sábado, 28 de novembro de 2020

.: CCBB SP recebe apresentação do maestro João Carlos Martins


Acontece no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo a apresentação do maestro João Carlos Martins e orquestra em comemoração aos 35 anos da Fundação BB . Evento virtual une cultura, solidariedade e Tecnologia Social com transmissão diretamente pela internet

A Fundação Banco do Brasil celebra no mês de dezembro 35 anos de história.  E para dar início às comemorações, o maestro João Carlos Martins e a Orquestra Guarulhos Sinfônica fazem as honras com um emocionante concerto, no dia 1° de dezembro, às 20h, com transmissão diretamente do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, pelo YouTube do BB e da Fundação BB. 

Idealizado pelo maestro João Carlos Martins, o  Orquestrando o Brasil é uma plataforma digital para disseminação de conteúdo, oferecendo suporte e apoio para o desenvolvimento de grupos musicais e formação de novos grupos, além é claro de concertos gratuitos do maestro João Carlos Martins e grupos integrantes, realizados em todos os cantos do país. 

Em menos de dois anos de atividades, o projeto já reúne 600 grupos musicais espalhados pelo Brasil, como a Orquestra GRU Sinfônica, que foi formada com o apoio e incentivo do maestro João Carlos Martins.  O concerto marca o lançamento da segunda fase da iniciativa, que teve sua parceria renovada com a Fundação BB em outubro.  

A GRU Sinfônica foi criada há exatamente um ano, e assumiu o relevante papel de democratização da música erudita e formação de plateia na cidade de Guarulhos/SP. A orquestra, que tem como regente Emiliano Patarra, desenvolve, além de sua temporada de concertos, o projeto Música nas Escolas, que atua nas unidades escolares da rede municipal promovendo o ensino, a integração e o convívio dos alunos com o universo da música. 

Unindo cultura, solidariedade e Tecnologia Social o evento também marca a primeira edição do Desafio Transforma!, uma rodada de investimento social em projetos que reaplicam uma ou mais das 600 Tecnologias Sociais certificadas pela Fundação BB. A iniciativa investe o montante de R$ 3 milhões em projetos de educação e meio ambiente. O evento virtual conta com uma programação recheada durante 3 dias.  
 
Programação 
1° de dezembro, às 20h – Concerto do maestro João Carlos Martins e orquestra  
2 de dezembro, das 15h às 18h – Pitch Day: etapa final de seleção de projetos inscritos no Desafio Transforma!  
3 de dezembro, das 17h às 18h – Live #ConectandoExperiências – roda de conversa sobre histórias valiosas e anúncio dos vencedores do Desafio Transforma!  

 Acompanhe as transmissões: 



sexta-feira, 27 de novembro de 2020

.: "Um Detetive em Chinatown", comédia empolgante e tecnológica

Longa dirigido por Sicheng Chen é uma caçada estilo game com toque Sherlock Holmes moderno


Por: 
Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2020


"Um Detetive em Chinatown" tem o pontapé inicial dado quando um assassinato ocorre justamente onde há muito da China nos Estados Unidos da América, mais precisamente em Nova Iorque: Chinatown, lugar em que tudo pode acontecer. Embora o idioma Chinês esteja muito presente na fala dos atores ou até nas placas, o Inglês também marca presença na fala dos protagonistas e até deixa espaço na trama para personagens conhecidos pelo público como o Pato Donald e o Homem-Aranha.

Reunidos em um grande salão, personagens completamente distintos, desde um grandalhão forte a uma mocinha delicada de cabelos azuis e amante da tecnologia, são desafiados por Tio Seven -senhor adoentado que se move por meio de uma cadeira de rodas-, a desvendar o mistério do assassinato de Jason Wu. Algo no estilo do filme que vive sendo exibido na "Sessão da Tarde", "Tá Todo Mundo Louco!". Sim! Haverá uma premiação para quem provar quem é o assassino.

O longa colorido e ágil é o encontro da comédia pura e, até infantil -das que agradam a todos-, tendo como pano de fundo elementos americanos e chineses, algo que lembra o clássico "Os Aventureiros do Bairro Proibido", pela localização e acontecimentos, assim como o mais recente e moderno "Jogador Nº 1", pois ao investigar o caso, Qin Feng ou Chin Fong (Liu Haoran) -como é conhecido no ambiente dos games- visualiza um mapa como se estivesse diante de um jogo em realidade virtual, mesmo que sem os óculos apropriados.

Não se iluda com a ideia de que "Um Detetive em Chinatown" é um filme somente para rir ou se empolgar com as cenas de perseguição. O longa dirigido por Sicheng Chen também é consciente e aproveita para abordar a xenofobia do presidente Donald Trump, também entranhada em alguns americanos -incluindo um policial da trama.

O ator Michael Pitt do filme "Violência Gratuita" e da série "Boardwalk Empire" aparece na trama como Dr. Springfield e desperta ciúme em Tang Ren, tio de Qin Feng, que, lá no ínicio do filme, passa a morrer de amores por Chen Ying (Natasha Liu Bordizzo), policial responsável pelo caso do assassinato de Jason Wu.

Romance, perseguição, mistério e cenas tecnológicas tornam "Um Detetive em Chinatown" um filme empolgante. Prepare a pipoca e boa diversão, pois o encerramento do longa é pra lá de dançante! Assista #EmCasa, na plataforma de sua escolha: NOW, Looke, Vivo Play, Apple TV, Google Play.

Filme: Um Detetive em Chinatown (Detective in Chinatown / Tang ren jie tan an 2, China)
Direção: Sicheng Chen
Elenco: Haoran Liu, Baoqiang Wang, Yang Xiao, Natasha Liu Bordizzo, Yuxian Shang, Bai Ling, Xun Wang, Satoshi Tsumabuki
Gênero: Ação, Aventura, Comédia
Duração: 121 Minutos
Ano: 2018

#A2Filmes #UmDetetiveemChinatown

.: Música: coletânea dupla reúne parte importante da obra de Rory Galagher


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Falecido precocemente em 1995, com apenas 47 anos, o músico irlandês Rory Gallagher deixou um legado importante para o blues e o rock. E agora parte de sua rica obra pode ser conferida em uma coletânea dupla, que reúne sua produção solo e uma faixa da época da banda Taste, que ele integrou no final dos anos 60.

Para quem não conhece, Rory Gallagher é uma referência importante para alguns músicos da atualidade. Joe Bonamassa, por exemplo, sempre cita ele como influência musical importante. E basta ouvir algumas faixas dessa coletânea para se ter certeza disso.

O disco abre com "What´s Going On", gravada na época da banda Taste. Um blues rock bem ao estilo do final dos anos 60, com o power trio básico (guitarra, baixo e guitarra) e os solos mágicos de Gallagher. E segue com "Shadow Play", com um arranjo que deve ter inspirado muito Mark Knopfler no início com o Dire Straits.

As faixas não seguem uma ordem cronológica específica. Mas mesmo assim acabam dando um panorama perfeito da obra desse cara, que chegou a despertar admiração de ninguém menos do que Jimi Hendrix nos anos 60. Essa coletânea inclui "Ghost Blues", de seu último disco de estúdio, lançado em 1990, um blues rock acelerado com oito minutos de duração.

Outro tesouro musical descoberto nessa coletânea é a versão de "Satisfaction" que ele gravou com o veterano Jerry Lee Lewis nas lendárias London Sessions gravadas nos anos 70. Ficou realmente impecável a fusão do piano do Jerry Lee Lewis com acompanhamento do irlandês na guitarra. Bem que podiam liberar outras faixas dessa sessão no futuro.

Se você possui grande parte do catálogo de Rory Gallagher, então você pode não precisar desta lista. Mas se você ainda não o conhece e tem curiosidade de ouvir, vale a pena adquirir essa coletânea dupla com ótima seleção de faixas e uma ordem de execução perfeita. Audição mais do que recomendada.

"Shadow Play"
 

"Moonchild"

"Follow Me"


.: "Nenhuma Taça": Letícia Alcovér lança primeiro single


Cantora e compositora há quase 20 anos, Letícia Alcovér iniciou sua carreira musical tocando teclado. Depois de algumas apresentações em festivais de música da escola, começou a tocar em uma banda de ska e, curiosamente, foi assim que começou a cantar. "Éramos todos adolescentes, lidando com a transição para a fase adulta. A vocalista da banda se achou adulta demais e aprontou uma das boas. Pra minha sorte, ela não era tão adulta assim e acabou ficando de castigo, no dia de um show". 

Como o diferencial da banda era uma mulher nos vocais, Letícia assumiu o microfone naquela tarde e nunca mais voltou pros teclados. No mesmo dia, foi convidada a integrar uma outra banda de ska no litoral de São Paulo, que estava à procura de uma vocalista. Assim, a cantora ficou à frente da extinta banda Morlocks, por quase dois anos, chegando a lançar um EP Demo, com duas músicas autorais e dois covers.

A banda acabou quando Letícia mudou-se para o interior, para fazer faculdade. "Foi aí que a fase compositora realmente veio à tona. Comecei a aprender violão e, com os primeiros acordes, vieram as primeiras canções, mas o foco era terminar a faculdade, então as músicas ficaram guardadas, esperando a hora certa!".  Terminada a faculdade, após um longo período sem cantar profissionalmente, Letícia volta à Santos, a cidade natal, e logo começa a tocar na noite santista, com passagens pelas bandas Alternativa S/A e Fullgaz.

A aprovação para mais um curso superior a afastou dos palcos novamente, mas o lado compositor se manteve trabalhando. "Foi nessa época que surgiram 'Nenhuma Taça' e 'Asas de Algodão', meus dois próximos lançamentos. Deixei tudo guardado e não tinha a pretensão de lançar nada, pois estava envolvida em vários outros projetos. Aí veio a quarentena e a Carla Mariani se ofereceu pra produzir minhas músicas! Aceitei de pronto e o resultado a gente começa a ver no dia 4 de dezembro".

"Nenhuma Taça" é uma música de auto descoberta! Um poema de uma amiga, esquecido na gaveta, de repente fez sentido depois que a cantora tomou um "bolo" memorável. Do poema, apenas a primeira estrofe (ainda assim, adaptada) e o nome. Da tal experiência, auto conhecimento, outros versos e uma canção sobre como cada um pode ser uma ótima companhia pra si mesmo! “Relacionamentos vêm e vão, às vezes agregam, às vezes nos diminuem, mas é certo que podemos ser a companhia que quisermos pra nós mesmos! Por isso, saber apreciar a sua própria companhia é fundamental pra aprender a apreciar a companhia de outras pessoas”, conclui. O pré-save de "Nenhuma Taça" já pode ser feito no link: https://tinyurl.com/nenhumataca. Já "Asas de Algodão" deverá ser lançada em janeiro de 2021.

.: Fran Ferraretto em curso intensivo de interpretação para audiovisual


A atriz Fran Ferraretto, que recentemente esteve na live #ResenhandoCom para uma entrevista sobre teatro, televisão e cinema, irá ministrar um curso intensivo particular com alguns alunos. Restam poucas vagas para o curso de três semanas, com quatro encontros, em horários ajustáveis, voltado para o desenvolvimento de interpretação para audiovisual, técnicas de câmera e coach preparatório. 

"Também vou oferecer uma consultoria da plataforma elenco digital, e a proposta do intensivo é realizar um vídeo de apresentação, cada vez mais importante no mercado, e a gravação de um monólogo", explica a atriz. Para esse fim de ano, Fran Feraretto está com um valor promocional para quem é ou já teve aula com ela: R$ 400. Investir em evolução profissional e material de trabalho para o ano que vem, quando muitas produções irão sair da gaveta, pode fazer toda a diferença. 

Conversa com a atriz Fran Ferraretto sobre teatro, cinema e televisão


.: O que é improbidade administrativa? Helder Bentes responde


Por Helder Bentes*, professor de Língua Portuguesa e Literatura.

Ser probo significa ser íntegro. É uma virtude moral. Não política. O ideal seria não haver distinções entre virtudes morais e políticas. Mas essas distinções existem, e nosso voto não muda isso. A corrupção na política sustenta-se nesses ideais de moralidade do eleitorado. A virtude MORAL não deve ser tomada como critério para a escolha de um POLÍTICO. Porque moralidade alheia não se controla por leis. 

Acreditar que na “POLÍCIA FEDERAL NÃO TEM CORRUPÇÃO” é ingenuidade. A PF é um órgão investigativo. Quanto mais o indivíduo tem poder de investigação, mais ele pode cooperar com esquemas de corrupção. Então ser policial não é atestado de idoneidade moral, muito menos política. Portanto, no quesito idoneidade moral, todo eleitor deve desconfiar do marketing político. Improbidade administrativa não é crime. O processo é tratado na vara cível e visa apenas a investigar se “pular” licitação ou deslocar recursos têm justificativas que distingam improbidade e proatividade em gestão pública. Isso acontece  à exaustão na gestão direta e indireta, tanto faz se quem esteja no poder seja o partido A, B ou C. 

Óbvio que essa prática - que já estava virando hábito na gestão pública, motivo pelo qual criou-se a lei da improbidade na década de 90 - abre brechas para a corrupção. Por isso, em 2016, o Ministério Público Federal (MPF) propôs 10 medidas para o combate à corrupção. Porém, quando essa proposta chegou à Câmara Federal, os próprios deputados modificaram-na, suprimindo o quesito improbidade administrativa. Então não vai ser seu voto que vai mudar isso. 

Quando se quer pegar um candidato político para bode expiatório, sobretudo se este for um forte concorrente, inventam-se processos ajuizados, para legitimar a falsa acusação, fazê-la virar notícia, na boca do povo, na internet, tudo para confundir a cabeça do eleitor.  Desconfie, portanto, quando disserem que o candidato X, Y ou Z seja “réu” em processos. Qualquer um pode acusar, e acusado não é culpado. Tanto que, uma vez encerrado o processo, se ficar comprovada a inocência do acusado, ele pode ingressar com ação judicial por denunciação caluniosa contra quem o acusou. 

Gestores públicos condenados por improbidade administrativa, quando o caso já está resolvido e não cabe mais recurso de defesa, não recebem certidão de aprovação de sua gestão; ficam inelegíveis por oito anos, se tiverem rejeitadas suas contas por ato DOLOSO de improbidade administrativa. Se a própria lei entende que a improbidade pode ser “culposa” (sem intenção de desonestidade), é porque reconhece que, em gestão pública, existem demandas de proatividade e de deslocamento de recursos. Prestação de contas, conselho fiscal e ações judiciais servem para isso.

A acusação por improbidade administrativa também está excluída do foro privilegiado. Isso quer dizer que essas ações são julgadas pela justiça comum, o que descarta a hipótese de o acusado estar sendo beneficiado por eventuais conchavos políticos entre autoridades públicas e tribunais superiores. Por outro lado, isso praticamente confirma a hipótese de uma leviandade política contra candidatos em campanha, haja vista que entidades investigativas de primeira instância, como os tribunais estaduais, regionais e a Polícia Federal, formam autarquia com o poder executivo. 

Um exemplo disso é que o Presidente da República, em abril deste ano, mandou trocar o diretor geral e alguns superintendentes regionais da Polícia Federal, o que culminou na saída do juiz Sérgio Moro de seu governo.

Sobre o autor
Helder Bentes* é professor de Língua Portuguesa e Literatura, na educação básica e superior, em Belém do Pará. Está escrevendo textos sobre política para educar leitores ao voto com consciência de classe.






.: Por que o comunismo não existe? Helder Bentes responde


Por Helder Bentes*, professor de Língua Portuguesa e Literatura.

Após a segunda guerra mundial, o mundo se dividiu em dois blocos econômicos, e o principal símbolo geopolítico da guerra foi o muro que separava a cidade de Berlim, na Alemanha. Tinha a Berlim Oriental (socialista) e a Ocidental (capitalista). URSS e EUA eram as duas maiores potências mundiais. A União Soviética entrou num processo socialista de adoção do Comunismo. E os EUA seguiram no Capitalismo, que acabou globalizando-se e derrubando o muro de Berlim. 

Mas se o Capitalismo surgiu como modo de produção e não como ideologia política e se, após a guerra fria, ele se tornou um sistema hegemônico no mundo, por que esse pessoal “da direita” (os ricos e a burguesia que pensa poder ficar rica com neoliberais no poder) ainda tem medinho do Comunismo Burrice! 

Não sabem nada de geografia econômica. Desconhecem o poder de influência da economia sobre os aspectos sociais e políticos de uma nação em contexto mundial. Estão orientados pelo ódio teleguiado. Não leem, não se informam, não fazem uma apreciação crítica das informações e, quando tentam, fazem-no sem o distanciamento crítico necessário, já movidos pela força do ódio e absolutamente enredados em sugestão coletiva essencialmente capitalista que os abstrai de sua posição à esquerda. Por isso os chamamos de “pobres de direita”. 

Esse povo precisa entender que hoje existe uma Nova Ordem Mundial, e que o espaço geopolítico e a globalização estão todos interligados, não havendo lugar para a concretização do Comunismo marxista, nem do Socialismo leninista. 

O máximo que essas ideologias conseguem fazer é congregar seus adeptos sob uma legenda político partidária muito eficaz no poder legislativo, para conter as contradições capitalistas e dar um pouco de dignidade à maioria da população, que sobrevive à margem do sistema hegemônico.  Portanto, só o mau-caratismo justifica o voto em candidatos de direita. Por quê? Porque tem gente rica que reconhece que, tanto faz direita ou esquerda no poder, vai continuar rica. Por isso vota a favor do equilíbrio e da coesão social orgânica (Durkheim). 

A burguesia (classe média) é a categoria social mais iludida, porque vive acreditando romanticamente que vai chegar ao topo da pirâmide social, mesmo que nunca chegue. Sonega imposto, pedala, faz gato de energia elétrica, faz gato na declaração de imposto de renda, coloca bens e empresas em nomes de laranjas, casa por interesse, aplica golpes, puxa-saco de políticos, para conseguir cargos e vantagens, faz o escambau para conseguir ficar rica, mas não fica. O máximo que consegue é ferrar a vida dos outros. 

Aprendam isto: só fica rico quem já nasce rico, herdeiro de uma grande fortuna, quem rouba ou quem tiver a sorte de ganhar na Mega-sena. Ninguém fica rico trabalhando honestamente. No Capitalismo, não. Estou falando de regra. Não de exceções. Exceções não mudam a ordem mundial. E por falar em ordem mundial, ainda tem o Coronavírus, que chegou chegando, impondo não só uma crise na saúde pública, mas uma crise econômica que expõe ainda mais as contradições do Capitalismo neoliberal, assim como a  incompetência de governantes como Bolsonaro. 

Se a China emplacar a vacina contra o Coronavírus, poderemos ter um novo mapa geopolítico, considerando-se que, após a guerra fria, o que determina o conceito de superpotência não é mai exclusivamente o aparato militar, mas também seu potencial econômico. Entenderam agora por que Bolsonaro inventa presepada para suspender testes da vacina chinesa no Brasil? 

Esse é o verdadeiro desespero para desqualificar candidatos da esquerda na disputa por cargos executivos. Eles fazem oposição ferrenha ao governo Bolsonaro, são afiliados a partidos cuja matriz ideológica é socialista democrata. São destemidos, corajosos, informados, políticos experientes, tanto no legislativo, donde são egressos, como no executivo por onde hajam passado, sem dúvida alguma, são do lado do povo. 

Mas o marketing canalha da direita já está apelando para a rivalidade marketeira. Querem pintá-los como ladrões, para fazer a oposição “bandido X polícia”. Colocam até delegados e policiais para serem candidatos. Aqui em Belém, colocaram um delegado da Polícia Federal, a mesma que faz vista grossa para as acusações contra a família Bolsonaro e para denúncias de irregularidades nas investigações do assassinato de Marielle Franco, que por sinal também era do PSOL. 

Mas, voltando ao tema do post, depois da guerra fria, nações como Coreia do Norte, Cuba, China, Laos e Vietnã resolveram seguir com o propósito de implementar o Comunismo. Mas nem nesses países existe o Comunismo tal qual o conceberam seus ideólogos. Por quê? Porque O MUNDO É CAPITALISTA. Os ideais socialistas surgem lá no comecinho do século XVI, com um cara chamado Thomas More, que escreveu um livro sobre como seria uma sociedade onde a propriedade fosse comum, mas olha o nome do livro: “Utopia”. 

De acordo com os ideais socialistas, os meios de produção devem pertencer ao Estado e ser controlados pelos trabalhadores. Em tese, isto seria o Comunismo.  Mas um dos muitos exemplos de que isso não existe entre nós foi a privatização das estatais que controlavam serviços essenciais, como os de telecomunicações e de concessão de energia elétrica. 

NO BRASIL NUNCA EXISTIU NEM SOCIALISMO, MUITO MENOS COMUNISMO. Aqui, como em todos os países que têm empresas privadas, existem ricos e pobres. Num país verdadeiramente socialista que esteja preparando a implementação do Comunismo, se toda propriedade é pública, ninguém é rico e ninguém é pobre. No Comunismo, então, a palavra “propriedade” nem existe. Tudo é bem comum, e a produção é dividida igualmente entre todo mundo, inclusive entre quem não trabalhou. Não tem esse papo de “quem não trabalha, não come”. A noção de justiça comunista passa longe desses ideais meritocráticos. 

Então aqui, os ideais socialistas - inclusive nos governos de Lula e Dilma, assim como nos dois mandatos de Edmílson Rodrigues na prefeitura de Belém - conviveram e convivem pacificamente com a distribuição meritocrática da produção, como jamais aconteceria num governo comunista.  No Comunismo o critério de distribuição é a NECESSIDADE. Não importa quem trabalhou. Não existe a distinção entre patrão e empregado. Todo mundo trabalha para todos. Em que lugar do mundo isso existe?

Sobre o autor
Helder Bentes* é professor de Língua Portuguesa e Literatura, na educação básica e superior, em Belém do Pará. Está escrevendo textos sobre política para educar leitores ao voto com consciência de classe.




.: Buzz Editora ousa com romance erótico e lança "365 Dias" no Brasil


Quanto tempo você precisa para se apaixonar? Esse momento é seu? Entre erotismo e romance, a Buzz Editora, uma das mais jovens do B rasil, lança com exclusividade o livro "365 Dias", história que aumentou a libido dos brasileiros e possui uma trama que uni O poderoso chefão com Cinquenta tons de cinza. A Buzz Editora, que possui pouco mais de três anos no mercado, traz de forma detalhada a inexplicável história de Laura Biel e Don Massimo Torricelli, casal #1 da Netflix em 2020. O livro é o primeiro da trilogia que deixou os telespectadores com os sentidos aflorados.

Para a autora Blanka Lipińska, falar sobre sexo é tão fácil quanto preparar o jantar. Uma das mulheres mais influentes na Polônia, a escritora diz que tudo começou com o seu aborrecimento na falta de franqueza em relação ao sexo, por isso decidiu iniciar uma discussão sobre os muitos lados do amor. O lançamento de "365 Dias" pela Buzz Editora promete descrever com minúcias as cenas de sexo e amor. Confira um trecho:

"E ela apareceu de novo. Meu pau, em um segundo, ficou duro como aço. Meu Deus, vou pirar se ela não aparecer na minha vida. Já se tinham passado cinco anos desde o acidente; cinco longos anos desde - como dissera o médico - o milagre: a morte e a ressurreição, durante o qual sonhei com uma mulher que nunca tinha visto na vida real. Eu a conheci nas minhas visões, quando estava em coma. O perfume do seu cabelo, a delicadeza da pele - eu quase podia senti-la me tocando. Toda vez que fazia amor com Anna ou com qualquer outra mulher, na verdade, eu fazia amor com ela. Eu a chamava de minha Senhora. Era minha maldição, minha loucura e, provavelmente, minha salvação."

"365 Dias" traz Laura Biel, uma gerente de vendas que durante uma viagem é sequestrada por Don Massimo Torricelli, chefe da máfia siciliana. A partir deste dia, ele a mantém em cativeiro e propõe um acordo: ele não vai encostar nela se ela não quiser, e Laura tem exatamente o período de 365 dias para se apaixonar por ele. Caso isso não aconteça, ele a libertará.

Na Polônia, o livro já vendeu cerca de 1,5 milhão de cópias da trilogia - superando a marca de outro sucesso do gênero, Cinquenta Tons de Cinza, de E.L. James. No TikTok, a hashtag #365Days já ultrapassa a marca de 2 bilhões de visualizações. Protagonizada pelos atores Anna-Maria Sieklucka e Michele Morrone, a produção foi disponibilizada pela Netflix em julho e ganhou o mundo, chegando ao topo em 28 países, com destaque para o Brasil. A adaptação de "Este Dia", segundo livro da trilogia, já está confirmada para 2021.

Sobre a autora
Blanka Lipińska é chef de cozinha por paixão, maquiadora por formação, terapeuta e hipnotizadora por profissão, gerente de clube noturno e membro da KSW MMA Federation. Ela é uma autora por desejo, e não por necessidade, e escreve por diversão em vez de dinheiro. Ela adora tatuagens, valoriza a veracidade e o altruísmo. Ela gosta de dizer que falar sobre sexo é tão fácil quanto preparar o jantar.

Sinopse
Laura, junto com o namorado Martin e dois amigos, saem de férias na Sicília. No segundo dia de sua estadia - em seu vigésimo nono aniversário, a garota é sequestrada. O sequestrador acaba por ser o chefe da máfia da Sicília, extremamente bonito e jovem, chamado Don - Massimo Toricelli.

Ele teve uma experiência de quase morte - e quando seu coração parou de bater, ele viu uma garota na frente de seus olhos, exatamente igual a Laure Biel. Quando ele voltou à vida, prometeu a si mesmo que encontraria a mulher que ele viu. Massimo dá à menina 365 dias para fazê-la amá-lo e ficar com ele. Do mesmo gênero de Cinquenta Tons de Cinza. Você pode comprar "365 Dias", de Blanka Lipińska, neste link.

Ficha técnica - "365 Dias"
Autora: Blanka Lipińska
Selo: Buzz Editora
ISBN: 978-6586077650
Link na Amazon: https://amzn.to/3l77m2q

.: Zezé Di Camargo e Luciano são os convidados do "Máquina da Fama"

No "Máquina da Fama" deste sábado, 28 de novembro, Patricia Abravanel faz uma homenagem a uma das maiores duplas sertanejas do Brasil, Zezé Di Camargo e Luciano. No palco, eles cantam seus grandes sucessos, entre eles "É o Amor", "Sonho de Amor", "Destino" e relembram as grandes parcerias com Roberto Carlos, Julio Iglesias e Willie Nelson. Camilla Camargo, filha de Zezé, também participa do programa e declama ao pai um poema que ele fez ao Seu Francisco, pai dos cantores que faleceu esta semana. O "Máquina da Fama" vai ao ar aos sábados, às 20h30.



.: Diário de uma boneca de plástico: 27 de novembro de 2020

Querido diário,

Ultimamente, a vida em plástico, recheada de colantes e comidinha de mentira, parece mais verdadeira do que a dos humanos. Percebo que quem ataca selecionando alguém para ser seu alvo é o valorizado da história. Jamais o contrário! Falo isso por observar com meus olhinhos azuis pintados cada coisa que acontece no Brasil.

Inventaram até estupro culposo. Inacreditável!

Tudo o que era repreendido antigamente e visto como errado, hoje em dia é enaltecido como originalidade e até valoroso. Humilhar o outro é uma excelente forma de se fazer notar e ter palco para seus fãs aplaudirem, ao menos no olhar de grande massa. Pois é... os vilões têm seus defensores ferrenhos... a vítima? Essa ninguém nem sabe mais dela...

Medo do que estará acontecendo daqui a 10, 20, 30 anos...

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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Olha só como a vida em plástico é fantástica!!




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