segunda-feira, 2 de novembro de 2020

.: Livro "Você Tem a Vida Inteira" ganha nova edição com conteúdo exclusivo


Publicado por uma das maiores editoras dos Estados Unidos, a obra de Lucas Rocha é mais um sucesso da Editora Galera Record que consolida um trabalho pioneiro de dar voz à diversidade.

Publicado recentemente em inglês pela Scholastic Press, nos Estados Unidos com o título “Where We go from Here”, a nova edição de Você tem a vida inteira ganha um novo design de capa, igual ao da editora estrangeira, prefácio e uma entrevista exclusiva de Lucas Rocha para o blog da Editora Record. Nela, o autor fala sobre representatividade, o processo de desenvolvimento dos personagens, suas pesquisas para a escrita, além de suas maiores inspirações literárias. A obra, lançada originalmente pela Galera Record, pioneira na publicação de livros gays para o público jovem, foi indicada por Jonathan Van Ness, da série "Queer Eye", da Netflix.

A trama de "Você Tem a Vida Inteira" começa com Ian, que recebe o resultado positivo do teste de HIV. No centro de tratamento onde fez o exame ele conhece Victor, cujo resultado foi negativo. Victor ainda está irado com Henrique, o rapaz com quem está saindo, por ele ter contado que era soropositivo apenas depois que eles transaram – embora tenha se precavido e usado camisinha. Já Henrique está gostando de verdade de Victor e, por isso, tomou a decisão de se abrir sobre o HIV. Suas experiências anteriores no assunto não foram muito boas, e ele ainda reluta em acreditar que possa amar alguém de novo.

Por meio destes três personagens, Lucas Rocha narra os medos, as esperanças e o preconceito sofrido por quem vive com HIV. Tudo isso numa prosa delicada e embalada também por humor, referências pop e personagens secundários cativantes – de diversos gêneros, cores e sexualidades. “Ainda temos inúmeras vozes em silêncio na comunidade onde estou inserido – da sigla LGBTQIA+, a maior parte das narrativas que vejo são G, e vou ficar muito feliz quando todas as outras letras também tiverem seu espaço de destaque, principalmente na literatura jovem brasileira”, defende o autor.

Dentre os temas abordados em Você tem a vida inteira, Lucas Rocha também destaca a importância do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) no tratamento contra o HIV. Para Rafaella Machado, editora-executiva da Galera Record e responsável por apresentar o livro à editora estrangeira, esse foi um dos pontos que impressionou os funcionários da Scholastic. Porém, apesar do Brasil ser um exemplo mundial, o assunto ainda é tabu. “Há 20 anos, muitos livros e filmes para jovens falavam sobre o perigo do HIV. Agora que o vírus está sob controle, e o Brasil é referência no tratamento, existe uma carência de livros que falem sobre a verdadeira epidemia que circunda os soropositivos, que é o preconceito e a intolerância. O livro do Lucas mostra que o principal desafio do soropositivo hoje não é mais a doença e sim o estigma pessoal.”, explica a editora.

"Você Tem a Vida Inteira" (Ed. Galera Record) é sensível e honesto sobre um assunto cercado de preconceitos. Mais do que informar sobre o HIV, a obra de Lucas Rocha revela a importância da amizade, família e, sobretudo, amor e compreensão.  Repaginado, de cara nova e com conteúdos exclusivos, o livro que conquistou as prateleiras internacionais chega agora com a sua segunda edição.

“ — Quando minha mãe era viva, ela sempre dizia que não tem má notícia que consiga sobreviver a um tabuleiro de lasanha. Isso foi quando eu disse que era gay e nós dois sabíamos que meu pai não ia gostar da novidade, e o câncer já estava quase a levando embora. A gente sabia que não seria fácil, então foi o que ela fez para mim. E é exatamente isso que quero dizer para você: não vai ser fácil, mas nós sempre teremos lasanha. ”

Sobre o autor
Lucas Rocha é um bibliotecário com mestrado em Ciência da Informação, formado pela Universidade Federal Fluminense. Alguns de seus contos foram publicados em coletâneas impressas e digitais, com destaque para os projetos O Outro Lado da Cidade e Todas as Cores do Natal. Você tem a vida inteira, um livro LGBTQ+ que mostra a importância das amizades quando tudo parece não fazer sentido, é o seu primeiro romance.

.: Como ensinar matemática nas escolas sem gerar rejeição à matéria


Luiz Roberto Dante no livro
"Didática da Resolução de Problemas de Matemática" afirma que um problema matemático, para ser desafiador para os alunos, deve conter algumas características. Problemas matemáticos devem ser interessantes, condizer com a realidade e fazer parte do dia a dia dos alunos. Também não devem consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações aritméticas e, além disso, para não ser abandonado pela metade, devem ter um nível adequado de dificuldade.

George Polya complementa a posição de Dante e, na obra "A Arte de Resolver Problemas", acrescenta quatro etapas que podem incentivar a participação dos estudantes na resolução de problemas. A primeira delas é que os estudantes devem compreender o que se pede no enunciado. A segunda é elaborar um plano para resolver o problema. Quais estratégias o aluno tentará desenvolver? É possível relacionar a questão com outras anteriores para ajudar a resolução de um problema sugerido mais recentemente? Pode-se resolver o problema por partes?

Em terceiro lugar, estudantes podem executar um plano para resolver um problema matemático passo a passo e efetuar cálculos indicados nessa estratégia. E, por último, eles podem checar se a solução encontrada está correta e se é possível, ou não, resolver de outra maneira. Essas estratégias adotadas podem ajudar na resolução de problemas semelhantes? Quanto mais desafiadora - respeitando, claro, a fase em que o aluno está - mais instigante será para os alunos encontrarem os resultados que foram solicitados. Matemática é, antes de tudo, algo cujo potencial lúdico pode e deve ser aproveitado. Contextualizada com a realidade do dia a dia, torna-se muito mais atraente.

domingo, 1 de novembro de 2020

.: Entrevista: Isis Valverde fala sobre a Ritinha de "A Força do Querer"


Ritinha: impulsiva, livre e apaixonada pelas águas Isis Valverde comenta seu papel na novela. Foto: Globo / Estevam Avellar

Ritinha (Isis Valverde) é uma mulher que não tem medo de colocar o que sente para fora. Tem orgulho de suas origens e carrega consigo tudo que aprendeu e viveu em Parazinho. Além disso, ela acredita ser filha do boto e sempre atende o chamado da mãe d’água: dentro da água é onde ela se sente mais confortável. Não à toa se realizou ao nadar como sereia em um aquário e não desgruda mais de sua cauda.  "A Força do Querer" é uma novela de Gloria Perez, com direção artística de Rogério Gomes, direção geral de Pedro Vasconcelos e direção de Davi Lacerda, Luciana Oliveira, Claudio Boeckel, Roberta Richard e Fábio Strazzer. Nesta entrevista, Isis Valverde, intérprete de Ritinha, fala sobre o sucesso da personagem e da novela.


Qual foi a importância de "A Força do Querer" em sua carreira?
Isis Valverde -
Ritinha foi minha primeira protagonista das nove e era uma personagem muito desafiadora. Primeiro pelo jeito livre dela: Rita era uma mulher que seguia seus impulsos e lidava com as consequências deles depois. É uma entrega muito grande ao presente, ao momento. E segundo que ela era uma sereia! Eu interpretei uma sereia com cauda e tudo que tinha direito (risos).
 

O que sentiu quando soube que a novela seria exibida novamente?
Isis Valverde - 
Eu fiquei muito feliz com essa novidade, com a chance de matar um pouco de saudade dessa história. Muitos dos temas que Gloria Perez trouxe à tona continuam atuais e são muito pertinentes de serem discutidos.
 

Como você descreveria a Ritinha?
Isis Valverde - 
Ela acredita que é uma sereia e filha de um boto. E, sendo uma sereia, a forma de ela amar e se apaixonar é diferente da nossa. Não dá para enquadrá-la como mocinha, nem como vilã. Ela é uma força da natureza. A Ritinha cria suas próprias leis, é totalmente impulsiva e livre.
 

Pode contar alguma curiosidade das gravações que você lembre com carinho?
Isis Valverde - 
Nadar com os botos foi uma experiência inesquecível! É muito impressionante. Eles são muito dóceis, amorosos, reconhecem a gente. As cenas da Ritinha como sereia foram todas muito especiais, colocar a cauda, aprender a me movimentar com ela. As sereias fazem parte do nosso imaginário. Colocar aquele figurino me transportava para outro lugar!


A sua personagem exigiu grande preparação, já que ela fazia performances como sereia. Pode contar um pouco como foi realizada essa preparação? 
Isis Valverde - 
Foi um processo intenso de preparação. A cauda que eu usava era muito pesada e dentro d’água ficava mais ainda. Fiz aulas de apneia e consegui evoluir e ficar até dois minutos em apneia em movimento, mas comecei com 12 segundos. E em estática consegui ficar quatro minutos. Foi uma dedicação grande, achei no início que não conseguiria. Eram duas horas de treino por dia durante três meses. Ainda aprendi a dançar carimbó.


Conta um pouco como foi gravar cenas na Região Norte. E como você se preparou para viver uma jovem paraense?
Isis Valverde - 
Foi mágico! Eu me emocionei quando dancei carimbó pela primeira vez. Como tivemos a oportunidade de visitar algumas cidades da região norte, andei muito para conhecer mais da cultura da região. Eu me apaixonei pela culinária local, fiquei louca para provar tudo. 

 
Por que você acha que a novela fez tanto sucesso quando foi exibida?
Isis Valverde -
Eram histórias muito fortes, personagens muito bem construídos. Isso cativa o público, que acompanha, torce, reflete. "A Força do Querer" foi uma história que trouxe mulheres em personagens muito potentes, as mulheres eram a força que movimentava a trama, tanto elas individualmente quanto as relações entre elas. Foi bom ver além da questão da rivalidade feminina, mostrar uma história em que elas são amigas, mesmo que tão diferentes. Acredito que isso também instigou o público.

.: Grátis: espetáculo "A Menina que Veio do Rio" tem apresentações online


Depois de seis meses de processo para desenvolvimento da estreia e circulação do espetáculo "A Menina que Veio do Rio", de Júlia Fovitzky em apresentações presenciais, o projeto ganhou um novo formato, agora multiplataforma. As apresentações acontecem pela página do Facebook da peça e da Complementar Produções nos dias 3 de novembro e 1º de dezembro. Todas as apresentações são gratuitas. 

Com direção Paula Flecha Dourada Klein, o elenco é formado por Jean Marcelino, Safira Santos, Leandro Leo e Joy Catharina. O cenário e acessórios, assinados por Gabriel Roemer, são feitos de material reciclado ou de reuso, fortalecendo a essência original do projeto, de preservação do meio ambiente. O figurino é assinado pela artista e costureira Dani Tereza, proprietária da marca Camisaria Tereza, que tem como compromisso a mistura de tecidos para compor peças da coleção, reforçando a ideia de reutilização e ressignificação para as roupas.

Sinopse
Fred, uma criança paulistana, cria uma forte amizade com Maia, uma garota que morava dentro de um rio. Ao descobrir que Maia está sem lar e separada de sua família após o soterramento do rio onde morava, Fred e sua mãe se unem à menina para buscar uma maneira de salvá-la antes que a secura do mundo terrestre a adoeça de vez.

Sobre a diretora
Paula Klein Flecha Dourada é mestre em Pedagogia do Teatro pela USP - Universidade de São Paulo e graduada em Artes Cênicas pela mesma instituição. Atualmente cursa o doutorado em Comunicação e Semiótica na PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Seus últimos espetáculos como atriz com o Teatro da Vertigem foram "O Filho", "Patronato 999 Metros" e "Bom Retiro 958 Metros". 

É integrante do núcleo artístico da Cia. São Jorge de Variedades com a qual realizou os espetáculos "Fausto", "Barafonda", "Quem Não Sabe Mais Quem É o Que É ou Onde Está Precisa Se Mexer", "O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado", "Bastianas" e "Biedermann e os Incendiários" entre outros. 

Dirigiu os espetáculos premiados "O que Não Cabe em Mim Cabe na Rua" e "A Vida é Sonho", comemoração dos dez anos da Cia. Teatral Boccaccione e "As Relações Naturais" do autor gaúcho Qorpo Santo com a Santa Cia. Atualmente dirige a Trupe Liud’s com os espetáculos circenses "Mjiba a Boneca Guerreira", agora dirige o espetáculo  “A Menina Que Veio do Rio” e suas variações.

Ficha técnica: 
Texto: Júlia Fovitzky
Direção: Paula Klein Flecha Dourada
Elenco: Jean Marcelino, Safira Santos, Leandro Leo e Joy Catharina
Cenografia: Gabriel Roemer
Figurinos: Dani Tereza
Direção de produção: César Ramos e Gustavo Sanna
Produção: Complementar Produções Artísticas
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Serviço:
“A Menina Que Veio do Rio”, de Júlia Fovitzky
Dia 3 de novembro, às 15h. Dia 1º de dezembro, às 15h. 40 minutos. Livre. 
Grátis.

.: Primeiro reality show de jogos de tabuleiro estreia em novembro


A febre dos jogos de tabuleiro, ocasionada pela necessidade de entretenimento durante o isolamento social, alcançou um novo patamar: será lançado em novembro o primeiro reality da categoria, o "The Great Board". Encabeçado pelo youtuber Renato Wamberto, dono do canal Nerd Show, o programa vai ao ar no dia 5 de novembro, às 17h30, com o apoio da marca de snacks de amendoim Crokíssimo, voltada para os universos geek e gamer

Em sete episódios, transmitidos semanalmente pelo YouTube e sempre no mesmo horário, o público acompanhará os jogadores se enfrentando pessoalmente em competições acirradas. Além de entregar emoção, a iniciativa deve ajudar a popularizar games de nicho, como Tikal, Barony e a Ilha do Tesouro. 

Segundo Igor Schmidt, executivo da Brasilera Digital e responsável pelo agenciamento de Wamberto, os produtos escolhidos para cada episódio são similares aos jogos de RPG, por demandarem estratégia e raciocínio lógico, e podem levar até 3h para terminar. A iniciativa já estava modelada antes de a pandemia exigir mudanças no formato previsto. A princípio, teria plateia e personalidades convidadas. No entanto, a quarentena trouxe como vantagem o aumento da popularidade desse tipo de entretenimento. 

Schmidt comenta que “os jogos de tabuleiro tiveram um acréscimo importante nas vendas no segundo trimestre do ano; o crescimento chegou a 300%”.  Para ele, esse aumento de popularidade da categoria tende a ser refletida também no interesse das pessoas pelo programa, que pode ganhar uma nova edição se atender às expectativas de audiência e ao engajamento esperados pelos criadores. Com mais de 1 milhão de inscritos, o canal Nerd Show, onde será veiculado o reality, chega a registrar 600 mil visualizações por vídeo, em média. 

De acordo com Tiago Garcia Leal, gerente corporativo de marketing e inovação da Santa Helena Alimentos, a fabricante do Crokíssimo, o volume de espectadores reflete o tamanho do universo gamer brasileiro. “Corresponde a uma fatia muito importante do mercado nacional. O reality show vem suprir uma lacuna deixada pela ausência de eventos importantes do setor, cancelados em decorrência da pandemia de coronavírus. Para nós, faz todo sentido participar, uma vez que trabalhamos para firmar, cada vez mais, a nossa marca como a oficial desse público”. 

Serviço:
"The Great Board"
Estreia:
5 de novembro, às 17h30.
Dias de transmissões: todas as quintas-feiras, durante sete semanas.
Canal: https://www.youtube.com/channel/UCn_brbCS3S2NJP5NueYAvyg
Apresentador: Renato Wamberto.



.: "Bolsonaro tem as mãos sujas de sangue", diz Marco Antonio Villa no #Provoca


Na edição desta terça-feira, dia 3, o historiador, escritor e comentarista político fala sobre Brasil, polarização e o governo atual. Foto: Nathalie Bohm

O #Provoca desta terça-feira, dia 3, recebe Marco Antonio Villa. Na edição, o historiador, escritor e comentarista fala sobre a cultura política do Brasil, Eleições 2020, governo de Jair Bolsonaro, polarização, pandemia, racismo e outros assuntos. A entrevista, que faz parte do mês especial sobre as eleições, vai ao ar a partir das 22h15, na TV Cultura e no YouTube .

Sobre o presidente, Villa diz: "[...] sem exagero, o Bolsonaro tem as mãos sujas de sangue. Já morreram 157 mil brasileiros pelos quais ele é responsável". E continua, "ele é um homem de 500 palavras conspirando contra a ciência. [...] Ele tinha conhecimento do que ocorreu e não fez nada. Desestimulou as ações, atacou prefeitos e governadores. Portanto, os 157 mil óbitos são de responsabilidade dele. Ele é um criminoso".

Em entrevista a Marcelo Tas, o comentarista político ainda diz que é preciso ter ideias na polarização, que polarizar na base do xingamento não é efetivo. "Você precisa politizar a polarização", completa Villa. Sobre as eleições, ele comenta que falta liderança política e projetos nacionais; para os eleitores, Villa diz que é preciso pensar bem, pois "ninguém sabe para onde vai o Brasil". Realização: Fundação Padre Anchieta, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal - Lei de Incentivo à Cultura. 

.: Sucesso nos anos 80, novela "Brega & Chique" é atemporal


Sucesso nos anos 80, "Brega & Chique" chega ao Globoplay. Na foto, Jorge Dória e Gloria Menezes, intérpretes de Herbert e Rosemere). Foto: TV GLOBO / Nelson Di Rago

No final dos anos 80, "Brega & Chique" marcou a volta do humor às novelas das 19h. Dirigida por Jorge Fernando e escrita por Cassiano Gabus Mendes, a novela teve um elenco estrelar, composto por Marilia Pera, Glória Menezes, Jorge Dória, Marco Nanini, Marcos Paulo, Nívea Maria, Raul Cortez, Tarcísio Filho, entre tantos outros, e ainda marcou a estreia em novelas de Patrycia Travassos, Paula Lavigne e Anderson Muller. "Brega & Chique" chegou ao Globoplay como parte do projeto de resgate de novelas clássicas para o público ver e rever quando e onde quiser. O primeiro capítulo também estará disponível para não assinantes, assim como nas demais novelas da plataforma. 

“'Brega & Chique' foi um trabalho marcante na minha carreira. O elenco era muito bom, eu tinha muita vontade de trabalhar com o autor, o Cassiano, um mestre da telenovela e do humor, a direção era do Jorge Fernando, uma pessoa adorável, talentosa, pra cima, que prezava pelo bem estar de toda equipe e eu ainda contracenava com a Marília Pêra. Éramos muito amigos e nos divertíamos muito fazendo essa novela. Conviver e contracenar com esse elenco maravilhoso foi um excelente exercício de interpretação”, lembra Marco Nanini. 

A novela conta a história de duas mulheres que se tornam amigas sem saber que eram casadas com o mesmo homem. A esposa oficial do rico empresário Herbert Alvaray (Jorge Dória) é a rica e fútil Rafaela Alvaray (Marília Pêra), mãe de Ana Cláudia (Patrícia Pillar), Teddy (Tarcísio Filho) e Tamyris (Cristina Mullins).  A segunda família de Herbert é formada por Rosemere da Silva (Glória Menezes) e a Marcia (Fabiane Mendonça), filha do casal. Mas nessa família, todos o conhecem como Mário Francis. Simples e batalhadora, Rosemere mora em um bairro da periferia de São Paulo e mantém a casa e a família com dificuldades – além de Marcia, ela também é mãe de Vânia (Paula Lavigne) e Amaury (Cacá Barrete). 

Tudo começa quando Herbert, para escapar da falência, simula a própria morte e foge do país, abandonando sua família legítima. Preocupado com Rosemere, ele deixa uma boa quantia em dinheiro para que ela e a filha possam se sustentar. Seu amigo Montenegro (Marco Nanini) é a única pessoa que sabe de seus planos. “Eu apostei num personagem que tivesse, por temperamento, a discrição. Quieto e sempre gentil com os outros. E deu muito certo. O humor também foi um fator importante nessa novela, conquistou os telespectadores. Foi um trabalho abençoado, que todos adoraram fazer. Foi uma novela muito marcante para todos”, lembra Nanini.

Endividada, Rafaela se vê obrigada a se mudar com a família para um bairro mais simples e acaba indo morar na mesma vila onde Rosemere vive com a filha.  Sem saber que tinham o mesmo marido, as duas se conhecem e ficam amigas. Enquanto Rosemere se esforça para adquirir novos hábitos de mulher rica, Rafaela se vê obrigada a trabalhar, cozinhando para fora, para se manter. Passado algum tempo, Herbert faz uma plástica e retorna ao país bem diferente e com nova identidade. Com o novo nome de Cláudio Serra (Raul Cortez), ele se reaproxima das duas esposas, sem que elas desconfiem. Ao longo da história, elas ainda descobrem que Zilda (Nívea Maria), melhor amiga de Rafaela, sempre escondeu que era amante de Herbert. 




sábado, 31 de outubro de 2020

.: Entrevista: Marcos Veras, o Canabrava da "Escolinha do Professor Raimundo"


O ator Marcos Veras falou sobre a experiência de gravar a "Escolinha do Professor Raimundo" neste ano atípico. Foto: Globo/João Miguel Júnior

No episódio da "Escolinha do Professor Raimundo" deste domingo, dia 1º, Seu Batista (Rodrigo Sant’Anna) e João Canabrava (Marcos Veras) aparecem com perucas idênticas ao cabelo do professor Raimundo (Bruno Mazzeo). Em cena, os personagens contam que fizeram o penteado no salão de beleza "Hairmundo", que, para surpresa de todos, é propriedade do Seu Batista, o grande fã de Raimundo. No local, todos os cortes de cabelo são inspirados no look do professor, assim como a tonalidade de grisalho e a depilação inspirada no bigode. E o que atrai Canabrava para o estabelecimento é o serviço de bar oferecido aos clientes. 

"Escolinha do Professor Raimundo" tem direção artística de Cininha de Paula, direção de Alex Cabral e redação final de Angélica Lopes e Leonardo Lanna. O humorístico vai ao ar aos domingos na Globo, após o "Esporte Espetacular". No VIVA, a sexta temporada tem exibição de segunda a sexta, às 20h, e maratona de episódios aos sábados, a partir das 18h. Na entrevista abaixo, Marcos Veras fala sobre o trabalho no humorístico.

Como foi gravar a "Escolinha" neste ano atípico?
Marcos Veras -
Encontrar a turma da "Escolinha" é sempre uma farra das boas. Claro que a gente está louco pra se encontrar, se abraçar, se olhar. Mas os encontros virtuais serviram para provar ainda mais que é uma galera que se admira muito, se gosta muito. A estrutura que tivemos para gravar nesse período de isolamento foi incrível. A TV Globo nos apoiou em todas as necessidades e nos trouxe muita segurança. É um respiro voltar a trabalhar, principalmente com humor num período tão difícil como esse que estamos todos atravessando. A volta aos poucos ao trabalho traz pra gente uma esperança de dias melhores. João Canabrava é uma grande homenagem ao Tom Cavalcante. Eu fico feliz de dar vida a ele nesse formato novo.

Qual o principal desafio de contracenar sem o contato físico com os colegas de elenco e equipe?
Marcos Veras - 
No virtual, as reações ficam mais no rosto do que no corpo. Tem um quê de programa de rádio. As risadas já aconteciam nos testes de conexão de internet. Uns com velocidade, outros não. E isso já era motivo pra zoação. Nos estúdios, tínhamos os colegas interferindo, equipe ali também se divertindo. O humor sempre encontra brecha para se fazer presente.

Como tem passado esses dias de isolamento?
Marcos Veras - 
Meu último projeto pessoal acaba de se realizar. A chegada do meu filho Davi. Venho curtindo muito ele, aprendendo e amando. O isolamento fez que com eu curtisse cada momento da gravidez. Mas estava louco para voltar aos estúdios pra gravar "Escolinha" e outros projetos.

Qual a importância da "Escolinha" para o público diante desse momento tão difícil enfrentado pelo mundo todo?
Marcos Veras - 
O humor vem como alívio, remédio, terapia. Rir melhora tudo. O humor tem o poder de aliviar a dor. A Escolinha é um programa clássico que já tem o respeito e admiração do público que com certeza estava com saudade desses alunos. É um programa cheio de talentos e que se reinventa a cada temporada.

.: "Cem Milagres": a pianista que sobreviveu a 3 campos de concentração


Globo Livros lança "Cem Milagres", a emocionante história da pianista tcheca que sobreviveu a três campos de concentração. Zuzana Růžičková superou governos autoritários e se tornou a primeira musicista a gravar a obra completa de Bach.

A Globo Livros lança "Cem Milagres", um testemunho poderoso dos horrores do Holocausto e um testamento para as próximas gerações sobre a importância de dar voz a todos aqueles que sofreram nas mãos de governos totalitários. Wendy Holden, jornalista, ex-correspondente de guerra e autora de mais de uma centena de livros, como "Os Bebês de Auschwitz", escreve nesta obra a história da pianista e cravista Zuzana Růžičková, contada pela própria musicista pouco antes de sua morte, em 2017.

Nascida nos anos 30 na antiga Tchecoslováquia, Zuzana Růžičková cresceu sonhando apenas com duas coisas: o piano e seu compositor favorito, Johann Sebastian Bach. Mas sua infância tranquila e repleta de música foi destruída quando, em 1939, os nazistas invadiram seu país. Arrancada de sua casa, ela foi enviada para os campos de concentração de Auschwitz, Neuengamme, próximo à Hamburgo, e Bergen-Belsen. Faminta e com ferimentos nas mãos que colocavam em risco seu futuro como pianista, Zuzana sofreu uma série de perdas devastadoras. Entre cada transferência de um inferno para o próximo, um pedaço de papel com a partitura de sua sinfonia preferida de Bach se tornou uma espécie de talismã.

Munida desta pequena prova de que a beleza ainda pode existir mesmo nos ambientes mais hostis e de sua inesgotável coragem, Zuzana conseguiu sobreviver a uma das maiores atrocidades da história da humanidade e manteve-se de pé diante da brutalidade do governo opressor da Tchecoslováquia pós-guerra. Graças a seu talento e dedicação e incentivada pelo amor de seu marido, o compositor Viktor Kalabis, Zuzana se tornou uma das musicistas mais premiadas do século XX e a primeira pianista a gravar as obras completas de Bach. Você pode comprar o livro neste link.

Sobre as autoras:
Zuzana Růžičková foi uma renomada pianista tcheca e sobrevivente de três campos de concentração nazistas. Gravou mais de cem álbuns, apresentou-se no mundo todo com grande sucesso e se tornou uma influente professora na Academia de Artes de Praga. Zuzana morreu em 2017, aos 90 anos de idade.

Wendy Holden é autora de mais de cem títulos publicados, muitos deles sobre a vida de mulheres notáveis. Jornalista e ex-correspondente de guerra, é autora de "Os Bebês de Auschwitz", sobre três mães e seus bebês que sobreviveram ao Holocausto, e Minha aventura contra o Alzheimer, em parceria com Chris Graham, ambos publicados pela Globo Livros. Wendy mora em Suffolk, na Inglaterra.

Título: "Cem Milagres"
Autores: Zuzana Růžičková com Wendy Holden | Páginas: 352 | Formato: 16X23cm
ISBN: 9786586047196 |  Link na Amazon: https://amzn.to/3kYGtOZ

.: Teatro Folha Online: "Novo e Normal" com grandes nomes da dramaturgia


A direção do Teatro Folha e da Conteúdo Teatral considera mais adequado reabrir a sala de espetáculos para sessões presenciais em janeiro de 2021. Enquanto isso, prepara um novo ramo de produção voltado para apresentações na internet. É o Teatro Folha Online. A primeira destas produções é "Novo e Normal", que tem no elenco Elidio Sanna, Jair Oliveira,Juliana Alves,Paloma Bernardi,Samara Felippo, Sérgio Mamberti, Suely Franco e Tania Khalill. “Novo e Normal” é uma parceria com elenco de peso do teatro e da televisão brasileira. 

Elenco de peso e dramaturgia afinada com os novos tempos são os principais ingredientes de “Novo e Normal”, um espetáculo de teatro digital feito para agradar público diversificado. Os atores Elidio Sanna, Jair Oliveira, Juliana Alves, Paloma Bernardi, Samara Felippo, Sérgio Mamberti, Suely Franco e Tania Khalill formam o afiado time que promete sacudir a produção de lives cênicas. A estreia acontece dia 07 de novembro de 2020 na Sympla Streaming. As sessões serão aos sábados às 21h, e domingos às 15h. 

O espetáculo reúne histórias de quatro casais de idades e realidades diferentes, em situações inusitadas que enfrentam durante a pandemia, mostrando com muito humor o impacto em suas relações pessoais, como vivem e lidam com seus desafios nas circunstâncias atuais  que a humanidade está enfrentando. 

“Novo e Normal” é realizado ao vivo a partir da casa de cada ator e transmitido por streaming. Desenvolvido como uma nova linguagem de comunicação, com o cuidado de diferenciar-se do conceito de “teatro filmado”, o espetáculo aposta na dinamicidade, cenas curtas e interatividade para divertir o público de todos os cantos do Brasil e para brasileiros pelo mundo. 

Sinopse
Walter (Sérgio Mamberti) e Sonia (Suely Franco) foram casados e se separaram depois que os filhos cresceram. Para se cuidarem durante a pandemia decidem voltar a morar juntos. Walter tem segundas intenções: quer reatar o casamento. Mas Sonia, maníaca por higienização e com medo do vírus, impõe a ele uma quarentena dentro de um quarto no apartamento dela. Tudo vai mudar quando descobrem o sumiço de Lurdes,  irmã de Walter. 

Fernanda (Samara Felippo), filha da desaparecida Lurdes, é médica e está ocupadíssima trabalhando na linha de frente no combate à Covid19. Seu marido, André (Elídio Sanna), investiu toda sua economia em uma padaria gourmet que seria inaugurada uma semana depois de decretada a quarentena. Contrastando com o comportamento da mulher, André tem comportamento negacionista,  resistindo ao uso da máscara, o que abala a relação inconstante do casal. 

Bel (Tania Khalill), irmã de Fernanda, foi a Nova York antes da pandemia para fazer um curso de ciência da felicidade. Seu amante, o músico Gerson (Jair Oliveira), deixa mulher e filhos no Brasil e segue para Nova York para se encontrar com Bel, com a desculpa de assinar um contrato com uma gravadora e fazer uma live musical, quando a mãe de sua amante desaparece. 

A delegada Paula (Juliana Alves), amiga de infância de Gerson, é casada com a psicanalista holística Amanda (Paloma Bernardi), que atende a desaparecida Lurdes, e se torna uma peça chave para o desvendamento do mistério de seu sumiço.  

O texto foi criado pelos premiados dramaturgos Fabio Brandi Torres, Nanna de Castro e Sérgio Roveri, com a colaboração de Becky Sarfati Korich. A dramaturgia foi criada especialmente para os atores do elenco. A direção de Ian Soffredini e Isser Korik e a estrutura do texto seguem uma estética inspirada no filme Short Cuts (Robert Altman – 1993), no qual histórias aparentemente desconexas vão ganhando fios de interligação entre seus personagens de núcleos diferentes, formando um grande mosaico. 

A produção
“Novo e Normal” é a primeira realização do Teatro Folha Online, em parceria com os participantes do projeto. Teatro Folha Online é um novo ramo da Conteúdo Teatral, produtora com vasto currículo em espetáculos teatrais de qualidade artística e visão comercial no Teatro Folha, espaço conhecido do público paulistano há quase vinte anos com uma das melhores programações da cidade. Enquanto o público não pode ir ao Teatro Folha, o Teatro Folha Online vai à casa do público, no Brasil e no mundo, para levar entretenimento, humor e reflexão sobre o momento em que vivemos. 

O elenco
Elidio Sanna 
Elidio Sanna é um dos criadores da Cia Barbixas de Humor, que surgiu em 2004, fruto da parceria entre Anderson Bizzochi e  Daniel Nascimento. Com a Cia Barbixa de Humor já se apresentou em mais de 80 cidades na América Latina e Europa e está há mais de 11 anos em cartaz em São Paulo com o espetáculo “Improvável”, que já foi visto por mais de 1 milhão de pessoas. Improvisa no palco, escreve textos cômicos, dirige vídeos originais e eventualmente produz programas de televisão, como, “Quinta Categoria” (MTV), “É Tudo Improviso” (Band) e “Tomara Que Caia” (Globo).

Jair Oliveira 
O músico iniciou a carreira na infância e fez parte da turma do Balão Mágico na década de 1980,  sucesso entre o público infantil. Com uma vida dedicada à música, iniciou a sua nova fase na música popular brasileira realizando os álbuns “Dis'ritmia” e “Outro”. Seu terceiro trabalho solo, também pela gravadora Trama é dividido em duas partes, os CDs “3.1” e “3.2”, este último lançado para ser baixado pela Internet. Após parceria de sucesso e de grande crescimento e desenvolvimento profissional, Jair Oliveira lançou em 2006 seu CD “Simples”, independente, pelo selo S de Samba, onde é um dos sócios. Depois realizou CD/Livrinho – “Grandes Pequeninos” em 2009 e “O Samba me Cantou” em 2010. Está no elenco do filme “Os Desafinados”, de Walter Lima Jr.  

Juliana Alves
Presença marcante em novelas desde o ano de 2003, quando atuou em “Chocolate com Pimenta”. Depois disso atuou em “Mano a Mano”, “Prova de Amor”, “Amazônia”, “Duas Caras”, “Caminho das Índias”, “Ti Ti Ti”, “Cheias de Charme”, “Babilônia”, “Sol Nascente”, “O Tempo Não Para”, “Salve-se Quem Puder”, entre outros projetos televisivos. Também tem carreira no cinema. Atuou em “E Aí, Comeu?”, “Made in China”, “A Comédia Divina” e outros longas-metragens. 

Paloma Bernardi 
Iniciou a carreira na infância, participando de campanhas publicitárias. Estreou no teatro em 2002 no espetáculo “Hercules”. Desde sua estreia, atuou em mais de 20 espetáculos, entre eles, “A Bruxinha Que Era Boa”, “Romeu e Julieta”, “Paixão de Cristo Segundo o Diário de Maria”, “Dom Quixote”, “Fame – O Musical”, “Orfeu” e “Chacrinha – o Musical”. Na TV, atuou nas novelas “Os Mutantes – Caminhos do Coração”, “Viver a Vida”, “Insensato Coração”, “Salve Jorge”, entre outros projetos.  No cinema, participou em diversos curtas-metragens e nos longas-metragens “Lascados”, de Vitor Mafra; “Apaixonados – O Filme”, por Paulo Fontenelle; “Mais Forte Que o Mundo”, de Afonso Poyarte; “Os Parças”, dirigido por Halder Gomes; e “Os Parças 2”, dirigido por Cris D’Amato. 

Samara Felippo 
Estreou na novela “Anjo Mau”, em 1997, na Rede Globo. Depois atuou em “Malhação”, “Meu Bem Querer”, “Suave Veneno”, “O Clone”, “A Casa das Sete Mulheres”, “Chocolate com Pimenta”, “Da Cor do Pecado”, “América”, “JK”, “Dercy de Verdade”, “José do Egito” e “Os Dez Mandamentos”, entre outros trabalhos televisivos. No teatro trabalhou em 2012 na montagem do espetáculo “Mulheres Alteradas”, de Andrea Maltaroli. No ano seguinte fez parte do elenco da peça “Orgulhosa Demais, Frágil Demais”, onde deu vida a Marilyn Monroe, com direção de Sandra Pera. Seu último trabalho  no teatro foi “Mulheres que nascem com os filhos”, em 2019. 

Sérgio Mamberti 
Sérgio Mamberti dispensa apresentações aos considerarmos sua longa e bem sucedida carreira como ator. Atuou em mais de 30 projetos na televisão desde o ano de 1968. Entre as novelas, destaque para “As Pupilas do Senhor Reitor”, “Brilhante”, “Transas e Caretas”, “Dona Beija”, “Vale Tudo”, “Pantanal”, “Anjo Mau”, “O Clone”, “Flor do Caribe”, entre muitos outros sucessos. Estreou no teatro em 1964 em “O Inoportuno”, de Harold Pinter, com direção de Antônio Abujamra. Atuou nas peças “Navalha na Carne”, de Plínio Marcos; “O Balcão”, de Jean Genet; “Pérola”, de Mauro Rasi; “Visitando o Sr Green”, de Jeff Baron. Atuou em mais de 40 filmes, realizando consistente carreira no cinema desde o ano de 1966. Trabalhou nos filmes “O Bandido da Luz Vermelha”, “Toda Nudez Será Castigada”, “A Menina do Lado”, “O Mentiroso”, “Castelo Rá-Tim-Bum, o filme”, entre outros. 

Suely Franco  
Desde que fez seu primeiro trabalho em televisão, a adaptação de “Gabriela, Cravo e Canela”, em 1960, até a última novela “A Dona do Pedaço” em 2019, Suely Franco acumulou em seu currículo o impressionante número de 62 projetos, com muitos sucessos. Entre as novelas, atuou em “O Espigão” (1974), “Estúpido Cupido” (1976), “Chega Mais” (1980), “Mulheres de Areia” (1993), “Torre de Babel” (1999), “A Favorita” (2008), entre outras. Estreou no cinema em “Dois na Lona”, em 1968. Também atuou em  “Quatro Contra o Mundo” (1974), “Minha Vida em Suas Mãos” (2001), “Uma Professora Muito Maluquinha” (2011), “Minha Mãe É Uma Peça - O Filme” (2013), “Minha Mãe É Uma Peça 2” (2016) e em outros filmes. No teatro trabalhou em parceria com grandes nomes das artes cênicas brasileiras. Atuou nas peças “Com a Pulga Atrás da Orelha”, de Georges Feydeau, direção de Gianni Ratto; “O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues, direção de Fernando Torres; “Somos Irmãs”, direção de Cininha de Paula e Ney Matogrosso; “Ai, Ai, Brasil”, de Clovis Levi, direção de Sérgio Britto; “Luta Secreta de Maria da Encarnação”, de Gianfrancesco Guarnieri, direção de Marcus Faustini; “A Mandrágora”, de Maquiavel, direção de Eduardo Tolentino de Araújo; “Quarta-Feira, Sem Falta, Lá em Casa”, de Mário Brasini, direção de Alexandre Reinecke.  

Tania Khalill  
Atriz com trabalhos em cinema, TV e teatro. Formada também  em psicologia e em balé clássico. Em 1995 estreou na peça “No Natal A Gente Vem te Buscar”, com texto de Naum Alves de Souza; depois fez “Curta Comédia” (2003), de Luís Fernando Veríssimo e direção de Wolf Maya, “O Mala” (2008), de Larry Shue e direção de Isser Korik, “Grandes Pequeninos – O Show” (2010), de Fábio Torres com direção de Isser Korik, “Vamos?” (2010), de Mário Viana com direção de Otávio Martins, “Dez Encontros”, de David Hare e direção de Isser Korik; e “Mary Poppins - O Musical” (2017). Sua primeira novela foi “Sabor da Paixão” (2002), da TV Globo. Na TV atuou em seriados e novelas, como “Galera” (2004), da TV Cultura, “Cobras e Lagartos” (2006), da TV Globo, “Pé na Jaca” (2006), da TV Globo, “Guerra e Paz” (2008), série da TV Globo, “Casos e Acasos” (2007), série da TV Globo, e “Acampamento de Férias 2” (2011), minissérie da TV Globo. Ainda na TV Globo atuou nas novelas “Senhora do Destino” (2004), ao lado de Suzana Vieira, em “Caminho das Índias” (2009), em “Fina Estampa” (2011), e também em  “Salve Jorge”, contracenando com Domingos Montagner. Foi também apresentadora de Grandes Pequeninos Chefs, em 2016. No cinema fez “Área Q” (2011), filme brasileiro-estadunidense que mistura ficção científica com o gênero paranormal, dirigido por Gerson Sanginitto; “Meu Amigo Hindu” (2016) e “Eu Fico Loko” (2017). 

Dramaturgia
Becky Sarfati Korich   
Advogada, mediadora e escritora. Estreou na dramaturgia ao escrever o texto da cena “Consolação”, um dos encenados no projeto “Te Amo São Paulo”, que esteve em cartaz no Teatro Folha em 2010. “Consolação” teve direção de Alexandre Reinecke. Atualmente escreve para o blog Quarentenando –  Cérebro&Coração, que surgiu no período da quarentena, refletindo sobre comportamento, cultura, cotidiano.  

Fábio Brandi Torres 
Fabio Brandi Torres é diretor teatral, dramaturgo e roteirista. Foi vencedor por duas vezes do prêmio de Melhor Autor do Festival de Teatro Curta/SESI (2000 e 2002) e três vezes indicado como Melhor Autor ao Prêmio Coca-Cola FEMSA de Teatro Jovem (A Matéria dos Sonhos, 2004, Ciranda das Flores, 2009 e Pandolfo Bereba, 2013). Também foi indicado ao Prêmio Shell 2005, como Melhor Autor, por "O Mata-Burro". Como roteirista, foi colaborador das novelas "Seus Olhos" (SBT) e "Paixões Proibidas" (BAND/RTP), e da sitcom #PartiuShopping (Multishow). Em 2017, assinou o roteiro do documentário Inezita, para a TV Cultura. Teve a peça "Um Conto do Rei Arthur" editada ao vencer o Concurso de Dramaturgia Vladimir Maiakovski e o livro infanto-juvenil O Tesouro de Fabergè publicado em duas edições.  Seus textos já foram apresentados em Portugal, Espanha, Estados Unidos e Cabo Verde, e encenados por Isser Korik ("Revistando", "Grandes Pequeninos" e "A Pequena Sereia"), Iacov Hillel ("Prepare seu Coração" e "Tutto Nel Mondo è Burla"), Val Pires ("Medida por Medida"), Caco Ciocler ("Vão Livre"), André Garolli ("Trama da Paixão" e "O Mata-Burro"), William Gavião ("Respeitável Público?" e "Macbeth") e Rosi Campos ("Se Casamento Fosse Bom..."). 

Nanna de Castro 
É publicitária, roteirista, escritora e autora teatral premiada em suas diversas áreas de trabalho. Desde 1990 atua criando campanhas, eventos e vídeos para grandes empresas e marcas. Formou- se em Psicologia e Artes Cênicas na UFMG no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Escreveu mais de 10 obras e continua criando uma média de duas obras por ano, trafegando do drama à comédia e entre linguagens artísticas diferentes, com destaque no cinema para: “Eu Te Darei o Céu” ganhadora do Kikito de melhor roteiro em Gramado. Com o filme “A História Real”, recebeu o prêmio de melhor roteiro na Jornada Internacional de Cinema da Bahia(1999) e também no Festival de Curtas de Santos. Na TV é roteirista em projetos para a TV Globo, TV Cultura, TVs Educativas e RTP de Portugal. No teatro é autora dos textos “Vô Doidim e os Velhos Batutas” (indicado em nove categorias do prêmio Coca-Cola, entre elas, melhor texto), “O Menino que virou História” (Prêmio Usiminas de Melhor texto e indicado ao prêmio Coca-Cola de melhor texto), além de peças adultas que foram sucesso de crítica em São Paulo como “Mundus Immundus”, “O Jardim das Delícias”, “Eu Te Darei o Céu”, “Novelo” e “A Bala Na Agulha”. Na literatura, tem dois livros de poemas publicados: “Perverso” e ”Curto-Circuito”, e o livro de crônicas “Só as Magras e Jovens São Felizes”. Em 2016 publicou o livro “O Céu Não é Um Lugar” pela editora Chiado. 

Sérgio Roveri 
Jornalista, dramaturgo, estreou como autor teatral em 2003 com a peça “Vozes Urbanas”, selecionada para o projeto Agora Metrópoles do Século 21. Com mais de 25 textos teatrais escritos, dos quais 22 já foram encenados. A terceira peça “O Encontro das Águas” fez  longa carreira de sucesso, tendo recebido diversos prêmios em Festivais de Teatro, além de ter sido adaptada para a televisão. Em seguida vieram a comédia “O Eclipse”, apresentada em temporada de sucesso no Espaço dos Satyros 2; e “Abre as Asas Sobre Nós”, livremente inspirada no conto “Bárbara”, de Dráuzio Varela. Recebeu três Indicações ao Prêmio Shell de Melhor Autor, vencendo em 2006 com o texto “Abre as Asas Sobre Nós”. Também ganhou o 1º lugar no Prêmio Funarte de Dramaturgia 2005 com a peça "Andaime" e o  5º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade com a peça “O Horário de Visita”. Integrou a equipe de roteiristas que escreveu os seriados “Norma”, da Rede Globo de Televisão, e “Três Teresas”, do canal GNT. Foi um dos três dramaturgos brasileiros convidados para representar o Brasil na Feira do Livro de Paris, realizada em março de 2015. Sérgio Roveri é também autor do livro “Gianfrancesco Guarnieri: um Grito Solto no Ar”  da editora Imprensa Oficial SP. Participa também do livro “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século” publicado pela editora Ateliê. Possui textos traduzidos para o espanhol, inglês, francês, chinês, alemão e italiano.  

Direção 
Ian Soffredini 
Credenciado pela City University London pelos estudos concluídos na Arts Educational Schools London. Também cursou na Academy of Creative Training, de Brighton, e na Academy of Live and Recorded Arts. Trabalha como ator e diretor ininterruptamente nas companhias Cia. Do Pátio e Núcleo EsTeP desde 2006. Dirigiu e idealizou pesquisa de arte espontânea, com apresentações de espetáculos inéditos e improvisados, por meio de propostas da plateia, tendo origem a peça “Espontânea”, que estreou em 2012. Também foi curador do “Improvisorama”, festival de improvisação que reuniu os principais grupos do gênero no Brasil e no exterior. Em parceria com o Grupo XPTO, adaptou e interpretou em “Romeu e Julieta”, apresentado no Festival Internacional de Teatro de Objetos, promovido pelo SESI. Atuou nos espetáculos “A Minha Primeira Vez” e “Cinderela”, com direção de Isser Korik; “A Bela Adormecida”, com direção de Paulo Henrique Jordão; “Cyrano de Bergerac”, com direção de João Fonseca; “Further then the furtherest thing” e “Gut girls”, interpretados em Londres; “Pequena reflexão cômica”, com texto, direção e atuação próprias; “Minha Nossa!”, de Carlos Alberto Soffredini; “Nunca Se Sábado”, de Mário Viana, Fábio Torres, Luiz Henrique Romagnolli, Laert Sarrumor e Isser Korik; e “Revistando 2006”, de Mário Viana e Fábio Torres, entre outras montagens. Recentemente atuou em “Vem buscar-me que ainda sou teu”, de Carlos Alberto Soffredini e direção de Renata Soffredini; adaptou e dirigiu a montagem “O Pequeno Príncipe”, conquistando a atenção do público e da crítica especializada. 

Isser Korik 
Diretor, ator, produtor, tradutor e dramaturgo, Isser Korik coleciona trabalhos marcantes como comediante em mais de 35 de carreira, como “Vacalhau & Binho”, de Zé Fidélis, que permaneceu oito anos em cartaz; “O Dia que Raptaram o Papa”, de João Bethencourt; e, recentemente, “E o Vento não Levou”, de Ron Hutchinson, e “Toda Donzela Tem um Pai que é uma Fera”, de Gláucio Gill. Como diretor se destaca na comédia. Concebeu “Nunca se Sábado...”, apresentado por quatro temporadas sob sua direção-geral, que marcou a cena paulistana. Dirigiu o sucesso “A Minha Primeira Vez”, de Ken Davenport; a trilogia cômica de Alan Ayckbourn “Enquanto Isso...”; “O Mala”, de Larry Shue; o projeto “Te Amo, São Paulo”, que reuniu grandes nomes da dramaturgia paulista; além dos infantis “A Pequena Sereia”, de Fábio Brandi Torres; “Grandes Pequeninos”, de Jair Oliveira; “Cinderela”, “O Grande Inimigo” e “Ele é Fogo!”, de sua autoria, tendo recebido por esse último o Prêmio APCA. Recentemente dirigiu os sucessos “Jogo Aberto”, de Jeff Gould; “O Empréstimo”, de Jordi Galceran. “Que Tal Nós Dois?” de Otávio Martins e Juliana Araripe; “As Guerreiras do Amor”, de Domingos Oliveira e “Quando Tudo Estiver Pronto” de Donald Margulies. É diretor artístico da produtora Conteúdo Teatral e do Teatro Folha. 

Sobre a Conteúdo Teatral 
O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística e comercial de Isser Korik, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.  

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “Improvisorama” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”. 

Ficha técnica 
Elenco: Elídio Sanna, Jair Oliveira, Juliana Alves, Paloma Bernardi, Samara Felippo, Sérgio Mamberti, Suely Franco e Tania Khalill. 
Dramaturgia: Becky Sarfati Korich, Fábio Brandi Torres, Nanna de Castro e Sérgio Roveri 
Direção de arte: Fábio Namatame 
Fotos: Eduardo Leão 
Assessoria de imprensa: Claudio Marinho 
Coordenação de marketing: Emanoela Abrantes 
Criação gráfica e mídias sociais: Renata Castanho 
Colaboração em criação gráfica e mídias sociais: Marjorie Costa e Pedro Tavares 
Transmissão por streaming: Jardim Cabine 
Produção executiva: Will Siqueira 
Direção: Ian Soffredini e Isser Korik 
Realização: Teatro Folha Online 

Serviço 
“Novo e Normal” estreia dia 7 de novembro. Sessões aos sábados às 21h, aos domingos às 15h. 
Venda de ingressos: https://www.sympla.com.br/urlAlias/render?alias=teatrofolha 
Necessidades técnicas para acessar a apresentação: baixar o aplicativo Zoom preferencialmente no PC ou notebook. Também é possível assistir por tablet, celular ou emparelhamento com Smart TV. 
Ingressos: a partir de R$ 30,00, com preços variáveis por lote. 
Duração: 60 minutos 
Classificação indicativa: 12 anos 




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