quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

.: 3º dia da 1ª Bienal Virtual do Livro de SP homenageia Agatha Christie

O segundo dia da 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), conta com uma série de debates em mais de 15 mesas dividas pelos seus espaços culturais Arena Virtual, Papo de Mercado e Salão de Ideias. Os destaques do dia são "Centenário da obra de Agatha Christie", às 17h; "Um mundo sem livros e sem livrarias?", às 12h; e "Diversidade: Por que devo me importar com isso?", às 15h.

Este ano, a 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo , com o tema Conectando Pessoas e Livros, acontecerá pelo portal bienalvirtualsp.org.br que dará acesso gratuito a toda programação e novidades do mercado editorial. Com mais de 100 expositores e 330 autores confirmados, o evento contará com uma grade intensa de programação, venda de livros, além de rodadas de negócios. O ambiente virtual também vai possibilitar que o público assista a todas as palestras por mais tempo. O portal fica no ar até 13 de janeiro.

A Bienal Virtual levará para o ambiente digital seus espaços culturais, como o Salão de Ideias, Papo de Mercado e Arena Virtual. Todos os espaços vão reunir autores e profissionais do mercado editorial em discussões sobre temas variados, como racismo, empoderamento feminino, comportamento e espiritualidade.

A Bienal Virtual do Livro de SP tem o Pólen®, um produto Suzano, e a Bic como patrocinadores do evento.

Loja virtual: Além das lives e palestras, o público terá acesso às lojas virtuais de cada editora participante, como Rocco, Novo Século, Livraria e Distribuidora Loyola, Grupo Autêntica, Madras, Trilha Educacional, Edições Loyola, Aleph, Papirus, FTD, Panini, Ave Maria, Cia das Letras, Editora Globo. Pelo site, os visitantes podem conferir os lançamentos de seus autores favoritos e possíveis promoções. Serão 84 expositores entre editoras, livrarias e distribuidores e 22 autores independentes que também estarão com estandes virtuais.


Programação 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo - dia 8/12

bienalvirtualsp.org.br/programacao


DIA 9/12

Arena Virtual


11h às 12h15

Mesa: Escrito nas estrelas

Participantes: Daniel Bovolento / Solaine Chioro / Vítor diCastro

Mediação: Titi Vidal


15h às 16h15

Mesa: Como alcançar seus objetivos

Participantes: Fernando Rocha / Nath Finanças / Veronica Oliveira

Mediação: Fernando Martins


17h às 18h15

Mesa: Centenário da obra de Agatha Christie

Participantes: Bel Rodrigues / Raphael Montes / Tito Prates

Mediação: Madame Agatha Killer


PAPO DE MERCADO


11h às 12h

Mesa: Clube de leitura ONU - ODS

Participantes: Adriana Ferrari; Paulo Moregola - Edições Loyola ; Vitor Tavares Presidente CBL - Câmara Brasileira do Livro

Mediação: Karine Pansa


12h às 13h

Mesa: Um mundo sem livros e sem livrarias?

Participantes: Roger Chartier, Guiomar de Grammont, Vitor Tavares Presidente CBL - Câmara Brasileira do Livro e Bernardo Gurbanov Presidente ANL

Mediação: Guiomar Maria de Grammont Machado de Araujo e Souza


13h às 14h

Mesa: A Cultura Lúdica da Infância/ Herança Cultural, Preservação e Desenvolvimento

Participantes: Regina Márcia Moura Tavares

Mediação: Giovana Tonela


15h às 16h

Mesa: Diversidade: Por que devo me importar com isso?

Participantes: Fernando Baldraia, editor de diversidade do Grupo Companhia das Letras, Felipe Brandão e Maria Helena Chenque, Ateliê das Letras.

Mediação: Leonardo Neto, PublishNews


17h às 18h

Mesa: Viagens das palavras

Participante: Professor João Veloso (Porto); Professora Irene Mendes (Moçambique)

Mediação: Eduardo Calbucci


18h às 19h

Mesa: A Tradução e o Indizível: Clarice Lispector em francês

Participantes: Didier la Maison; Izabella Borges

Mediação: W. B. Lemos (UERJ)


19h às 20h

Mesa: Torto arado: reminiscências, saga e mistério. Estreia de um clássico.

Participantes: Itamar Vieira Junior; Leandro Sarmatz;

Mediação: Mariana Mendes


SALÃO DE IDEIAS


10:00 às 11:00

Mesa: Como escolher o livro para diversas fases do desenvolvimento (Maravilha Comércio de Livros)

Participantes: Ma. Elidete Zanardini Hofius


14h às 15h

Mesa: Underline Publishing, a editora dos brasileiros no exterior. (Underline Publishing)

Participantes: Nereide Santa Rosa, Heloisa Schurmann, Cleo Monteiro Lobato, Marcos H N Rossi, Carlos Borges, Beti Rozen, Fernanda do Valle, Isabel Cintra, Paola Giometi, Regina Drummond, Renata Costa, Adriana Peliano, Alexandre Valentim, Ciça Ribeiro, Ivany Santos, Kleiton Ramil,

Marcia Kambeba, Mauro Oddo Nogueira, Renato Azeved , Sandro Vita e Toni Brandão.

Mediação: Nereide Santa Rosa


15:00 às 16:00

Mesa: Tecnologia da informação na produção do livro: o papel da FMZ no mercado editorial (FMZ)

Participantes: Renato Martins

Mediação: Guilherme Delgado


16:00 às 17:00

Mesa: Como ir além das crenças limitantes (Ed. Madras)

Participantes: Giti Bond

Mediação: Arlete Genari


18:00 às 19:00

Mesa: Quem não gosta de uma boa história (Trilha Educacional)

Participantes: Silvio Costta; Fernanda de Oliveira (Fê Liz); Nalu Saad ;

Mediação: Roberta Oliveira

.: Cobra Kai estreia em janeiro, só na Netflix. Anote na agenda!

A terceira temporada de Cobra Kai estreia em janeiro, só na Netflix


"Cobra Kai" se passa 30 anos depois do Torneio de All Valley de 1984, com a continuação do inevitável conflito entre Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka). Na terceira temporada, estão todos aturdidos após a violenta briga entre os dois dojos na escola, que deixou Miguel gravemente ferido. Enquanto Daniel revisita o passado à procura de respostas e Johnny busca redenção, Kreese manipula ainda mais seus vulneráveis alunos com suas ideias de dominação. A alma do Vale está em jogo, assim como o destino de todos os alunos e senseis.

Produtores: Cobra Kai tem roteiro e produção executiva de Josh Heald, Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg através de sua produtora Counterbalance Entertainment. Will Smith, James Lassiter e Caleeb Pinkett são os produtores executivos pela Overbrook Entertainment, juntamente com Susan Ekins, em associação com a Sony Pictures Television. Ralph Macchio e William Zabka são coprodutores executivos. As temporadas anteriores estão disponíveis em netflix.com/cobrakai

Elenco: Ralph Macchio (Daniel LaRusso), William Zabka (Johnny Lawrence), Courtney Henggeler (Amanda LaRusso), Xolo Maridueña (Miguel Diaz), Tanner Buchanan (Robby Keene), Mary Mouser (Samantha LaRusso), Jacob Bertrand (Hawk), Gianni Decenzo (Demetri). Com Martin Kove (John Kreese) e Peyton List (Tory).


Data de lançamento: Janeiro de 2021

Instagram: @CobraKaiSeries

Facebook: @CobraKaiSeries

Twitter: @CobraKaiSeries


Sobre a Netflix: A Netflix é o principal serviço de entretenimento por streaming do mundo. São mais de 195 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países assistindo a séries, documentários e filmes de diversos gêneros e idiomas. O assinante Netflix pode assistir a quantos filmes e séries quiser, quando e onde quiser, em praticamente qualquer tela com conexão à internet. O assinante pode assistir, pausar e voltar a assistir a um título sem comerciais e sem compromisso.


.: Clarice Lispector: escritora completaria 100 anos amanhã

Para comemorar centenário da autora, a editora Rocco e a Tocalivros lançam acervo de 18 obras transformadas em audiolivros

Considerada uma das escritoras mais aclamadas da literatura modernista brasileira, Clarice Lispector é reconhecida por sua obra intimista e que mergulha no pensamento humano. E amanhã, dia 10 de dezembro de 2020, comemora-se o centenário de nascimento da autora que além de romancista, contista e cronista, também foi tradutora, jornalista e pintora.

Para lembrar a importante data, a editora Rocco e a plataforma de audiolivros Tocalivros anunciaram a finalização do acervo com 18 obras da autora transformadas em audiolivros. O projeto Vozes de Clarice teve início em dezembro de 2019 com o aniversário de 99 anos de Clarice Lispector. Na ocasião, os primeiros títulos da autora começaram a ser lançados em todos os formatos: impresso, eBook e audiolivro. As edições comemorativas do centenário contaram com novo projeto editorial e capas que retrataram pinturas feitas pela própria escritora.

De lá para cá, já foram produzidos 13 títulos e, até o dia 10 de dezembro, mais cinco novos audiolivros serão colocados na plataforma: "Outros Escritos", "A Paixão Segundo G.H", "Um Sopro de Vida", "Hora da Estrela" e "Onde Estiveste de Noite", esses dois últimos narrado pela atriz Mel Lisboa.

Entre as produções já lançadas e celebradas pela crítica está o primeiro livro de Clarice: Perto do Coração Selvagem e os contos mais famosos: "Laços de Família" – com narração da crítica literária e escritora Adélia Nicolete. Uma das produções mais aguardadas pelos fãs é a obra publicada por Clarice no ano de sua morte: Hora da Estrela.

O acervo completo pode ser acessado no link: tocalivros.com/audiobook/aniversario-clarice-lispector e os preços por audiolivro variam de R$ 23,90 a R$ 55,90. As produções não fazem parte do pacote de assinatura da plataforma e são vendidas separadamente.

Você pode comprar "Laços de Família" aqui: amzn.to/3n5gVjV

AUDIOLIVROS JÁ LANÇADOS:

A Via Crucis do Corpo (Antônio Fagundes)

Água Viva (Adélia Nicolete)

O Lustre (Adélia Nicolete)

A Descoberta do Mundo (Stella Tobar, Adélia Nicolete, Zeza Mota e Priscila Scholz)

Perto do Coração Selvagem (Priscila Scholz)

A Maçã no Escuro (Zeze Mota)

A Cidade Sitiada (Zeze Mota)

Laços de Família (Adélia Nicolete)

A Legião Estrangeira (Carol Badra)

A Bela e a Fera (Priscila Scholz)

Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres (Beth Goulart)

Felicidade Clandestina (Stella Tobar)

Para Não Esquecer (Alexandre Mercki)


AUDIOLIVROS QUE SERÃO LANÇADOS:

Outros Escritor (Priscila Scholz)

Paixão Segundo G.H (Carol Badra)

Hora da Estrela (Mel Lisboa)

Onde estiveste de Noite (Mel Lisboa)

Um Sopro de Vida (Paola Molinari)

Sobre a Tocalivros: A Tocalivros é a plataforma brasileira de audiolivros, com uma programação cultural e literária de mais de 2 mil audiolivros e 5 mil eBooks. Histórias envolventes com narradores profissionais por uma assinatura mensal que cabe no seu bolso: apenas R$ 14,90 por mês. O aplicativo está disponível para iOS e Android. Mais informações no site www.tocalivros.com.

Sobre a Rocco: A Rocco se mantém como uma das editoras brasileiras que mais se dedicam à divulgação de obras de ficção e não ficção contemporâneas. Nas letras nacionais, é a casa de autores premiados como Clarice Lispector, Roberto DaMatta, Thalita Rebouças e a imortal Rosiska Darcy de Oliveira. Além da reconhecida qualidade literária, o catálogo da Rocco reúne temas diversos, que somam aproximadamente dois mil títulos.

.: Clarice Lispector no Centro Cultural Banco do Brasil com Odilon Esteves

 Solo de Odilon Esteves foi criado durante a quarentena em regime de isolamento físico e será apresentado ao vivo pela plataforma Zoom até 31 de janeiro (com breve pausa entre 20/12 e 9/01). Os espectadores escolhem, ao longo da sessão, por enquete eletrônica, a partir das opções preparadas pelo ator, os textos que gostariam de ouvir interpretados. A transmissão é feita da sala do ator para a sala do espectador.           


Fotos: Fernando Badharó

O projeto patrocinado pelo Banco do Brasil segue os moldes de um acontecimento gastronômico, oferecendo ao público um "cardápio literário" com entrada, prato principal e sobremesa, representados pelos contos e crônicas da autora. Serão oferecidas 15 opções para cinco serem escolhidas e apresentadas na sequência. A peça tem duração de 60 a 90 minutos, variando em função das escolhas do dia. 

A cada rodada da apresentação, alternam os elementos oferecidos ao público para estimular sua escolha: leitura de pequenos trechos; apresentação das sinopses; exposição de objetos relacionados aos textos, sem que o público conheça sequer seus títulos. 

O critério de seleção das obras seguiu uma linha afetiva “Escolhi primeiramente textos que me atravessam, que me intrigam, alguns que me divertem, muitos que me emocionam, outros que me questionam, uns que me colocam diante do espelho ou à beira do mistério indizível. Depois tive que abrir mão de muitos contos, porque queria quase tudo. Meu critério era muito amplo, quase uma falta de critério. Então cortei da lista, primeiro, os contos mais extensos que, sozinhos, já dariam uma peça. Mas fui me dando conta de que a seleção estava diversa, uma espécie de panorama de muitas das facetas de Clarice e achei bom que assim fosse. Primeiro porque a obra dela é mesmo multifacetada e sempre me chegou de formas igualmente diversas. E porque todos nós somos mesmo muito vastos, cheios de nuances e contradições. E especialmente Clarice nunca se furtou de procurar conhecê-las, de mostrá-las, de mergulhar nelas.”, conta Odilon.

Esse caráter interativo possibilita que o público se posicione subjetivamente diante do leque de opções que lhe é oferecido, contribuindo para que haja um entrelace dos imaginários comuns dos espectadores reunidos naquela sessão. Um formato que visa aproximar ainda mais o público do acontecimento cênico-literário, implicando-lhes em sua construção e considerando cada dia como um percurso único.

A proposta deste projeto é apresentar alguns de seus textos na íntegra, oralizando a palavra escrita com vistas a potencializar o encontro desta com o público. Um trabalho que pretende ser acessível e convidativo, mas sem simplificações. O espectador será munido de ferramentas para acessar outras camadas da obra de Clarice, praticamente sem cortes no seu original.

A aplicação do método das Ações Vocais (de Constantin Stanislavski), que Odilon Esteves vem estudando desde 2002, aproxima o espectador do texto e das imagens propostas pela autora. O minimalismo da encenação visa concentrar-se no essencial, descartando tudo o que seja supérfluo no cenário e figurino, ou redundante e ilustrativo no movimento e na ação física, para dar espaço à imaginação do espectador e jogar com ela. A escuta como lugar de potência.       

A peça faz parte da programação dos Centros Culturais do Banco do Brasil de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Atualmente os 4 CCBBs reabriram, mas continuam ofertando programação digital, como forma de permitir às pessoas uma alternativa cultural aos eventos presenciais.

Ciclo de palestras

Além das apresentações, o projeto propõe um ciclo de palestras sobre Clarice Lispector nos dias 14 de dezembro, 11 de janeiro e 25 de janeiro com abordagens que aprofundam a leitura e a análise de sua obra, ministradas por:

Nádia Battella Gotlib (14 de dezembro) mestre, doutora e professora livre-docente pela Universidade de São Paulo, onde atuou, desde 1970, como professora e pesquisadora nas áreas de Literatura Portuguesa e Literatura Brasileira. Atualmente é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. 

Noemi Jaffe (11 de janeiro), é escritora, professora e crítica literária. Doutora em literatura brasileira pela USP, dá aulas de Escrita Criativa na Casa do Saber, no curso de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz e n'A Escrevedeira. Também trabalha como crítica literária para o jornal Folha de São Paulo.

Maria Homem (25 de janeiro) - graduada em Psicologia pela USP, com mestrado em Psychanalyse et Esthétique  pelo Collège International de Philosophie e pela Universidade Paris VIII, e doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP. Atualmente colabora com a PUC-SP e FAAP. Tem experiência na área de Psicanálise, Cultura e Estética, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, literatura, cinema e subjetividade. 

Clarice aos olhos do ator

“A escrita de Clarice já reverberou em mim de muitas formas. A primeira obra que conheci foi "A hora da estrela", na adolescência. E Macabéa me doía, porque eu conheci várias Macabéas no norte de Minas Gerais, onde nasci. Porque eu amo várias Macabéas que cuidaram de mim quando criança ou trabalharam para minha família, e muitas morreram antes de eu saber o que fazer por elas. 

Quantas vezes as contradições humanas nos textos de Clarice me convidaram a encarar as minhas próprias! Quantas vezes me senti estrangeiro, mesmo na cidade onde nasci! Tenho fotos em que pareço triste, mas na lembrança tenho certeza de que estava alegre, a despeito de não estar sorrindo. Em seus livros, encontro mundos onde caibo. E onde cabem meus amigos, minha família, e todo o mundo que desconheço. 

Além do mais, seu dia a dia ordinário tem aura de realidade mítica. Clarice teve algum convívio, foi lida e admirada por muitos dos meus ídolos: Chico Buarque, Fernanda Montenegro, Carlos Drummond de Andrade. 

E junto do seu amor por Recife, tem também uma relação forte com Minas. A proximidade com tantos mineiros, a admiração profunda por Lúcio Cardoso, a amizade com Fernando Sabino, a carta em que fala sobre "Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa... Na crônica "Das vantagens de ser bobo", que é um estandarte contra a cultura da esperteza, essa doença do "levar-vantagem-em-tudo-e-a-qualquer-custo" tão recorrente  no Brasil, ela descreve o bobo como a antítese do esperto, e afirma que há lugares que facilitam ser bobo, e Minas Gerais é um exemplo disso. Enfim... queria ter sido contemporâneo dela, mas só nasci onze meses após sua morte. E no entanto, abraçado a seus livros, atravessei a pandemia na companhia de Clarice.”  

Na sala com Clarice: peça literária on-line, em celebração ao centenário de Clarice Lispector, em que o público escolhe, a partir de um cardápio de textos da autora, quais gostaria de ouvir naquela sessão. Obras que compõem um panorama de suas múltiplas facetas, incluindo narrativas em que podemos perceber a própria Clarice em diferentes fases da vida.


Ficha técnica

Textos: Clarice Lispector. Concepção e atuação: Odilon Esteves. Codireção e direção de arte: Fernando Badharó. Trilha sonora: Barulhista. Iluminação:Lucas Pradino. Intérprete de Libras: Marcella Alves de Sousa. Produção Executiva: Ricelli Piva. Direção de produção: Juliana Sevaybricker. Produção: Agentz Produções 

Duração: de 60 a 90 minutos (dependendo das escolhas do público)

Classificação etária: 12 anos

Ingressos gratuitos pelo site: https://www.sympla.com.br/nasalacomclarice

Lotação: 995 pessoas


TEMPORADA + PALESTRAS

Apresentações: 06 a 20 de dezembro 

09 a 31 de janeiro | sábados às 20h e domingos às 19h

Sessão especial "Centenário de Clarice": 10/12 (quinta-feira) às 20h

Sessões com intérprete de LIBRAS: 18/12 e 29/01 (sextas-feiras) às 20h


Palestras: 

14/12/2020 - Nádia Battella Gotlib

11/01/2021 - Noemi Jaffe

25/01/2021 - Maria Homem


.: Teatro Vivo em Casa: monólogo "Um Segundo e Meio", com Marcello Airoldi

Foto: Priscila Prade

A programação do Teatro Vivo em Casa traz, neste sábado dia  12, às 20h, o espetáculo "Um Segundo e Meio". A peça é escrita e interpretada por Marcello Airoldi e tem direção é de Antônio Januzelli. A montagem narra a história de um homem que percorre uma longa jornada para tentar matar um outo homem. Enquanto percorre esta trajetória, o rapaz chega ao limite entre as lembranças de fatos reais e a imaginação de uma memória que vai além do tempo concreto. 

A apresentação tem transmissão exclusiva, por streaming, diretamente do palco do Teatro Vivo. Os ingressos são gratuitos e limitados, disponíveis a partir de inscrição via plataforma @vivo.cultura, no Instagram. Clientes do programa Vivo Valoriza contam com cota especial de convites.

.: Acervo Otávio Roth e Instituto Vladimir Herzog lançam exposição

O lançamento acontece no dia 10 de dezembro, às 17h, nas redes do IVH, com saudação de Michelle Bachelet, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos


No Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, quinta-feira, às 17h, o Instituto Vladimir Herzog e o Acervo Otávio Roth, com apoio do Consulado Geral do Canadá em São Paulo, realizam o lançamento da exposição digital "Declaração Universal dos Direitos Humanos por Otávio Roth". A live acontece nas redes sociais do IVH e contará com saudação inicial de Michelle Bachelet, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos e ex-presidente do Chile.

O evento online, que acontece no 72º aniversário da DUDH, também terá intervenções artísticas do coletivo Slam das Minas e um diálogo entre a jornalista e escritora Bianca Santana, conselheira do IVH e autora do livro "Quando me descobri negra", e o escritor e professor Daniel Munduruku, da etnia indígena Munduruku e autor do livro "Memórias de índio: uma quase autobiografia". A mediação será da comunicadora Marcela Lisboa, coordenadora geral do Usina de Valores, projeto do Instituto Vladimir Herzog.

"Faremos esta mobilização virtual no 10 de dezembro para reafirmar nossa posição de luta por meio do diálogo e da valorização da cultura brasileira", afirma Rogério Sottili, diretor executivo do IVH. "Realizaremos este encontro em meio a uma crise sanitária sem precedentes, em que perdemos muitas vidas, mas que é também uma oportunidade histórica de lembrarmos do nosso compromisso com os valores democráticos e pela contínua defesa dos direitos humanos em nosso país", conclui.

A abertura virtual também contará com a presença da embaixadora do Canadá no Brasil, Jennifer May. "A promoção dos direitos humanos no Canadá e ao redor do mundo é uma prioridade para o Governo do Canadá", afirma a embaixadora May. "Estamos muito felizes de apoiar a exibição, que nos mostra como a cultura pode ser um instrumento poderoso na conscientização das pessoas sobre a importância dos direitos humanos", completa.

A exposição apresenta de maneira sensível e acessível o olhar do artista plástico brasileiro Otávio Roth sobre os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e conta com traduções para o português, o inglês e o francês. Ficará disponível a partir do dia 10 de dezembro de 2020 no perfil do Instituto Vladimir Herzog na plataforma Google Arts&Culture.

Para democratizar o acesso aos direitos fundamentais descritos nos artigos da DUDH, Otávio Roth elaborou diferentes versões em diferentes línguas: em português, usou a técnica de pulp painting; em inglês, criou xilogravuras. As duas coleções, que juntas totalizam 60 obras, compõem a exposição com curadoria de Fábio Magalhães e Isabel Roth. A produção e adaptação foi de Carolina Vilaverde, coordenadora do projeto "72 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos" pelo Instituto Vladimir Herzog.

As xilogravuras dos 30 artigos estão desde 1981 em exposição permanente nas sedes da ONU de Nova Iorque, Genebra e Viena - e agora, ao lado das obras em pulp painting, podem ser vistas por indivíduos ao redor de todo o globo, um conteúdo artístico e educativo com indicação livre (públicos de todas as idades).

"As obras são compostas por várias camadas. Elas trazem a transcrição integral de cada um dos artigos da Declaração, a partir de tipografia desenvolvida pelo artista. Depois, Otávio sintetizou a essência de cada um dos artigos em ícones, desenhos, que dialogam com a mensagem escrita, trazendo fluidez para a composição", explica a curadora do Acervo Otávio Roth, Isabel Roth.

Sobre o artista - Otávio Roth (1952-1993)

Artista plástico brasileiro, Otávio Roth desenvolveu ao longo de duas décadas peças gráficas e instalações voltadas à promoção da cultura de paz. Produziu a primeira versão artística da Declaração Universal dos Direitos Humanos e foi o primeiro artista plástico a expor em vida nas Nações Unidas. Realizou projetos variados sob encomenda da ONU e da Anistia Internacional e desenvolveu diversas instalações de arte participativa, buscando sensibilizar crianças e adultos para temas humanitários e para a relevância da arte no processo de construção de um futuro comum.


Lançamento da exposição digital "Declaração Universal dos Direitos Humanos por Otávio Roth"

Data: 10 de dezembro, das 17h às 18h30, ao vivo no Youtube e Facebook do IVH

A exposição digital "Declaração Universal dos Direitos Humanos por Otávio Roth" ficará disponível a partir do dia 10 de dezembro de 2020 no perfil do Instituto Vladimir Herzog na plataforma Google Arts&Culture.


.: Troia Editora, recém-fundada, promete uma grande surpresa para 2021

No próximo ano, a Troia Editora, fundada neste final de 2020 em São Paulo pela atriz, produtora, escritora e empresária Fernanda Emediato, Diretora Executiva da Geração Editorial, onde trabalha desde os 14 anos, vai fazer um megalançamento secreto que promete surpreender e movimentar o mercado editorial. Em seu currículo como editora na Geração, Fernanda Emediato lançou pelo selo Jardim dos Livros os best-sellers "O livro dos cinco anéis", de Miyanoto Musashi (1584-1645), o mais célebre samurai de todos os tempos; "Casos dos exploradores de cavernas", do americano Lon L. Fuller; e "O peregrino", do britânico John Bunyan, este último o segundo livro mais lido no mundo, atrás somente da Bíblia. "A Troia Editora nasce com a inspiração da própria aventura literária de Homero”, afirma Fernanda.  A conquista de Troia é contada por Homero (século VIII a.C.) no poema épico Ilíada. 

A nova editora vai se dedicar a publicar somente livros clássicos que estão em domínio público. A Troia Editora criou também uma linha infantojuvenil, com o selo de Troinha, “uma proposta jovem, mas com a tradição da aventura literária – como foi a conquista de Troia pelos jovens gregos”, ressalta Fernanda Emediato.

A Troia Editora  chega com a proposta de levar ao mercado uma cuidadosa produção gráfica e editorial, que inclui o zelo com as capas e a esmerada apresentação dos textos, em papel impresso ou no formato digital, com o apuro que as novas tecnologias oferecem e exigem. A editora vai publicar de obras em domínio público, de autores nacionais e estrangeiros, sempre com diferenciais como tradução direta do idioma original, cadernos de fotos, apresentações e contextualizações. A editora está no FaceBook: troiaeditora e na Internet: troiaeditora.com.br.

Troinha – O selo infantojuvenil da nova editora vai levar aos leitores jovens um mundo de beleza e de aventura, de sonho e de esperança, em livros que despertam a curiosidade e a reflexão, com alegria e diversão. “Desejamos desenvolver o que há de bom em nossos pequenos leitores”, diz Fernanda Emediato. Os livros do selo Troinha, a editora acrescenta, se voltam para a alfabetização e o desenvolvimento da linguagem das crianças, plantando ainda valores importantes para os novos tempos, como igualdade social, autoaceitação e proteção do meio ambiente. “Por isso, a Troinha é mais que uma editora: é uma vocação”, arremata. 

Artista e executiva – Fernanda Emediato tem se destacado em várias atividades. Como escritora, publicou A menina perdida (Geração Editorial, 2013) e A menina sem cor (relançado pela Troinha em 2020), livro selecionado em 2016 pelo Programa de Ação Cultural (ProAC), do Governo do Estado de São Paulo. Como produtora, em 2016, fez o lançamento do filme O outro lado do paraíso, de André Ristum. Em 2015, produziu a peça A jornada de Orfeu, da Cia Coexistir. Incansável ativista dos direitos infantis, Fernanda visita escolas dentro e fora de São Paulo desde 2013. Em 2017, participou de um projeto muito especial com atividades voltadas para as crianças da Fundação Dorina Nowill, usando como tema seu livro A menina sem cor. 

Entre outras ações, em 2015 criou a campanha social “Você faz, você pode”, na qual arrecadou dinheiro por meio de crowdfunding e brinquedos, que foram distribuídos na periferia de São Paulo e também na Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP). Em todas as suas áreas de trabalho, Fernanda Emediato enfatiza a importância da leitura na construção e no crescimento da personalidade das crianças.   

.: Diário de uma boneca de plástico: 9 de dezembro de 2020

Querido diário,

Você não tem vida própria e vive no aguardo do desenho de minhas palavras. Pois é... Confesso que eu, mesmo um pedacinho de plástico tenho meus momentos filosóficos.

Vou contar um segredinho... tem horas que paro para pensar e... pow! Só repito: Não acredito! Como não pude perceber? 

Não são só as minhas rebarbas nas bordas de meu corpinho que são falhas. Eu também sou! 

Não me atento ao que vão fazendo para mim, aos pouquinhos, aos poucos, um pouco mais, aos montes... Daí, eu estouro! E sou eu quem fica de a "Bruxa da história".

Eu me seguro, pois a vontade maior é de devolver a grosseira e responder à altura. Eis que penso que isso não é ganhar altura, mas se rebaixar, então... Fico na minha e vou me afastando assim como um barquinho perdido, entregue ao mar. Sem volta...

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
Redes sociais:
facebook.com/Photonovelas
twitter.com/DonaFisherburg
instagram.com/donatellafisherburg
youtube.com/c/Photonovelas



.: Doce Perigo: história de amor hot por dentro da máfia

 

A adrenalina e paixão dos filmes de Hollywood invadem a literatura em "Doce Perigo", novo lançamento erótico da escritora Valéria Veiga


Sarah Campbell é uma mulher de personalidade e dona de si, em busca de realização profissional. Sem perceber, envolve-se com Ryan Cooper, chefe de uma máfia americana envolvida com tráfico de armas, drogas e lavagem de dinheiro.

Este poderia ser tranquilamente o enredo de um filme de Hollywood, mas compõe a eletrizante trama de "Doce Perigo", o primeiro livro de uma série de seis volumes, lançado pela escritora Valéria Veiga.

Por viver nos Estados Unidos e morar perto dos estúdios de cinema, a escritora resolveu trazer a emoção dos longas-metragens para dentro da literatura. Somado a um romance picante e conturbado, repleto de reviravoltas, o livro evidencia temas como moral e ética, e empoderamento feminino, com a personalidade da protagonista.

Depois de se envolver física e emocionalmente no relacionamento, Sarah percebe que as coisas começam a mudar em relação a Ryan, já que ele passa a dar sinais de perseguição e extrema proteção. É quando abre o jogo e revela o fato de levar uma vida dupla como criminoso.


“Queria pensar de outra forma, mas a verdade é que eu

estava correndo perigo ao lado dele. Eu tinha a opção

de não querer saber de nada daquilo, terminar com ele,

mas ainda assim eu continuaria sendo perseguida.”

(Doce Perigo, pág. 143)


Com uma trama envolvente e uma narrativa fluida, a escritora mostra que mesmo um sentimento genuíno como o amor pode levar pessoas por um caminho sombrio e duvidoso. Autora de títulos como “Sem Fim” e “Casa Comigo?”, Valéria Veiga já é um nome conhecido em plataformas de leitura digital, como o Wattpad. Soma mais de 2 milhões de registros de leitura no Wattpad e 750 mil downloads no Amazon Kindle.

Sinopse: Sarah se formou em publicidade e quer uma vaga como assistente na empresa de Ryan Cooper. Um dia, quando está voltando pra casa distraída, ela é atropelada por ele e, a partir deste momento, inicia-se um pequeno relacionamento bem hot, até descobrir que ele será seu chefe. Mas além de CEO, Cooper tem uma outra vida que pode colocar a dela em perigo. Trabalhando juntos, eles vão iniciar um relacionamento intenso, movido por paixão, ciúmes e muitos encontros picantes. Sarah não faz a linha submissa, e isso vai virar a cabeça desse dominador que nunca tinha sido desafiado. Embarque com Ryan e Sarah Cooper nessa comédia romântica hot eletrizante, que vai acrescentar ação e suspense em sua continuação! 

Sobre a autora: Valéria Xavier da Veiga nasceu em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. É formada em educação física e mora desde 2016 nos Estados Unidos, onde trabalha como personal assistant em um escritório. No início de 2020, estreou com o livro Sem Fim – A história real de Felipe e Juliana, o primeiro de uma série de três volumes, e Casa Comigo? um romance “hot” que tem feito um grande sucesso entre os leitores no Wattpad e Amazon Kindle. Doce Perigo é o terceiro lançamento físico de Valéria e o primeiro de uma série que terá seis volumes ao todo. Você pode comprar o livro neste link: amzn.to/3lOJhO9

Redes sociais

Instagram: @valeria__veiga | Facebook: Valéria Veiga

Wattpad: @valeria_veiga | Twitter: @val_veiga


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

.: Como foi a CCXP Worlds? Impressões e destaques do evento. Aqui!

“CCXP Worlds: A Journey of Hope”, a primeira edição virtual foi uma experiência épica

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em dezembro de 2020


Durante o primeiro final de semana do mês de dezembro de 2020, mais precisamente, entre os dias 4 e 6 de dezembro, os fãs de cultura pop produzidos nos meios da indústria dos vídeo-games, histórias em quadrinhos, filmes e séries para TV tiveram como deleite a CCXP Worlds, evento muito diferente das edições anteriores, sempre presenciais. Nesse ano, por conta da pandemia do Covid-19, a Comic Con brasileira acrescentou o Worlds no nome, o subtítulo "A Journey of Hope" e foi totalmente virtual.

.: CCXP Worlds: escritor Neil Gaiman estreia o palco Thunder Arena

Nos palcos Thunder Arena, Artist´s Valley, Omelete Stage, Creators & Cosplay Universe e Game Arena, em ccxpworlds.com, diversos artistas marcaram presença e, por vezes, levaram o público ao delírio. Já no primeiro dia, o convidado de honra, o escritor Neil Gaiman, autor de clássicos como "Coraline" e "Sandman", estreou o palco Thunder Arena. 

Extremamente simpático, em entrevista ao jornalista Marcelo Forlani, relembrou quando esteve no Brasil e contou sobre projetos em andamento. A respeito da adaptação de "Sandman", revelou ter aceitado a proposta da Netflix pelo fato de a empresa ter disponibilizado um alto orçamento, destacando que agora é possível realizar a série.

A escritora Emil Ferris, criadora de "Minha coisa favorita é monstro" e vencedora do Prêmio Eisner, contou como superou a paralisia numa das mãos e revelou ter passado fome enquanto escrevia a história em quadrinhos, que foi rejeitada por 48 editoras antes de chegar ao Brasil. A artista Emil Ferris usa canetas esferográficas e canetinhas nas ilustrações.

Outro entrevistado aguardado do dia foi o ator Jim Beaver, que interpreta o Bobby Singer, personagem importante na trama do seriado "Supernatural", que encerrou na 15ª temporada. O ator que já está envolvido com a série "The Boys", mais uma vez ao lado do ator Jensen Ackles, o Dean Winchester de "Supernatural", contou uma curiosidade envolvendo o personagem. Ele revelou ter escrito um bilhete, como se fosse o Bobby Singer, para uma fã da série dos irmãos Winchester, que estava muito doente e prestes a falecer.
Ainda no Thunder Arena, no Multiverso Globo, atores como Claudia Raia, Mariana Ximenes e Alexandre Nero, no painel sobre vilões, concordaram que apesar da vilania, sempre há uma dose de humanidade até nos personagens maus. Na sequência, o painel ainda da Globoplay com Cauã Reymond, Tony Ramos e Christiane Torloni, sobre os gêmeos da teledramaturgia, foi bem humorado e quando questionados sobre o pagamento ser dobrado, Tony Ramos recordou as gêmeas interpretadas por Glória Pires, Ruth e Raquel, de "Mulheres de Areia". Na época, muitos nos corredores da Rede Globo falavam que a atriz recebia dobrado. Como se vê, tudo não passava de uma brincadeira.

Torloni chegou a comentar sobre as semelhanças de gêmeos, uma vez que ela foi mãe de gêmeos. "Essa experiência de ter sido mãe de gêmeos e mãe muito nova me fez conviver de maneira especial com as diferenças. Eles eram irmãos idênticos. Como muita mãe, eles já brincavam de um se fazer passar pelo outro desde pequenos." Ainda no Multiverso Globo, Taís Araújo, Seu Jorge e Lázaro Ramos comentaram sobre a feitura e dificuldades para a realização do filme que continua sem data de estreia no Brasil, "Medida Provisória"

Outro destaque para o evento, no Thunder Arena, foi a participação dos atores Nanda Costa, Diego Boneta, Milla Jovovich e o diretor Paul W. S. Anderson. A atriz brasileira, embora não tenha encontrado o ator Diego Boneta nas gravações de "Monster Hunter", na live, os dosi chegaram a brincar, pois ele, mexicano, arranha na Língua Portuguesa. O filme está em cartaz desde 3 de dezembro. 

No Sextão do Terror, além da participação da atriz Neve Campbell anunciando que haverá uma quinta sequência para a saga "Pânico" -que ganhou duas versões no formato seriado "Scream"-, contou com outro grande momento no palco, uma entrevista pra lá de descontraída com os protagonistas de "Freaky: No Corpo de um Assassino": Vince Vaughn e Kathryn Newton. O filme será lançado dia 10 de dezembro. 

No painel com o elenco bem humorado da série "The Walking Dead: World Beyond", composto por Julia Ormond, Nico Tortorella e Annet Mahendru foi comentado que haverá ainda mais caos e vingança para a segunda temporada do seriado que ainda não tem data para estreia. "Esperam vingança. Felix não vai parar por nada no mundo até se vingar de Huck", destacou Nico Tortorella. Logo após, participaram também Alexa Mansour, Aliyah Royale, Hal Cumpston e Nicolas Cantú.

"G.I. Joe: Snake Eyes" foi anunciado para os cinemas em 2021, pois o grande encerramento da Thunder Arena foi com o ator Andy Garcia. Entrevistado por reviver Vincent Mancini, 30 anos depois de "O Poderoso Chefão 3", uma vez que o filme foi reeditado pelo próprio diretor Francis Ford Coppola e batizado de "O Poderoso Chefão - Desfecho: A Morte de Michael Corleone". Andy Garcia que venceu uma estatueta do Oscars, confessa não esperar nova indicação para o filme que já está em cartaz nos cinemas.

Ainda teve uma surpresa para fechar o primeiro dia de CCXP Worlds: a exibição de um vídeo dos bastidores da nova produção "Top Gun: Maverick", revelando os malabarismos dos pilotos. No vídeo com um pedacinho do filme, foi mostrado que o protagonista enfatiza que o humano é mais importante do que a grande tecnologia, além de deixar claro que o ator Tom Cruise dispensa dublês para as cenas de ação. "Não é possível interpretar a distorção no rosto. Eu estou orgulhoso do que eles fizeram, é trabalho pesado", comentou.

No dia 5, sábado, de volta ao palco Thunder Arena, após exibição da Funimation, serviço de streaming que está chegando ao Brasil e México, a grande atração do dia foi o ator Edgar Vivar, o inesquecível Senhor Barriga da série "Chaves". Vivar contou que Roberto Gómez Bolaños, o criador do universo de "Chaves" e "Chapolin", o conheceu num comercial e que o perfil dele se enquadrava perfeitamente no personagem que cobra aluguel da vizinhança. 

Ao relembrar de Ramón Valdés, intérprete do Senhor Madruga, Edgar Vivar disse que eram bons amigos e que por morarem perto, ele sempre era visitado. O ator também comentou sobre a briga por direitos autorais do filho de Bolaños com as emissoras, uma vez que a exibição da série, atualmente, está proibida nos canais. Vivar acredita que "Chaves" voltará à televisão no próximo ano. 

Embora eu tenha perdido o fim da entrevista, ao apertar por algumas vezes o F5, no palco estava Dinho Ouro Preto interpretou a música-tema do "Homem-Aranha", em inglês. Assim, a entrada da atriz Katee Sackhoff, conhecida por estrelar a série de televisão do Sci Fi Channel Battlestar Galactica, interpretando Kara "Starbuck" Thrace, revelou a importância de personagens femininos no gênero ficção científico, pois na infância dela, era pequena a representatividade das mulheres.

Na sequência, foi hora de rir com o apresentador Fábio Porchat com o programa "Que história é essa, Porchat?" entrevistando os atores Edmilson Filho e Rafael Infante. Os brasileiros continuaram a programação do palco Thunder Arena para divulgar o filme "Eduardo e Mônica". No painel, os protagonistas Alice Braga e Gabriel Leone, super animados com o cineasta René Sampaio comentaram a importância de Renato Russo e a genialidade do mestre. Durante a conversa mencionaram o #Renatoverso, pois o novo filme é a segunda canção do poeta cantor que é adaptada para as telas de cinema.

O fofurômetro da CCXP chegou pertinho de explodir com o painel da Maurício de Sousa Produções que apresentaram as novidades ao público como Chico Bento, Franjinha, Magali e Piteco, pelas mãos de Orlandeli, Vitor Cafaggi, Lu Cafaggi e Eduardo Ferigato, respectivamente, além de um encontro anunciado entre Turma da Mônica com Garfield e Amigos. Enquanto isso, o amado Cebolinha, fez diversas interferências e até mudou o nome do evento para "CBXP Worlds". Contudo, uma grande emoção foi ver um teaser de outra grande novidade: "Turma da Mônica - Lições" nos cinemas.

Coladinho, veio o painel para apresentar a animação "Croods 2", com direito a bate-papo com o diretor da produção Joel Crawford e o ator e dublador Rodrigo Lombardi. Depois, os atores Lana Parrilla e Sean Maguire conversaram sobre o sucesso "Era uma vez" (Once upon a time). A atriz, intérprete da Rainha Má, a vilã, transparencia estar bem apática soltando raras risadas.

Outro momento no Thunder Arena foi a apresentação de novas peças produzidas pela Iron Studios que serão lançadas em 2021. A empresa anunciou parceria com a Disney e irá trabalhar com produtos das franquias Marvel e Star Wars. Para representar o longa "As Agentes 355", um painel lindíssimo e curtinho foi composto pelas atrizes Jessica Chastain, Penélope Cruz e Fan BingBing.

Chastain deixou bem claro que, embora o filme tenha um elenco de protagonistas mulheres, "As Agentes 355", não pode ser rotulado como feminino. Juntinho, foi apresentado outro painel breve sobre os dois filmes brasileiros "A Menina que Matou os Pais" e "O Menino que Matou Meus Pais", com a atriz Carla Diaz e os roteiristas Ilana Casoy e Raphael Montes. 

Com Steven Weintraub, do site Collider, os diretores Joe e Antony Russo relembraram a dedicação e comprometimento do ator Chadwick Boseman, intérprete do personagem Pantera Negra que faleceu de câncer, em 28 de agosto. Entre os vários projetos, os irmãos comentaram sobre "Citadel", para a Amazon, que vem sendo rodado. Na ocasião, destacaram o filme para 2021, "Cherry" com Tom Holland protagonizando, mas nenhum material inédito foi exibido. E já avisaram que terão projetos com Chris Pratt (Star Lord, de "Guardiões da Galáxia") e Chris Hemsworth (Thor, de "Os Vingadores").

O papo seguinte foi intermediado pelo apresentador Serginho Groissman com as atrizes Marjorie Estiano e Tiera Skovbye (conhecida por interpretar a Polly, irmã de Betty Cooper em "Riverdale"), ambas atuando em seriados médicos, Tiera Skovbye em "Nurses" e a talentosa Marjorie Estiano em "Sob Pressão". Para fechar o segundo dia, a Amazon Prime divulgou duas séries novas e uma quinta temporada. Do painel participaram 14 membros do elenco das séries originais "Invincible", "The Wilds" e "The Expanse".

O terceiro e último dia no Thunder Arena começou com a Funimation, serviço de streaming que está chegando ao Brasil e México, e seguiu para o painel de "Verdades Secretas 2", com a atriz Camila Queiroz, o ator Romulo Estrela e a diretora artística Amora Mautner. A promessa é de mais sexo e suspense na trama. O painel seguinte teve como convidado o quadrinhista Dave Gibbons, que foi extremamente simpático e falou sobre Watchmen.

No entanto, foi o escritor e roteirista de quadrinhos Tom King quem roubou a cena. Carismático, ele foi espetacular durante a conversa, do início ao fim. Confessou que o Batman favorito dele é o do Michael Keaton, que o marcou aos 12 anos. Sobre a série "WandaVision" revelou que a pretensão era de ser uma família, o que é bobo, mas a ideia é que ela se canse da vida em família e fique louca. Antes de ser muito educado na despedida mais calorosa da CCXP Worlds comentou: "Não sei eu sou atraído por personagens loucos ou eu torno os personagens loucos". Tom King foi o cara do evento! 

Depois veio uma sequência da Warner Media, das 15 horas até 21 horas, com exibição de animações, apresentação de trailers ou pedacinhos de novos filmes como o novo "Space Jam" com o subtítulo "O Legado", "Tom e Jerry" em live-action. Das presenças que causaram alvoroço foram as de Dafne Keen e Amir Wilson, do elenco de "His Dark Materials" e Zendaya e Sam Levinson, da série "Euphoria", que teve ainda um show inédito do cantor, compositor e produtor musical inglês, Labrinth. Além disso, foi apresentado um vídeo de bastidores da nova "Batwoman", interpretada pela atriz Javicia Leslie, na segunda temporada da série.

Em contrapartida, os fãs que estavam em polvorosa se acalmaram diante do painel mais aguardado: "Mulher Maravilha 84". Apresentado pela diretora Patty Jenkins, o painel teve a participação da intérprete da heroína protagonista: Gal Gadot. Logo em seguida, foram acrescidos ao bate-papo os atores Chris Pine, Kristen Wiig e Pedro Pascal. Segundo Kristen e Gal os bastidores do filme foram de muito amor, pois uma se apaixonou pela outra. "A tensão está sempre ali. E eu amei trabalhar com você, Kristen", comentou Gadot. Para brindar a festa virtual os fãs foram presenteados com o trailer do filme. 

O grande encerramento intitulado de "Não é o fim" foi ao som de muito rock n´roll com "Pretty Woman" e o "Hino" da CCXP. Sem dúvida, a “CCXP Worlds: A Journey of Hope” foi um evento que proporcionou um final de semana diferenciado aos fãs de cultura pop e foi além dos limites da cidade de São Paulo, incluindo fãs do mundo inteiro. A primeira CCXP virtual foi uma experiência épica. 

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm


← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.