Ato 5 - Doenças infecciosas e vacinas, o visitante percorre um cenário lúdico de fazenda e é convidado a interagir com jogos sobre as vacinas, filmes e maquetes que contam como Pasteur chegou até as vacinas contra doenças dos animais.

O ato final, Epílogo - Pasteur e o Brasil, traz à tona a relação de Pasteur com o povo brasileiro. Enquanto o célebre cientista fazia a ciência avançar na Europa, os reflexos de suas pesquisas chegavam ao Brasil. D. Pedro II era um grande admirador de Pasteur, trocou correspondência com ele e até tentou trazê-lo para o Brasil, fazendo uma generosa contribuição para a criação do Instituto Pasteur. Foram fundados institutos de pesquisa e diversos cientistas e médicos brasileiros se destacaram na área, em especial Vital Brazil e Oswaldo Cruz.

Ciência aplicada à vida prática: Pasteur não foi o primeiro nem o único a criar uma vacina, mas sua pesquisa e a aplicação da antirrábica o transformou em símbolo da imunização. Era um cientista com visão exímia: trabalhou na pesquisa ligada à indústria e às atividades econômicas importantes, aperfeiçoando métodos de cultivo e processamento de indústrias relevantes como as do vinho, da seda e de animais de corte. Resolveu problemas logísticos - não ao acaso, seu nome batiza o processo de conservação de alimentos batizado como pasteurização - e salvou atividades econômicas prejudicadas por pragas.

Nascido no interior da França em 1822, de uma família de curtidores de couro, Louis Pasteur fez avançar a Química e a Medicina no século XIX e, como um dos criadores da Microbiologia, redefiniu horizontes ao provar que existem micro-organismos e ao definir como se reproduzem, proliferam e colonizam outros organismos - e ainda como são responsáveis pelas doenças infecciosas.

Estudou germes, vírus, fungos e demais "seres infinitamente pequenos". Estabeleceu, assim, novos paradigmas para as ciências e novos procedimentos, inclusive para a Medicina, salvando incontáveis vidas ao introduzir a assepsia nos cuidados com doentes. Antes disso, era comum que os médicos sequer lavassem as mãos nos atendimentos.

Pesquisador respeitado entre seus pares - era de um extremo rigor nos métodos -, ganhou fama mundial também junto ao grande público ao descobrir a vacina contra a raiva, em 1885. No Brasil, tinha muitos seguidores e admiradores, entre os quais o imperador Pedro II e Oswaldo Cruz, que foi um dos cientistas que trabalharam na esteira de suas realizações.

Foi também um brilhante comunicador - hoje, poderia se dizer um ser midiático. Sabia chamar a atenção da comunidade científica e da população para assegurar que suas descobertas chegassem ao maior número possível de pessoas, com demonstrações públicas e grandiloquentes de suas descobertas. "Para provar ao público reunido na Sorbonne que as bactérias estavam por toda parte, mesmo no ar, ele direcionou um projetor de luz para iluminar os grãos de poeira", comenta Astrid Aron, museógrafa da exposição.

Era também um empreendedor, registrando patentes e criando empresas para explorar suas descobertas. "Seu principal objetivo não era reunir uma fortuna, mas assegurar fundos para prosseguir com as pesquisas", explica o curador científico Maxime Schwartz, ex-diretor geral do Instituto Pasteur. "Podemos até dizer que Pasteur era uma espécie de precursor das startups de hoje", conclui.

A fama conquistada pela vitória contra a raiva, com a vacina pioneira em 1885, permitiu que levantasse fundos internacionais para fundar, três anos depois, o Instituto Pasteur que, com braços pelo mundo, iria disseminar a imunização.

Orientações de segurança para visitantes: O Sesc São Paulo retoma, de maneira gradual e somente por agendamento prévio online, a visitação gratuita e presencial a exposições em suas unidades na capital, na Grande São Paulo, no interior e no litoral. Para tanto, foram estabelecidos protocolos de atendimento em acordo com as recomendações de segurança do governo estadual e da prefeitura municipal.

Para diminuição do risco de contágio e propagação do novo coronavírus, conforme as orientações do poder público, foram estabelecidos rígidos processos de higienização dos ambientes e adotados suportes com álcool em gel nas entradas e saídas dos espaços. A capacidade de atendimento das exposições foi reduzida para até 5 pessoas para cada 100 m², com uma distância mínima de 2 metros entre os visitantes e sinalizações com orientações de segurança foram distribuídas pelo local.

A entrada na exposição será permitida apenas após confirmação do agendamento feito no portal do Sesc São Paulo. A utilização de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a visita, assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade serão obrigatórias. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento. Seguindo os protocolos das autoridades sanitárias, os fraldários das unidades seguem fechados nesse momento e, portanto, indisponíveis aos visitantes.

Serviço:

Pasteur, o Cientista

Local: Sesc Interlagos

Curadoria: Éric Lapie, Astrid Aron e Maxime Schwartz (este último, assina a curadoria científica)

Período expositivo: até 29 de novembro

Funcionamento: quarta a sexta-feira, das 10h30 às 15h

Tempo de visitação: permitida 10 pessoas a cada 30 minutos

Agendamento de visitas: http://www.sescsp.org.br/interlagos

Classificação indicativa: livre

Grátis

Sesc Interlagos - Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Parque Colonial, São Paulo/SP. Estacionamento: R﹩ 12 para credenciados e R﹩ 24 para não credenciados. Para mais informações, acesse o portal: sescsp.org.br/interlagos


.: "ExReality" no Teatro Porto Seguro com transmissão on-line

Nova obra da ExCompanhia de Teatro propõe uma experiência em um formato único, que integra realidade e ficção e conta com a participação ativa do público na internet. Três artistas disputam um prêmio, com seus celulares expostos 24h por dia, durante 9 dias.


É teatro, mas é diferente. É um reality show, mas é diferente. É um jogo, mas é diferente. É no celular, mas é diferente. E você? Vai querer ser igual a todo mundo? Partindo dessa premissa a ExCompanhia de Teatro apresenta a experiência cênica inédita "ExReality" no Teatro Porto Seguro com transmissão on-line. Em formato único criado pelos artistas Gustavo Vaz, Bernardo Galegale e Gabriel Spinosa, trata-se de um experimento artístico-social onde tudo pode acontecer. São duas sessões, dia 6 de novembro e dia 27 de novembro, cada uma dura nove dias, tempo total da experiência. Todos os dias, às 21h30 haverá um resumo com a participação de um apresentador.

Três integrantes do grupo - Bárbara Salomé, Johnnas Oliva e Thiago Andreuccetti - irão transmitir ao vivo, ininterruptamente, as telas de seus smartphones e o que for capturado por suas câmeras e microfones, durante 9 dias consecutivos. Eles participarão de um reality-show que busca encontrar o sentido da vida e terão sua vida online exposta, participando de desafios e concorrendo a um prêmio no final.

O público terá a oportunidade de participar efetivamente dessa narrativa, interagindo com os três artistas, tornando-se, assim, também personagens da experiência. Ao adquirir seu ingresso pela internet, o público terá acesso a uma plataforma exclusiva que apresentará em tempo real e ao vivo a tela dos celulares dos três participantes do ExReality, onde poderão ver todos os registros, comandos, ligações, mensagens trocadas, pesquisas na internet, navegações em aplicativos, entre outros inúmeros hábitos da utilização de celular. Ainda, através de enquetes exclusivas na plataforma, o público definirá rumos importantes da trama, escolhendo inclusive algumas ações futuras a serem executadas pelos artistas. Por fim, o público, em alguns momentos, poderá até mesmo receber ou enviar objetos para os atores participantes da experiência e, quem sabe, encontrá-los ao vivo.

Ao longo dos 9 dias, o programa ExReality será comandado por um apresentador – Daniel Warren - que trará diariamente e também ao vivo, sempre às 21h30, um resumo com os principais eventos da experiência, além de ser o regente do jogo rumo ao programa final que irá definir o grande vencedor.

O desenrolar dessa forma inusitada de reality abre espaço para o imprevisível: afinal, que novos mundos surgirão a partir de relações estritamente virtuais? É possível construir sentidos dentro do isolamento que as telas nos impõe? O que descobriríamos se tudo o que fazemos em nossos smartphones - o lugar onde hoje existimos e nos relacionamos continuamente - fosse exposto 24 horas por dia na internet? Estaria no conteúdo produzido nestes aparelhos a chave para vislumbrarmos o que nos tornamos, para onde vamos e o que seremos num futuro próximo?

Resumo: Três participantes estão dentro de uma espécie de reality show on-line em busca do sentido da vida e de um prêmio, onde tudo o que se passa na tela dos seus celulares será exposto 24 horas, durante 9 dias seguidos. O público pode acompanhar, participar e até mesmo definir os rumos da experiência através da interação com a plataforma criada para o projeto e do contato direto com os participantes e o apresentador do programa.

A ExCompanhia de Teatro:  Experiência é a palavra que norteia a pesquisa do grupo. A partir de projetos imersivos, que possibilitam vivências únicas para cada pessoa, a ExCompanhia de Teatro busca em suas obras criar espaços de encontro - tanto virtuais quanto presenciais - utilizando a mistura de linguagens ao olhar para nosso "espírito da época" na construção de formatos singulares e inovadores. Em nosso primeiro projeto EU - Negociando Sentidos (2012/2013 - São Paulo/ BRA e Munique/ALE) cerca de 20 pessoas vivenciaram uma experiência cênica transmídia com 1 mês de duração, onde o público construía uma relação íntima com personagens ficcionais em encontros virtuais nas redes sociais e na internet, e em encontros presenciais, individuais e coletivos, numa casa e no espaço público da cidade. A obra discutia os limites entre realidade e ficção, e questionava as identidades que criamos para existir no mundo contemporâneo ao apresentar os conflitos entre Léo e Sofia, um performer em crise existencial e sua namorada que escondia um passado terrível.

Frequência Ausente 19Hz (2015 - dias atuais) foi apresentado em diversas cidades e em importantes festivais do país, como na Mostra Oficial do Festival de Curitiba 2018, e também no exterior, como no Festival Imaginarius (2016) em Portugal e no FIAT (2017) de Montenegro, onde venceu o Special Award por sua dramaturgia inovadora. A experiência individual, criada e adaptada especialmente para cada cidade, leva autonomamente o público pelas ruas, munidos com seus smartphones e acompanhados por um personagem invisível em áudio 3D, tecnologia que cria a sensação de presença física do que é escutado por fones de ouvido. O ator, que misteriosamente se desmaterializou diante da plateia vazia na estreia do seu monólogo, leva a todos para uma jornada existencial única a partir de uma dramaturgia site-specific que mescla fatos ficcionais com a memória histórica e real do espaço ao redor. O projeto, confirmando seu caráter altamente adaptável, foi realizado dentro do prédio do SESC Avenida Paulista em 2019 e rebatizado de frequencia_ausente.doc. Inspirado na trama e formato originais, o público, também individualmente e autonomamente, seguia os traços de um ator desaparecido a partir de um exposição interativa e imersiva, que se transformava numa experiência cênica quando o personagem, mais uma vez, "ressurgia" invisível em áudio 3D.

Em 2017 foi lançado O Enigma Voynich, série em aplicativo de smartphone, totalmente produzida em áudio 3D e grafite digital, onde o público se tornava o historiador José, o personagem central de um thriller de suspense que girava em torno do misterioso manuscrito Voynich, um livro real e indecifrável. O público acompanhava, a partir do ponto de vista da personagem, sua busca obsessiva pela tradução do manuscrito ao mesmo tempo que tentava frear uma crescente perda de memória. O projeto discutia nossa constante transferência de dados e lembranças para plataforma virtuais e a existência das bibliotecas no contemporâneo como símbolos de preservação da memória humana. Três bibliotecas públicas na cidade de São Paulo eram visitadas pelo público autonomamente para o desbloqueio de algumas cenas da trama. O aplicativo ainda está disponível para download.

Por fim, em 2020, Gustavo Vaz e Débora Falabella, a partir da pesquisa e em parceria com a ExCompanhia criaram Se Eu Estivesse Aí, uma websérie imersiva em um formato incomum, onde o público experimenta, em primeira pessoa, episódios com cerca de 6 minutos gravados com áudio 3D. A trama traz um casal recém-separado e isolado pela pandemia global do COVID-19 que tenta resolver o fim de seu relacionamento por meio de mensagens de áudio no WhatsApp. A imaginação dos personagens transforma cada mensagem em um encontro impossível com o outro que não existe. O projeto foi lançado na plataforma Gshow, da rede Globo, e em nossos perfis do Instagram e, somadas as duas plataformas, o projeto já alcança mais de 300 mil visualizações.


Ficha técnica

Criação, dramaturgia e direção geral: Gustavo Vaz, Bernardo Galegale e Gabriel Spinosa. Artistas participantes: Bárbara Salomé, Johnnas Oliva e Thiago Andreuccetti. Apresentador: Daniel Warren. Agradecimentos especiais: Ivy Donato, José Sampaio, Juliana Pina. Videoarte e Plataforma ao vivo: Flávio Barollo. Arte gráfica e fotos: Patrícia Cividanes. Consultoria streaming: Cassio Zerbinato. Desenvolvimento de plataforma: BNP Soluções em TI. Mídias sociais: Thompson Loiola/ 99 Comunicação. Technical Advisor: Gustavo Perri Galegale. Assistente de direção: Fernanda Gama e Felipe Aidar. Produção:  Ludmila Picosque e Graciane Diniz. Direção de produção: Gabi Gonçalves. Realização: ExCompanhia de Teatro. Patrocínio: Teatro Porto Seguro.


EXREALITY

Com a ExCompanhia de Teatro

Criação, direção e dramaturgia: Gustavo Vaz, Bernardo Galegale e Gabriel Spinosa.

Elenco: Bárbara Salomé, Johnnas Oliva e Thiago Andreuccetti.

Apresentador: Daniel Warren.

Participação especial: Ivy Donato, José Sampaio, Juliana Pina.

Primeira apresentação - de 6 de novembro às 21h30 a 14 de novembro de 2020.

Segunda apresentação - de 27 de novembro às 21h30 a 5 de dezembro de 2020.

Entradas diárias ao vivo às 21h30.

Local: Plataforma online exclusiva – exreality.com.br

Ingressos: A partir de R$20.

Classificação: 16 anos.


TEATRO PORTO SEGURO

Vendas exclusivamente on-line no site: exreality.com.br

Dúvidas: contato@teatroportoseguro.com.br

Atendimento pelo telefone (11) 3226.7300 de sexta a domingo das 17h às 20h.

Cliente Porto Seguro: Na compra de um ingresso antecipado (até um dia antes) receberá um link extra de acesso para convidar alguém. 

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

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.: Rainha e Rei: Toquinho lança clipe com participação de Camilla Faustino

Prestes a lançar seu aguardado álbum “A Arte de Viver”, Toquinho revela um pouco mais do novo trabalho no videoclipe de “Rainha e Rei” (Toquinho/Paulo César Pinheiro). Dirigido por Pedro Hansen o clipe traz imagens de estúdio da gravação com a cantora Camilla Faustino, que empresta sua maravilhos voz à essa delicada modinha e certamente um dos destaques do disco.

“Camilla Faustino é uma das maiores cantoras do Brasil e já participava das primeiras versões dessa música, foi muito natural ela estar comigo nessa faixa, que ela mesma escolheu” – disse Toquinho.  “Pra mim é uma enorme felicidade e um lisonjeiro participar de um disco com essa envergadura e com um artista ainda maior! Na minha opinião, esse disco rejuvenesce Toquinho e vai mostrar ao público uma versatilidade ainda maior dele” – comentou ela.

“A Arte de Viver” será lançado dpela gravadora Deck dia 6 de novembro em todos os aplicativos de música e também em CD.

Assista:



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