domingo, 4 de abril de 2021

.: Musical "Bertoleza", inspirado em "O Cortiço", faz temporada online


Com direção de Anderson Claudir, adaptação vencedora do Prêmio APCA, inverte o protagonismo na obra de Aluísio Azevedo e é estrelada por Lu Campos. Foto: Rafa Paschoalini


Vencedor do Prêmio APCA 2020 na categoria “Espetáculo”, o musical “Bertoleza”, da Gargarejo Cia. Teatral, tem seis exibições online e gratuitas entre os dias 6 a 15 de abril, de terça a quinta, sempre às 21h. A gravação da primeira temporada do trabalho, no Sesc Belenzinho, será transmitida por meio do canal do YouTube do grupo. E as cenas são intercaladas com depoimentos do elenco sobre o processo criativo, a construção de seus personagens e a experiência de fazer teatro na pandemia.

A montagem, com adaptação, direção e músicas de Anderson Claudir, que também assina a dramaturgia ao lado de Le Tícia Conde, é inspirada no livro “O Cortiço”, clássico naturalista de Aluísio Azevedo. Mas, desta vez, o público conhece a história sob ponto de vista da Bertoleza, uma mulher negra que é tão importante para a construção do romance quanto o próprio João Romão, o protagonista original. 

Na trama de Aluísio Azevedo, o oportunista Romão propõe uma sociedade à escrava Bertoleza, prometendo comprar a alforria dela. Eles começam uma nova vida juntos e constroem um pequeno patrimônio formado por um enorme cortiço, um armazém e uma pedreira. Depois de acumular capital considerável, o ambicioso João Romão já não sabe como se tornar ainda mais rico e poderoso. Envenenado pelo invejoso Botelho, ele decide se casar com Zulmira, a filha de Miranda, um negociante português recentemente agraciado com o título de barão. Mas, para isso, precisa se livrar da amante Bertoleza, que trabalha de sol a sol para lutar pelo patrimônio que eles construíram juntos.

Para a companhia, o grande desafio foi fazer com que uma narrativa do século 19 questionasse e problematizasse as relações criadas nos dias de hoje. Por isso, o projeto iniciado em 2015 foi ganhando novos contornos. “Quisemos investigar uma identidade brasileira que vem da diáspora africana e pensar em como isso nos afeta artisticamente. Assim, podemos criar novos signos para essa geração e dar uma voz para essa terra periférica”, conta Claudir. 

No processo, o coletivo procurou a força da figura de Bertoleza em outras mulheres negras brasileiras negligenciadas pela História. Durante a encenação, o elenco relembra as histórias dessas mulheres, como a vereadora Marielle Franco, militante da luta negra assassinada em março de 2018; a escritora Carolina Maria de Jesus, famosa pelo livro "Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada"; a jornalista e professora Antonieta de Barros, defensora da emancipação feminina que foi apagada dos livros de História; a escritora Maria Firmina dos Reis, considerada a primeira romancista brasileira; e a guerreira Dandara, que viveu e lutou no período colonial.

A protagonista do espetáculo é interpretada pela atriz Lu Campos. O elenco fica completo com Eduardo Silva (Botelho), Taciana Bastos (Zulmira) e Bruno Silvério (João Romão), além do coro. A direção musical é assinada por Eric Jorge; a dramaturgia por Le Tícia Conde e Anderson Claudir; e a direção de movimento, por Emílio Rogê. 


Relação profunda entre vida e obra
Para Lu Campos, interpretar Bertoleza tem um significado ainda mais profundo. No processo desde 2015, ela conta que vivenciou um chamado ancestral em 2017: suas antepassadas maternas deram-lhe a missão de quebrar o ciclo de opressão vivenciado por sua família desde os tempos de escravidão. “Espero que as mulheres pretas se sintam bem representadas na peça e a partir disso, busquem seus lugares de protagonismo nos variados âmbitos da vida”, conta. 

Para a atriz, estar nesse processo contribui para a sua expansão de consciência. Em busca de mais respostas sobre sua ancestralidade, ela também cursou a pós-graduação em Matriz Africana pela FACIBRA/Casa de Cultura Fazenda Roseira. “As pessoas precisam perceber quão rica e diversificada é a matriz africana, por isso ela deve ser resgatada e valorizada. Afinal, a África é o ventre do mundo”, emociona-se.


Sobre a Gargarejo Cia Teatral
Formada por uma equipe focada na perspectiva étnico-racial para aquilombar e empretecer saberes, a Gargarejo Cia Teatral conta com artistas de diversas áreas, como artes plásticas, dramaturgia, artes cênicas, direção, cenografia, musicalidade e produção. A companhia teve início em 2014, em Campinas, em parceria com renomadas instituições da região, como a Universidade de Campinas (UNICAMP), o Conservatório Carlos Gomes, a Estação Cultura de Campinas, as Prefeituras de Campinas, Sumaré e Vinhedo e o Lar dos Velhinhos de Campinas.

O coletivo está interessado em produzir arte popular, focado em uma perspectiva étnico-racial e refletindo sobre colonização versus identidade. Articulando a vivência periférica na cena como protagonista. Em 2015, iniciou uma pesquisa sobre “O Cortiço”, que resultou na microcena "Bertoleza - Uma Pequena Tragédia: Ponto de Partida para o Processo de Investigação" que, em 2019, completa quatro anos. Em 2017, o grupo se estabelece na cidade de São Paulo e, durante esse período, realiza diversas experimentações cênicas e musicais, propõe leituras, debates, rodas de conversa e apresentações das canções.


Sinopse
Adaptação musical de “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo, obra clássica da literatura naturalista brasileira, em que o protagonismo é invertido. A voz agora é de Bertoleza: mulher, negra e escravizada que se relaciona com João Romão, um português ambicioso e oportunista. Bertoleza é o dedo na ferida, é o nó expulso da garganta, a voz que pergunta: "E a Bertoleza?".


Ficha técnica
Espetáculo: 
"Bertoleza Multimídia"
Direção e adaptação: Anderson Claudir
Dramaturgismo: Le Tícia Conde
Direção musical: Eric Jorge
Direção de movimento e coreografia: Emílio Rogê
Preparação vocal: Juliana Manczyk
Cenografia e figurino: Daniela Oliveira
Produção executiva: Andréia Manczyk
Produção audiovisual: Agência Dramática
Assessoria de imprensa: Agência Fática
Elenco: Lu Campos, Eduardo Silva, Taciana Bastos, Bruno Silvério e grande elenco.
Realização: Gargarejo Cia. Teatral
Esta temporada é apresentada pela Lei Aldir Blanc através do ProAC Expresso Lab da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e do Governo Federal.


Serviço
Espetáculo: 
"Bertoleza Multimídia"
Espetáculo transmitido pelo canal do Youtube da Gargarejo Cia. Teatral: https://www.youtube.com/channel/UCjU06hJfRzxyC82x30dLCcw/featured
Temporada:
6 a 15 de abril
De terça à quinta, sempre às 21h
Ingressos: gratuitos
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos
Facebook: @gargarejociateatral
Instagram: @gargarejocia

.: Trovadores Urbanos: 30 anos em seis lives gratuitas


A live "Copacabana" acontecerá nesta segunda-feira, dia 5 de abril, às 20h. Foto: divulgação

Em comemoração aos 30 anos de carreira dos seresteiros Trovadores Urbanos seis lives com músicas e histórias vividas pelo grupo estão sendo transmitidas pelas páginas do grupo no Facebook e Youtube.  A Live 3 terá como tema o show "Copacabana" e acontecerá nesta segunda-feira, dia 5 de abril, às 20 h.

O convidado especial da live será Tito Teijido, diretor musical desse espetáculo. Os trovadores apresentarãogravações antigas  como a do programa de Hebe Camargo, vídeos do grupo do início dos anos 2000 e depoimentos de mulheres  cantoras e produtoras , que trabalham com os Trovadores Urbanos.  

O show "Copacabana" se transformou em CD, sugestão de Zuza Homem de Mello, e todo clima do Rio de Janeiro, anos 50, boemia e a “pré-bossa nova” é o universo retratado no caprichado álbum. A direção desse trabalho foi de Mauricio Mestro.

O projeto "Trovadores Urbanos 30 Anos" celebra a carreira de sucesso do grupo, que conta com mais de 100 mil serenatas, centenas de shows, turnês internacionais, oito CDs, dois DVDs e muitas histórias vividas em janelas pelo Brasil e pelo mundo. Mas durante essa caminhada, o grupo foi além da música e, levantando a bandeira do Afeto, também produziu polos de musicalização para comunidades carentes da cidade de São Paulo, através do Instituto Trovadores Urbanos. As lives são gratuitas e transmitidas pelo Facebook e YouTube dos Trovadores Urbanos.


.: Espetáculo "Solilóquios pra Depois da Tempestade" reflete o amor



Espetáculo "Solilóquios pra Depois da Tempestade" reflete sobre diferentes formas de amar e questiona o conceito de amor-próprio. A peça poderá ser assistida de forma gratuita entre os dias 5 de 10 de abril às 20h pelo canal do youtube do Coletivo Madalena.

O espetáculo "Solilóquios pra depois da tempestade", que aborda as transformações que as formas de amar sofreram e questiona conceitos amplamente difundidos como "amor-próprio", terá temporada totalmente online e gratuita entre os dias 5 e 10 de abril, sempre às 20h. A peça é produzida pelo Coletivo Madalenas e foi escrita por Mayra Beatriz Ferreira e será interpretada pela própria autora e pela atriz Daniela Aoki. O vídeo do espetáculo não ficará disponível após as apresentações que acontecerão no canal do Youtube "Coletivo Madalena".

O solilóquio é um recurso dramático no qual se verbaliza em primeira pessoa os pensamentos da personagem, dessa forma "Solilóquios pra depois da tempestade" foi produzido a partir de vivências pessoas da dramaturga e tem uma abordagem narrativa, documental, mas sobretudo performativa e pessoal.

A peça é dividida por capítulos e temas que orbitam pela temática do amor e a multiplicidade de possibilidades para a sua expressão. O texto foi produzido ao longo da década de 2010, a partir do desejo da dramaturga de analisar a própria relação com o amor e da recorrência de relacionamentos abusivos com homens cis. Este projeto foi contemplado pelo edital ProAC Expresso Lei Aldir Blanc Nº36 (2020) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo


Coletivo Madalena
Maria Madalena é uma personagem bíblica conhecida como prostituta, porém, ao debruçarmo-nos sobre a origem da personagem reparamos que não existem vestígios para tal afirmação, com isso, decidimos fazer uma analogia à figura feminina contemporânea frente à sociedade patriarcal. Nasce, então, o Coletivo Teatral Madalena na ânsia de pesquisar o feminino abrangendo sua condição histórica sociológica a fim de promover a construção de uma linguagem cênica que vise a reflexão e fomente o debate sobre a condição da mulher na sociedade em que vivemos.

Ficha técnica
Espetáculo 
“Solilóquios pra Depois da Tempestade”
Direção: Regi Ferreira
Dramaturgia: Mayra Beatriz Ferreira
Atrizes: Daniele Aoki e Mayra Beatriz Ferreira
Artistas convidados: Dani Rosa, Júlia Francez, Letícia Bassit e Rodrigo da Silva Albuquerque
Produção: Fernanda Paixão
Multimídia: Ariel Rodrigues
Trilha sonora: Jomo Faustino
Assessoria de imprensa e mídias sociais: BMG Comunicação


Serviço
Espetáculo “Solilóquios pra Depois da Tempestade”
Data: entre 5 e 10 de abril
Horário: 20h
Onde: Canal do YouTube - www.youtube.com/c/ColetivoMadalena
*Online e gratuito

.: "Beatles Para Crianças" abre o Diversão em Cena ArcelorMittal


Live show será transmitido gratuitamente neste domingo, dia 4 de abril, às 16h. Foto: Andréia Machado

Com muita música boa, o projeto "BPC - Beatles Para Crianças" apresenta sucessos do quarteto de Liverpool com arranjos originais. A montagem "O Primeiro Show de Rock!" será transmitida ao vivo neste domingo, dia 4 de abril, às 16h, pelo canal no YouTube da Fundação ArcelorMittal e na página do Facebook do Diversão em Cena.

No espetáculo, as canções "I Want To Hold Your Hand", "All My Loving" e "Yellow Submarine" são mescladas com histórias contadas e cantadas. Além disso, os músicos mostram para a criançada diferentes instrumentos musicais, como ukulele, washboard, keytar e kazoo.

A banda - criada em 2014 pelos educadores Fábio Freire e Gabriel Manetti - tem de maneira lúdica e bem pensada, proporcionado entretenimento para toda a família. Estão presentes no projeto a musicalização, a iniciação ao rock, a língua inglesa e a inquestionável referência do universo dos Beatles e suas canções.

Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil, o Diversão em Cena ArcelorMittal é viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais (São Paulo e Minas Gerais). Ao longo de mais de uma década, cerca de 500 mil pessoas já conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos apresentados.

Em decorrência da pandemia, o programa continuará a adotar o modo remoto para apresentação das atrações de maneira segura. Elas seguem todos os protocolos sanitários preconizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Diversão em Cena não abre mão do seu objetivo: contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade.

Serviço | Diversão em Cena ArcelorMittal
Espetáculo:
"Beatles Para Crianças"
Data: Domingo, dia 4 de abril
Horário: 16h
Disponível em: www.youtube.com/FundacaoArcelorMittal

sábado, 3 de abril de 2021

.: Jovem escritor cita próprio livro em Redação do Enem e tira 980


Umberto Mannarino
 possui canal no YouTube com aproximadamente um milhão de segui-dores e citou o próprio livro de fantasia, “Das Cinzas de Onira”.

O brasiliense e influenciador digital Umberto Mannarino, que possui canal de educação no YouTube com aproximadamente 1 milhão de seguidores, realizou prova do Enem no começo do ano. A curiosidade é que na redação ele citou livro de sua própria autoria, “Das Cinzas de Onira”, lançado no primeiro semestre do ano passado, e alcançou a considerável nota de 980. Ele explica que não foi algo planejado, mas que ao abrir a prova enxergou a oportunidade.

Um dos pontos mais interessantes da redação do Enem é que a banca exige o uso de repertório sociocultural para a defesa do ponto de vista. O repertório pode ser quase tudo, desde citações filosóficas até referências mais populares, como filmes, livros e séries. “ Sempre brinquei com os meus amigos que seria divertido caso a Redação cobrasse algum tema explorado no meu livro. Então no dia do Enem, quando abri a prova e vi o tema ‘Estigmas associados a doenças mentais’, eu abri um sorriso enorme, porque 'Das Cinzas de Onira' gira em torno justamente desse eixo temático”, explica.

“A história foi inspirada em livros e filmes como 'Alice no País das Maravilhas', 'O Labirinto do Fauno' e 'A Viagem de Chihiro', que provocam o leitor a se questionar o que é real e o que é fantasia. Ao concluir a leitura de 'Onira', a dúvida permanece: ‘Será que tudo foi real ou só fruto de uma alucinação da protagonista? Ela tem mesmo uma doença mental?’. Não poderia haver tema melhor para citar o livro”, complementa.

Em cinco anos prestando EnemUmberto Mannarino obteve neste ano sua melhor nota. “Meu recorde anterior havia sido 814 no Enem 2018, mas neste ano fiquei com 836,7. Acertei 87 das 90 questões de Exatas, gabaritei a prova de Matemática e alcancei a nota máxima dessa área no Brasil: 975,0”. A vista pedagógica da Redação do Enem ainda não foi liberada, mas Umberto procurou em seu rascunho e entre muitos rabiscos conseguiu decifrar o parágrafo de introdução (tema: estigmas associados a doenças mentais no Brasil).

“O livro “Das Cinzas de Onira”, de Umberto Mannarino, retrata os efeitos nocivos que doenças mentais não tratadas podem ter na vida das pessoas. Na história, Olívia, de 10 anos, sofre com o fato de a família cortar relações com seu pai, portador de esquizofrenia, sob alegações infundadas de que ele poderia fazer mal à própria filha. Apesar de ficcional, o romance entra em sintonia com a nefasta perpetuação do estigma associado a essas enfermidades no Brasil, já que a ausência de diálogo acerca do assunto com a população e o negacionismo de muitos perante o fato ampliam as consequências perversas que os estereótipos infligem na vida de milhões de brasileiros”.

O ano de 2020 foi de muito aprendizado, trabalho e solidariedade para o jovem. “Em 2020 eu trabalhei como nunca. No início do ano, quando pandemia ainda era algo que só se ouvia falar no noticiário, estruturei um curso completo de Matemática, Física, Química e Biologia para o Enem. As aulas alcançaram um número enorme de pessoas, então me dediquei ainda mais a produzir conteúdo de estratégias, aulas, macetes e tudo que estivesse ao meu alcance para apoiar quem me acompanha nas redes sociais. É muito satisfatório sentir que seu trabalho contribui para a sociedade. Faz todo o esforço valer a pena”, finaliza.

Mais Sobre Umberto Mannarino
Embora tenha somente 24 anos, já soma muita experiência de vida e, é claro, de estudo. Criou há nove anos o canal “Exatas Exatas” com a missão de ajudar alunos com dificuldade nas matérias de Exatas, do Ensino Médio. Com o tempo, acabou tomando proporções maiores que o imaginado. Atualmente são quase 1 milhão de inscritos e 50 milhões de visualizações ao total.

Hoje, o YouTuber, estudante e empreendedor, se dedica a todo tipo de conteúdo educacional voltado ao público jovem, com foco em Redação e Enem. Com um estilo descontraído próprio, tem uma relação estreita com o público jovem por transmitir os assuntos de maneira informal e divertida. Sua missão com o canal é educar, entreter e mostrar que todos são capazes de feitos extraordinários quando despertam a paixão pelo conhecimento.

“Já passei por muitos cursos antes de me encontrar. Aos 17 anos, passei em 2º lugar geral na UnB para cursar Química. Fui aceito em um programa de bolsa do governo japonês (Monbukagakusho), e aos 18 anos fui para o outro lado do mundo continuar os estudos de Química. Precisei abrir mão da bolsa e voltar para o Brasil. Fiz então um semestre de Fotografia e 1 ano e meio de Psicologia”, relata Mannarino.

Nesse período também descobriu uma nova paixão: a escrita. Foi então que começou a escrever um livro de ficção. “Imaginei que Jornalismo teria mais a ver com esse lado escritor. Mudei de Brasília para São Paulo para começar Jornalismo, mas logo percebi que o curso tinha um perfil muito mais técnico que realmente artístico, então me transferi para o curso de Publicidade e Propaganda, onde estou até hoje. Acho que depois de 5 cursos eu finalmente me encontrei”.

O início do canal também foi bem inusitado. Mannarino sempre gostou de Exatas, e alguns colegas recorriam a ele quando não entendiam algum assunto de Matemática, Física ou Química. “Era incrível poder transmitir o que eu sabia e sentir que eles conseguiam entender com a minha explicação. Isso sempre me deixou feliz”. Foi quando em dezembro de 2012 decidiu criar o canal.

“Era dezembro de 2012 quando criei o ‘Exatas Exatas’, então naturalmente todos já estavam de férias, e não tinha ninguém ao vivo para explicar. Por algum motivo, resolvi comprar uma camerazinha e gravar vídeos de movimento retilíneo uniforme para o YouTube. Isso na véspera de Natal, a propósito. Eram poucos os que gravavam videoaulas na época, então era realmente uma sensação bem estranha a de falar sozinho. Mas por algum motivo eu continuei gravando, e gravando, e gravando. E o canal tomou proporções maiores do que eu imaginaria”.

Umberto Mannarino acredita que esse interesse do público pelo seu canal seja pelo fato de também ser um estudante, e dessa forma as pessoas acabam desenvolvendo empatia. “Sou tão estudante quanto qualquer um que assista aos meus vídeos. Então eu passo pelas mesmas situações de ter branco, cair em pegadinhas, errar questões... tudo. Mas eu sempre procuro transformar os erros em lições. E o mais importante de tudo é não levar as coisas tão a sério. Eu dou risada de mim mesmo, faço piada, e é assim sempre. Gosto de pensar no canal como uma grande comunidade em que um ajuda o outro e todos aprendem juntos”.

Mannarino é multitarefas, e cuida de tudo relacionado ao canal sozinho. “Gravo, edito, crio as miniaturas, posto... tudo. Cansa, mas é gratificante ver que o vídeo finalizado ficou exatamente como eu imaginava. E o feedback positivo dos inscritos deixa tudo 1000 vezes melhor”Link para Canal do YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=ddZHkCUcYRM&feature=youtu.be


.: "Contos de Papel": folclore brasileiro e contação de histórias online


A contação de histórias "Contos de Papel" está chegando perto da sua estreia com um novo tema, o folclore brasileiro: até dia 11, sempre aos sábados e domingos, às 11h pelo Youtube da Isis Madi. Enquanto Isis narra histórias de personagens icônicos como o Curupira e o Lobisomem, Clara desenvolve ilustrações que se unem à narrativa. Foto: Mariana Novais


As atrizes Isis Madi e Clara de Cápua unem a história contada à ilustração para apresentarem personagens icônicos como Curupira e Lobisomem. Histórias como a do Curupira, do Lobisomem e da Vitória Régia dividem a cena com as  ilustrações - manipuladas ora com a mão, ora in-motion - e com a música ao vivo de Lari Finocchiaro.

Os finais de semana de março e abril estão reservados para o divertimento das crianças com a dupla Isis Madi e Clara de Cápua. “Contos de Papel” acontece em formato de live pelo Youtube nos dias 27 e 28 de março e nos dias 03, 04, 10 e 11 de abril, às 11h horas. A contação de histórias é um convite às crianças e aos pais a entrarem no mundo da imaginação permeado pelos traços do desenho.

A adaptação do projeto - que existe desde 2018 e já passou por unidades do Sesc – para o momento atual de isolamento social é uma pesquisa de linguagem. Entre a interação ao vivo e as cenas gravadas, as atrizes investigam a relação entre narrativa oral e ilustração, criando novos jogos de cena que extrapolam os recursos teatrais e colocam a tecnologia e suas ferramentas como aliadas do processo criativo.

A atriz Isis Madi percorre o imaginário brasileiro e suas lendas contando a história do Curupira, do Lobisomem e também da Vitória Régia, nome da planta aquática símbolo da Amazônia que tem a sua origem explicada por um conto indígena, que narra a paixão da jovem Naiá pela Lua. Durante a narração, a artista Clara de Cápua cria um universo visual repleto de ilustrações que ora são criadas ao vivo, ora são manipuladas. 

Uma terceira linha narrativa é criada com a música ao vivo de Lari Finocchiaro. As canções autorais formam mais um ponto de diálogo com as crianças e possibilita um mergulho mais profundo em cada história, com uma trilha sonora que realça os detalhes sobre os seres fantásticos que aparecem na tela.

O repertório escolhido para as apresentações feitas pelo YouTube da Isis Madi tem como ponto de partida o questionamento da filha de Isis em 2019, quando a cidade de São Paulo ficou coberta por fumaça devido a queimadas na Amazônia e em países vizinhos, junto com uma frente fria recém-chegada: “Por que o Curupira não fez nada, mãe? A Floresta Amazônica existe mesmo?”. A pergunta despertou na contadora de histórias o interesse pela investigação do imaginário popular. 

A interpretação de cada um sobre os seres mitológicos brasileiros  vira uma brincadeira com as crianças ao final da contação. O público é convidado a interagir com Isis e Clara pelo chat da live enviando comentários e propostas para um novo desenho. Juntos, eles criam um ser mitológico que pode ser um pouco de tudo: cabelos de fogo, nariz de lobisomem, pés de curupira, roupa de saci... Enquanto as crianças sugerem, Clara de Cápua desenha esse personagem único e novo – e convida todos e todas a desenharem suas próprias versões em casa.

O espetáculo “Contos de Papel" é um encontro entre narração, música, ilustração e interatividade – tudo isso pela tela do computador ou celular, de forma totalmente virtual. Nessa versão inédita com foco no folclore brasileiro, Isis, Clara e Lari refletem sobre a nossa conexão com a floresta e recriam esse laço por meio do imaginário coletivo e também individual.

Este projeto é contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc Nº 38/2020), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério do Turismo, Governo Federal. 


Sinopse
Em “Contos de Papel”, a atriz e contadora de histórias Isis Madi e a artista Clara de Cápua investigam a conhecida relação entre a história e ilustração e os possíveis jogos que podem existir entre elas quando são manipuladas e/ou criadas ao vivo.  O novo repertório, pensado para as apresentações online, tem como tema o folclore brasileiro e convida o público a criar um desenho coletivo que junta, em uma só figura, características de seres inventados e imaginados.


Equipe
Clara de Cápua é graduada em Artes Cênicas (2006) e Mestre em Artes (2010) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Artista, seu trabalho se desenvolve entre as artes da cena e as artes visuais. Trabalhou como atriz e participou de residências artísticas internacionais. Seus vídeos foram exibidos no Brasil, na Alemanha, na Islândia, na Romênia, em Portugal e no Irã.

Isis Madi é atriz, graduada pela Unicamp em 2003. É também educadora e pós graduada na Arte de Contar Histórias. Sua relação com a palavra dita em cena passa pela contação de histórias, intervenções cênicas, vídeos, áudio livros e espetáculos de teatro. 

Lari Finocchiaro é cantora e compositora brasileira, seu último trabalho foi como cantora do espetáculo OVO do Cirque du Soleil com quem fez turnê internacional no último ano. Lançou em 2018 seu primeiro disco solo autoral “Carta ao XXI”. 


Ficha técnica
Espetáculo:
"Contos de Papel"
Criação e atuação: Isis Madi
Criação e manipulação de desenhos: Clara de Cápua
Criação musical e performance: Lari Finocchiaro
Figurino: Heidi Monezzi
Captação, edição de vídeo e transmissão: Flávia Takada e Otávio Amadei
Produção executiva: Mariana Novais e Larissa Maine - Ventania Cultural
Produção: Périplo Produções

Serviço
Espetáculo: 
"Contos de Papel"
Quando: 3, 4, 10 e 11 de abril.
Horário: sábados e domingos, às 11h.
Pelo Youtube: https://youtube.com/user/IsisMadi
Classificação: livre   
Duração: 50 minutos   
Gratuito

.: Espetáculo virtual “Ritualístika” de Lila May em cartaz com poesia e música


Caldeirão artístico do espetáculo multimídia “Ritualístika” conecta a ancestralidade à contemporaneidade através da diversidade sonora. Idealizado e apresentado pela artista Lila May, a temporada virtual propõe reflexão através da arte visual guiada pela música e poesia.

O espetáculo musical e multimídia "Ritualístika", transmitido virtualmente, um criativo passeio sonoro, calcado na diversidade de raízes sonoras e culturais, com mantras vocais e instrumentais regados à tambores xamânicos entre outros elementos, que configuram um enlace preciso entre o ancestral e o contemporâneo, com boas pitadas de pop-folk e rock.

Concebido pela artista paulistana Lila May, que elevou o espaço cênico a uma atmosfera onírica e sensorial, o ritual show é um convite a sair do piloto automático e um chamado de autoconsciência. De caráter beneficente, toda a verba será destinada a dois projetos sociais. Até dia 25 de abril.

Como um convite a sair do piloto automático e um chamado de autoconsciência, o espetáculo musical e multimídia Ritualístika apresenta de forma virtual um criativo passeio sonoro, calcado na diversidade de raízes sonoras e culturais do continente latino. As letras marcantes e provocativas, em português e espanhol, combinam poesias, mantras vocais e instrumentais regados à tambores xamânicos entre outros elementos, que configuram um enlace preciso entre o ancestral e o contemporâneo, com boas pitadas de pop-folk e rock.

O eixo central do projeto contempla a produção, gravação e circulação digital do espetáculo concebido pela artista paulistana Lila May, que elevou o espaço cênico a uma atmosfera onírica e sensorial, elaborada com vídeo mapping. “Os arquétipos da Bruxa, da Cigana e da Mulher da Terra ou Mulher Medicina, estão muito presentes em mim. Ao mesmo tempo, sou uma jovem artista de 33 anos e me identifico plenamente com a linguagem contemporânea. Por isso, este projeto 100% autoral, feito com muito amor, traz uma linguagem que conecta essas duas extremidades que, na realidade, estão em plena comunhão.. É um show ritual que promove reflexão e tem a música como principal ferramenta de transmutação. Ancorado pela força do feminismo como autoconhecimento e empoderamento, é uma oportunidade de se rever”, reflete Lila. 


Lila May
O conteúdo poético das canções narra uma história "agridoce". Forjada pelo sabor ácido do desequilíbrio ambiental e social que atravessamos, ao mesmo tempo em que evoca toda a doçura da beleza biodiversa do Brasil e do nosso continente, a proposta é gerar um impacto reflexivo sem a densidade de um discurso social ou político, mas com a autenticidade própria da personalidade obstinada da artista.

Lila May é o nome artístico da paulistana Mayra Rizzo, que é socióloga e diretora da agência Conexão Latina. May já viveu no Chile e viajou por diversos países da América Latina, em uma jornada que favoreceu a investigação musical e social que norteiam a sua criação artística, também evocada pela consciência ecológica de conexão e pertencimento ao todo.

A artista já lançou 3 singles e se apresentou em diferentes cenários do Brasil e de países vizinhos. Em 2019 lançou "Saluba”, gravado em parceria com a embaixadora mundial da cumbia colombiana Totó La Momposina (Grammy Latino), e a presença de uma das maiores vozes da América Latina dá a dimensão do alcance estético e profissional do seu trabalho.

A temporada do espetáculo inédito contará com dez sessões online, com transmissão via streaming pela plataforma Sympla-Zoom juntamente com a intérprete de libras Mariana Lima, gravado diretamente do estúdio Trampolim do Bixiga (SP). Um bate-papo ao vivo acontece após cada show, iniciado e recepcionado pela própria Lila May. A estreia acontece dia 27 de março, sempre aos sábados e domingos, até dia 25 de abril, às 20h e às 18h, respectivamente. 

De caráter beneficente, a entrada é consciente e estipulada pelo próprio espectador, podendo ser gratuita ou com contribuição voluntária. Para ingressos: https://www.sympla.com.br/produtor/ritualistika

Toda a verba será destinada a dois projetos sociais. Um deles, “A Casa Mães Para Sempre”, um centro de apoio às mães e pais enlutados que passaram pela perda gestacional ou neonatal, oferecendo acolhimento, apoio e assistência, principalmente psicológica. Outro, o “Mulheres da Terra” é um projeto que mapeia e fortalece o trabalho de lideranças femininas de comunidades indígenas, quilombolas e rurais-periféricas de São Paulo e outros estados brasileiros.

Ficha Técnica
Espetáculo virtual: “Ritualístika” 
Lila May - Concepção Artística , Produção Executiva e Artista Principal
Lucía Soledad Spivak (Argentina) - Direção Artística e Preparação Vocal - musicista, atriz e diretora artística de importantes espetáculos musicais e teatrais de diferentes países.
Isadora Carneiro - Diretora audiovisual. Filmmaker e diretora do longa-metragem "Mulheres da Terra", com colaboração de Katia Lund (Cidade de Deus).
Paulo Ribeiro – Violão profissional há 17 anos e acompanha músicos como Lenine Guarani, Paula Souto, Thadeu Romano etc.
André Rass - Percussão e Bateria, exalta as peculiaridades de instrumentos étnicos e criações inusitadas no campo da experimentação musical e acompanhou artistas como Zelia Duncan, João Donato, Dominguinhos, Na Ozzetti etc.
Pedro Macedo - Contrabaixo Acústico, com ampla experiência musical, já trabalhou com artistas como Tom Jobim, Chico Buarque e Milton Nascimento.
Andrés Giraldo (Colômbia) – Piano, músico e sonoplasta de improvisação das famosas companhias de humor "Os Barbixas" e "Porta dos Fundos".
Luiza Ventura - iluminadora de bandas já consagradas como Francisco, El Hombre e Abacaxepa
Padre Art - Projeções audiovisuais e videomapping 


.: Espetáculo "A Sopa de Pedra", de Tatiana Belinky, faz temporada


Até 16 de abril, o espetáculo "A Sopa de Pedra", de Tatiana Belinky, faz temporada online. Foto: Victor Iemini 

Produção do grupo Luz e Ribalta que estreou em 1998, o espetáculo "A Sopa de Pedra" foi selecionado no 38º Edital ProAC Expresso LAB (Lei Aldir Blanc), para uma temporada gratuita online, que acontece de 27 de março a 16 de abril pelo Youtube. A peça foi gravada especialmente para esta temporada durante a pandemia, 23 anos depois de sua estreia oficial.

Com direção original de Antônio de Andrade (1944-2004), a direção artística é do próprio elenco, formado pelos atores Luiz Amorim, Níveo Diegues e Theodora Ribeiro, além da participação dos músicos Renato Commi e Erick Chica, que executam ao vivo as músicas especialmente compostas por Renato Commi e Gésio Amadeu.

Uma das mais bem sucedidas produções do teatro para a infância e juventude, "A Sopa de Pedra", estreou em 1998, no Teatro Sergio Cardoso, iniciando uma longa carreira com sucesso de público, crítica e os principais prêmios do Teatro para a Infância e Juventude, os prêmios Mambembe e Apetesp, (Associação dos Produtores de Teatro de São Paulo).

Em 2010, participou como do FestCaribe, em Santa Marta, na Colômbia. Premiada com o Projeto Petrobras Distribuidora de Cultura, 2011/2012, o espetáculo percorreu o Brasil de Norte a Sul, apresentando-se para crianças indígenas, populações ribeirinhas, quilombolas, além de apresentações em periferias, barracões, espaços culturais, escolas, teatros, SESC, indo de Altamira, no Pará, até Bajé, no Rio Grande do Sul.

As apresentações são gratuitas e acompanhadas de tradução em libras, para atender os deficientes auditivos e com a audiodescrição, para os deficientes visuais e intelectuais, permitindo assim, a inclusão das pessoas com necessidades especiais, tanto crianças quanto o público adulto. 


Sinopse
Dois artistas mambembes, Magnólio e Benzedrino, cansados e famintos encontram a casa da “Velha Avarenta” e percebem que a mulher não tem a menor, intenção de lhes oferecer comida. Eles não desistem e usam de uma divertida artimanha para conseguir descansar um pouquinho e saciar a fome.


Ficha técnica
Espetáculo:
"A Sopa de Pedra"
Texto: Tatiana Belinky
Direção: Antônio de Andrade – O Grupo
Elenco: Luiz Amorim, Níveo Diegues e Theodora Ribeiro
Músicos ao vivo: Renato Commi e Erick Chica
Trilha sonora original: Renato Commi e Gésio Amadeu
Assessoria de imprensa: Pombo Correio


Serviço
Espetáculo: 
"A Sopa de Pedra"
Sábados e domingos: 3, 4, 10 e 11 de abril, às 16h
Quinta-feira, 15 de abril, às 10h
Sexta-feira, 16 de abril, às 15h
Link para acesso: www.luzeribalta.com.br
Grátis.
Livre.
60 minutos
Gravado no Teatro Irene Ravache no dia 1º de março de 2021.

.: Teatro gratuito e online: "Casa Bagunçada" estreia neste sábado


Com apresentações online e gratuitas, "Casa Bagunçada" leva experiência sonora ecoeducativa para famílias e crianças a partir de 3 de abril. Primeira temporada do projeto será exibida durante o mês pelo YouTube.

"Casa Bagunçada" vem aí! A partir deste sábado, dia 3 de abril, mães, pais, avós, professores, professoras, educadores, educadoras, cuidadores, cuidadoras e toda a família poderão curtir juntos a primeira temporada dessa experiência sonora ecoeducativa. O projeto contará com seis espetáculos 100% online e gratuitos, com canções que convidam a refletir sobre temas socioambientais e a se engajar na sustentabilidade.

Com um repertório de 11 músicas inéditas, Pipo Pegoraro , César Pegoraro e Jullipop receberão Paola Pelosini, compositora, contrabaixista e cantora; e Igor Caracas, compositor, multi-instrumentista, educador e produtor musical, como convidados que vieram para ficar e fazer parte da banda. As apresentações acontecem nos dias 3, 4, 10, 17, 24 e 25 de abril, sempre às 16h, com transmissão pelo YouTube. Cada episódio recebe ainda mais um convidado especial, com nomes como Xênia França e Angelo Mundy .

Esta será a primeira temporada de shows do projeto, que busca despertar o interesse das crianças e das famílias pela abordagem de temas relacionados à preservação do ambiente de uma forma lúdica, bem-humorada e emocionante. "A música pode ser um instrumento essencial para ensinar ecologia. Assim como as artes visuais e sua relação com o dia a dia. A partir de questões cotidianas, é possível trazer a percepção sobre nossas relações com o planeta", comentam Pipo Pegoraro e JulliPop.

Dentro da proposta que é cuidar de onde vivemos, o projeto funciona ainda como uma ferramenta para famílias e profissionais da educação que atuam na cidadania e formação das crianças, tudo de uma maneira leve e presente - brincando! "Estamos todos em casa e sabemos como pode ser desconfortável passar por isso, principalmente para as crianças. Por isso, convidamos a todas as famílias e crianças para entrarem na nossa casa! Vamos pensar juntos sobre o nosso planeta, o nosso corpo e o nosso meio!", finaliza Cesar Pegoraro.

A primeira edição de lives do projeto Casa Bagunçada tem apoio e patrocínio do Governo do Estado e Secretaria da Cultura e Economia Criativa de São Paulo por meio do Edital PROAC Expresso Aldir Blanc, com o objetivo de fomentar o acesso à cultura e a economia criativa.

Serviço
Casa Bagunçada
Datas:
3, 4, 10, 17, 24 e 25 de abril de 2021
Horários: Às 16h
Como acessar: bityli.com/BKF6m

Sobre os artistas:
Pipo Pegoraro -
Com três indicações como produtor ao Grammy Latino, Pipo Pegoraro é músico e produtor musical, com quatro álbuns autorais lançados. Nos últimos anos focou seu trabalho na produção musical, colaborando na criação de trabalhos de artistas como Xênia França, Serena Assumpção, Aláfia, Filipe Catto, Beto Montag, Dani Nega, entre outros. @ pipopegoraro

Juliana Carnasciali - Conhecida também como JULLIPOP, é licenciada em Artes Visuais pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e pós-graduada em "Caminhada como método para arte educação" pela Casa Tombada, com coordenação de Edith Derdyk. Foi premiada duas vezes pelo Instituto Arte na Escola - Prêmio Arte na Escola Cidadã. Assessora escolas, instituições educativas e famílias a partir de um viés contemporâneo e pesquisa como atelierista o "estado de ateliê" no cotidiano, via perfil @ malaatelie . Atua como professora atelierista na Carandá Vivavida e como professora de Arte no Colégio Vital Brazil. Cultiva um projeto infantil chamado Muliga, que conta com a publicação "Música e mais..." 2014 pela Editora Dash (@ projetomuliga ) https://www.projetomuliga.com.br e um trabalho de música autoral (@ jullipopmusica ).

Cesar Pegoraro - Biólogo e educador ambiental, Cesar atua há muitos anos em projetos socioambientais em ONGs e tem lecionado em diversas instituições de ensino. Atualmente, faz parte da equipe Água da Fundação SOS Mata Atlântica, leciona biologia 6 de 11 no Colégio Waldorf Micael e é voluntário do Parque Linear Água Podre. @ cesinhapegoraro


sexta-feira, 2 de abril de 2021

.: Entrevista: Vera Fischer celebra o sucesso da reprise de "Laços de Família"


Novela do "Vale a Pena Ver de Novo" chega ao fim nesta sexta, dia 2, com êxito em audiência e repercussão nas redes sociais. Foto: Divulgação


A Helena de "Laços de Família" marcou a carreira e a vida de Vera Fischer de forma muito especial. Duas décadas depois da primeira exibição, a personagem e a novela, que chega ao fim esta semana no "Vale a Pena Ver de Novo", continuam mexendo com o público e com a própria atriz. "A Helena nunca saiu da minha vida, é uma personagem muito marcante. Eu acho que ela sempre vai mexer muito com o publico porque é a mulher que está por aí, pelo país. É corajosa, se vira sozinha e batalha pelo que quer", acredita Vera.

Atuante nas redes sociais, a atriz acompanha a intensa repercussão da novela e conta que adorou rever a trama e interagir com o público. "A troca com os espectadores tem sido fantástica. Eu respondo todos os comentários que consigo. Às vezes passo a madrugada toda respondendo um a um. Falamos sobre a história dos personagens e as pessoas sempre se manifestam com amor, falam da torcida pela felicidade da Helena. A gente se diverte muito!", revela.      

Em entrevista, Vera conta um pouco mais sobre a experiência de rever "Laços de Família" e como a trama de Manoel Carlos impactou sua carreira. Exibida no "Vale a Pena Ver de Novo", "Laços de Família" é escrita por Manoel Carlos, com direção geral e de núcleo de Ricardo Waddington.
 

Como foi reencontrar a Helena depois de 20 anos? 
Vera Fischer -
A Helena nunca saiu da minha vida, é uma personagem muito marcante. 


Esperava que ela ainda fosse mexer com o público?
Vera Fischer - 
Eu acho que ela sempre vai mexer muito com o publico porque é a mulher que está por aí, pelo país. É corajosa, se vira sozinha, batalha pelo que quer, ama os filhos e faz qualquer coisa por eles.

Como você enxerga esse trabalho e a Helena agora?
Vera Fischer - 
Eu amo "Laços de Família", desde o princípio das gravações até o final. Foi uma novela excelente de fazer. O elenco todo era maravilhoso, a personagem brilhantemente escrita pelo Manoel Carlos, uma mulher muito forte e independente. Eu me vejo muito na Helena, então foi um prazer realizar esse trabalho. Como eu enxergo a Helena agora? Da mesma forma! Hoje em dia eu não mudaria nada nela, nada mesmo.

Você curtiu rever o trabalho?
Vera Fischer - 
Eu continuo curtindo muito a novela, acho que o trabalho dos atores é muito bom e naquela época a gente conseguia fazer diálogos longos, era ótimo interagir em cena dessa forma. 


Como tem sido a troca com o público nas redes sociais?
Vera Fischer - 
A troca com os espectadores tem sido fantástica. Eu respondo todos os comentários que consigo. Às vezes passo a madrugada toda respondendo um a um. Falamos sobre a história dos personagens e as pessoas sempre se manifestam com amor, falam da torcida pela felicidade da Helena. A gente se diverte muito!


Na sua percepção, como o público reagiu hoje as atitudes mais marcantes de Helena, como abdicar do amor de Edu (Reynaldo Gianecchini) para que ele ficasse com Camila (Carolina Dieckmann) e a forma como agiu com Miguel (Tony Ramos) e Pedro (José Mayer) para ter o bebê para salvar a filha?
Vera Fischer - 
Eu acho que o público reagiu exatamente como eu reagi. Eles aprovam tudo o que a Helena fez. Algumas pessoas disseram que talvez ela não devesse ter escondido do Miguel quando resolveu ficar grávida do Pedro para tentar salvar a Camila. 

Quais as principais lembranças do período de gravação de "Laços de Família" ficaram na sua memória?
Vera Fischer - 
Eu me lembro de coisas maravilhosas. A novela inteira foi incrível, mas onde eu me diverti mais e também onde trabalhamos mais foi no Japão, no início da novela. Eu e os outros atores trabalhávamos incessantemente das seis horas da manhã até à noite. E depois ainda saíamos pra jantar e conversar. Foi uma delícia gravar no Japão.

Quais seus planos e projetos para esse ano?
Vera Fischer - 
O grande plano é a comemoração dos meus 70 anos. Por causa da pandemia vai ficar para depois, mas será lindo. Vou comemorar com arte de várias maneiras. Faremos uma nova temporada do projeto de leitura teatral Vera Theather, meu quinto livro está pronto e estou negociando uma coleção de joias com minha assinatura. Planejo também o lançamento de uma linha de produtos de beleza e uma exposição dos meus quadros. Tenho dois filmes programados e uma peça de teatro, mas somente para realizar no momento em que todos estivermos vacinados. Tenho uma equipe ótima trabalhando comigo, produzi o tempo todo durante a pandemia. Vamos descobrir agora em 2021 que mudanças vão acontecer no mundo e caminhar com os projetos dentro dessa nova realidade.



← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.