sexta-feira, 30 de abril de 2021

.: Museu: Semana da Língua Portuguesa tem programação online e presencial

Entre os dias 3 e 7 de maio, o Museu da Língua Portuguesa realiza uma série de atividades, incluindo lives, exibição de vídeos e visitação especial pré-reabertura


O Dia Internacional da Língua Portuguesa, em 5 de maio, será celebrado com uma programação especial do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, ao longo de toda a semana. Serão cinco dias de atividades gratuitas, de 3 a 7 de maio, incluindo lives e exibição de vídeos. A programação inclui a visita presencial especial à exposição temporária Língua Solta, para um público total de 160 pessoas (10 por vez), com acesso exclusivamente mediante emissão antecipada de ingressos pela internet, em dois lotes: o primeiro liberado na sexta-feira (30/4) e a outra na segunda-feira (3/5), ao meio-dia (bileto.sympla.com.br/event/67708).

Entre as atrações da programação online estão uma aula do músico e ensaísta José Miguel Wisnik, uma performance do músico Tom Zé, um encontro virtual ao vivo com os escritores Mia Couto (Moçambique), José Eduardo Agualusa (Angola) e Inês Pedrosa (Portugal), e uma mesa também ao vivo sobre o funk e a literatura, com participação de produtores de conteúdo dos perfis Funkeiros Cults, Se Poema Fosse Funk e Favela Business no Instagram e do coletivo PerifaCon.

Há, ainda, a participação dos escritores Geovani Martins e Amara Moira, além da pesquisadora e curadora de Literatura Indígena Julie Dorrico, que conversam com Marcelino Freire sobre os falares do Brasil. Já Linn da Quebrada, Dino D´Santiago e Sara Correia se juntam ao compositor e ativista cultural Vinícius Terra em um bate-papo sobre a música e o videoclipe Meu Bairro, Minha Língua, que terá pré-lançamento durante a programação.

Ao longo da programação, a antropóloga e brincante brasileira Vivian Catenacci convida a contadora de histórias caboverdiana Dulce Siqueira e a cantora e educadora moçambicana Lenna Bahule entram em pílulas em vídeo com repertório de brincadeiras tradicionais, cantadas e ritmadas em língua portuguesa nestes três países.

No encerramento, a cantora Maria Bethânia, faz a leitura em vídeo do poema "Os Argonaustas", de Fernando Pessoa, famoso pelos versos "Navegar é preciso / Viver não é preciso". Confira abaixo a programação completa.

Nas lives, haverá tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Todos os vídeos exibidos terão legenda.


VISITA PRESENCIAL

Na Semana da Língua Portuguesa será aberta a visitação especial à exposição temporária de reabertura do Museu, Língua Solta, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos. Nos dias 4 a 7 de maio, um total de 160 pessoas poderá conferir a mostra em primeira mão, mediante emissão antecipada de ingresso pela internet. As visitas, com até 10 pessoas por horário, acontecerão às 9h30, 10h30, 14h30 e 15h30.

Os ingressos serão liberados em dois lotes, o primeiro na sexta-feira (30/4) ao meio-dia, e o segundo lote na segunda-feira (3/5) também ao meio-dia, por este link:

"Língua Solta" será a primeira exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa, com previsão de reabertura no próximo semestre. A exposição é composta por um conjunto de artefatos que ancoram seus significados no uso das palavras, como objetos da arte popular e da arte contemporânea, apresentados de maneira embaralhada, levando o público a pensar nessa divisão e em outros entendimentos possíveis para o mundo. A mostra tem classificação indicativa de 12 anos.

Esta é a quinta edição da programação comemorativa pelo Dia Internacional da Língua Portuguesa. Desde o ano passado, com as medidas de isolamento social, a programação cultural migrou para o ambiente virtual, que proporcionou também uma conexão mais ampla com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A programação em comemoração ao Dia Internacional da Língua Portuguesa do Museu de 2021 tem como patrocinadores EDP, Globo e Itaú Unibanco e como apoiadores Sabesp, Instituto EDP, Fundação Calouste Gulbenkian, Comissão Temática de Programação e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP e Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.


Sobre o Museu da Língua Portuguesa - O Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A reconstrução do Museu tem como patrocinador máster a EDP, como patrocinadores Globo, Itaú Unibanco e Sabesp e apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a organização social responsável pela gestão do Museu.


PROGRAMAÇÃO COMPLETA

VISITA ESPECIAL À EXPOSIÇÃO LÍNGUA SOLTA

De 4 a 7 de maio (terça a sexta-feira)

9h30, 10h30, 14h30 e 15h30

Lotação: 10 pessoas por vez

Classificação indicativa: 12 anos

Acesso exclusivamente mediante emissão antecipada de ingresso pela internet, com dia e hora marcados. Não será permitido acesso em dia e horário diferente do agendado.

Para emissão dos ingressos: http://bileto.sympla.com.br/event/67708

1º Lote: Disponível na sexta-feira, 30/4, ao meio-dia

2º Lote: Disponível na segunda-feira, 3/5, ao meio dia


SEGUNDA-FEIRA, 3/5

19h - Abertura - AO VIVO

Com Nuno Rebelo de Souza (EDP), Paulo Jorge Nascimento (Cônsul-geral Portugal, José Pedro Chantre D`Oliveira (Embaixador da República de Cabo Verde no Brasil), Larissa Graça (FRM) e Francisco Ribeiro Telles (secretário executivo CPLP). Mediação: Renata Motta.

19h30 - Meu Bairro, Minha Língua

Pré-lançamento do vídeoclipe da música "Meu Bairro, Minha Língua", que propõe em seus versos a redescoberta de nossas raízes, heranças culturais e relações históricas, por intermédio de vozes potentes desses artistas de países que falam a língua portuguesa, como Portugal, Brasil e Cabo Verde. Na sequência, o compositor Vinícius Terra conversa sobre o tema com Dino D´Santiago, Linn da Quebrada e Sara Correia.


TERÇA-FEIRA, 4/5

19h O Museu da Língua Portuguesa hoje - AO VIVO

Os curadores Isa Grinspum e Hugo Barreto apresentam e conversam sobre a exposição de longa duração do Museu da Língua Portuguesa - o que mudou e o que permaneceu após a reconstrução. Mediação: Marília Bonas.

19h30 - Praça da Língua

O compositor e pesquisador José Miguel Wisnik apresenta uma aula sobre algumas referências literárias e musicais presentes no espaço Praça da Língua - uma espécie de planetário do idioma, uma das salas preferidas do público no Museu da Língua Portuguesa.


QUARTA-FEIRA, 5/5, DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

Ao longo de todo o dia, a data será comemorada com programação online nas redes do Museu da Língua Portuguesa, tendo como anfitrião o ator e MC Eugenio Lima.

11h - Nós da língua portuguesa do mundo

Debate entre escritores de diferentes países de língua portuguesa sobre esse idioma que continua se reinventando, em sua imensa diversidade.

Convidados: Mia Couto (Mocambique), José Eduardo Agualusa (Angola) e Inês Pedrosa (Portugal). Mediação: Roberto Pinho.

Pílula - Eu de cá e tu de lá: Exibição de vídeo de brincadeiras com palavras do Brasil, Cabo Verde e Moçambique.

13h - Bailão das Letras: o funk e a literatura - AO VIVO

Criadores de conteúdo no Instagram desafiam os preconceitos contra o funk e mostram sua relação com a literatura no dia a dia. Com Funkeiros Cults (Dayrel Teixeira), Se Poema Fosse Funk (Murilo Lense) e Jeferson Delgado (Favelabusiness) com mediação de Andreza Delgado (PerifaCon).

Pílula - Eu de cá e tu de lá

Exibição de vídeo com brincadeiras com palavras do Brasil, Cabo Verde e Moçambique.

15h - As línguas do Brasil - AO VIVO

Neste encontro virtual, os escritores Geovani Martins e Amara Moira, junto com a pesquisadora e curadora de Literatura Indígena Julie Dorrico, falam sobre as variedades, influências e resistências expressas nos falares brasileiros. Mediação: Marcelino Freire.

Pílula - Eu de cá e tu de lá

Exibição de vídeo de Brincadeiras com palavras do Brasil, Cabo Verde e Moçambique.

17h - Língua Solta - AO VIVO

Os curadores Moacir dos Anjos e Fabiana Moraes apresentam a exposição temporária Língua Solta, criada para a reabertura do Museu da Língua Portuguesa.

17h10 - Performance de Tom Zé - Língua Solta

O compositor Tom Zé realiza uma performance criada com exclusividade a partir do seu olhar sobre a exposição Língua Solta.

18h - Maria Bethânia lê "Os Argonautas"

Encerramento institucional, com Marília Bonas, diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa. Na sequência, para encerrar a programação, em vídeo gravado com exclusividade para o Museu da Língua Portuguesa, a cantora Maria Bethânia lê o poema de Fernando Pessoa marcado pelos versos "Navegar é preciso / Viver não é preciso".


.: Almanaque dos brinquedos: a história da boneca Susi

 

Por Mary Ellen Farias dos Santos*
Em abril de 2021
 


Desde a chegada em solo brasileiro, em 1966, a boneca Susi foi querida por muitas meninas. Inspirada nas bonecas gringas, a americana Tammy e a britânica Sindy, a Susi chegou ao Brasil pela Brinquedos Estrela com o conceito de fashion doll.

Com guarda-roupas influenciado pela tendência da moda, a Susi vestia calças boca de sino, fashions no estilo discoteca em tecidos de cores vibrantes, com brilho e acessórios do momento como grandes colares e até patins de quatro rodas.

Nos anos 70, a Susi ganhou um namorado: o Beto. A brincadeira podia ficar ainda melhor acrescentando cartelas de roupas, acessórios e até perucas. Frequentou o salão de beleza Charminho, teve carros, living e cozinha.

Bem acompanhada, e com articulações nos pulsos, a Susi que também “faz pose” seguiu conquistando novas gerações até 1985, quando deixou de ser fabricada nesse ano com a distribuição maior de 20 milhões de unidades.

Fora do mercado por 12 anos, após perder espaço para a concorrente, a Barbie que chegou ao Brasil em 1982, a Susi foi relançada em 1997. Nesse ano, ganhou outro corpinho, menos articulado, mantendo o pescoço de cone. Na sequência, a Susi ganhou um corpo com pescoço e pernas emborrachadas que dobravam nos joelhos.


Em 2007 ganhou um corpinho esguio, bem no estilo da Barbie, produzida pela Mattel, o Belly Button. Dez anos depois, em 2017, para comemorar os anos 80 da Brinquedos Estrela e os 50 anos de Susi, a boneca voltou às lojas em vestido de noiva.

Ao longo dos anos a Susi foi: noiva, ciclista, Mary Poppins, ginasta, pesquisador de borboletas, fez aula de natação e muito mais!






.: Anitta lança "Girl From Rio" sobre a vida pessoal e a ‘cidade maravilhosa’

Na faixa, a cantora fala sobre a vida pessoal e a ‘cidade maravilhosa’, sob a perspectiva dela. Fotos: Marvin


Rio de Janeiro sob a perspectiva de Anitta. Esse é o tema central da nova música e clipe da cantora, homônimos ao álbum “Girl from Rio”. Neste trabalho, Anitta revela ao mundo um Rio diferente. “Quero mostrar ainda mais nossa pluralidade internacionalmente. O Rio de Janeiro não se limita às suas belezas naturais e mulheres e homens padronizados”, comenta a cantora. Nessa faixa e clipe, Anitta cita aspectos que ela viu e vivenciou durante toda a sua trajetória de vida, misturados aos encantos e glamour vividos na cidade em décadas passadas. Essa é também uma de suas músicas e vídeos mais pessoais e biográficos. Em um dos versos, Anitta comenta a descoberta de um novo irmão e no clipe a cantora traz integrantes da sua própria família.

A faixa mistura o clássico da bossa nova “Garota de Ipanema” com os elementos urbanos do trap. No time de compositores e produtores temos: Stargate, uma dupla de produtores formada por Tor Erik Hermansen e Mikael Storleer (que já assinou trabalhos com Beyoncé, Rihanna, Britney Spears, J-Lo e Sam Smith); RAYE, cantora e compositora britânica que conta com mais de bilhão de plays nas suas músicas (compôs para nomes como John Legend, Major Lazer, Charli XCX, Little Mix, Quavo, Normani e Khalid e trabalhou em faixas com David Guetta, Diplo, Bloodpop, Fred Ball e Justin Trantor e é co-autora do single “Bigger”, de Beyoncé); e, fechando o time, temos GALE, que ficou conhecida com "Levantate", música oficial da Copa Ouro 2017 (trabalhou com Anitta nas composições de 'Me Gusta' e 'Loco').

“Para conseguir traduzir todo esse sentido e essa história em música, eu contei com o apoio de time de amigos, que também são compositores internacionalmente reconhecidos. Eu sou muito grata a esses amigos por estarem comigo nesse momento tão importante na minha carreira. Juntos fizemos ‘Girl From Rio’”, comenta Anitta.

O clipe de “Girl From Rio” foi dirigido por Giovanni Bianco. Além de amigo de Anitta, Bianco é reconhecido internacionalmente por seus trabalhos como diretor de criação no mercado da moda e audiovisual. Seu portfólio inclui campanhas publicitárias para marcas como Miu Miu, Versace, Dolce & Gabbana, contribuições editoriais para a V Magazine, direção criativa para a VOGUE e colaborações com grandes artistas como Madonna, que inclui capa de álbum e tours globais. A parceria de Anitta e Giovanni começou com o álbum “Bang”, de 2015, e se estende até hoje. Sobre a relação, Bianco diz: “Uma parceria de confiança! Ela sabe muito bem o que ela quer e eu também. Facilita o fato que temos uma relação de sinceridade e de respeito um pelo outro, ela é muito inspiradora, isso me fascina”.

Clique aqui e prepare-se para a estreia do registro:

A ficha técnica ainda conta com styling do editor de moda Daniel Ueda, fotos da dupla MAR + VIN (formada por Kevin Yule e Marcos Florentino) e com a edição de vídeo de Jeff Selis, que já trabalhou com grandes nomes como Chris Brown, Lenny Kravitz, The Weeknd, Rihanna e Beyoncé, com quem detém dois títulos do VMA para melhor edição dos vídeos musicais “Formation” e “Pretty Hurts”.

Sobre esse time, Anitta comenta: “Esta mistura impecável de direção de arte, design e fotografia, combinada com atenção aos detalhes, confiança e amor, me permitiu fazer esse projeto que estou tão orgulhosa, acontecer”.

Um dos cenários do clipe é o Piscinão de Ramos, inaugurado em 2001  no bairro da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. A enorme piscina artificial utiliza água salgada da Baía de Guanabara - que por ser poluída, passa por tratamento de água, recriando uma verdadeira praia de uso público. O ambiente conta com “gente alegre, festeira, despreocupada e colorida”, como define a própria Anitta. O cenário também foi a locação do primeiro grande show gratuito da carreira da cantora, na virada de 2012 (há nove anos) e por isso está marcado em sua carreira para sempre e agora também em seu novo clipe.

Outra parte do clipe foi gravada em estúdio, com cenários pintados à mão, figurino de época e balé masculino que, juntos, retratam o glamour da cidade na década de 60. “Pensei muito na elegância que eram os anos 64/65 no Rio de Janeiro, quando a música “Garota de Ipanema” foi feita, e também no que é o Rio de hoje e muito no que é o Rio da Anitta”, comenta o diretor criativo, Giovanni Bianco.

O álbum, como um todo, conta com produção de Ryan Tedder (que já trabalhou com Adele, Beyoncé e Bruno Mars). Sobre Anitta, o premiado produtor comenta: “Ela entende a cultura global e está preparada para o mercado americano. Todo mundo em Los Angeles e Nova York quer trabalhar com Anitta”.

Uma afterparty acontece no YouTube Premium após a estreia do clipe, disponível aqui:



Letra

Anitta “Girl From Rio”

 

Hot girls where I’m from

We don’t look like models

Tan lines, big curves

And the energy glows

You’ll be falling in love

With the girl from Rio (yeah yeah yeah)

 

VERSE 1

Let me tell you bout a different Rio

The one I’m from but not the one that you know

The one you meet when you don’t have no real

Baby It’s my love affair

It’s my love affair yeah

 

Just found out I have another brother

Same daddy but a different mother

This was something that I always wanted

Baby it’s a love affair

It’s a love affair yeah

 

PRE

Oh woah

I got it

I got it

I got it

I got it

It runs in my blood oh

 

love it

I love it

I love it

I love it

You already know

 

A dime a dozen

I’m lucky

I’m lucky

I’m lucky

I know

It’s my love affair

 

CHORUS

Hot girls where I’m from

We don’t look like models

Tanned lines, big curves

And the energy glows

You’ll be falling in love

With the real Rio (With the girl from Rio)

Vai malandra gringo canta todo mundo canta

 

VERSE 2

Honorio Gurgel forever

Babies having babies like it doesn’t matter

Yea the streets have raised me I’m Favela

Baby It’s my love affair

It’s my love affair yeah

 

I just had to leave another lover

Cus he couldn’t handle my persona

Cus I’m cold like winter hot like summer

Baby it’s my love affair

It’s my love affair

 

Sobre Anitta: Desde que começou no Brasil, há dez anos, Anitta se tornou a artista líder de uma nova geração de música latino-americana. Como a maior estrela pop feminina mundial de todos os tempos, ela já acumulou mais de 53 milhões de seguidores no Instagram e mais de 15 milhões de seguidores do YouTube, obtendo mais de 4,7 bilhões de visualizações. Anitta foi eleita a ‘Pessoa Mais Poderosa do Brasil’ pela Revista Forbes e está entre os 15º músicos mais influentes do mundo nas mídias sociais pela Billboard.

Em julho de 2013, ela lançou seu primeiro álbum, ANITTA, que consistia em 14 faixas, a maioria das quais foram escritas por ela. O segundo álbum de Anitta, RITMO PERFEITO, foi lançado em julho de 2014, seguido por seu terceiro álbum, BANG, em 2016. O álbum continha 15 faixas originais e o videoclipe da música-título do álbum, "Bang", recebeu mais de 377 milhões de visualizações desde o seu lançamento. Seu último álbum, KISSES, foi lançado em abril de 2019 e marca o primeiro álbum trilíngue de Anitta com músicas em espanhol, português e inglês. KISSES foi indicada a categoria "Melhor Álbum Urbano" no Latin Grammy Awards de 2019. Desde 2014, Anitta é nomeada “Melhor Atuação Brasileira” no MTV Europe Music Awards por cinco anos consecutivos. Ela foi destaque na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, onde se apresentou ao lado do cantor / compositor brasileiro Gilberto Gil e Caetano Veloso.

Anitta apareceu nas capas de inúmeras revistas, incluindo Allure, V Magazine, Escena Latino America, Vogue Brasil, Marie Claire Brasil, GQ México e GQ Brasil. A cantora tem parcerias musicais com artistas do mundo todo como Madonna, Major Lazer, J Balvin, Diplo, Ozuna, Maluma, DJ Snake, Sean Paul e Tainy.

.: Como será a dinâmica do "No Limite"? Descubra tudo no Resenhando!

O reality chega recheado de novidades e ainda mais desafiador


O 'No Limite' marcou a memória de toda uma geração que vibrou com a força e com a coragem dos participantes que toparam embarcar nessa grande aventura. Vinte e um anos depois, o pioneiro está de volta! A partir de 11 de maio, a torcida, a ansiedade e os batimentos cardíacos pelo resultado de quem deixa o programa vão atingir novos patamares nas noites de terça. Logo após 'Império', o 'No Limite' estreia cheio de surpresas, provas ainda mais desafiadoras - a tradicional prova da comida está confirmada! -, Andre Marques no comando e R$500 mil em jogo.

Mas como será a dinâmica e regras do ‘No Limite’? Os 16 participantes serão divididos em duas tribos: Carcará e Calango, cada uma com o seu acampamento. E os perrengues já começam na sequência. O primeiro desafio que as equipes encaram é a "Prova de Privilégios". Objetos que facilitam a vida do grupo podem ser conquistados pelo time que ganhar essa disputa, como facas ou fósforos.

Após uma noite de sono na mata, os participantes precisarão driblar o cansaço e encontrar forças para o segundo desafio - esse, ainda mais importante. Na "Prova da Imunidade", todo o grupo vencedor garante a permanência no reality por mais uma semana. Já a equipe perdedora deverá se preparar para dar adeus a um dos seus e segue para o "Portal de Eliminação", onde cada um dos membros da equipe perdedora deverá escrever o seu voto e​m um pergaminho e depositá-lo em uma urna. Ao final de cada programa, o participante mais votado será eliminado. Os critérios de votação podem ser vários: desde um competidor que represente uma maior ameaça no jogo àquele que não está colaborando nas provas. 

Os 16 participantes precisarão de muita força, resistência e coragem durante todo o jogo. Traçar estratégias e criar alianças são fundamentais para chegar à final. No time estão André (BBB13), Angélica (BBB15), Arcrebiano (BBB21), Ariadna (BBB11), Carol Peixinho (BBB19), Elana (BBB19), Gleici (BBB18), Gui Napolitano (BBB20), Iris Stefanelli (BBB7), Jéssica (BBB18), Kaysar (BBB18), Lucas Chumbo (BBB20), Mahmoud (BBB20), Marcelo Zulu (BBB4), Paula Amorim (BBB18) e Viegas (BBB18).

'No Limite' estreia dia 11 de maio, após ‘Império’, com apresentação de Andre Marques, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no ‘Survivor’, um formato original de sucesso. 


Andre Marques apresenta a nova temporada do "No Limite". 
Foto: Globo/João Miguel Júnior

quinta-feira, 29 de abril de 2021

.: "Daqui até o Mar Amarelo e Outros Contos" do criador de "True Detective"

Criador e roteirista da série "True Detective"Nic Pizzolatto lança coletânea de contos que exploram as ambiguidades humanas.


Construindo cenários tristes e até mesmo sombrios, mas também poéticos, Nic Pizzolatto mostra em seu novo livro a dificuldade que as pessoas têm de se conectarem, ao mesmo tempo que expõe como o coração humano pode seguir caminhos controversos. 

Premiado autor de Galveston, o norte-americano une seu conhecido talento e sua sensibilidade para contar histórias sob uma extraordinária perspectiva contemporânea na obra "Daqui até o Mar Amarelo e Outros Contos", com 11 narrativas que tratam de temas comuns a todos nós, como memória, desejo, saudade e perda.

Finalista do National Magazine Award, o livro reúne contos que visitam lugares e realidades muito distintas, mas que podem ser também bastante familiares. Nesta  obra sensível, Pizzolatto guia o leitor por uma diversidade de experiências universais e essencialmente humanas, mergulhando na realidade crua dos relacionamentos pessoais e nos desafios mais íntimos com os quais todos podemos nos deparar em qualquer fase da vida.

Um guarda-florestal salta de um arco de 200 metros de altura. Um artista tenta construir sua obra-prima em um castelo. Uma professora procura o filho desaparecido seguindo rastros de um estêncil manchado de tinta. Um jovem e seu ex-técnico de futebol americano viajam para sequestrar uma garota. Os personagens de "Daqui até o Mar Amarelo e Outros Contos" são pessoas comuns, mas suas jornadas nada usuais revelam as  incertezas da existência humana.

Ao unir sentimentos contrastantes como crueldade, amor, solidão e amizade, Nic Pizzolatto, famoso por ter criado a série "True Detective", da HBO, desvela a tênue linha que separa o bem e o mal, o certo e o errado. Nesta coletânea de contos, o autor mostra a batalha de seus personagens para tentar transpor os abismos entre eles e os outros, entre o passado e o presente e, às vezes, os abismos ainda maiores que os separam de si mesmos. Você pode comprar de Nic Pizzolatto, neste link.


O que disseram sobre o livro

“Nic Pizzolatto traz uma verdade lírica em sua narrativa ao abordar temas como perda, solidão e alienação.” — Publishers Weekly

“Pizzolatto tem fascínio por cenários tristes, até mesmo sombrios, que mostram a dificuldade das pessoas de se conectarem. Suas histórias lindamente escritas vão atrair os fãs desse estilo.” — Booklist


Sobre o autor

Nic Pizzolatto é criador, roteirista, produtor executivo e showrunner da série da HBO "True Detective". Como escritor, teve trabalhos publicados nas revistas The Atlantic, The Oxford American, The Missouri Review, entre outras. Seu primeiro romance, "Galveston", foi finalista do Edgar Award e venceu o Prix du Premier Roman Étranger da Academia Francesa e o Spur Award. Com a coletânea "Daqui até o Mar Amarelo e Outros Contos", foi um dos finalistas do National Magazine Award. Pizzolatto nasceu em Nova Orleans e mora na Califórnia com a esposa e a filha. 

Ficha técnica
Livro: "Daqui até o Mar Amarelo e Outros Contos"
Autor: 
Nic Pizzolatto
Tradução: Alexandre Raposo
Páginas: 304
Editora: Intrínseca
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3aJpNaU


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.: Isolamento no espetáculo digital "O Homem do Besouro" de Matéi Visniec


Texto do autor romeno Matéi Visniec inspira espetáculo sobre isolamento ao retratar encontro entre um homem e um besouro. Foto: Edu Pinheiro

A visita insistente de um inseto faz um indivíduo repensar sua rotina, seus hábitos, vontades e desejos. Essa é a premissa do espetáculo "O Homem do Besouro", de Matéi Visniec, montagem do Grupo Lunar de Teatro, criado e idealizado pela dupla Suzana Muniz e Mau Machado, que assinam respectivamente direção e direção musical. 

O texto trata da relação entre um homem e um besouro no confinamento de seu apartamento e guarda fortes semelhanças com as questões enfrentadas atualmente diante do isolamento imposto pela pandemia. Criado e idealizado pela dupla Suzana Muniz e Mau Machado, que assinam respectivamente direção e direção musical, estreia em  apresentações online até dia 30 de abril, diariamente em dois horários, 19h e 20h30. Link para transmissão: https://youtube.com/c/grupolunardeteatro


O espetáculo
O elenco é formado por Angelina Miranda, Cadu Carvalho, Edu Pinheiro, Guilherme Conrado, Juliana Carolina, Murilo Rocha, Thiago Merlini e Pamella Bravo. A bailarina e atriz Mariana Muniz faz uma participação especial como narradora, uma observadora externa, que como os espectadores, acaba aos poucos se identificando com as inquietações desse homem solitário.

Extraído do livro "Teatro Decomposto ou O Homem-Lixo" do autor romeno Matéi Visniec, o texto trata da relação de um homem e um besouro no confinamento de seu apartamento e guarda fortes semelhanças com as questões internas como incertezas, medos e ausência de afetos enfrentadas atualmente diante do isolamento imposto pela pandemia. Os atores também compartilharam seus sonhos durante o processo de criação como inspiração para uma dramaturgia imagética.

Para a dupla criadora do espetáculo, Suzana Muniz e Mau Machado, “a condição de distanciamento social nos aproxima muito desse homem solitário, isolado e metódico que começa se relacionar com um besouro e que antes poderia ser considerado apenas estranho ou antissocial. É como se Visniec colocasse uma lupa em nosso cotidiano, nossas manias, medos e atitudes quando sozinhos. O que antes causava estranhamento agora passa a ser, de alguma forma, familiar e reconhecemos as condições desse homem como nossas”.

O estudo do texto foi a espinha dorsal para o trabalho da diretora. “O processo se iniciou com a investigação coletiva do personagem com foco em seus hábitos, motivações, inquietações e gestual criando pontos em comum aos oito atores, que não contracenam diretamente em nenhum momento. Todas as cenas foram improvisadas sobre as ideias centrais do texto e fomos descobrindo em conjunto os espaços onde o delírio ou o sonho desse homem poderiam ser incorporados trazendo o subconsciente à tona até o momento em que esse universo se confunde e não sabemos mais o que é real ou não”, explica.

A música é também um elemento fundamental do processo de criação do grupo. A trilha original criada por Mau Machado experimenta o universo surrealista, dadaísta e orgânico por meio de vocalizes realizados pelos atores e pelos sons de instrumentos, que se fundem para garantir o ritmo de cada cena. As inspirações sonoras vieram do minimalismo de Philip Glass e Steve Reich, passando pela experiência eletroacústica de John Cage e o trabalho de vozes de Meredith Monk serviram como estímulo para a criação de cenas.

O figurino da Cinthia Cardoso foi criado com inspiração no universo de Henri Magritte buscando uma unidade entre os atores e uma sensação de neutralidade de gênero e de cores. A maquiagem estabelece o estranhamento como parte desse personagem e aproxima o universo teatral da máscara ao universo audiovisual.

A direção de arte trabalhou com as possibilidades de cada ator em seu lar, já que as cenas em sua maioria foram filmadas por eles, com orientação dos diretores. “A partir das improvisações descobrimos os ambientes das casas dos atores e eu e o Mau Machado desenvolvemos uma unidade de composição artística para o espetáculo. Naturalmente o confinamento dos atores e os ‘quadrados’ do Zoom nos levaram a planos mais fechados durante a improvisação das cenas e decidimos assumir essa proposta como estética, uma amplificação da intimidade do personagem. Finalmente, Edu Pinheiro que é ator e videomaker, explorou através dos efeitos visuais as ideias surrealistas em vídeo, além de ser o responsável pela direção de fotografia e montagem da edição, nos aproximando definitivamente do universo audiovisual”.

Suzana Muniz teve contato com o texto durante um grupo de estudos do Grupo Tapa, com Clara Carvalho e Malu Bazán. Deste grupo surgiu a peça Condomínio Visniec, do qual integrou o elenco e aprofundou os estudos, sobre o autor, em conjunto com Mau Machado, que foi também assistente de direção e responsável pela trilha sonora original do espetáculo. “O texto 'O Homem do Besouro', que faz parte dessa coletânea, pareceu ganhar uma nova dimensão durante a pandemia por representar tão bem as dificuldades e inquietações de nossa situação atual e nos mostrar como situações que antes pareciam absurdas passaram a ocupar nosso cotidiano. Ele nos trouxe de imediato imagens e sensações que nos inspiraram como provocadores desse nosso trabalho artístico”, conta Suzana.

O espetáculo, deriva de um trabalho de investigação cênica iniciado na oficina de Extensão Cultural presencial “Experimento Teatral: O Corpo Musical”, ministrada por Suzana Muniz e Mau Machado em janeiro de 2020 na SP Escola de Teatro. A mesma teve como proposta a criação de cenas teatrais a partir de improvisações coletivas com o objetivo final de criar um experimento cênico-musical a partir de dois textos de Matéi Visniec, um deles sendo O Homem do Besouro. O experimento final foi realizado na SP Escola de Teatro em 31 de Janeiro de 2020 com 22 atores e atrizes.


Sinopse do espetáculo
Um indivíduo certo dia percebe a presença insistente de um besouro em seu apartamento. Essa visita inesperada causa curiosidade e sua permanência cria um vínculo que o faz revisitar sua rotina, seus hábitos, vontades e desejos.


Sobre o Grupo Lunar
O Grupo Lunar de Teatro é formado por Mau Machado – ator e músico – e Suzana Muniz – atriz, diretora e produtora – ambos com trabalhos relevantes junto a diretores conceituados no cenário teatral paulistano. O núcleo se configurou em 2018 a partir da afinidade artística da dupla e de um desejo de criar um teatro autoral.

Seu foco é a pesquisa sobre o coro teatral como forma de unir voz e corpo amplificando a presença do ator em cena. A dupla já implementou dois workshops com foco no corpo musical para o teatro, na Oficina Cultural Oswald de Andrade e na SP Escola de Teatro, desenvolveu dois projetos musicais online incluindo um vídeo para os mini concertos virtuais do #coraluspemcasa, e ganhou em 2020 o 20º Prêmio Cenym de Teatro de Melhor Preparação Corporal da peça Condomínio Visniec com direção de Clara Carvalho.


Sobre Suzana Muniz
Atriz, diretora e produtora, formada pelo Teatro Escola Célia Helena. É coralista do CORALUSP Tarde onde dirigiu o vídeo do mini concerto virtual do grupo em 2021. Ministrou cursos de teatro na Oficina Cultural Oswald de Andrade, na Cia Os Satyros que resultaram em 9 peças curtas sob sua direção e na SP Escola de Teatro onde foi artista docente convidada do curso de Direção (2020).

Foi assistente de direção de Clara Carvalho na montagem de Aviso Prévio (2021). Atuou em peças como Condomínio Visniec, direção de Clara Carvalho indicada ao Prêmio APCA de Melhor Direção (2019), onde também fez a preparação do coro ganhando o 20º Prêmio Cenym de Teatro de Melhor Preparação Corporal junto com Mau Machado; A Cantora Careca (stand-in de Mariana Muniz), direção de Eduardo Tolentino; Hotel Tennessee, direção de Brian Penido e Ana Lys; Pessoas Sublimes, direção de Rodolfo G. Vázquez; Os Que Vêm com a Maré, com 3 encenações distintas dirigidas por Maria Alice Vergueiro, Fernando Neves e Rodolfo G. Vázquez com texto de Sérgio Roveri indicado ao Prêmio Shell.

Participou do curso do Workcenter of J. Grotowski and T. Richards na Itália, de processos teatrais com Nelson Baskerville, Pedro Pires e Olivia Corsini do Théâtre du Soleil, e de workshops de estudos do corpo com Marina Caron da Cia Nova Dança, Jeremy James do Théâtre du Soleil e Donnie Mather. Participou na produção de eventos como o Festival Satyrianas, ganhador do Prêmio Shell 2013 e o Festival Que Absurdo! do Grupo TAPA.


Sobre Mau Machado
Ator e músico, cursou oficinas de teatro na Cia Os Satyros e Música e Sonoplastia Teatral na SP Escola de Teatro. É coralista do CORALUSP Tarde e compositor da música Senhores do Tempo, executada pelo grupo nos mini concertos virtuais do #coraluspemcasa em 2021.

Integra o Núcleo de Pesquisa do Teatro Pequeno Ato sob a direção de Pedro Granato, onde atuou nos espetáculos 11 Selvagens, O Beijo no Asfalto, Sonho de Uma Noite de Verão e Fortes Batidas, vencedor do Prêmio APCA de Melhor Espetáculo em Espaço Não Convencional e Prêmio São Paulo 2015 de Melhor Experimentação Cênica. Participou da peça Balada dos Enclausurados, direção de Eric Lenate e Erica Montanheiro e da pesquisa teatral Experiência Antígona com Eric Lenate.

No cinema atuou no longa-metragem Rompecabezas de direção de Dellani Lima, selecionado para o 15º Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo. Ministrou oficinas na Oficina Cultural Oswald de Andrade (2018) e na SP Escola de Teatro (2020). É criador da música original dos projetos Eu Não Sou Harvey, direção de Michelle Ferreira e Condomínio Visniec, onde fez assistência de direção e preparação corporal para Clara Carvalho e ganhou o 20º Prêmio Cenym de Teatro de Melhor Sonoplastia/Execução de Som e de Melhor Preparação Corporal junto com Suzana Muniz.


Sobre Matéi Visniec
Nascido em 29 de janeiro de 1956 em Radauti, na Romênia, Matéi Visniec vivenciou a ditadura de Ceausescu. Ainda jovem, deixa sua cidade e vai para a capital Bucareste estudar filosofia. Acreditava que o teatro e a poesia podiam denunciar a manipulação do povo por meio das grandes ideologias. Em 1987, é reconhecido na Romênia por sua poesia depurada, lúcida, ácida, mas ainda proibida para o palco. Aos 31 anos, muda-se para a França. Em apenas três anos, começa a escrever em francês e converte a sua limitação na língua em elemento criativo. Paris passa a ser a sua pátria mental. É um escritor da resistência, nunca escreveu peças comerciais. Escreve poesia e romance em romeno, mas teatro, sempre em francês. Visniec tem parentesco com o surrealismo e com o teatro do absurdo. Suas peças cheias de humor e silêncios são editadas e encenadas em diversos países.


Ficha Técnica:
Espetáculo:
"O Homem do Besouro"
Idealização e concepção: Mau Machado e Suzana Muniz.
Texto: Matéi Visniec 
Direção:
Suzana Muniz.
Elenco: Angelina Miranda, Cadu Carvalho, Edu Pinheiro, Guilherme Conrado, Juliana Carolina, Murilo Rocha, Thiago Merlini e Pamella Bravo.
Direção musical: Mau Machado.
Criação e produção de som original: Mau Machado.
Direção de arte: Mau Machado e Suzana Muniz.
Direção de fotografia, edição de vídeo e efeitos visuais: Edu Pinheiro.
Figurinos e adereços: Cinthia Cardoso.
Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli.
Direção de produção: Ariel Cannal.
Participação especial: Mariana Muniz, como narradora.


Serviço:
Espetáculo: "O Homem do Besouro"
De 28 a 30 de abril, às 19h e 20h30
Transmissão: YouTube do Grupo Lunar de Teatro
Link: https://youtube.com/c/grupolunardeteatro
Duração:
30 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: grátis
Redes sociais: @grupolunardeteatro


Tags
#GrupoLunarDeTeatro #OHomemDoBesouro #MauMachado #SuzanaMuniz #MatéiVisniec #SuzanaMuniz #AngelinaMiranda #CaduCarvalho #EduPinheiro #GuilhermeConrado #JulianaCarolina #MuriloRocha #ThiagoMerlini #PamellaBravo

.: Diário de uma boneca de plástico: 29 de abril de 2021

Querido diário,

Hoje estou morta com farofa. Calma! É só um modo de dizer que estou cansada... 

É que ajudei a minha dona a fazer um vídeo para o Photonovelas e é sobre a história de meus avós e pais. Tanta pesquisa de imagens... O texto ela já tinha escrito aqui no Resenhando.com, lá em 2018. Aqui: resenhando.com/2018/09/almanaque-dos-brinquedos-os-pais-e-avos.html

Contudo, enxugou mais as informações, recolheu novas imagens... Fora a edição de tudo. Resultado: O vídeo totalizou 3 minutos e 45 segundos de bastante esforço. Ficou legal!

Ah! Inscreva-se lá no canal do Photonovelas que o vídeo sai na sexta-feira. Não vá perder de jeito nenhum!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,


Donatella Fisherburg


.: Peça teatral "Madame e a Faca Cega" estreia online nesta quinta-feira


Novo espetáculo da Nossa Companhia, "Madame e a Faca Cega" estreia online dia 29 de abril no Alvenaria Espaço Cultural . Foto: João Valério

Com texto e direção de Tatiana Bueno e a atriz Alexandra DaMatta no elenco, o espetáculo Madame e a Faca Cega é o novo trabalho da Nossa Companhia, que estará em temporada online de 29 de abril a 2 de maio. Esta é a primeira dramaturgia de Tatiana e foi livremente inspirada em um trecho do livro Os Componentes da Banda, de Adélia Prado. 

No espetáculo, a personagem Vera - vivida por Alexandra - vai gravar seu programa de culinária, como de costume. Mas, desta vez, Madame atormenta seus pensamentos. “Madame é representação de todas as madames que vivem a realidade do Instagram, que utilizam canudinhos reutilizáveis, que têm discursos feministas sempre na ponta da língua e que ajudam todas as outras mulheres a entenderem que essa vida não é real, que não há vida perfeita”, conta a dramaturga. 

O texto aborda, ainda, relacionamentos tóxicos e abusivos e mostra a libertação catártica de Vera quando ela identifica seu verdadeiro algoz. “Falamos sob a ótica de relacionamentos homossexuais, mas não abordamos orientação e gênero. Os relacionamentos são universais. A ideia não é fazer uma peça sobre um universo específico, e sim trazer à cena a busca da própria voz, da libertação das relações opressoras, fazendo uma reflexão sobre a busca da felicidade imposta, que não é real”, diz Tatiana. Para Alexandra DaMatta, abordar relacionamentos homoafetivos num contexto de universalidade é um ganho da dramaturgia contemporânea e essencial para a representatividade. "O intuito é trazer o que é comum, natural e orgânico". 

Também diretora da montagem, Tatiana conta que o maior desafio da encenação foi entender a linguagem híbrida. O texto já foi escrito pensando no novo formato e ela optou por não fazer um “filme” e sim teatro híbrido. “Não há tratamento no pós-filmagem. A luz, o som e os cortes são feitos ao vivo, como no teatro. Optamos por um não cenário para quebrar o realismo que o cinema propõe. O signo do programa de culinária fica por conta dos objetos e do figurino que criamos", conta. 

A trilha sonora original foi criada por Rogério Bastos com a ideia de trazer loops de bateria, em uma trilha seca e descompassada que revela o estado emocional da personagem. 


Trilogia Madame
"Madame e a Faca Cega" é o primeiro espetáculo da trilogia Madame, da Nossa Companhia. O trabalho teve sua primeira apresentação em março na MoMo, a Mostra de Monólogos do Alvenaria, e agora estreia em temporada oficial. 

A segunda peça da trilogia é Codinome Madame, com Bia Toledo no elenco, texto de Tatiana Bueno e direção de Tatiana e André Grecco. Com estreia marcada para 13 de maio, a narrativa se passa em um futuro distópico onde a arte foi proibida e uma atriz passa anos enclausurada para se proteger e proteger toda a arte que conseguiu guardar. 

A terceira, Madame Tussaud, está em fase de pesquisa dramatúrgica e deve ser anunciada em breve. Em todos os espetáculos da trilogia a Cia apresenta mulheres fortes em busca da sua própria voz, da libertação dos próprios monstros e por seu lugar de fala. 


Ficha técnica
Espetáculo:
"Madame e a Faca Cega"
Realização: Nossa Companhia
Direção e dramaturgia: Tatiana Bueno
Assistência de direção: Bia Toledo
Preparação de elenco: Inês Aranha
Elenco: Alexandra DaMatta
Voz em off: Bibi Cavalcante
Trilha original: Rogério Bastos
Desenho de luz e operação de iluminação: Samya Peruchi
Direção de fotografia e operação de câmera: Nara Ferriani
Cenário e figurino: Nossa Companhia
Costureira: Therezinha Bueno
Desenho sonoro e captação de áudio: Cecília Lüzs
Técnico de streaming: Lucas Martinez
Direção de produção: Clube do Mecenas
Produção executiva: Camila Pontremoli e Bia Passet
Fotos: João Valério
Coordenação de comunicação: Dimalice Nunes
Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Serviço
Espetáculo: 
"Madame e a Faca Cega"
De 29 de abril a 2 de maio, às 20h.
Duração: 30 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Onde: https://www.sympla.com.br/produtor/alvenaria
R$ 20 inteira e R$ 10 meia (50% da bilheteria será doada para o movimento SOS Técnica)

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MadameEAFacaCega #NossaCompanhia #TatianaBueno #BiaToledo #InêsAranha #InesAranha #AlexandraDaMatta #BibiCavalcante

.: Filme "Clara" estreia no Cinema Virtual nesta quinta-feira


O filme "Clara" estreia no Cinema Virtual na próxima quinta-feira, 29 de abril. O longa integrou a seleção oficial do Festival de Toronto e recebeu o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema de Austin. Estrelado por Patrick J. Adams (Suits) e Troian Bellisario (Pretty Little Liars), “Clara” traz a história do Dr. Isaac Bruno (Adams), um astrônomo obstinado pela necessidade de encontrar vida fora da Terra, que contrata a artista plástica Clara (Bellisario) para ser sua assistente na sua incansável pesquisa. Akash Sherman ("The Rocket List") assina o roteiro e a direção do filme.

Isaac Bruno é um astrônomo obcecado pela busca de vida no cosmo. Logo que conhece Clara, uma artista curiosa, eles formam um vínculo improvável que os leva a uma descoberta científica profunda. Mas suas visões de mundo distintas logo se chocam e a dificuldade de Isaac para enxergar além de seu próprio sofrimento pode levar à sua destruição. Direção: Akash Sherman. Elenco: Patrick J. Adams, Troian Bellisario, Ennie Esmer.

 Para assistir aos filmes, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos. Outros onze filmes também estão disponíveis no Cinema Virtual: "Lucky - Uma Mulher de Sorte", "Doce Obsessão", "Uma Mulher Inesquecível", "Terminal Sul", "Prisioneiro Espacial", "A Poucos Passos de Paris", "Um Amor Proibido", "Mambo Man - Guiado Pela Música", "O Muro", "A Jornada de Jhalki", "O Mistério de Frankenstein".

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quarta-feira, 28 de abril de 2021

.: Arthur Picoli revela: "Não me perdoaria se não tivesse participado do 'BBB'"


Instrutor de crossfit fala sobre a trajetória repleta de altos e baixos na 21ª edição do "Big Brother Brasil". Foto: João Cotta

Foram cinco anos de inscrições até finalmente garantir a vaga no "Big Brother Brasil". Para Arthur Picoli, valeu a pena e, hoje, o instrutor de crossfit classifica a experiência de participar do reality show como um sonho realizado. Sua passagem pela 21ª edição do programa foi muito além da emoção de deixar uma cidade de apenas três mil habitantes para pisar na casa mais vigiada do Brasil: foram duas lideranças, um anjo e seis paredões enfrentados.

Além dos bons resultados nas disputas, o capixaba também viveu o relacionamento mais duradouro da edição, com Carla Diaz, uma amizade ao melhor estilo “carne e unha” com Projota, teve desentendimentos que acabaram fortalecendo sua relação com Fiuk e Juliette e protagonizou momentos muito divertidos com seus companheiros de Top 6 do "BBB".

“Eu não me perdoaria se eu chegasse aos 80, 90 anos e não tivesse participado do BBB. No jogo, se eu fosse um vilão, acho que teria saído antes, quando o público teve a possibilidade de me eliminar. Eu acredito que posso ter sido um jogador que não teve as melhores decisões”, avalia. No papo a seguir, após deixar a casa com 61,34% dos votos de um paredão com Pocah e Camilla de Lucas, ele revisita boa parte de sua trajetória e fala sobre as expectativas para a vida depois do reality.


Como você avalia a sua participação no "BBB 21"?
Arthur Picoli -
Eu acredito que a minha passagem pelo "BBB" foi algo que as pessoas vão lembrar quando falarem da temporada. Eu competi, me joguei, errei, acertei, pedi desculpas, perdoei. Eu acho que não foi uma participação apagada. Eu teria ficado preocupado se o discurso do Tiago fosse diferente do que ele fez ontem. Foi fundamental para eu perceber que a minha trajetória foi legal, apesar de tudo. Para mim, foi muito louco. Foi a quarta ou quinta vez que eu me inscrevi e acho que essa edição era mais a minha cara. Se eu tivesse entrado em qualquer outra, poderia não ter sido tão legal, já que eu era mais novo. Eu poderia não ter agido como agi nessa edição, poderia não tido tempo de dar a volta por cima. Eu estou muito feliz por ter realizado um grande sonho. Eu não me perdoaria se eu chegasse aos 80, 90 anos e não tivesse participado do "BBB". Esse ano eu não ia me inscrever, por incrível que pareça. Eu estava em Conduru, no meio da pandemia, trabalhando na roça. E acabou que mandei o vídeo no último dia e entrei no Big dos Bigs. Tenho um sentimento de gratidão muito grande pelo programa.


Você se deu muito bem em várias provas do programa, ganhou anjo, duas lideranças, chegou longe em provas de resistência. O que acha que te ajudou nesse resultado: a sua relação com o esporte, um pouco de sorte ou as duas coisas?
Arthur Picoli - 
Eu confesso que o medo de passar despercebido justamente por não conquistar as coisas lá dentro foi uma questão que mexeu comigo. Se eu tivesse entrado e ganhado só um “Bate e Volta” eu nunca me perdoaria. Eu ia para as provas com o sentimento de quando eu ia para os jogos, para as competição de crossfit. Eu ia pensando em dar o meu melhor, em ganhar. E os benefícios são maravilhosos – eu ganhei uma viagem para a Capadócia! Fiquei muito feliz. Eu acredito que a minha dedicação ao esporte fez com que as coisas acontecessem mais naturalmente. A questão do foco, de estar entregue ao que está fazendo. Um grande exemplo foi a prova dos lanches que eu e o Projota ganhamos, bem no início. Estava todo mundo brincando e nós não trocamos nenhuma palavra durante a dinâmica. No geral, eu estou satisfeito e feliz com o meu rendimento.


Você e o Projota tiveram uma grande identificação, desde o primeiro dia na casa. O quão importante essa amizade foi para você?
Arthur Picoli - 
Confesso que eu não imaginava. A gente brincava e falava que era a dupla mais improvável, só que no final das contas eu vejo que foi a dupla certa. Podem ter ocorrido inúmeros problemas e conflitos dentro da casa, mas tudo acontece com um propósito. Talvez, se eu não tivesse me aproximado do Projota, eu não teria chegado ao Top 6. Talvez eu fosse campeão... Não sei, não dá para saber. Sou muito honrado pela nossa amizade. Ele fez uma postagem linda para mim quando eu saí; ele já sabia do meu medo de voltar ao mundo real. Então, é só gratidão mesmo pela conexão e sintonia que nós tivemos.


O que vocês tinham em comum?
Arthur Picoli - 
Eu acho que, na verdade, a gente só tinha duas coisas em comum: ele também gostava de futebol e videogame (risos). E também é muito apaixonado pela família. Mas nós éramos pessoas totalmente diferentes, por isso a dupla improvável. A gente também tinha muita vontade de estar no programa, algo que também pode ter contribuído para formarmos uma dupla logo no início do jogo.
 

Você acha que jogou em dupla com ele ou seu jogo era individual?
Arthur Picoli - 
No início, eu estava bem perdido no jogo e tinha ele como uma âncora para mim. Eu perguntava a opinião dele, falava o que eu estava pensando e o escutava muito ali. Mas acho que, no geral, nós tivemos decisões que foram mais coincidências do que combinações. Teve uma vez que votamos na Thaís e só ficamos sabendo depois que terminou a votação. Quando eu votei no Fiuk, ele não votou. Então, tivemos, sim, situações em que nós jogamos juntos, ele me deu a visão dele e eu acabei cedendo porque achei que era a melhor visão. Houve situações em que a gente discordou e chegou a discutir no gramado. Nós jogamos juntos, mas também pensávamos muito diferente na maioria das vezes. 
 

Quais foram os melhores momentos e os mais difíceis que você viveu no jogo?
Arthur Picoli - 
Os melhores momentos, sem dúvidas, foram as festas. Acho que todo mundo conseguiu perceber que eu gosto de uma festa. Estava com muita saudade porque aqui fora não dá para fazer isso ainda. Me senti muito privilegiado por ter toda aquela estrutura, artistas... foi muito lindo! As conquistas das provas também foram muito legais. As minhas voltas dos paredões – eu fui para seis – e também teve uma em que escapei no “Bate e Volta”. Até mesmo a parte mais sentimental, quando eu me permiti viver coisas que há muito tempo eu não vivia. Por mais que tenham acontecido algumas questões por conta da minha imaturidade ou falta de experiência, eu também coloco a minha relação com a Carla como um dos meus melhores momentos dentro da casa. E de pior foram as três semanas seguidas que eu fui ao paredão. Eu fiquei muito triste e vieram à tona sentimentos de coisas que eu já vivi aqui fora, uma mania de perseguição, de achar que eu estava sendo rejeitado pela casa por estar recebendo voto em várias semanas. As perdas dos meus amigos e da Carla, que foi para o paredão falso e duas semanas depois foi eliminada no paredão real, também foram difíceis.
 

Como a saída dos seus amigos mais próximos impactou na sua jornada no "BBB"? 
Arthur Picoli - 
Não tem como você ver seus amigos saindo e você não pensar que é o próximo – eu tinha muita certeza disso. Mas, vieram os paredões e eu fui ficando. Pensei: “Gente, o que está acontecendo? Alguém gosta de mim”.


Isso te desestabilizou de alguma maneira?
Arthur Picoli - 
Pegou bastante para mim quando eu vi os meus amigos indo embora. O “loft” (casa dos imunes) parece que durou um ano e foi um dia só. A gente falava dele inúmeras vezes. A perda faz você refletir e enxergar que não está tão bem no jogo quanto você queria estar.
 

Você foi indicado pela casa para seis paredões, saiu de um na "Bate e Volta". Você se considerava um vilão desta temporada?
Arthur Picoli - 
Se eu fosse um vilão, acho que teria saído antes, quando o público teve a possibilidade de me eliminar. Eu acredito que posso ter sido um jogador que não teve as melhores decisões. Eu poderia ser um vilão bobo, porque fazia alguma coisa e depois chorava sozinho, me arrependia. Eu fiz isso muitas vezes. Eu sou assim, coração mole. Em casa, eu choro sozinho e ninguém vê. Ali eu estava chorando em casa também, mas as câmeras estavam olhando para mim (risos). Eu tive que me permitir e aceitar isso também. Mas não me vejo como vilão porque o sentimento nunca foi de fazer mal para ninguém, longe disso. Eu queria ser legal, fazer coisas bacanas, mas muitas vezes eu não conseguia por causa do sentimento de achar que as pessoas poderiam estar me perseguindo. Enfim, um vilão bonzinho, talvez...
 

Você acabou machucando o ombro em uma das provas e precisou ficar um tempo com ele imobilizado. Como foi passar por isso dentro de uma competição?
Arthur Picoli - 
Eu confesso que foi assustador porque a última vez em que eu passei por isso eu estava me preparando para um campeonato de crossfit, então foi um balde de água fria. Estava no meio de um processo seletivo e não podia aparecer numa videochamada com a tipoia; tive que cortar um dobrado. Dessa vez, foi uma sensação de superação ter saído da casa, ter toda a estrutura que me ofereceram, ser atendido com tanto carinho. E voltar para a casa, continuar no jogo, foi muito bom. Eu estava com muito medo do que poderia acontecer, de eu precisar ficar fora do programa. A gente chega num momento do game que não é mais só R$ 1,5 milhão. É claro que deve ser incrível ganhar o prêmio, só que você começa a pensar em tudo, e vai batendo o sentimento de perda. Ter dado a volta por cima, ganhado a prova de tipoia, jogando com o braço esquerdo, foi muito maravilhoso. Foi uma forma de mostrar a minha força para mim mesmo, não para os outros. Eu achava que não ia ganhar mais provas, não ia fazer mais nada. Pensei que seria paredão e monstro, um atrás do outro. Acabou que na questão do monstro a galera deu um refresco, porque não dava para colocar as fantasias. No geral, me deu uma motivação, sim, porque nada aqui fora é fácil. Acho que a tipoia ali foi mais um adversário, talvez o meu pior no jogo. Eu me considerava meu maior adversário e acho que a tipoia conseguiu ocupar esse posto. Mas foi dada a volta por cima e isso me tranquiliza.


No início do programa você comentou sobre um possível interesse na Thaís, mas depois decidiu se declarar para a Carla Diaz. Um relacionamento no "BBB" fazia parte dos seus planos?
Arthur Picoli - 
Eu até tive uma discussão com a Pocah, no dia do jogo da discórdia em que eu briguei com o Fiuk, sobre não ter ido lá para fazer amigos, e depois comecei a chorar. Não tem como a gente não se envolver. É um jogo de relações pessoais mesmo, você tem que conversar, se aproximar das pessoas. Mas eu juro que eu não fui com intenção de ter um relacionamento com alguém. No início, eu me aproximei muito da Thaís, a gente teve uma conexão legal. Frequentávamos os mesmos lugares aqui no Rio de Janeiro e tínhamos coisas em comum para conversar, só que eu nunca conversei com ela sobre algo do tipo. Eu posso ter externado algum sentimento para uma pessoa próxima a mim, assim como no final a gente ria disso. Foi uma parada bem leve para mim. Depois eu tive uma conexão com a Carla, que começou com um inhame (risos). Ela disse: “Nossa, você descasca diferente...”. E aí começou todo o nosso romance. Não estava nos meus planos, mas não me arrependo também de ter encontrado, conhecido a Carla e ter me relacionado com ela. Nem um pouco. 


Apesar de estarem juntos, você e a Carla votavam em pessoas diferentes. O seu namoro com ela chegou a interferir de alguma maneira no seu jogo?
Arthur Picoli - 
Eu sempre fui bem tranquilo e, às vezes, a galera ficava chateada comigo porque eu recebia voto e ficava de boas; outras vezes eu sentia mais. Mas é uma situação muito delicada o relacionamento no jogo –  já fica aí a dica para quem for entrar nas próximas edições. É difícil quando você está com uma pessoa que não faz parte do mesmo grupo de amigos que você, nem você do grupo de amigos dela. Várias pessoas próximas a ela votaram em mim, se não me engano, Camilla, João e Thaís. É complicado separar os sentimentos. Eu acho que a gente daria muito certo se não tivesse o jogo interferindo. Tinha horas em que a gente estava chateado com o jogo e acabava descontando um no outro. Ia dar um “bom dia” e já virava aquela coisa ácida na porta do confessionário; passava o dia de nariz torcido. Não acredito que o nosso relacionamento tenha atrapalhado o jogo. Eu acho que o jogo atrapalhou o nosso relacionamento. Eu prefiro ver dessa forma, porque é muito difícil conciliar as duas coisas lá dentro. A pessoa que dorme com você é amiga de quem te quer fora do programa. Assim como ela teve uma situação com o Projota, em que ela não ficou feliz e eu entendi perfeitamente.


Pretende levar a relação adiante, fora da casa?
Arthur Picoli - 
Uma das primeiras coisas que eu quero resolver aqui fora é essa. Mesmo que seja para a gente sentar e ter uma conversa para escutar o que eu não quero. Eu quero, sim, ver o que ela tem para falar e também quero pedir desculpas por qualquer coisa. E a partir daí a gente vê se compensa. Eu fiquei muito feliz porque soube que tem muita gente que gostou de nós juntos. Isso me confortou de certa forma e me deixou mais tranquilo. Tem gente que ainda shippa o casal, e já faz mais de um mês que a gente não se vê. As pessoas ainda estão na esperança. Eu não vou gerar expectativa, mas é algo que eu quero conversar e, se for da vontade de ambos, vamos tentar. Vai ser muito bom não ter que votar em ninguém e ter a relação ao mesmo tempo (risos).


Você protagonizou diversos desentendimentos com o Fiuk até fazerem as pazes, nas últimas semanas. O que te incomodava nele? Ele era seu maior rival?
Arthur Picoli - 
Tudo começou quando eu vetei ele de uma prova. O meu primeiro veto foi o Gil e eu não imaginava que teria um segundo. Eu olhei para o sofá e estava todo mundo cabisbaixo, algumas pessoas me olhando com medo. Ele era a única pessoa que estava sentada atrás de mim; é mais fácil a gente fazer as coisas sem olhar para a pessoa. Aí eu vetei ele e depois falei na cozinha que não me sentia bem com aquilo, que estava envergonhado com a minha atitude. É um cara que eu admiro, já vi novela dele aqui fora – acompanhava  "Malhação", quando ele fazia o Bernardo; minha família é fã do Fábio Júnior. Enfim, uma pequena decisão começou a gerar alguns atritos e a troca de farpas, que não eram só da minha parte. Ele jogava umas alfinetadas e eu sou meio impulsivo, tem horas que não consigo ficar quieto. Jurei que se eu ganhasse os anjos colocaria sempre ele no monstro (risos). Esse é o Arthur, às vezes, a minha forma de explodir. Eu acho que foi uma bobeira, um ressentimento do início, uma falta de se sensibilidade da minha parte. Eu poderia ter chegado e pedido desculpas. Mas, antes tarde do que nunca. Quando eu ganhei a minha segunda liderança, foi muito de coração a questão de ter levado ele para o Vip. Eu deixei muito claro para ele que não era sobre voto, tanto é que ele votou em mim no último paredão. Confesso que eu não fiquei satisfeito porque sentia que era um paredão em que eu podia sair. Mas levei ele para o Vip porque eu realmente estava cansado de brigas. Depois a gente acabou brigando de novo, na semana seguinte, no jogo da discórdia. Ali foi a briga mais pesada e também o momento em que a gente colocou a mão na consciência e viu que a gente se gostava. Ele viu em mim um Fiuk de quatro, cinco anos atrás, que tinha atitudes semelhantes. Depois ele me consolou no meio de uma festa. Para mim foi muito importante ter saído da casa com esse sentimento de termos nos perdoado. Acredito que foi um mal-entendido e que aqui fora a gente vai se dar muito bem.


O Fiuk era seu maior rival?
Arthur Picoli - 
Eu vejo como rival no jogo, que tinha uma opinião diferente, um grupo diferente. Mas nas festas estávamos sempre nós dois no final, abraçados, cantando (risos). Deve ter sido bem engraçado de assistir. 


Que amizades você pretende manter fora do "BBB"?
Arthur Picoli - 
O Projota foi o cara que esteve mais próximo a mim. As vezes em que ele teve que apontar para mim, ele fez, não passou a mão na minha cabeça. A Carla, a Pocah também. Eu fiquei sabendo hoje que a torcida dela veio para cima de mim, não entendi nada, já que eu estava protegendo ela lá dentro, tentando fazer o certo. Eu acho o Caio uma pessoa com o coração gigante, super engraçado, alto astral, família. Me espelho muito na relação dele com a esposa e é um cara que eu tenho vontade de manter a amizade. Tem o Gil, que eu passei a amar. A gente começou se votando, na “cachorrada”, como ele fala. E no final das contas, um respeito absurdo, um carinho, brincadeiras que todo mundo disse que foi divertido ver. Esses cinco são os principais, mas, como eu falei, quero carregar todo mundo do lado esquerdo do peito e espero ter uma relação muito boa aqui fora.


O que o "BBB" representou na sua vida?
Arthur Picoli - 
Quando eu me mudei para o Rio de Janeiro, eu vim contratado por uma empresa; antes eu morava em Conduru. Eu estava há quatro anos tentando entrar nessa empresa e, de repente, um dia, eles me chamaram para fazer um teste, no qual eu fui aprovado. No dia em que eu sentei para assinar o meu contrato, eu falei para a minha patroa que só duas coisas me tirariam do meu trabalho sem pensar duas vezes: o "BBB" e o Flamengo, que é meu time do coração, onde eu tenho o sonho de trabalhar com preparação física, que é a minha área. Quando o "BBB" surgiu na minha vida, eu estava dando aula. Apareceu notificação no relógio e eu deixei a aula no meio do caminho para ver o que estava acontecendo. Hoje eu coloco o BBB ao lado do nascimento do meu sobrinho como o momento de maior emoção e realização para mim. Como eu falei, eu não me perdoaria se, com 80 ou 90 anos, eu não tivesse entrado no programa, não tivesse feito o que eu fiz, jogado, me arriscado. Se não tivesse deixado a minha vida aqui fora sabendo dos riscos. Eu coloco o "BBB" no lugar mais alto da prateleira lá de casa. Eu tenho um carinho enorme e uma admiração pelo programa. Eu nunca mais vou conseguir ver da mesma forma, nunca mais vou jugar alguém que entra no confessionário, dá uma pipocada e vota por afinidade, nem no jogo quando dá a plaquinha para o amigo. Não tem mais como eu apontar o dedo para ninguém. Eu vi de dentro para fora e de fora para dentro já. Sou privilegiado. Não são nem 500 pessoas no país que já passaram por essa experiência. O BBB está no Top 1 da minha vida.


O que você acha que faltou para chegar mais longe na disputa por R$ 1,5 milhão?
Arthur Picoli - 
Eu acredito que esse é um jogo de relações interpessoais, a gente tem que se relacionar. No início, eu estava muito fechado pela comodidade de ter o Projota, alguém ali sempre que eu quisesse conversar, e de repente não precisar falar com outras pessoas. Se eu tivesse sido o Arthur dessa reta final, que a galera falou que estava legal de ver, divertido, eu teria mais chance. Só que eu poderia também ter me perdido no caminho e não ter chegado nem ao Top 6. Eu estou muito feliz com o que eu fiz. Faria um pequeno ajuste para as coisas saírem de uma forma melhor. Mas acho que aconteceu como tinha que acontecer. É como o Tiago falou no meu discurso ontem: se deixassem a edição do programa na minha mão para tirar as partes que eu não queria ver, seria um fracasso a minha participação.
 

Quem chega à final do "BBB 21"? E para quem fica sua torcida?
Arthur Picoli - 
Eu já tinha comentado com a Pocah que eu achava que as personalidades do Gil e da Juliette eram muito fortes. Inclusive, quando eu fui líder e coloquei ela no paredão, eu disse que poderia estar indicado a pessoa mais forte aqui fora. E falei dela segunda-feira, que mesmo nas brigas, estava sempre segurando a minha mão, me acalmando. Eu vejo a Ju e o Gil como finalistas e acho que, pelas circunstâncias de jogo, o Fiuk chega no Top 3. Acho que a galera vai para cima da Pocah nesse paredão. A Ju e o Gil são duas pessoas muito especiais para mim, mas a torcida vai para o Gil, de quem eu me aproximei mais no final.


Quais são seus planos daqui para frente? 
Arthur Picoli - 
Fiquei sabendo hoje que a minha academia em Conduru está terminando de ser construída – era um sonho que eu tinha. Lá era o meu projeto social e quando eu “quebrei” na pandemia, precisei deixar parado. E agora meu pai está reconstruindo do lado da nossa casa. Pretendo continuar na minha área, que é o que eu gosto de fazer. E voltar a ajudar minha galera de Conduru porque agora eu sou o Arthur Picoli de Conduru. Estou muito feliz com isso. Conduru é meu refúgio: quando tudo desanda é para lá que eu vou. Pego minhas cachorrinhas, vou correr, tomar banho de rio com elas. É onde estão minha família e meus amigos mais próximos. Eu também quero voltar a trabalhar como modelo, ver se eu ainda tenho jeito para a coisa aqui fora.

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