Escritos entre 1858 e 1904, “Três Mortes”, “Kholstomér”, “O Diabo”, “Falso Cupom” e “Depois do Baile” são pequenas joias que sintetizam os temas mais representativos da vasta obra de Liev Tolstói e estão reunidos no livro "O Diabo e Outras Histórias", recém-lançado pela Companhia das Letras.
Paixão, morte, traição, consciência moral, decadência da aristocracia, vida no campo e dilemas da justiça são os temas deste livro. Em “Três mortes”, o autor examina como o final da vida pode ser distinto ao descrever a morte de uma velha senhora, de um cocheiro e de uma árvore. Os entraves da civilização e da natureza retornam em “Kholstomér”, conto sobre um puro-sangue que, para decepção de seu dono, nasceu malhado. Tolstói assume o ponto de vista do cavalo e levanta questões sobre a noção de propriedade, a decadência financeira e a chegada do modelo capitalista na Rússia.
Publicado postumamente, “O Diabo” narra uma história de amor atormentada pelo ciúme. “Falso Cupom” condensa as ideias do escritor sobre a religião, a utopia e o modo como a fé e o Estado se relacionam. “Depois do Baile”, por fim, traz a produção tardia do autor de "Guerra e Paz" em um conto sobre política e moral, vivido em meio a uma paixão arrebatadora. A tradução é de Beatriz Morabito, Beatriz Ricci e Maira Pinto. O livro conta com posfácios de Paulo Bezerra e Viktor Chklóvski. Você pode comprar "O Diabo e Outras Histórias", de Liev Tolstói, neste link. A Companhia das Letras também lançou, em 2018, os "Contos Completos" do escritor, que você pode comprar neste link.
Sobre o Autor O conde Liev Tolstói nasceu em 1828. Participou da Guerra da Crimeia e se casou com Sofia Andrêievna Berhs em 1862. Enquanto administrava suas vastas propriedades nas estepes do Volga e dava continuidade a projetos educacionais, escrevia "Guerra e Paz"(1869) e "Anna Kariênina" (1877). "Uma Confissão" (1882) marcou uma crise espiritual em sua vida. Ele se tornou um moralista extremista e, em uma série de panfletos, a partir de 1880, expressou sua rejeição em relação ao Estado e à Igreja. Morreu em 1910, em meio a uma dramática fuga de casa, na pequena estação de trem de Astápovo.
Raça Negra faz grande apresentação no Espaço das Américas, no dia 18 de dezembro. Seguindo todas as recomendações dos órgãos públicos e atendendo aos protocolos de segurança e prevenção ao Covid-19, publicados no último decreto válido para a cidade de SP, a banda chega junto no “Edição Limitada“, projeto que promete reunir grandes nomes da música brasileira em shows para público reduzido.
Com 37 anos de carreira, Luiz Carlos e seus companheiros já provaram ser unanimidade em todos os segmentos musicais. Clássicos como “Cigana”, “Dono do Seu Beijo”, “Quando Te Encontrei”, “Deus Me Livre”, “Cheia de Manias”, “Maravilha”, “Sem Você” e muitos outros não faltarão no repertório.
O Raça Negra faz parte da história do Brasil, pouca gente sabe, mas foi a primeira banda de samba a tocar numa rádio FM com a música “Caroline”. Na década de 90, entrou para o Guinness Book com a canção “É tarde demais” devido a impressionante marca de mais de 600 execuções em rádios num só dia. Mas todo este sucesso teve uma pitada de ousadia: a incursão de instrumentos incomuns ao seguimento como naipes de metais. A popularização do samba nos meios de comunicação tem nome e sobrenome - Raça Negra!
Os ingressos para este show já estão disponíveis no site da Ticket 360.
Serviço – Projeto Edição Limitada | Espaço das Américas
Show: Raça Negra
Data: 18 de dezembro de 2020 (sexta-feira)
Censura: 14 anos
Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)
Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sexta, das 11h às 17h - sem taxa de conveniência) ou Online pelo site Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV)
Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartões de Credito e Debito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Rede Shop. Cheques não são aceitos.
Call center Ticket360: (11) 2027-0777
Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de audio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.
Protocolo de Segurança
1) Venda de Ingressos
- A venda de ingressos será feita online através do site www.ticket360.com.br ou na bilheteria oficial do Espaço das Américas (Funcionamento: de segunda a sexta, das 11h às 17h) SEM taxa de conveniência.
- No dia do espetáculo haverá uma equipe da Ticket360 realizando atendimento ao cliente.
- A compra de ingressos das mesas de 04 lugares ou camarotes de 06 lugares deverá ser feita por pessoas do mesmo núcleo familiar ou convívio social, conforme protocolo vigente.
2) Entrada
- O Espaço das Américas abrirá duas horas antes do início do espetáculo garantido assim tempo suficiente para acomodação dos clientes.
- Recomendamos que o cliente chegue com antecedência.
- O posicionamento do público será feito pela demarcação no piso de forma a garantir o distanciamento social exigido.
- O público terá à disposição uma equipe treinada e capacitada a orientar e promover as medidas de precaução à pandemia.
- A conferência de ingressos será feita através de leitores óticos sem contato manual por parte do atendente.
- Lembramos ainda que o uso de máscara pelo público será obrigatório.
- Verifiquem a temperatura de todos antes de sair de casa. No dia haverá a checagem individual de temperatura e não será permitida a entrada de pessoas com temperatura acima de 37,5 graus, sendo orientada a procurar a unidade de saúde mais próxima.
3) Durante o espetáculo
Venda de alimentos e bebidas
- Toda venda de alimentos e bebidas será feita através de um aplicativo que deverá ser acessado pelo QRCode identificado na mesa.
- Neste aplicativo o cliente terá acesso ao cardápio, fará o pedido e efetuará o pagamento.
- A entrega dos pedidos será feita pela nossa equipe de garçons direto nas mesas, seguindo todas as medidas de proteção para maior segurança dos clientes.
Movimentação pela casa
- Solicitaremos que o cliente utilize a máscara de proteção sempre que precisar sair da mesa. E que evitem a formação de grupos que configuram aglomeração.
Na próxima sexta-feira, dia 20, a National Geographic estreia a produção de seis episódios com o renomado ator Samuel L. Jackson e o jornalista investigativo três vezes premiado com o Emmy® Simcha Jacobovici em uma jornada reveladora sobre a história da escravidão.
Começando no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, todas as sextas-feiras às 21h, o National Geographic estreia um episódio duplo da nova série "Escravidão: Uma História de Injustiça". Samuel L. Jackson, um dos mais reconhecidos atores de Hollywood e ativista dos direitos humanos, inicia uma jornada pessoal em uma série chocante que viaja pelo mundo para revelar histórias de imenso sofrimento e ganância, mas também de resistência e esperança. A excursão inclui localidades no Brasil, Canadá, Costa Rica, Gabão, Estados Unidos, Inglaterra, Jamaica, Portugal, Espanha, Gana, Etiópia e Suriname.
A série, composta por seis episódios de uma hora, busca esclarecer quatro séculos de escravidão em que milhões de africanos foram enviados às Américas por traficantes da Europa Ocidental. Mais de 12 milhões de pessoas foram sequestradas e escravizadas. Pelo menos dois milhões de pessoas morreram no mar. Agora, pela primeira vez, novas tecnologias de pesquisa subaquática, como sistemas avançados de mapeamento tridimensional e radar de penetração em terra, permitem a localização e o exame de navios naufragados em três continentes, revelando uma perspectiva totalmente nova sobre a história do comércio transatlântico de escravos.
Em seis áreas subaquáticas, incluindo Reino Unido, Jamaica e Flórida, um grupo experiente de mergulhadores em alto mar encontra seis navios que afundaram com escravos a bordo. Enquanto isso, em terra, os especialistas investigam locais como os fortes e masmorras de Gana, as mansões da Inglaterra e as antigas plantações americanas.
Investigações científicas, vestígios de artefatos encontrados no fundo do mar, relatórios e reconstruções dramáticas são combinados para servir como uma plataforma para examinar a ideologia, economia e política da escravidão, além de compartilhar detalhes de eventos históricos e histórias pessoais, tanto aqueles que foram escravizados quanto seus captores europeus.
Dirigida e apresentada por Simcha Jacobovici, jornalista investigativo três vezes premiado com o Emmy®, a série conta uma história nova e autêntica do comércio transatlântico de escravos para demonstrar que é uma história verdadeiramente global. A jornalista investigativa e autora de best-sellers Afua Hirsch também participa.
"Escravidão: Uma História de Injustiça" é uma co-produção canadense-britânica entre a produtora Associated Producers, de Toronto, e a produtora Cornelia Street Productions, de Londres. Simcha Jacobovici é o diretor, Ric Esther Bienstock, Sarah Sapper e Felix Golubev são os produtores, com Samuel L. Jackson, LaTanya Jackson, Eli Selden, Rob Lee, Simcha Jacobovici, Ric Esther Bienstock, Sarah Sapper e Yaron Niski atuando como produtores executivos.
Muitas pessoas estão acompanhando “A Fazenda”, um dos reality shows de maior sucesso da atualidade. Assim como na vida real, os participantes do programa precisam realizar tarefas cotidianas para manter a vida em equilíbrio, com atividades determinadas para cada peão o ambiente deve ser cuidado e respeitado como a sua própria casa.
No cotidiano, assim como no jogo, é preciso estabelecer regras e organizar as melhores alternativas para manter os objetivos sempre em primeiro lugar. Afinal, todas as ações resultaram no prêmio final. Por isso, para os consumidores é muito importante organizar todas as tarefas e colocar em prática hábitos que possam trazer para a vida mais estabilidade e tranquilidade financeira. Pensando nisso, a Simplic fintech de crédito, listou abaixo algumas lições do reality para o cotidiano.
Organização ajuda na convivência Em uma casa com muitas pessoas convivendo juntas, é preciso organizar em conjunto a separação de tarefas, dessa forma, todos conseguem colaborar para o bom desenvolvimento do ambiente. O mesmo deve acontecer dentro do ambiente de trabalho, cada funcionário precisa arcar com as suas tarefas dentro do prazo estipulado, para que todo ecossistema funcione bem. Estipular tarefas e entregas ajuda na harmonia e a melhorar a convivência.
Economia é fundamental! Em todos os pontos da vida é preciso pensar na economia, seja ela de tempo ou dinheiro. Assistindo ao reality é possível perceber como os participantes precisam estar atentos aos gastos e erros desnecessários, afinal, cada erro tem uma consequência como - escassez de água, recolhimento das carnes, entre outros. Por isso, é preciso sempre pensar nas alternativas em momentos de dificuldade. Na vida, ter uma saúde financeira organizada e criar planos é fundamental para que se consiga realizar sonhos.
Equilíbrio e paciência para várias etapas da vida Lidar com diferentes pessoas não é fácil, por isso, é preciso sempre entender que para cada ação existe uma reação. Na vida financeira não é diferente, apesar de muitas vezes existir o desejo de ter algo é preciso colocar na balança se aquilo é realmente necessário ou apenas um gasto supérfluo que no final do mês deixará o seu orçamento no vermelho. Momentos de crise também podem pegar as pessoas de surpresa e por isso o equilíbrio e conhecimento das despesas é fundamental para que a pessoa consiga passar por uma fase difícil ou inesperada.
Planejamento é fundamental! Ter um foco é essencial para alcançar o objetivo final. Assim como no reality, nos negócios e na vida pessoal é necessário ter um planejamento para ser colocado em prática. Mantenha sempre as prioridades em primeiro lugar e busque opções que possam agregar habilidades para o resultado final.
Tenha metas e defina sua estratégia No reality é preciso ter estratégia de jogo, olhar tudo que acontece ao redor para conseguir evitar ao máximo uma saída do jogo. Dessa forma, use como exemplo todos os problemas que você pode evitar para o seu negócio como atrasos, falta de pagamento, tudo isso gerará uma demanda de gastos maior do que o esperado. Aposte em estratégias que possam beneficiar sempre o funcionamento de todas as atividades - tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional.
Baseado no romance de Ferdinand von Schirach, "O Caso Collini" narra a história dramática de um jovem advogado chamado Caspar Leinen, que é incumbido de fazer a defesa obrigatória em um caso espetacular: há mais de 30 anos, o italiano Fabrizio Collini, que desde os anos 1970 trabalha de forma honesta na Alemanha, aparentemente, mata o respeitado industrial Hans Meyer (Manfred Zapatka ) em sua suíte de hotel em Berlim.
Com o caso nas mãos, Caspar tem muito mais em jogo do que seu primeiro grande caso como advogado de defesa. A vítima é o avô de Johanna, sua namorada de infância e foi como um pai para o advogado. Além disso, seu oponente no tribunal será Richard Mattinger, advogado de defesa com um lendário histórico de vitórias, um rival que lhe parece ser muito superior.
Para resolver o caso, Caspar tem que descobrir por que Collini matou um cidadão exemplar como Meyer. O interesse público no caso é imenso, mas Collini, persistentemente, silencia seu motivo. À medida que Caspar se aprofunda no caso, contra todas as probabilidades, ele não é apenas confrontado com seu próprio passado, mas se depara com um dos maiores escândalos judiciais da história alemã e uma verdade que ninguém quer saber.
"O Caso Collini" será lançado nos cinemas em 19 de novembro de 2020.
O Caso Collini
Título Original: The Collini Case
Alemanha | 2019 | 123 min. | Drama – Suspense | 14 anos
Direção: Marco Kreuzpaintner
Roteiro: Christian Zübert, Robert Gold, Jens-Frederik Otto
Baseado no romance de Ferdinand von Schirach
Elenco: Elyas M'Barek, Alexandra Maria Lara, Heiner Lauterbach
Não há melhor entusiasta da literatura de horror no Brasil que Cesar Bravo. Ele também está entre os melhores de gênero na atualidade. Autor do romance "VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue" e organizador da “Antologia Dark”, em que vários autores fazem contos que homenageiam Stephen King, ambos lançados pela Darkside Books. Em cada trabalho, este escritor coloca em palavras todo o respeito que tem a esse gênero literário.
Com uma bonita trajetória na literatura contemporânea, Cesar Bravo nasceu em 1977, em Monte Alto, São Paulo. Bravo publicou suas primeiras obras de forma independente e em pouco tempo ganhou reconhecimento dos leitores e da imprensa especializada. É autor e coautor de contos, romances, enredos, roteiros e blogs. Transitando por diferentes estilos, possui uma escrita afiada, que ilumina os becos mais escuros da psique humana.
Suas linhas, recheadas de suspense, exploram o bem e o mal em suas formas mais intensas, se tornando verdadeiros atalhos para os piores pesadelos humanos. Pela DarkSide®, o autor já publicou "Ultra Carnem", "VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue", e a tradução de "The Dark Man", de Stephen King. Cesar ainda aluga fitas VHS na videolocadora "Fire Star" em um município próximo. Nesta entrevista exclusiva, Cesar Bravo fala sobre horror, literatura, cinema Stephen King e até memória afetiva.
Resenhando - A que você atribui o sucesso permanente da obra de Stephen King que, de geração em geração, continua vivo e conquistando cada vez mais leitores? Cesar Bravo - King ainda guarda alguns segredos que não conta para ninguém (e eu não duvidaria nada se nem mesmo o rei soubesse defini-los). O que conseguimos notar é sua notável disciplina na escrita, sua dedicação ao horror, e a exploração e conhecimento profundo de praticamente todos os elementos do gênero. Voltando no tempo, Stephen King escreveu "Carrie" enquanto lecionava. King é um exímio observador da vida real, ele conhecia seus alunos. Já nesse primeiro trabalho, ele se tornou familiar aos adolescentes, tocando em pontos muito particulares de suas vidas. Acredito que o fato de sempre manter essa proximidade com a vida real em seus textos contribua para revigorar e renovar sua legião de fãs. E agora, o mais importante: Stephen King sempre escreveu ótimos livros.
Resenhando - Como surgiu a ideia de lançar a “Antologia Dark” e quais as motivações? Cesar Bravo - O que todos fazem quando têm um professor preferido? O chamam para ser paraninfo na formatura, possivelmente (risos). Na escolha de um nome como Stephen King, levamos em conta o conjunto da obra, o próprio autor e o valor afetivo dessa combinação para os leitores. King botou o horror na cara do mundo, inundou os cinemas com suas ideias, pavimentou o caminho de centenas de escritores talentosos e está, desde 1974, mantendo sua produção em um ritmo impressionante. Quando começamos a imaginar uma antologia, seu nome saltou à frente como um neon sujo de sangue.
Resenhando - Quais são os desafios de lançar uma obra cujos contos são de terror em plena pandemia, em que parte das pessoas estão pessimistas? Cesar Bravo - Lançar livros no Brasil é sempre um desafio, com ou sem uma pandemia nos assolando. Falando especificamente desse período delicado, minha principal dúvida era se o número discreto de leitores que se interessam pelo horror no Brasil ainda teria a literatura como prioridade. Estávamos (e estamos) lidando com desemprego, com uma situação de doença contagiosa galopante, em alguns momentos me questionei se a carga emocional e financeira não tornaria tudo mais difícil. A resposta veio nas vendas e na recepção especial de Antologia Dark. As pessoas estavam machucadas, assustadas, mas seu amor pelos livros, pela Darkside e por Stephen King continuou blindado. Nesse período percebemos com uma clareza ainda maior o poder transformador, até mesmo consolador da literatura. Escrevemos uma série de histórias de horror, mas elas estavam no lugar certo, dentro das páginas. O que deixava nossos leitores exaustos era outra coisa, era a vida real.
Resenhando - Como foi feita a seleção dos autores que participam do livro? Cesar Bravo - Decidimos mesclar talentos de diferentes áreas, que tinham Stephen King como fator em comum em suas inspirações. Em “Antologia Dark”, encontramos autores exclusivamente literais, produtores e diretores de cinema, roteiristas, rappers, jornalistas, criminalistas e entusiastas do gênero. Acima de tudo, o leitor visitará profissionais que estão nesse exato momento construindo um mercado de entretenimento nacional muito mais interessante e promissor para os próximos anos. Que eu me lembre, todos ficaram muito empolgados com a oportunidade de participar, mesmo os autores e criadores que não se dedicavam exclusivamente ao gênero. A convocação foi outra missão prazerosa. Com a chegada do livro e o retorno dos leitores, essa assertividade ficou ainda mais clara.
Resenhando - O que as ilustrações de Hokama Souza contribuem com os textos e com a recriação do universo do autor homenageado? Cesar Bravo - A Darkside Books sempre trata seus livros como uma experiência sensorial. Podemos notar isso na textura da capa, na diagramação, no meu livro "VHS", por exemplo, temos o formato de uma fita de videocassete, em meu novo livro "DVD: Devoção Total a D." seguimos essa mesma linha, e o livro se assemelha a um DVD. As ilustrações de “Antologia Dark” ficaram por conta de Hokama Souza, que também emprestou seu traço a outros trabalhos da DarkSide, como "Edgar Allan Poe, vol. 2". A profundidade e fidelidade que Hokama alcançou nesses dois trabalhos realmente nos impressionou muito, é quase uma síntese, uma legenda do que virá a seguir. A direção de arte da DarkSide é sempre uma declaração de amor aos livros, a escolha de cada ilustração é tratada de forma única, sempre buscando uma maneira de se comunicar ou até mesmo espelhar a parte textual vinculada a ela.
Resenhando - Das obras de Stephen King, qual é a sua favorita? Cesar Bravo - Gosto de quase tudo de King, mas a mais fundamental para mim é a série "A Torre Negra". Nesses livros King costura e recostura seus universos, visita outros livros, outros mundos, cria personagens que jamais sairão de nossas mentes. Em "A Torre Negra", Stephen nos mostrou o tecido fino que separa a realidade da imaginação. Essa mensagem mudou a forma como eu escrevia até então.
Resenhando - Qual a característica do texto e das obras de Stephen King que o diferenciam dos outros autores do mesmo segmento? Cesar Bravo - Stephen King é verdadeiro, é real. Em todos os livros, você sente que ele conhece nossos dilemas mais sombrios, que ele é tão próximo que poderia morar na casa ao lado. A fluidez de King é lendária, a maneira como ele nos enreda em suas tramas, os personagens notadamente humanos. Ninguém é verdadeiramente mau ou bom em seus livros, não existe mocinho perfeito ou vilão longe do alcance da redenção. Assim como nós, humanos, os personagens de King se comportam segundo motivações momentâneas, podendo ser terrivelmente canalhas em alguns momentos e perfeitos salvadores em outros.
Resenhando - O que você diria para convencer leitores que têm preconceito com Stephen King a lê-lo pela primeira vez? Cesar Bravo - Diria que eles estão perdendo tempo em não ler um autor tão competente, e fazendo uma pirraça infantil. Seguindo nessa analogia: ninguém está apto a criticar o que não experimentou.
Resenhando - Qual o livro você indicaria para começar e por quê? Cesar Bravo - "Carrie" ainda é um clássico. É ágil, rápido, e é um livro mais curto e dinâmico que os outros volumes da enciclopédia King. Eu o indicaria como romance de abertura. Para um primeiro leitor um pouquinho mais ansioso, recomendo "Sombras da Noite", coletânea com textos curtos e incríveis. O livro traz um King diferente, ainda iniciante e totalmente natural na escrita.
Resenhando - Qual foi o seu primeiro contato com as histórias de terror? Cesar Bravo - Minhas primeiras memórias de infância já traziam essa vontade de consumir horror. Eu me lembro claramente de novelas com lobisomens, naves espaciais e conversas com espíritos. Depois, me lembro de alguns filmes que eu não podia assistir em minha casa, porque ainda era muito jovem. Como nunca fui bom em obedecer a regras, eu saía às escondidas e assistia filmes de horror na casa de amigos. Claro que as noites eram difíceis, ainda mais com minha imaginação fértil. Apesar das imagens horríveis que minha mente projetava no quarto, a insônia assustada só servia para me impulsionar ainda mais, eu queria saber o que existia ali, o que era capaz de embutir tanto medo. A literatura veio mais tarde, e chegou a mim com a mesma potência. Atraído pelo que via nos filmes, eu queria ir mais fundo. Quando conheci Stephen King, minha bússola mudou irreversivelmente, e passei a devorar tudo o que era exotérico ou assustador, de Clive Barker a discos do Black Sabbath, de livros de magia cigana a H. P. Lovecraft. Que eu me lembre li "O Iluminado"primeiro, ou "A Zona Morta", não sei exatamente qual foi.
Resenhando - Como a literatura entrou em sua vida? Cesar Bravo - Pelas letras de músicas de rock. Eu era daqueles garotos que ficavam horas lendo letras de bandas de heavy metal; Black Sabbath, Iron Maiden, Dio e Blue Öyster Cult, procurando por traduções do The Doors, ouvindo Guns and Roses, Motörhead e Ac/Dc no talo. Fui abduzido pela literatura formal mais tarde, por volta dos 11-12 anos. Nessa fase, meu mundo começou a ficar bagunçado pela adolescência, e a literatura me deu energia e entendimento para seguir em frente. Desde então os livros são meus melhores amigos e conselheiros.
Resenhando - De quem maneira literatura e cinema se complementam? Cesar Bravo - São experiências diferentes. No livro, a nossa imaginação tem uma chance maior de se expressar, então cabe a nós a construção de alguns cenários, de personagens, até mesmo do clima e da temperatura — quando o autor não nos ambienta. No cinema, a experiência me parece um pouco mais relaxada, já que tudo nos é entregue de maneira mais imediata, e não precisamos nos preocupar com nada que não seja antecipar a próxima cena ou o final do filme. Por outro lado, o cinema (sobretudo o cinema mainstream atual) é uma peneira, cheio de buracos de trama e com sérios problemas de motivação de personagens. Em títulos mais antigos, eu certamente equilibraria cinema e leitura. Com os filmes de hoje em dia eu prefiro muitas vezes deixar a TV desligada e me divertir com um livro.
Resenhando - Como o autor de "VHS" vê o cinema brasileiro hoje? Cesar Bravo - Vejo com um olhar esperançoso. Existem ótimos títulos, o problema é que eles não chegam no grande público, não têm a publicidade que merecem. Publicidade não é só propaganda de “em cartaz no cinema”, mas uma ação maior que indique ao espectador que ele encontrará a qualidade e o encantamento que procura. Tenho alguns títulos aqui pra citar. “Estômago” é absolutamente brilhante, “Memórias de Um Liquidificador” é incrível, “Morto Não Fala” é uma obra de arte. Isso sem citar nosso gênio maior, José Mojica Marins, que nos deixou recentemente. Temos mais, muito mais, embora seja preciso um bom garimpo para encontrar, uma vez que boa parte dos veículos de comunicação não se importa em nos indicar o caminho. Atualmente, também temos a Netflix e a Amazon investindo nas produções nacionais, o que é uma boa notícia. Em contrapartida, temos um governo infantil que decidiu “enforcar” a ANCINE, grande mola propulsora da arte no Brasil, para executar mais uma pirraça eleitoreira. Enfim, precisamos ter um olhar apurado e otimista para seguirmos em frente.
Resenhando - Em "VHS" há uma videolocadora entre os espaços retratados na história. O que fez você ambientar o livro e inserir uma videolocadora? Cesar Bravo - As fitas em VHS são uma memória coletiva, e as locadoras são a melhor maneira de resgatá-la em sua essência. De alguma forma, minha narrativa, meus padrões conceituais, tudo o que produzo ainda se relaciona com a melhor década de todos os tempos, onde as locadoras tinham a mesma importância dos bancos e das igrejas. Quando a ideia inicial de "VHS" nasceu, pensávamos muito no que teria esse poder de consolidação sobre os meus textos, um lugar comum a todas as diferentes formas de horror que eu pretendia abordar. Acabamos voltando nossos olhos para os anos 1980, VHSs e para as videolocadoras onde a inventividade e a variedade de temas eram extremas.
Resenhando - Neste livro, você apresenta para uma nova geração, coisas que já não existem mais - como a própria fita VHS e as videolocadoras. O passado, para você, é algo que deve ser reverenciado? Por quê? Cesar Bravo - O passado existe para ser observado, contemplado e analisado, uma vez que não podemos resgatá-lo ou modificá-lo. Na minha opinião de homem de quarenta e tantos anos, o mundo de hoje tem facilidades que destroem muito da magia do passado. Hoje temos acesso rápido a tudo e pouquíssimas coisas nos parecem importantes ou dignas de uma memória afetiva. Eu não cultuo o passado, mas gosto de me divertir com ele. É como rever aquele baú de família, rir das roupas, mas ficar com um nó na garganta, porque os tempos não são mais tão leves e divertidos quanto costumavam ser.
Resenhando - O que há de autobiográfico nos textos que escreve? Cesar Bravo - Bem pouco hoje em dia. O que faço como autor é resgatar alguns fragmentos que podem participar das histórias, sempre mantenho uma distância segura da vida real. A vida dos outros sempre desperta curiosidade e parece incrível e impressionante, mas no fundo é uma chatice. As emoções e sensações, eu coleciono e guardo em diferentes gavetas. Na hora certa, elas ganham o mundo, no contexto certo, para deixar todo mundo aterrorizado.
Resenhando - Escrever histórias de terror é uma maneira de enfrentar os próprios medos? Cesar Bravo - Acredito que sim. Não só de enfrentar, como de se entender com eles. A escrita e a leitura nos permitem experimentar o pior em um ambiente seguro, e de certa forma nos prepararam para esses momentos mais pesados e obscuros que vez ou outra nos alcançam. Eu não diria que um livro nos faça sofrer a dor de uma morte na família, por exemplo, mas ele talvez nos dê ferramentas para lidar de uma forma menos drástica e destrutiva com esse fardo. Falamos há pouco de Stephen King. Para qualquer leitor de King, o apocalipse viral não é segredo ou novidade. Nós não queríamos ver o que aconteceu, claro que não, mas já não considerávamos completamente impossível. Isso nos deu forças para seguir em frente e esperar que a chuva fosse embora. Infelizmente, ela ainda está ali, machucando as pessoas, mas King e outros grandes mestres da escrita também nos ensinaram que não pode chover para sempre.
Maior fenômeno da poesia mundial nos últimos anos, a autora indiana-canadense inspira leitores a uma conversa interna em busca de aceitação e confiança em "meu corpo minha casa".
Uma das maiores poetas da atualidade, Rupi Kaur estreia nesta terça-feira, 17, sua terceira coletânea de textos. Com lançamento mundial e simultâneo nos Estados Unidos e Brasil, "meu corpo minha casa" chega pela editora Planeta. Na obra, a escritora indiana-canadense que vendeu mais de 500 mil livros por aqui inspira os leitores a uma conversa interna em busca de aceitação e confiança, retomando temas densos como abuso e perda.
A voz potente de uma das maiores poetas da atualidade, que vendeu mais de oito milhões de livros traduzidos para 20 idiomas, voltou. meu corpo minha casa é a terceira coletânea de Rupi Kaur. Desta vez, a best-seller traz o corpo como o templo sagrado, o espaço de conexão consigo e com o outro, único, insubstituível e pleno por essência. Amor, sexo, abuso, trauma, perda, feminilidade, família e imigração. Rupi retoma temas presentes em outros jeitos de usar a boca e o que o sol faz com as flores em uma profusão de sentimentos, expressados em fragmentos poéticos e ilustrações – assim como nos palcos. “Depois de tanto tempo separados, minha mente e meu corpo enfim voltam a se encontrar”, resume.
Publicada pela Editora Planeta e com tradução de Ana Guadalupe, a obra lançada mundialmente de forma simultânea é dividida em quatro partes: mente, coração, repouso e despertar. Os textos transitam por dilemas e questões como a esperança em meio à angústia, a violência no amor, o equilíbrio diante das obrigações, a aceitação nos dilemas.
Poeta, ilustradora e performer indiana, radicada no Canadá, Rupi Kaur mostra mais uma vez por que virou a principal referência em poesia urbana, gênero que ela mesma inaugurou, e se tornou um dos maiores destaques no mercado literário no Brasil. Por aqui, a autora vendeu mais de 500 mil exemplares nos últimos três anos – um recorde no gênero.
Os relatos das experiências pessoais a partir de uma perspectiva feminista inspiram anônimos e celebridades também nas redes sociais. No Instagram, são mais de 4 milhões de seguidores que interagem com as fotos pessoais e poemas publicados frequentemente por Rupi. "home body", título original do lançamento, segue o mesmo caminho.
Da autora número um do The New York Times, "meu corpo minha casa", a terceira coletânea de poesias de Rupi Kaur, maior fenômeno da poesia mundial nos últimos anos. Um dos temas mais frequentes na obra de Rupi é a importância que há em crescer e estar sempre em movimento. Em "meu corpo minha casa", ela leva leitoras e leitores a uma jornada de reflexão através da intimidade e dos sentimentos mais fortes, visitando o passado, o presente e o potencial que existe em nós.
Os poemas dessa coletânea, ilustrada pela autora, inspiram uma conversa interna em cada uma, em cada um, lembrando que precisamos nos preencher de amor, de aceitação e de confiança em nossas relações familiares e de comunidade. E, sempre, que precisamos estar de braços abertos para as mudanças em nossas vidas. Você pode comprar "meu corpo minha casa", de Rupi Kaur, neste link.
Sobre a autora Rupi Kaur é poeta, artista e performer. Quando estudante universitária de vinte e um anos, Rupi escreveu, ilustrou e publicou de maneira independente seu primeiro livro de poesia “outros jeitos de usar a boca”. Depois veio o irmão “o que o sol faz com as flores”. Essas coletâneas venderam mais de oito milhões de cópias e foram traduzidas para mais de vinte idiomas. "meu corpo minha casa" é sua terceira coletânea de poesia. Os poemas de Rupi falam de amor, perda, trauma, cura, feminilidade e imigração. Ela se sente em casa quando produz arte ou declama seus poemas num palco.
Casa mergulho na nascente do meu corpo e chego a outro mundo eu tenho tudo de que preciso aqui dentro não há motivo para procurar em outro lugar (meu corpo minha casa, p. 160)
Ficha técnica
Título:"meu corpo minha casa" Autora: Rupi Kaur Assunto: ficção/poesia Editora: Planeta ISBN: 978-65-5535-199-6 Páginas: 192 Formato: 14 x 21 cm Link de pré-venda na Amazon:https://amzn.to/3nyhz9s
Atriz, apresentadora e locutora, Analice Pierre estará em live com os editores do portal Resenhando, Mary Ellen Farias e Helder Moraes Miranda, para falar sobre teatro, televisão e como é ser artista no Brasil. A live será nesta quarta-feira, dia 18, às 21h, nos instagrans @portalresenhando e @analicepierre. Será uma conversa descontraída. Para participar, basta seguir os Instagrans e estar online no horário da conversa. Depois, o bate-papo ficará disponível tanto no Instagram @portalresenhando, quanto no YouTube do Resenhando, que pode ser acessado neste link.
Artista flexível e versátil, preparada para atuar do drama à comédia, no teatro, na TV, no cinema, publicidade e séries, Analice Pierre iniciou a carreira em 2000 em Ribeirão Preto, em São Paulo, com Teatro e TV. Fez Faculdade de Artes Cênicas (2003) e estreou sua primeira peça profissional "O Mágico de Oz", ainda em Ribeirão Preto, e desde então, coleciona 13 peças teatrais (profissionais) em seu currículo, de autores como Nelson Rodrigues, Plínio Marcos, Shakeapeare, Federico Garcia Lorca, Domingos Oliveira, Vladimir Capella, entre outros.
Em 2010, formou-se pela Escola de Atores Wolf Maya. No cinema, atuou em “Desculpe o Transtorno”, produzido pela Gullane Filmes, com Marcos Caruso e Gregório Duvivier, em cartaz nos cinemas em 2016 . Foi protagonista no Curta-Metragem “Heleninha Costa, Um Furacão Radiofônico”, e atriz coadjuvante em mais três curtas, pelo Projeto Memórias-Velhos Nomes, Novos Talentos e participou também como atriz, assistente de direção e produtora da webSérie "Isso Não É Uma História de Amor", no festival de curtas Mulheres no Cinema em SP 2020 e no Rio WebFest 2020 concorrendo a dois prêmios.
Na TV, participação na novela "Uma Rosa com Amor" (SBT); Seriado "Mothern"(GNT); Série "Desprogramados”(Multishow). Fez mais de 30 campanhas publicitárias, foi apresentadora de alguns curtas e atualmente está em seis microvídeos da Natura, fez algumas locuções e ficou em cartaz no Teatro de Arena em São Paulo com uma peça inspirada nas obras de Plínio Marcos – “Bendito Seja Seu Maldito nome”, em sua quarta temporada. Ficou em cartaz no Teatro Folha com o espetáculo "As Guerreiras do Amor", com André Mattos, por três meses, direção de Isser Korik.
Esteve em cartaz com o espetáculo infanto juvenil "Miranda" , de Vladimir Capella, no Teatro Alfredo Mesquita em 2019, e foi indicado ao prêmio de melhor espetáculo infanto juvenil pela Aplauso Brasil 2020. Além de atriz, é também diretora e produtora do Coletivo Floresce Menina com o espetáculo "Página em Branco", selecionado para o Festival de Curitiba na Mostra Fringe 2019 e Satyrianas de São Paulo 2018, onde teve destaque no site oficial e também na Virada Cultural de São Paulo 2019; algumas apresentações por São Paulo em escolas, clínicas e em 2020 no Teatro West Plaza.
O espetáculo "Grand Espectacle Du Cirque" faz 4 apresentações presenciais no Teatro J. Safra em novembro com número de público reduzido. Fotos: Ronnie Stein
Visto por mais de 3 milhões de pessoas entre Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Colômbia, Panamá, Costa Rica e México, o Grand Espectacle du Cirque, da companhia circense Universo Casuo, faz quatro apresentações presenciais no Teatro J. Safra, em São Paulo, nos dias 21 e 22 de novembro de 2020. O espetáculo tem como plataforma música, performance, humor e poesia e a trilha sonora - criada por Charlie Dennard e Igor Pimenta – é executada pela banda The White Clowns. As apresentações acontecem no próximo sábado, dia 21, das 17h às 21h, domingo, dia 22, às 15h e às 19h.
A companhia Universo Casuo é liderada por Marcos Casuo, o único brasileiro a protagonizar uma obra do Cirque Du Soleil, onde atuou por oito anos, se apresentando com o espetáculo "Alegria" para mais de 12 milhões de pessoas. "Grand Espectacle du Cirque" busca dentro de cada espectador “a sua essência de criança, os sentimentos mais doces, a pureza das emoções que habitam nossos sonhos e nos fazem passear por um mundo onde as nuvens são feitas de algodão-doce e o Sol sorri, um convite para viajarmos ao sabor do vento com cheiro de tutti-frutti”, conta Marcos.
Ao todo, 26 profissionais entre cenógrafos, artistas, músicos, produtores e bailarinos fazem parte do espetáculo. O Grand Espectacle du Cirque resgata a excelência da arte circense através de uma inovadora combinação de performances de tirar e fôlego e uma tecnologia de ponta. O espetáculo conta a história de um universo paralelo, o “Universo Casuo”. Um lugar mágico onde tudo é possível. Nele, o personagem denominado Jean Francua, o Clown, percebe que a Terra, o Planeta Azul, o qual antigamente esbanjava cores, hoje está desbotada e quase sem cor. O Clown resolve atravessar o portal, entrar no nosso mundo e trazer de volta todos os sonhos, fantasias e tornando novamente colorido.
Após alcançar reconhecimento internacional por sua fantástica e criativa atuação de quase uma década no espetáculo “Alegria”, do Ciirque du Soleil, e ter sido aplaudido em 24 países por 12 milhões de pessoas, inclusive, reis, rainhas, celebridades da música internacional e astros de Hollywood, Marcos Casuo, o único protagonista brasileiro na Cia Canadense, trouxe, em 2008, toda essa bagagem adquirida para sua própria “fábrica de fazer Sonhos”. O Universo Casuo surpreende pela combinação emocionante de performances, música, humor e poesia. Com figurinos exuberantes, a Cia. encanta com maquiagem artística, body painting e com o que há de mais moderno em termos de luz, som e efeitos especiais. Uma obra totalmente brasileira que emociona e traz de volta o brilho e a vitalidade dos anos dourados do circo.
Sobre Marcos Casuo Artista consagrado em mais de 24 países, Marcos Casuo apresenta toda sua experiência internacional junto com sua trupe. Tornou-se conhecido ao redor do mundo pela sua fantástica atuação no espetáculo ‘Alegria’, da famosa trupe Canadense Cirque du Soleil. Único brasileiro protagonista, Casuo atuou na trupe durante oito anos sendo aplaudido em 24 países por aproximadamente 12 milhões de pessoas, inclusive, reis, rainhas, celebridades da música internacional e astros de Hollywood.
Serviço: “Grand Espectacle Du Cirque” Duração: 90 minutos Classificação: livre Sábado - 21 de novembro - às 17h e às 21h Domingo - 22 de novembro - às 15h e às 19h
"Stories", filme de Camilla Rollemberg, com direção de Liviah Prestes e Thiago Sacramento, será lançado no YouTube dia 20 de novembro.
Escrita originalmente para o teatro no Núcleo de Dramaturgia do Sesi/2019, o texto de Camilla Rollemberg, Stories, virou experimento cênico. O filme será lançado via Streaming no dia 20 de novembro, às 21h, na plataforma Youtube, e ficará disponível para acesso, mediante contribuição voluntária, até dia 6 de dezembro. Haverá uma programação de lives no perfil do @storiesemcena, às sextas, 21h, a partir de 30 de outubro, até o final da temporada, com dança, música, debates, performances e cenas inéditas.
Com direção de Liviah Prestes e Thiago Sacramento, o elenco é composto por atores de São Paulo, Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso. São eles: Stephanie Lourenço, que faz a personagem principal, Aline Abovsky, Camilla Rollemberg, Carol Marafiga, Dani D’eon, Laura Paro, Marcelo Selingardi, Márcio Braz, Miriam Palma, Thiago Brianti e Thiago Winter.
Com mais de 20 personagens, Stories é o retrato tragicômico da vida fragmentada de Joana, presa em sua casa pela pandemia, à tela do celular e aos desejos de todos que a rodeiam, e que exigem dela com cada vez mais intensidade e velocidade. Adaptar o texto para as nossas atuais circunstâncias não foi uma tarefa que exigiu grandes mudanças, uma vez que a vida da personagem principal, Joana, antes mesmo da pandemia, já era quase inteiramente virtual.
“Através de seu cotidiano fragmentado e digital, tal como se vê hoje em dia por meio dos Stories no Instagram de amigos e personalidades que seguimos, podemos testemunhar as antigas e atuais demandas sobre o feminino (casar, engravidar, manter-se jovem e bela, zelar pela família e amigos, ser bem sucedida profissionalmente), que com os anos apenas se acumulam e se fazem pressionar ainda mais pela tecnologia, e pela expectativa social de que a mulher esteja sempre pronta a servir e satisfazer a todos, sem muitas vezes encontrar espaço para escuta e satisfação pessoais”, conta a dramaturga Camilla.
Na direção de "Stories", Liviah Prestes conta que já nos bastidores trabalham cada um em sua casa via internet: Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Bahia. “O experimento/filme mostra como a completa rotina de uma pessoa acontece dentro dos limites da tela do celular. O quanto isso pode ser prejudicial, ou libertador. A personagem é massacrada por uma multidão de interlocutores e informações online, interagindo somente com textos, áudios, imagens, sons e vídeos. A pandemia aumenta o drama da comunicação via celular. Além da ausência de contato com a realidade física, Joana sofre da falta dela mesma. O modo de vida virtual, se torna a única forma possível de ser”, completa.
Thiago Sacramento relata que "Stories" permite uma identificação sensorial com Joana, a personagem principal, que discute especialmente o lugar das mulheres hoje, mas também o espaço dos homens, a masculinidade quando exercida de maneira tóxica, e sua igual sujeição à imensa carga de afazeres, excesso de cobranças e expectativas de resultado, todos ampliados pela força da tecnologia, excessiva e opressora. “Meu papel foi fazer a ponte da concepção original da obra para teatro, traduzindo-a para o audiovisual. Incorporei à estética os limites e entraves do modelo de gravação, sem tentar escondê-los ou disfarçá-los, uma vez que dispunha apenas dos recursos de câmera, áudio e luz existentes nas casas cada ator. Creio que esse formato conceba um testemunho histórico de nosso atual contexto e a nova realidade visual de interação entre as pessoas”. Conclui se tratar de um novo caminho, “que não se confunde nem com teatro nem com cinema, uma nova forma de expressão artística e dramatúrgica, que agrega elementos para essa grande arte que é a arte da interpretação”.